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Caderno de Práticas Pedagógicas

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FORMAÇÃO L NGUAGEM
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M TEMÁTICO
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4º ano - Língua Portuguesa
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VOL. III

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C
C
6b
PRENDER
+
v Qualificando a ação escolar
Governador
Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela

Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios


Márcio Pereira de Brito

Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na


Idade Certa
Ana Gardennya Linard Sírio Oliveira

Articulador de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na Idade


Certa
Denylson da Silva Prado Ribeiro

Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e Planejamento de Rede


Idelson de Almeida Paiva Junior

Orientadora da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental


Francisca Rosa Paiva Gomes

Equipe do Eixo do 4º e 5º ano - SEDUC


Felipe Kokay Farias - Gerente
Bruna Alves Leão

Autores
Ana Maura Tavares dos Anjos
Bruna Alves Leão
Pollyanne Bicalho Ribeiro

Revisão de Texto
Bruna Alves Leão

Organização Gráfica
Bruna Alves Leão
Felipe Kokay Farias
Raimundo Elson Mesquita Viana
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 3

Prezado(a) professor(a),

É com grande satisfação que apresentamos o caderno de atividades do 3º, 4º e 5º


ano do Ensino Fundamental. Este caderno tem como objetivo auxiliá-lo nas suas
atividades diárias com os alunos em sala de aula, facilitando o processo de ensino-
aprendizagem, ao propor tarefas lúdicas e dinâmicas, por meio de jogos e exercícios de
consolidação. Há ainda uma preocupação com uma linguagem adequada ao universo dos
alunos do fundamental I.
Este material propõe práticas significativas que poderão contribuir para a efetivação
da aprendizagem dos educandos, a partir da leitura, reflexão, discussão, prática de
produção de textos, resolução de situações problemas e jogos matemáticos. Cabe
destacar que para a efetiva consolidação do conhecimento, é necessário levar em
consideração as experiências já vivenciadas pelo aluno e o contexto no qual ele está
inserido, sendo assim, o professor está livre para adequar as práticas sugeridas ao
contexto vivenciado em sala de aula.
Para cada atividade, propomos orientações metodológicas que nortearão o
trabalho do professor no momento de execução dos exercícios sugeridos. Ressaltamos
que tais práticas, apenas quando bem apreendidas, é que favorecerão a aprendizagem
dos alunos e alcançarão os objetivos propostos.
Esperamos que o uso deste material seja proveitoso e que ele possa auxiliá-lo no
aperfeiçoamento das suas práticas didáticas e proporcionar experiências exitosas dentro
da sua caminhada no magistério.

Bom trabalho!
A equipe organizadora.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 4

SÚMARIO

Rotinas Pedagógicas ........................................................................................................ 05

Atividades Língua Portuguesa ......................................................................................... 10

Unidade I – Comunicação não violenta ........................................................................... 11

Atividade 1 .............................................................................................................. 11

Atividade 2 .............................................................................................................. 14

Atividade 3 .............................................................................................................. 18

Atividade 4 .............................................................................................................. 19

Unidade II – Oficina “Gentileza gera gentileza” ............................................................... 23


Atividade 5 .............................................................................................................. 23

Unidade III – Estudando sobre humor e ironia ................................................................. 25

Atividade 6 .............................................................................................................. 25

Atividade 7 .............................................................................................................. 28

Atividade 8 .............................................................................................................. 31

Atividade 9 .............................................................................................................. 34

Unidade IV – Identificando o preconceito na linguagem ................................................... 35

Atividade 10 ............................................................................................................ 35

Atividade 11 ............................................................................................................ 39

Atividade 12 ............................................................................................................ 44

Unidade V – Gentirômetro ................................................................................................ 46

Atividade 13 ............................................................................................................ 46

Anexo I .............................................................................................................................. 47

Orientações Metodológicas .,............................................................................................ 48

Texto: O ensino da oralidade e o papel da cortesia verbal ............................................... 56

Avaliação do Caderno de Práticas Pedagógicas .............................................................. 59

Referências ....................................................................................................................... 60
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 5

ROTINAS
PEDAGÓGICAS
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 6

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 4º ANO


SETEMBRO - 5ª SEMANA

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada,
15 min Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia,
Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia.
30 min Alforje de História Alforje de História Roda de Leitura Alforje de História Roda de Leitura
Língua Portuguesa – Língua Portuguesa –
Sistema de Escrita e Produção Textual – Sua vez
Matemática Matemática
40 min História Ortografia de escrever!
PNLD PNLD
Pensando sobre a Língua Caderno de Práticas
PNLD Pedagógicas – Atividade 4
Língua Portuguesa –
Língua Portuguesa –
Sistema de Escrita e
Produção Textual – Sua vez
Ortografia Matemática Matemática
40 min História de escrever!
Pensando sobre a Língua PNLD PNLD
Caderno de Práticas
Caderno de Práticas
Pedagógicas – Atividade 4
Pedagógicas – Atividade 3
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
Língua Portuguesa –
Matemática
Oralidade
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
Caderno de Práticas
Pedagógicas – 1ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 1
Língua Portuguesa – Leitura
e Compreensão Textual Matemática
40 min Analisando o texto - Caderno Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
de Práticas Pedagógicas – Pedagógicas – 1ª Atividade
Atividade 2
Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente:
15 min Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do
material. material. material. material. material.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 7

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 4º ANO


SETEMBRO - 6ª SEMANA

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada,
15 min Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia,
Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia.
30 min Alforje de História Alforje de História Roda de Leitura Alforje de História Roda de Leitura
Língua Portuguesa – Língua Portuguesa –
Produção Textual – Sua vez Produção Textual – Sua vez
de escrever! Matemática de escrever! Matemática
40 min História
Caderno de Práticas PNLD Caderno de Práticas PNLD
Pedagógicas – Atividade 5 – Pedagógicas – Atividade 5 –
Oficina I Oficina I
Língua Portuguesa – Língua Portuguesa –
Produção Textual – Sua vez Produção Textual – Sua vez
de escrever! Matemática de escrever! Matemática
40 min História
Caderno de Práticas PNLD Caderno de Práticas PNLD
Pedagógicas – Atividade 5 – Pedagógicas – Atividade 5 –
Oficina I Oficina I
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
Língua Portuguesa –
Produção Textual – Sua vez
Matemática
de escrever!
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
Caderno de Práticas
Pedagógicas – 2ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 5 –
Oficina I
Língua Portuguesa –
Produção Textual – Sua vez
Matemática
de escrever!
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
Caderno de Práticas
Pedagógicas – 2ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 5 –
Oficina I
Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente:
15 min Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do
material. material. material. material. material.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 8

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 4º ANO


SETEMBRO - 7ª SEMANA

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada,
15 min Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia,
Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia.
30 min Alforje de História Alforje de História Roda de Leitura Alforje de História Roda de Leitura
Língua Portuguesa –
Língua Portuguesa –
Sistema de Escrita e
Produção Textual – Sua vez
Ortografia Matemática Matemática
40 min História de escrever!
Pensando sobre a Língua PNLD PNLD
Caderno de Práticas
PNLD
Pedagógicas – Atividade 9

Língua Portuguesa –
Língua Portuguesa – Produção Textual – Sua vez
Sistema de Escrita e de escrever!
Matemática Matemática
40 min História Ortografia Caderno de Práticas
PNLD PNLD
Pensando sobre a Língua Pedagógicas – Atividade 9
Caderno de Práticas (Correção e reescrita do
Pedagógicas – Atividade 8 texto)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
Língua Portuguesa –
Matemática
Oralidade
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
Caderno de Práticas
Pedagógicas – 3ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 6
Língua Portuguesa – Leitura
e Compreensão Textual
Matemática
Analisando o texto -
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
Caderno de Práticas
Pedagógicas – 3ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 7
(questões 1 e 2)
Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente:
15 min Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do
material. material. material. material. material.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 9

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA - 4º ANO


SETEMBRO - 8ª SEMANA

HORÁRIO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA


Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada, Acolhida, Chamada,
15 min Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia, Calendário, Ajudante do dia,
Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia. Agenda do dia.
30 min Alforje de História Alforje de História Roda de Leitura Alforje de História Roda de Leitura
Língua Portuguesa – Língua Portuguesa –
Matemática
Sistema de Escrita e Produção Textual – Sua vez
Matemática Pedagógicas – 5ª Atividade
40 min História Ortografia de escrever!
PNLD – Fortalecendo o
Pensando sobre a Língua Caderno de Práticas
Conhecimento
PNLD Pedagógicas – Atividade 12
Língua Portuguesa – Língua Portuguesa –
Matemática
Sistema de Escrita e Produção Textual – Sua vez
Matemática Pedagógicas – 5ª Atividade
40 min História Ortografia de escrever!
PNLD – Fortalecendo o
Pensando sobre a Língua Caderno de Práticas
Conhecimento
PNLD Pedagógicas – Atividade 12
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
Língua Portuguesa –
Matemática
Oralidade
40 min Caderno de Práticas Geografia Ciências Artes
Caderno de Práticas
Pedagógicas – 4ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 10
Língua Portuguesa – Leitura
e Compreensão Textual Matemática
40 min Analisando o texto - Caderno de Práticas Geografia Ciências Educação Física
Caderno de Práticas Pedagógicas –4 ª Atividade
Pedagógicas – Atividade 11
Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente: Atividade Permanente:
15 min Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do Avaliação e organização do
material. material. material. material. material.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 10

ATIVIDADES
LÍNGUA
PORTUGUESA
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 11

UNIDADE 1 – COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA

ATIVIDADE 1

PENSANDO NA LÍNGUA

Quando nos comunicamos,


comunicamo-nos com alguém. A interação
entre sujeitos é garantidora da prática
comunicativa. O outro, portanto, importa para
as nossas escolhas linguísticas. Devemos
nos preocupar não só com o que dizer, como
também com a forma que dizemos, para que
tenhamos sucesso no nosso projeto
comunicativo.
Ao optarmos pelo cuidado com o modo como dizemos, demonstramos que o outro
deve ser considerado, que desejamos construir uma boa imagem de nós mesmos como
falantes, que valorizamos o respeito e a educação, mesmo que não concordemos com
aquilo que se fala, podemos discordar com moderação e respeito.
Convidamos você, professor(a), a pensar sobre como podemos primar por uma
convivência pacífica, tomando a linguagem como um lugar para o bom diálogo. Devemos
aprender a nos expressar de maneira clara e respeitosa, sem ter a ofensa como objetivo.
É possível nos relacionarmos de maneira pacífica com pessoas cujos posicionamentos
são diferentes da gente. A seguir, iremos refletir um pouco mais sobre a linguagem não-
violenta, ou seja, sobre a polidez verbal.

1) Vamos assistir ao curta-metragem “A ponte” para que possamos refletir um pouco


sobre a temática do nosso caderno?

Link: https://www.youtube.com/watch?v=0rzP9AXruE0
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 12

2) Aposto que você gostou bastante do curta-metragem “A ponte”! Que tal dialogarmos
sobre as ideias abordadas nele?

a) Qual o tema abordado no vídeo?

b) Por que você acha que o título “A ponte” foi dado ao vídeo?

c) Por que o alce e o urso não conseguem atravessar a ponte?

d) Para você, o que representa a frase: “precisamos construir pontes em vez de muros”?

e) Quais as principais características dos personagens?


Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 13

f) De que forma os animais maiores tratam os animais menores?

g) Qual a importância da gentileza para a nossa sociedade?

h) Que outros finais poderíamos ter, caso os animais tivessem se tratado com gentileza?

i) Você construiria uma ponte para estar perto de quem em sua vida?

g) Construa uma moral para o vídeo apresentado.


Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 14

ATIVIDADE 2

ANALISANDO O TEXTO

Em duplas, vamos ler a fábula a seguir.

A Formiga e a Pomba

Esopo

Era uma vez uma Formiga que estava com muita sede e foi à margem do rio para
beber água. Distraída, ela foi arrastada por uma forte correnteza. Quando estava na
eminência de se afogar, uma folha caiu ao seu lado salvando-lhe a vida. Era uma Pomba
que estava numa árvore sobre a água e observou tudo, arrancando uma folha e a
deixando cair na correnteza perto da formiguinha. Subindo na folha, a Formiga pôde
flutuar em segurança até a margem mais próxima e seguir seu caminho.
Pouco tempo depois, a formiga surpreendeu um caçador de pássaros, que se
preparava para capturar a Pomba. Ele estava escondido sob a densa folhagem das
árvores. Atento e discretamente, ele colocava armadilha no galho onde a Pomba
repousava.
Felizmente, a Formiga, percebendo as intenções do caçador, imediatamente, dá-
lhe uma forte ferroada no pé. Tomado pelo susto e gritando de dor, ele denuncia sua
posição, ao mesmo tempo que deixa sua armadilha de visgo cair, dando a chance para
que a Pomba desperte e voe para longe, se pondo finalmente a salvo.

Moral da História: Trate bem seu próximo que ele lhe tratará bem também .

Adaptado de: https://demonstre.com/formiga-e-pomba-fabula-de-esopo/

1) Agora que lemos a fábula, vamos dialogar e registrar nossas reflexões sobre o texto.

a) Para você, qual a função de um texto como esse?


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________________________________________________________________________

b) Que mensagem ele deixa para você?


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c) Qual era a intenção do caçador? Comente.


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Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 15

d) Qual fato atrapalha a ação do caçador?


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________________________________________________________________________

e) Você já praticou boas ações e foi recompensado por isso? Conte como isso aconteceu.

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2) Como vimos no vídeo, é preciso construirmos pontes de diálogos respeitosos. Será que
a turma do Armandinho também concorda? Vamos juntos, ler a tirinha:

Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/143735147059/tirasarmandinho-tirinha-
original-por-uma

Agora, reflita e dialogue com os colegas:

a) Qual a importância das expressões expostas na tirinha?

b) Relate alguma situação do dia a dia em que você presenciou a falta de polidez na
linguagem.

c) Como você se sentiu presenciando uma situação como essa? Justifique.


Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 16

d) Pense na seguinte situação: Ao chegar em sala, você cumprimenta as pessoas, mas


elas não respondem. Qual seria sua atitude? Registre abaixo.

4) Que tal pensarmos em situações que deixam o nosso dia mais feliz e afetuoso?

a) Em dupla, liste expressões gentis que tornam o diálogo mais afetuoso

b) Agora, vocês devem criar um diálogo no qual essas expressões deverão aparecer.
Esse diálogo deve surgir de uma situação do dia a dia.

5) De acordo com cada situação abaixo, escreva expressões gentis que podemos usar
para deixar a comunicação mais polida.

a) Ao entrar na sala de aula, na casa de alguém ou outros ambientes.

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b) Quando você precisar de algo emprestado.

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Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 17

c) Caso se desequilibre e esbarre em alguém.

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d) Quando receber algo.

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e) Se alguém te agradecer por algo que você fez.

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Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 18

ATIVIDADE 3

PENSANDO SOBRE A LÍNGUA

1) Como podemos constatar nas duas histórias, o curta-metragem “A ponte” e a fábula “A


Formiga e Pomba”, a gentileza é importante nas relações sociais. Com base nos textos,
responda:

a) Que adjetivos você usaria para caracterizar os personagens das duas histórias?

Curta-metragem: A ponte Fábula: A Formiga e a Pomba


Personagens Adjetivos Personagens Adjetivos

Fique ligado!

Adjetivos fornecem características aos substantivos dando-lhes qualidades.


Exemplo: O caçador malvado.
E o que são substantivos? São palavras que nomeiam seres, lugares,
sentimentos, objetos. Exemplo: O caçador malvado.

2) Releia o texto e responda as perguntas a seguir.

a) Usando substantivos ou adjetivos complete as frases:

• Ele estava escondido sob a ___________ folhagem.


• Era uma __________________ que estava numa árvore sobre a água e observou
tudo.
• ______________, ela foi arrastada por uma forte correnteza.
• A Formiga, percebendo as intenções do caçador, imediatamente, dá-lhe uma
____________ ferroada no pé.
b) De acordo com o texto, a característica “atento” é atribuída a que personagem?

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Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 19

ATIVIDADE 4

SUA VEZ DE ESCREVER

1) Vamos reconstruir a história do curta-metragem “A Ponte”, em uma versão onde os


personagens se tratam de forma gentil.

Título
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 20
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 21

2) Agora, elabore uma narrativa bem criativa sobre a relação aluno e professor,
recorrendo às expressões de gentileza.

Antes de você elaborar sua narrativa, vamos falar um pouco sobre dois elementos
importantes para a produção textual: a coerência e a coesão.

Fique ligado!

A coesão é a correta utilização das palavras na ligação entre frases, períodos e


parágrafos de um texto. Ela colabora com a organização textual, já que
promove a ligação entre informações presentes no texto. Por exemplo: João e Maria
foram abandonados na floresta. Eles moravam com o pai e a madrasta.
A coerência é a relação lógica das ideias de um texto que produzem sentido
na prática comunicativa.

Adaptado de: https://www.todamateria.com.br/coesao-e-coerencia/


Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 22

3) Agora que vocês construiram um texto sobre relações gentis entre professor e aluno,
troque sua produção com o colega ao lado, leia o texto dele e, em seguida, registre no
espaço abaixo sua avaliação sobre o texto dele.

Troque sua produção com o


colega do lado e avalie se o texto
atende à proposta solicitada e se
está coeso e coerente.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 23

UNIDADE II – OFICINA “GENTILEZA GERA GENTILEZA”

ATIVIDADE 5

OFICINA I

Os PCN (BRASIL, 2002) incentivam o desenvolvimento de propostas de trabalho escolar


que auxiliem a consolidação de valores de sociabilização, ao evidenciar, justamente, a
necessidade de se “[...] apresentar aos alunos situações-problema que os levem a, num
deslocamento de posições, sentir-se na pele do outro, o que pode aprofundar e
fundamentar valores a ajuda mútua, a tolerância, o respeito, a confiança, a justiça e
outros tantos” (P. 109).

CONTEÚDO
✓ Gênero Cartaz
OBJETIVOS:
✓ Intensificar o trabalho sobre a formação de valores humanos através da
comunicação não-violenta;
✓ Realizar uma pesquisa na escola;
✓ Favorecer o desenvolvimento da escrita criativa, através da produção de cartazes e
plaquinhas informativas e de incentivo a comunicação não-violenta e combate ao
bullying;
✓ Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não
verbais.
HABILIDADES:

✓ (EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a


situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e
estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
✓ (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por
colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
✓ (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de
exposições, apresentações e palestras.
✓ (EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre
artigo, substantivo e adjetivo (concordância no grupo nominal).
PROCEDIMENTOS:
1º momento:
✓ As crianças, com a ajuda do professor, serão orientadas a estarem na hora do
recreio com blocos de anotações para registrar situações em que presenciam a
falta de polidez na escola (cantina, banheiro, pátio, quadra, etc);
✓ Em seguida, o professor promoverá uma roda de conversa em sala sobre as cenas
anotadas.
2º momento:
✓ Construção de cartazes educativos a serem exibidos na escola sobre a temática
“Gentileza gera Gentileza”;
✓ Construção de plaquinhas a serem afixadas em lugares estratégicos da escola;
✓ Produção de um cartaz com uma lista de gentilezas, a ser afixado em sala e
trabalhado durante todo o ano letivo.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 24

3º momento:
✓ Lançamento da campanha “Gentileza gera Gentileza” (alguns alunos deverão
visitar as outras salas, sensibilizando os colegas sobre essa causa).
RECURSOS:
✓ Exemplos de cartazes de campanhas, cola, cartolina, papel madeira, pincéis,
tesoura, jornais e revistas para recorte.
AVALIAÇÃO:
✓ Debate sobre as ações empreendidas e a participação e comportamento das
crianças;
✓ Diálogo sobre o gentirômetro (ver jogo do gentirômetro na atividade 13), no qual o
professor apresenta o grau de gentileza da turma e anuncia o resultado em relação
ao prêmio.
OBSERVAÇÃO:
O Jogo do Gentirômetro deve ser realizado antes desta atividade.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 25

UNIDADE III – ESTUDANDO SOBRE HUMOR E IRONIA

ATIVIDADE 6

ANALISANDO O TEXTO

Vamos ler o texto e conhecer um personagem famoso de nossa cultura?!

TEXTO 1

Relembre frases de Seu Lunga

Joaquim dos Santos Rodrigues, conhecido como


"Seu Lunga", foi um personagem bastante presente na
cultura nordestina, graças a seu conhecido eterno mau
humor e as frases e causos que o deixaram famoso. Seu
Lunga nasceu em Caririaçu em 18 de agosto de 1927 e
faleceu em 22 de novembro de 2014 em Barbalha, no
interior do Ceará.
Foi um poeta brasileiro, repentista e vendedor de
sucata, residente em Juazeiro do Norte. Ele se tornou
personagem recorrente na literatura de cordel, a ele
sendo atribuídas inúmeras piadas sobre seu
temperamento mal humorado e ranzinza, transformando-
se em um personagem do folclore nordestino conhecido pela falta de paciência nas
respostas a perguntas cotidianas.
Relembre dez histórias atribuídas ao cearense.
• Seu Lunga vai saindo da farmácia, quando alguém pergunta:
- Tá doente, seu Lunga?
- Quer dizer que seu fosse saindo do cemitério eu tava morto?
• Seu Lunga, quando jovem, se apresentou à marinha para a entrevista:
- Você sabe nadar? Pergunta o oficial.
- Sei não senhor.
- Mas se não sabe nadar, como é que quer servir à marinha?
- Quer dizer que se eu fosse pra aeronáutica, tinha que saber voar?
• Seu Lunga no elevador (no subsolo).
Alguém pergunta:
- Sobe?
Seu Lunga:
- Não, esse elevador anda de lado.
• O filho do Seu Lunga jogava futebol em um clube local, e um dia Seu Lunga foi
assistir a um jogo de seu filho no estádio e o sujeito sentado ao lado pergunta:
- Seu Lunga, qual dos jogadores ali é o seu filho?
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 26

Seu Lunga aponta e diz:


- É aquele ali...
- Aquele qual?
- Aquele ali!
- Não tô vendo...
Então, Seu Lunga pega uma pedra, joga em cima de seu filho e diz:
- É aquele ali que começou a chorar!
• Seu Lunga vinha pela rua carregando um balde de leite, quando na porta de sua
casa a sua mulher pergunta:
- Homi! É pra gente beber esse leite?
- NÃO, é pra lavar a calçada. Traz a vassoura, mulher! E joga todo o leite no chão.
• Seu Lunga estava num restaurante tomando sopa, quando perguntam pra ele:
- Tomando sopa, Seu Lunga?
E seu Lunga responde, levantando o prato de sopa e esborrando-o em cima dele
mesmo:
- Não, tô tomando banho!
• Seu Lunga viaja de ônibus e a poltrona ao seu lado está vazia.
Numa parada no percurso, uma senhora entra no ônibus e, chegando perto de seu
Lunga, pergunta:
- Senhor! Nessa cadeira tem alguém sentado?
Seu Lunga olha para o lado e resmunga:
- Se tiver, eu tô cego!
• O telefone toca. Seu Lunga:
- Alô!
- Bom dia! Mas quem está falando?
- Você!
• Seu Lunga sobe numa cadeira para trocar a lâmpada, mas perde o equilíbrio e cai
de costas no chão. A sua filha vem correndo com um copo de água gelada na mão:
- Toma pai, toma!
- Pra quê essa água? Eu levei foi uma queda, eu não comi doce!
• Durante a madrugada, a mulher do seu Lunga passa mal:
- Lunga! Tá me dando uma coisa...
- Receba.
- Mas é uma coisa ruim.
- Então devolva.
Uma hora depois a mulher sente que vai morrer...
- Lunga! Eu tô me indo!
- Quando sair fecha a porta!

Adaptado de: https://entretenimento.ne10.uol.com.br/celebridades/noticia/2014/11/22/relembre-


frases-de-seu-lunga-520797.php

1) Vamos dialogar sobre o texto?

a) Qual passagem do texto lhe chamou mais atenção? Por quê?


b) Por que Seu Lunga respondia às pessoas dessa maneira?
c) Para você, Seu Lunga tinha intenção de ofender as pessoas ou
esse era seu estilo de responder as mensagens que para ele eram
perguntas desnecessárias ou absurdas?
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 27

2) Em sua opinião, o que levava Seu Lunga a responder determinadas perguntas dessa
forma?

3) Em dupla, pense em uma cena em que o Seu Lunga responderia alguém sobre alguma
coisa e escreva no quadro abaixo.

4) Vamos refletir sobre o humor nas respostas do Seu Lunga. Retire do texto trechos nos
quais você identifica humor na fala dele.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 28

ATIVIDADE 7

PENSANDO SOBRE A LÍNGUA

A ironia é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra ou expressão


de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza um humor sutil. Para
que a ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com elegância, de uma
maneira que não deixe transparecer imediatamente a intenção. A ironia deve estimular o
raciocínio, deve fazer o leitor (ou ouvinte) considerar os diversos sentidos possíveis que
uma determinada palavra ou expressão pode ter, até encontrar aquele que se encaixa na
mensagem produzindo um significado inusitado.

Fonte: https://www.figurasdelinguagem.com/ironia/

1) Retome a leitura do texto “Relembre Frases de Seu Lunga” e responda:

a) Na sua opinião, Seu Lunga usa a ironia em suas respostas? Explique.

b) Qual efeito a ironia causa na comunicação?

c) Você conhece alguém irônico como o Seu Lunga? Conte-nos um momento em que
essa pessoa foi irônica com você ou que você tenha presenciado ela sendo irônica com
outra pessoa.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 29

Você sabia?

Então, crianças, vocês gostam de ler tirinhas? As tirinhas surgiram nos


Estados Unidos, devido à falta de espaço nos jornais para passatempos.
Atualmente, tem espaço garantido em jornais, revistas e redes sociais.
Geralmente, este gênero textual apresenta uma temática humorística,
lançando mão muitas vezes da ironia para isso.
Nas tirinhas, podemos encontrar diversos elementos visuais como as
onomatopeias, que são palavras que imitam sons e linhas cinéticas que indicam
movimento.

Quer dizer: Quer dizer: soco


barulho, tiro.

Adaptado de: http://cronicasdeprofessor.blogspot.com/2013/03/genero-textual-tirinha.html

2) Agora, vamos ver a próxima tirinha e conversar com os colegas sobre a presença da
ironia e quantidade de elementos não verbais que ela possui. Em seguida, registre as
informações encontradas no quadro abaixo.

Fonte: https://www.humorcomciencia.com/blog/15-filosofia/
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 30

3) Na sua opinião, nessa tirinha há polidez na comunicação? Justifique.

4) Vamos assistir ao vídeo sobre o Seu Lunga:

Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=hMkbopNLLtc&list=RDsYXYAkoFOpY&index=2

5) Vamos pensar juntos:


a. O que quer dizer “temperamento forte” e “língua
afiada”? Características que são atribuídas a Seu
Lunga.
b. Por que, no vídeo, Seu Lunga diz “... - é uma
pergunta imbecil ou não é?”
c. De acordo com um entrevistado, quais os quatro
personagens de referência na cultura nordestina?
d. Vocês conhecem alguém com o perfil do Seu
Lunga?
e. Você recorda de alguma situação em que uma
pessoa agiu como o Seu Lunga? Compartilhe
com a turma.
Disponível em: https://publicdomainvectors.org/
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 31

ATIVIDADE 8

PENSANDO NA LÍNGUA

Na atividade anterior, lemos sobre os efeitos da ironia na comunicação entre as


pessoas. Vimos que “Seu Lunga” é um “personagem da cultura nordestina” que apresenta
uma linguagem irônica para trazer algumas observações sobre perguntas que, para ele,
eram consideradas bobas. Estudamos sobre a importância da linguagem não-violenta e
foi muito legal!
Agora vamos ler o texto e perceber a mensagem que ele traz para melhorarmos
nossas relações com as pessoas.

TEXTO 2

Fonte: http://kdimagens.com/imagem/vizinho-folgado-1106
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 32

Você sabia?
O cartum é um tipo de texto humorístico que se caracteriza como uma
espécie de anedota gráfica sobre o comportamento humano. Nele,
podemos visualizar apenas a presença da linguagem não-verbal ou a
associação com a verbal. No geral, o cartum aborda situações que
poderiam ocorrer em qualquer tempo ou lugar, satirizando os costumes
humanos, sem fazer referência a uma personalidade em específico.

Fonte: https://www.estudokids.com.br/charge-cartum-tirinha-e-caricatura-entenda-as-
diferencas/

1) Converse com seus colegas e responda:

a) Qual o assunto tratado no texto?

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

b) Para você, qual a finalidade de um texto como esse?

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

c) Que mensagem você identifica nesse cartum?

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

2) Elabore a resposta que “Seu Lunga” daria ao vizinho que fez a pergunta: “Plantando
árvore vizinho?”.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 33

3) De acordo como texto, elabore um comentário gentil para o vizinho folgado que está
utilizando a sombra da árvore.

4) Para você, qual o sentido da palavra “danada” utilizada no texto?

5) O uso das reticências presente no texto indica a ideia de:

(A) continuidade
(B) insatisfação
(C) felicidade
(D) tristeza

6) O ponto de exclamação do trecho: “Boa tarde, vizinho!” indica:

(A) dúvida.
(B) surpresa.
(C) ênfase.
(D) irritação.

7) Leia o trecho destacado do texto “Relembre frases de Seu Lunga” e sem seguida
responda:

“Seu Lunga, quando jovem, se apresentou à marinha para a entrevista:


- Você sabe nadar? Pergunta o oficial.
- Sei não senhor.
- Mas se não sabe nadar, como é que quer servir à marinha?
- Quer dizer que se eu fosse pra aeronáutica, tinha que saber voar?”

a) O uso dos dois pontos no texto indica:

(A) introdução de um esclarecimento


(B) introdução do discurso de Seu Lunga
(C) introdução de enumeração
(D) uma explicação
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 34

ATIVIDADE 9

SUA VEZ DE ESCREVER

1) Que tal criarmos a nossa própria tirinha? Escolha duas histórias atribuídas ao Seu
Lunga, que estão no texto “Relembre Frases de Seu Lunga” e crie uma tirinha para cada
uma delas. Não se esqueça de usar as onomatopeias nas suas tirinhas!

História 1:

História 2:
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 35

UNIDADE IV – IDENTIFICANDO O PRECONCEITO NA LINGUAGEM

ATIVIDADE 10

ANALISANDO O TEXTO

Vamos ler juntos!

É hora de abandonar de vez as palavras politicamente incorretas

Eduardo Marini

O tempo, as descobertas e as
mudanças enterram hábitos, costumes,
ferramentas e tecnologia. E também
palavras. De uma hora para outra, o que
era leve e corriqueiro dizer e escrever
passa a cair como um tijolo e tornar o ar
pesado como se pudesse ser cortado com
a faca.
Confira, abaixo, uma lista de
palavras e termos que caíram em desuso
ou passaram a ser condenadas com o
fortalecimento do politicamente correto no
Brasil e no mundo.
E, na dúvida entre adotar ou não a correção política ao se expressar, livre-se da cilada
com a seguinte regra: a simples desconfiança de que uma palavra, termo ou expressão poderá
incomodar ou magoar alguém já é motivo suficiente para trocá-los por outra coisa.
Judiar, judiação – Usados quando um ser humano ou animal sofre agressão, castigo ou
se torna vítima de uma situação negativa. Na origem (doutores no assunto preferem “no sentido
etimológico”), significam judaizar e adotar práticas judaicas, definições com cargas de preconceito
em relação aos judeus. Prefira maltratar e maltratado.
Preto – Para se referir a alguém pela cor de pele, de jeito nenhum. Use negro.
Denegrir ou denigrir – Denegrir e denigrir foram para o lixão da história por relacionar o
significado desses verbos (tornar negro) à destruição de imagem ou reputação.
Mulato – O termo mulato, explica o professor Tibúrcio Penaforte, se refere à cor da mula, a
fêmea do mulo, um híbrido gerado a partir do cruzamento de asno com égua ou de cavalo com
asna. Surgiu na força da escravidão do século 16, quando filhos de pais brancos com mães
negras escravas eram relacionados a esses animais de carga. Combinemos, pois: comparar ser
humano com outro animal é sempre perigoso. Requer cautela até mesmo em caso de elogio.
Aleijado – Vem de aleijão, ou seja, coisa disforme, pessoa deformada fisicamente e até
mesmo monstro. Significados carregados de “sugestões” de atitudes como separação e
isolamento da parte “normal” da sociedade. Use pessoa com deficiência, cadeirante, deficiente.
Perneta e maneta – Esses nem pensar – e sem necessidade de explicar por que, não é
mesmo? O mesmo vale para mongoloide, débil mental, louco, retardado: jogue tudo fora a favor
de deficiente intelectual.
Mãe solteira – Feio. Praticamente ninguém usa a expressão “pai solteiro” ao contar para
alguém que aquele moleque que mais parece irmão mais velho do pequeno é, na verdade, o
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 36

papaizão da criança. Então esqueçamos para as moças. Fica parecendo que se acha que elas, ao
contrário deles, fizeram “alguma coisa errada” antes da hora – no caso, a do casamento.
Mendigo – Muitos ainda não veem problema no uso do termo, mas a militância da causa o
abandonou par adotar pessoa em situação de rua ou de abandono.
Drogado – Evite o termo e, de preferência, também seus “irmãos” drogadito e viciado. A
partir de agora, usuário de droga ou dependente químico.
Favela – Romário — ex-favelado ou ex-comunitário — adora. Alguns moradores, poetas,
músicos, atores culturais nostálgicos também. Mas o grosso do ativismo prefere comunidade.
Anão – Muitos usam o termo para falar sobre anão com todos, menos com um anão. Para
fugir das ciladas, adotemos pessoa com nanismo.

Adaptado de: https://noticias.r7.com/brasil/e-hora-de-abandonar-de-vez-as-palavras-


politicamente-incorretas-09052019

1) Vamos pensar e dialogar:

a. O que significa “politicamente correto”?

b. Você já escutou, no dia a dia, alguma dessas expressões


relacionadas no texto e que devem ser evitadas? Quais?

Disponível em: https://publicdomainvectors.org/

2) Construa uma lista com os termos que devem ser evitados e com os termos que
devemos usar.

Devemos evitar... Substituir por...


Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 37

3) Agora, vamos refletir e dialogar com nossos colegas sobre os posts que trazem
expressões preconceituosas, que devem ser evitadas.

Disponível em: http://atl.clicrbs.com.br/pretinhobasico/2014/10/08/7-


Disponível em: https://www.facebook.com/mercadonegro.ventas/
coisas-que-voce-so-encontra-em-casa-de-pobre/ Acesso em:
Acesso: 29/06/2019 29/06/2019

4) Leia as imagens a seguir e responda:

Disponível
Disponível
em: https://noticias.r7.com/sao-paulo/escolas-
em:
criam-novas-ferramentas-para-enfrentar-o-bullying-04072018
https://cyberbullyingnaescola.blogspot.com/2016/04/crianca-
Acessosofre-bulliyng-em-escola-e.html
em: 21/06/2019 Acesso em: 21/06/2019

Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa


indefesa, sem motivos evidentes, que possam levar a agressão. O bullying pode
causar danos físicos e psicológicos às vítimas. Além disso, pode prejudicar a
aprendizagem e alterar o comportamento da vítima. O termo surgiu a partir do inglês bully,
palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

Adaptado: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 38

a) Quais os motivos que levam uma pessoa a ofender constantemente outra?

b) Quais são as consequências do bullying na vida das vítimas?

c) Como evitar o bullying?

d) Pense na seguinte situação: Uma criança está sofrendo bullying na escola e você
presencia a cena. O que você faz?
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 39

ATIVIDADE 11

PENSANDO SOBRE A LÍNGUA

Vamos ler juntos:

46% dos alunos sofreram bullying nas escolas

Ser magoado, ridicularizado ou ofendido por algum colega de classe são situações
persistentes nas escolas brasileiras. No Ceará, a cor, a religião, a aparência do corpo
e/ou a orientação sexual foram "motivos" de perseguição para pelo menos 46,2% dos
alunos do 9º ano do ensino fundamental em instituições de ensino da Capital e do Interior,
em 2015. Os dados são do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado,
ontem, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em termos proporcionais, o Ceará foi
o estado do Nordeste que registrou o maior índice de violações deste tipo e o 9º no
cenário nacional.
Provocações cotidianas protagonizadas por adolescentes que têm como "causa" a
condição ou a aparência dos demais estudantes. Os dados do Anuário apresentados pela
ONG têm como base a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2015) realizada
em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicada este ano. A
metodologia considerou números distintos de alunos em cada Estado. O índice
encontrado é, portanto, relativo à população consultada em cada local.
No Ceará, a pesquisa considerou as informações fornecidas por 3.662 estudantes.
Destes, 1.644 são de 46 instituições públicas e privadas da Capital. Os outros 2.018 estão
matriculados em 69 unidades escolares situadas no Interior. Do total, 53,8% afirmaram
que não foram vítimas de humilhações na escola nenhuma vez, enquanto 39,9%
disseram sofrer raramente esse tipo de violação e outros 6,3% garantiram que as e
intimidações ocorrem frequentemente.
Se considerada a divisão de ocorrências entre escolas públicas e privadas, os
índices de alunos ofendidos no Ceará são, respectivamente, 45,4% e 50,8%. Quando
interrogados se já praticaram intimidação contra os colegas de escola, 18,7% de alunos
responderam que sim. Destes autores, 23,6% são do sexo masculino e 14% do feminino.
[...]
O levantamento não menciona o termo bullying, mas as situações (zombarias,
intimidações e humilhações sofridas e praticadas no ambiente escolar), conforme a Lei
Federal 13.185/2015, são identificadas no Brasil como bullying - termo inglês que designa
comportamentos agressivos que ocorrem de forma repetida com intenção de causar dano
físico ou moral a pessoas.
A coordenadora da Área de Articulação com a Comunidade e Gestão Escolar da
Secretaria Municipal da Educação (SME) de Fortaleza, Lucidalva Bacelar, explica que a
pasta tem atuado em duas frentes para combater a prática. São ações realizadas pela
Célula de Mediação Social e pela de Segurança Escolar.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/46-dos-alunos-
sofreram-bullying-nas-escolas-1.1645844
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 40

1) Com base no texto, responda:

a) O estado do Ceará apresenta altos índices de violência na escola. Para você, como a
escola pode prevenir o bullying?

b) Quantos estudantes participaram da pesquisa no estado do Ceará? Especifique


quantos são da capital e quantos do interior do Estado.

c) De acordo com a pesquisa, que ações caracterizam o bullying?

d) No Brasil, há legislação sobre a prática de bullying? Se sim, qual é a lei? Para você,
qual é a importância de uma lei que trate de um assunto como esse?

e) Conforme os dados da pesquisa, quais foram os fatores que motivaram a prática de


perseguição às vítimas?
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 41

2) Vamos organizar os dados apresentados no texto em forma de gráfico. Aproveite para


explorar, com a ajuda de seu professor e de seus colegas, os vários tipos de gráficos
(pizza, colunas, etc).

3) Ainda em grupo, construa uma paródia musical, relacionando os dois temas estudados
no caderno: comunicação não-violenta e bullying.

4) Para você, o que são as “Provocações cotidianas protagonizadas por adolescentes”


(expressão retirada do texto)?
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 42

5) No trecho abaixo, retirado do texto, o que motivou o autor a utilizar aspas na palavra
motivo?

No Ceará, a cor, a religião, a aparência do corpo e/ou a orientação sexual foram "motivos"
de perseguição para pelo menos 46,2% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental em
instituições de ensino da Capital e do Interior, em 2015.

6) Conforme o texto da reportagem da atividade anterior, o Ceará apresenta um alto


índice de violência na escola. Releia o texto e responda o que se pede:

a) Qual é a manchete da reportagem?


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

b) A que situações o autor de refere, ao mencionar a palavra “ocorrências” no 4º parágrafo


do texto?

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

c) Vamos pensar juntos e depois responder individualmente. No trecho retirado do texto,


identifique e registre o sentido da palavra destacada: “o Ceará foi o estado do Nordeste
que registrou o maior índice de violações deste tipo e o 9º no cenário nacional.”

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

d) Qual o tempo verbal é utilizado na manchete da reportagem?

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 43

VOCÊ SABIA?

ELEMENTOS QUE COMPÕE UMA REPORTAGEM


Manchete: A matéria principal se refere a um determinado assunto.
Lide: na linguagem jornalística a Lide corresponde aos primeiros parágrafos dos textos
jornalísticos, os quais devem conter as informações mais importantes que serão
discorridas pelo autor. Portanto, a Lide pode ser considerada uma espécie de resumo,
donde as palavras chave serão apontadas.
Corpo do Texto: Desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresentado
na Lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as informações e as apresenta num texto
coeso e coerente.
Toda reportagem tem um enfoque: São os aspectos abordados na reportagem. Por
exemplo: Duas reportagens sobre Dengue, uma aborda os aspectos sobre o número de
óbitos e sintomas da doença e outra reportagem apresenta uma campanha com medidas
de prevenção da doença.

Adaptado: https://www.coladaweb.com/como-fazer/reportagem
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 44

ATIVIDADE 12

SUA VEZ DE ESCREVER

1) Agora, vamos explorar um pouco mais a relação da linguagem não-violenta com o


bullying, através do gênero seminário. Antes de se organizarem em grupos para a
realização do seminário, é importante saber:

Fique ligado!

Você sabe o que é um seminário?


O seminário é um gênero oral cujo objetivo é a exposição de um determinado
conhecimento.

Antes da apresentação:
Em grupos, organizem a ordem das falas e definam quem
apresentará cada tema do assunto;
➢ Realize pesquisa em fontes confiáveis, se for
necessário, peça ajuda a seu professor;
➢ Após a leitura, faça um resumo e anote os
temas centrais de sua fala para apresentar previamente para
seus colegas do grupo;
➢ Conversem sobre o que cada um anotou, se
preciso, sugiram modificações, mas lembre-se: faça as
sugestões de maneira polida;
➢ Realizem um ensaio estipulando o tempo de cada participante na
apresentação;
➢ Preparem cartazes, escrevam na lousa, utilizem imagens, textos e outros
materiais que vão ser utilizados em sua apresentação para prender a
atenção do público.

Durante a apresentação:
➢ Procure relaxar, evite se apoiar em paredes e se esconder
atrás do colega;
➢ Mantenha suas anotações em lugar acessível para ajudar em
sua fala;
➢ Se precisar ler o cartaz, evite ficar de costas para o público;
➢ Não esqueça: fale de forma clara de modo que todos possam
lhe escutar;
➢ Um membro da turma deve se escolhido para cronometrar o tempo de
apresentação de cada participante;
➢ Cada vez que um participante da equipe terminar, deve introduzir um
diálogo de continuidade. Por exemplo: “- A seguir meu colega vai explorar as
consequências do Bullying”;
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 45

➢ No seminário, você deve usar a linguagem formal. Evite o uso de gírias.

Após a apresentação:
➢ Chegou a hora de avaliarmos para melhorarmos cada vez mais!

Disponível em: https://publicdomainvectors.org/


➢ É importante perguntar: o tema foi bem explorado pelo grupo?
➢ A apresentação foi coesa? Houve interação entre os
participantes?
➢ Os participantes responderam as dúvidas do público?

NÃO ESQUEÇA!
O controle do tempo de sua apresentação é importante para a
participação de todos da equipe.

2) O professor dividirá a turma em grupos para iniciarmos os trabalhos. Cada grupo


deverá trabalhar com foco em seu tema. Os temas poderão ser sorteados pelo professor.

SUGESTÃO DE TEMAS PARA OS GRUPOS TRABALHAREM NO SEMINÁRIO:


1. Identificando o Bullying: características, vítimas e agressores.
2. Ciberbullyin: o Bullying no ambiente virtual.
3. Como combater o bullying na escola.
4. Os efeitos do bullying nas vidas das vítimas.

3) Elabore uma reportagem cuja manchete é: Alunos do 4º ano realizam seminário sobre
bullying.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 46

UNIDADE V – GENTIRÔMETRO

ATIVIDADE 13

Hora do jogo! Que tal agora conhecermos um jogo?

É o GENTIRÔMETRO, um termômetro que mede o nível de gentileza da turma. Vamos


trabalhar juntos, porque a premiação será pipoca e cinema!

JOGO TERMÔMETRO DA GENTILEZA

Material: O gentirômetro deverá ser um gráfico bem criativo sobre a competência da


turma em ser gentil.

Objetivo: Alcançar um elevado índice na medida do gentirômetro, trabalhando os


conceitos de polidez, gentileza e comunicação não violenta no percurso do jogo.

Procedimentos:
1. O professor deve apresentar para a turma um cartaz com um termômetro divertido,
que deve ser exposto em um período determinado (por exemplo: uma semana)
para que as crianças possam jogar.
2. Explicar para as crianças que a regra básica do jogo consiste na prática da
comunicação não-violenta e da gentileza em sala de aula. Quanto maior for a
prática da gentileza, maior será o grau alcançado no gentirômetro naquele dia. Por
outro lado, se a turma praticar violência, desrespeito ao professor e aos outros
colegas, sair da sala sem solicitar ao professor, etc., o grau do gentirômetro desce.
3. As regras podem ser construídas e debatidas com a turma e expostas em cartaz
ao lado do gentirômetro.
4. Ao final de cada aula, o professor deverá avaliar junto à turma e expor o grau de
gentileza da turma naquele dia.
5. O jogo termina quando o professor avaliar, ao final de uma semana, o grau de
gentileza alcançado pela turma.

Avaliação: Uma roda de conversa sobre o que aprenderam com a experiência e, em


seguida, apresenta a premiação da turma, conforme o índice alcançado.

ATENÇÃO!
b) Professor, use suas habilidades artísticas para construir o gentirômetro! Pense em um
símbolo (coração, estrela, etc) para ser o marcador da evolução da sala no jogo.
c) Crianças, estimulem sempre os seus colegas a cooperarem com o jogo.
d) Vocês podem confeccionar cartazes e placas com expressões gentis! O professor vai
oferecer papeis, cartolinas, pincéis, revistas para recorte e cola. Vamos construir o
cantinho da gentileza em nossa sala de aula.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 47

ANEXO I

SUGESTÃO DE GENTIRÔMETRO

Legenda:
Azul: Muito Frio – Ausência de gentileza
Verde: Frio – Baixo nível de gentileza
Amarelo: Temperatura média – Nível de gentileza mediano
Vermelho: Temperatura quente – Alto nível de gentileza

DIA 1º/08/2019 DIA ____/____ DIA____/____ DIA ____/____

Adaptado:https://br.depositphotos.com/67114415/stock-illustration-thermometer-colorful-
graphics.html
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 48

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

ATIVIDADE 1 – PONTE DA AMIZADE

Campo de atuação Vida cotidiana


Gênero trabalhado Vídeo de animação
Eixo Oralidade
Descritor SPAECE D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
D20 Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
D21 Reconhecer gênero discursivo.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em
diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
características linguístico-expressivas e composicionais
(conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de
rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula,
debate etc.).
(EF04LP25) Representar cenas de textos dramáticos,
reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as
rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor.
ORIENTAÇÕES:
a) Inicialmente, realize a predição do vídeo. Neste momento, é importante salientar a
necessidade da comunicação não-violenta e da gentileza no ambiente escolar e em
diversos espaços que vivenciamos na sociedade.
b) Após o diálogo, apresente valores como: amizade, respeito, solidariedade.
c) Explore a reflexão sobre a prática desses valores na escola e na família.
d) Conversar com os alunos sobre o gênero fábula.

ATIVIDADE 2 – A AMIZADE E A CORDIALIDADE

Campo de atuação Vida cotidiana


Gênero trabalhado Fábula
Tirinha
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Descritor SPAECE D14 Inferir informação em texto verbal.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
D20 Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
D21 Reconhecer gênero discursivo.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
ORIENTAÇÕES:
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 49

a) Inicialmente, realize a predição do texto, se preferir, realize uma leitura


compartilhada;
b) Chame a atenção dos alunos para as características dos gêneros fábula e
tirinha;
c) Ressalte a importância da solidariedade nas relações e da cordialidade na
comunicação e destaque os benefícios da comunicação não-violenta e da
cordialidade nas relações;
d) Estimule a prática da linguagem cordial, conforme a turma do Armandinho.

ATIVIDADE 3 – TRABALHANDO A GENTILEZA EM GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS

Campo de atuação Vida cotidiana


Gênero trabalhado Fábula
Vídeo
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Análise linguística
Descritor SPAECE D14 Inferir informação em texto verbal.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
Habilidades BNCC (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a
concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância
no grupo nominal).
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, explore a relação entre os dois gêneros (vídeo e fábula).
b) Introduza discussão sobre a relação entre adjetivo e substantivo.
c) Proponha a releitura da fábula e aprofunde, na atividade 2, os conceitos de
adjetivo e substantivo.
d) Aproveite a ocasião para explorar exemplos de gentileza, identificados na
relação entre as crianças em sala de aula.

ATIVIDADE 4 – SUA VEZ DE CRIAR SITUAÇÕES GENTIS

Campo de atuação Vida cotidiana


Gênero trabalhado Vídeo
Eixo Produção escrita
Descritor SPAECE D14 Inferir informação em texto verbal.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
Habilidades BNCC (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas
de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto
de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o
caso.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, discuta com as crianças a temática central do vídeo.
b) Explore as consequências da falta de gentileza e respeito nas relações entre os
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 50

animais e reforce a ideia de necessidade da comunicação não-violenta para a


cultura de paz.
c) Reflita sobre a importância do planejamento da escrita e da coesão e coerência
na produção textual.

ATIVIDADE 5 – GENTILEZA GERA GENTILEZA

Campo de atuação Vida pública


Vida cotidiana
Gênero trabalhado Cartazes
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Produção escrita
Descritor SPAECE D14 Inferir informação em texto verbal.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.

Habilidades BNCC (EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema


polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na
comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos
realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações
formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na produção textual a
concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (concordância
no grupo nominal).

ORIENTAÇÕES:
a) As orientações estão explícitas na própria atividade.

ATIVIDADE 6 – O HUMOR NA COMUNICAÇÃO: QUAL SERIA SUA FUNÇÃO?

Campo de atuação Vida cotidiana


Vida pública
Gênero trabalhado Reportagem
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
D28 Reconhecer efeito de humor e de ironia.
Habilidades BNCC (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em
seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos
com nível de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 51

(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões


desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do
texto.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, inicialmente, proponha para as crianças a realização de uma leitura
silenciosa.
b) Promova uma roda de conversa sobre o texto lido e dialogue sobre a história de
vida de Seu Lunga, bem como sua importância para a cultura cearense e
nordestina.
c) Discuta a temática do texto, sua finalidade, os aspectos enfatizados na
reportagem, etc.
d) Chame a atenção para a característica do humor no texto.
e) Exercite a exposição de opiniões dos alunos sobre Seu Lunga e suas frases
“marcantes”.
f) Reforce a importância da comunicação não-violenta.

ATIVIDADE 7 – ESTUDANDO SOBRE HUMOR E IRONIA

Campo de atuação Vida cotidiana


Vida pública
Gênero trabalhado Reportagem
Tirinha
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
D28 Reconhecer efeito de humor e de ironia.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do
texto.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, inicialmente, proponha um diálogo sobre a atividade anterior, na qual
estudamos sobre o texto “Relembre frases de Seu Lunga”.
b) Converse sobre as caraterísticas do texto, aprofunde a reflexão sobre o efeito
do humor e introduza o conceito de ironia.
c) Reforce a importância da comunicação não-violenta.
d) Reflita sobre o humor em diversos tipos de textos, incluindo o gênero tirinha.
e) Explore o gênero tirinha, os elementos que compõe a tirinha e a presença do
humor e ironia na questão 2.
f) Assista o vídeo com as crianças e aprofunde a discussão sobre a ironia.
g) Ressalte a importância de um diálogo cordial para a promoção da cultura de
paz.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 52

ATIVIDADE 8 – ESTUDANDO SOBRE HUMOR E IRONIA

Campo de atuação Vida cotidiana


Gênero trabalhado Cartum
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Análise linguística
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
D28 Reconhecer efeito de humor e de ironia.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do
texto.
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar,
adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de
exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso
direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e
de aposto.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, inicialmente, realize a predição do texto.
b) Proponha um diálogo sobre o texto: sua finalidade, presença de elementos não-
verbais no texto, etc.
c) Reflita com a turma sobre o gênero textual cartum e sua função.
d) A partir da questão 5, explore o uso da pontuação da leitura e o uso adequado
na escrita.

ATIVIDADE 9 – PRODUZINDO HUMOR

Campo de atuação Vida cotidiana


Vida pública
Gênero trabalhado Reportagem
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do
texto.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, inicialmente, realize a predição do texto.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 53

b) Proponha um diálogo sobre o texto: o que mais chamou a atenção das


crianças, o que as crianças aprenderam com a leitura do texto, etc.
c) Aprofunde o diálogo para que as crianças possam identificar o uso do humor e
da ironia.
d) Ressalte a necessidade do planejamento da escrita.
e) Destaque que no gênero tirinha as crianças devem articular elementos verbais
e não-verbais em sua produção.

ATIVIDADE 10 – IDENTIFICANDO O PRECONCEITO NA LINGUAGEM

Campo de atuação Vida pública


Gênero trabalhado Reportagem
Meme
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Análise linguística
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
D16 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do
texto.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, inicialmente, realize a predição do texto.
b) Proponha um diálogo sobre o texto: o mais chamou a atenção das crianças, o
que as crianças aprenderam com a leitura do texto, etc.
c) Aprofunde o diálogo para que as crianças possam identificar o preconceito em
expressões usadas na vida cotidiana.
d) Introduzir o diálogo sobre bullying a partir da questão 4.
e) Dialogar de forma reflexiva sobre o que é bullying, quem já presenciou
situações de bullying, quais atitudes devem ser tomadas para a prevenção do
bullying, etc.
f) Relacionar linguagem não-violenta e a prevenção do bullying.

ATIVIDADE 11 – O BULLYING NA ESCOLA

Campo de atuação Vida pública


Vida cotidiana
Campos das práticas de estudo e pesquisa
Gênero trabalhado Reportagem
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Análise linguística
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 54

Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.


D14 Inferir informação em texto verbal.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes,
lides e corpo de notícias simples para público infantil e cartas
de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a
formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas,
diagramas e gráficos em relatórios de observação e pesquisa,
como forma de apresentação de dados e informações.
ORIENTAÇÕES:
a) Professor, a partir do título da reportagem, realize predição do texto.
b) Leia o texto com as crianças.
c) Explore os dados da reportagem.
d) A lei trazida no texto explora apenas o contexto escolar e destaca a escola
como um espaço de mediação e intervenção de situações como estas. Vale
ressaltar que não está no objetivo desta aula discutir a questão da
criminalização dos atos de bullying, pois isso não compete ao espaço escolar.
e) Para mais informações, seguem algumas leis que tratam do assunto:
Lei 13.185/2015: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13185.htm
Lei 9.394/1996: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm
Lei 13.663/2018: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2018/Lei/L13663.htm

ATIVIDADE 12 – UM SEMINÁRIO SOBRE BULLYING

Campo de atuação Vida pública


Campos das práticas de estudo e pesquisa
Gênero trabalhado Seminário
Eixo Leitura/escuta
Oralidade
Produção de texto
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
Habilidades BNCC (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
compreensão global.
(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de
divulgação científica para crianças, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos
realizadas por colegas, formulando perguntas pertinentes ao
tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações
formais de escuta de exposições, apresentações e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala
de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens,
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 55

diagrama, tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito,


planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à
situação comunicativa.

ORIENTAÇÕES:
a) Professor, inicialmente, realize uma roda de conversa explicitando o gênero
seminário e sua finalidade.
b) Apresente para as crianças a proposta de realização do seminário.
c) Leia com as crianças o texto “Fique ligado”.
d) Divida a turma em grupos para a divisão dos temas.
e) Pesquise previamente, selecione e entregue textos específicos para cada um
dos grupos, conforme cada subtema sugerido.
f) Ressalte a importância das crianças registrarem as informações que
subsidiarão suas falas na apresentação.
g) Dê tempo para que as crianças façam sua pesquisa e organizem suas
apresentações.
h) Ao final das apresentações, realize uma avaliação sobre o desenvolvimento e
organização da atividade e sobre a aprendizagem das crianças a partir do
seminário.

ATIVIDADE 13 – HORA DO JOGO

Campo de atuação Vida pública


Vida cotidiana
Gênero trabalhado Regras de jogo
Eixo Oralidade
Produção de texto
Descritor SPAECE D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
Habilidades BNCC (EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos
instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a
formatação própria desses textos (verbos imperativos,
indicação de passos a ser seguidos) e formato específico dos
textos orais ou escritos desses gêneros (lista/ apresentação de
materiais e instruções/passos de jogo).
(EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e
tabelas em textos, como forma de apresentação de dados e
informações.
ORIENTAÇÕES:
a) Orientações estão apresentadas na atividade.
b) Realizar o jogo antes da atividade 5.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 56

O ensino da oralidade e o papel da cortesia verbal

Prof.ª Dr.ª Pollyanne Bicalho Ribeiro

Geralmente, o ensino da oralidade, volta-se para a prática da leitura em voz alta ou


para atividades periféricas, decorrentes de atividades da escrita, sem muita sistematização
do professor. Essa perspectiva da oralidade no âmbito escolar faz com que o aluno não
reconheça a necessidade de adequar a sua fala às diversas situações de uso da língua.
Contudo, a supremacia da escrita sobre a oralidade deve ser combatida em sala de aula,
visto que ambas as modalidades compõem um continuum da língua e, portanto, fazem parte
do sistema linguístico que deve ser ensinado, para que o aluno consiga participar das
diversas situações comunicativas com êxito.
À escola caberá fomentar atividades que aperfeiçoam o letramento, compreendido
como prática social situada e, sendo assim, desenvolver o aprimoramento linguístico por via
das relações entre modalidades, gêneros e contextos socioculturais diversos. Assim, o
ensino da oralidade deve “levar os alunos das formas de produção oral auto-reguladas,
cotidianas e imediatas a outras, mais definidas do exterior, mas formais e mediadas.”
(SCHENEUWLY, 2004, p. 143)
A língua, de acordo com essa perspectiva, abarcaria ação, cognição e interação. Ela é
constitutivamente heterogênea, e, sendo assim, a noção dicotômica fala e escrita deve ser
revista. Marcuschi (2008, p.29) elenca algumas dessas noções a serem reavaliadas: “a ideia
de que a escrita codifica lexical e sintaticamente os conteúdos, enquanto que a fala usa os
elementos paralinguísticos como centrais”; de que “o texto escrito é mais coesivo e coerente
do que o oral, sendo a fala fragmentária e sem conexão (ou com uma conexão
marcadamente interacional); e ainda “de que a escrita conduz os sentidos diretamente a
partir da página impressa, sendo que a fala se serve do contexto e das condições da relação
face a face”.
É importante frisar que todo sentido se constrói na/pela interação e que, portanto, todo
uso da língua é contextualizado em uma dada esfera social. Há uma pluralidade de gêneros
que evidenciam traços da relação múltipla entre a oralidade e escrita, ou seja, gêneros que
estariam na interface. Sobre a heterogeneidade na língua, Correa (2008) defende “a
mudança de uma concepção que assume a heterogeneidade apenas como presente na
escrita para uma concepção que assume a heterogeneidade como própria da escrita”.
(CORREA, 2008, p. 136)
No cotidiano, o falante irá participar de gêneros cujos traços são mais voltados para a
oralidade (Ex. piada) e outros mais voltados para a escrita (Ex. memorando). Além, é claro,
de outros tantos gêneros produzidos na interface das duas modalidades (noticiários, blogs,
entrevistas).
Não obstante, o continuum entre a modalidade escrita e oral, há aspectos
diferenciadores entre o código oral e o código escrito, que devem ser considerados nas
aulas de língua portuguesa. Por exemplo: a troca de turnos, a presença do interlocutor, o
uso de recursos como a entonação, o gestual, a pausa, a repetição, etc. Ademais, se de um
lado se trabalha a expressão oral dos alunos, como consequência, trabalha-se também o
saber ouvir, atitude tão importante quanto o saber falar.
A escolha dos temas, o registro a ser utilizado, as imagens dos interlocutores, tudo isso
compõe um conjunto de material discursivo que será objeto de negociação, ora explícita ou
implícita na oralidade. “Na interação face a face, o discurso é inteiramente ‘co-produzido’, é o
produto de um ‘trabalho colaborativo’ incessante – esta é a ideia-força que embasa o
enfoque interacionista das produções linguísticas” (KERBRAT - ORECCHIONI, 2006, p.11)
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 57

Kerbrat – Orecchioni (2006), em uma investida de analisar uma determinada interação,


defende que se deve fazer seu inventário e sua tipologia, de acordo com os critérios
seguintes: “a natureza do lugar (quadro espaço-temporal), o número e a natureza dos
participantes, seus estatutos e respectivos papéis, e o tipo de contrato que os mantém
juntos, o objetivo da interação, seu grau de formalidade e seu estilo (predominantemente,
sério ou lúdico, conflituoso ou consensual...)” (KERBRAT -ORECCHIONI, 2006, p.13).
Algumas regras conversacionais estão presentes em todos os tipos de interação, já
outras são peculiares a um determinado gênero. Assim como os gêneros da escrita, essas
regras são influenciadas pelo contexto, modificam-se segundo sociedades e culturas,
portanto, são flexíveis. Por exemplo, em uma interação face a face, a distância espacial
estabelecida entre os interlocutores é diferente no Brasil, se comparado à Escócia ou, ainda,
entre pessoas estranhas, em um contexto formal e, ao contrário, entre pessoas próximas em
um contexto familiar.
No que tange aos sujeitos que se relacionam através da oralidade, é importante pensar
no estatuto das pessoas engajadas na interação, qual o papel social que cada um assume
na fala (se médico, se professor, se mãe, se cristão), na natureza do laço social (familiar,
não-familiar, profissional), se há hierarquia ou não, idade, sexo, etc. Todos esses fatores irão
definir o contrato de comunicação, ou seja, os aspectos sociais, culturais, ideológicos irão
determinar a negociação na produção discursiva. Vale ainda dizer, que tudo isso se fará sob
a égide do gênero requerido pela situação comunicativa.
Entre os elementos relevantes da prática comunicativa está a cortesia verbal. A análise
da interação verbal deflagra o tipo de relação instituída entre os participantes e a forma
como é distribuído o poder entre eles. A escolha por determinada estrutura linguística não é
gratuita e revela os constrangimentos contextuais e o posicionamento do locutor perante o
interlocutor. A questão aqui não é só o que dizer, mas o modo de dizer, uma fala empática,
educada, polida é uma fala que leva em conta o outro.
O aluno deve ser capaz de perceber que suas escolhas comunicativas devem levar em
conta o efeito que quer produzir no outro e, por assim ser, quando há uma opção respeitosa,
harmoniosa, cortês, a probabilidade de satisfazer os propósitos comunicativos aumenta
consideravelmente.
Todo indivíduo, usuário de uma língua, é investido da sua própria imagem/face: a
proteção/preservação da nossa face passa pela proteção/preservação da face do outro. A
noção de cortesia verbal é aqui compreendida em sentido amplo, recobrindo todos os
aspectos do discurso que são regidos por regras, cuja função é preservar o caráter
harmonioso da relação entre sujeitos.
É preciso que haja adequação a um contexto determinado, sem ignorar que o
contexto contempla as relações existentes entre os interlocutores, ou seja, a cortesia verbal
seria um princípio regulador destas relações sociais de negociação em um contexto
determinado. A função da cortesia verbal é sempre minimizar algo desagradável, que ocorre
ou pode ocorrer, e o fim é atingir determinado objetivo, usando-se certos recursos que
mostram respeito pelo outro.
A cortesia revela indiretamente o que se quer dizer e recompensa o risco da ameaça.
Poderíamos dizer que a cortesia: i) minimiza a natureza ameaçadora às faces; ii) usa
adequadamente padrões estabelecidos de etiqueta social; iii) evita conflitos; iv) suaviza a
interação social; v) mantém o equilíbrio da interação social; vi) assegura relativa harmonia na
interação social. (KERBRAT-ORECCHIONI, 2006).
Sobre a relação entre o contexto e o texto conversacional, Kerbrat-Orecchioni
(2006) afirma que ela não é unilateral, já que “na abertura da interação, o contexto é, ao
mesmo tempo, construído pela maneira por meio da qual ele se desenvolve; definida de
início, a situação é incessantemente redefinida pelo conjunto de acontecimentos
conversacionais”. (KERBRAT-ORECCHIONI, 2006, p.35)
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 58

Diante de todo o exposto, ao invés de muitos professores pensarem a respeito da


má influência da oralidade na escrita, deve-se pensar a modalidade oral como
fomentadora do aperfeiçoamento do uso da língua. Nesse sentido, Castilho (2005) afirma
que

a oralidade abre caminhos de muito interesse para uma nação pouco letrada como
a nossa. Por meio da língua falada, poderíamos chegar à língua escrita, num
percurso mais proveitoso, porque fundamentado no que o aluno já sabe para
chegar a domínios que ele não conhece. (CASTILHO, 2005, p.2)

Referências

CASTILHO, A. T. Estudos de língua falada: uma entrevista com Ataliba Teixeira de


Castilho. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL. v. 3, n. 4, mar. 2005.

CORREA, Manoel Luiz Gonçalves. “Letramento e Heterogeneidade da Escrita no Ensino de


Português”. SIGNORINI, Inês. Investigando a relação oral/escrito. Campinas: Mercado de
Letras, 2008.

MARCUSCHI, L. A. “Letramento e Oralidade no Contexto das Práticas Sociais e Eventos


Comunicativos”. In: SIGNORINI, Inês. Investigando a Relação Oral/Escrito. Campinas:
Mercado de Letras, 2008.

ORECCHIONI, Catherine Kerbrat. Análise da Conversação: princípios e métodos. São


Paulo: Parábola, 2006. P. 76-102.

SCHNEUWLY, Bernard (2004). “Gêneros e tipos de discursivo; considerações


psicológicas e ontogenéticas”. In: SCHNEUWLY. B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na
escola. Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras.
Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 59

AVALIAÇÃO DO CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - 2019


LÍNGUA PORTUGUESA - 4º ANO

De acordo com a escala crescente de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua
avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente).
MARQUE UMA OPÇÃO
1 2 3 4 5
Quanto à Rotina:
A proposta das rotinas é exequível?
A organização dos tempos é adequada à turma?
A rotina garante a qualidade do tempo pedagógico?
A rotina sugerida oportuniza e consolida as habilidades referentes à área
da Língua Portuguesa?
Quanto às Atividades Dirigidas:
As atividades são condizentes com a experiência vivida pelos alunos?
Os enunciados são de fácil interpretação?
As atividades colocam o aluno como protagonista do processo de
aprendizagem?
As atividades e os jogos contemplam tanto o desenvolvimento individual,
quanto o desenvolvimento coletivo?
Há atividades que contemplam as habilidades dos eixos da Proposta
Curricular (Oralidade, Sistema de Escrita, Leitura e Produção Textual)?
As atividades possibilitam um olhar multidisciplinar?
Quanto às Orientações Metodológicas do Professor:
O conteúdo está de acordo com a Proposta Curricular de Língua
Portuguesa?
As orientações metodológicas trazem propostas interessantes de
abordagem do conteúdo?
O referencial teórico sugerido é compatível com a demanda de
professores do 5° ano do fundamental?
A metodologia utilizada para a apresentação do conteúdo desperta o
interesse do aluno?
A metodologia utilizada para a apresentação das atividades é adequada
para a faixa etária?

Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
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Obrigado pela parceria!


Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental - 60

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Base Curricular


Comum. Brasília: MEC, 2017.

______. Proposta Curricular de Língua Portuguesa Estado do Ceará. Fortaleza: Secretaria da


Educação, 2014.

______. Sistema de Avaliação da Educação Básica – Documento de Referência. Ministério da


Educação. INEP, 2018. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_refer
encia_versao_1.0.pdf

BAKHTIN, M. (1992 [2003]). Estética da Criação Verbal. São Paulo: Fontes.


BRASIL (1998). Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF.

GERALDI, J. W (2003). Concepções de linguagem e ensino de português. In GERALDI, J. W.


(org.). O texto na sala de aula. 4 ed. São Paulo: Ática.

SANTOS, L. W.; RICHE, R. C.; TEIXEIRA, C. S. (2012). Análise e produção de textos. São Paulo:
Contexto.

TRAVAGLIA, L. C (2002). Gramática e interação: uma proposta para o ensino


da gramática no 1º e 2º grau. São Paulo: Cortez.

CASTILHO, A. T. Estudos de língua falada: uma entrevista com Ataliba Teixeira de


Castilho. Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL. v. 3, n. 4, mar. 2005.

CORREA, Manoel Luiz Gonçalves. “Letramento e Heterogeneidade da Escrita no Ensino de


Português”. SIGNORINI, Inês. Investigando a relação oral/escrito. Campinas: Mercado de
Letras, 2008.

MARCUSCHI, L. A. “Letramento e Oralidade no Contexto das Práticas Sociais e Eventos


Comunicativos”. In: SIGNORINI, Inês. Investigando a Relação Oral/Escrito. Campinas:
Mercado de Letras, 2008.

ORECCHIONI, Catherine Kerbrat. Análise da Conversação: princípios e métodos. São


Paulo: Parábola, 2006. P. 76-102.

SCHNEUWLY, Bernard (2004). “Gêneros e tipos de discursivo; considerações


psicológicas e ontogenéticas”. In: SCHNEUWLY. B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na
escola. Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras.

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