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Unidade 2
Aquisição da Língua Escrita
na Alfabetização
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
IRIA HELENA DUARTE
MAURO JOSÉ KUMMER
AUTORIA
Iria Helena Duarte
Sou formada em Pedagogia, Especialista em Metodologia do
Ensino da Língua Portuguesa e Estrangeira com uma experiência técnico-
profissional na área de ensino híbrido há mais de 10 anos. Concluinte em
Psicopedagogia e especialização em Língua Espanhola. Iniciei minha
carreira como docente em diversas escolas do Estado de São Paulo,
Estado do Paraná e de Santa Catarina na área da Educação Infantil e Ensino
Fundamental I. Em 2008 fui convidada por uma empresa em expansão
em EAD a participar do departamento Pedagógico como Coordenadora
Pedagógica em EAD e depois como professora conteudista na área
da Pedagogia e ensino de Línguas. Também trabalhei para algumas
faculdades, para a elaboração de trabalhos e materiais didáticos e
preparatórios como ENADE. Atualmente sou sócia de uma escola EAD de
ensino de cursos técnicos, profissionalizantes e idiomas e também atuo
como mediadora do curso de Pedagogia e tutora virtual da Universidade
Virtual do Estado de São Paulo. Amo a minha profissão e sou apaixonada
pelo meu trabalho. Estou sempre em busca de novos conhecimentos
porque acredito no poder da educação e da reciclagem. Adoro poder
transmitir minha experiência para todos que estão iniciando em suas
profissões. Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu
elenco de autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte sempre comigo!
OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
A aquisição da língua escrita.................................................................. 10
Língua, fala e cultura.....................................................................................................................10
Os métodos e os desafios......................................................................................27
Durante a leitura........................................................................................................... 30
Depois da Leitura..........................................................................................................33
Considerações finais......................................................................................................................33
O tradicional X O construtivista..............................................................................................35
Alfabetização e Letramento 7
02
UNIDADE
8 Alfabetização e Letramento
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a),
Bons estudos!
Alfabetização e Letramento 9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo a nossa Unidade 2, e o nosso objetivo
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências
profissionais até o término desta etapa de estudos:
Fonte: Freepik
12 Alfabetização e Letramento
Para Emilia Ferreiro, fundamentado em sua obra, nos diz que língua
oral e língua escrita são “atividades sociais frente às duas aprendizagens”
(1992, p.29). Emília Ferreiro (1992, p.31).ainda reitera que “não se aprende
um fonema nem uma silaba e nem uma palavra por vez, também a
aprendizagem da língua escrita não é um processo cumulativo simples,
unidade por unidade, mas organização, desestruturação e reestruturação
contínua” O processo ocorre naturalmente dentro de um contexto cultural
em que o indivíduo está envolvido, porém é certo lembrar que cada um
tem a sua especificidade porque “nasceu” em um ambiente diferente.
Então, duas crianças de classes sociais e culturas diferentes podem sim,
aprender também de maneiras diferentes.
REFLITA:
As diferentes perspectivas
Curiosamente, Vygotksky considerou como pré-história da
linguagem escrita os desenhos, os rabiscos, os jogos de faz de conta,
no qual seriam momentos iniciais da aquisição da escrita. Para ele, a
criança constrói sistemas de representação. É o que podemos notar em
(VYGOTSY,1984, p .131):
O brinquedo de faz de conta, o desenho e a escrita
devem ser vistos como momentos diferentes de um
processo essencialmente unificado de desenvolvimento
da linguagem escrita.
Fonte: Freepik
3. Nível silábico: Pode ser dividido entre silábico sonoro, silábico sem
valor sonoro e alfabético.
4. Nível silábico sem valor sonoro: nesse estágio, a criança não leva
em conta aos sons das letras e faz a assimilação do alfabeto para
escrever, mas não a forma padrão da grafia tradicional.
REFLITA:
REFLITA:
Figura 3
Fonte: pinterest.com
Os métodos de alfabetização
Até o final do Império o sistema de alfabetização não era
sistematizado, somente com a proclamação da República o ensino
passou, de fato, a ser institucionalizado. É o que diz (MORTATTI, 2006, p.2):
A leitura e a escrita – que até então eram práticas culturais
cuja aprendizagem se encontrava restrita a poucos e
ocorria por meio de transmissão assistemática de seus
rudimentos no âmbito privado do lar, ou de maneira
menos informal, mas ainda precária, nas poucas ‘escolas’
do Império (‘aulas régias’) – tornaram-se fundamentos da
escola obrigatória, leiga e gratuita e objeto de ensino e
aprendizagem escolarizados.
b. Método fônico
c. Método silábico
a. Método da palavração
b. Método da sentenciação
Alfabetização e Letramento 25
Fonte: pinterest.com
26 Alfabetização e Letramento
ACESSE:
Os métodos e os desafios
REFLITA:
Antes da leitura
Figura 5
Fonte: Freepik
• Faça uma previsão sobre o conteúdo que irá ler baseados em seus
próprios conhecimentos
Durante a leitura
Novamente iniciaremos a sua análise prévia sobre o texto. Visualize
as imagens, fotos, mapas, legendas, ou títulos e procure formar uma ideia
central do tópico e intenção de um texto escrito.
Faça uma leitura do texto rapidamente para que possa captar sua
ideia geral. Uma maneira ótima para se fazer isso, é ler a primeira e a
última frase do parágrafo. Devemos sempre ter em mente:
Fonte: https://bit.ly/3wPbkDn
Responda:
Exemplo:
Exemplo 1:
[...] Frequentemente surgiam brigas, e seus
estremecimentos repercutiam longe, derrubavam paredes
distantes e causavam novas brigas, até que os empurrões,
chifradas, ancadas forçassem uma arrumação temporária.
O boi que perdesse o equilíbrio e ajoelhasse nesses
embates não conseguia mais se levantar, os outros o
pisavam até matar, um de menos que fosse já folgava um
pouco o aperto – mas só enquanto os empurrões vindos
de longe não restabelecessem a angústia. [...]
Exemplo 2:
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
( MANUEL BANDEIRA)
Depois da Leitura
A primeira etapa é fazer uma avaliação geral do texto. Podemos:
Considerações finais
Entendemos que a aquisição da língua envolve uma gama de
possibilidades, questionamentos e também habilidades tanto do corpo
docente como do discente. A língua é por si só um emaranhado de
saberes dentro de uma determinada cultura e desmembrar todo um
conteúdo demanda muito esforço e tempo.
34 Alfabetização e Letramento
O tradicional X O construtivista
Você já deve ter percebido que muitos falamos sobre essas
abordagens e que na visão de alguns estão em conflito. Depois da
Psicogênese da língua escrita de Ferreiro e Teberosky, o país praticamente
se dividiu. Enquanto uns ainda continuam nos métodos tradicionais, outros
são categóricos em dizer que o método construtivista é o mais adequado
para nossas crianças.
REFLITA:
RESUMINDO:
REFERENCIAS
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,
1994om.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1004