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Linguística

Material Teórico
O Gerativismo de Chomsky

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Ms. Sandra Regina Fonseca Moreira

Revisão Textual:
Profa. Ms. Silvia Augusta Barros Albert
O Gerativismo de Chomsky

• A Gramática Gerativa

·· Nesta unidade intitulada “O Gerativismo de Chomsky”,


trataremos de conceitos fundamentais de outro grande
linguista, o norte americano Noam Chomsky.
·· As ideias chomskianas revolucionaram a Linguística a partir da
segunda metade do século XX e influenciaram principalmente
as áreas que envolvem a aquisição de linguagem e o ensino
de línguas estrangeiras.
·· Lembre-se de que a interação quer entre os colegas quer
com seu tutor é essencial para um bom aproveitamento da
disciplina. Assim, utilize as ferramentas de comunicação
disponíveis no Blackboard.

Nesta Unidade estudaremos uma importante corrente linguística que possui muitos pontos
em comum com o Estruturalismo: o Gerativismo, desenvolvido pelo pesquisador americano
Noam Chomsky.
Para obter um bom desempenho, você deve percorrer todos os espaços, materiais e atividades
disponibilizadas na unidade.
Comece seus estudos pela leitura do Conteúdo Teórico: nele você encontrará o material
principal de estudos na forma de texto escrito. Depois, assista à Apresentação Narrada e à
Videoaula que sintetizam e ampliam conceitos importantes sobre o tema da unidade.
Só depois realize as atividades propostas:
• Atividade de Sistematização (AS): são exercícios de múltipla escolha, de autocorreção,
que lhe dá oportunidade de praticar o que aprendeu na unidade e de identificar os
pontos em que precisa prestar mais atenção, ou pedir esclarecimentos a seu tutor.
Lembre-se de que esses exercícios são pontuados, assim, é muito importante que
sejam realizados, dentro do prazo estabelecido no cronograma da disciplina.

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Unidade: O Gerativismo de Chomsky

• Atividade de Aprofundamento (AP): consiste em atividades de produção escrita em


um Fórum de Discussão ou em uma atividade de Produção Textual. Você deverá,
então, participar de uma discussão coletiva a partir de uma questão colocada no
fórum ou produzir um texto sobre o tema da Unidade, a partir de uma dada proposta.
Essas atividades irão compor sua avaliação no Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) Blackboard (Bb). Fique bem atento às instruções!
Por fim, mas não menos importante, consulte as indicações sugeridas em Material
Complementar e Referências Bibliográficas para aprofundar e ampliar seus conhecimentos.
Lembramos a você da importância de realizar todas as leituras e as atividades propostas
dentro do prazo estabelecido para cada unidade, no cronograma da disciplina. Para isso,
organize uma rotina de trabalho e evite acumular conteúdos e realizar atividades no último
minuto. Em caso de dúvidas, utilize a ferramenta “Mensagens” ou “Fórum de dúvidas” para
entrar em contato com o tutor.
É muito importante que você exerça a sua autonomia de estudante e que desenvolva sua
pró-atividade para construir novos conhecimentos.

Contextualização

Será que aprendemos através de estímulos externos ou possuímos algum tipo de mecanismo
interior que nos habilita à aprendizagem?
Essas, dentre outras questões, foram muito importantes para o desenvolvimento dos estudos
de um grande linguista: Noam Chomsky.

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Para introduzirmos o assunto, assista ao vídeo abaixo, extraído do seriado norte-americano “The Big
Bang Theory”. Apesar do tom cômico, será que as situações apresentadas podem se relacionar a
algo que você já tenha visto ou vivido em sua vida acadêmica?
http://www.youtube.com/watch?v=de_qB0rBR2o

Pense a esse respeito e tente associar as informações apresentadas no vídeo a alguns aspectos
teóricos desta unidade.

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A Gramática Gerativa

Até os anos 50 foram as correntes estruturalistas que dominaram o cenário dos estudos
linguísticos e, conforme você deve ter observado, muito valor se dava aos elementos fonológicos
(sons) e aos morfológicos (construção das palavras). Lembra-se das relações sintagmáticas e
paradigmáticas, bem como da dupla articulação da linguagem?

Revisemos um pouco:

Aprendemos que para utilizarmos a língua selecionamos elementos dentre aqueles que estão
disponíveis no nosso código linguístico (eixo paradigmático) e os organizamos para formar as
sentenças (eixo sintagmático).

Com relação à dupla articulação, vimos que na primeira articulação, lidamos com os menores
elementos providos de significado, os morfemas, para formarmos palavras e sentenças. Já
na segunda articulação, os elementos envolvidos possuem significação zero, ou seja, são
desprovidos de significado, mas realizam uma função distintiva, possibilitando a criação de um
número infinito de palavras, estes são os fonemas.
Nos dois casos citados, temos uma ênfase bastante grande nos processos de distinção de sons
e nos de formação das palavras.
Em 1957, um linguista chamado Noam Chomsky publica o livro Syntactic Structures (ou
Estruturas Sintáticas), cujo objeto de estudo é lidar com as sentenças produzidas, ou possíveis
de ser realizadas, pelos falantes de uma determinada língua.
Chomsky teve uma formação estruturalista, mas começou a criticar a ênfase dada pelos
estruturalistas para a observação e classificação dos dados. Ele acreditava ser necessária a
criação de uma teoria que pudesse servir de base para a análise dos dados para, dessa forma,
poder explicar não somente as frases realizadas, mas todas aquelas que pudessem ainda ser
produzidas por um falante da língua.

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Unidade: O Gerativismo de Chomsky

Chomsky propõe assim, uma teoria a qual ele chama de Gramática e cujo foco, conforme
citado acima, é a sintaxe, ou construção de sentenças.
Note que a teoria da gramática proposta por Chomsky não deve ser confundida com a
gramática normativa, pois seu objetivo não é ditar regras, mas explicar “as frases realizadas e
potencialmente realizáveis na língua proposta” (PETTER, 2005, p.22).
Outra distinção e novidade desta teoria da gramática é a importância que ela dá à intuição
do falante na determinação do que é gramatical ou agramatical numa dada sentença. Chomsky
denomina esta intuição de competência linguística do falante e a estudaremos com maiores
detalhes um pouco mais a frente.
Surge, assim, a Gramática Gerativa de Noam Chomsky. Ela é considerada gerativa, pois,
conforme observaremos, ela permite que, a partir de um número limitado de regras, o falante
consiga criar um número ilimitado de sentenças. Parte ainda, do abstrato (um sistema de regras)
para o concreto (as frases da língua), o que denominamos de mecanismo dedutivo.
Observe o que o próprio Chomsky afirma em seu livro Estruturas Sintáticas (1957, p.13 apud
PETTER, 2005, p.14): “Doravante considerarei uma linguagem como um conjunto (finito ou
infinito) de sentenças, cada uma finita em comprimento e construída a partir de um conjunto
finito de elementos”.
Tal definição não nos lembra do que já estudamos sobre a economia linguística?
Ainda com relação ao termo “gramática” proposto por Chomsky é importante ressaltar que
este é usado para dois fins distintos:
• Para tratar do sistema de regras que todo falante possui;
• Para denominar a teoria na qual o linguista irá se ancorar para caracterizar este sistema.

Conforme observaremos nos próximos itens, os estudos desenvolvidos por Chomsky e seus
discípulos marcam um divisor de águas nas pesquisas linguísticas e, mesmo sendo passíveis de
críticas e reformulações, proporcionaram uma nova visão para esses estudos.
A importância da teoria de Chomsky é apontada por Lyons (1987, p.211), quando diz:

(...) a influência do gerativismo chomskiano sobre toda a teoria lingüística


moderna foi tão profunda e difusa, que mesmo aqueles que rejeitam tal ou
qual aspecto do mesmo tendem a fazê-lo nos termos que o próprio Chomsky
lhes tornou acessíveis.

Deve observar, ainda, um crescente rigor formal no tratamento das questões linguísticas, o
que leva a utilização de uma simbologia próxima à matemática para descrever e explicar os
estudos realizados.
Estudaremos, a seguir, os elementos mais importantes da teoria chomskiana.

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I) Inatismo versus Behaviorismo

Chomsky propõe sua teoria num momento em que o pensamento dominante baseia-se no
behaviorismo, concepção advinda dos estudos em psicologia segundo a qual a aprendizagem se
dá por meio de estímulos e respostas, bem com por imitação e condicionamento.
Naquele contexto, em relação à aprendizagem de uma língua, acreditava-se que uma criança
aprenderia a partir da imitação das frases que ouvia.
A teoria de Chomsky se contrapôs frontalmente a esse princípio. O linguista defendeu que a
linguagem é independente de estímulo, ou seja, mostrou que a imitação não é suficiente para
explicar a aquisição de uma língua, pois uma pessoa pode produzir e compreender frases que
nunca ouviu antes.
Assim, ele afirmou que o ser humano é dotado geneticamente de uma capacidade para
a aprendizagem das línguas. Essa faculdade mental é própria da espécie e já nasce com o
indivíduo, por isso é chamada de inata.
Scarpa (2001, p.206) ressalta:

Os estudos sobre processos e mecanismos de aquisição da linguagem


tomaram um grande impulso a partir dos trabalhos do lingüista Noam
Chomsky, no fim da década de 1950, em reação ao behaviorismo vigente
na época (...).

Chomsky adota uma postura inatista na consideração do processo por meio do qual o ser
humano adquire a linguagem. A linguagem, específica da espécie humana, seria adquirida
como resultado do desencadear de um dispositivo inato, inscrito na mente e não apenas um
conjunto de comportamentos verbais adquiridos pelo convívio em sociedade.

Scarpa ainda explica (ibid., p.207):

O argumento básico de Chomsky é: num tempo bastante curto (mais


ou menos dos 18 aos 24 meses), a criança, que é exposta normalmente
a uma fala precária, fragmentada, cheia de frases truncadas ou
incompletas, é capaz de dominar um conjunto complexo de regras ou
princípios básicos que constituem a gramática internalizada do falante.
Esse argumento, constantemente reafirmado, é chamado de “pobreza
de estímulo”. Um mecanismo ou dispositivo inato de aquisição de
linguagem (em inglês, LAD, language acquisition device), que elabora
hipóteses lingüísticas sobre dados lingüísticos primários (isto é, a língua
a que a criança está exposta), gera uma gramática específica, que é
a gramática da língua nativa da criança, de maneira relativamente
fácil e com um certo grau de instantaneidade. Isto é, esse mecanismo
inato faz “desabrochar” o que “já está lá”, através da projeção, nos
dados do ambiente, de um conhecimento lingüístico prévio, sintático
por natureza.

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Unidade: O Gerativismo de Chomsky

Kristeva observa:

Portanto em vez de aceitar o postulado behaviorista de que a língua é um


“sistema de hábitos”, Chomsky opta pela posição cartesiana idealista das
“idéias inatas”: o carácter universal destas idéias exige do linguista uma teoria
altamente abstracta que, partindo de cada língua concreta, possa encontrar o
formalismo universal válido para todas as línguas (...). (s/d, 293)

Explore

Para entender melhor a teoria inatista, leia “Inato ou adquirido” disponível no link abaixo:
http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/trabalhos/t_2002/t_2002_renato_aposo_e_francine_vaz/Inato.htm

II) Competência e Desempenho

Chomsky define a capacidade que todo sujeito tem para aprender uma língua como
competência linguística.
Por outro lado, o desenvolvimento da capacidade linguística é individual, depende da história
de cada um, e é denominado desempenho.

Fonte: Platinumblondelife - Flickr.com

Para Chomsky, a tarefa do linguista é explicar a competência, ou seja, como os falantes


conseguem distinguir o que é gramatical ou agramatical na língua.

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Uma frase é considerada gramatical quando segue a estrutura sintática de determinada
língua. Assim, em português, temos:
A aula começou.
SN + SV
Det + N + V

SN – Sintagma Nominal: possui como elemento central um substantivo ou elemento substantivado,


como um pronome. Pode, ou não, vir acompanhado de artigos, numerais e adjetivos.
SV – Sintagma Verbal: possui como elemento central o verbo, podendo ou não vir acompanhado
de complementos.
Det – Determinantes: nome dado aos artigos, numerais e pronomes que podem acompanhar
um substantivo, ou nome (N).

Qualquer falante da língua reconhece essa construção como pertencente ao português. Essa
é uma construção gramatical.
Por outro lado, se considerarmos:
Aula a começou.
SN + SV
N + Det + V

Temos então uma sentença agramatical, já que, em nossa língua, o sintagma nominal deve
seguir a ordem: Det + N ou adjunto adnominal + núcleo.
Para Chomsky, mesmo que um falante da língua portuguesa não tenha o conhecimento
formal das estruturas linguísticas, sendo incapaz de nominalizar os termos gramaticais como
apresentado acima, ele será capaz de identificar o que é gramatical em seu idioma do que é
agramatical.
Vejamos nas palavras de Chomsky (apud Kristeva, p.293), em que consiste o trabalho
do linguista:

Trocando Ideias
O objectivo fundamental da análise linguística de uma língua L é separar as sequências gramaticais
que são frases de L, das sequências agramaticais que não são frases de L, e estudar a estrutura das
sequências gramaticais.

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Unidade: O Gerativismo de Chomsky

Conforme comentado anteriormente, essa é a dupla função da gramática proposta por


Chomsky: primeiramente, identificar o sistema de regras que todo falante possui para,
posteriormente, delimitar, pelo sistema de regras identificado, quais são as sequências gramaticais
numa dada língua.

III) Estrutura Profunda e Estrutura Superficial

A teoria gerativista posteriormente também recebeu o nome de transformacional, por conta


do processo já comentado, de que a partir de um número limitado de estruturas se possa criar
um número ilimitado de sentenças em qualquer idioma.
Assim como ocorrido com Saussure, que opta por estudar a língua em detrimento da fala,
devido ao caráter individual e variável desta última, Chomsky também se decide pela ênfase nos
estudos da competência linguística do falante e, para tanto, ele não pode levar em consideração
o desempenho individual nos usos concretos e reais da língua.
Para poder estudar a competência geral, Chomsky elege o falante ideal, ou seja, ele não parte
de estudos da língua real, mas de uma língua idealizada, não influenciada por aspectos sócio-
histórico-culturais.
Considerando que a competência é algo inato ao ser humano, Chomsky trata de uma
Gramática Universal (GU). Isto significa que seus estudos aplicam-se a qualquer língua, falada
por qualquer grupo.
Note que, conforme nos apresenta Petter (2005, p.22) a Gramática Universal (GU) é utilizada
pelos linguistas gerativistas para compreender as propriedades comuns, universais das línguas.
Enquanto que, a Gramática Gerativa ou Transformacional (GT) trata da concepção chomskiana
da geração de novas e infinitas sentenças a partir de um número limitado de estruturas.
Na primeira versão dada a Gramática Transformacional, Chomsky institui dois tipos de regras:
• As sintagmáticas, que geram as estruturas abstratas (ou profundas);
• As de transformação, que convertem as estruturas abstratas nas frases da língua.

Kristeva (ibid., p.297) apresenta assim o princípio da chamada gramática transformacional:

Chomsky propõe, portanto, o conceito de “transformação gramatical” e


formula-o assim: uma transformação gramatical T opera sobre uma dada
sequência ou sobre um conjunto de sequências que possuem uma dada
estrutura e converte-a numa nova sequência que tem uma nova estrutura
sintagmática derivada.

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Isso significa que as frases da língua são reconhecidas pelos falantes por possuírem uma
estrutura básica (e abstrata), denominada estrutura profunda.

Nas construções empregadas pelos sujeitos são operadas, às vezes, determinadas modificações
que constituirão a estrutura superficial das sentenças.

A análise que Chomsky propôs na década de 50 é apresentada por Borges Neto (2004,
p.103). Vejamos um exemplo de representação das sentenças gramaticais:

[...] Suponhamos que o sistema comece dizendo que Pedro viu Maria é
uma sentença. A partir disso, o sistema deverá dizer como a sentença é
constituída por categorias sintáticas, expondo sua estrutura. Nossa sentença,
por exemplo, é constituída por um sintagma nominal (SN) seguido de um
sintagma verbal (SV); o sintagma verbal, por sua vez, é constituído por um
verbo (V) seguido de um novo SN. Os SNs são constituídos por nomes
próprios (N). Assim, no nível da estrutura frasal, a sentença Pedro viu Maria
receberá uma representação que pode ter uma das duas formas seguintes
(que são absolutamente equivalentes):

(1a) (((Pedro)N)SN ((viu)V ((Maria)N)SN)SV)S


(1b)

SV
SN

SN

N V N

Pedro viu Maria

No exemplo citado acima diríamos que a estrutura profunda é constituída pelos sintagmas
(SN + SV) e que a estrutura superficial é o resultado das escolhas dos elementos lexicais
(Pedro + viu + Maria).

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Unidade: O Gerativismo de Chomsky

Outras infinitas sentenças poderiam ser construídas utilizando-se da mesma estrutura profunda
(SN + SV).
Em 1965, Chomsky lança o livro Aspects of the Theory of Syntax (Aspectos da
Teoria da Sintaxe) no qual desenvolve a chamada teoria-padrão do gerativismo, ou da
gramática transformacional.
Nesta, ele apresenta um modelo que ilustra as estruturas linguísticas (profunda e superficial)
e os elementos agregados a cada uma.
O modelo, de acordo com o apresentado por Orlandi (2003, p.44,45) é composto pelos
seguintes componentes:
• Um central, referente às estruturas sintáticas;
• Dois interpretativos, referentes às estruturas semânticas e fonológicas.
O componente sintático é constituído pela base, que gera as estruturas profundas, e também
é responsável pelas transformações que levam à estrutura superficial (a sentença).
Os dois componentes interpretativos se articulam com o componente sintático, sendo
que a interpretação semântica relaciona-se com a estrutura profunda e a fonológica sobre
a estrutura superficial.
Veja como isso acontece de forma gráfica:

Componente Sintático
(Base) EP - transformações - ES

Componente Componente
Semântico Fonológico
(sentido) (som)

Na sentença “Eduardo pediu a Patrícia para sair” temos uma estrutura superficial ambígua
por conta da existência de duas estruturas profundas: “Eduardo pediu a Patrícia (para Eduardo)
sair” e “Eduardo pediu a Patrícia (para Patrícia) sair”
Repare que, mesmo que optássemos por outros termos (componentes semânticos ou
fonológicos) para esta sentença, seu sentido continuaria ambíguo por conta de um problema
com sua estrutura profunda (sintaxe).
A divisão entre estrutura profunda e estrutura superficial da teoria de Chomsky causou e, ainda
causa, grande controvérsia no meio linguístico e, posteriormente, sofreu algumas modificações.
Como você deve ter percebido, a Gramática proposta por Chomsky vai adquirindo um caráter
cada vez mais formal e científico, com a apresentação de fórmulas que, conforme dissemos
pouco acima, assemelham-se a enunciados matemáticos.
Chegamos assim, ao final de mais uma Unidade. Não é objetivo de nosso curso um estudo
aprofundado da teoria proposta por Chomsky, entretanto, esperamos que você possa ter
apreendido os conceitos principais relacionados a esta linha teórica.
Bons estudos!

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Material Complementar

Para conhecer um pouco mais sobre Chomsky e suas concepções linguísticas, políticas e
pedagógicas, veja:

Explore

http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_122813.shtml
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol4iss1articles/chomsky.pdf
http://www.chomsky.info/

Explore

Você deve assistir também ao vídeo (em inglês) com o linguista em:
http://www.youtube.com/watch?v=rnLWSC5p1XE

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Unidade: O Gerativismo de Chomsky

Referências

BORGES NETO, José. “O empreendimento gerativo” In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna


C. (orgs.) Introdução à lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004, v. 3.

DIAS, L. S.; Gomes, M. L.C. Estudos Linguísticos: dos problemas estruturais aos novos campos
de pesquisa. 1ª ed., Curitiba: Editora IBPEX, 2008. ebook

DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Lingüística. São Paulo: Cultrix, 2004.

KRISTEVA, Julia. História da linguagem. Lisboa: Edições 70, s/d.

LOPES, Edward. Fundamentos da Lingüística Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1995.

LYONS, John. Linguagem e Lingüística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

MARTELOTTA, M. E. Manual de Linguística, 1ª edição, São Paulo: Editora Contexto,


2008. ebook

NORMAND, C. Convite à Linguística 1ª edição, São Paulo: Editora Contexto, 2009. ebook

ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é Lingüística. São Paulo: Brasiliense, 2003. (Coleção
primeiros passos).

PETTER, Margarida. Linguagem, língua, lingüística. In FIORIN, José Luiz. Introdução à


lingüística. I Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2005, p. 11-24.

SCARPA, Ester M. “Aquisição da linguagem” In MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna C.


(orgs.) Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001, v. 2.

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Anotações

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