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Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Medidas na Ciência
• Introdução;
• Anexo 1.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Interpretar Ciência como o corpo de conhecimentos que descreve a ordem na Natureza e
a origem desta ordem;
• Fazer uso de escalas apropriadas para representar grandezas físicas.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Medidas na Ciência
Introdução
A educação tem como fim “o preparo do indivíduo e da sociedade para o domí-
nio dos recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilida-
des e vencer as dificuldades do meio” (MORAIS, 1980).
Muitas crianças vão à Escola e pelo menos durante quatro ou mais horas de muitos de seus
dias permanecem na Escola ou realizam trabalhos escolares.
Como elas ocupam seu tempo na Escola?
Que trabalhos realizam?
Figura 1
Fonte: Getty Images
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As crianças costumam reagir de maneira desconcertante diante de certas situa-
ções ou das ideias dos adultos. É frequente, também, apresentarem diferenças de
comportamento e forma de pensar, conforme sua idade e origem socioeconômica.
Essas peculiaridades infantis não podem ser encaradas por nós como obstáculos
que devemos contornar ou ignorar. Pelo contrário, são manifestações próprias de
seus mundos, que devem merecer a mais cuidadosa atenção, principalmente, no
ambiente escolar.
Tomemos como base uma situação típica de aula expositiva de Física, numa das
séries finais do Ensino Fundamental II.
Figura 2
Fonte: Getty Images
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UNIDADE Medidas na Ciência
O ponto de partida para efetuar uma medida são os nossos sentidos. A observa-
ção direta de um fenômeno por meio da visão possibilita-nos descrevê-lo.
Figura 4
Fonte: Getty Images
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Você Sabia? Importante!
A partir de medidas diretas ou indiretas é possível responder a uma grande série de per-
guntas: Qual a idade da Terra? Qual a idade do Sol? Qual a duração de uma descarga
elétrica (raio)? Qual o diâmetro do átomo de hidrogênio? Qual o tamanho do Universo?
Se, por um lado, os resultados da Física são notáveis pela sua generalidade e
aparente simplicidade, é uma falácia imaginar que os estudantes, a partir do uso
das fórmulas já estabelecidas, possam adquirir toda a compreensão que levou seus
descobridores a estabelecê-las.
O que fazer, então, para não transformarmos nossos estudantes em simples utilizadores de leis
Explor
físicas e matemáticas não compreendidas, embora lhes permitindo obter resultados úteis?
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UNIDADE Medidas na Ciência
Num mundo em que as tarefas repetitivas são cada vez mais relegadas a robôs e
a softwares, torna-se imprescindível estimular as crianças, os jovens e o público em
geral a descobrir a beleza da Física e suas aplicações práticas por meio do trabalho
artesanal criativo (VALADARES, 2002).
Figura 6
Fonte: Getty Images
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Anexo 1
Atividade Experimental – Medidas de
Grandezas Diretamente Proporcionais
Contextualização
É comum, num estudo experimental, que ao mudarmos o valor de uma das
grandezas intervenientes no fenômeno, o valor de alguma outra grandeza também
mude. Nesse caso, dizemos que as grandezas guardam uma relação entre si.
O tipo de relação pode variar, podendo na maioria das vezes, ser representada
por uma expressão matemática simples.
Para determinar a expressão matemática que representa a relação entre duas gran-
dezas é conveniente, em primeiro lugar, representar graficamente os valores dessas
grandezas, colocando os valores assumidos por uma delas no eixo das abscissas e os
valores assumidos pela outra no eixo das ordenadas de um Plano Cartesiano.
Objetivos
• Fazer medidas usando uma régua milimetrada;
• Representar graficamente grandezas diretamente proporcionais;
• Obter e interpretar o significado da constante de proporcionalidade entre duas
grandezas.
Material
• 1 folha de papel milimetrado ou quadriculado;
• 5 moedas, de tamanhos diferentes;
• 1 régua pequena.
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UNIDADE Medidas na Ciência
Procedimento
1. Pegue a moeda de maior diâmetro e faça uma marca de tinta em sua periferia;
2. Apoie a régua sobre a moeda, conforme mostra a Figura 1, de tal maneira
que o zero da régua coincida com a marca de tinta;
3. Com auxílio da régua, faça a moeda rolar até dar uma volta completa. A
marca de tinta deve estar novamente junto à escala da régua. Leia o valor
na escala que coincide com a marca da tinta;
4. O valor lido no procedimento anterior corresponde ao perímetro (p) da
moeda. Faça 10 medidas do perímetro da mesma moeda, fazendo-a rolar
10 vezes; coloque os valores na Tabela I do item 5; obtenha o valor médio
de p;
5. Meça diretamente o valor do diâmetro (d) da moeda, utilizando a régua;
peça a outros colegas do grupo que façam o mesmo; repita todo o proce-
dimento para a moeda 2, 3, 4 e 5.
Tabela 1
Moeda 1 Moeda 2 Moeda 3 Moeda 4 Moeda 5
MEDIDA
p (mm) d (mm) p (mm) d (mm) p (mm) d (mm) p (mm) d (mm) p (mm) d(mm)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Média
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7. Trace, numa folha de papel milimetrado ou quadriculado, um plano carte-
siano e represente num dos eixos os valores médios dos perímetros e no
outro, os valores médios dos diâmetros;
8. Trace a curva correspondente com os pontos médios obtidos. Que tipo
de curva você obteve? Que tipo de relação existe entre o perímetro e o
diâmetro de uma moeda?
9. Determine a declividade da curva e estabeleça a relação matemática entre
p e d;
10. Utilizando o gráfico ou a expressão matemática, você seria capaz de pre-
ver o perímetro cujo diâmetro seja, por exemplo, 50 mm?
A análise da curva obtida no gráfico é uma reta, que comprova que o perímetro
e o diâmetro das moedas são grandezas diretamente proporcionais.
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UNIDADE Medidas na Ciência
90
85
80
Prímetro (mm)
75
70
65
21 22 23 24 25 26 27 28 29
Diâmetro (mm)
Figura 7
O coeficiente angular é:
90, 5
a 3,14
28, 7
Na Física, como em quase todas as Ciências, são usadas quatro linguagens que
vão se alternando conforme as necessidades, pois cada uma delas possui algumas
vantagens próprias.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Física
TIPLER, P. A. Física. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos S. A.,
2000. v. 1.
Curso de Física básica
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física básica. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher
Ltda., 2002.
Vídeos
Como Funciona o Tempo no Espaço?
https://youtu.be/zZq1N_hNxUk
Quarta dimensão explicada por Carl Sagan
https://youtu.be/WMZNLy0hGEI
Leitura
Unidades Legais de Medida
http://bit.ly/2NxA7K9
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Referências
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física 1. 7.ed. São Pau-
lo: Universidade de São Paulo. 2012. Disponível em: <http://fisica.cdcc.usp.br/>
GREF. Acesso em: 31 jan. 2019.
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