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SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO ALUNO
6 o ANO
ENSINO FUNDAMENTAL
VOLUME 1
VERSÃO ESTENDIDA
Atenção: esta é uma versão preliminar do
material de apoio ao Currículo Paulista que ainda
poderá ser revista e aprimorada.
Governo do Estado de São Paulo
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
Bons Estudos!
Coordenadoria Pedagógica
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
CIÊNCIAS
Ciências .................................................................................................... 7
CIÊNCIAS HUMANAS
Geografia ............................................................................................... 39
História ................................................................................................... 84
LINGUAGENS
Arte ...................................................................................................... 118
Língua Portuguesa ............................................................................... 134
Língua Estrangeira Moderna ............................................................... 172
Educação Física.................................................................................... 186
MATEMÁTICA
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
PROJETO DE VIDA
Ciências
CIÊNCIAS 7
CIÊNCIAS
O que é ciência?
O que faz um cientista?
Como é a rotina de trabalho de um cientista?
Como é a vida de um cientista fora do ambiente de trabalho?
Qual é a importância da ciência para nosso cotidiano?
O que motiva um cientista a desenvolver seu trabalho?
Registre em seu caderno as ideias prévias sobre o que pensaram e guarde estas anotações
para o momento em que poderão socializar os registros e percepções que tiveram.
O(A) professor(a) conduzirá o desenvolvimento dessa atividade, orientando-os para que
possam compreender a importância de refletirem sobre as questões propostas como início de
nossa conversa sobre ciência.
SENSIBILIZAÇÃO À TEMÁTICA:
MATÉRIA E ENERGIA
1 Adaptado de Instituto Ayrton Senna. Orientação para Planos de Aula-Ciências. Educação Integral em Tempo Par-
cial para o Ensino Fundamental Anos Finais, 2018.
2 BRASIL. Ministério da Educação. TV Escola. De onde vem o sapato? 2002. Disponível em : <https://api.tvescola.
org.br/tve/video/de-onde-vem-de-onde-vem-o-sapato>. Acesso em: 21 out 2019.
8 CADERNO DO ALUNO
Nesse momento, o(a) professor(a) irá propor uma roda de conversa para que você discuta
com seus colegas as questões sobre o vídeo e socialize os registros que você fez. Se achar ne-
cessário, registre a explicação do(a) professor(a) em seu caderno:
SENSIBILIZAÇÃO
Dando continuidade à temática Matéria e Energia, nesta aula estudaremos sobre as mistu-
ras e sua classificação em homogênea ou heterogênea. Para isso, teremos um momento para
dialogar sobre os conceitos e também um momento de colocar a mão na massa numa atividade
experimetal proposta.
Então, para iniciar nosso estudo, pense nas questões propostas, registre suas respostas em
seu caderno e reserve-as, pois ao final da Situação de Aprendizagem iremos retomá-las.
APROFUNDANDO CONHECIMENTOS
Responda em seu caderno:
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/c%C3%A9u-
-nuvens-atmosfera-ar-oxig%C3%AAnio-1441936
No nosso dia a dia, nos deparamos o tempo todo com diversos tipos de misturas, por
exemplo na alimentação, desde o café da manhã até a última refeição do dia. Pense: você já se
alimentou de alguma coisa que não fosse mistura? E dê exemplos para socializar com seus cole-
gas de turma
10 CADERNO DO ALUNO
ANALISANDO OS RÓTULOS
Para a atividade a seguir, faça recortes de rótulos de alimentos ou bulas de medicamentos
e cole no espaço abaixo. Circule os ingredientes ou substâncias que aparecem nesses rótulos e
bulas, destacando-os.
Atenção: peça as bulas dos medicamentos a um adulto e explique que serão utilizadas nesta atividade.
Ainda sobre os rótulos, perceba que, ao fazermos a leitura das informações que eles apre-
sentam, não há somente uma substância na composição do produto, mas várias que se mistu-
ram para a sua produção. Por exemplo, quando fazemos um bolo, juntamos e “misturamos”
todos os ingredientes necessários para o seu preparo.
Afinal, o que são misturas?
Dê exemplos de produtos feitos em casa que você considera serem misturas.
Depois de discutir e registrar essas e outras questões e a partir das orientações de seu(sua)
professor(a), organize-se em grupos para a realização de uma atividade prática que evidenciará
as questões propostas inicialmente.
Você precisará registrar as observações e conclusões enquanto estiver fazendo o experi-
mento com diversas substâncias.
Prestem atenção e verifiquem se as substâncias misturam ou não misturam!
Mão na massa
Materiais
• 6 copos transparentes com água (50 ou 100 ml)
• sal de cozinha
• açúcar
• amido de milho
• óleo Créditos: Diego Pacheco
• clipes de metal (pequenos)
• pedaços de cortiça
• palitos de picolé
3 Adaptado de Instituto Ayrton Senna. Orientação para Planos de Aula-Ciências. Educação Integral em Tempo Par-
cial para o Ensino Fundamental Anos Finais, 2018.
CIÊNCIAS 11
Procedimentos
Identifique todos os copos com números: use um número para cada copo;
Preencha com água cerca de 50% do volume de todos os copos;
Em cada um dos copos será colocado um dos outros itens disponíveis, por exemplo:
Copo 1: sal
Copo 2: açúcar
Copo 3: amido de milho
Copo 4: cortiça
Copo 5: óleo
Copo 6: clipes de metal
Com o auxílio do palito de picolé, mexa as misturas e observe se houve alguma alteração.
Registre no quadro abaixo as observações e os resultados obtidos:
COPO OBSERVAÇÕES
INTERPRETANDO OS RESULTADOS
Após a coleta das informações, organize-se para a socialização dos registros e responda
aos questionamentos a seguir em seu caderno:
APROFUNDANDO CONHECIMENTOS
a) matéria: ___________________________________________________________________
b) substância: ________________________________________________________________
c) dissolução de substâncias: ___________________________________________________
d) mistura homogênea: ________________________________________________________
e) mistura heterogênea: _______________________________________________________
f) solução: ___________________________________________________________________
g) densidade: ________________________________________________________________
2. Diante do que você observou na atividade prática e do que pesquisou, analise e classifique
as imagens abaixo em mistura homogênea ou mistura heterogênea:
d) Café = ___________________________________________________
3. Ao observar as imagens acima, qual das misturas apresentaram mais de uma fase?
ATENÇÃO
Em uma solução, o elemento que estiver em maior quantidade é denominado solvente. Já os demais
componentes da mistura são denominados solutos.
É importante observar que a água consegue dissolver muitas substâncias. Porém há outras que ela
dissolve pouco e há também as que ela não é capaz de dissolver. Mesmo assim, a água é muitas vezes
chamada de solvente universal.
SISTEMATIZAÇÃO
Você deve ter percebido que estamos estudamos as mudanças que ocorrem com os mate-
riais, se esses materiais se misturam ou não e sua classificação em misturas homogêneas ou he-
terogêneas.
Para tanto, propomos que você realize a atividade a seguir, como forma de fazer uma breve
revisão do que aprendeu:
14 CADERNO DO ALUNO
1. Pesquise, entre as misturas que você conhece do seu cotidiano, quais são consideradas mis-
turas homogêneas e misturas heterogêneas. Organize suas respostas no quadro a seguir:
a) b) c)
SENSIBILIZAÇÃO
A partir das imagens apresentadas a seguir, observe e registre o que você percebeu. De-
pois, responda às questões propostas:
Imagem de Christos
Giakkas por Pixabay
16 CADERNO DO ALUNO
O que pode ter acontecido com os materiais apresentados nos exemplos das imagens
anteriores?
Podemos afirmar que todos passaram por transformações? Que tipo de transformação
aconteceu?
Dê outros exemplos de transformações que você já tenha observado no seu dia a dia.
Materiais:
Algodão (1 chumaço), óleo (1 colher), 2 pregos novos (sem ferrugem), 3 copos (é neces-
sário que um deles esteja seco) e água.
Procedimento:
1. Unte um dos pregos com óleo e coloque-o no copo seco (copo 1);
2. Umedeça o algodão com água e deposite-o no fundo de outro copo (copo 2);
3. No terceiro copo, coloque um pouco de água e acrescente o último prego (copo 3);
4. Guarde esse material e volte a observá-lo depois de três dias.
Registre no quadro a seguir as observações e os resultados obtidos.
Observações
Copo
Antes Depois
4 Adaptado de Instituto Ayrton Senna. Orientação para Planos de Aula-Ciências. Educação Integral em Tempo Par-
cial para o Ensino Fundamental Anos Finais, 2018.
CIÊNCIAS 17
INTERPRETANDO OS RESULTADOS
A partir dos registros de sua observação, registre suas conclusões no quadro abaixo:
Verifique com seu(sua) professor(a) de que maneira você e seu grupo irão socializar as con-
clusões a que chegaram após as observações da atividade prática.
APROFUNDANDO CONHECIMENTOS
Fabricação do vidro
https://pixabay.com/ptphotos/garrafa-
vidro-decora%C3%A7%C3%A3o-2545872/
18 CADERNO DO ALUNO
Queima da vela
https://pixabay.com/pt/
photos/vela-chama-luz-fogo
-escuro-queima-1618667/
Transformações na natureza
Na natureza ocorrem diversos tipos de tranformações químicas, dentre elas a dos alimentos. Quando
deixamos um alimento em ambiente aberto por vários dias, percebemos uma mudança gradativa de
cor, cheiro e sabor, descrevendo-os como “estragados”.
O cozimento e a digestão dos alimentos e as queimadas que observamos nas florestas e matas também
são exemplos de transformações químicas que ocorrem com a matéria.
Essas transformações caracterizam-se pela mudança na constituição do material, ou seja, pela alteração
da composição química das substâncias iniciais, que se transformam em outras.
Há outro tipo de transformação na natureza que não altera a constituição dos materiais: as transformações
físicas. Algumas transformações físicas são consideradas reversíveis, ou seja, podem ser desfeitas – por
exemplo, o gelo ao passar do estado sólido para o líquido, processo comum de derretimento. Porém,
há transformações físicas irreversíveis, como quando amassamos uma folha de papel.
(Texto elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola)
1. “Quando deixamos em ambiente aberto por vários dias, percebemos uma mudança grada-
tiva de cor, cheiro e sabor nos alimentos, descrevendo-os como ‘estragados’.”
A partir dessa afirmação, dê exemplos de alimentos que você já visualizou em casa e que
passaram por esse processo de transformação química. Você poderá fazer os registros atra-
vés da escrita, de desenhos ou de colagem de recortes de panfletos, jornais e revistas.
4. Pesquise o que poderá ocorrer com a nossa saúde caso venhamos a ingerir um alimento que
se encontra nesse processo de deterioração.
SISTEMATIZAÇÃO
As transformações químicas também podem ser chamadas de reações químicas, nas quais
percebemos mudanças na composição inicial do material, originando um novo material.
No caso de um prego, a ferrugem que aparece na sua superfície é a evidência de que ocor-
reu uma transformação química com o ferro. Outras evidências de transformações químicas tam-
bém podem ser observadas no nosso dia a dia, como a alteração de cor e sabor dos alimentos
(processo da decomposição ou cozimento) e o desprendimento de gases, como já vimos duran-
te o desenvolvimento das atividades.
20 CADERNO DO ALUNO
SENSIBILIZAÇÃO
Esse processo separa o pó do café do líquido que bebemos. Descreva em seu caderno
outros tipos de processos que separam substâncias que você conhece ou já viu acontecer em casa.
As imagens a seguir apresentam situações do nosso cotidiano nas quais são utilizados pro-
cessos de separação de misturas. Descreva cada procedimento representado e sua finalidade:
CIÊNCIAS 21
a)
c)
d)
https://br.freepik.com/fotos-premium/
peneiracao-de-farinha_2025726.htm
22 CADERNO DO ALUNO
Além dos processos representados nas figuras anteriores, existem outros métodos de se-
paração de misturas. Complete o quadro abaixo indicando o método de separação de misturas
ou sua descrição. Ao final, faça um desenho ou cole uma imagem em seu caderno que repre-
sente cada processo.
2. Peneiração
5. Separação magnética
6. Centrifugação
8. Destilação simples
DESTILAÇÃO FRACIONADA
Realize uma pesquisa, utilizando recursos como livros didáticos e a internet, sobre o pro-
cesso de destilação fracionada empregado na separação dos componentes do petróleo.
Esta atividade sobre destilação fracionada permitirá que você exercite os conhecimentos
aprendidos sobre métodos de separação de misturas e as condições em que eles devem ser
realizados.
Registre os resultados da sua pesquisa no caderno e converse com o(a) professor(a) para sa-
ber como as informações que você e seus colegas reuniram serão socializadas com toda a turma.
CIÊNCIAS 23
O petróleo é uma mistura oleosa, menos ____________ que a água, formado por
diversas _______________. O petróleo bruto é extraído do subsolo da crosta terrestre e
pode estar _______________ com água salgada, areia e argila. A _______________ pode
ser utilizada para separar o petróleo da água salgada, e a _______________ para separar
a areia e a argila. Se for conveniente, pode se utilizar o processo de __________________
para a obtenção do sal marinho a partir da água do mar. Após esse tratamento, o petró-
leo é submetido a um ______________ para ______________ de seus _______________,
por destilação fracionada. As principais frações obtidas na _________________ do petró-
leo são: fração gasosa, na qual se encontra o gás de cozinha; fração da gasolina e da
benzina; fração do óleo diesel e óleos lubrificantes, além de resíduos como vaselina,
asfalto e piche.
Utilizando o resultado da sua pesquisa, o livro didático, a internet ou outras fontes de pesqui-
sas, encontre a temperatura de ebulição necessária para a extração dos produtos derivados de
petróleo. Para orientar esta atividade, segue o esquema (modelo) de uma refinaria de petróleo:
Imagem de Diego Pachego elaborado especialmente para o São Paulo Faz Escola
24 CADERNO DO ALUNO
SAIBA MAIS...
Com a orientação do seu(sua) professor(a), faça a leitura do texto a seguir, para
ampliar seu conhecimento sobre os produtos derivados do petróleo, obtidos a par-
tir da destilação fracionada.
Quando a caldeira é ligada, tem início a transformação do petróleo, que passa a dar origem a centenas
de derivados. O processo de separação dos produtos ocorre em pontos específicos de ebulição e o
petróleo aquecido sofre mudanças físicas, saindo do estado líquido para o estado gasoso, percorrendo a
tubulação da torre de destilação, onde o vapor se condensa permitindo a extração dos derivados.
Exemplos de derivados de petróleo:
Gás e plástico – O GLP, o gás liquefeito de petróleo, também conhecido como o gás de cozinha e
muitos tipos diferentes de plásticos.
Borracha sintética – Substitui o látex e é mais resistente, sendo usada em diversos produtos,
principalmente em pneus.
Goma base – Matéria-prima do chiclete.
Gasolina – A gasolina é um dos combustíveis derivados do petróleo e tem um alto valor comercial.
Querosene – O querosene é o combustível preferido para impulsionar aviões a jato.
Cosméticos – Produtos como xampus, condicionadores, tintas para cabelos, cremes perfumados,
batons, entre outros, devem sua existência aos derivados deste óleo negro.
Agora que você já conhece diversos produtos derivados do petróleo, vamos produzir um
produto de menor impacto ambiental, ou seja, que não necessite de um subproduto extraído do
petróleo em sua fabricação.
A cola feita do leite, um adesivo natural, foi bastante utilizada no passado para colar papel,
fixar objetos e principalmente madeira.
Para preparar sua cola de leite, siga as orientações a seguir.
Material:
• 180 ml de leite, de preferência desnatado.
• 50 ml de vinagre branco, de preferência.
• 2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio.
• 1 filtro de café (papel e suporte).
• 3 copos de 200 ml limpos.
CIÊNCIAS 25
Procedimentos:
Coloque 2/3 de leite em um copo e complete o volume com 1/3 de vinagre. Com o au-
xílio de uma colher, misture lentamente para não derrubar o conteúdo. Observe as transfor-
mações ocorridas e faça suas anotações.
Coloque o filtro de café dentro do suporte. Filtre o conteúdo da mistura de leite com vinagre.
Neste momento você terá que ter paciência, pois é um pouco demorado (aproximadamente 15
mintutos). Observe atentamente o processo e escreva o que você observou.
Após o término da filtração, você irá obter uma massa branca no filtro de papel. Reserve
esta mistura. O líquido resultante do filtrado deve ser descartado, mas primeiro anote suas
observações.
Utilize um novo copo para depositar a massa branca, adicione o bicarbonato de sódio e
misture bem até desaparecer toda a espuma. Observe as transformações ocorridas e não se
esqueça de registrar.
Parabéns, sua cola orgânica está pronta! Vamos aos testes: faça algumas colagens e es-
pere secar.
INTERPRETANDO OS RESULTADOS
A partir dos registros de sua observação e do que aprendeu no desenvolvimento das ativi-
dades, responda às questões a seguir em seu caderno:
a) A mistura (leite) apresentou alterações quando você adicionou o vinagre? Comente sua
observação.
b) Você precisou utilizar algum processo de separação de mistura para obtenção da massa
branca? Qual ou quais?
c) Houve transformação da matéria? Justifique.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Você conhece as etapas do processo de tratamento da água? Faça uma pesquisa utilizando
o livro didático, a internet ou outras fontes para conhecer todo o caminho que a água percorre
em uma Estação de Tratamento de Água. Registre as informações no caderno e converse com
seu(sua) professor(a) para organizar uma roda de conversa sobre o que você e seus colegas
aprenderam nesta pesquisa.
26 CADERNO DO ALUNO
Nesta atividade, com o auxílio do(a) professor(a), sua turma vai simular duas etapas do tra-
tamento de água: a decantação/sedimentação e a filtração.
Material
• um balde com capacidade de aproximadamente 4 litros;
• aproximadamente 1 quilo de terra comum, armazenada em uma caixa de leite, jarra
ou garrafa;
• um bastão de madeira (por exemplo, um pedaço de cabo de vassoura);
• três garrafas PET de refrigerante com tampa, com capacidade para, pelo menos, 2
litros de água;
• uma concha ou caneca para tirar água;
• três funis improvisados (serve a metade superior de uma garrafa PET, com algodão
tapando o gargalo);
• um filtro de papel ou um filtro construído com areia, cascalho grosso e cascalho fino;
• uma garrafa plástica cortada pela metade.
Procedimentos
algodão
funil
tre suas observações.
INTERPRETANDO OS RESULTADOS
É importante que você registre em seu caderno o que observou durante o experimento:
3. Qual das garrafas que continha água (decantada, garrafa 1, ou filtrada, garrafa 3) pode ser
considerada límpida? E qual pode ser considerada potável? Responda em seu caderno.
28 CADERNO DO ALUNO
APRENDA JOGANDO!
Agora que você já conheceu os métodos de separação de misturas, que tal usar este co-
nhecimento para se divertir?
Nas páginas a seguir temos algumas cartas com situações do cotidiano que necessitam da
empregabilidade de um dos diversos métodos de separação de misturas que estudamos.
Uma sugestão de jogo é a seguinte:
1. Individualmente, leia cada carta e, a partir do seu conhecimento, selecione um ou mais mé-
todos de separação de misturas que podem ser utilizados em cada situação proposta. Anote
as respostas no seu caderno. Você também pode fazer uma breve pesquisa que ajude a se-
lecionar o método mais adequado para cada caso.
2. Em duplas, sorteie uma carta e leia a situação apresentada na carta para o seu colega e ano-
te a resposta dada por ele em uma folha. Em seguida, seu colega faz o mesmo processo e
anota sua resposta na mesma folha. Ao final, utilizando suas anotações, confira todas as res-
postas e veja quem acertou o maior número de perguntas.
Esta é apenas uma sugestão. Converse com seus colegas e professor(a) e pensem em outas
maneiras de organizar as regras de um jogo utilizando estas cartas e, principalmente, aprenden-
do a selecionar métodos de separação de misturas adequados a cada situação.
SISTEMATIZAÇÃO
SENSIBILIZAÇÃO
MATERIAIS SINTÉTICOS
Realize a leitura do texto a seguir, a partir das orientações do(a) professor(a), e em seguida
reflita sobre o conteúdo apresentado e socialize o que você entendeu.
5 BRASIL. Ministério da Educação. TV Escola. De onde vem o sal? 2002. Disponível em: <https://api.tvescola.org.br/
tve/video/de-onde-vem-de-onde-vem-o-sal>. Acesso em: 4 fev. 2019.
CIÊNCIAS 31
(Texto elaborado e adaptado de diversas fontes para o São Paulo Faz Escola)
A partir das discussões e das reflexões realizadas, após a leitura do texto sobre mate-
riais sintéticos e diante das imagens apresentadas a seguir, responda aos questionamentos
propostos:
32 CADERNO DO ALUNO
O que essas imagens nos retratam? Que leitura podemos fazer a partir dos contextos apre-
sentados? Descreva com suas palavras.
1. _______________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________________
Diante das imagens apresentadas, que ações podemos propor para que possamos colabo-
rar para a diminuição dos problemas ambientais gerados pela produção dos materiais? Pense
junto com seus colegas e depois socialize para todos.
Elabore uma campanha na escola com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre o descarte
correto de plásticos e medicamentos em desuso e/ou vencidos. Você pode pesquisar se no seu bairro
ou na sua cidade já existem iniciativas como esta e propor um trabalho conjunto.
Após a leitura e as explicações dadas pelo seu(sua) professor(a), reflita sobre as informa-
ções apresentadas no texto e responda em seu caderno às questões:
CIÊNCIAS 33
Plástico do leite – feito a partir da caseína, proteína presente no leite, protege o alimento da ação
antioxidante e pode ser dissolvido junto com o alimento em água quente.
(Texto elaborado e adaptado de diversas fontes para o São Paulo Faz Escola)
PRODUÇÃO DO PAPEL
Pesquise em diversas fontes, como livros didáticos e internet, como ocorre o processo de
produção do papel. Depois, registre as informações em seu caderno, na forma escrita ou por
meio de desenhos.
APROFUNDANDO CONHECIMENTOS
A partir das orientações de seu(sua) professor(a), leia o texto a seguir, reflita sobre o con-
texto e em seguida responda às questões propostas em seu caderno:
A reciclagem de papel é um processo que traz muitos ganhos para o meio ambiente. Vamos conferir
algumas dessas vantagens.
1. Quando a pasta de celulose é produzida com papel reciclado, e não com madeira, diminui-se a
quantidade de materiais tóxicos utilizados nesse processo. Assim, há menos resíduos poluentes e, é
claro, reduz-se a poluição dos rios e do ar.
2. Quando se aproveita o papel na produção de papel reciclado, muitas árvore são poupadas, isto é,
deixam de ser cortadas.
3. Quando se fabrica papel reciclado, gasta-se muito menos água. Gasta-se também a metade da
energia que se utiliza para produzir papel a partir da madeira de árvores.
Confira o que se economiza quando se recicla uma tonelada (mil quilos) de papel: 4200 quilowatts-hora
(kWh) de energia, 17 árvores e 26495 litros de água.
Sua cidade já conta com programas de coleta seletiva de lixo? Veja como você pode colaborar que a
reciclagem de papéis seja um sucesso!
CIÊNCIAS 35
1. Separe todo o papel para ser enviado ao serviço de reciclagem, mas apenas aqueles que são
recicláveis.
São recicláveis:
Jornais e revistas; folhas de caderno; formulários de computador; caixas de papelão; aparas de
papel; fotocópias; envelopes; rascunhos; cartazes velhos; papel de fax.
Não são recicláveis:
Etiquetas adesivas; papel-carbono e celofane; fita-crepe; papel higiênico; papéis metalizados;
papéis parafinados; papéis plastificados; guardanapos; pontas de cigarro; fotografias.
2. Ao acondicionar o papel para descarte, não o armazene em saco plástico e não amarre o recipiente
com arame ou fita.
3. Ao depositar o papel no local de recebimento, não se esqueça de conferir: papel no lugar de papel.
2. Que atitudes você deve tomar para economizar papel novo e, consequentemente, diminuir
a derrubada de árvores e os riscos de poluição ambiental?
3. Quais são as vantagens que a reciclagem do papel traz para o meio ambiente?
Organize um debate ou uma roda de conversa com a comunidade escolar para discutir maneiras de
economizar recursos materiais e promover ações de coleta seletiva na sua escola.
Saiba mais...
Documentário Lixo extraordinário
O lixo urbano é um dos grandes desafios a serem
resolvidos pela humanidade no século XXI. A sociedade contemporânea consome
mais e mais produtos descartáveis que geram resíduos de diferentes matérias-pri-
mas. Os resíduos produzidos por esse consumo representam um grande problema.
Mas será que a ideia de lixo é a mesma para todos?
Convidamos você a assistir ao filme Lixo Extraordinário, um documentário que
mostra o trabalho de um artista plástico em um aterro sanitário. Por dois anos o
artista Vik Muniz trabalhou com catadores do Jardim Gramacho (em Duque de Ca-
xias, no Rio de Janeiro) para produzir retratos dos catadores utilizando os materiais
encontrados no próprio aterro.
36 CADERNO DO ALUNO
GEOGRAFIA
Caro(a) estudante,
Na Educação Básica, a Geografia permite ao estudante ler e interpretar o espaço geográfico
por meio das formas, dos processos, das dinâmicas e dos fenômenos, bem como entender as
relações entre as sociedades e a natureza em um mundo complexo e em constante transformação.
No 6º ano, o ensino de Geografia mobiliza competências e habilidades por meio de diferentes
linguagens, de princípios e dos conceitos estruturantes espaço geográfico, paisagem, lugar e
educação cartográfica, além de categorias que contemplam a natureza, a sociedade, o tempo, a
cultura, o trabalho, entre outros, considerando as suas diversas escalas.
O Material de Apoio ao Currículo Paulista do Ensino Fundamental Anos Finais – 6º ano
tem como objetivo contribuir para o seu processo de aprendizagem, de forma a possibilitar a
retomada e aprofundamento de diversos conhecimentos geográficos adquiridos nos Anos Iniciais
(1º ao 5º ano), ampliar a sua leitura de mundo, o desenvolvimento do raciocínio geográfico e o
pensamento espacial a partir do seu lugar de vivência.
Neste volume 1 apresentamos 04 Situações de Aprendizagem: SA 1 – Paisagens: Mudanças
e Permanências; SA 2 – Diferentes Grupos Sociais na Produção da Paisagem; SA 3 – As Cidades e
as Questões Socioambientais; e SA 4 – Os Setores da Economia e as Cadeias Produtivas que visam
colaborar para o desenvolvimento de competências e habilidades previstas no Currículo Paulista.
É importante destacar que essas Situações de Aprendizagem apresentam alinhamento com os
demais componentes da área de Ciências Humanas, como História, componentes de outras
áreas de conhecimento, como Ciências e Língua Portuguesa, temas transversais, como Educação
Ambiental, Educação em Direitos Humanos e Educação para Redução de Riscos e Desastres, e os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
As atividades foram elaboradas com base nas habilidades, temas e conteúdos das
Unidades Temáticas “O Sujeito e seu Lugar no Mundo”, que tem como foco o aprofundamento
das noções de pertencimento e identidade a partir do lugar de vivência, com destaque para
a formação do cidadão crítico, democrático e solidário; “Mundo do Trabalho”, que tem como
foco a reflexão sobre atividades e funções socioeconômicas e o impacto das novas tecnologias,
especialmente no processos de produção no espaço agrário e industrial; e “Natureza, Ambientes
e Qualidade de Vida”, que tem como foco a articulação entre a geografia física e a geografia
humana, com destaque para a discussão dos processos físico-naturais do planeta Terra e a relação
entre natureza e atividades antrópicas, nos contextos urbano e rural.
Este material de apoio foi elaborado colaborativamente pela Equipe Curricular de Geografia
da Coordenadoria Pedagógica (COPED) e pelos Professores Coordenadores dos Núcleos Peda-
gógicos das Diretorias Regionais de Ensino da Secretaria de Estado da Educação, com apoio do
Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum/São Paulo (ProBNCC/SP). Ressal-
tamos que, com o apoio do(a) professor(a) e de outros materiais disponíveis na escola – tais como
mapas, livros didáticos, aplicativos, entre outros –, as atividades podem ser adaptadas e ajustadas
de acordo com a realidade da sua turma e da escola.
Bons estudos!
40 CADERNO DO ALUNO
Vamos dialogar?
Você sabe o que é uma paisagem? Nós fazemos parte de uma paisagem? O que é uma
paisagem natural? Como podemos descrever uma paisagem artificial? Que tipos de elementos
compõem uma paisagem urbana e uma rural? Que tipos de mudanças você observa nas paisa-
gens da sua cidade? Você sabe a diferença entre paisagem, lugar e espaço geográfico? Com-
partilhe suas ideias e percepções com os(as) colegas, fique atento(a) às contribuições do(a)
professor(a) e registre seus aprendizados no caderno.
Em seguida, elabore um desenho no seu caderno de uma paisagem que você conhece.
Pode ser aquela que você observa pela janela da escola, da casa em que mora, uma referência
extraída de um livro, ou, ainda, uma paisagem que tenha um significado especial, como de um
sítio, de um parque e/ou praça. Lembre-se de incluir no seu desenho o maior número possível
de elementos naturais, sociais e culturais da paisagem.
Grafando o Tempo
Imagino as paisagens de antigamente
Os olhos encantam e afinam
Pintam florestas e colinas
O mapa era muito diferente
Hoje as pedras que planteiam as ruas
Esconde a terra fértil
As paisagens mudam por sua vez
E transformam o mundo em que habitamos
Os interesses proclamam, bradam
Olhem as cidades!
Tão desiguais
De um lado pobre e outro rico
Moradas e fachadas que encantam
Nunca possuem uma só roupagem.
Sob essa face de curiosidade vã, oh cidade,
Pela fome que te devora
Estão as marcas essenciais do tempo
Que não viram passar a Odisseia
Não passearam pelos rios,
Nem brincaram de ciranda no canto do rocio.
c) É possível identificar no poema qual(is) tipo(s) de paisagem é (são) descrita(s) pelo au-
tor? Justifique sua resposta.
d) Com base nos versos “As paisagens mudam por sua vez/E transformam o mundo em
que habitamos/Os interesses proclamam, bradam/Olhem as cidades! Tão desiguais”,
reflita e registre como podemos reconhecer as desigualdades sociais, econômicas e
culturais por meio das diferentes paisagens.
e) Para aprofundar os seus conhecimentos, descreva como são as paisagens em diferentes
lugares e espaços da sua cidade, quais elementos estão presentes nas paisagens obser-
vadas e quais podem ser relacionados com as desigualdades sociais, econômicas e cul-
turais.
Para concluir esta sequência de atividades, propomos que a questão F seja realizada em duplas.
f) A partir das orientações do(a) professor(a), siga o passo a passo:
Pesquisem e selecionem exemplos de imagens relacionadas a paisagens de diferentes lu-
gares e com diversidade de elementos naturais e sociais. Nesta pesquisa, utilizem revistas,
jornais e/ou imagens disponíveis na internet, se possível.
42 CADERNO DO ALUNO
Segundo o geógrafo Milton Santos1, a paisagem pode ser entendida como: “um conjunto
heterogêneo de formas naturais e artificiais; é formada por fração de ambas, seja quanto ao ta-
manho, volume, cor, utilidade ou por qualquer outro critério. A paisagem é sempre heterogê-
nea. Uma paisagem é uma escrita sobre a outra, é um conjunto de objetos que têm idades dife-
rentes, é uma herança de muitos diferentes momentos. [...]”. Desse modo, a paisagem
geográfica não é formada apenas por volumes (montanhas, cidades, vegetação etc.), mas tam-
bém de cores, movimentos, odores, sons, manifestações culturais e heranças.
Considerando o pensamento do autor, elabore um texto com o título “A paisa-
gem não apenas se vê, mas se sente, se ouve e se cheira”, ou outro que achar mais adequado.
O importante é que seja feita uma descrição da paisagem que você observa no trajeto da sua
casa até a escola. Perceba as cores nas suas diferentes nuances, as pessoas presentes nesse
trajeto, os odores ao passar por certos lugares, os sons, as mudanças efetuadas pelo tempo,
pela natureza e/ou pelo ser humano. Para compor o seu texto, além das suas observações,
considere também os relatos de colegas que realizem o mesmo deslocamento. Registre as
ideias principais no seu caderno.
Em seguida, finalize o texto no caderno ou em uma folha avulsa e participe de uma roda de
diálogo para compartilhar o seu relato com os(as) colegas e com o(a) professor(a).
1 Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado: Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Geogra-
fia. Hucitec. São Paulo, 1997.
GEOGRAFIA 43
4º plano
3º plano
2º plano
1º plano
Imagem 1 – Atibaia-SP.2
Em seguida, para explorar um pouco mais o estudo dessa paisagem, responda no seu ca-
derno, às questões A, B, C, D, E e F:
a) Indique qual(is) plano(s) apresenta(m) maior número de elementos naturais. Justifique
sua resposta.
b) Aponte em que plano se observa maior interferência antrópica. Justifique sua resposta.
c) Explique o tipo de relevo observado no 3º plano.
A definição de lugar está cada vez mais complexa, visto que pode ser entendido como o
espaço que se torna próximo do indivíduo, constituindo-se como o lugar do pertencimento, da
identidade, dos encontros e das experiências, entre outras formas de entendimento. O lugar
deve ser estudado numa articulação com outros espaços, enfatizando a sua conexão com o glo-
bal. Ao longo de sua vida, você já teve ter conhecido e/ou ouvido falar de diferentes lugares,
pois além da nossa moradia, do nosso bairro e de nossa escola, há uma grande diversidade de
lugares, com características e funções variadas. Sendo assim, como reconhecer nos lugares os
resultados materializados de nossas vivências?
Com base nos seus conhecimentos e no diálogo com o(a) professor(a) e colegas da turma,
defina o que é lugar e dê exemplos de lugares que você conhece e/ou já ouviu falar na TV, na
internet e/ou em conversas com familiares e amigos(as). Registre as principais ideias no seu
caderno.
Para analisar os fatos, os fenômenos, as dinâmicas, as relações e as mudanças que ocorrem
no espaço geográfico em diferentes lugares e tempos, é fundamental reconhecer e conhecer os
grupos sociais que atuam e interagem nos lugares e os fatores relacionados às modificações e
permanências de uma dada paisagem. Nesse sentido, temos um desafio para você e os(as) co-
legas da turma, proposto a seguir:
a pesquisa. Cada grupo deverá registrar os resultados da entrevista em filipetas, que serão ex-
postas no painel coletivo, no final da atividade.
a) As suas percepções, hipóteses e conhecimentos sobre sua cidade, bairro e rua continu-
am as mesmas? Quais foram as principais descobertas? Justifique suas respostas.
b) Em linhas gerais, relate as principais transformações ocorridas na sua rua, bairro e/ou cidade.
c) Destaque nos balões os principais aprendizados.
46 CADERNO DO ALUNO
Imagem 1 – Rua São Francisco – Penápolis/SP (1920)6 Imagem 2 – Rua São Francisco – Penápolis/SP (2019)7
3 Fonte: Cidades – IBGE. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/panorama>. Acesso em: 23 out. 2019.
4 Fonte: Cidades – IBGE. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/penapolis/panorama>. Acesso
em: 23 set. 2019.
5 Fonte: Cidades - IBGE. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama>. Acesso
em: 23 set. 2019.
6 Imagem 1 – Rua São Francisco, Penápolis-SP. Fonte: Museu Histórico e Pedagógico “Memorialista Glaucia Maria
de Castilho Muçouçah Brandão” - Museu Histórico de Penápolis.
7 Imagem 2 – Rua São Francisco, Penápolis-SP. Foto: Elizete Buranello Perez - 2019.
GEOGRAFIA 47
8 Imagem 3 – Largo São Bento, São Paulo/SP. Fonte: Arquivo Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.
arquivoestado.sp.gov.br/site/acervo/repositorio_digital/guilherme_gaensly>. Acesso em: 16 set. 2019.
9 Imagem 4 – Largo São Bento, São Paulo/SP. Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://commons.
wikimedia.org/wiki/File:Largo_de_S%C3%A3o_Bento_03.jpg>. Acesso em: 23 set. 2019.
10 Imagem 1 – Praça da República, São Paulo/SP (Final do século XIX). Fonte: Arquivo Estado de São Paulo.
Disponível em: <http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/acervo/repositorio_digital/guilherme_gaensly>.
Acesso em: 23 set. 2019.
11 Imagem 2 – Praça da República, São Paulo/SP (2019). Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://
commons.wikimedia.org/wiki/File:Webysther_20190304125633_-_Pra%C3%A7a_da_Rep%C3%BAblica.jpg>.
Acesso em: 23 set. 2019
48 CADERNO DO ALUNO
Texto 1
A Praça da República, originalmente conhecida como Largo dos Curros, é um dos mais tradicionais
logradouros da cidade de São Paulo. Localizada no centro da cidade, a praça é visitada diariamente
por turistas e habitantes. A grande frequência é explicada pela proximidade com avenidas
importantes, como a Ipiranga e a São João, ruas comerciais, como a Sete de Abril e a Barão de
Itapetininga, além de alguns dos principais pontos turísticos da metrópole, como o Theatro Municipal,
o Viaduto do Chá e o Edifício Copan. Conhecida antigamente como Largo dos Curros, era ali que os
paulistanos do século XIX assistiam a rodeios e touradas. Nessa época, como era uma área
desvalorizada e afastada da região central, a cidade mantinha no local um hospício e um hospital
para portadores de varíola. Posteriormente, foi chamada de Largo da Palha, Praça das Milícias e
Largo 7 de Abril. Com a Proclamação da República, em 1889, a praça passou a se chamar 15 de
Novembro e, finalmente, Praça da República.
Texto adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_da_Rep%C3%BAblica_(S%C3%A3o_Paulo)>.
Acesso em: 23 set. 2019.
Texto 2
A Praça da República, no centro de São Paulo, é um dos pontos mais visitados por turistas e moradores
da cidade. Isso se deve à sua localização, próxima a avenidas de grande movimento, como a Av.
Ipiranga e a Av. São Luís, e ruas comercias, como a Vinte e Quatro de Maio, Sete de Abril e Barão de
Itapetininga. Abriga edifícios históricos, como a Escola Normal Caetano de Campos (tombado pelo
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, Condephaat, em
1978), que em seus anos de operação recebeu grandes personalidades nacionais e, hoje, é o prédio
onde funciona a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Na praça encontra-se também um
dos projetos do renomado arquiteto Oscar Niemeyer: o Edifício Eiffel, inaugurado em 1956, que
possui duas abas laterais e cerca de 54 apartamentos, todos com dois andares. [...] Aos domingos,
desde 1956, acontece a popular Feira da Praça da República, voltada principalmente para as artes,
que começou como uma pequena feira de selos e hoje conta com mais de 600 barracas dos mais
diversos produtos, incluindo artesanato vindo do Norte e Nordeste do Brasil e de países vizinhos,
como o Peru, artigos de decoração, esculturas, roupas, brinquedos, bijuterias, além de comidas
típicas, massas, lanches e doces em sua praça de alimentação.
Fonte: Cidade de São Paulo/SPTuris.
Disponível em: <http://cidadedesaopaulo.com/v2/atrativos/praca-da-republica/?lang=pt>.
Acesso em: 23 out. 2019.
GEOGRAFIA 49
Com base nas imagens 1 e 2 e nos textos 1 e 2, assinale V para as afirmações verdadeiras e
F para as falsas.
( ) As imagens representam lugares diferentes.
( ) A imagem 1 mostra maior interferência da ação humana na transformação da paisa-
gem.
( ) A imagem 2 apresenta um maior número de elementos.
( ) A paisagem da imagem 2 não representa grandes transformações.
( ) Na imagem 1 só existem elementos naturais.
( ) A praça da República originalmente era conhecida como Largo dos Curros.
( ) Atualmente não há muita frequência de pessoas na praça da República.
( ) Próximo à praça podemos destacar alguns pontos turísticos como o Theatro Munici-
pal e o Viaduto do Chá.
( ) Comparando as imagens 1 e 2, podemos afirmar que a área verde em destaque na
imagem 2 sempre existiu.
( ) A “Praça da República” recebeu diversas denominações no decorrer do tempo.
H D T U S A T M O N T A N H A S Elementos Elementos
W A N I M A I S Y E C A G R O X naturais: Culturais:
P A R Q U E S A S S S C E Á O C
R M I R R U Q P P C U O S R P A
E N O S H C S O O A Y N F V L C
D B S O T C I N U S T S X O K H
I V Ç F W S R T T A R T J R J O
O C L T S U K E T S P R T E H E
S X K L O J A S R D L U E S G I
E Z J G D S S Y E S A Ç Z Y F R
R E S T R A D A S A N O H Z D A
C A R R O S A M E F T E R I S S
M O Y S S X L A G O A S J F A Y
P R A Ç A S L R G O S Ç C M X M
U P R P A A T O E A U O S P X A
F L O R E S T A S G J K M A R Y
50 CADERNO DO ALUNO
Elementos
constitutivos das
paisagens
Mudanças e
permanências
nas paisagens
SAIBA MAIS
Texto 1
Os Incas construíram um Império na América do Sul, que se espalhou por partes do que hoje formam
o Peru, o Equador, a Bolívia, a Argentina e o Chile e teve duração de aproximadamente 1200 anos.
Seu fim se deu com a invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do Imperador Inca
Atahualpa, em 1533. Esse povo originário do continente americano possuía uma agricultura bem
desenvolvida. Os Incas cultivavam cerca de setecentas espécies vegetais, cujo plantio era feito
através da técnica de terraceamento, no qual eram utilizados diferentes níveis de altitudes do
território, criando terraços dispostos em graus. Os Uros são um povo pré-colombiano que ainda
hoje constrói ilhas flutuantes artificiais no lago Titicaca, localizado entre o Peru e a Bolívia. A
princípio, esse povo construiu essas ilhas para viver com maior segurança e evitar o domínio de
outros povos, como os Incas. As ilhas são feitas com totoras, um tipo de junco fibroso utilizado
também como remédio e alimento.
Elaborado especialmente para o Material de Apoio do Currículo Paulista.
52 CADERNO DO ALUNO
Imagem 1 – Terraços utilizados pelos Incas para Imagem 2 – Ilhas flutuantes construídas pelos Uros.
agricultura. Machu Picchu, Peru. Foto: Sergio Luiz Lago Titicaca, Peru. Foto: Sergio Luiz Damiati. (2008).
Damiati (2008).
O que você sabe dizer a respeito? O que já leu e ouviu sobre esse tema? Você concorda com
essa versão construída historicamente? Como definir os povos originários? Como viviam os
povos indígenas? Quais foram as principais mudanças ocorridas a partir da “chegada” dos
portugueses? Quais foram as contribuições dos povos indígenas para a formação da socieda-
de brasileira?
Leitura complementar
[...] Com base nas evidências encontradas na vegetação, no solo e na pesquisa de campo dos
arqueólogos, os cientistas estimam o tamanho da população nativa da Amazônia em 1492. As
estimativas variam: trabalhos mais recentes calculam uma população mínima de oito a dez milhões de
pessoas; as mais conservadoras vão de um a três milhões de pessoas e se baseiam em informações
sobre os modos de vida das populações indígenas dos últimos 200 anos, quando já haviam se reduzido
muito em razão da chegada dos europeus. [...] Esses milhões de pessoas se dividiam em diferentes
sociedades. Alguns grupos eram nômades ou seminômades que dependiam da caça e do extrativismo.
Mas também havia muitas aldeias grandes, construídas por populações sedentárias, que podiam
comportar milhares de habitantes, conforme afirmam documentos históricos datados do século XVI ao
começo do século XX. [...] A hipótese do grupo é que as aldeias antigas foram cobertas pela floresta
depois que a circulação de doenças trazidas à América pelos europeus, como a gripe, o sarampo e a
varíola, dizimou grande parte da população indígena a partir do século XVI. [...].
Fonte: Jornal da USP (por Núcleo de Divulgação Científica da USP). Texto adaptado especialmente para o
Material de Apoio do Currículo Paulista. Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/amazonia-alterada/>.
Acesso em: 23 out. 2019.
A geógrafa Helena Copetti Callai15 destaca que “os laços locais são significativamente
culturais, demonstram a vida, as formas de fazer as coisas, de tratar da natureza, de construir
os espaços”. Partindo dessa afirmação, analise as imagens 1 e 2, que apresentam exemplos
de paisagens produzidas por diferentes tipos de sociedades, com destaque para os povos
originários e comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) presentes no território
brasileiro.
15 Fonte: CALLAI, H. C.; KAERCHER, A. N.; CASTROGIOVANNI, A. C. Ensino de Geografia – Práticas e Textualizações
no Cotidiano. 11ª edição. Porto Alegre: Editora Mediação, 2014.
54 CADERNO DO ALUNO
Em seguida, leia os textos 1 e 2 para ampliar seu repertório acerca da definição de povos
originários e comunidades tradicionais (PCTs) e da atuação de diferentes grupos sociais na pro-
dução da paisagem e nas transformações dos lugares e do espaço geográfico.
Texto 1
16 Imagem 1 – Parque Indígena do Xingu. Fonte: Commons Wikimédia. Disponível em: <https://commons.wikimedia.
org/wiki/File:Parque_Ind%C3%ADgena_do_Xingu.jpg>. Acesso em: 2 set. 2019.
17 Imagem 2 – Quilombolas, em Ubatuba (litoral norte de São Paulo). Fonte: USP/Imagens (Foto: Marcos Santos/USP
Imagens). Disponível em: <http://www.imagens.usp.br/?p=12974>. Acesso em: 2 set. 2019.
18 Fonte: Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – Presidência
da República Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/
d6040.htm>. Acesso em: 23 out. 2019.
GEOGRAFIA 55
Texto 2
Imagina-se que a maior parte dos indígenas está na Amazônia, mas está, de fato, nas regiões Nordeste
e Sudeste. Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834
vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da
população total do país. A maior parte dessa população distribui-se por milhares de aldeias, situadas
no interior de 723 Terras Indígenas, de norte a sul do território nacional.
Fonte: Povos Indígenas no Brasil/Instituto Socioambiental.
Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Quem_s%C3%A3o>. Acesso em: 22 out. 2019.
Texto 3
As comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população
negra rural ou urbana –, que se autodefinem a partir das relações específicas com a terra, o parentesco,
o território, a ancestralidade, as tradições e práticas culturais próprias. Estima-se que em todo o País
existam mais de três mil comunidades quilombolas.
Fonte: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Disponível em: <http://www.incra.gov.br/quilombola>. Acesso em: 22 out. 2019.
ATIVIDADE 3 – DESAFIO!
O desafio agora é pesquisar sobre os povos originários em diferentes lugares do mundo. Na
primeira etapa, identifique um exemplo de povo originário de cada continente, descreva as suas
principais características dos povos originários selecionados no caderno. Recomendamos repro-
duzir o quadro a seguir no caderno para facilitar o preenchimento e sistematização da pesquisa.
56 CADERNO DO ALUNO
Africano
Americano
Asiático
Europeu
Oceania
Título
Mapa-Múndi19
Legenda
Um projeto de estudo arqueológico que envolve oito universidades do Brasil e do exterior, capitaneado
pela USP [...], pode ser considerado como um dos mais dinâmicos e ousados da arqueologia brasileira
sobre os povos Jê, que habitaram territórios de Santa Catarina, no Sul do Brasil, nos últimos 2 mil anos.
[...] O projeto Paisagens Jê do Sul do Brasil: Ecologia, história e poder numa paisagem transicional no
Holoceno Tardio tem como um dos principais objetivos compreender a interação entre os povos Jê e
os diferentes ecossistemas em que eles viveram. “Um dos grandes pontos de investigação do nosso
projeto é saber o quanto estes povos auxiliaram a expandir a área e a densidade da floresta de araucária
por volta de 1.000 anos atrás, construindo uma paisagem que hoje é entendida como natural, mas que
pode ser resultado da ação humana”, descreve [o arqueólogo Rafael] Corteletti. [...] As escavações e
datações vêm sendo realizadas em quatro áreas intensivas de pesquisas em Santa Catarina: na região
costeira de Laguna, Jaguaruna; na região da encosta da Mata Atlântica, em Rio Fortuna; e nas regiões
de Urubici e Campo Belo do Sul, no planalto das araucárias. [...] Os proto-Jê do sul do Brasil são
amplamente identificados por uma cultura material compartilhada, conhecida como tradição Taquara-
Itararé, englobando cerâmica, pedra lascada e polida, e arte rupestre, e por diferentes tipos de sítios
arqueológicos com arquitetura em terra – como as aldeias de casas subterrâneas, os montículos, as
plataformas, as praças de cerimônias funerárias (danceiros) –, além de sítios com manchas de terra
preta e grutas com sepultamento. [...] A partir da análise dos resíduos microscópicos de alimento (grãos
de amido e fitólitos) incrustrados nas paredes dos potes cerâmicos recolhidos na escavação do Sítio
Bonin (Urubici), os arqueólogos já sabem que em torno de 700 anos atrás esses povos cultivavam
mandioca, feijão e, possivelmente, cará, além de milho e abóbora. Estes resultados mostram que os
proto-Jê do sul do Brasil tiveram uma economia de subsistência baseada em uma ampla gama de
alimentos de origem animal e vegetal (por intermédio da caça, pesca e coleta) e produziam alimentos
mais de um século antes da conquista europeia.
Fonte: Jornal da USP (por Antonio Carlos Quinto) – Texto adaptado especialmente para o Material de Apoio do
Currículo Paulista. Disponível em: <https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-exatas-e-da-terra/arqueologos-
reconstituem-trajetorias-e-costumes-dos-povos-je-no-sul-do-brasil/>. Acesso em: 23 out. 2019.
58 CADERNO DO ALUNO
20 Imagem 1 – Aldeia Caxinauá, no Acre. Fonte: Commons Wikimedia. (Agência de Notícias do Acre). Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aldeia_Caxinau%C3%A1_no_Acre.jpg>. Acesso em: 30 set. 2019.
21 Imagem 2 – Aldeia Tapeba – Caucaia, Fortaleza/CE. Fonte: Commons Wikimedia. Disponível em: <https://upload.
wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/Tapeba_001.jpg>. Acesso em: 3 set. 2019.
22 Imagem 3 – Habitação de Negros. Rugendas – Bahia, 1ª metade do século XIX. Fonte: Commons Wikimedia. Dispo-
nível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/33/Habita%C3%A7%C3%A3o_de_Negros._
Rugendas.jpg>. Acesso em: 9 set. 2019.
23 Imagem 4 – Comunidade quilombola de Curiaú, Amapá, Brasil. Fonte: Commons Wikimedia (Agência Brasil/
Crédito: Wilson Dias). Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Quilombolas_amapa.jpg>.
Acesso em: 3 set. 2019.
GEOGRAFIA 59
Título Legenda
Características Gerais
Aldeias Povo Indígena População Município Principais
(etnia) contribuições
1.
24 Imagem 6 – Mapa Divisão político-administrativa de São Paulo. Fonte: Biblioteca Virtual (São Paulo). Disponível
em: <http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/sao-paulo-aspectos-territoriais.php>. Acesso
em: 30 set. 2019.
GEOGRAFIA 61
• Lembre-se de que a sua história em quadrinhos deve ser sucinta, com começo, meio e fim.
• Compartilhe a sua produção com os(as) colegas da turma por meio de uma apresentação.
Modificações de
paisagens pelos
povos originários e
comunidades tradicionais
Quilombolas e indígenas
na produção da
paisagem
62 CADERNO DO ALUNO
SAIBA MAIS
Fundação Nacional do Índio – FUNAI. Portal da Fundação Nacional do
Índio disponibiliza uma série de documentos, publicações, informações e
dados sobre os povos indígenas no Brasil. Disponível em: <http://www.
funai.gov.br/>. Acesso em: 10 set. 2019. Neste portal há informações
sobre diversos povos indígenas brasileiros, entre eles os Homãpani Asha-
ninka, que vivem na Amazônia peruana e brasileira e pertencem ao tronco
linguístico ARAWAK. No link a seguir é possível consultar músicas do CD
Comunidade Indígena Ashaninka. Disponível em: <http://www.funai.
gov.br/index.php/indios-no-brasil/sons-indigenas/1154-homapani-
ashaninka>. Acesso em: 23 out. 2019.
Mirim – Povos Indígenas no Brasil. O projeto integra o site Povos Indíge-
nas no Brasil do O Instituto Socioambiental (ISA). É uma Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e tem como objetivo contri-
buir para a disponibilização de materiais voltados para pesquisas escola-
res sobre os povos indígenas. Disponível em: <https://mirim.org/como-
-vivem/brincadeiras>. Acesso em: 30 set. 2019.
Narrativas Quilombolas e Caderno de Atividades. O livro publicado
pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC-SP) apre-
senta informações, dados e relatos referentes à vida dos povos Quilom-
bolas de 13 comunidades localizadas no Estado de São Paulo. Disponí-
veis em: <https://www.educacao.sp.gov.br/noticia/material-didatico-
narrativas-quilombolas-e-apresentado-para-rede/>. Acesso em: 23
set. 2019.
Natureza e Sociedade
Com o surgimento das primeiras civilizações,
recorrente da constituição das primeiras socie-
dades, nota-se uma intensa relação entre sociedade
e natureza. Essa relação diz respeito a como as
ações humanas transformam o meio natural e
utilizam-se deste para o seu desenvolvimento. Além
disto, diz respeito também à forma pela qual as
composições naturais – clima, relevo, seres vivos e
recursos naturais – interferem nas dinâmicas sociais
e culturais. Com o tempo, as sociedades tornaram-
se cada vez mais desenvolvidas e, consequen-
temente, produziram transformações cada vez mais
avançadas em seus sistemas de técnicas, gerando
Imagem 1 – Machu Picchu, Peru.
um maior poder de construção e transformação Foto: Sergio Luiz Damiati (2008)
do espaço geográfico e os consequentes impactos
sobre a natureza. Portanto, a influência da ação humana sobre a dinâmica natural tornou-se gradativamente
mais complexa. Essa influência acontece de muitas formas e perspectivas, como é o caso das consequências
geradas pelo desmatamento, retirada dos recursos do solo, alteração das formas de relevo para o cultivo
(como as técnicas de terraceamento desenvolvidas pelos incas), entre outros.
Elaborado especialmente para o Material de Apoio do Currículo Paulista.
Organizados em duplas, dialoguem sobre o modo de vida dos povos nômades do Saara na
África e em outros lugares. Em seguida, observe e analise a imagem 2, e dialogue com os(as)
colegas sobre as propostas a seguir.25
Definição
Para concluir, explique no seu caderno quais são as semelhanças e as diferenças entre al-
deia, município e cidade.
Cidade às margens
Cidade à margem de um rio Cidade em áreas férteis
de uma ferrovia
Cidades em cruzamentos
Cidade nos vales Cidades à beira-mar
de rodovias
Após a elaboração dos desenhos e/ou colagem, explique no seu caderno os fatores rela-
cionados aos elementos e às cidades. A sua cidade possui características semelhantes aos dos
desenhos e/ou da colagem no seu caderno?
Para entender um pouco mais sobre as relações sociais e a influência das cidades nas trans-
formações das paisagens, analise as imagens 2 e 3 das cidades paulistas, Águas de Lindoia e
Campinas, e leia os textos 1 e 2.
GEOGRAFIA 67
Texto 1
O grande dinamismo do Município de
Campinas tem lhe assegurado uma
posição de destaque em relação às
cidades do seu entorno, no atendimento
de um conjunto de demandas regionais
relacionadas às atividades comerciais,
de serviços e de abastecimento, tanto
diversificadas, quanto especializadas.
O município apresenta também papel
relevante no contexto regional pela
concentração de polos industriais e de
alta tecnologia, predominantemente
ao longo dos principais eixos rodoviários
de ligação intermunicipal, agregando
um conjunto de atividades tradicio-
nalmente encontradas apenas nas
grandes capitais do país. Campinas é
considerada a principal referência na Imagem 3 – Mapa de vocações das áreas rurais de Campinas.
oferta de equipamentos e serviços de
saúde, sendo polarizador da região no atendimento de saúde de alta complexidade. A implantação de
grandes empreendimentos de comércios e serviços, como shopping centers e hipermercados,
concentrados ao norte do município, em especial ao longo da Rodovia D. Pedro I contribui também
para reforçar o seu papel polarizador no âmbito regional. [...] A área rural do Município de Campinas
vem apresentando, ao longo do tempo, profundas alterações. A agricultura foi deixando de ser a única
atividade econômica dessa região, que passou a incorporar outros usos e ocupações. O espaço rural
adquiriu uma nova configuração, congregando além de propriedades rurais produtivas, atividades
comerciais e de serviços.
Fonte: Plano Diretor Estratégico – Prefeitura de Campinas – Caderno de Subsídios – Janeiro/2017 – Material em
elaboração. Disponível em: <https://planodiretor.campinas.sp.gov.br/timeline/timeline/41_nova_versao_
caderno_subsidios_janeiro_17/Caderno_com_anexos.pdf>. Acesso em: 24 out. 2019.
Texto 2
As regiões termais no estado de São Paulo vinham chamando a atenção no início do século XX e
posteriormente se consolidaram como cidades turísticas importantes. Águas da Prata, Águas de São
Pedro e Águas de Lindoia, ainda não emancipadas politicamente, apareceram no início do século XX
como grandes expoentes para o lazer e turismo do Estado (Franco, 2005). Atrelada com as repercutidas
águas minerais e suas potencialidades curativas, vinha o belo relevo e o clima temperado e seco, que
traziam calma aos visitantes que buscavam cura e repouso nestas respectivas regiões termais. As
estâncias hidrominerais paulistas surgiram posteriormente às mineiras; Araxá e Poços de Caldas já
possuíam importância termal no século XIX, porém, rapidamente o estado de São Paulo e destacando-
se Águas de Lindoia conseguiram se tornar pontos afamados do território nacional.
Segundo nossa análise, a qualidade de sua água termal e os 14 resultados obtidos no campo medicinal
foram preponderantes para que Águas de Lindoia, especificamente, atraísse ainda mais curiosos e
investidores imobiliários e, consequentemente, tivesse um crescimento urbano acelerado na primeira
metade do século XX. A evolução do tecido urbano foi observada a partir das fotografias da cidade, do
qual percebemos as transformações ao longo das décadas, fruto, principalmente, do reflexo econômico
obtido com o turismo termal.
Fonte: Revisão do Plano Diretor de Águas de Lindoia/SP – Diagnóstico Urbanístico – 03/09/2019. Disponível em:
<https://www.aguasdelindoia.sp.gov.br/planodiretor/>. Acesso em: 24 out. 2019.
Podemos afirmar que as interações entre a sociedade e a natureza se dão da mesma maneira?
Quais fatores estão relacionados ao surgimento e desenvolvimento dessas cidades? As duas
cidades ao longo do tempo apresentaram o mesmo ritmo de crescimento? As paisagens dessas
cidades foram significativamente alteradas ao longo do tempo? Como deve ser o cotidiano das
pessoas nessas duas cidades? Quais problemas socioambientais estão relacionados com o cres-
cimento urbano dessas cidades?
Para finalizar, com o apoio do(a) professor(a), participe de uma dinâmica conhecida como
“Nuvem de Palavras”, com as suas percepções, ideias e conhecimentos sobre o tema.
GEOGRAFIA 69
3ª Etapa – Apresente ao(à) professor(a) e colegas em sala de aula as suas dúvidas e com-
plemente as suas anotações.
4ª Etapa – Em sala de aula o(a) professor(a) vai explorar o assunto quanto às transforma-
ções das paisagens a partir dos processos de urbanização, industrialização, agricultura e
agropecuária, com desenvolvimento de um debate a partir das questões disparadoras: A
urbanização transforma a paisagem? Como a indústria alterou a história da humanidade?
Como a pecuária causa impactos socioambientais?
5ª Etapa – Continue a sua pesquisa, ampliando os seus conhecimentos a partir do seu lugar
de vivência. Busque em reportagens, entrevistas e fotografias informações e dados sobre
como a urbanização, a industrialização, a agricultura e a agropecuária atuam na transforma-
ção das paisagens e do espaço geográfico na cidade e/ou região.
Com a concentração das indústrias, a exploração dos recursos naturais se intensificou, causando grandes
impactos socioambientais, como o desmatamento e a poluição do solo, das águas, do ar e a sonora. Além
disso, as indústrias contribuíram para aumentar a poluição do ar, sendo as principais responsáveis pela
emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Nota-se que a indústria de petróleo é uma das mais
poluidoras do mundo. Mas existem outras indústrias bastante poluidoras além das petrolíferas, como a
indústria têxtil. Você sabia que a produção de viscose, uma fibra artificial feita de celulose, exige a derrubada
de 70 milhões de árvores todos os anos? Diante do exposto, sabemos que solucionar os problemas causados
pela industrialização tem sido um grande desafio para os governos, para a sociedade civil e para as empresas.
Embora a fiscalização e punição de agentes poluidores tenham intensificado nos últimos anos e muitas leis
ambientais já tenham sido criadas, ainda há muito o que fazer para preservar o meio ambiente.
Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
O setor agropecuário vem se destacando na economia brasileira nas últimas décadas por seu expressivo
aumento em produtividade e sua crescente importância para a manutenção do equilíbrio da balança
comercial do país. Com a modernização da agricultura e o aumento do uso intensivo de máquinas e
insumos, elevaram-se os níveis de produtividade da terra e do trabalho, contribuindo também para o
crescimento da indústria associada ao setor (Gasques et al., 2010). Estima-se que a produção do
agronegócio brasileiro, que inclui toda a produção resultante das atividades agropecuárias e das
indústrias a montante e a jusante desse processo produtivo, responda atualmente por 22,7% do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro (Cepea, 2011).
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/
bitstream/11058/1050/1/TD_1782.pdf>. Acesso em: 3 maio 2019.
Com base nos seus conhecimentos e nas informações extraídas do texto e das imagens 1,
2 e 3, responda às questões propostas no seu caderno.
• Por meio de uma consulta ao livro didático disponível na escola, e com a orientação
do(a) professor(a), indique os possíveis problemas socioambientais decorrentes das
atividades apresentadas pelas imagens 1 e 2.
Com o apoio do(a) professor(a), assista aos vídeos indicados. As informações e os dados
apresentados nestes vídeos contribuirá para a resolução da próxima atividade, que tem como
foco o estudo das questões socioambientais, tratando inclusive de riscos e desastres que po-
dem ocorrer em diferentes lugares. Ao assistir aos vídeos, anote as evidências e aprendizados.
Problemas
Tipo de Produção Estações
socioambientais
Roxa
Elaboração de uma MAQUETE. Erosão
(Grupo 6)
Deslizamentos de Cinza
Elaboração de um HQ sobre deslizamentos em encostas.
encostas (Grupo 7)
Ao término das atividades, as produções serão trocadas entre as estações, para preenchi-
mento do quadro a seguir.
PARÓDIA (grupo 2)
SLOGANS (grupo 3)
NOTÍCIAS (grupo 5)
CARTA AO
(grupo 6)
LEITOR
MAQUETE (grupo 7)
HQ (grupo 1)
DESAFIO!
Agora que você já conhece os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que com-
põem a Agenda 2030, lançamos o seguinte desafio: em grupos, criem símbolos
inovadores para cada um dos 17 ODS. Considere como inspiração a realidade de
seu município para construir esses emblemas. Registre a produção do seu grupo
em uma cartolina ou elabore um produto educomunicativo, e posteriormente, di-
vulgue para toda a escola. Se possível, amplie a divulgação por meio das redes
sociais da escola com a #ODS NA ESCOLA-SP. Lembre-se de dialogar com os(as)
colegas, de forma que o trabalho seja criativo e colaborativo.
1º passo – Anote o deslocamento diário que você faz pela cidade e a forma como o faz. Registre
os trajetos que você realiza por meio de caminhadas, de bicicleta, de carro, entre outras possi-
bilidades.
2º passo – Elabore um croqui simples esboçando os principais trajetos, especialmente entre a sua
residência e a escola. Nesse momento, vale também fazer registros fotográficos (se possível).
31 Fonte: Indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - IBGE. Disponível em: <https://ods.ibge.gov.br/>.
Acesso em: 19 ago. 2019.
74 CADERNO DO ALUNO
3º passo – Se possível, converse com familiares, vizinhos, moradores, comerciantes etc. para
colher mais informações sobre os trajetos que eles realizam no cotidiano. Compare com os seus
trajetos e os tipos de transporte utilizados.
4º passo – Reflita sobre as seguintes questões: Quais são os locais que você mais frequenta?
Você viu áreas verdes por onde passou, como praças e/ou parques? Você viu algum rio, nas-
cente, lagoa e/ou córrego? Esse corpo d’água estava limpo ou poluído? Tem lixo/resíduos nas
ruas da sua cidade? Quais riscos socioambientais você observa? Ocorrem desastres na sua
cidade?
5º passo – Em uma roda de conversa organizada pelo(a) professor(a), compartilhe com a sala
seus registros e descobertas e levante as possíveis alterações que ocorreram com o passar dos
anos nos lugares observados. Dialogue com os(as) colegas sobre os possíveis impactos socio-
ambientais provocados pelo processo de urbanização.
6º passo – Registre o que cada um pode fazer, individualmente e em grupo, para maximizar os
impactos positivos, minimizar os negativos e contribuir para tornar as cidades e os assentamen-
tos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
7º passo – Se possível, crie um blog e/ou página na rede social da escola com as principais evi-
dências para disseminar as ideias para outros grupos.
8º passo – Para encerrar esta atividade, verifique com o(a) professor(a) a possibilidade da reali-
zação de um estudo do meio nos arredores da escola, para que os grupos possam observar e
coletar informações e dados sobre a comunidade escolar e aprofundar os estudos sobre o espa-
ço geográfico e as principais transformações. O estudo do meio visa estimular a pesquisa e
contribuir para a construção de significados para os(as) estudante(s) acerca dos arredores da sua
escola, residência e de lugares de vivência do seu município e/ou região.
IMAGEM 4
Espaço reservado para
inserção de uma imagem
da sua cidade
Em duplas, elaborem um roteiro de análise das imagens 1, 2 e 3 e 4 (da sua cidade) para
apresentar para os(as) colegas da turma, explorando os problemas socioambientais relacionais
ao espaço urbano. Lembre-se de que até aqui vocês já possuem repertório sobre os conceitos
de paisagem, lugar e espaço geográfico, sendo que as pesquisas e os diálogos realizados até o
momento foram importantes para ampliar os conhecimentos. Registre no espaço disponível a
seguir pelo menos 5 questões para apresentar para o(a) professor(a), mediador(a) da atividade
em sala de aula.
Essas cidades apresentam questões socioambientais complexas e que interferem direta-
mente na vida das populações. O que será que essas cidades estão fazendo para se tornarem
mais sustentáveis e resilientes? Pesquise os problemas socioambientais que essas cidades estão
enfrentamento no cotidiano e compare com a sua cidade. Para finalizar, proponha ações de in-
tervenção para amenizar e/ou resolver os principais problemas socioambientais.
SAIBA MAIS
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para Crianças. Para
sensibilizar estudantes e a comunidade escolar sobre a importância
da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS), a UNESCO
no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação e o Ministério do
Meio Ambiente, produziu vídeos para apresentar os Objetivos de De-
senvolvimento Sustentável (ODS) e algumas das suas metas que inte-
gram a temática da EDS. Os ODS apresentados nos vídeos estão ali-
nhados às políticas nacionais de educação ambiental. Fonte: Unesco
Brasil. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/unesco-e-gover-
no-brasileiro-lancam-videos-para-auxiliar-educadores-a-falar-so-
bre-desenvolvimento-sustentavel/> e <https://www.youtube.com/
playlist?list=PLuaYSS3ezmQAuqmz2En-BlEqb5bX2fUvM>. Acesso
em: 15 maio 2019.
Cemaden Educação Rede de escolas e comunidades na prevenção
de desastres. O site da instituição apresenta informações sobre pro-
jetos desenvolvidos em diversas escolas brasileiras sobre o tema Re-
dução de Riscos e Desastres. Fonte: Cemaden Educação. Disponível
em: <https://www.cemaden.gov.br/cemaden-educacao/>. Acesso
em: 15 maio 2019.
O que são Cidades Resilientes? Os 10 essenciais para a construção
de uma cidade resiliente. Disponível em: <https://resiliente.campi-
nas.sp.gov.br/o-que-s%C3%A3o-cidades-resilientes>. Acesso em:
13 maio 2019.
GEOGRAFIA 77
Natureza e Sociedade
Cidades, questões
socioambientais e ODS
Setor Primário
Setor Secundário
Setor Terciário
1 2 3 4
Cana-de-açúcar
Quando o português Martim Afonso de Souza construiu o primeiro engenho brasileiro de cana-de-açúcar no litoral
paulista, ele não tinha como imaginar o setor produtivo complexo que se construiria em São Paulo para processar
essa planta.
Passados quase 500 anos, o território paulista no Brasil é hoje o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, sendo que
São Paulo responde de 55% a 60% da área plantada no país. As plantações paulistas têm alta produtividade por hectare.
Isso se deve à qualidade do solo e, também, às condições climáticas favoráveis. O Estado de São Paulo é o maior pro-
dutor mundial de etanol, contribuindo para que o Brasil seja o segundo maior produtor de etanol do mundo, atrás
apenas dos EUA. São Paulo também é um grande produtor de açúcar. Em 2016, nas usinas paulistas foram produzi-
das 24,3 milhões de toneladas de açúcar, que correspondem a 14% do total produzido no mundo. Isso coloca o estado
à frente de produtores como Índia (13%), União Europeia (10%), Tailândia (6%), China (6%) e Estados Unidos (5%).
Fonte: INVESTE SÃO PAULO – Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade. (Texto Adaptado).
Disponível em: <https://www.investe.sp.gov.br/setores-de-negocios/agronegocios/cana-de-acucar/>.
Acesso em: 14 set. 2019.
5 6 7 8
b) Pesquise em sites da internet e/ou nos livros didáticos disponíveis na escola as regiões
produtoras de café no Brasil e especialmente no Estado de São Paulo. Posteriormente,
analise o Mapa 1 “Cana-de-açúcar” e elabore o Mapa 2 “Café”, com base nas informa-
ções e dados pesquisados e nas orientações do(a) professor(a).
Cana-de-açúcar Café
Descarte
Objeto/Produto Indústria Distribuição Consumo final adequado e/ou
logística reversa
Setores da Economia
Cadeias produtivas
GEOGRAFIA 83
SAIBA MAIS
Cadeia produtiva do leite. Fonte: Nova Escola. Disponível em: <https://
nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/dKmveZrRwQjKc
PxjfHB8GkUCSYNzuZGzZ84gVBCfDcHpdqKYDkpnVGVFnMzY/
geo4-04und01-contextualizacao-infografico-cadeia-produutiva-do-
leite.png>. Acesso em: 17 set. 2019.
Cadeias produtivas – Os programas que a Coordenadoria de Assis-
tência Técnica Integral (CATI) da Secretaria de Agricultura e Abasteci-
mento do Estado de São Paulo desenvolve tem como objetivo forta-
lecer o setor agrícola, focando nas principais cadeias produtivas do
Estado de São Paulo: aquicultura, bovinocultura de corte, bovinocul-
tura de leite, cafeicultura, fruticultura, heveicultura e olericultura. Dis-
ponível em: <http://www.cati.agricultura.sp.gov.br/portal/projetos-
e-programas/cadeias-produtivas>. Acesso em: 17 set. 2019.
Cadeias produtivas – O Portal do Instituto de Economia Agrícola da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
apresenta informações sobre as principais cadeias produtivas (Algo-
dão, Cana-de-açúcar, Amendoim, Café, Milho, Soja, Leite, Citricultu-
ra) presentes no Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.
iea.sp.gov.br/out/cadeias.html>. Acesso em: 17 set. 2019.
84 CADERNO DO ALUNO
HISTÓRIA
Prezado(a) estudante,
Este volume foi formulado com o objetivo de indicar possíveis caminhos para o desenvol-
vimento das habilidades propostas pelo Currículo Paulista, bem como proporcionar um ambien-
te favorável para a construção das Competências Específicas do componente curricular de His-
tória no Ensino Fundamental.
Cada Situação de Aprendizagem foi elaborada para que você, estudante, possa assumir o
papel de protagonista e refletir sobre a sociedade atual, a partir dos processos históricos e dos
procedimentos de identificação, comparação, contextualização, interpretação e análise.
Esse movimento proposto nas Situações de Aprendizagem, conjuntamente à mediação do
professor, pode contribuir para o desenvolvimento da “atitude historiadora”, seguindo o expos-
to através do Currículo Paulista:
Você faz parte da História, e desenvolver a atitude historiadora nas aulas é de extrema im-
portância para sua formação como cidadão crítico e participativo. Aprender história é parte do
caminho para percebermos a importância do respeito às diversidades sociais e para a constru-
ção de um mundo melhor.
Dessa forma, esperamos que você desenvolva ainda mais suas habilidades e a sua atitude
historiadora.
Bons estudos!
ATIVIDADE 1
IMAGEM 1 IMAGEM 2
IMAGEM 3 IMAGEM 4
a) Agora reflita com seus colegas: será que nessas imagens as pessoas estão sentindo o tem-
po passar na mesma velocidade? Explique sua hipótese no seu caderno.
ATIVIDADE 2
2.1. Leia com atenção o poema a seguir e faça no seu caderno o que se pede.
Aniversário
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!..
CAMPOS, Álvaro de. Por: PESSOA, Fernando. Aniversário.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/jp000011.pdf>
Acesso em: 10 set. 2019.
a) Grife as palavras cujo significado você não sabe. Em seguida, com a ajuda do dicionário,
registre seus significados.
b) A palavra “tempo” poderia ser substituída por outra sem alterar o sentido do poema?
Justifique sua resposta.
c) Pensando na sua vida, reescreva abaixo a estrofe1 do poema que mais tem a ver com
você e a sua história.
d) Por que a estrofe escolhida por você o faz lembrar coisas da sua vida?
ATIVIDADE 3
Noções do tempo
Até aqui você deve ter percebido que todos nós temos uma relação direta com o tempo, pois ele faz
parte de nossas vidas: seja dos eventos que já aconteceram, que estão acontecendo e os que
acontecerão. Sejam estes eventos dos indivíduos, como a hora de ir para a escola, hora de estudar,
hora de brincar, hora de almoçar, ou eventos maiores, que dizem respeito à sociedade como um todo.
Entre as noções sobre o tempo, podemos destacar: o tempo da natureza, o tempo cronológico e o
tempo histórico.
O tempo da natureza refere-se à marcação de eventos naturais. Já o tempo cronológico é aquele que
a humanidade desenvolveu para estabelecer medidas, por exemplo: a duração do dia, a duração do
ano etc.
O tempo histórico é pensado a partir das experiências vivenciadas pela humanidade, que vão sofrendo
alterações ao longo de diferentes épocas.
É para entendermos esta relação da vida humana que estudamos História, pois compete a ela investigar
as experiências humanas ao longo do tempo. Agora que sabemos que tudo está ligado aos estudos
históricos, podemos nos perguntar: qual é o tempo que a história estuda?
1 Estrofe: Conjunto de dois ou mais versos que organizam a estrutura de poemas ou de letras de músicas.
88 CADERNO DO ALUNO
IMAGEM 1 IMAGEM 2
Descrição: Mostra as fases do crescimento de uma planta. Descrição: Representação do domínio do cultivo de plantas e
da criação de animais
Fonte: Elaborado para o material de apoio ao Currículo Fonte: Elaborado para o material de Apoio ao Currículo
Paulista por Eliana Tumolo, da Diretoria de Ensino Região Sul 2. Paulista por Eliana Tumolo, da Diretoria de Ensino Região Sul 2.
a) A partir da leitura do texto e das imagens acima, reflita e identifique a qual tempo cada
imagem corresponde:
HISTÓRIA 89
b) Escreva no seu caderno cinco instrumentos que você utiliza para contar e controlar o
seu tempo. Você pode relacioná-los com as imagens acima.
ATIVIDADE 4
4.1. Leia o texto e observe a linha do tempo abaixo para realizar as atividades no seu caderno.
DO SURGIMENTO DOS
TEMPO
Fonte: Elaborada pela Profª Priscila Lourenço Soares Santos, especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista.
90 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 5
5.1. De acordo com o conhecimento que você adquiriu até aqui, é possível perceber que tudo
o que temos atualmente foi construído pela humanidade ao longo do tempo. Com o calen-
dário não seria diferente, já que foram criados de acordo com as necessidades de cada
sociedade, podendo se apresentar como cíclicos ou lineares2.
Com base nas pesquisas e leituras feitas até aqui, analise as imagens abaixo e, em sequência,
realize as atividades no seu caderno.
IMAGEM 1 IMAGEM 2
2 Um calendário cíclico se organiza com início, meio e fim, acontece de forma periódica e se repete. O tempo cíclico
pode ser observado em fenômenos da natureza, tais como as estações do ano ou o desenvolvimento de uma árvore.
Já um calendário linear é cumulativo, ou seja, “não possui um fim”, seria algo que está organizado em uma linha reta. É
o caso do nosso próprio calendário, pois estamos no século XXI e os próximos serão XXII, XXIII, e assim sucessivamente.
HISTÓRIA 91
a) Após a análise realizada, registre no seu caderno as diferenças existentes entre as ima-
gens. Em sequência, aponte qual imagem representa o calendário cíclico e qual repre-
senta o linear. Não se esqueça de justificar a sua resposta.
b) Uma das finalidades do calendário é estabelecer uma rotina, reservando um tempo
específico para as atividades diárias.
Sabendo disso, entreviste um adulto, que pode ser um professor de outra matéria ou outra
pessoa de seu convívio, e preencha abaixo a agenda de atividades da semana do entrevistado.
Após o preenchimento da atividade, compare com seus colegas a sensação de tempo que as
pessoas entrevistadas apresentaram com a agenda preenchida.
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
ATIVIDADE 6
6.1. Os historiadores utilizam algarismos romanos para representar os séculos. Para compreen-
dermos melhor essas representações, observe as tabelas abaixo e siga as orientações para
realizar as atividades:
I 1 VI 6 XX 20 LX 60
II 2 VII 7 XXX 30 LXX 70
III 3 VIII 8 XL 40 LXXX 80
IV 4 IX 9 XLV 45 XC 90
V 5 X 10 L 50 C 100
92 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 7
7.1. Para realizar esta atividade, você deverá se reunir em grupos e utilizar o seu caderno par-
criar uma charge ou um “meme”. Como tema, aborde uma das questões estudadas nesta
Situação de Aprendizagem.
HISTÓRIA 93
ATIVIDADE 1
1.1. Leia o texto e registre no seu caderno o que se pede.
a) Pesquise em seu livro didático, na internet ou em outros meios físicos e digitais, as ca-
racterísticas de cada uma das seguintes fontes históricas: escritas, sonoras, visuais, orais
e materiais.
ATIVIDADE 2
2.1. – Leia o texto, observe com atenção as imagens abaixo e realize a atividade proposta.
As fontes históricas nos permitem conhecer, através de sua observação e análise, a história de uma pessoa,
grupo social ou um acontecimento de um determinado período. Para obter informações de determinada
época e acontecimento histórico, a análise das fontes deve ser criteriosa, e o historiador deve se valer de
diferentes tipologias que serão confrontadas entre si. De acordo com o que estudamos, podemos observar
que as fontes históricas podem ser escritas, sonoras, visuais, orais, audiovisuais e materiais.
Descrição: Máscara do século XVI, Descrição: Obra de arte Guernica, do Descrição: Fotografia.
Nigéria, Edo, Corte de Benin. Máscara pintor espanhol Pablo Picasso. Retrata o
feita em marfim. bombardeio à cidade de Guernica durante F o n t e : < h t t p s : / / c d n . p i x a b a y.
a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), com/photo/2016/07/07/19/55/
Fonte: <https://upload.wikimedia. conforme características do cubismo. photography-150 3121_960_720.jpg>.
org/wikipedia/commons/d/d3/
Queen_Mother_Pendant_Mask-_ Fonte: <https://pixabay.com/pt/ Acesso em: 10 set. 2019.
Iyoba_MET_DP231460.jpg>. photos/euskadi-guernica-guernikara-
picasso -3554980/>. Acesso em: 10 set.
Acesso em: 10 set. 2019. 2019.
Acervo do Metropolitan Museum of Art.
HISTÓRIA 95
IMAGEM 7 IMAGEM 8
a) Com base na sua observação, na leitura do texto e nos conhecimentos construídos em sala
de aula, identifique a qual tipo de fonte histórica correspondem as imagens acima.
_______________________________________________________________________________
2.2. Agora, nós seremos os historiadores e, ao realizarmos uma investigação, vamos pensar nas
fontes históricas da nossa vida, ou seja, as fontes que contam nossa história. Preparado
para mais este desafio?
Traga na próxima aula cópias de algumas fontes históricas que representam sua vida em
diferentes momentos, como: fotografias, certidão de nascimento ou RG, cartas etc. Você deve
trazê-las coladas em seu caderno.
Durante a aula, troque de caderno com algum colega da sala. Com o material trocado,
analise as informações coletadas, produzindo uma descrição sobre o seu colega. Lembre-se de
especificar a qual tipologia a fonte do material pertence.
Depois de realizada a atividade, toda a turma se colocará em um círculo e compartilhará a
descrição, da fonte, que conta sobre parte da vida dos colegas. A pergunta que deve nortear a
discussão é: Foi difícil analisar uma fonte histórica? Por quê?
96 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 3
3.1. Analise as fontes históricas abaixo: o poema “A canção do africano”, de Castro Alves, a
imagem de Debret e a canção de Dorival Caymmi.
Fonte 2
DEBRET, Jean-Baptiste.
Escravidão no Brasil.
Fonte:<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Slavery_in_
Brazil%2C_by_Jean-Baptiste_Debret_%281768-1848%29.jpg>.
Acesso em 23 ago. 2019.
Fonte 3
Se possível, escute a canção “Retirantes”, composição de Dorival Caym-
mi, interpretada por Rogério Machado.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UigXfOK1Lts>.
Acesso em 08 out. 2019.
mesmo assunto, entretanto elas são de épocas e tipos diferentes. A partir deste comentário e de
acordo com sua análise, responda no seu caderno:
Tipologia:
d) Qual é a importância de saber interpretar diferentes tipos de fontes (visual, oral, escrita,
audiovisual, material e imaterial) para o entendimento da História?
ATIVIDADE 4
4.1. Vamos Jogar – Jogo de trilha
Acesse o QR Code ao lado para jogar.
Leia as regras e jogue em grupo de acordo com as orientações do(a)
seu(sua) professor(a). Regras do jogo disponível em: <https://docs.goo-
gle.com/document/d/1_Jau86Cf4hsF3LA2xgvuIczlXiYLG91HnQk9pe-
DK0P0/edit>>. Acesso em: 20 out. 2019.
ATIVIDADE 5
5.1. No QR Code ou no link abaixo, você encontrará um roteiro para desenvolver com base no
filme Narradores de Javé. Abra o arquivo e siga o passo a passo indicado no roteiro.
ATIVIDADE 6
FONTE1
a) Você conhece este documento?
b) Ele é uma fonte histórica?
c) O que você entende por “fonte histórica”?
d) Qual o nome do documento?
e) Para que serve o documento? Qual a sua fina-
lidade?
f) Quais outros dados podemos reconhecer no
documento?
g) É possível ter informações de outras pessoas
por esse documento? Quais?
ATIVIDADE 7
7.1. Retomando a ideia de que fontes históricas são todos os vestígios produzidos pelos seres
humanos ao longo do tempo e que possuem diferentes tipologias (visual, oral, escrita, au-
diovisual, material e imaterial), em seu caderno, coloque ao menos três tipos de fontes que
possuem relação direta com o momento atual. Embaixo de cada uma delas, crie uma le-
genda apresentando a sua tipologia e a sua interpretação sobre a fonte.
ATIVIDADE 1
1.1. Observe a imagem e responda às questões.
IMAGEM 1
Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/cria%C3%A7%C3%A3o-do-homem-dedo-deus-1159966/.
Acesso em: 22 ago. 2019.
ATIVIDADE 2
2.1. Leia o trecho abaixo e realize as atividades propostas.
Cada sociedade e povo tem sua própria maneira de explicar a origem da vida e do ser humano.
A curiosidade impulsionou o desenvolvimento de uma série de teorias para explicar a origem da vida,
fossem elas mitológicas, religiosas ou científicas. Dentre os exemplos dessas explicações temos as
seguintes narrativas: greco-romana, judaico-cristã, nórdica, iorubá, islâmica, hinduísta, budista,
babilônica, asteca, egípcia, tupi-guarani, a teoria da evolução, entre outros.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista
a) Você sabe o que é mito e mitologia? Pesquise e registre no seu caderno o significado
dessas palavras, apontando as diferenças entre os dois termos.
2.2. Vamos criar um lapbook sobre História, com narrativas do surgimento do ser humano!
Basta utilizar a imaginação e sua atitude historiadora.
Relembrando: Lapbook é uma pasta que imita um livro, podendo ser confeccionada em cartolina ou
em papéis coloridos. É importante conter desenhos, figuras ou atividades pesquisadas.
100 CADERNO DO ALUNO
Passo a Passo:
1º. Forme um grupo.
2º. Escolha um dos temas a seguir. Depois desenvolva sua pesquisa sobre a teoria de ori-
gem da vida de acordo com a cultura escolhida:
Tupi-Guarani Greco-romana
Asteca Judaico-Cristã
Navajo Islâmica
Iorubá Hinduísta
Babilônica Budista
Nórdica Evolucionista
Egípcia
3º. Socialize as pesquisas realizadas, organizando com seus colegas uma roda de conversa
para apresentar as hipóteses sobre o tema, comparando os pontos vista de diferentes
culturas e tradições. Anote em seu caderno o que você aprendeu.
4º. Monte o seu lapbook com o resultado da pesquisa e da interação com a turma.
5º. Conforme a orientação do(a) seu(sua) professor(a) deixe o lapbook exposto.
Vimos que existem inúmeras explicações para a origem da espécie humana. No caso dos cientistas, muitas
teorias foram desenvolvidas ao longo dos séculos. Dentre essas hipóteses, podemos citar o
evolucionismo, cuja projeção foi feita pelo pesquisador Charles Darwin. Segundo essa teoria, as
espécies passariam por alterações provocadas por influência da interação dessas com o meio ambiente
e entre si, adquirindo características específicas dentro de cada reino, filo, classe, ordem, família,
gênero e espécie, no decorrer de longos períodos. Esta teoria foi publicada por Darwin na obra A
Origem das Espécies, em 1859.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista
2.3. Faça uma pesquisa sobre as teorias científicas que explicam a origem dos seres humanos e
sobre os cientistas que as divulgaram. No seu caderno, enumere as características de cada
uma delas e as críticas que sofreram. Não se esqueça de acrescentar as seguintes teorias:
transmutação de espécies; seleção natural e pangênese.
VOCÊ SABIA?
Um Jornal Mural tem a função de apresentar informações e promover a interação
entre leitor e o jornal. Este jornal pode ser feito por meio de folhas de papel Kraft ou
cartolinas e fixados na sala ou em local apropriado. Pode apresentar textos, infográ-
ficos, imagens, ilustrações, charges etc. Outra forma de construir um jornal mural é
por meio de ferramentas on-line.
Para saber mais, você pode acessar o seguinte link: <https://pt-br.padlet.com/>.
Acesso em: 31 out. 2019.
ATIVIDADE 3
Descrição: Foto de um fóssil de um homem Descrição: Reconstrução da roupa de Descrição: Fotografia do Vale de Ötztal,
adulto mumificado (tronco e cabeça). Ötzi, confeccionada em couro de cervo. na Áustria, onde foi encontrado o
Fonte: <https://upload.wikimedia. Fonte: <https://upload.wikimedia.org/ “homem de gelo”, Ötzi.
org/wikipedia/commons/e/ee/Otzi- wikipedia/commons/5/51/Archeoparc_-_ Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/
Quinson.jpg>. Museum_%C3%96tzi_Kleidung.jpg>. Ficheiro:Oetzi_Memorial.jpg>.
Acesso em: 20 out. 2019. Acesso em: 20 out. 2019. Acesso em: 20 out. 2019.
Descrição: Machado artesanal. Descrição: Sapato de couro e palha. Descrição: Sacolas de couro trançado.
Fonte: <https://de.wikipedia.org/wiki/ Fonte: <https://upload.wikimedia.org/ Fonte: <https://commons.wikimedia.
Datei:ReconstructedOetziAxe.jpg>. wikipedia/commons/5/53/%C3%96tzi_ org/wiki/File:%C3%96tzi-Dolchscheide
shoe_%28replica%29%2C_bearskin_ ,Herstellung.jpg>.
Acesso em: 20 out. 2019. with_deerskin_upper%2C_internal_
cage_of_twined_linden_bark%2C_ Acesso em: 20 out. 2019.
padded_grass_insulation_-_Bata_Shoe_
Museum_-_DSC00004.JPG>.
Acesso em: 20 out. 2019.
104 CADERNO DO ALUNO
3º Observe as informações com atenção e faça anotações sobre as suas primeiras impres-
sões. Agora, para analisar o conjunto das fontes, você deve desenvolver algumas per-
guntas e tentar respondê-las no seu caderno – ou seja, você vai criar suas hipóteses so-
bre as fontes. Para isso crie cinco itens levantando possibilidades de como esse homem
vivia. Exemplo: Ötzi já conhecia a tecelagem, pois sabia trançar fios de palha e couro.
4º Anote quais foram as suas considerações finais e apresente sua descoberta e investiga-
ção para a sala. Ao final da apresentação faça o registro dos elementos que os seus co-
legas observaram e que você não havia notado.
ATIVIDADE 1
1.1. Em uma roda de conversa organizada pelo(a) seu(sua) professor(a), discuta com seus cole-
gas sobre as seguintes questões e faça os registros no seu caderno.
a) Quais são os meios de transporte que existem atualmente? Esses transportes sempre
existiram e eram iguais aos de hoje?
b) Como será que os primeiros humanos se locomoviam?
c) Como vocês imaginam que teria sido a chegada do homem ao continente americano?
d) Utilizando o seu conhecimento, registre no seu caderno o que são continentes e quais
são eles?
ATIVIDADE 2
Existem diversas teorias sobre a chegada dos humanos ao atual continente americano. Entre elas estão:
• Teoria do Estreito de Bering – Essa hipótese diz que o homem teria vindo da Ásia através do Estreito
de Bering, que se encontrava congelado devido às baixas temperaturas e serviu como ponte entre os
continentes, tornando possível a passagem dos grupos humanos.
• Teoria da rota costeira – Afirma que os homens americanos teriam vindo da Ásia em pequenos
barcos, navegando próximo à costa até chegarem à América.
• Teoria do povoamento pelas ilhas do Oceano Pacífico – De acordo com essa teoria, acredita-se que
os homens da Ásia teriam realizado uma travessia pelo Oceano Pacífico, navegando de ilha em ilha
em pequenas embarcações até chegarem à América do Sul.
• Teoria da Migração Atlântica – Esta hipótese afirma que alguns habitantes da Europa teriam
navegado pelo oceano Atlântico em barcos feitos de couro e chegado ao norte do continente
americano.
Fonte: Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista
106 CADERNO DO ALUNO
a) Com o auxílio do seu livro didático ou de outros meios, pesquise mais sobre cada uma
das teorias acima, atentando-se para a viabilidade de cada uma delas. Depois, escolha
uma hipótese e crie uma justificativa apontando o motivo que levou você considerar
que foi assim que ocorreu o povoamento da América. Anote tudo no seu caderno.
b) Rotas das primeiras migrações humanas.
MAPA-MÚNDI MUDO
Escreva a legenda:
HISTÓRIA 107
ATIVIDADE 3
IMAGEM 1 IMAGEM 2
IMAGEM 3 IMAGEM 4
IMAGEM 5 IMAGEM 6
Após a análise das imagens, apresentem oralmente as respostas aos colegas da classe.
ATIVIDADE 4
MAPA DO BRASIL
Fonte: <https://mapas.ibge.gov.br/escolares/mapas-mudos.html>.
Acesso em: 04 out. 2019. (Editado.)
ATIVIDADE 5
5.1. Como vimos, a teoria do Estreito de Bering afirma que os primeiros homens teriam chega-
do na América através desse estreito. No entanto, as pesquisas da arqueóloga brasileira
Niède Guidon identificaram a presença humana no local há 100 mil anos, o que mudou a
visão da pré-história americana e fez que a teoria de Bering fosse questionada.
A partir dessa informação, faça uma pesquisa em grupo sobre os arqueólogos brasileiros
Niède Guidon e Walter Neves e, após a pesquisa, produza um vídeo ou animação com o celular/
computador ou faça uma produção artística (teatro, música, desenhos) para explicar quais foram
as descobertas desses arqueólogos e a sua importância. Verifique com seu(sua) professor(a)
como e quando os trabalhos serão apresentados.
ATIVIDADE 6
T O W W V E E T M P E H I N H J P H E L I R
A Y A F W S D T E E A G M E E R A M I E A A
T N G P P E O S E S G O E S H A S R R D E W
N E O A S N E E I E R E T H U N T R N A O N
P O W F B X W D E A I H E E F P O N F F N A
A L D E I A S E E N E I E P P N R A J O T T
L I E E R D I N A T U R E Z A O E E I R R Y
E T L T E A O T Ç T L E L N H M I E M S O H
O I E S T S M A A S T T A E X A O N F D L I
L E D N T M N R F T U I G U O D N E R B E T
I O E N Y T L I N N R N E A G E I S H U D S
T Q I R U Y I Z G E A U M N E S D A E L O A
I A R S A V N A P E L E D U P N E L E P F O
E O E M Y I B Ç R A L I M E N T O S G U O M
O F E O T E T A E M A E H A D O S T D S G N
H N T R A E I O E F R O M L T S E X I O O F
Paleolítico Neolítico
Registros das
atividades diárias
Instrumentos de
trabalho e defesa
Intervenção no
meio ambiente
ATIVIDADE 7
7.1. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.
a) Vamos criar uma aula invertida sobre os primeiros habitantes do Brasil? Basta utilizar a
imaginação e sua atitude historiadora.
7.2. Existem diversos artefatos arqueológicos dos antigos povos. Um grupo de pesquisa4 criou
um aplicativo (app) que permite ao usuário visualizar alguns artefatos desses povos em
Realidade Aumentada. Se possível, baixe esse aplicativo em um celular. Seguem os links da
página do programa:
Baixe o APP
Arqueologia – RA
VOCÊ SABIA que QR Code, ou código QR, é a sigla de “Quick Response”, que sig-
nifica “resposta rápida”? Possui esse nome pois com ele é possível obter informa-
ções rapidamente, podendo ser facilmente escaneado por qualquer celular moder-
no. Existem na internet diversos aplicativos específicos para a leitura de QR Codes,
e quase todos os celulares modernos podem instalá-los e utilizá-los para ler os links.
ATIVIDADE 8
4 Grupo de Pesquisa CNPq - Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas (ARISE), do Museu de Arqueologia e
Etnologia da USP, e o GRUPEP, da UNISUL (www.unisul.br).
116 CADERNO DO ALUNO
a) A partir de seus estudos sobre a evolução dos primeiros humanos, construa um mapa con-
ceitual conforme o modelo abaixo. Dentro dos retângulos, escreva algumas características
do modo de vida das pessoas antes e depois da Revolução Agrícola.
Revolução Agrícola
ATIVIDADE 9
9.1. Vamos criar uma história em quadrinhos (HQ) sobre o deslocamento dos primeiros
seres humanos do planeta Terra, narrando o cotidiano do grupo e a relação deles com a
natureza, desde o Paleolítico até o Neolítico. Para isso:
• Escolha o cenário;
• Escolha os personagens;
• Pense em um conflito;
• Imagine uma sequência para a narrativa;
• Escreva um título para sua HQ;
• Construam as cenas da história e, se houver, os diálogos.
Lembre-se de incluir aspectos sobre alimentação, moradia, ferramentas de trabalho, paisa-
gem e vestimentas, que devem estar presentes na sua HQ para caracterizar o período.
Linguagens
118 CADERNO DO ALUNO
ARTE
MÚSICA
Caro(a) estudante,
A música está presente na vida de todos os jovens, e gêneros como o rap, o funk, o pop e
o rock estão entre os mais apreciados, seja por identificação, ou pelo gosto musical. Porém, este
é o momento para investigar, conhecer e estudar outros gêneros musicais que podem ainda não
fazer parte de seu cotidiano.
Este material foi preparado para facilitar o estudo e ampliar seu conhecimento e repertório
musical. Por meio dele, você terá contato com as diferentes linguagens: oral, escrita, imagética
e sonora. Elas vão ajudá-lo a desenvolver as habilidades necessárias para que você conheça, a si
mesmo e o mundo em que vive, utilizando-se de experimentação, improvisação e investigação
para conhecer e valorizar a cultura.
Neste primeiro volume do Caderno do Estudante, você aprenderá sobre música tradicional
e folclórica local, paulista e brasileira; diferentes meios, equipamentos e espaços culturais de
circulação musical; a importância de músicos e grupos musicais; paisagem sonora; práticas de
composição; timbres; registro musical; instrumentos musicais convencionais e não convencio-
nais; e como as práticas artísticas se relacionam com as diferentes dimensões da vida social,
cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Esperamos que você desenvolva ainda mais suas habilidades musicais e aproveite muito o
seu contato com a Arte!
Bons estudos!
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM I
Nesta primeira Situação de Aprendizagem, se faz necessário que sejam esclarecidas as di-
ferenças entre música tradicional e música folclórica. Para isso, seu professor organizará uma
roda de conversa para saber o que você e sua turma sabem sobre esse assunto.
ARTE 119
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Durante a atividade anterior, ao falar sobre músicas folclóricas, pode ser que elas tenham sido
citadas e associadas a personagens de lendas e mitos. O folclore brasileiro é bastante extenso, e por
isso, como forma de analisar a relação que existe entre a música e esses personagens, serão apresen-
tadas duas versões de cada música. Paralelamente a isso, a ideia é tentar identificar diferentes gêne-
ros musicais a partir da forma particular, abordada pelos músicos, das tradições de diversas regiões
do Brasil. Ao final, há algumas questões que você deverá responder. Anote também, outras observa-
ções que julgar importante.
b. “O VIRA”
A primeira versão é uma animação contemporânea focando uma linguagem estética volta-
da ao público infantil, produzida pelo grupo Palavra Cantada3. A segunda é interpretada pela
cantora Fortuna4 e apresenta a dramaturgia de um espetáculo teatral.
Página oficial do grupo Palavra Cantada – Gênero infantil. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=nDN403JeYiI. Acesso em: 11 set. 2019.”
Página Fortuna Oficial – Gênero teatro musical. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mJ1qi-zhcSw. Acesso em 11 set. 2019.”
c. “A CUCA TE PEGA”
A primeira versão é do seriado O Sítio do Picapau Amarelo, exibido na TV aberta, de 1977
a 1986. A segunda, produzida em 2001 para um remake do mesmo seriado, ganhou uma nova
versão, interpretada pela cantora de rock nacional Cássia Eller5 (1962- 2001), visando um público
diferente.
YouTube – Gênero videoclipe. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TqYM4n3I6l8&list=PL9rTsZORmQg0TCbNHWYH
6xMfUJOGa96b7. Acesso em: 11 set. 2019.”
Página oficial cantora Cássia Eller – Gênero Rock. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=hE5lOZL8Fno. Acesso em: 11 set. 2019.”
d. CHICO MINEIRO
“Chico Mineiro”. Canção composta em 1958, que não trata de uma lenda ou mito, mas rela-
ta um acontecimento inesperado ocorrido em uma festa folclórica: a Festa do Divino. A primeira
versão é dos compositores Tonico e Tinoco, e a segunda apresenta um gênero diferente: o rap.
Tonico e Tinoco – Gênero Música sertaneja. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=HgjHzDozAko. Acesso em: 17 set. 2019.”
Vulcão TV – Gênero rap.” Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=-dZtkVbqBhw. Acesso em: 17 set. 2019.”
2 ONG que atua no estado de São Paulo, com crianças de 6 a 18 anos, oferecendo no contra turno cursos de inicia-
ção musical, canto coral, entre outros. Esse Projeto é mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do
Estado de São Paulo.
3 Palavra Cantada é uma dupla, formada em 1994, que produz músicas para o público infantil, composta por Paulo
Tatit e Sandra Peres.
4 Fortuna é cantora, compositora e pesquisadora, estabelece pontes entre sua música e diversas religiões e culturas
do mundo.
5 Cássia Eller foi uma cantora, com uma trajetória bastante eclética.
ARTE 121
Agora, haverá uma plenária para que você possa apresentar uma conclusão sobre o que
e como aprendeu sobre os diferentes gêneros musicais presentes na música tradicional e fol-
clórica, bem como, de que forma cada uma delas se relaciona com as diferentes dimensões da
vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Após apreciar as músicas da atividade anterior, chegou o momento de fazer uma pesquisa
e socializar as informações! Aguarde orientação do seu professor.
1. Pesquisa Individual:
A sua família tem alguma tradição que envolva música? Sua cidade tem alguma tradição
musical popular? Com a orientação do professor, pesquise junto aos familiares e pessoas conhe-
cidas, elementos de tradições familiares que envolviam música e locais específicos onde essas
músicas eram apresentadas. Essa pesquisa permitirá ampliar seu conhecimento sobre o papel
de músicos que contribuíram para o desenvolvimento musical de sua cidade e região. Depen-
dendo das suas raízes familiares ou mesmo da sua região, os moradores mais antigos podem
conhecer outras histórias populares ou folclóricas que tem ingredientes musicais muito interes-
santes que podem colaborar com sua pesquisa. O registro da coleta das informações, pode ser
feito por meio de relatórios escritos, áudio ou audiovisual.
122 CADERNO DO ALUNO
2. Pesquisa em grupos:
a) Pesquise em livros, revistas, internet, etc., quais são os usos e funções de diferentes
gêneros da música tradicional e da música folclórica local, paulista e brasileira. Também
procurem informações sobre contextos de produção e circulação dessas músicas. Vocês
poderão registrar essa pesquisa, elaborando um quadro, relacionando essas prátics
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica,
estética e ética.
b) Pesquise em livros, revistas, internet, etc., a importância de músicos, grupos e coleti-
vos que contribuíram para o desenvolvimento de diferentes gêneros da música tradi-
cional e da música folclórica local, paulista e brasileira. Registrem essa pesquisa por
meio de relatório.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM II
Nessa situação de aprendizagem você terá a oportunidade de conhecer, investigar e refletir
criticamente sobre diferentes meios, equipamentos culturais e espaços de circulação desses gê-
neros musicais, da música tradicional e folclórica local, paulista e brasileira, e suas relações com
as diferentes dimensões da vida. Para isso, será necessário retomar as anotações que você fez.
Enquanto o professor explica os gêneros musicais e as dimensões de vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética, questione e ofereça suas contribuições e opiniões.
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
É fato que a música nos acompanha por toda a vida. Ela está presente nos brinquedos,
danças e brincadeiras, dentro do carro e no transporte público, nas festas, cerimônias (casamen-
to, religiosas, solenidades etc.), no elevador, no caminhão do gás, no canto dos pássaros. Ouvi-
mos quando estamos felizes, tristes, com sono, para acordar, nos exercitando, comendo, limpan-
do a casa, estudando, enfim, em praticamente todos os momentos possíveis.
Um mesmo local pode ser utilizado de muitas formas: como lugar de aprendizagem, cerimô-
nia, comemoração, ensaios, reflexão ou apresentação musical, por exemplo. Hoje, a rua faz parte
dos meios e equipamentos de escuta, apresentação, apreciação e circulação musical, sendo que, as
razões e funções para o uso desse espaço depende da necessidade e intenção de quem os utiliza.
O professor vai organizar uma conversa com a turma, apresentar a temática e fazer pergun-
tas. A medida que a conversa for acontecendo, escreva algumas palavras-chave para estruturar
seu registro. Você também pode fazer perguntas. Ao final do debate, responda:
ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Links:
Sinfonia nº 9 de Beethoven. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=3lNaajK3Scc. Acesso em: 2 out. 2019.”
Tema de Guerra nas Estrelas - Star Wars. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=9K0LJpO9mc8. Acesso em 2/10/2019.”
Coral Kingdom cantando Stand by me. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=5anyibzrI6k. Acesso em 2/10/2019.”
Mercado Municipal de Torres Vedras. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VF5FimQ9ft4. Acesso em 2/10/2019.”
A proposta para esta atividade é a elaboração de uma pesquisa junto à comunidade e fami-
liares, sobre como a música está relacionada às diferentes dimensões da vida social, cultural,
política, histórica, econômica, estética e ética. Também investigar diferentes meios, equipamen-
tos culturais e espaçõs de circulação musical existentes na sua região. O professor apresentará as
dimensões e alguns questionamentos sobre elas. Aguarde orientações sobre a sistematização, a
126 CADERNO DO ALUNO
organização das informações coletadas durante a pesquisa, o formato e a data das apresenta-
ções. Você pode usar a tecnologia para a coleta e apresentação dos resultados da pesquisa.
Finalizada a pesquisa, responda às seguintes questões:
1. Em que ambientes sua família e comunidade rotineiramente têm contato com a música?
2. O ambiente altera a relação com a música? (Ouvir música alta, por exemplo.)
3. Qual é o gênero ou estilo de música mais apreciado pelos entrevistados?
4. Quais músicas estrangeiras são ouvidas por eles?
5. Qual é o país de origem dessas músicas? Por que os entrevistados gostam dessas músicas?
6. Quais músicas ficaram marcadas na história? Caso o entrevistado não consiga se lembrar
de nenhuma, dê os exemplos citados pelo professor.
7. De que forma os entrevistados se mantém atualizados sobre a produção musical atual?
(Internet, rádio, TV etc.)
8. Quais as músicas preferidas por eles e por quê? Se lembraram de alguma música que trouxe
boa lembrança, alegria ou saudades?
9. Foram citadas músicas que fazem referências inadequadas a pessoas ou grupos, e/ou que
engrandecem pessoas, profissões etc.?
10. Quais diferentes meios, equipamentos culturais e espaços de circulação musical você des-
cobriu na sua região?
11. Quais os mais citados durante a pesquisa?
12. Quais desses espaços você costuma frequentar?
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
Esta atividade tem como foco o levantamento dos conhecimentos que você tem a respeito
de registro musical. Para isso, o professor conduzirá uma conversa. Vá anotando as palavras-
-chave que forem aparecendo, para organizar seus registros.
Finalizada a conversa, responda às questões:
ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
A partir das informações oferecidas pelo professor, o que é possível identificar nesta partitura?
A partir das informações oferecidas pelo professor, o que é possível identificar nesta partitura?
LEGENDA:
Fonte: Elaborado pela professora Elisangela V. Prismit, especialmente para o Currículo Paulista.
ARTE 129
Apresentem a versão do grupo para a composição musical, mesmo que a leitura de uma
partitura criativa seja mais livre, é necessário observar uma regra de leitura para ajudar a organizar
a execução da mesma. A leitura deve ocorrer sempre iniciando da esquerda para a direita, e de
cima para baixo (da mesma forma que se lê um texto em português).
Agora vem um desafio. Troquem as partituras para que o outro grupo faça sua leitura e
apresentação. Atenção: ao trocar as folhas de grupos, elas deverão ir sem a legenda, de forma
que o outro grupo tenha uma leitura livre da composição original e atribua as sonoridades que
acreditam corresponder a cada elemento da pauta.
Terminada esta primeira etapa da atividade, o professor vai conversar sobre como registrar es-
tas composições em gravações de áudio e audiovisual. É importante para manter preservada a com-
posição original, mesmo que cada grupo a tenha interpretado de forma diferente. O fato de seguir
um registro configura uma ordem na execução de uma composição musical, seja ela qual for.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM IV
Nesta situação de aprendizagem exploraremos paisagens sonoras, voz e sons corporais, ins-
trumentos não convencionais, timbres, características de fontes e materiais sonoros, improvisação
e composição. Será necessário recorrer ao conhecimento construído nas situações de aprendiza-
gem anteriores para aprofundar um pouco mais alguns conceitos e elementos musicais.
ATIVIDADE 1 – SONDAGEM
O professor vai organizar uma conversa e apresentar informações sobre os temas citados na
apresentação da situação de aprendizagem. É importante que você participe e contribua demons-
trando o que sabe sobre eles, além de ouvir com atenção e respeito o que todos têm a dizer.
Depois da conversa, responda a algumas perguntas:
1. Você já ouviu falar de timbre?
2. O que você entende por sons corporais?
3. Você conhece algum tipo de instrumento musical?
4. Você já ouviu falar em instrumentos não convencionais?
5. Já ouviu músicas produzidas com instrumentos não convencionais? Como eram esses ins-
trumentos e os seus sons?
6. Quantos tipos de voz podemos perceber numa apresentação musical?
7. Você consegue classificar diferentes tipos de voz?
8. O que você entende por material sonoro?
9. Como é possível classificar diferentes características de fontes e materiais sonoros?
10. Você sabe o que significa paisagem sonora?
11. O que é ruído?
130 CADERNO DO ALUNO
ATIVIDADE 2 – APRECIAÇÃO
Nesta atividade será trabalhado o conceito de paisagem sonora. Para isso, o professor apre-
sentará algumas informações e conduzirá a turma, para os espaços da escola (pátio, jardim, quadra
ou outro ambiente disponível predeterminado). O desafio é permanecer em silêncio absoluto e
registrar todos os sons percebidos na ficha abaixo, de acordo com os critérios propostos nela.
FICHA DE REGISTRO
Sons da Natureza
Próximos
Distantes
Sons Humanos
Próximos
Distantes
Sons Mecânicos
Próximos
Distantes
Já em sala de aula, o professor organizará as apresentações dos sons que cada um anotou
em suas fichas. Ao final das apresentações, responda:
Para essa atividade foi anteriormente solicitado trazer para a sala de aula alguns objetos de
casa: panelas e tampas, copos de diferentes formas e tamanhos, talheres feitos de diferentes
tipos de material (metais, madeira, acrílico), latas, garrafas vazias ou qualquer outro objeto que
possa emitir sons interessantes.
Inicialmente, o professor fará a demonstração de um “vidrofone”, organizará os materiais
para a experimentação dos vários sons que serão produzidos por vocês, ao manusear os obje-
tos, explorando a altura e o timbre de cada um deles.
Terminada a experimentação, em grupos produzam uma pequena improvisação de acom-
panhamento rítmico, de uma música escolhida a partir do acervo que possuem em seus celula-
res. Atenção! Evitem músicas com palavras de baixo calão, apologia à violência, sexo, discrimi-
nação, uso de drogas, etc. Mostre a música ao professor e verifique se ele pode ajudar.
Tratando-se de uma improvisação, será normal que aconteçam descompassos, atropelos e risa-
das, porém, preste atenção e respeite os colegas.
Enquanto um grupo se apresenta, os outros permanecerão em silêncio para não causar
interferências. A plateia vai realizar anotações sobre o que está sendo apresentado para argu-
mentar na roda de conversa final.
Esta atividade tem como objetivo explorar instrumentos musicais não convencionais e sons
corporais. O professor apresentará alguns vídeos e organizará uma conversa sobre como é pos-
sível produzir músicas a partir de qualquer coisa.
A criatividade dos autores, resultou em produções musicais muito interessantes. Por meio
dos links abaixo, você poderá rever os vídeos sempre que precisar.
• Hermeto Pascoal compôs uma música, que utiliza brinquedos como instrumentos musi-
cais inusitados. O primeiro vídeo mostra o processo de experimentação e criação. O se-
gundo mostra a apresentação da composição.
Bonecos – Hermeto Pascoal & Big Band. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=TADsmnHxPyQ. Acesso em: 11 set. 2019.”
O Tema dos Bonecos – Hermeto Pascoal & Big Band. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Q9l6cQMFcdg. Acesso em: 11 set. 2019.”
• O músico Siri apresenta uma música que é produzida com objetos domésticos e água.
Percussão N’água – Siri. ”Disponível em:
http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/siri-percussao-nagua/. Acesso em: 11 set. 2019.”
• O Grupo Barbatuques utiliza sons produzidos pelo corpo.
Samba Lelê – Barbatuques | Tum Pá. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_Tz7KROhuAw. Acesso em: 11 set. 2019.”
132 CADERNO DO ALUNO
Depois de assistir aos vídeos, participe da conversa e apresente suas opiniões a respeito de
cada um e o que achou mais interessante.
Em seguida forme um grupo, elabore um projeto de releitura musical utilizando sons cor-
porais e instrumentos não convencionais produzidos com materiais recicláveis, e/ou objetos do
cotidiano. A escolha da música é um passo importante, pois a sonoridade da composição origi-
nal irá colaborar na escolha dos instrumentos que serão construídos.
Finalizada a escolha da música e construções dos instrumentos, é momento de ensaiar e
organizar a socialização e apresentação dos projetos. É interessante registrar as apresentações
por meio de fotos e vídeos.
A intenção desta atividade é que você aprenda a cantar junto com outras pessoas e se
sinta seguro para organizar e participar de uma apresentação para toda a escola.
Agora que você já experimentou a produção de sons corporais e a criação de instrumentos
não convencionais, chegou a hora de experimentar a voz. O canto coral é o objeto de conheci-
mento a ser explorado neste momento.
Por volta de 900 a.C., com os reis Davi e Salomão, desenvolveu-se um modelo de entoação dos
salmos que se tornou modelo para a música religiosa de culto. O papa Gregório Magno (590-604) foi
o grande responsável pela organização do canto litúrgico cristão (daí o nome “canto gregoriano”)
estabelecido na Schola Cantorum, na qual se ensinava e se aprimorava o canto religioso – sempre a
capella, em uníssono. No decorrer dos séculos, muita coisa mudou. A prática do canto coral difun-
diu-se como atividade lúdica, de lazer e de acompanhamento de variadas ações e momentos da vida
cotidiana. Há corais amadores e profissionais de alto nível musical, infantis, juvenis e adultos. Entre os
grupos juvenis mais famosos há os Meninos Cantores de Viena e os Canarinhos de Petrópolis.
Acompanhar a letra de uma música, primeiro ouvindo e depois cantando, certamente abri-
rá novos momentos de aprendizagem para todos. Cantar com o apoio do playback pode ser
importante para aprender a cantar, manter o ritmo e respeitar as pausas. Cantar à capela, sem o
apoio do playback, é um desafio que deve ser testado, pois assim a afinação se desenvolve e se
internaliza na memória dos cantores.
Para a apresentação de um coral, existem muitas possibilidades. São elas:
Cânone – forma de estruturação musical polifônica baseada na imitação rigorosa de uma
melodia. Num coral, depois de ser enunciada pela primeira voz, a melodia é repetida por outras
vozes, com entradas sucessivas em diferentes momentos.
ARTE 133
Uníssono – forma de estruturação musical monofônica. Num coral, é quando várias pesso-
as cantam juntas, no mesmo tom.
Assista atentamente aos vídeos apresentados pelo professor, pois eles vão dar suporte
para a sua participação no coral.
Primeira voz + Segunda voz | Exercícios práticos. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=wIPunQcQjyA. Acesso em: 11 set. 2019.”
Sancte Deus – Thomas Tallis. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bpA5GzqLh9k. Acesso em: 23 out. 2019.”
A Paz – Palco (Gilberto Gil) – Coral ASV. ”Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=0VnNPO6LRxo. Acesso em: 23 out. 2019.”
Após assistirem os vídeos, haverá uma conversa com a turma e algumas questões para
responder:
1. Conhece as músicas? Já as ouviu antes? Onde?
2. Em que idioma foram cantadas?
3. Percebeu diferenças nas apresentações? Quais?
4. É possível diferenciar as vozes?
5. Qual parece mais fácil? Por quê?
LÍNGUA PORTUGUESA
Olá!
leitura;
oralidade;
produção textual;
análise linguística/semiótica.
Essas práticas, por sua vez, estão articuladas a alguns campos de atuação social:
da vida pública;
das práticas de estudo e de pesquisa;
da arte e da literatura;
do jornalístico/midiático.
Utilize este material como parte de seus estudos, associando-o a outros que venham
a complementar sua jornada no campo do conhecimento.
EF69LP53
Ler em voz alta textos
literários diversos bem
como leituras orais EF06LP05B
capituladas de livros
(compartilhadas ou não EF67LP23B
com o professor); Formular EF67LP23A EF67LP33
contar / recontar perguntas Utilizar diferentes Respeitar os Pontuar
histórias, tanto da
tradição oral quanto da
coerentes e
adequadas em
gêneros textuais, turnos de fala, na
participação em
adequadamente textos
de diferentes gêneros
tradição literária escrita, momentos considerando a conversações e (ponto, ponto de
expressando a oportunos em em discussões ou exclamação, ponto de
compreensão e situações de aula, intenção atividades interrogação,
interpretação do texto, apresentação oral, coletivas. reticências).
por meio de uma leitura seminário etc. comunicativa, o
ou fala expressiva e
fluente, gravando essa
estilo e a finalidade.
leitura ou esse conto /
reconto, para análise
posterior.
EF69LP34 EF67LP11
EF06LP36
Grifar as partes essen- EF69LP07A Utilizar, ao produzir
Utilizar, ao produzir
ciais do texto, tendo textos em diferentes
Utilizar estratégias de texto, recursos de
em vista os objetivos gêneros, conhecimen-
planejamento, coesão referencial
de leitura, como forma tos linguísticos e
elaboração, revisão, (léxica pronominal) e
de possibilitar uma gramaticais: tempos
edição, reescrita / sequencial e outros
maior compreensão verbais, concordância
redesign e avaliação recursos expressivos
do texto, a sistematiza- nominal e verbal,
de textos. adequados ao gênero
ção de conteúdos e regras ortográficas,
textual.
informações. pontuação etc.
Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
136 CADERNO DO ALUNO
Depois de muitos anos, ainda me lembro em detalhes sobre o que eu e minha prima con-
versamos. Éramos muito pequenas e eu passava as férias em sua casa. Nunca brincamos tanto,
quanto naqueles dias!
Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar.
– Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou
ficar de mal.
– Eu não vou contar, já disse!
O segredo não era nada sério, coisa mesmo de criança naquela idade. E ela acabou contando...
– Minha mãe saiu para fazer compras e eu fiz um bolo. Eu quebrei dois ovos, misturei com
a farinha de trigo e o açúcar. Não deu nada certo. Com medo, eu arrumei tudo, joguei o bolo
fora e até hoje minha mãe não sabe de nada...
– Meu Deus, sua doida! Você teve coragem de fazer uma coisa dessas?!
– Tive. Se a minha mãe descobrir, eu não quero nem imaginar o que ela fará comigo!! Pos-
so ficar uma semana de castigo. Ou até mais...
A minha língua coçou. Um segredo daqueles não poderia ficar guardado. Na primeira
oportunidade em que eu fiquei sozinha, procurei minha tia, que estava preparando o almoço.
– Tia, preciso contar uma coisa pra senhora.
– Pois conte, que estou ouvindo. Não posso te dar mais
atenção, senão o almoço não sai...
– É que eu tenho um segredo pra te contar e não sei se
devo...
– O segredo é seu ou dos outros?
– Dos outros... Quer dizer, da prima!
– E por que você quer contar os segredos alheios?
– Bem, eu pensei que a senhora quisesse saber o que
aconteceu...
LÍNGUA PORTUGUESA 137
1. O texto Conto ou não conto?, de Abel Sidney , inicia-se com um diálogo entre duas
personagens.
a) Quem são essas personagens? Em que parágrafo elas se apresentam? Destaque no texto.
b) Logo no início do texto, para resgatar lembranças, o narrador se manifesta em primeira
ou em terceira pessoa? Transcreva um trecho que ilustre sua resposta e destaque pala-
vras e expressões que comprovem o foco narrativo.
Lembre-se:
No foco narrativo No foco narrativo em primeira pessoa, predominam palavras e ex-
pressões da língua, como pronomes e verbos, que marcam a presença do narrador-
-personagem, isto é, aquele que participa da história e se manifesta como “eu”/ “nós”.
No foco narrativo em terceira pessoa, o narrador é observador, não participa da
história como personagem. Ele narra os acontecimentos a partir da observação
(“de fora” da história). Nesse caso, predominam marcas linguísticas de terceira pes-
soa, por exemplo “ele”/ “eles”.
2. Releia o trecho a seguir e identifique a fala de cada personagem. Utilize a seguinte legen-
da, para destacar passagens do texto.
Personagem 1 Personagem 2
– ...eu nem te conto!
– Conta, vai, conta!
– Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém?
– Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora...
– Não precisa exagerar! O que vou contar não é nada assim tão sério. Não precisa jurar.
– Está bem...
LÍNGUA PORTUGUESA 139
Lembre-se:
No discurso direto, o narrador procura reproduzir a fala das personagens, com mar-
cas específicas de pontuação (travessão, aspas, interrogação, exclamação, reticên-
cias). Ao mesmo tempo, o discurso direto pode revelar a identidade cultural e social
das personagens que participam da história, por meio de expressões próprias de
grupos sociais e de comunidades linguísticas.
d) Você já ouviu a expressão “morrer sequinha”? Que sentidos essa expressão pode ter
no contexto do conto lido? E em outros contextos?
4. Para contar uma história, o narrador, em geral, situa as ações e os acontecimentos no tem-
po e no espaço. No conto lido, onde se passa a história? Quando os fatos ocorreram? Re-
leia o texto, identifique e transcreva, no quadro abaixo, marcadores temporais e marcado-
res espaciais.
140 CADERNO DO ALUNO
6. Reflita e comente:
Por que no conto e em outros gêneros narrativos, como a fábula e alguns tipos de crônica,
predominam os tempos verbais do pretérito?
Imagine que você foi convidado a produzir uma tirinha baseada no texto “Conto ou não
conto?”, de Abel Sidney. As cenas a seguir representam alguns episódios. Procure lembrar-se do
percurso da história ou volte ao texto e recupere a sequência de fatos. Lembre-se de que os
gêneros textuais organizam-se de diferentes maneiras. Para transformar um gênero textual em
outro é, portanto, necessário fazer as devidas adequações de linguagem.
Depois da produção, converse com seus colegas sobre os resultados. Considerem que as
histórias sequenciadas em quadrinhos apresentam também características narrativas, porém
organizam-se com outros recursos, verbais e não verbais.
a) Quais são as principais diferenças entre a linguagem de um conto e a linguagem de uma HQ?
b) Na HQ que você produziu, é possível identificar a presença de um narrador? Ele se mani-
festa da mesma forma como em um conto? Comente.
c) Que tempo verbal predomina em uma HQ? Por quê?
d) Na HQ, há relações entre os recursos expressivos verbais e não verbais? Essas relações são
importantes para a construção dos sentidos do texto? Comente.
O Vento e o Sol
O Vento e o Sol estavam disputando quem era o mais forte. De repente, eles
viram um velho homem caminhando e o Sol disse ao Vento: “Eu vejo uma
maneira de decidir nossa disputa. Aquele que fizer o homem tirar o casaco será
considerado o mais forte. Você começa, Vento”. E se retirou atrás de uma nuvem.
O Vento, furiosamente, começou a soprar tão forte quanto possível sobre o
velho homem. Mas quanto mais ele soprava, mais o homem enrolava-se no
casaco. Em desespero, o Vento reconheceu que deveria desistir.
Então o Sol apareceu e brilhou com todo seu esplendor. O homem, que
antes se protegia do vento frio, começou a sentir muito calor e
logo tirou o casaco.
A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes que a
fúria e a violência.
ESOPO. The Wind and the Sun. In: Planet PDF. Aesop’s Fables.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
pp000002.pdf, p. 64. Acesso em: 03 out. 2019. Ilustrações, tradução e
adaptação para o português de Madalena Borges.
LÍNGUA PORTUGUESA 143
1. Tanto no título da fábula quanto no “corpo” do texto, as palavras “Vento” e “Sol” estão
escritas com letra inicial maiúscula, porque
a) o autor errou ao escrevê-las.
b) o autor cometeu erros de digitação.
c) são personagens da fábula.
d) são fenômenos da natureza.
No estudo do conto, foi possível analisar como a linguagem pode, em alguns tex-
tos, aparecer em sentido figurado, conotativo. Quando isso acontece, manifestam-
-se as figuras de linguagem, em que palavras e expressões são organizadas para
produzir sentidos conotativos, por exemplo, de:
• Comparação implícita: O velho homem é um leão (comparação explícita = O
velho homem é forte e majestoso como um leão). Essa figura é a metáfora.
• Atribuição de características e atitudes humanas a coisas e seres inumanos:
“O Vento e o Sol estavam disputando quem era o mais forte. De repente, eles
viram um velho homem caminhando e o Sol disse ao Vento [...]”. Essa figura é a
personificação ou prosopopeia.
• Oposição de sentidos: A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes
que a fúria e a violência. Essa figura é a antítese.
• Relação parte/todo, continente/conteúdo etc.: Gosto de ler Esopo (= Gosto
de ler fábulas de Esopo). Essa figura é a metonímia.
3. Com base nas questões anteriores, conclua: em relação às personagens, a figura de lin-
guagem presente na fábula é
a) antítese.
b) metonímia.
c) onomatopeia.
d) personificação.
144 CADERNO DO ALUNO
4. A moral da fábula O Sol e o Vento é “A bondade e a amabilidade são sempre mais fortes
que a fúria e a violência”. Os pares de palavras “bondade/amabilidade” e “fúria/violência”
produzem, no enunciado, efeitos de sentido de
a) antítese.
b) metonímia.
c) onomatopeia.
d) personificação.
5. Como conclusão dessa atividade, proponha outra moral para a fábula, porém com o cuida-
do de preservar o mesmo sentido.
Volte ao texto lido na Atividade 1 – “Conto ou não conto?” – e proponha um final diferente
para ele. Continue a história a partir do seguinte ponto:
“[...]
E fez suspense – disse, repentinamente, que estava com sede e foi buscar
água na cozinha...”
Planeje o que e como irá escrever. Escreva a primeira versão do texto e convide um colega
para fazerem, juntos, a revisão textual. O que pode ser melhorado no texto? O que não pode
faltar no texto para que haja coerência entre as ideias?
Precisa
Aspectos Sim
Melhorar
Na Situação de Aprendizagem 2 (SA 2), você estudará os gêneros textuais do campo jornalís-
tico-midiático (notícia, reportagem, fotorreportagem, podcast), a fim de identificar e analisar as
características e os modos de organização desses gêneros, bem como a maneira como cada um
deles veicula a informação. Além disso, você elementos que fazem parte do funcionamento da
língua portuguesa, os quais o auxiliarão na compreensão e na produção de textos. No quadro a
seguir, são apresentadas as habilidades de aprendizagem que serão trabalhadas:
EF06LP02
EF69LP15
Conhecer as Apresentar
EF69LP56
Fazer uso consciente e
EF67LP23B – Formular
EF67LP23A características dos argumentos e
contra-
reflexivo da norma-
perguntas coerentes e Respeitar os
turnos de fala, na
diferentes gêneros argumentos
padrão em situações de
fala e escrita em textos
adequadas em coerentes,
momentos oportunos participação em
conversações e
jornalísticos (escritos, respeitando os
de diferentes gêneros,
levando em
em situações de aula,
apresentação oral, em discussões ou orais e multimodais) turnos de fala, na
participação em
consideração o
atividades contexto, situação de
seminário etc.
coletivas. e a relação com a discussões sobre
produção e as
temas
situação controversos e/ou
características do
gênero.
polêmicos.
comunicativa, o
estilo e a finalidade
EF67LP36 dos gêneros em uso.
– Utilizar, ao
produzir texto,
Práticas recursos de EF69LP16B
de Linguagem coesão EF69LP07A – Utilizar EF67LP10A – Produzir Utilizar as
referencial estratégias de notícia impressa e para formas de
Leitura (léxica e planejamento, TV, rádio e internet composição dos
Oralidade pronominal) e elaboração, revisão, tendo em vista gêneros textuais
sequencial e edição, reescrita/ características do do campo
Produção outros recursos redesign e avaliação de gênero, o estabeleci- jornalístico.
de Texto expressivos textos. mento adequado de
Análise adequados ao coesão, os recursos de
Linguística / gênero textual. mídias disponíveis.
Semiótica
146 CADERNO DO ALUNO
Durante aulas de Língua Portuguesa, os alunos da Escola Estadual “Claro Castanho” participa-
ram de atividades de leitura e produção de textos jornalísticos. Para finalizar as atividades, os alunos
Edvaldo e Gislaine produziram a notícia a seguir. Antes de lê-la, recorde com a turma: O que é uma
notícia? Como ela precisa ser organizada? O que não pode faltar em uma notícia?
BULLYING NA ESCOLA
Notícia falsa adoece aluna do ensino fundamental
Por Edvaldo Ceraze e Gislaine Cardoso,
da redação do Jornal Escola – 19 set. 2019.
Uma notícia tem como função principal divulgar um acontecimento no meio jorna-
lístico. O conteúdo dela, em geral, retrata fatos políticos, sociais, econômicos, cul-
turais, entre outros assuntos significativos para a sociedade. Além disso, a organiza-
ção de uma notícia requer não só informações sobre o fato como também onde e
quando ocorreu (lugar e tempo) e quem participou dele. O fato é, geralmente, re-
latado com tempos verbais do pretérito (processo verbal do passado), mas o pre-
sente também pode ser usado.
Todo acontecimento que, de alguma forma, tem relevância e repercussão, é poten-
cialmente objeto de investigação jornalística.
a) Qual teria sido a notícia falsa veiculada a respeito da aluna Ana Paula?
b) Por qual meio de comunicação a notícia falsa pode ter sido veiculada, já que muitos
alunos tiveram acesso a ela?
c) Em sua opinião, após o episódio de bullying, a aluna Ana Paula deve continuar estudan-
do na mesma escola? Justifique sua resposta.
d) Quando você recebe uma informação sobre algo ou alguém, você a repassa, mesmo
sabendo que pode ser prejudicial? Comente.
e) Como devemos analisar os fatos antes de divulgá-los a outras pessoas? O que é preciso
considerar antes repassar uma informação?
a) Observe a foto que acompanha a notícia. Ela se relaciona de modo coerente com o fato
noticiado? Comente.
b) De acordo com a notícia, qual foi o fato principal que levou Ana Paula a adoecer?
c) É possível situar no tempo e no espaço o acontecimento retratado na notícia? Compro-
ve com elementos do texto.
d) Sintetize o conteúdo da notícia no quadro abaixo.
O texto 1 – “Bullying na escola” – não traz informações suficientes para que o leitor com-
preenda bem os fatos. Resolva essa situação. Em seu caderno, reescreva a notícia, inserindo as
informações necessárias. Sugestões:
• Acrescente um parágrafo com explicações a respeito do bullying que a estudante Ana
Paula sofreu;
• Ao final do texto, acrescente outro parágrafo, com explicações sobre como o fato pode-
ria ter sido evitado.
Precisa
Aspectos Sim
Melhorar
O texto apresenta as ideias de
maneira clara e objetiva?
O leitor consegue situar os fatos
no tempo e no espaço?
Os fatos são apresentados em
progressão temática coerente?
A linguagem é adequada ao
gênero textual?
Os sinais de pontuação são
utilizados adequadamente?
Diferentemente da notícia, a reportagem contém mais informações, já que apresenta causas ou des-
dobramentos do fato noticiado. O jornalista tem certa liberdade para criar interpretações sobre o
tema, incluir fontes de informação e expandir a pesquisa.
Para elaborar uma reportagem, o jornalista pode fazer apuração do fato no local onde ocorre (pesqui-
sa de campo), em contato direto com o cenário, as personagens envolvidas e outros aspectos ligados
ao tema.
O texto da reportagem reúne mais informações que o texto da notícia - quanto mais detalhes, melhor.
Além disso, outros recursos, como fotos, ilustrações e gráficos, podem ser utilizados na reportagem.
[...] De acordo com Carla de Paiva, gerente de Relações Institucionais, “o objetivo é criar
uma reflexão, estimulando a empatia e o respeito às diferenças”.
Qual é a função das aspas no trecho sublinhado? Há outras maneiras de escrever esse tre-
cho? Proponha uma delas.
5. Com base na reportagem, qual é a principal diferença entre bullying e ciberbullying?
6. De acordo com a reportagem, quem idealizou a campanha #ÉDaMinhaConta? Onde e por
que meios essa campanha se propagou? Quem pode participar?
7. O que é # (hashtag)? Quando e onde o símbolo pode ser utilizado? Você já fez uso dela
alguma vez? Em que situação?
LÍNGUA PORTUGUESA 151
8. Apresente sua opinião: A proposta da ONG SaferNet é importante para a sociedade? Por
quê?
9. Há Organizações Não Governamentais (ONG) que atuam na sua cidade ou região? Indique
o nome e o que elas fazem.
Apresenta título.
Apresenta subtítulo.
Retrata um fato.
Os termos destacados acima exemplificam essa classe gramatical. Os termos analisados acima são
pronomes. Pronomes acompanham ou substituem outras palavras, geralmente substantivos.
1. Conversa inicial:
a) Você costuma ouvir rádio? O que você ouve: notícias, músicas, programas esportivos?
b) Em que tipo de aparelho você ouve suas músicas preferidas?
c) Você já ouviu um podcast?
d) Confira alguns podcasts, acessando o link: <https://coisadecrianca.com.br/>.
Podcasts são textos de áudio transmitidos pela internet, por aplicativos de música ou emissoras de
rádio (quando noticiosos).
Para ampliar conhecimentos e saber como produzir um podcast, visite: < https://blog.hotmart.com/
pt-br/como-criar-um-podcast/> (acesso em: 08 out. 2019).
2. Agora, em grupo, você e seus colegas vão produzir um roteiro para gravação de uma notí-
cia de áudio: um podcast noticioso.
Como fazer?
• Escolham o tema que irão noticiar. Considerem um assunto de relevância para seu bair-
ro ou sua comunidade.
• Pensem em um nome para o programa de notícia.
• Qual será o estilo da produção? Vocês utilizarão uma linguagem formal ou informal?
• Selecionem o material informativo sobre o fato que será noticiado. Isso pode ser feito
por meio de pesquisa local, entrevista, entre outros.
• Façam o planejamento, isto é, o roteiro. O roteiro consiste em descrever toda a
sequência do programa, como as falas, a trilha sonora e as vinhetas. Vejam a pro-
posta de roteiro:
LÍNGUA PORTUGUESA 153
Apresentação do programa e
Transcreva a fala de entrada Tempo em segundos
dos “jornalistas”
Na Situação de Aprendizagem 3 (SA 3), você estudará diferentes gêneros textuais. No qua-
dro a seguir, conheça as habilidades de aprendizagem que serão trabalhadas.
EF67LP16 – Explorar e
analisar espaços de
reclamação de direitos e
de envio de solicitações
EF67LP17 – Analisar, a
(ouvidorias, SAC, canais
partir do contexto de
EF67LP02A ligados a órgãos
produção, a forma de EF69LP16A
públicos, plataformas do
organização das cartas Analisar o espaço EF69LP16B – Utilizar as
consumidor, plataformas Analisar as formas de
de solicitação e de reservado ao leitor nos formas de composição
de reclamação), composição dos
reclamação (marcas jornais, revistas dos gêneros textuais do
reconhecendo-os como gêneros textuais do
linguísticas relacionadas (impresso e on-line) campo jornalístico.
espaços para fazer campo jornalístico.
à argumentação, sites noticiosos etc. reivindicações e se
explicação ou relato de
engajar na busca de
fatos).
soluções para problemas
pessoais, dos outros e
coletivos.
EF69LP55
Reconhecer em EF69LP15 EF06LP12 – Utilizar, ao
produzir textos em dife-
Apresentar
EF67LP23B
EF67LP23A textos de diferentes argumentos e
rentes gêneros,
recursos de coesão
Formular perguntas
Respeitar os
turnos de fala, na
gêneros as contra-argumen-
tos coerentes,
referencial (nomes e
pronomes), recursos
coerentes e adequadas
em momentos
participação em variedades da respeitando os semânticos de
conversações e turnos de fala, na
oportunos em situações
de aula, apresentação
em discussões ou língua falada, o participação em
sinonímia, antonímia e
homonímia e mecanis-
oral, seminário etc.
atividades
coletivas.
conceito de norma- discussões sobre
temas controver-
mos de representação
de diferentes vozes
padrão e o sos e/ou (discurso direto e
polêmicos. indireto).
preconceito
linguístico.
EF06LP03 – Relacionar
EF69LP07B palavras e expressões,
EF69LP07A – Utilizar
em textos de diferentes
estratégias de Produzir textos em dife- gêneros (escritos, orais
planejamento, rentes gêneros, e multimodais), pelo
elaboração, revisão, considerando sua critério de aproximação
edição, reescrita/ adequação ao contexto de significado
redesign e avaliação de de produção e (sinonímia) e os efeitos
textos. circulação. de sentido provocados
no texto.
Práticas de Linguagem
Leitura
Oralidade
Produção de Texto
Análise Linguística / Semiótica
LÍNGUA PORTUGUESA 155
Imagine que a cor de cada balão simbolize as diferentes maneiras de falar das pessoas. O
que essa diversidade de cores sugere?
• Expressões como shopping center, outdoor, internet fazem parte do dia a dia dos brasi-
leiros. Será que elas teriam a mesma “força” comunicativa se fossem utilizadas em por-
tuguês?
• A palavra “você” sempre teve essa forma escrita?
Portanto, quando se fala em variedades linguísticas, é preciso considerar as diversas possi-
bilidades de mudanças de uma língua e as diferenças que tais mudanças condicionam: históri-
cas, geográficas, socioculturais, estilísticas.
Observe o texto a seguir:
SABE NADA
TADINHA!
POR QUÊ?
ALGUM PROBLEMA
VIM DEVOLVER COM O PASSARIM?
O PASSARINHO! ELE É TÃO BUNITIM!
ELE NÃO SABE FALAR!
Charges, cartuns, histórias em quadrinhos são gêneros textuais que produzem diferentes efeitos de
humor. Nem sempre provocam riso, mas podem trazer, em geral, ironia, sarcasmo, crítica, reflexão etc.
Tudo isso é feito de maneira caricatural. A caricatura é um recurso que constrói uma paródia da reali-
dade. Embora se manifeste predominantemente no desenho, ela faz parte do todo do texto, isto é, na
articulação entre os recursos expressivos verbais e não verbais.
As pessoas falam de maneiras diferentes, mas isso não significa que um jeito de falar é melhor que
outro. Criticar a maneira como uma pessoa fala é um ato de preconceito (preconceito linguístico) tão
reprovável quanto qualquer outro.
1. Há muitos mitos em torno das variedades linguísticas, os quais revelam atitudes preconcei-
tuosas e prejudiciais aos indivíduos. Alguns deles são apresentados a seguir. O que você
pensa sobre eles? Converse com a turma a respeito.
1. Observe o texto a seguir e converse com a turma a respeito de como o assunto está re-
digido.
a) Onde esse gênero textual costuma circular? Qual é a principal função desse tipo de
enunciado?
b) Do ponto de vista da organização das ideias, o enunciado é compreensível? Comente.
c) Do ponto de vista da ortografia convencional, quais palavras podem causar estra-
nhamento?
ATIVIDADE 4 – (RE)TEXTUALIZAÇÃO
Valorizar o uso da língua em diferentes situações comunicativas, não significa introjetar um “falar certo
ou errado”, mas reconhecer, respeitar e saber valorizar as variedades linguísticas de grupos e indiví-
duos. Trata-se também de adequar os usos da língua às diversas situações e aos gêneros textuais orais
e escritos.
De: 799,90
Por: 559,93
ou até 12 x 55,90
Comprar
546 avaliações
160 CADERNO DO ALUNO
AVALIAÇÕES DO PRODUTO
Uma cliente da loja virtual “Compre mais barato”, insatisfeita com os serviços da empresa,
escreveu uma carta de reclamação SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente. Direcionou a carta
ao chefe de vendas. O resultado está reproduzido a seguir. Leia o texto e analise os procedimen-
tos de escrita utilizados pela cliente.
LÍNGUA PORTUGUESA 161
Há diferentes modos de anunciar produtos e serviços. Analisamos dois deles nas ativida-
des anteriores. Vimos também que é necessário adequar os usos da língua às situações comu-
nicativas e aos gêneros de discurso. Como se organiza, então, a linguagem dos anúncios
classificados?
LÍNGUA PORTUGUESA 163
CLASSIFICADOS
vendo precisa-se de
ofereço
• Modo Indicativo: expressa algo que seguramente acontece, aconteceu ou acontecerá. É o modo
da certeza.
• Modo Subjuntivo: expressa a incerteza, a possibilidade de algo vir a acontecer. É o modo da
dúvida.
• Modo Imperativo: expressa ordem, convite, conselho. Tem a finalidade de levar o interlocutor a
cumprir/executar o processo verbal. É o modo da persuasão.
c) Com base nessas definições, que modo verbal predomina nos anúncios classificados?
CDs, figurinhas, sugerir leituras e filmes, entre outras atividades culturais e escolares. Para isso,
é fundamental rever aspectos da linguagem do gênero, pensar no interlocutor e verificar o que
é necessário para que o anúncio classificado cumpra sua função, de modo adequado e direcio-
nado ao público-alvo.
Concluída a atividade, avaliem os resultados.
Produto divulgado.
Objetivo do anúncio.
Na Situação de Aprendizagem 4 (SA 4), serão estudados outros gêneros textuais do campo
jornalístico-midiático. O principal objetivo é identificar e analisar as características e os modos
de organização de tais gêneros bem como a maneira em que cada um deles veicula a informa-
ção. É importante observar como os textos dialogam e se aproximam por meio dos temas e dos
recursos de linguagem (relações intertextuais e interdiscursivas).
166 CADERNO DO ALUNO
EF69LP56 – Fazer
uso consciente e EF06LP02 – Conhecer EF06LP03 – Relacionar
reflexivo da norma- as características dos palavras e expressões,
-padrão em situações EF67LP02A diferentes gêneros em textos de diferentes
EF69LP16B
de fala e escrita em Analisar o espaço jornalísticos (escritos, gêneros (escritos, orais
textos de diferentes orais e multimodais) e a Utilizar as formas de e multimodais), pelo
reservado ao leitor nos
gêneros, levando em relação com a situação composição dos critério de aproximação
jornais, revistas
consideração o comunicativa, o estilo e gêneros textuais do de significado
(impressos e on-line)
contexto, situação de a finalidade dos campo jornalístico. (sinonímia) e os efeitos
sites noticiosos etc.
produção e as gêneros em uso. de sentido provocados
características do no texto.
gênero.
EF69LP53 – Ler em
voz alta textos literários
diversos bem como EF69LP07B
leituras orais capitula-
das de livros (comparti- Produzir textos em
lhadas ou não com o
professor); contar/
EF67LP23A
diferentes gêneros, EF69LP55 – Reconhe-
recontar histórias, tanto Respeitar os EF69LP03B cer em textos de
da tradição oral quanto turnos de fala, na considerando sua Identificar, em diferentes gêneros as
participação em
da tradição literária
escrita, expressando a conversações e adequação ao reportagens e variedades da língua
falada, o conceito de
fotorreportagens,
compreensão e em discussões ou
atividades
contexto de o fato retratado. norma-padrão e o de
interpretação do texto, preconceito linguístico.
por meio de uma leitura coletivas. produção e
ou fala expressiva e
fluente, gravando essa
circulação.
leitura ou esse conto/
reconto, para análise
posterior.
EF06LP11 – Utilizar, ao
EF06LP05B EF67LP36 – Utilizar, ao produzir textos em
EF69LP07A – Utilizar diferentes gêneros,
Utilizar diferentes estratégias de produzir texto, recursos
de coesão referencial conhecimentos
gêneros textuais, planejamento, linguísticos e gramati-
considerando a elaboração, revisão, (léxica pronominal) e
sequencial e outros cais: tempos verbais,
intenção comunicativa, edição, reescrita/ concordância nominal e
o estilo e a finalidade. redesign e avaliação de recursos expressivos
adequados ao gênero verbal, regras ortográfi-
textos. cas, pontuação etc.
textual.
Texto 1
É O FIM DA PICADA: REINO AMEAÇADO
Não é de hoje que as abelhas vêm sumindo do meio ambiente; aliás, estão desaparecendo
lentamente. Os apicultores reclamam desse sumiço e a preocupação faz todo sentido. Só no
ano de 2019, em três meses, mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas em
quatro estados brasileiros: São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
LÍNGUA PORTUGUESA 167
É fato que a abelha é muito importante, não apenas por produzir mel, mas também polini-
zar flores, como a flor do maracujá, que é polinizado pela espécie chamada Mamangaba. Exis-
tem milhares de espécies de abelhas na natureza, responsáveis pela polinização, portanto, são
essenciais para o meio ambiente. No nosso país, cerca de 60% das plantas cultivadas para a
alimentação humana e animal dependem da abelha.
Geralmente, os perigos para os pequenos insetos ocorrem devido
à urbanização, ao desmatamento e às queimadas, pois o habitat natural
do inseto é destruído. Além disso, a poluição, as mudanças climáticas e
uso de agrotóxicos nas proximidades das colmeias também são fatores
prejudiciais às abelhas. Não bastasse tudo isso, há uma doença chamada
Síndrome do Colapso da Colônia, em que as abelhas simplesmente
abandonam suas casas, o que é um mistério para os cientistas.
Várias organizações vêm trabalhando em campanhas para informar as pessoas quanto à
importância das abelhas e da luta contra o uso de agrotóxicos. É fundamental que todos saibam
cuidar dessas maravilhosas criaturas, para que elas continuem a exercer seu reinado na natureza.
Texto 2
DIA MUNDIAL DAS ABELHAS
Roseli Ota
Você sabia que dia 20 de maio é o dia Mundial das Abelhas? A data foi
criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018, para lembrar a im-
portância da polinização ao equilíbrio dos ecossistemas e ao desenvolvimento
sustentável. Além de serem fonte de mel e de outros produtos, as abelhas ga-
rantem o sustento de apicultores e muitas outras famílias que dependem da po-
linização em suas plantações.
Texto 3
COMENTÁRIO DE INTERNET
Que triste notícia! As abelhas estão sofrendo com a ação do homem porque o uso de agro-
tóxico agride muito o meio ambiente e os mais frágeis são atingidos. As abelhas são essenciais
para a vida, mas não reconhecemos o seu valor. Além de nos dar a lição de como conviver em
sociedade e produzir sem danificar nada no planeta, elas estão morrendo pois não somos capa-
zes de respeitá-las.
567 0
168 CADERNO DO ALUNO
Depois de ler os textos 1, 2 e 3, analise cada um deles para responder às questões propostas.
1. Os três textos dialogam? O que os aproxima? Quais são as semelhanças entre eles?
2. Embora os três textos apresentem semelhanças temáticas, eles têm a mesma finalidade
comunicativa e a mesma função social? Comente.
3. De acordo com o texto 1, por que a abelha é tão importante para o meio ambiente? E por
que elas estão morrendo?
4. A frase “É o fim da picada”, é um dito popular. Qual é o seu sentido? Em relação ao texto 1,
o sentido é o mesmo?
5. No texto 1, “É o fim da picada: reino ameaçado”, o substantivo “abelha” é retomado ou
modificado por diferentes palavras. Sublinhe no texto e aponte no quadro abaixo quais são
essas palavras.
6. Observe o enunciado do comentário da internet: “As abelhas são essenciais para a vida,
mas não reconhecemos o seu valor. Além de nos dar a lição de como conviver em socieda-
de e produzir sem danificar nada no planeta, elas estão morrendo, pois não somos capazes
de respeitá-las.”As palavras mas e pois estabelecem conexões entre as partes do enuncia-
do. Elas introduzem, respectivamente, a ideia de
a) oposição e adição.
b) oposição e conclusão.
c) explicação e oposição.
d) oposição e explicação.
a) à sociedade.
b) à vida.
c) às abelhas.
d) o planeta.
9. Selecione um dos problemas que prejudica a sobrevivências das abelhas e proponha uma
possível solução. Socialize as ideias com seus colegas de classe.
10. Você sabe que produtos são feitos à base de mel? Faça uma pesquisa e compartilhe com
seus colegas.
Modo de preparo
1. Coloque em uma vasilha todos os ingredientes secos peneirados.
2. Acrescente o mel e o leite morno.
3. Misture tudo com uma colher; não use a batedeira.
4. Unte as forminhas próprias para pão de mel ou use uma forma de bolo.
5. Leve ao forno preaquecido (200° C), por aproximadamente 20 minutos.
6. Retire do forno, deixe esfriar e desenforme.
7. Corte ao meio e recheie com beijinho, brigadeiro mole ou doce de leite.
8. Derreta o chocolate ao leite por 1 minuto, no micro-ondas ou em banho-maria.
9. Banhe os pães de mel, coloque-os para secar em papel alumínio ou papel manteiga.
Estratégias de persuasão.
ACTIVITY 1
In 1993 UNESCO declared May 15th as the International Day of Families. [...] “the
United Nations still recognizes the family as the basic unit of society.”
With the purpose of examining the role of families in the modern world and pro-
moting more peaceful and inclusive societies. In 2018, The UN’s theme for this special
day was “Families and Inclusive Societies”.
ACTIVITY 2
a) Listen to your teacher’s reading of the text below. Complete the gaps with the words from
the box.
b) Now, it is your turn! In groups, talk about your family with your colleagues following the
model:
Student B: Student B:
I have one brother. I have one bird.
I don’t have I don’t have
any brothers. any pets.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 175
ACTIVITY 3
a) In the following picture you can see the board Cecília made with pictures of her family. Talk
about the pictures with your classmates.
ACTIVITY 4
Roberto Marta
Father Mother
b) Is this way of showing our family different from the one in the previous exercise? Why?
c) What kind of information do you find in this family tree?
d) How many brothers/sisters does Cecília have?
e) Which pets does Cecília have?
ACTIVITY 5
a) Build your own family tree using the model in activity 4. You can also write down pets if you
have any.
b) In small groups, ask the following question to your friends and put an “X” on the chart
based on your friends’ answers.
c) In small groups, ask a friend if he/she has pets and complete the table.
Question: Do you have any pets?
Answer: Yes, I do. I have two dogs
No, I don’t.
Question: What are their names?
Pets
Friend’s name Number of pets Species Name(s) of the pet(s)
yes/no
d) Make a chart showing the number of pets from the last activity. Which pet is more common?
Example:
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 177
PETS
6
5
5
Cats
4
Dogs
3
3 Birds
2
2 Others
1
1
ACTIVITY 6
a) Read the following text.
I am Pedro.
I want to introduce my family to you.
Carlos is my father.
Catarina is my mother.
Carlos and Catarina are my parents.
Sara is my sister and Bruno is my little brother.
My family is very happy.
b) In your notebook, write a text about your family. You can follow Pedro´s example.
c) Now, introduce your family to your friends using your notes.
178 CADERNO DO ALUNO
ACTIVITY 7
BAT
COW
ELEPHANT
BEAR
SNAKE
FISH
LION
PARROT
MOUSE
FROG
ACTIVITY 8
ACTIVITY 9
( ) Snake ( ) Giraffe
A – FUR
( ) Tiger ( ) Ostrich B – SCALES
C – FEATHERS
( ) Fish ( ) Lizard
( ) Owl ( ) Zebra
b) Now, write in your notebook the characteristic of each animal in the chart. Follow the exam-
ple:
Lizards have scales.
Parrots have feathers.
c) Research, draw and write where each animal lives. Look at the model.
ACTIVITY 10
b) Now, use the information in the chart to make sentences in your Parrots fly and eat fruit.
notebook. Follow the example: Parrots have feathers.
Parrots live in the jungle.
ACTIVITY 11
a) In pairs, talk with your partner using the discussion cards about animal characteristics.
Student A:
Student A:
What animals can fly?
Where do lions live?
What animals can swim?
Student B: Student B:
Lions live in savannahs. Birds can fly.
Sharks can swim.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 181
Student A: Student A:
What animals have fur?
What is your favorite
What animals have animal?
scales?
Student B: Student B:
Lions have fur. My favorite animal is
Cows have fur. the tiger.
Habitats
A habitat is the place where an animal or plant usually lives. The two main habitats are ter-
restrial (on land) and aquatic (in water). Terrestrial habitats are tropical forests, deserts and moun-
tains. Aquatic habitats can be rivers, lakes, oceans, and seas. Some plants and animals, like fish,
live only in the water. Others, like lions, live only on land.
Many animals that live in cold habitats have long, thick fur.
HABITAT
TERRESTRIAL AQUATIC
182 CADERNO DO ALUNO
ACTIVITY 12
b) Complete the table with some characteristics of each kind of animal and its habitat.
ACTIVITY 13
a) Take a look at the pictures. Which animals are these? What do they have in common? Name
them.
ACTIVITY 14
a) Guessing Game:
1. In groups. Write the name of an animal on a slip of paper, giving it one or two characteristics;
2. Put the papers in a bag, or box;
3. Each student will pick up a slip of paper and give it to their friends without looking;
4. The group will give tips to that student and he/she will try to guess the animal.
ACTIVITY 15
a) Look at the picture, this is Mishka, it is someone’s pet, but it needs to be rescued.
MISHKA (SIBERIAN/BENGAL)
“Initially, she was thought to be a male; her name was Gus and she was brought to us when
previous owners learned she was actually a female”
b) In pairs, research animals from other countries like South Africa, Alaska, Canada, Australia.
After that, fill in the chart considering the animal and country.
Canada
Australia
Alaska
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 185
c) Discuss with your partner why some animals make better pets than others and write on your
notebook using “Make or don’t make”. For this discussion think about the following items:
temperament, size or needs of the animal, responsibilities for taking care of them, habitats
and food.
Example: Dogs make good pets because they are loyal.
Lions don’t make good pets because they are wild.
ACTIVITY 16
FINAL PRODUCT
a) Imagine you are a veterinarian and you are attending a conference for animal protection.
• Create a brochure, draw your animal, label the parts of the animal giving information
about it, its characteristics and habitat.
• Write simple sentences describing where the animal lives, what it eats and how it moves.
• Finally, prepare a Diorama, that is a very realistic three-dimensional artistic presentation.
Follow the instructions below. Then present to your friends and expose at your school.
DIORAMA:
4th Grade Science Fair Animal Dioramas CA Frost Elementary School March 22, 2016 17. By Steven Depolo. In:
https://www.flickr.com/photos/stevendepolo/26670260972
1. Choose an animal;
2. Make a model in clay;
3. In a shoe box, create its habitat;
4. Present it and say what the animal needs to in order to survive.
186 CADERNO DO ALUNO
EDUCAÇÃO FÍSICA
Caro estudante, ao longo dos Anos Iniciais (1o a 5o ano) você experimentou inúmeras for-
mas de brincar, correr, saltar, arremessar, jogar, lutar etc., permitindo assim vivenciar muitas pos-
sibilidades de movimentação. Mais do que vivenciá-los, foram propostos momentos em que
você refletisse sobre suas características e como elas se manifestam no dia a dia.
Neste bimestre vamos abordar a Unidade Temática dos Esportes. Isso significa que iremos
experimentar o esporte de invasão handebol, o esporte de marca atletismo e sua versão para-
límpica. Precisamos ter em vista certos objetivos dentro dessas vivências como: experimentar e
fruir esportes de marca e invasão valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo, praticar um
ou mais esportes de marca e invasão oferecido pela escola, usando habilidades técnico-táticas
básicas e respeitando as regras, planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técni-
cos e táticos, tanto nos esportes de marca, e invasão, como nas modalidades esportivas escolhi-
das para praticar.
Estudante, é importante que você participe e realize todas as atividades propostas por seu
(sua) professor (a), pois só com sua participação ativa, você poderá aprender.
Nesta situação de aprendizagem você será apresentado ao handebol, descobrirá como ele
foi criado e entenderá por que essa modalidade tem uma grande aceitação no ambiente escolar.
Para iniciar nossas descobertas, faça uma reflexão das questões abaixo:
Realize a pesquisa e leve-a para a próxima aula, pois as informações coletadas serão neces-
sárias para as próximas atividades.
Seu(sua) professor(a) organizará vocês em grupos para que compartilhem o que descobri-
ram sobre o handebol. Participe ativamente das discussões e, ao final, elabore um texto com seu
grupo para que seja compartilhado com a turma.
O HANDEBOL
Criado pelo alemão KARLS SCHELENZ em meados de 1919, tornou-se uma modalidade
esportiva oficial em 1920 e em 1936 foi incluído pelo Comitê Olímpico Internacional na Olimpí-
ada de 1938.
O handebol chegou ao Brasil em meados de 1930, sendo difundido na cidade de São Pau-
lo por imigrantes alemães. Em 1940, com a criação da Federação Paulista de Handebol, o espor-
te começou a ganhar muitos praticantes e grande aceitação nas escolas.
Dentre suas características principais destacam-se os aspectos técnicos e táticos das situa-
ções de ataque e defesa, individuais e coletivas, além de não necessitar de implementos muito
elaborados, apenas uma área livre (quadra), bola e traves/balizas.
Jogado com sete jogadores de cada lado, onde a circulação da bola é feita com o uso das
mãos, como o próprio nome diz (hand = mão / ball = bola), trata-se de uma modalidade extre-
mamente dinâmica e desafiadora; seu objetivo principal é de acumular o maior número possível
de gols. Tem como princípios de:
ATAQUE: posse de bola, progressão da equipe e bola em direção ao alvo, finalização ao
alvo.
DEFESA: recuperação da posse de bola, contenção da bola, proteção do alvo.
Embora amplamente difundido em escolas e clubes, o handebol quase não aparece na
188 CADERNO DO ALUNO
televisão e em outras mídias. Recentemente bons resultados das seleções brasileiras de hande-
bol masculino e feminino têm favorecido a aceitação e a admiração da modalidade pela popu-
lação brasileira.
Texto: SANTOS; PAZIAN, 2019
Vamos descobrir como é a quadra de handebol? Ao final das atividades propostas por seu
professor, desenhe a quadra de handebol em seu caderno, como no exemplo abaixo:
Agora observe as imagens do trabalho anterior (quadra da escola e quadra oficial) e respon-
da às questões abaixo em seu caderno:
c) A linha com formato de semicírculo tracejada está a quantos metros da baliza na quadra
da escola?
EDUCAÇÃO FÍSICA 189
1. Durante a partida, um jogador comete uma ação agressiva contra o rosto do adversário e
acaba sendo desqualificado. Essa ação de desqualificação é correta?
3. Durante a partida é marcado um tiro de 7 metros. Sendo assim, onde devem ficar os joga-
dores de defesa? No centro da quadra, nas laterais, ou deverão estar fora da linha dos 9
metros?
4. Todos da sua equipe participaram efetivamente do jogo? Se não, o que poderá ser feito
para que todos participem?
Defensivos:
Depois de experimentar o handebol, pesquisar sobre suas regras e vivenciar alguns esque-
mas táticos, chegou a hora de testar seus conhecimentos. Pensando como treinador(a) do time
de handebol da sua turma, faça duas escalações/formações diferentes das ilustradas na ativida-
de 7 para resolver as situações-problema apontadas a seguir. Lembre-se de utilizar tudo que
você já aprendeu e pesquisou.
Utilize o modelo do quadro abaixo e desenho-o no seu caderno. Não esqueça de explicar
a formação estratégica e de desenhar os jogadores em suas posições.
192 CADERNO DO ALUNO
a) Seu time está vencendo de 25 x 24 e visando não tomar gols no último minuto de jogo.
Faça uma formação de DEFESA para garantir a vitória, lembrando que a principal fun-
ção da defesa é evitar o arremesso do adversário e recuperar a posse de bola.
b) Faltam dois minutos para encerrar a partida e seu time está perdendo de 20 x 19. Faça
uma formação de ATAQUE para virar o jogo e garantir a vitória, lembrando que, além
de fazer os gols, seu time não pode descuidar e tomar gols do time adversário.
Agora, que tal colocar todos os seus conhecimentos em prática? Sugere-se que vocês rea-
lizem uma competição na turma e/ou com outras turmas, podendo ser organizado um pequeno
festival da modalidade. Vocês podem pesquisar também algumas variações do handebol, como
o handbeach (handebol de areia), handebol em cadeiras de rodas, com sete e quatro jogadores
etc. Será divertido e desafiador jogar a modalidade com diferentes abordagens. Converse com
seus colegas e com o(a) professor(a).
Curiosidade:
Provavelmente você já deve ter observado ou visto em fotos que a trave/baliza no handebol é quadrada.
Saberia dizer o motivo? Tem alguma sugestão de como realizar o jogo sem este equipamento? Será
que é proibido usar a trave cilíndrica?
Converse com seu(sua) professor(a) e colegas sobre o assunto e sobre como isso pode influenciar o
jogo. Se sobrar tempo, que tal construir um cartaz com essas informações e colocar no mural da escola?
É provável que muitos alunos desconheçam essa particularidade do handebol.
Você sabia que o atletismo é a prática esportiva mais antiga já praticada pelo ser humano?
Para sobreviver na Pré-história, o homem já praticava diversos movimentos como correr, saltar,
lançar e arremessar. Podemos destacar que foi por meio dessas possibilidades de se movimen-
tar que o ser humano desenvolveu várias habilidades no decorrer da História.
Neste caderno, você terá a oportunidade de conhecer, experimentar e vivenciar diferentes
atividades e provas do atletismo. Vamos começar? Será que você conhece algumas dessas pro-
EDUCAÇÃO FÍSICA 193
vas? Já realizou alguma prova de corrida, salto ou arremesso? Já assistiu a uma competição? Em
caso positivo, guarde suas ideias para realizar as atividades abaixo!
O atletismo é um Esporte de Marca, ou seja, faz parte do grupo de modalidades que se caracterizam
por comparar os resultados registrados em segundos, metros ou quilos (exemplos: patinação de
velocidade, todas as provas do atletismo, remo, ciclismo, levantamento de peso, entre outros).
Para começar, que tal conversar mais um pouco sobre o que você sabe sobre o atletismo?
Após esta atividade, compartilhe sua produção com seus colegas e com o(a) professor(a).
Após participar das atividades práticas das corridas, procure em revistas, jornais e ou na
internet imagens e/ou textos curtos sobre:
Vamos conhecer um pouco da história do atletismo. Para isso, leia o texto abaixo:
HISTÓRIA DO ATLETISMO
O atletismo é uma das práticas esportivas mais antigas do mundo, pois sua prática corres-
ponde às habilidades básicas, ou seja, movimentos naturais do homem, que eram desenvolvidas
para sua sobrevivência, como: correr, saltar, arremessar e lançar. No entanto, sua primeira prática
reconhecida como atividade física surge na Grécia antiga, durante os jogos Olímpicos por volta
do ano de 776 a.C. Assim, o atletismo se define como um conjunto de atividades físicas, relacio-
nadas à resistência física do homem.
Apesar disso, no Brasil, o atletismo tem sua primeira aparição durante o ano de 1910, tendo
a primeira prova de competição oficial apenas no ano de 1914, realizada no Clube Espéria, na
cidade de São Paulo. A prova teve competições em 12 eventos e a cidade de São Paulo ficou
conhecida como a primeira a realizar competições de atletismo no país.
Em 1921, o Clube Atlético Paulistano inaugurou o primeiro estádio para a prática do atle-
tismo no Brasil. No entanto, apenas em 1977 foi criada a Confederação Brasileira do Atletismo,
órgão que regula as normas ligadas à prática desse esporte em provas oficiais e competições.
Atualmente, o atletismo é desenvolvido com provas de corridas, saltos, arremesso e lança-
mentos em diferentes ambientes, tais como campo e pista.
Dias; Pazian; Santos, 2019.
Ao final da leitura, anote as informações mais importantes contidas no texto.
Em grupo, compartilhe a sua pesquisa com seus colegas, fale sobre os principais benefícios
da corrida, sobre as provas de corrida e saltos e sobre os atletas brasileiros deste esporte. Conte
suas descobertas e ouça as de seus colegas, para verificarem o que descobriram em comum.
Corrida de resistência de
Corrida com obstáculos Saltos em distância
5 minutos
Após experimentar algumas atividades de corrida e salto, descreva no seu caderno algu-
mas dificuldades que encontrou para realizar as atividades. Para cada dificuldade levantada,
proponha uma nova atividade, outra maneira de fazer ou a utilização de outros materiais para
auxiliar na sua aprendizagem.
EDUCAÇÃO FÍSICA 195
As provas de campo são disputadas na parte da pista de atletismo em que existe um campo reservado
para os saltos, lançamentos e arremessos.
O disco, o dardo e o martelo são os implementos utilizados em competições de lançamento. Já o peso
é o único implemento que é utilizado em competições de arremesso. Nas competições, o objetivo dos
atletas é lançar ou arremessar os implementos o mais longe possível, dentro do espaço delimitado, na
tentativa de superar os demais competidores.
Peso
Disco
Dardo
Martelo
O resultado do trabalho deverá ser apresentado aos colegas. Para isso, você pode utilizar
imagens, vídeos, filmes, fotos, reportagens e até mesmo desenhar um esquema que represente
sua pesquisa.
Vamos construir alguns implementos? Com seu(sua) professor(a), pense em como utilizar
materiais alternativos para essa produção. Pesquise em sites e tutoriais.
Com a ajuda do seu(sua) professor(a), separe a turma em grupos e faça a produção. Você
deverá registrar o passo a passo da sua produção e os materiais utilizados seguindo o exemplo
abaixo, anote o passo a passo no seu caderno. Se possível, faça também registros fotográficos
de suas produções. Você está preparado? Vamos começar!
Após as produções, converse com seu(sua) professor(a) para experimentar todos os mate-
riais construídos. Verifique quais foram os procedimentos de produção mais adequados e quais
ajustes podem ser feitos para aprimorá-los.
Observando a imagem, visualize na sua escola quais são os melhores espaços para realizar cada
prova e anote no seu caderno. Lembre-se de pensar na sua segurança e na de seus colegas.
EDUCAÇÃO FÍSICA 197
Você sabia...
... que o atleta-guia tem uma relação muito importante com o atleta que possui
uma deficiência visual? Pois bem, o atleta-guia tem a finalidade de ser os olhos
desses atletas durante as provas. O procedimento mais
usado é a corda guia que liga ambos pelas mãos, bra-
ços ou, em casos especiais, pela cintura. O guia deve
apenas orientar a direção da corrida do atleta, não po- Atenção para a sua
dendo empurrar e puxar. segurança!
Após a vivência desta atividade, reflita com seus colegas sobre as questões a seguir, ano-
tando as respostas no caderno.
Em qual momento você sentiu mais dificuldade em realizar esta atividade? Explique.
Como foi a participação da sua turma? Houve colaboração?
Você sentiu que houve curiosidade para aprender?
Todos os alunos se respeitaram durante o percurso da atividade?
Você sentiu confiança no seu guia?
Você acredita que seu guia respeitou suas limitações?
Houve respeito e tolerância entre os colegas? Em caso negativo, justifique.
EDUCAÇÃO FÍSICA 199
Atividade 2:
ATIVIDADE 4 – AUTOAVALIAÇÃO
Precisa
Nº Reflexão Ótimo Bom
melhorar
O que você achou do planejamento e da organização do
01
festival?
Como foi sua participação no planejamento e na organização
02
do festival?
Como foi a participação da sua turma nas provas?
03
A seguir, anote no caderno algumas sugestões para o próximo festival e discuta com seus
colegas, com o auxílio de seu(sua) professor(a), possíveis sugestões para ampliar seu conheci-
mento no próximo festival. Reflita se o evento proporcionou conscientização da comunidade
escolar referente à importância da prática de esportes paralímpicos na escola.
REFERÊNCIAS
ATLETISMO. Disponível em: <http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/atletismo-2/>. Acesso em: 11
set. 2019.
Comitê Olímpico Brasileiro. Disponível em: <http://www.cpb.org.br/>. Acesso em: 30 jan. 2019.
Comitê Paralímpico Brasileiro. Disponível em: <http://www.cpb.org.br/>. Acesso em: 11 set. 2019.
Confederação Brasileira de Atletismo. Disponível em: <http://www.cbat.org.br/novo/>. Acesso em: 11
set. 2019.
Confederação Brasileira de Handebol. Disponível em: <https://cbhb.org.br/v1>. Acesso em: 11 set.
2019.
Federação Paulista de Atletismo. Disponível em: <http://www.atletismofpa.org.br/>. Acesso em: 11
set. 2019.
Federação Paulista de Handebol. Disponível em: <http://fphand.com.br/home/>. Acesso em: 11 set.
2019.
GUIA DE TRANSIÇÃO de Educação Física – Secretaria da Educação de São Paulo, 2019.
HISTÓRIA. Beach Handball. Disponível em: <https://beachhand.wordpress.com/home/historia/>.
Acesso em: 11 set. 2019.
KRAHENBÜHL, Tathy. HCR – Handebol em cadeira de rodas: uma apresentação da modalidade. Pedago-
gia do Handebol. Disponível em: <https://pedagogiadohandebol.com.br/2009/03/04/hcr-
-%E2%80%93-handebol-em-cadeira-de-rodas-uma-apresentacao-da-modalidade/>. Acesso
em: 11 set. 2019.
PROVAS de atletismo do Parapan de Lima 2019 chegam ao fim com 33 ouros brasileiros. Comitê Paralím-
EDUCAÇÃO FÍSICA 201
MATEMÁTICA
Prezado(a) Estudante,
É com muito prazer que estamos apresentando a você o material de apoio ao Currículo
Paulista de Matemática.
Esse material foi planejado e pensado para você! É isso mesmo, pensamos muito em você,
ao escrever cada linha deste material. Aliás pensamos em você e no seu professor, pois juntos
com certeza vocês poderão trilhar um longo caminho de sucesso. Entendemos que você é mui-
to capaz de aprender muitas coisas, em particular Matemática, não é mesmo?
Também sabemos que você está passando por uma fase importante, está crescendo, e
muitas perguntas e curiosidades estão permeando esse momento, e que futuramente terá uma
profissão ou seu próprio negócio. E tudo isso, de alguma forma, terá uma valiosa contribuição
da escola, e nós também estamos cuidando para que isso aconteça.
Esse material foi elaborado por professores que atuam no ensino da rede pública. Por esse
motivo, os textos e os encaminhamentos são dirigidos diretamente para que você atue e seja o
personagem principal do que idealizamos, sem a pretensão de que você resolva todos os desa-
fios aqui propostos, mas com a certeza de que seu empenho será um ponto fundamental para
sua vida; a persistência poderá lhe trazer muitas surpresas agradáveis.
O professor com certeza será muito importante e fundamental, pois ele conduzirá as aulas,
escolhendo as melhores e mais adequadas formas de desenvolver as atividades aqui propostas.
Assim, neste volume, você terá contato com seis Situações de Aprendizagem desenvolvi-
das por meio de atividades que serão conduzidas por seu professor, mas nas quais você atuará
de forma ativa e produtiva. A cada Situação de Aprendizagem, iniciaremos lhe contando o que
está previsto para sua aprendizagem; as atividades foram pensadas para que você seja ativo e
possa desenvolvê-las com foco e determinação. Deixamos também um ícone indicando ativida-
des para casa, para que você possa organizar seus estudos fora do ambiente escolar.
É importante dizer que o professor também poderá ampliar as oportunidades para o seu
desenvolvimento, apresentando outras propostas, pois este material não pretende esgotar
todas as possibilidades de ensino, mas sim contribuir para que você e todos os seus colegas de
fato possam fazer a diferença na sociedade, cuidando de si e contribuindo para a qualidade
daqueles que estão sempre perto de você.
Os autores
MATEMÁTICA 205
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Olá
Vamos conhecer um pouco das civilizações que contribuíram para a
organização dos sistemas de numeração, os símbolos que utilizavam e os
procedimentos para realizar os cálculos.
Bons estudos !
OS NÚMEROS E A HISTÓRIA
Babilônica: entre
Romana: entre 3500 a.C. e 500 a.C.
500 a.C. e 500 d.C.
Chinesa: cerca
de 5000 a.C.
https://pixabay.com/pt/vectors/mapa-do-mundo-continentes-
%C3%A1frica-151576/.Adaptado. Acesso em 23.10.2019.
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
OCEANO ÍNDICO
ATLÂNTICO
Hindu: a partir
Egípcia: entre 4500 a.C. de 2500 a.C.
Maia: cerca de e 300 a.C.
500 a.C.
Historicamente, o rio Nilo teve uma grande influência na civilização egípcia, pois era uma
região rodeada de desertos, com clima quente e seco. A região próxima ao rio Nilo recebia água
do rio durante todo o ano, e no período de chuvas o rio transbordava, inundando as terras.
Quando a enchente passava, ficavam as camadas de limo fertilizante, que favoreciam a agricul-
tura. Os egípcios utilizavam a água para irrigar as plantações. As dificuldades que enfrentavam
com as questões da terra provavelmente favoreceram o desenvolvimento dos conhecimentos
matemáticos. Por volta de 3000 a.C., os egípcios criaram um sistema de numeração, utilizando
os seguintes símbolos:
1 Bastão
10 Calcanhar
Cada símbolo representa um número. Agora observe como eram utilizados esses símbolos
para a escrita dos números.
162 162
1.1 Analise as combinações acima e escreva os números 58 e 126, utilizando o sistema de nu-
meração egípcio. Escreva sobre as características do sistema de numeração egípcio.
MATEMÁTICA 207
Na localização atual do Iraque, em 2000 a.C. existia a Mesopotâmia. Lá viviam vários gru-
pos que travavam constantes guerras pelo domínio da região, os chamados babilônios. Os sím-
bolos numéricos eram gravados em tábuas de argila e, para manter sua durabilidade, elas eram
cozidas após os registros serem gravados. A base de contagem era 60 e eram utilizados apenas
dois símbolos para a representação dos números; o zero não era representado.
1 Cravo (unidade)
10 Asna (dezena)
17
59
Foi na Península Itálica, atual Itália, que se desenvolveu a civilização romana. Os romanos
deram várias contribuições culturais: a língua (o latim), o sistema de leis (o Direito Romano); o
sistema de numeração romano, entre outros.
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS
Símbolo I V X L C D M
Valor 1 5 10 50 100 500 1 000
56 328 474
LVI CCCXXVIII CDLXXIV
3.1 Analise as combinações acima e escreva os números 178 e 2345 utilizando o sistema de
numeração romano:
Escreva sobre as características do sistema de numeração romano.
Entre os rios Huang-Ho (Amarelo) e Yang Tsé-kiang (Azul), desenvolveu-se uma das mais
antigas civilizações, a chinesa. Esse povo se ocupava com o estudo da Astronomia e da
Matemática.
Você sabia
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS
Símbolo
Valor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 100
57
215
MATEMÁTICA 209
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Olá
Nessa Situação de Aprendizagem, vamos estudar o sistema de numeração
decimal, sua estrutura e os nove algarismos que nos possibilitam escrever núme-
ros de qualquer ordem.
Bons estudos !
O ato de contar sempre esteve na natureza humana. Quando o ser humano passou a se
dedicar à agricultura e à domesticação de animais, surgiram provavelmente as primeiras noções
de quantidade, medidas e formas de representá-las.
Meu rebanho de ovelhas aumentou! Preciso Para cada ovelha associo uma pedrinha: 1,2,3
organizar uma forma de contar quantas ovelhas ovelhas, 3 pedrinhas!
retornam depois que ficam soltas no campo.
Coloco nessa cova as pedrinhas conforme a A cada dez pedrinhas troco por uma pedra maior,
quantidade de ovelhas. colocando essa nova pedra na outra cova à esquerda.
Assim consigo controlar a quantidade de ovelhas!
O quadro de valor posicional nos ajuda a identificar as ordens e as classes dos números,
assim podemos compreender sua ordem de grandeza. A cada três ordens forma-se uma classe.
Cada algarismo, em uma escrita numérica, corresponde a uma ordem, que pode ser a unidade,
a dezena ou a centena, e que a cada três ordens forma uma classe: a das unidades simples, dos
milhares, dos milhões e assim por diante.
Abaixo, veja como o número 5.462.901 está registrado no quadro de valor posicional.
Classes
Milhões Milhares Unidades simples
Centenas
Centenas
Centenas
Unidades
Unidades
Unidades
Dezenas
Dezenas
Dezenas
Ordens
5 4 6 2 9 0 1
2.1 Quantas classes e ordens tem esse número? Escreva-o por extenso.
2.2 Agora escreva um número com 9 ordens e que tenha 3 algarismos repetidos.
2.3 Compare esse número com o do quadro acima. Ele é maior ou menor? Por quê?
2.4 Faça um quadro de valor posicional e registre os números 20.356.787; 1.983.006; 500.987.021
e 60.029.
MATEMÁTICA 211
a) ___________ = 2 x 100 + 3 x 10 + 7
b) ___________ = 3 x 1000 + 7 x 100 + 2 x 10 + 5
c) ___________ = 9 x 10000 + 8 x 1000 + 5 x 100 + 2 x 10
3.1 Use os números a seguir, sem repetí-los, e forme números conforme solicitado.
0, 8, 2, 9, 1, 3:
3.2 Com os números 0, 1, 3, 4, 5, 8, você deve formar os números com todos os algarismos,
sem repeti-los.
a) Qual é o maior número que pode ser formado com todos os al-
garismos? E o menor?
b) Escolha um algarismo, escreva cinco números que podem ser
formados começando por ele e depois coloque-os em ordem
crescente.
212 CADERNO DO ALUNO
Você aprendeu que o nosso sistema de numeração é decimal, pois sua base de contagem
é 10.
Sempre que multiplicarmos um número por 10, cada algarismo passa a ocupar a ordem
imediatamente superior.
4 7 x 10 = 4 7 0
D U C D U
Quando dividimos um número por 10, cada algarismo passa a ocupar a ordem imediata-
mente inferior.
4 7 : 10 = 4, 7
D U U Décimo
Existem as ordens menores que a unidade, são chamadas de ordens decimais: décimo,
centésimo, milésimo, décimo de milésimo, centésimo, milionésimo e assim por diante.
MATEMÁTICA 213
É possível utilizar o quadro posicional de valor para organizar a escrita dos números
racionais, representados na forma decimal.
Os números decimais são compostos de duas partes: a parte inteira (ordens inteiras) e a
parte decimal (ordens decimais).
5.1 Em seu caderno, faça o quadro de valor posicional e registre os números 34,5; 28,79;
456,789; 34,21; 324,506:
5.4 Explique qual critério você utilizou para organizar os números na ordem crescente.
1,4 42,53 21,8 0,19 54, 2,03 148 0,007 23,895 24,560
COPA DO MUNDO
A Copa do Mundo de Futebol é um torneio mundial organizado pela Federação Interna-
cional de Futebol (FIFA). Este torneio foi disputado pela primeira vez no Uruguai, entre os dias
13 e 30 de julho de 1930. O Brasil foi campeão da Copa do Mundo FIFA nos anos de 1958, 1962,
1970, 1994 e 2002, e sede deste torneio em 1950 e 2014.
A linha do tempo abaixo representa o período de 1998 a 2030 com destaque nos anos em
que ocorreu ou ocorrerá a Copa do Mundo FIFA.
6.1 Na linha do tempo não estão registrados todos os anos. Indique quais estão faltando. Qual
é o intervalo entre as Copa do Mundo?
MATEMÁTICA 215
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Zero – indica a origem da reta numérica. Fazemos as marcações para indicar a posição do
número, de forma que, entre as marcações, tenha o mesmo intervalo.
A seta na reta numérica indica que a sequência dos números naturais é infinita.
Na reta numérica a seguir, o número 2532 é representado pelo ponto que tem a letra C. A
letra D corresponde ao número 2535.
A B C D E F G H
Na sala de aula, a professora solicitou aos alunos que utilizassem a régua para medir o
comprimento de alguns objetos. Quatro alunos escolheram medir o comprimento do lápis. Um
dos alunos, ao medir o lápis, utilizou uma régua, conforme a figura abaixo. Qual foi a medida
encontrada pelo aluno?
216 CADERNO DO ALUNO
Os demais alunos também utilizaram uma régua para medir. Veja as medidas encontradas:
0 1 2 3 4
B 1,7 A 3,5
A B C D
0 1 2 3 4 5
0 1 2 3 4 cm
4. Em uma maratona com revezamento, em que as provas são disputadas por grupos com-
postos de quatro atletas, cada um percorre 3,5 km. O total do percurso da maratona é de
14 km. Desenhe uma reta e marque nela os locais em que ocorrem as trocas dos atletas.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
Olá
Vamos colocar em prática os cálculos que aprendemos para resolver pro-
blemas, analisar as expressões numéricas e resolvê-las.
Bons estudos!
ATIVIDADE 1 – SITUAÇÕES-PROBLEMA
1.2 Em um clube, um conjunto de mesas é composto de uma mesa e quatro cadeiras e estão
organizados conforme a figura abaixo. Quantos conjuntos de mesas e cadeiras tem a área de
alimentação do clube? Descreva como você resolveu esse problema.
1.3 Se todas as mesas estiverem com todos os lugares ocupados, quantas pessoas estarão na
lanchonete? Explique como resolveu.
1.4 Nesta atividade, você resolveu vários tipos de problema. Agora é a sua vez de elaborar um
problema a partir das situações anteriores resolvidas por você. Troque com seu colega para
resolverem. Atenção: o problema deverá conter enunciado, uma pergunta e a resolução.
Em seguida discuta a resolução.
A professora Clarice do 6º ano B propôs o seguinte problema: “Em seu aniversário, Luiz
ganhou de sua mãe uma nota de 50 reais e de seu pai seis notas de 10 reais. Quanto ele ganhou?
André resolveu Carlos resolveu da seguinte forma: Ana resolveu da seguinte forma:
da seguinte maneira: 50 + (6 x 10) 50 + 6 x 10
50 + 60 = 110 reais. 50 + 60 = 110 reais. 56 x 10 = 560 reais.
2.1 Compare os resultados. Quem acertou a quantia que Luiz ganhou? Justifique os três pro-
cedimentos realizados pelos alunos.
MATEMÁTICA 219
2.2 Ricardo, Rodrigo e Ronaldo são irmãos, moram juntos e dividem igualmente as despesas
da casa. Ricardo trabalha como vendedor, ganha R$ 3000,00 fixos mais um quarto de seu
salário em comissão mensal. Rodrigo é pintor recebe R$ 4230,00 reais por mês. Ronaldo é
auxiliar administrativo e o seu salário mensal corresponde à terça parte do salário de Rodri-
go. A despesa total da casa é a quinta parte da soma dos salários dos três irmãos. Qual é o
valor total das despesas da casa? Quanto cada um irá pagar?
2.3 Nas expressões numéricas abaixo, coloque parênteses, se necessário, para que as igualda-
des sejam verdadeiras:
a) 30 + 20 x 2 = 100
b) 30 x 5 – 80 = 70
c) 120 x 100 – 80 = 2400
d) 12 – 5 ÷ 7 = 1
ILUSTRAÇÃO: MALKO MIRANDA DOS SANTOS
e) 28 – 3 x 3 + 1 = 20
f) 100 + 20 x 20 = 500
a) 230 + 72 6 =
b) (50 – 35) 3 + 6 x 5 =
c) (17 – 5) x (17 + 5) – 15 =
d) [30 + (15 – 6)] x 3 – 10 =
e) 100 + [(35 – 5) + 30] 6 =
f) 62 – {16 – [7 – (6 – 4) + 1]}=
2.5 Desafio: Calcule o valor da expressão antes e depois do sinal de igual marcando V (verda-
deiro) ou F (falso):
a) ( ) 35 + 86 = 86 + 35
b) ( ) 158 + 79 = 160 + 80 + 3
c) ( ) 94 – 43 = 96 – 45
220 CADERNO DO ALUNO
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Olá
Nessa Situação de Aprendizagem, vamos aprender a construir fluxogramas, trabalhando
com múltiplos e divisores.Muita atenção!
Bons estudos!
ATIVIDADE 1 – FLUXOGRAMA
O fluxograma é um tipo de diagrama gráfico que tem como função apresentar as etapas
de um processo de forma resumida. Para construir um fluxograma, são necessárias algumas fi-
guras geométricas com as respectivas funções a seguir:
Retângulo de cantos arredondados: Losango: indica uma Retângulo: indica a ação ou Seta: indica o
representa os pontos iniciais e finais. decisão a ser tomada e função do processo. É um sentido das
Pode conter a palavra “Início” ou qual direção o fluxo do símbolo amplamente usado sequências das
“Fim” dentro da forma. processo seguirá. em fluxogramas. etapas.
Uma loja de peças recebe os pedidos dos clientes por telefone, mas atende também na loja.
Para o atendimento telefônico, o atendente responsável pelos pedidos não pode esquecer nenhuma
informação. Para isso, a loja construiu um fluxo de ações para os atendentes, conforme abaixo:
Atendimento telefônico
(início)
Não
Cliente
cadastrado? Cadastrar o cliente
Sim
Registrar o pedido
das peças
Forma de
Boleto bancário Cartão de crédito
pagamento
Sim Sim
Sim
À vista
Fim do atendimento
MATEMÁTICA 221
1.1 Uma empresa que fabrica trufas guarda toda a produção de um dia dentro de uma cesta
na geladeira. Ao final de uma semana de produção, inicia o processo para embalar os bom-
bons em embalagens de duas unidades cada. Para que os funcionários responsáveis pelo
processo não se esquecessem de nenhum bombom, elaborou-se um esquema referente
aos procedimentos em um fluxograma. Quando a quantidade de bombons na cesta é um
número par, o funcionário conclui que os bombons estão prontos para serem embalados.
Quando a quantidade na cesta é um número ímpar, o funcionário retira um bombom da
cesta e conclui que o restante está pronto para ser embalado.
Data da
produção
Número de bombons
produzidos
Não
Sim Retira-se um
bombom da cesta.
Os bombons estão
prontos para serem
embalados (fim).
1.2 O que o funcionário deveria fazer quando o número de bombons não era um número par?
1.3 Agora você deve fazer um fluxograma para atendimento ao cliente na loja que irá vender
os bombons.
222 CADERNO DO ALUNO
A Professora Carmem propôs para a sua turma que pensassem numa sequência com os
dez primeiros números naturais múltiplos do número da chamada de alguns dos estudantes da
classe, começando pelo próprio número.
Como exemplo, apresentou a sequência dos múltiplos do número de chamada de Ana (2)
e de Amélia:
Ana (2) = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20}.
Amélia (3) = {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30}
2.1 Que cálculos a Professora Carmem fez para obter os números da sequência?
2.2 Por que o número 15 não aparece na sequência dos múltiplos do número de chamada de
Ana?
2.3 Observe as sequências dos múltiplos do número de chamada de Ana e de Amélia. Quais
números se repetem nas duas sequências? Dentre os números que se repetem, qual é o
menor? Comente.
2.4 Encontre os múltiplos comuns dos números: a) 3 e 4 b) 4 e 8 c) 3, 6 e 9
2.5 Qual é o mínimo múltiplo comum entre os números: a) 3 e 4 b) 4 e 8 c) 3, 6 e 9
Na sequência, a Professora Carmem propôs aos seus alunos que verificassem quantos são
os divisores de um determinado número. Assim escolheu um aluno da lista e perguntou se o seu
número de chamada era divisor de 26.
3.1 A primeira a responder foi Amélia, número 3 da lista. Ela respondeu que seu número era
divisor de 26. Sua resposta estava correta?
3.2 Célia, número 13 da chamada, disse que seu número era divisor de 26. Está correto?
Encontre os divisores dos números 12, 14, 15 e 20, em seguida verifique se há divisores
comuns. Quais critérios de divisibilidade em cada caso?
A tabela apresenta a produção de peças de uma empresa. Deverão ser embaladas em paco-
tes que comportam 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9 ou 10 peças de forma que não sobre nenhuma.
Assinale na tabela a seguir as opções para embalar as peças em cada dia.
Produção de peças
Tamanhos de embalagens que podem ser
Quantidade de utilizadas sem sobras para embalar as peças
Dia
peças produzidas
2 3 4 5 6 7 9 10
3 38
4 43
5 28
6 40
7 39
10 34
11 35
12 39
13 43
14 45
5.1 No dia 6, quais opções de embalagem a fábrica tem para que não sobre nenhuma peça
sem embalar? Indique o tamanho das embalagens.
5.2 Em quais dias a empresa tem somente uma opção para embalar? Qual é o tamanho dessa
embalagem?
5.3 Em todos os dias será possível embalar as peças sem que sobre nenhuma? Explique.
5.4 Em quais dias a empresa utilizará embalagens dos tamanhos 5 e 10? Explique.
O nome “primo” vem do latim e significa “primeiro”. Um número primo só é divisível por
1 e por ele mesmo. É o caso do número 43. Os números que têm mais de dois divisores são
chamados números compostos.
224 CADERNO DO ALUNO
6.1 Na tabela abaixo, pinte apenas os números primos. Em seguida escreva-os em seu caderno.
2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
Olá
As medidas de capacidade, de massa, de volume, estão por toda parte.
Vamos estudar sobre como a utilizamos no nosso dia a dia.
Bons estudos !
Quantidade diária
Peso do cão (kg)
Até 80 dias De 80 até 180 dias De 180 meses até 1 ano
De 2,2 a 4,3 kg De 77 a 128 g/dia De 68 a 112 g/dia De 58 a 96 g/dia
De 4,3 a 6,7 kg De 128 a 179 g/dia De 112 a 156 g/dia De 96 a 134 g/dia
De 6,7 a 12,5 kg De 179 a 285 g/dia De 156 a 249 g/dia De 134 a 214 g/dia
De 12,5 a 23 kg De 285 a 450 g/dia De 249 a 394 g/dia De 214 a 338 g/dia
De 23 a 29,3 kg De 450 a 540 g/dia De 394 a 473 g/dia De 338 a 405 g/dia
A quantidade de ração deve ser escolhida de acordo com a massa e a idade do cachorro. Uma
pessoa comprou um pacote de 3,5 kg de ração para seu cachorro, que tem 3,6 kg e 75 dias e que
consome 100 g por dia. Quantos dias será possível alimentá-lo?
1.5 André foi ao supermercado para sua mãe e comprou alguns produtos: 1 embalagem de
manteiga de 250 g, 1 pote de sorvete de 2 kg, 2 kg de tomates, 1 pacote de arroz de 5 kg
e 1 lata de leite em pó de 750 g.
a) Quantos quilogramas de alimentos ela comprou? Qual dos produtos possui a menor
massa?
b) Se André possui duas sacolas para carregar sua compra, qual é a melhor maneira de
colocar os produtos de forma que a massa das duas fiquem iguais?
Vamos conversar sobre as unidades de medida de capacidade: litro (l) e mililitro (ml). As
unidades litro e mililitro costumam aparecer em embalagens de leite, refrigerante, água etc. São
chamadas de medidas de capacidade, e nesses casos elas indicam a quantidade de líquido que
há dentro da embalagem, o litro para embalagens maiores e o mililitro para as menores. O litro
equivale a 1000 ml, no caso das embalagens de leite, por exemplo. Mas temos ainda embala-
gens de 500 ml, 900 ml, 600 ml e 350 ml, entre outras. Com base na leitura, responda:
226 CADERNO DO ALUNO
1 Transporte de cargas
Uma empresa de transporte de cargas possui 3 tipos de caminhões: um de pequeno
porte, um de médio porte e um de grande porte. Para organizar as saídas dos cami-
nhões, a empresa estipulou que cada um saísse para transportar suas cargas em
períodos diferentes. Assim, o caminhão de pequeno porte sai a cada dois dias, o caminhão de
médio porte sai a cada 3 dias e o caminhão de grande porte sai para sua entrega a cada 5 dias.
É possível determinar quantas vezes cada um dos caminhões saiu para transportar suas
cargas em um mês de 30 dias?
a) Considere que todos os caminhões saíram para transportar suas cargas no primeiro dia
do mês. Determine o total de vezes que cada um dos caminhões saiu neste mês.
b) Considere que hoje todos os caminhões saíram juntos para transportarem suas cargas.
Daqui a quantos dias sairão juntos novamente?
c) Considerando os estudos sobre múltiplos de um número, elaborem, em duplas, uma situa-
ção-problema e depois troque com outra dupla para que resolvam a questão elaborada.
2 Cortando madeiras
Uma marcenaria vende três tipos diferentes de madeira – Pinho, Cerejeira e Mogno – para os
marceneiros confeccionarem seus móveis, em tábuas medindo 120 cm, 300 cm e 540 cm, respec-
tivamente. Além disso, permite que seus clientes façam pedidos da madeira cortada em peda-
ços que tenham medidas inteiras.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
Olá
Calcular ou estimar o tempo que levamos para fazer algo ou chegar em
algum lugar é o tema dessa Situação de Aprendizagem.
Bons estudos !
Relógio 1 Relógio 2
1.2 Observe os ponteiros dos relógios, responda às perguntas relacionadas aos cálculos com
horas.
a) O relógio 1 marca o início das atividades físicas
de uma pessoa que fará uma aula de natação e
outra de ginástica, cada uma com duração de
50 minutos. Qual será o horário de término das
atividades?
b) Ana tem consulta com o dentista às 13 horas.
Ela saiu de casa conforme o horário marcado Relógio 1 Relógio 2
no relógio 2. Quanto tempo falta para Ana
chegar pontualmente ao dentista?
228 CADERNO DO ALUNO
(A) 0,05 – 0,5 – 0,003 – 0,057 – 0,35. (B) 0,003 – 0,05 – 0,057 – 0,35 – 0,5.
(C) 0,003 – 0,05 – 0,057 – 0,5 – 0,35. (D) 0,5 – 0,35 – 0,057 – 0,05 – 0,003.
(SAEB) – Em uma loja de informática, Paulo comprou: um computador no valor de 2.200 reais,
uma impressora por 800 reais e três cartuchos que custam 90 reais cada um. Os objetos foram
pagos em 5 vezes iguais. O valor de cada parcela, em reais, foi igual a:
(SARESP-2010) – Milton vai preparar uma vitamina de leite com banana. Precisa de 250 mililitros
de leite e uma banana para fazer um copo de vitamina. Para que Milton prepare 8 copos de
vitamina, ele precisará de quantos litros de leite?
CARO(A) ESTUDANTE,
Seja bem-vindo(a) ao componente de novos tempos são marcados pela possibilidade de
Tecnologia e Inovação. Neste volume, vamos lhe aprendermos uns com os outros, inclusive por
explicar como ele se relaciona com todos os outros meio das tecnologias digitais.
conteúdos que você aprende e vivencia em seu Vale lembrar que usar essas tecnologias não
cotidiano escolar. significa necessariamente compreender a fundo
As tecnologias já fazem parte da nossa vida, como elas funcionam. A ideia não é que você se
mesmo quando não notamos sua presença no torne um especialista em computadores - a não
cotidiano. Com elas, você pode se locomover ser que este seja seu sonho, claro! Ao invés disso,
usando uma bicicleta compartilhada ou checando você vai sair dessa jornada com um olhar mais
um mapa online. Também pode conversar com crítico para as tecnologias que o(a) rodeiam, para,
alguém, sem sair do lugar, por, chat, WhatsApp, entre por exemplo, identificar se uma notícia que está
outros. E se falarmos em eletrodomésticos? Como lendo é verdadeira ou falsa.
deliciosos bolos seriam produzidos sem uma Este volume vai, assim, apresentar o
batedeira ou um liquidificador? Neste caso, uma componente de Tecnologia e Inovação. Ele se
colher, um garfo ou um batedor são meios para organiza segundo 3 eixos:
quem gosta de se aventurar na cozinha, e também
– Tecnologias Digitais da Informação
são tecnologias. e Comunicação
Resumindo, a tecnologia é a aplicação prática
– Letramento Digital
de conhecimentos técnicos e científicos para
– Pensamento Computacional
facilitar um trabalho, executar uma tarefa ou
solucionar um problema.
Sabemos que são muitas novidades e
nomes diferentes. Fique tranquilo(a) porque,
E o que esperamos que você aprenda sobre
com o auxílio do(a) seu(sua) professor(a), você
Tecnologia e Inovação na escola?
terá a oportunidade de conhecer e se aprofundar
Na verdade, você já deve saber pelo menos nesses eixos vivenciando e experimentando
um pouco sobre tecnologia e suas funcionalidades. muitas atividades. Nossa aventura, está apenas
No dia-a-dia, você provavelmente usa ou já usou começando. Vamos lá!
aplicativos, programas ou redes sociais, por exemplo.
No entanto, é possível potencializar esse Carregando...
uso! Transformar todas essas ferramentas em
caminhos para você aprender mais e trocar saberes
e experiências com outras pessoas. Afinal, esses
232 CADERNO DO ALUNO
REDE DE CONEXÕES
Atividade 1 - Essa é uma atividade que marca o início do novo componente e também
busca levantar as suas expectativas. Antes de iniciarmos, pense – em uma palavra – o que espera
aprender com as aulas de Tecnologia e Inovação.
Saiba mais
Uma atividade plugada é aquela que está conectada a um aparelho
digital, à internet, a uma tomada etc. Já a desplugada é o contrário,
e conta com recursos como papel, tesoura etc.
Na atividade anterior, fizemos uma rede de conexão de nossa sala de aula. Agora propomos
que você reflita e registre no desenho abaixo outras conexões que você mais utiliza. Caso precise
de mais espaços, desenhe mais nuvens.
EU
Atividade 04 - Para essa atividade, você precisará destacar o símbolo do Wifi que você
encontra nos anexos, ao final do Caderno. Você irá retornar à atividade 1 e anotar a sua
expectativa para o componente de Tecnologia e Inovação atrás do ícone. Na sequência,
montaremos um varal, seguindo as orientações do(a) professor(a). Durante o ano, você poderá
revisitar este varal para verificar se as suas expectativas seguem sendo as mesmas e se estão
sendo atingidas.
234 CADERNO DO ALUNO
MUNDO DIGITAL
Nesta atividade, vamos aprender um pouco mais sobre palavras que têm tudo a ver com o
Mundo Digital. Novos termos tecnológicos surgem constantemente, mudando a forma de
dialogar na rede e influenciando as atividades cotidianas.
Por exemplo, já pesquisou alguma vez o que significa “www” (world wide web)?
Atividade 1
Pesquise e registre as suas descobertas sobre o significado de “www”.
Faça seu registro:
Atividade 2
Você conhece as expressões abaixo? Já ouviu falar delas? Converse com o(a) colega ao
lado sobre o conhecimento de vocês sobre esses assuntos e, se necessário, consulte a internet
utilizando um dispositivo móvel, como o celular.
Bitcoin e
Algoritmo Hashtag
Criptomoedas
Exposição da atividade:
Chegou a hora de montarmos um varal para pendurar os cartões, que pode ser em formato
de móbile, por exemplo. Também é possível realizar uma exposição virtual, publicando fotos das
suas produções nas redes sociais e na internet, utilizando a hashtag: #InovaEducação. Aproveite
para conhecer, por meio da hashtag, o que estudantes de outras escolas estão criando!
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 235
Atividade 1: Tecnologia é…
Nuvem de palavras.
Recorte 5 pedaços de uma cartolina ou papel. Escreva em cada pedaço uma das suas
respostas. De acordo com a orientação do(a) professor(a), socialize o que escreveu e participe da
montagem colaborativa de uma Nuvem de Palavras!
Você sabia
Existem ferramentas online e gratuitas que permitem criar nuvens de palavras. A
Nuvem de Palavra, em geral, agrupa as respostas parecidas a uma pergunta.
Aquilo que aparecer mais vezes, fica com um tamanho de letra maior. Você pode
encontrá-las por meio de uma simples busca online. Que tal fazer o teste?
Assim, é possível realizar a atividade acima de duas formas: uma é plugada com o
auxílio de meios e ferramentas digitais, e outra desplugada, que conta com o uso
de ferramentas que não são digitais, como a cartolina e a caneta.
ÁRVORE DE TECNOLOGIA
Agora que você ouviu atentamente ao(à) professor(a) sobre cada eixo (Tecnologias Digitais
da Informação e Comunicação, Letramento Digital e Pensamento Computacional), você e seus
colegas construirão a Árvore da Tecnologia, que é composta por: raízes, um tronco, um caule,
três galhos e uma copa.
Cada um desses elementos tem um significado relacionado a um eixo do componente,
conforme o(a) professor(a) explicará para você durante a montagem da árvore. Por isso, não
deixe de ouvir atentamente a explicação do(a) professor(a) para a realização dessa atividade.
Saiba mais
A narrativa digital é uma história que você conecta usando algum formato digital.
Pode ser por meio de um áudio, de um conjunto de tweets ou fotos online.
1. De que modo a tecnologia que você utiliza pode contribuir para um cotidiano melhor?
2. Como a tecnologia pode impactar, de maneira positiva e de maneira negativa, a sua
aprendizagem?
3. Como a tecnologia pode te influenciar a querer seguir estudando?
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 237
Saiba mais
Jingle é o termo em inglês para se referir a uma música curta, com refrão fácil de
lembrar, que passa uma mensagem publicitária sobre um produto, serviço ou ideia.
A atividade poderá ser realizada de duas maneiras, escolha a melhor opção para a sua turma:
Opção 1
A atividade será realizada de maneira colaborativa e plugada. Para realizá-la, utilize o seu
celular e registre o jingle usando o gravador. Esses arquivos de áudio poderão ser publicados na
internet, em um podcast ou em um blog da escola. Se quiser, você pode usar aplicativos de
edição de áudio para aprimorar o seu produto. Basta pesquisar na internet ou na loja de
aplicativos do seu celular!
Saiba mais
Podcast é um arquivo de áudio digital que é transmitido pela internet. Ele pode
tratar de diversos temas - música, notícias, literatura etc. O importante é que
passe informações para os ouvintes.
Blog é um site que vai acumulando postagens com determinada periodicidade,
diária, por exemplo, sobre certos temas.
Opção 2
A outra maneira de desenvolver essa atividade é de maneira desplugada, realizando um
rápido show de talentos em que os estudantes apresentam seu jingle para a turma. Use a
criatividade e a inventividade para surpreender nessa atividade.
ALDEIA CRIATIVA
Nessa atividade, vamos desenvolver uma Aldeia criativa, resgatando os três eixos envolvidos
no nosso novo componente Tecnologia e Inovação.
Conforme a orientação do(a) professor(a), a ideia é construir uma aldeia para cada eixo,
com materiais de baixa tecnologia. Com o auxílio do(a) professor(a), a turma será dividida em
três grupos e cada grupo será responsável pela construção de uma aldeia.
238 CADERNO DO ALUNO
Materiais necessários:
Para construção da Aldeia, sugerimos a adoção de práticas que favoreçam a aprendizagem criativa e a
utlização de materiais recicláveis e acessíveis, tais como:
Materiais recicláveis: papelão, folhas de sulfite, palitos de churrasco, canudinhos, barbante, caixas de
sapato e pratos de plástico;
Materiais elétricos: com fontes de energia (baterias), motores e leds;
Materiais de papelaria: tinta, canetinha, clipes, cola colorida, cola quente, papéis diversos e o que
mais servir para a alegoria.
Momento de socialização
Agora, visite a aldeia de seus colegas e deixe comentários sobre os pontos que colaboram
com a construção dos eixos do nosso componente. Você também pode complementar o
trabalho com pontos que o grupo não tenha indicado. Utilize os balões que estão nos anexos,
ao final deste Caderno para registrar suas ideias. Depois, realizem uma pequena socialização
sobre os comentários de cada grupo.
Em casa, insira suas principais ideias a respeito da atividade de hoje, no espaço abaixo.
MEMES
Você já deve ter percebido o quanto este componente pode ser divertido e o quanto
podemos usar tecnologia e inovação para resolver problemas, certo?
Queremos iniciar a aula de hoje, perguntando: você gosta de RAP? Samba? Rock?
Sertanejo? MPB? Qual o seu ritmo ou estilo musical favorito? Na atividade de hoje, vamos criar
memes para algumas canções.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 239
Com o apoio do(a) professor(a), a sala será dividida em grupos e vocês farão a seleção de
algumas canções das quais são fãs. Juntos, escolham uma música com a qual vão trabalhar!
Para essa atividade, busque sites ou aplicativos que podem ser usados para criar memes,
ou realize essa atividade de maneira desplugada em folhas, cartazes ou cartões. Escolha o que
fizer mais sentido para a sua turma.
Saiba Mais
Meme é uma imagem, vídeo, GIF que trata de algum tema
com humor e se espalha pela Internet.
É importante que seu meme relacione a música escolhida com alguma das questões
tecnológicas abaixo, além do gosto musical.
• Redes Sociais;
• Youtubers;
• Compartilhamentos;
• Fake News;
• Games;
• Meios de comunicação.
Por isso, antes de realizar a atividade, é necessário conversar sobre esses pontos com os
colegas e sanar as dúvidas.
Atenção: Para essa atividade, você terá 25 minutos. O trabalho em equipe e a colaboração
são as chaves para o sucesso neste desafio.
Momento de socialização
Agora, apresente aos colegas o produto final da atividade de seu grupo.
Em casa, registre as principais ideias do aprendizado de hoje, no espaço abaixo.
PROGRAMA-SE
Olá, prontos(as) para mais? Já que estamos falando em caminhos, que tal realizar uma atividade
na qual você terá que encontrar “objetos” com a localização pré-estabelecida pelo(a) professor(a),
em um quadrante de 6x6 parecido com o do esquema abaixo, que poderá ser reproduzido na
lousa e/ou no chão com giz?
Saída Pensamento
computacional
Entrada
Para realizar a atividade vocês receberão as seguintes comandas (elas podem ser
encontradas e recortadas no anexo deste Caderno):
Andar ____ passos.
Virar à esquerda.
Virar à direita.
Pegar o objeto
Ganhará a equipe que utilizar o menor número de comandas e conseguir passar pelos três
eixos do componente Tecnologia e Inovação. Ah, cuidado com as pistas falsas! Você não deve
passar por essas caixas.
Chegamos ao fim deste caderno e este é um momento importante para realizar uma
reflexão. Vimos como a tecnologia e a inovação podem caminhar juntas, realizamos atividades
que fizeram repensar o papel das ferramentas digitais no nosso cotidiano, conhecemos novas
palavras, realizamos atividades mão na massa e navegamos por atividades plugadas e
desplugadas. Em casa, reflita sobre esses aprendizados. No próximo bimestre, retomaremos
esses pontos.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 241
ANEXOS
BALÕES DE FALA PARA COMENTÁRIOS NA ALDEIA
PARA COMEÇAR
Caro(a) estudante, protagonista é ocupar o principal papel na sua vida!
Você está no 6º ano, início de uma nova É quando você escuta as pessoas ao seu redor e,
etapa do Ensino Fundamental. Quanta novidade, depois, consegue tomar a decisão do que fazer
não é mesmo? Você agora tem mais professores, sozinho(a), reunindo tudo que aprendeu. Dá para ser
novos colegas e disciplinas que ainda não conhecia. protagonista na escola, em casa, no bairro, em uma
Junto com tudo isso, você encontra novas partida de futebol etc.
possibilidades! E é para te acompanhar nestas E, por falar em escola, estudar é o principal
descobertas e sonhos que este Caderno está aqui. caminho para a realização de seus sonhos. O que
Durante os próximos meses, você poderá contar acontece durante as aulas, nos intervalos, quando
com este material para registrar todas as ideias, você conversa com seus colegas, com seus
planos, dúvidas e objetivos que tiver. Você vai, professores e muito mais, contribui para que você
neste caminho, se preparar para agir com cada vez aprenda coisas diferentes e importantes para seu
mais responsabilidade, autonomia e para “correr futuro e presente. Em várias atividades, você será
atrás” daquilo que considera importante. convidado(a) a prestar atenção nisto: como o que
Projeto de Vida (PV) é um espaço reservado acontece na escola lhe ajuda a chegar mais perto
para tudo isso. É verdade que é mais uma das do que sonha.
disciplinas novas que você tem. Por isso, fique Antes de partirmos para as atividades, um
tranquilo(a): haverá tempo para entender sobre o lembrete importante: PV não é só sobre o futuro. É
que se trata. No Acolhimento, você já deve ter sobre o agora. Tem a ver com a maneira como
descoberto um pouco e, nos próximos dias, saberá você toma as suas decisões e faz os seus planos
muito mais. Resumindo, PV, neste ano, será um para atingir o que espera para seu futuro. Dessa
espaço para acolher e apoiar você nesse momento forma, este Caderno pretende apoiar e
de mudança de etapa do Ensino Fundamental. complementar as aulas de Projeto de Vida. Além
No primeiro bimestre, além de entender disso, em alguns momentos, vai te ajudar a
mais sobre PV, você vai poder conhecer melhor perceber que o que você aprende em outras aulas
seus professores, colegas e descobrir bastante tem a ver com o seu Projeto de Vida.
sobre a sua escola. Além disso, vai começar a Vamos começar? Para isso, há um primeiro
aprender como organizar seus estudos. A todo passo importante: criar o seu Diário de Práticas e
momento, a ideia é que você tome decisões a Vivências.
partir dos seus sonhos. Em breve, vamos falar
sobre eles.
Para que tudo corra bem, é preciso que você
se comprometa a estar envolvido(a) nas atividades e
participe de forma protagonista. Você conhece essa Coordenadoria Pedagógica
palavra? É um bom começo para falar de PV. Ser Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
246 CADERNO DO ALUNO
Ainda não falamos sobre isso, mas você já deve imaginar que Projeto de Vida não é algo que
se encerra no final de um bimestre ou até de um ano escolar. Ele continua acontecendo mesmo
quando você termina o Ensino Médio. Afinal, estamos falando dos sonhos, das metas e do futuro.
Por isso, além dos Cadernos de cada bimestre, que tal criar um companheiro que esteja
com você ao longo de toda a sua vida? Trata-se do Diário de Práticas e Vivências.
Se você já teve um diário, sabe mais ou menos como funciona. É aquele livro ou caderno
onde você escreve sobre o que de mais importante acontece na sua vida. Em geral, é um caderno
com a sua cara. Em algumas épocas, você pode sentir vontade de anotar coisas nele todos os
dias. Em outras, uma vez por semana. Tudo depende do momento que você estiver vivendo.
O Diário de Práticas e Vivências fará esse papel para tudo que você experimentar e que
estiver relacionado ao seu Projeto de Vida. Você pode fazer anotações nele durante as aulas
(de PV ou qualquer outra), em intervalos ou até na sua própria casa. Fique à vontade para rechear
ele de planos, recortes, fotos, desenhos etc!
Então, para começar, vamos montar este Diário? Você pode usar:
• Um caderno,um fichário ou um punhado de folhas sulfite;
• Revistas e jornais;
• Tesouras;
• Cola;
• Fotos;
• Canetas;
• Lápis coloridos;
• Fita crepe;
• O que mais se relacionar com os seus sonhos!
Agora, o exercício é deixar o Diário com a sua cara! Faça desenhos, colagens e escritos que
te representem, que se conectem com os seus sonhos. Quando terminar, escreva o seu nome na
primeira página. Coloque a data também. Você vai gostar de lembrar quando criou seu primeiro
diário. Primeiro, aliás, porque como o Projeto de Vida está sempre em construção, certamente
você precisará fazer novas versões no futuro. Por isso, é fundamental que volte a ele sempre para
relembrar seus passos, suas vitórias e seus desafios.
PROJETO DE VIDA 247
Com o Diário pronto, troque ele com um(a) colega. Escreva uma mensagem curta nas
primeiras páginas com desejos daquilo que você gostaria que ele(a) conquistasse por meio dos
seus sonhos. Pegue de novo o seu material e veja o que está escrito.
Lembre-se de sempre colocar a data em que você realizou as atividades e/ou registros.
Traga sempre esse material com você.
Abuse de sua criatividade. Construa um diário com sua cara!
Situação de Aprendizagem:
PROJETO DE VIDA: O TRAÇADO ENTRE O “SER” E O “QUERER SER”
De acordo com as explicações do seu(sua) professor(a), você deve ter percebido que
Projeto de Vida é o principal projeto que uma pessoa pode ter. Você deve ter notado também
que seu passado, presente e futuro se encontram na construção desta empreitada! E, o mais
importante, deve ter reparado o quanto você é imprescindível nesse processo, pois sem a sua
presença nenhum dos seus sonhos sequer existiria. É por este motivo que este material é
dirigido a você! Dessa forma, as atividades aqui contidas pretendem ser mais do que um
conjunto de orientações para você se guiar em sua vida. Por meio delas você vai poder colocar
no papel suas ideias e seus sonhos, refletir e buscar qual é o melhor caminho para fazê-los
acontecer. Bem como vai pensar sobre o que você espera conquistar durante o Ensino
Fundamental. Tratam-se, portanto, de pequenos tijolos com os quais você poderá construir
um conhecimento sobre si mesmo(a). Sabendo disso, depois das discussões mediadas pelo(a)
seu(sua) professor(a), desenhe uma casa no seu Diário de Práticas e Vivências. Divida ela em
vários tijolos. Em cada um deles, coloque respostas para as seguintes perguntas:
Situação de Aprendizagem:
DESAFIO DOS SUPERPODERES!
Competências socioemocionais em foco: empatia, respeito, tolerância ao estresse,
autoconfiança, tolerância à frustação e organização.
Provavelmente, em algum momento de sua vida, você já imaginou como seria se tivesse
superpoderes. Ser invisível, ter a força de um gigante, correr mais rápido que o vento ou
conseguir ler mentes são poderes que vemos nos filmes de super-heróis. Se você pudesse
escolher ter superpoderes, quais teria?
Saindo do mundo da imaginação dos super-heróis, saiba que você tem os seus próprios
poderes. Isso quer dizer que você tem qualidades e valores que o(a) tornam único(a) e especial.
Ninguém no mundo é igual a você! Para pensar e compreender quais são os seus poderes, é
preciso pensar sobre si mesmo(a).
Para descobrir mais sobre suas qualidades, faça este rápido exercício. Em 5 minutos,
preencha a tabela a seguir. Se precisar copie o quadro no seu Diário e adicione mais linhas.
Eu sou bom(boa) em Eu preciso aprender a Eu tenho medo de Eu me animo quando Eu não gosto de
Como foi? Converse com um(a) colega sobre o que foi mais fácil e o que foi mais difícil.
O que você acaba de fazer é um exercício de autoconhecimento. Assim como conhecemos
outras pessoas – nossos familiares, amigos e professores – também temos que conhecer a nós
mesmos! E isso nunca acaba. Por incrível que pareça, estamos sempre descobrindo coisas sobre
como somos, como nos sentimos quando alguma situação específica acontece etc.
Para terminar esta missão, considerando o que indicou na tabela anterior, pense em 3
superpoderes que você já tem! Vale de tudo: saber guardar um segredo, conseguir manter seu
armário organizado, manter a calma quando alguma coisa te chateia etc.
Anote seus superpoderes no seu Diário de Práticas e Vivências.
Agora que você está se conhecendo melhor, é hora de falar das competências
socioemocionais que são como “poderes” para apoiá-lo(a) nos desafios do dia a dia,
conforme seu(sua) professor(a) explicou. Elas dizem respeito a como pensamos, sentimos,
decidimos e agimos. Essas competências nos ajudam a aprender a superar obstáculos no
dia a dia e a não desistir diante do primeiro problema. E desenvolver tudo isso na escola é
uma grande chance!
PROJETO DE VIDA 249
Atenção, estudante!
Competências socioemocionais não são superpoderes. Este é só um jeito de começarmos a discussão
sobre o assunto, que vai durar até o final do Ensino Médio. E só para lembrar, as competências
socioemocionais podem ser desenvolvidas de forma intencional e com o apoio da escola.
Você já reparou que, às vezes, conseguimos contar histórias em que usamos alguma
destas competências, mas não encontramos a palavra exata para dizer o seu nome? Por
exemplo, como chamar aquilo que nos fez ter coragem para conversar pela primeira vez
com um(a) outro(a) estudante que não conhecíamos no começo do ano? Ou, como se referir
ao que não deixou você desistir de tentar passar de fase no videogame, mesmo depois de
ter perdido muitas vezes seguidas?
Para lhe ajudar nesta missão, o(a) seu(sua) professor(a) vai espalhar pela sala tarjetas de
cores diferentes. Nas tarjetas de uma cor, você encontrará o nome de competências. Nas de
outra cor, estão as descrições dessas palavras. A sua tarefa e a de seus(suas) colegas é fazer a
conexão entre os nomes das competências e suas explicações.
Assim que formarem todos os pares de tarjetas e discutirem com seu(sua) professor(a),
criem um mural em um lugar bem visível na sala. Como o(a) professor(a) contou para vocês, ao
longo deste ano, a ideia é que desenvolvam mais cada um desses “poderes”!
Aqui, neste Caderno, você sempre vai encontrar, no início das atividades, quais são as
competências que serão desenvolvidas a cada encontro. Assim, você pode ir se conhecendo
melhor e aprendendo sempre mais!
Agora que você já entendeu o que é se conhecer, é hora de partir para ação! A missão 3
é um verdadeiro exercício de olhar para si mesmo(a) e buscar exemplos de como você age no
seu dia a dia!
Confira o “Caderno de Respostas” que está ao final deste material e siga as orientações
do(a) professor(a)!
Obs: este exercício que você acaba de fazer tem como objetivo lhe ajudar a se
conhecer mais, assim como permitir que o(a) seu(sua) professor(a) acompanhe
o seu desenvolvimento. Não é uma avaliação com respostas certas
ou erradas ou a qual será atribuída uma nota.
250 CADERNO DO ALUNO
Para seguir em frente neste desafio, que é um verdadeiro “jogo da vida”, escreva em seu
Diário de Práticas e Vivências um plano de desenvolvimento pessoal para conseguir trabalhar as
competências escolhidas como desafio pela turma.
Passo 1: Indique, pelo menos, um(a) colega da turma que pode apoiar você no desenvolvimento
de cada uma dessas duas competências. Converse com esse(a) colega para pedir o apoio dele(a)!
Passo 2: Planeje, pelo menos, uma ação que você deverá praticar para conseguir
desenvolver cada uma das duas competências.
Situação de Aprendizagem:
QUE LUGARES EU OCUPO?
Competências socioemocionais em foco: empatia, respeito, curiosidade
para aprender e assertividade
Você já prestou atenção nos diversos lugares dos quais faz parte? A escola é um deles. Mas
também tem a sua casa, a casa de seus vizinhos, um parque no qual você costuma ir, e até
mesmo a sua cidade e país! O tempo todo estamos passando por lugares dos quais fazemos
parte e onde conhecemos, conversamos, cruzamos, acreditamos, concordamos, trabalhamos,
jogamos bola com pessoas que, de maneira mais ou menos profunda, estão conectadas a nós.
1. Seguindo as orientações do(a) seu(sua) professor(a), leia e responda as pistas que seguem
abaixo e discuta suas ideias com os seus colegas de grupo, para posteriormente
apresentá-las para a turma.
PROJETO DE VIDA 251
Grupo 1 – Pista: Espaço não são só as paredes, móveis, portão ou outros elementos
físicos que fazem parte dele. O espaço também é feito dos sentimentos
que costumamos sentir dentro dele e a relação que cultivamos com quem
também o frequenta. O que isso tem a ver com você e com os espaços
que frequenta?
Grupo 2 – Pista: Todo ano as geleiras da Antártida derretem 55 bilhões de litros d’água. O
que isto tem a ver com você e com o espaço em que vive?
Grupo 3 – Pista: Na sua cidade, há pessoas que, apesar de quererem trabalhar, não
conseguem encontrar um emprego. O que isso tem a ver com você e com o
espaço em que vive?
Grupo 4 – Pista: A internet nunca esteve tão presente na vida das pessoas. Contudo, o seu uso
pode impactar positivamente ou não a vida das pessoas, por exemplo, aproximando
quem vive distante ou gerando um distanciamento com pessoas do convívio diário.
O que isso tem a ver com você e o espaço em que vive?
Grupo 5 – Pista: Um rapaz no metrô levantou do seu banco para que um outro mais velho
pudesse se sentar. O que isso tem a ver com você e o espaço em que vive?
Situação de Aprendizagem:
O MUNDO CHAMADO ESCOLA AO QUAL PERTENÇO
Sabe aquela pessoa que faz você se sentir bem? Alguém que te inspira ou te passa a sensação
de que pode confiar seus segredos. Companhias com quem você sente que pode ser exatamente
como é e contar os seus sonhos. Além das pessoas, já percebeu que existem espaços que nos
deixam mais confortáveis e nos acolhem? Lugares que despertam sentimentos bons. Nesta
atividade, vamos pensar sobre pessoas e lugares na escola que têm esse poder. Vamos lá?
1. Reflita sobre o que você considera mais importante para se sentir bem na escola. Pense na
sua relação com as pessoas e com os espaços.
2. Você agora têm mais professores do que no ano anterior, certo? Por isso, deve estar
conhecendo novos educadores. Descreva como você gostaria de ser tratado por todos os
educadores da escola e porque isso é importante para você.
3. E os novos colegas? Pense em algum(a) outro(a) estudante que conheceu neste ano e com
quem viveu algum momento legal.
4. De acordo com as questões anteriores, é possível identificar uma pessoa da escola que
tratou você ou seus colegas de uma forma que você achou bacana? Quem é essa pessoa e
qual a situação na qual isso ocorreu?
252 CADERNO DO ALUNO
Situação de Aprendizagem:
SOBRE CRIAR, APRENDER E VIVER: UMA ESCOLA PARA TODOS
Competências socioemocionais em foco: entusiasmo e autoconfiança
Nesta atividade você vai refletir ainda mais sobre sua relação com a escola e as pessoas
que fazem parte dela. É hora de pensar como estas pessoas e lugares podem lhe apoiar na
realização dos seus sonhos! Imagine educadores e colegas que podem dar conselhos e que são
inspiradores. Quanto aos espaços, você consegue imaginar aqueles que mais lhe estimulam na
hora de se preparar para buscar seus projetos futuros? Podem ser os livros na Sala de Leitura, as
traves que ficam na quadra etc.
Caso você se sinta à vontade, pode escrever ou desenhar o que pensou no seu no seu Diário
de Práticas e Vivências. E, caso queira, pode comentar algo da sua reflexão com os seus
colegas de turma.
2. Agora que você está seguro(a) sobre o sonho que tem, lembrando que não tem problema
se você sentir que é preciso mudá-lo depois, desde que ele seja o que você realmente
deseja, responda no seu Diário de Práticas e Vivências:
a. Você consegue imaginar o quanto estará feliz quando conseguir realizar seu sonho?
Escreva um pouco sobre isso.
b. O que você acha que poderia ajuda-lo(a) na realização do seu sonho? Pode ser uma
pessoa com quem você gostaria de conversar, um filme que pode lhe inspirar, um curso,
um lugar para visitar, um grupo do qual queira fazer parte etc. Justifique sua resposta.
c. Como você acredita que ela poderia lhe apoiar na realização do seu sonho? Tem
algum(a) professor(a) com quem você gostaria de falar sobre isso? Quais disciplinas se
PROJETO DE VIDA 253
conectam com seu sonho? Você escolheu uma Eletiva que aprofunda temas ligados
ao que você deseja? Há livros na escola que você gostaria de ler? Justifique a sua
resposta e comente com os seus colegas.
d. Após as explicações do(a) seu(sua) professor(a) sobre como a escola pode apoiá-lo(a) na
realização do seu sonho, e de acordo com o seu entendimento, descreva como você
pretende aproveitar tudo o que ela oferece. Você pode fazer isso optando por escrever
ou desenhar.
Situação de Aprendizagem:
O MUNDO É UMA GRANDE ALDEIA E EU NÃO ESTOU SOZINHO
Na maior parte do nosso dia, não estamos sozinhos. Na escola, por exemplo, estamos
cercados por dezenas de colegas e profissionais. No nosso bairro, temos vizinhos. Em casa,
aqueles com quem moramos. Quanta gente! Por isso, precisamos aprender a nos integrar e
fazer parte de um todo. Você já pode ter percebido que, às vezes, é preciso aproximar-se com
cuidado, atenção e firmeza; em outras, o importante é comunicar-se com clareza, objetividade
e sinceridade; há ainda momentos em que o essencial é compreender os seus próprios
sentimentos e os dos demais. Viver em grupo passa por aprender a concordar e discordar sem
romper nem agredir; a ceder em prol do coletivo etc. Assim sendo, esta atividade convida
você a reconhecer as possibilidades de interação com quem te cerca. Como falamos, nós
pertencemos a vários grupos.
1. Reunido em grupo com os seus colegas, pensem e descrevam algumas situações de suas
vidas ou de outras pessoas em que é/ou foi importante considerar ou perceber a existência
do outro, seja em momentos de ajuda inesperada, de cooperação ou de conflito pelo qual
tenham passado. Elejam uma das situações e, em uma frase, a descrevam na primeira linha
de uma folha de papel.
2. Cada grupo deve passar a sua folha para outro. Então, cada grupo lê a frase que consta no
papel que acabaram de receber. Em seguida, dobrem a parte escrita de forma que ela não
possa mais ser lida.
3. Escrevam uma única frase criativa que dê continuidade àquela que acabaram de ler, que
reforce uma ação de cuidado com quem está ao nosso redor e, mais uma vez, passem o
papel a diante.
4. Seu grupo receberá outra folha na qual poderá ler apenas a última frase. Mais uma vez,
criem uma linha para dar continuidade ao que podem ler, indicando ações em que
perceberam a existência dos outros, e escondam, usando uma dobradura, a frase anterior.
Enviem para os próximos colegas.
5. Depois de pelo menos cinco rodadas, desdobrem os papéis e leiam as histórias que vocês
escreveram.
6. Discutam sobre as criações.
254 CADERNO DO ALUNO
Situação de Aprendizagem:
ESTUDAR...POR QUÊ?
Competências socioemocionais em foco: entusiasmo, autoconfiança,
responsabilidade, curiosidade para aprender, foco e assertividade
Nesta atividade, você vai entender as razões pelas quais é importante estudar para a
realização do seu sonho. Tendo clareza sobre isso, você terá mais condições de aproveitar todas
as oportunidades que a escola oferece para o seu desenvolvimento e crescimento. Dessa forma,
seguindo as orientações do(a) seu(sua) professor(a), discuta com os seus colegas a seguinte
questão:
2. Qual a sua maior motivação? O que você se sente mais animado(a) para estudar?
3. Estudar não possui relação com quantos fatos e fórmulas uma pessoa consegue decorar,
mas se relaciona à capacidade de ler, escrever, pensar e decifrar o mundo ao seu redor.
Estudar é a “injeção” necessária para alçar voo rumo à realização do seu sonho. Com ajuda
do(a) seu(sua) professor(a), discuta com o seus colegas as seguintes afirmações:
Situação de Aprendizagem:
TUDO COMEÇA A MUDAR QUANDO SOU EU QUEM DECIDO
Sabendo que você é uma pessoa capaz de grandes feitos para a realização do seu sonho:
1. Identifique alguns desafios que você terá que enfrentar para realizá-lo. Com ajuda do(a)
seu(sua) professor(a), escreva um texto ou faça um desenho que contemple essas suas
reflexões:
2. Agora, olhando para o seu desenho, ou relendo o seu texto, responda:
A. Quais são os desafios que dependem apenas de você para serem superados?
B. Existe alguma característica sua que ajuda a enfrentar algum dos desafios que você
descreveu anteriormente? Qual?
C. Forme uma dupla e converse com seu(sua) colega sobre os seus desafios. Troquem
pelo menos 3 dicas de como cada um(uma) poderia superá-los.
PROJETO DE VIDA 255
Situação de Aprendizagem:
EU E OS MEUS TALENTOS NO PALCO DA VIDA
Competências socioemocionais em foco: empatia, curiosidade
para aprender, autoconfiança e organização
1. Você acaba de discutir com seu(sua) professor(a) e seus colegas sobre o que é talento.
Agora, é proposto que você converse com os seus colegas sobre as questões que seguem
abaixo, para que possam investigar melhor quais são os seus talentos:
A. O que você aprende sem precisar de muito esforço? Vale tudo! Desde um esporte no
qual você costuma se sair bem, até contar piadas ou desenhar.
B. O que você tem paixão por fazer e acredita que faz muito bem?
C. Há alguma coisa que outras pessoas pedem para você ensinar a elas? Ou pedem a
sua ajuda para aprender?
D. Há alguma coisa que você sempre faz e que as pessoas costumam elogiar bastante?
2. Depois de responder às questões anteriores e falar sobre seus talentos com os seus colegas,
é esperado que você tenha identificado o que você sabe fazer, quais são os seus talentos
(ou pelo menos se aproximado deles). Assim sendo, descreva no seu Diário de Práticas e
Vivências o que você descobriu.
3. A partir do que você mencionou na questão acima, que tal buscar exercitar e ampliar os seus
talentos para que eles se desenvolvam mais e sejam sempre transformadores para você e
para outras pessoas? Assim sendo, junto com os seus colegas, pensem em algo que possam
fazer na escola a partir dos seus talentos. A ideia é organizar uma “Semana de Talentos”.
A. Para isso, primeiro, descreva no seu Diário de Práticas e Vivências como você pode
usar o seu talento.
B. Agora, descreva como você pode colocá-lo a serviço das pessoas da escola.
Ex:
Situação de Aprendizagem:
É PRECISO SABER SOBRE O SABER
Competências socioemocionais em foco: foco, organização, determinação,
imaginação criativa, curiosidade para aprender, persistência e autoconfiança
1. Seguindo as orientações do(a) seu(sua) professor(a) faça um levantamento das coisas que
você gostaria de saber mais. Provavelmente, você descobriu muitas delas ao longo da
“Semana dos Talentos”.
2. Indique uma forma de desenvolver cada uma delas. Ao lado, anote um prazo para buscar
o caminho identificado.
O que quero aprender O que posso fazer para Quando farei essa ação
aprender
Se precisar, reproduza o quadro no seu Diário de Práticas e Vivências e adicione mais linhas.
PROJETO DE VIDA 257
Situação de Aprendizagem:
TODOS NÓS APRENDEMOS? ONDE APRENDEMOS?
Chegando até aqui, é provável que você tenha descoberto várias coisas novas. Isso é
prova do quanto você é capaz de aprender com tudo que desperta a sua curiosidade. Isso
se dá também porque aprender é inerente ao ser humano, motivo pelo qual, desde o seu
nascimento, aprender faz parte da sua vida. Contudo, existem muitas formas de aprender
algo. Você mesmo(a) deve ter preferências de conhecimento, devido aos diferentes interesses
que tem. Sobre isso, imagine que quanto mais você descobrir sobre como gosta e aprende
bem, mais poderá apostar nestes caminhos! Por exemplo, se você sabe que aprende melhor
quando lê livros, pode apostar nesta estratégia para se apropriar de novos conhecimentos.
Por outro lado, se o melhor para você é ouvir uma explicação, pode buscar mais oportunidades
de escuta. É sobre isso que essa atividade vai tratar.
O QUE APRENDI
Com a minha Com os meus Com o que vi na Com os livros Com meus
família colegas TV ou internet que li professores
Se precisar, reproduza o quadro no seu Diário de Práticas e Vivências e adicione mais linhas.
Situação de Aprendizagem:
ORA, ORA...ATÉ AS FORMIGAS SE ORGANIZAM
Competências socioemocionais em foco: organização, persistência, determinação,
responsabilidade, tolerância a estresse, tolerância a frustração
Na atividade: DESAFIO DOS SUPERPODERES você descobriu muitas coisas sobre você e,
principalmente, tornou-se mais consciente do que precisa focar para aprender mais. Dando
258 CADERNO DO ALUNO
sequência agora, é preciso explorar o que você sabe sobre o seu perfil como estudante para a
criação de uma rotina de estudos de acordo com as suas necessidades de aprendizagem.
1. Para início de conversa, com os seus colegas e seu(sua) professor(a), sobre o seu perfil
como estudante, responda:
a. O que você acredita que precisa aprender para realizar o seu sonho?
b. Quanto tempo você dedica diariamente para estudar o que precisa aprender?
c. Como você percebe que costuma aprender melhor certo conteúdo? Ou seja, você
acha que aprende melhor quando utiliza algum material de apoio, como livros,
dicionário, internet etc?
d. De tudo o que você está vivendo na escola desde o primeiro dia de aula, o que mais
te deixa empolgado(a)? Pense naquilo que você fica feliz só de imaginar que vai
acontecer quando estiver na escola. Pode ser uma disciplina que você adora, um
conteúdo específico de alguma delas que despertou seu interesse uma atividade que
foi marcante etc.
e. De tudo o que você está vivendo na escola desde o início das aulas, o que mais lhe dá
arrepio? Lembre-se do que acontece na escola e que dá aquele frio na barriga!
f. Em qual atividade da escola você tem alguma dificuldade, mas consegue ter forças
para se superar sem precisar da ajuda de outras pessoas?
g. E qual é aquela atividade em que você sente dificuldade para aprender e não
consegue, sozinho(a), superar os seus limites?
h. Você pede ajuda aos(às) colegas quando percebe que está difícil aprender alguma
coisa? Quando eles(as) ajudam, você aprende melhor?
i. Você prefere estudar sozinho(a), gosta de estudar com um(a) colega ou de fazer parte
de um grupo de estudos?
j. Pensando nas várias áreas de conhecimento e nas disciplinas, quais são aquelas que
você está aprendendo bem e as que você não tem aprendido o tanto que gostaria?
2. Após responder as questões anteriores, escreva sobre como você enxerga que é o seu
perfil como estudante. Para facilitar na organização das suas ideias, preencha o quadro a
seguir:
O que torna minha vida de estudante mais O que torna minha vida de estudante mais
feliz e tranquila? difícil?
Se precisar, reproduza o quadro no seu Diário de Práticas e Vivências e adicione mais linhas.
PROJETO DE VIDA 259
3. Ainda investigando o seu perfil como estudante, imagine que você está fazendo uma
viagem de barco e precisa de uma carta náutica para guiar o seu caminho. Uma carta
náutica é um mapa de navegação que orienta você a “chegar lá”. Além da carta náutica,
você vai necessitar também de um guia prático para informar os possíveis obstáculos que
você terá que enfrentar. As únicas coisas que você possui são um farol, que é o seu ponto
de referência para facilitar a sua viagem, e o seu barco, que deve ser entendido como o
processo de aprendizagem. Dessa forma, você sairá para navegar pelo mar, que representa
todo o seu conhecimento adquirido. Sobre isso, comece a descrever quais serão os seus
rumos de acordo com o seu sonho e o que precisa enfrentar ao longo da viagem para
realizá-lo. Depois, faça uma descrição detalhada do mar, ou seja, dos conhecimentos
que você possui, e que deixarão a sua navegação mais segura.
Inspirado(a) pela imagem a seguir, transforme a sua resposta em um mapa no seu Diário de
Práticas e Vivências.
4. Com base em todas as informações a que você chegou sobre o seu perfil como estudante,
com ajuda do(a) seu(sua) professor(a), elabore a sua rotina de estudos. É importante
destacar que o ponto de partida para a criação da sua rotina são seus interesses e
necessidades de aprendizagem.
der como responder as atividades propostas, por meio das rubricas ter saudáveis e as pessoas gostam de um belo sorriso!
que representam os degraus de desenvolvimento de determinada Agora, vamos analisar esta rubrica:
competência. Para que seja realmente fácil de entender, este exemplo Comece com a leitura do degrau 1: Este nível descreve garotas e
NÃO é sobre uma rubrica competência socioemocional, mas sim sobre garotos que ainda não desenvolveram a habilidade de cuidar de seus
uma competência simples do nosso dia-a-dia: cuidar dos nossos den- dentes: "Eu nunca escovo meus dentes". Em seguida, leia o degrau 4,
tes ou o quão bem você pode cuidar dos seus dentes todos os dias. que é o nível mais alto e descreve garotas e garotos que escovam seus
Leia o seguinte texto que descreve a competência e sua importância: dentes e usam fio dental pelo menos duas vezes ao dia. Logo após, leia
Cuidar dos seus dentes envolve aprender uma série de com- os degraus 2 e 3: muitas pessoas escovam os dentes uma vez ao dia,
portamentos e práticas específicas: como usar uma escova de dentes sendo assim, elas estariam no degrau 2; já o degrau 3 representa aque-
limpa e pasta de dentes, reservar um tempo para escová-los todos os les que escovam os dentes duas vezes ao dia, mas sem fio dental, e é
dias e aprender a usar o fio dental. Esta competência é importante, por esse motivo que nesse caso, o degrau 3 vem antes do degrau 4.
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
Além desses 4 degraus, alguns garotos e garotas estão em situações alto porque esses garotos e garotas não escovam seus dentes todos os dias.
intermediárias entre as apresentadas nos degraus 1,2,3 e 4. Por exemplo, Portanto, essa situação indica uma posição entre os degraus 1 e 2, ou seja,
pense em quem escova seus dentes algumas vezes, mas não todos os dias. mais do que 1, mas não chega ao degrau 2.
O degrau 1 não seria o mais adequado, pois elas/eles escovam seus dentes Da mesma forma, onde poderiam se encaixar na rubrica as
com mais frequência do que "nunca". No entanto, o degrau 2 seria muito garotas e garotos que escovam seus dentes duas vezes ao dia, mas
1 Este instrumento foi desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) com base em evidências científicas, sendo testado e validado psicometricamente neste formato, incluindo as
263
instruções e as rubricas. O IAS não se responsabiliza pelo uso inadequado ou alteração de qualquer de suas partes, que poderá acarretar na perda desta validade psicométrica.
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
Agora, pode checar sua resposta: que está, não onde você ou outros gostariam que você estivesse. Leia
Degrau 2-3 o degrau 1 novamente e, em seguida, o degrau 4. Depois, leia os
Resposta adequada para Carlos: A resposta cor-
degraus 2 e 3. Desses 4, selecione os dois que você acha que mais
reta, no caso de Carlos, é o degrau 2-3 (entre os degraus 2 e 3), uma
tem a ver com você. Agora decida, você acha que é melhor represen-
vez que ele não chega a escovar seus dentes duas vezes ao dia, mas
tado por um deles (por exemplo, degrau 3), ou pelo nível intermedi-
às vezes o faz.
ário entre eles (como o degrau 3-4, por exemplo)? Assinale abaixo a
Experimente você mesmo.
opção que você escolheu preenchendo completamente o espaço
Agora pense onde VOCÊ se encaixaria na rubrica. É importante
compreendido pelo círculo correspondente à sua resposta:
que você responda de acordo com o degrau em que você considera
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
Agora, se você tiver alguma dúvida sobre como responder as rubricas, pergunte ao aplicador. Se não houver dúvidas, AGUARDE AS
INSTRUÇÕES ANTES DE CONTINUAR RESPONDENDO.
CADERNO DO ALUNO
Respeito é tratar outras pessoas, mais velhas e mais jovens, alguém com respeito, evitamos ferir seus sentimentos e interfe-
com bondade, consideração, lealdade e tolerância — ou seja, a forma rir negativamente em seus objetivos e planos. Ele é uma via de
como gostamos de ser tratados. Significa mostrar o devido respeito mão dupla: se tratamos os outros com respeito, será mais pro-
aos sentimentos, desejos, direitos, crenças ou tradições dos outros. vável sermos tratados do mesmo modo também. Respeito mú -
Existem muitas maneiras de desrespeitar alguém, como não ouvir, di- tuo torna muito mais fácil a convivência e nos mantém longe de
zer coisas maldosas e ofensivas, gritar, intimidar ou ferir. Às vezes, o conflitos e problemas!
respeito nos obriga a controlar impulsos agressivos ou egoístas, por- 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia seu
que não queremos ferir os direitos ou sentimentos de outra pessoa. Respeito? Leia a seguir as descrições de cada degrau de de-
1. Por que isso é importante? Respeito é uma habilidade impor- senvolvimento desta habilidade:
tante porque nos ajuda a conviver com os outros. Se tratamos
CADERNO DE RESPOSTAS
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
1
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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CADERNO DO ALUNO
Empatia é usar nossa compreensão da realidade, da vida e assim somos mais gentis e atenciosos com os outros. É como
habilidades, para entender as necessidades e sentimentos dos ou- cuidar de nosso jardim, a empatia nos ajuda também a culti-
tros, agir com bondade e investir em nossos relacionamentos, aju- var o relacionamento com nossos familiares e amigos.
dando e prestando apoio e assistência. 2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua
1. Por que isso é importante? Quando temos empatia, pode- Empatia? Leia a seguir as descrições de cada degrau de de-
mos entender as necessidades e sentimentos de outras pes- senvolvimento desta habilidade:
soas e dar apoio de acordo com o que elas precisam. Agindo
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Acho muito difícil me Algumas vezes, tenho Consigo organizar e Sou bom em planejar e organizar o
organizar e planejar o que dificuldades de organizar o planejar o que tenho que tenho que fazer. Dedico tempo
tenho que fazer. Algumas Entre os degraus que tenho que fazer. Entre os degraus que fazer. Em geral, Entre os degraus para ter certeza de que minhas
vezes, esqueço coisas. 1e2 Começo a me organizar, 2e3 consigo manter minhas 3e4 coisas estão em ordem em casa e na
Preciso da ajuda dos mas rapidamente fica tudo coisas em ordem em escola. Faço as coisas com cuidado,
outros para arrumá-las. bagunçado novamente. casa e na escola. prestando atenção aos detalhes.
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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CADERNO DO ALUNO
Tolerância ao estresse. Medo, ansiedade e preocupação livres de preocupação excessiva e somos capazes de resolver nossos
são reações normais que todos nós experimentamos quando temos problemas calmamente.
de enfrentar situações difíceis ou desafiadoras, como fazer uma prova 1. Por que isso é importante? É uma habilidade importante porque
ou apresentar uma ideia para outras pessoas que podem ser críticas nos ajuda a encontrar o caminho para manter a calma em situa-
e não gostarem dela. Essa habilidade diz respeito a quão efetivamen- ções difíceis. Se ficarmos estressados, podemos nos sentir muito
te podemos administrar nossos sentimentos negativos nessas situa- nervosos e preocupados, perder o controle das nossas emoções e
ções. Em vez de se sentir oprimido ou "entrar em pânico" e simples- até mesmo parar de fazer o que queremos fazer. Tolerância ao
mente fugir daquela situação, precisamos aceitar que estresse e estresse nos ajuda a ficar relaxado quando precisamos!
ansiedade são parte da vida e que realmente não podemos evitar. Em
2. Rubrica: De uma forma geral, como você autoavalia sua Tole-
vez disso, podemos aprender maneiras de lidar com ele de forma
CADERNO DE RESPOSTAS
Em uma situação difícil ou Em uma situação difícil ou Em uma situação difícil ou Mesmo em uma situação difícil
estressante, fico muito estressante, fico nervoso(a) e estressante, consigo encontrar ou estressante, consigo ficar
Entre os degraus Entre os degraus Entre os degraus
preocupado(a) e não sei o que estressado(a). Levo bastante uma maneira de não me calmo(a). Consigo lidar bem com
1e2 2e3 3e4
fazer. Acho difícil lidar com meu tempo até conseguir me preocupar muito. Geralmente, o estresse, sem ficar
estresse. Não consigo me acalmar. acalmar. consigo me acalmar. preocupado(a).
Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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Degrau 1 Degrau 1-2 Degrau 2 Degrau 2-3 Degrau 3 Degrau 3-4 Degrau 4
3. Agora, assinale abaixo a opção de degrau que melhor te ser preenchida na caixa “Aplicação 1”, caso seja a primeira vez
representa, preenchendo completamente o espaço compre- que você responde, na “Aplicação 2”, caso seja a segunda vez,
endido pelo círculo correspondente à sua resposta. Ela deve e assim sucessivamente.
Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______ Data da Aplicação: ______/______/______
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
DEGRAU
1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4 1 1-2 2 2-3 3 3-4 4
4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau? 4. Por que você se avaliou neste degrau?
Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos: Explique melhor e dê exemplos:
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CADERNO DO ALUNO
OBJETIVOS. 5. Agora que você já se autoavaliou e também já melhor, ou com seus objetivos e metas de vida, ou seja, aquelas compe-
conversou com seu(sua) professor(a) e com seus colegas sobre suas com- tências que vocês acham que podem ajudá-los mais a alcançar seus ob-
petências, assinale abaixo uma ou duas competências escolhidas para jetivos. Lembrem-se de assinalar apenas uma ou duas competências e
serem acompanhadas mais de perto e melhoradas, porque elas têm de revisitar periodicamente, ao longo do período letivo, as suas res-
mais a ver com situações nas quais você gostaria de se sentir ou reagir postas a respeito delas para acompanhar seu desenvolvimento:
Autoconfiança ____________________________________________________________
CADERNO DE RESPOSTAS
Entusiasmo ____________________________________________________________
Assertividade ____________________________________________________________
Este instrumento foi desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) com base em evidências científicas, sendo testado e validado psicometricamente neste formato, incluindo as
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instruções e as rubricas. O IAS não se responsabiliza pelo uso inadequado ou alteração de qualquer de suas partes, que poderá acarretar na perda desta validade psicométrica.