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CLP´s Programávies em Step 7 1

Endereçamento dos Módulos 2

Softwares de Programação 3

Configuração do Hardware 4
CLP´s Siemens

Configuração do Hardware 5

Editar Blocos 6

Operações Binárias 7

Operações Digitais 8

Símbolos 9

Funções de Teste 10

Armazenamento de Dados em DB’s 11

Funções, Parâmetros e 12
Dados Locais
STEP-7
Palavra Analógica 13

Nível I Informações e Diagnóstico


do Sistema
14

Referência Cruzada 15

Backup e Documentação 16
Conteúdo Pág.

Visão Geral ............................................................................................................................................ 02


VIPA – Apresentação.............................................................................................................................. 03
VIPA – Produtos ..................................................................................................................................... 04
Cabos de Programação ......................................................................................................................... 05
System 100V........................................................................................................................................... 07
System 100V: Módulos........................................................................................................................... 08
System 100V: Design da CPU ............................................................................................................... 09
System 200V .......................................................................................................................................... 10
System 200V: Módulos .......................................................................................................................... 11
System 200V: Design da CPU ............................................................................................................... 12
System 300V........................................................................................................................................... 13
Speed 7................................................................................................................................................... 14
S7-300..................................................................................................................................................... 15
VIPA: Módulos......................................................................................................................................... 16
S7-300: Módulos .....................................................................................................................................17
System 300V: Design da CPU ............................................................................................................... 18
System Speed7: Design da CPU ........................................................................................................... 19
S7-300: Design da CPU ......................................................................................................................... 20
S7-400 ................................................................................................................................................... 22
S7-400: Módulos ................................................................................................................................... 23
S7-400: Design da CPU (1ª Parte) ........................................................................................................ 24
S7-400: Design da CPU (2ª Parte) ........................................................................................................ 25

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 1 Capítulo 1
Introdução O desenvolvimento da eletrônica resultou em grandes alterações na automação industrial.
Juntamente com máquinas automatizadas, cujas possibilidades de aplicação foram
expandidas através de controles, estas alterações também conduziram a novas
tecnologias.

Adicionalmente ao fornecimento de energia, são necessários elementos de controle para o


Controladores funcionamento de máquinas e processos em quase todas as áreas de produção. Tem que
ser possível inicializar, controlar e visualizar o funcionamento de qualquer máquina do
processo.
No passado, as tarefas de controle eram resolvidas individualmente através de tecnologia
de controle convencional - ou seja, dependente da tarefa – interligando contatores e relés.
Hoje os controladores programáveis são largamente utilizados para resolver tarefas de
automação.

Para que as empresas continuem competitivas, não é suficiente que se


automatizem apenas estações de processo ou máquinas individualmente. A
Automação necessidade de mais flexibilidade com maior produtividade só pode então ser preenchida
quando máquinas individuais são integradas a um sistema completo.
Totalmente
O fluir da informação entre todos componentes é essencial para o funcionamento de todo
Integrada o sistema.
Os processos de produção não são mais vistos como processos individuais, mas sim
como componentes integrados de um processo de produção completo.Todo o
processo não tem mais a sua estrutura hierarquicamente centralizada e sim distribuída
com seus componentes individualmente autônomos.
A integração total de todo o ambiente de automação é hoje possível com a ajuda de:

• Configuração e programação comum de sistemas parcialmente individualizados.


• Tratamento de dados comum.
• Comunicação entre todos os componentes participantes na automatização.

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Centro de Treinamento Página 2 Capítulo 1
Diversidade O propósito da Orkan tem sido oferecer alternativas técnicas e econômicas em
de produtos automação industrial que representem benefícios para os clientes, seja na otimização e
eficácia de seus processos ou na redução do custo de fabricação de seus próprios
produtos (fabricantes de máquinas), auxiliando-os desta forma na viabilização de seus
negócios.

Conectividade Dentro da ótica atual que exige “conectividade“ nos equipamentos de automação,
observamos produtos de diferentes fabricantes sendo associados, trocando dados e
sinais entre si, formando assim um único e eficaz sistema de automação.

Comunicação A comunicação entre os diversos equipamentos pode ser feita via redes de
Vias Redes comunicação, otimizadas para a aplicação no ambiente industrial.
Industriais São muito aplicadas, hoje, redes como: ASI, Profibus, Interbus, Devicenet, Modbus,
Industrial Ethernet, etc...

Periferia Através destas redes é possível que sensores, atuadores e até mesmo módulos
Descentralizada de I/O‘s de fabricantes diferentes sejam comandados, por exemplo, por um único CLP.
Dizemos neste caso que temos um sistema de automação formado por um único CLP
com periferia descentralizada. Os benefícios decorrentes desse tipo de configuração
são incontestáveis – economia na instalação, redução de cabos e dutos de campo,
facilidade de manutenção, flexibilidade para expansões, etc...

Soluções Orkan Entre os produtos oferecidos pela Orkan, encontra-se os sistemas para automação VIPA,
composto por uma completa linha de PLC´s, IHM´s e periféricos para pequeno, médio e
grande porte.

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Centro de Treinamento Página 3 Capítulo 1
Características Com as linhas System 100V, System 200V, System 300V / Speed 7, estão
disponíveis três plataformas de automação aptas a aplicações centralizadas ou
descentralizadas, de pequeno a grande porte.
Em todas as CPU´s VIPA temos incorporadas:

 Memória Flash.

 Slot para cartão de memória MMC.

 Porta MP2I.

MMC Além da memória Flash integrada, o cartão de memória MMC (Multi Media Card)
utilizado pelas CPU´s VIPA pode armazenar programa, dados, programa fonte,
documentação ou outros arquivos.

Este cartão MMC não é necessário para o funcionamento da CPU, sua função
principal é de backup! Eles também podem ser usados para atualização do
firmware das CPU´s.

Este cartão MMC é fornecido pela VIPA com até 64Mbytes. Você pode usar
também MMC comum como, por exemplo, os utilizados em máquina fotográfica.

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Centro de Treinamento Página 4 Capítulo 1
O QUE É MP2I A porta MP2I (MPI + RS232) dos CLP´s VIPA possui na verdade duas interfaces em
uma:

Interface MPI : RS485, como nos CLP´s Siemens.

Interface RS232: Via interface RS232 é possível programar, monitorar, transferir


programas, etc.. para as CPU´s VIPA diretamente da porta serial
do micro até a porta MPI da CPU, sem a utilização do cabo
conversor.

Utilização das A interface MPI é utilizada para a transferência de programas entre PC´s e CPU´s.
CPU´s com Com uma comunicação em rede MPI é possível a transferência de dados entre CPU´s.
a interface MPI Com a utilização de um conversor MPI é possível realizar nas CPU´s VIPA todas as RS485
funcionalidades da interface MPI.

Utilização da Para a transferência serial de dados entre PC´s e CPU´s VIPA não é necessária a
Interface RS232 utilização de um conversor MPI.

Através da interface MP2I você pode estabelecer uma comunicação ponto a ponto
RS232 entre PC´s e as CPU´s VIPA System 100V, 200V, 300V e Speed7.

Você pode solicitar na Orkan cabo serial para programação das CPU´s VIPA via MP2I
identificado pelo nome “ Green Cable”.

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Centro de Treinamento Página 5 Capítulo 1
Green Cable O “Green Cable” é um cabo confeccionado especialmente para a comunicação serial
RS232 entre PC´s e CPU´s VIPA. Com o “Green Cable” você pode:

1- Transferir o projeto serialmente: Sem a necessidade de utilização de um


hardware especial (conversor MPI, CP5512 etc...) você pode realizar uma
comunicação serial ponto a ponto entre PC´s e CPU´s VIPA.

2- Updates de Fimware de CPU´s e de Fieldbus Master: Com o “Green Cable” e o


software para “Upload” você pode atualizar o Firmware das CPU´s 11x, 21x, 31x,
assim como de determinados Fieldbus Master.

ATENÇÃO O “Green Cable” pode apenas ser utilizado diretamente no conector MP2I das
CPU´s VIPA. A utilização de adaptadores não é permitida.
O “Green Cable” não pode ser usado com as CPU´s SIEMENS!

Cabo O Cabo Conversor VIPA MPI/PPI interliga seu terminal de programação ou


Conversor microcomputador através da porta serial com a interface MPI do S7300/400 da Siemens,
VIPA System 100V, 200V, 300V e Speed 7 da VIPA e com a interface PPI do S7-200 da MPI/PPI
Siemens.
O Cabo Conversor VIPA MPI/PPI reconhece automaticamente o CLP que está
conectado nele e todos os parâmetros de trabalho relevantes são mostrados no display.
Também é possível através do Cabo Conversor VIPA a conexão entre Interface
Homem Máquina (IHM`s que não possuem porta MPI interna, mas possuem porta
RS232) com S7300/400 da Siemens e com System 100V, 200V, 300V e Speed 7 da
VIPA.

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Centro de Treinamento Página 6 Capítulo 1
Características O micro CLP System 100V VIPA é um sistema de automação compacto, programável
em linguagem STEP®7, para aplicações centralizadas ou descentralizadas onde são
exigidas baixa ou média performance.
O System 100V possui um “set” de instruções compatível com o S7-300 o que permite
sua utilização tanto em aplicações simples como complexas.
As CPU´s podem ser programadas com o WinPLC 7 VIPA ou outras ferramentas de
programação como o Simatic Manager.
Está incluso gratuitamente no fornecimento das CPU´s uma versão “lite” do WinPLC7
que permite a total programação e testes do System 100V.
As CPU´s do System 100V possuem uma interface MP2I ( MPI + RS232 ) que permite
não apenas a comunicação MPI Standard com terminais de programação, IHM´s ou
outros participantes MPI. A interface serial RS232 integrada no mesmo conector MPI
permite a comunicação com a CPU ou a sua programação sem a necessidade de um
cabo conversor MPI / RS232 de alto custo.
O System 100V combina em um único módulo CPU com I/O´s integrados. Quatro das
entradas digitais podem ser configuradas como entradas de interrupção ou como
contadores rápidos ( Até 30 kHz). Duas das saídas podem ser configuradas como
saídas de pulso ( até 50 kHz).
As CPU´s 114-115 possuem adicionalmente dois potenciômetros.
As CPU´s 115 podem opcionalmente ter uma porta Profibus DP Slave ou uma segunda
porta serial.
Para a ampliação dos pontos digitais e analógicos é possível a utilização de até 04
módulos de expansão do System 100V ou do System 200V. Além da memória Flash
integrada (16/24, 24/32 ou 32/40 kByte work/load memory) estão disponíveis para as
CPU´s cartões de memórias MMC (Multi Media Card) de até 64 Mbytes para programa,
dados, programa fonte e documentação.

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Centro de Treinamento Página 7 Capítulo 1
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Centro de Treinamento Página ‹nº› Capítulo 1
Os módulos para Expansão das CPU’s ou os módulos com interface Profibus
DP/CANopen possuem diferentes quantidades de I/O’s e oferecem alta flexibilidade
a uma instalação.

Módulos de
• Módulos de entradas e saídas digitais:
Expansão (SM)
- 24V DC
- 120/230V AC
- Relés
• Todos os módulos de I/O´s, inclusive os analógicos do System 200V.

Módulos Profibus-
DP/CANopen Os módulos com interface Profibus ou CANopen integrada são adequados para
configurações distribuídas com qualquer sistema/CLP que fazem uso destas
interfaces. A velocidade de transmissão para Profibus é de 12 MBaud e para
Canopen de 1 MBaud.

Todos os módulos são montados diretamente em trilho DIN standard de 35mm e


são conectados via cage clamp.

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Centro de Treinamento Página 8 Capítulo 1
As CPU´s 11X possuem basicamente:
 Chave para selecionar modo de operação: RUN, STOP e MRST (reset de
memória)
 LED´s de diagnose da CPU, conforme tabela abaixo.
 Porta MP2I.
 Slot para módulo de Memória MMC.
 Conexão para alimentação 24VDC.
 02 potenciômetros analógicos.

Nas CPU´s DP e SER temos adicionalmente, respectivamente, as portas para


Profibus-DP e COM RS232 ou RS485.

LED Cor Descrição

PW VERDE A CPU está alimentada.

R VERDE O CLP está no modo RUN.

D VERDE Indica comunicação Profibus ativa (apenas para CPU DP)

S AMARELO O CLP está no modo STOP.

SF VERMELHO Pisca, indica erro de sistema (defeito de HW)

FC AMARELO Pisca se variáveis são forçadas

MC AMARELO Piscando indica acesso ao cartão MMC.

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Centro de Treinamento Página 9 Capítulo 1
Características O System 200V é um sistema de automação modular para aplicações centralizadas
ou distribuídas de pequeno e médio porte.
Estão disponíveis CPU’s para programação em STEP®5 e STEP®7.
As CPU’s para STEP 7 possuem uma interface MP²I ( MPI + RS232) que permite não
apenas a comunicação MPI standard com terminais de programação, IHM’s ou
outros participantes MPI. A interface serial RS232 integrada no mesmo conector MPI
permite a comunicação com a CPU ou a sua programação sem a necessidade de um
cabo conversor MPI/RS232 de alto custo.
Opcionalmente as CPU´s podem ser providas de interface de comunicação integrada
para: Profibus DP Master/Slave, Ethernet TCP/IP, CANOpen ou duas portas seriais.
Uma grande variedade de módulos de I/O´s digitais ou analógicos, contagem rápida,
posicionamento, comunicação, etc., permitem a utilização do System 200V nas mais
diversas aplicações.
Construção extremamente compacta, montagem em trilho DIN 35 mm e conexão
via cage clamps tornam a instalação do System 200V fácil e econômica.
- Set de instruções compatível com o S7 300 Siemens.
- Porta MP²I (MPI + RS232).
- Flash ROM Integrada.
- Slot MMC - Até 64 MB como memória externa.
- Até 32 módulos de expansão em um único trilho.
- Tempo de processamento Bit/Word por kInstruções = 0,18/0,78 ms.
- Modular e com dimensões reduzidas.
- Interfaces para trilhos de expansão.

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Centro de Treinamento Página 10 Capítulo 1
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Centro de Treinamento Página ‹nº› Capítulo 1
Os módulos de Expansão do Sytem 200V podem ser utilizados para configurações
centralizadas e ainda como “remotas” em configurações distribuídas.
Você pode utilizar os mesmos módulos de I/O´s nas mais reconhecidas redes de
comunicação industrial através das interfaces do System 200V para: PROFIBUS-
DP, ETHERNET TCP/IP, CANopen, DeviceNet, Interbus e MODBUS.

• SM 221 - Módulos de entradas digitais.


Módulos de
• SM 222 - Módulos de saídas digitais.
Expansão (SM)
• SM 223 - Módulos mistos entradas e/ou saídas digitais.
• SM 231, 232 e 234 - Módulos entradas e saídas analógicos.

Módulos • FM 250, 253 e 254 - Módulos inteligentes de contagem, posicionamento. •


Especiais CP 240 - Módulos processadores de comunicação.
• IM 260, 261 - Módulos interface.

Periferia • IM 208, 253 - Módulos Mestre para PROFIBUS-DP, CANopen e MODBUS


Descentralizada Módulos Escravo para PROFIBUS-DP, CANopen, MODBUS, Devicenet,
Interbus, Ethernet, Sercos.

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Centro de Treinamento Página 11 Capítulo 1
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Centro de Treinamento Página ‹nº› Capítulo 1
As CPU´s 21X possuem basicamente:
 Chave para selecionar modo de operação: RUN, STOP e MRST (reset de
memória)
 LED´s de diagnose da CPU, conforme tabela abaixo.
 Porta MP2I.
 Slot para módulo de Memória MMC.
 Conexão para alimentação 24VDC.

Nas CPU´s DP (profibus), NET (ethernet),CAN (canopen) e SER (serial) temos


adicionalmente:
 LED´s de diagnose da comunicação, conforme tabela abaixo.
 Portas referentes à comunicação.

LED Cor Descrição

PW VERDE A CPU está alimentada.

R VERDE O CLP está no modo RUN.

S AMARELO O CLP está no modo STOP.

SF VERMELHO Ligado- indica erro de sistema (defeito de HW)

FC AMARELO Fica ligado se variáveis são forçadas

MC AMARELO Piscando indica acesso ao cartão MMC.

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Centro de Treinamento Página 12 Capítulo 1
Características O System 300 é um sistema de automação modular para aplicações de médio e
grande porte, centralizadas ou distribuídas e é composto pelo System 300V e
pelo Speed 7.

As CPU´s do System 300 possuem instruções compatíveis com Step® 7


inclusive SFC´s e OB´s. São programáveis em “Ladder”, blocos lógicos, lista de
instruções, SCL, CFC, Graph®7 , como as CPU´s S7300 ou S7400.

Os módulos do System 300 são mecânica e funcionalmente compatíveis com os


módulos do S7 300 e ET 200. Através desta compatibilidade, os módulos do
System 300, S7 300 e ET 200 podem ser intercambiáveis ou funcionar em
paralelo.
Todas as CPU’s possuem uma interface MP²I (MPI + RS232 ) que permite não
apenas a comunicação MPI standard com terminais de programação, IHM’s ou
outros participantes MPI. A interface serial RS232 integrada no mesmo conector
MPI permite a comunicação com a CPU ou a sua programação sem a
necessidade de um cabo conversor MPI/RS232 de alto custo.
A possibilidade de utilizar diferentes arquiteturas de automação: Profibus DP,
CANopen, Ethernet TCP/IP, Modbus, aumentam a flexibilidade do System 300.
O System 300V possui as características já descritas acima e disponibiliza
CPU´s, Módulos de I/O´s , Interfaces de Comunicação, Módulos de Função,
etc.

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 13 Capítulo 1
Características As CPU´s Speed 7 VIPA constituem até o momento o mais rápido sistema de
automação existente no mercado. Estas CPU´s podem ser programadas em
linguagem STEP®7 e possuem o mesmo “set de instruções” do S7-300 e S7-
400.

As CPU´s Speed 7 foram especialmente concebidas com foco nas aplicações de


alta velocidade de processamento e na demanda crescente por maior
capacidade de memória.

O resultado desejado foi alcançado graças a utilização do microprocessador


SPEED 7 desenvolvido pela Profichip, empresa do grupo VIPA.
O microprocessador SPEED 7 é o primeiro ASIC ( Aplication Specific Integrated
Circuit ) do mercado que processa instruções STEP®7 como código Nativo, ou
seja, sem interpretações. Isto representa um enorme salto que ultrapassa
largamente em performance as CPU´s atualmente disponíveis no mercado.

Através do “Standard System Bus S7 300” disponível à direita das CPU´s Speed
7 é possível a utilização de módulos de expansão Siemens ou VIPA inclusive em
configurações mistas. Até 32 módulos em um único rack sem a necessidade de
interfaces.

Está disponível ainda à esquerda de algumas CPU´s Speed 7 um Bus paralelo


adicional chamado “Speed Bus” que possibilita a utilização de módulos de
altíssima velocidade para aplicações tecnológicas específicas.

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Centro de Treinamento Página 14 Capítulo 1
Características S7-300 – CLP para aplicações de pequeno e médio porte.
·  Projeto e Programação com o software STEP 7.
 Interligação em rede via MPI e SIMATIC NET
 Grande espectro de CPU’s permitindo até mesmo o desenvolvimento de
sistemas de alta performance, com tempos de reação reduzidos através de
velocidades de processamento eficientes.
 CPU’s com periferia integrada ( I/O’s), funções tecnológicas e interfaces de
comunicação.
 Grande capacidade de armazenamento de dados e programa. Algumas
CPU’s utilizam o Micro Memory Card ( MMC ) para armazenamento de programas
e dados. Desta forma a utilização de bateria passa a ser desnecessária. No MMC
pode-se armazenar todo o projeto, inclusive os comentários.
 Expansão Modular com a utilização de até 32 módulos distribuídos em 4
racks.
 Módulos inteligentes ( FM ) para a realização de tarefas tecnológicas
específicas.
 Módulos para a comunicação ponto a ponto ou com SIMATIC NET (CP) –
Industrial Ethernet, PROFIBUS, AS-I.
 Funções de diagnose ampliadas que permitem um aumento da
disponibilidade operacional.
 Versão “Outdoor” para instalação em ambientes agressivos :
ex : temperatura elevada.
 Versão “Fail Safe”

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Centro de Treinamento Página 15 Capítulo 1
Características Os módulos de I/O´s VIPA são similares em design e compatíveis
funcionalmente com o S7-300 e ET200.
A compatibilidade, inclusive da pinagem dos conectores frontais, permite uma
conexão simples com os I/O´s.
Estão disponíveis módulos com diferentes combinações de entradas e saídas,
digitais ou analógicas com uma excelente relação preço x performance. Os
módulos SM 323-1BH00 permitem a livre configuração dos seus 16 pontos
como entradas e/ou saídas digitais.
Os módulos de entradas digitais SM 321, saídas digitais SM322 e de entradas e
saídas digitais SM323 possuem isolação galvânica, proteção contra curto
circuito, sobre temperatura, inversão de polaridade e sinalização de erro de
alimentação via um LED para cada Byte.
Os módulos de entradas analógicas SM331 VIPA não requerem submódulos de
medição e são providos de um LED por canal para sinalização de erros de
quebra de fio ou de sinal acima da faixa nominal.
Todos os módulos são parametrizáveis com o configurador de hardware do
WinPLC 7 VIPA ou STEP ®7.
Os módulos de I/O´s VIPA são uma interessante e econômica solução para as
mais diversas aplicações.
Módulos de
• SM 321 - Módulos de entradas digitais.
Expansão (SM)
• SM 322 - Módulos de saídas digitais.
• SM 323 - Módulos mistos entradas e/ou saídas digitais.
• SM 331, 332 - Módulos entradas e saídas analógicos.
Periferia
• IM 353 - Módulos Escravo para PROFIBUS-DP e CANopen.
Descentralizada

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Centro de Treinamento Página 16 Capítulo 1
Módulos de Sinal • Módulos de entradas digitais: 24..48V DC,48..125V DC 120/230V AC
(SM) • Módulos de saídas digitais: 24..48V DC,48..125V DC 120/230V AC
• Módulos de entradas analógicas: Tensão, corrente,resistência, termopares
• Módulos de saídas analógicas: Tensão, corrente

Módulos de Interface As IM360/IM361 e IM365 tornam possível a configuração multi-rack.Esses


(IM) modulos são usados para a interligação dos racks de expansão ao rack central.

Módulos Dummy O módulo dummy DM 370 reserva um slot para um módulo de sinal cujos
(DM) parâmetros ainda não foram atribuídos. Também pode ser utilizado, por
exemplo, para reservar um slot para a instalação posterior de um módulo de
interface.

Módulos de Funções Executam “funções especiais":


(FM) - Contagem
- Posicionamento
- Controle em malha-fechado.

Processadores de Proporcionam as seguintes formas de comunicação:


Comunicação (CP) - Ligações Ponto-a-Ponto
- PROFIBUS
- Industrial Ethernet.

Acessórios Conectores bus e conectores frontais

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Centro de Treinamento Página 17 Capítulo 1
As CPU´s 31XV possuem basicamente:
 LED´s de diagnose da CPU, conforme tabela abaixo.
 LED´s de diagnose da PROFIBUS Master integrada.
 Slot para módulo de Memória MMC.
 Chave para selecionar modo de operação: RUN, STOP e MRST
 Porta MP2I.
 Porta Profibus
 Conexão para alimentação 24VDC.

Nas CPU´s DP Slave (profibus), NET (ethernet),CAN (canopen) e SER (serial) temos
adicionalmente:
 Portas referentes à comunicação.

LED Cor Descrição

PWR AMARELO A CPU está alimentada.

RUN VERDE O CLP está no modo RUN.

STOP VERMELHO O CLP está no modo STOP.

SF VERMELHO Pisca, indica erro de sistema (defeito de HW)

FRCE AMARELO Pisca se variáveis são forçadas

MMC AMARELO Piscando indica acesso ao cartão MMC.

DESL AMARELO Indica comunicação Profibus-DP Slave ativa

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Centro de Treinamento Página 18 Capítulo 1
As CPU´s SPEED7 possuem basicamente:
 LED´s de diagnose da CPU, conforme tabela abaixo.
 LED´s de diagnose da PROFIBUS Master integrada.
 Slot para módulo de Memória MCC.
 Chave para selecionar modo de operação: RUN, STOP e MRST
 Porta MP2I.
 Porta Profibus
 Conexão para alimentação 24VDC.
 Porta Ethernet PG/OP

Nas CPU´s Tecnologie temos adicionalmente I/O´s integrados (onboard).


Nas CPU´s NET temos adicionalmente portas ethernet referente à CP 343 integrada.

LED Cor Descrição

PWR VERDE A CPU está alimentada.

RUN VERDE O CLP está no modo RUN.

STOP AMARELO O CLP está no modo STOP.

SF VERMELHO Indica erro de sistema (defeito de HW)

FRCE AMARELO Indica variáveis forçadas

MCC AMARELO Piscando indica acesso ao cartão MCC.

A VERDE Indica conexão da Ethernet

S VERDE Indica velocidade da Ethernet 10/100

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Centro de Treinamento Página 19 Capítulo 1
Selector de modo MRES = Função de reset da CPU.
STOP = Estado Stop; o programa não é executado.
RUN = O programa é executado. E é possível o acesso read-only a
partir do Terminal de programação.
RUN-P = O programa é executado. E é possível o acesso read-write a
partir do Terminal de programação.
Indicadores de SF = Falha Geral; Erro interno da CPU ou falha num módulo com
estado(LED‘s) capacidade de diagnóstico.
BATF = Falha de bateria; Bateria descarregada ou não existente.
DC5V = Indicador de tensão interna 5 V DC.
FRCE = FORCE; indica que pelo menos uma entrada ou saída está
forçada
RUN = Pisca durante o procedimento de partida da CPU, mostra uma
luz fixa quando está no estado Run.
STOP = Mostra uma luz fixa no estado Stop.
Pisca devagar quando é necessário um reset da memória,
Pisca rapidamente quando é feito o reset da memória,
Pisca devagar quando é necessário um reset da memória
porque foi inserido um módulo de memória.

Módulo de memória Está disponível um slot para o módulo de memória. O módulo de memória
armazena o conteúdo do programa para o caso de uma falta de alimentação.

Compartimento Existe um espaço para a bateria de litium debaixo da tampa.


da Bateria Esta bateria permite armazenar o conteúdo da RAM se faltar a alimentação
ao PLC.
Ligação MPI Interligação de um terminal de programação ou outro dispositivo com
interface MPI.
InterfaceDP Interface para ligação direta de I/Os distribuídos ao CPU.

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Centro de Treinamento Página 20 Capítulo 1
Selector de modo MRES = Função de reset da CPU.
STOP = Estado Stop; o programa não é executado.
RUN = O programa é executado. E é possível o acesso read-
only a partir do Terminal de programação.
Indicadores de SF = Falha Geral; Erro interno da CPU ou falha num módulo
Estado(Leds) com capacidade de diagnóstico.
BATF = Falha de bateria; Bateria descarregada ou não existente.
DC5V = Indicador de tensão interna 5 V DC.
FRCE = FORCE; indica que pelo menos uma entrada ou saída
está forçada.
RUN = Pisca durante o procedimento de partida da CPU, mostra
uma luz fixa quando está no estado Run.
STOP = Mostra uma luz fixa no estado Stop.
Pisca devagar quando é necessário um reset da
memória.

Módulo de memória Está disponível um slot para o módulo de memória. O módulo de


memória armazena o conteúdo do programa independente da
alimentação da CPU. Sem este cartão a CPU não funciona.

Compartimento Em algumas CPU existe um espaço para a bateria de litium abaixo


da tampa. Esta bateria permite armazenar o conteúdo da RAM se
faltar alimentação no PLC.

Ligação MPI Interligação de um terminal de programação ou outro dispositivo com


interface MPI.

InterfaceDP Interface para ligação direta de I/Os distribuídos ao CPU.

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 21 Capítulo 1
Caracteristicas Plataforma de CLP expansível para aplicações de alta performance nos segmentos -
Manufatura ou Processo.
- Projeto e Programação com o software STEP 7.
- Interligação em rede via MPI e SIMATIC NET
- Grande espectro de CPU’s para o desenvolvimento de sistemas com grande
volume de Dados e I/O’s , alta performance com tempos de reação
“determinísticos” inferior a 0,5 ms, através de velocidades de processamento
muito altas.
- Possibilidade de configurações em Multiprocessamento ( até 4 CPU’s).
- Módulos inteligentes ( FM) para a realização de tarefas tecnológicas
específicas.
- Módulos para a comunicação ponto a ponto ou com SIMATIC NET (CP) –
Industrial Ethernet, PROFIBUS, AS-I.
- Inserção e Remoção a quente dos módulos.
- Funções de diagnose ampliada que permitem um aumento da disponibilidade
operacional.

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 22 Capítulo 1
Módulos de Sinal • Módulos de entradas digitais: 24V...60V DC,120/230V AC
(SM) • Módulos de saídas digitais: 24V DC,120/230V AC, Relés
• Módulos de entradas analógicas: Tensão, corrente, resistência, termopares
• Módulos de saídas anlógicas: Tensão, corrente.

Módulos de Interface Os módulos de interface IM460, IM461, IM463, IM467 permitem a ligação entre
(IM) vários racks:
• UR1 (Rack Central) até 18 módulos
• UR2 (Rack Central) até 9 módulos
• ER1 (Rack de Expansão) até 18 módulos
• ER2 (Rack de Expansão) até 9 módulos.

Módulos de Funções Executam “funções especiais":


(FM) • Contagem
• Posicionamento
• Controle em Malha-fechada.

Processadores de Proporcionam as seguintes formas de comunicação:


Comunicação (CP) • Ligações Ponto-a-Ponto
• PROFIBUS
• Industrial Ethernet.

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 23 Capítulo 1
Selector de Modo MRES = Reset do módulo.
STOP = Estado STOP, o programa não é executado e as saídas
estão desativadas.

RUN = Programa é executado, e é possível o acesso read-only a partir do


PG.

RUN-P = Programa é executado, e é possível o acesso read-write a partir do


PG.

Interruptor Start-up CRST = Determina a execução de um “Cold Restart” da CPU quando


ocorrer a transição STOPRUN.

WRST = Determina a execução de um “Warm Restart“ da CPU quando


ocorrer a transição STOP-RUN.

A CPU pede o tipo de arranque através do LED Status (selecionável


. com o interruptor CRST/WRST).

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 24 Capítulo 1
EXT-BATT Alimentação adicional de bateria externa (DC 5...15V para alimentar a RAM,
por exemplo para pernmitir a troca da fonte sem que seja perdido os dados.

Ligação MPI Para o terminal de programação ou outro dispositivo com interface MPI.

Interface DP As CPUs 413-2DP, 414-2DP, 416-2DP e 417-2DP têm integrada uma interface DP
para ligação direta de I/Os distribuídos.

Slot para Módulos Nas CPU´s do S7-400 é possivel, dependendo das necessidades, inserir uma
memória RAM ou Flash EPROM como uma memória de carga externa:
Estão disponíveis módulos de memória RAM e FLASH EPROM com capacidade
diferentes de armazanamento de dados.

Orkan Automação Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 25 Capítulo 1
Orkan Automação Industrial
Endereçamento

Endereçamento

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 1


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
Estrutura de dados – entradas e saidas digitais

Bit “0”

Byte “0”

Bit “7”

Bit “0”

Byte “1”

Bit “7”

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 2


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
Caminho para “CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE” – S7300
No nosso caso o nome do nosso projeto é “ N1_EXEMPLOS “ :
Caminho N1_exemplos-->Simatic 300  Hardware

Endereçamento de entradas e saídas digitais


Cada módulo do sistema possui uma posição onde a sua utilização é possível na configuração
do hardware.

Posição - 1
A Posição numero 1 é a utilizada para selecionarmos a fonte de alimentação. A fonte de
alimentação tem como finalidade o fornecimento de 24 Vcc para a alimentação dos Circuitos
eletrônicos do CLP ( CPU, módulos de entradas, módulos de saídas ).

Posição - 2
A posição 2 e obrigatoriamente utilizada pela CPU ( no rack “0” )

Posição – 3
A posição 3 é reservada para a interface que propicia a ligação entre o trilho principal ( IM 360 )
e o trilho de expansão ( IM 361 ).
Caso o módulo IM (IM 360 ou IM 365 ) não seja utilizado, esta posição ficará vaga no software
de configuração, mas, não no painel onde ela deverá ser ocupada por um módulo, seja de
entradas, saídas, ou outro qualquer.

Posições 4 a 11
Estas posições deverão ser ocupadas por módulos de entradas, saídas, (_digitais ou
analógicas_) módulos para comunicação ( CP – processadores de comunicação ) ou módulos
com funções especiais, como os de controle de temperatura, controle de posição ( FM –
módulos de função )

Endereçamento Digital
Como veremos no quadro de endereçamento, cada módulo de entradas ou saídas digitais
ocupa 4 bytes de endereço ( 32 bit’s ) mesmo que ele só possua 16 bit´s.

No caso dos módulos de entradas e saídas analógicas, cada módulo reserva 16 bytes,
mesmo que ele não utilize todos os endereços em virtude da sua quantidade de canais.

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 3


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
O endereçamento das entradas e saídas digitais é feito de modo automático sempre que for
acrescentado um novo módulo à nossa configuração.

O endereço inicial é “0” ( zero ) e são reservados quatro bytes para cara módulo :

Ex : o primeiro módulo terá endereço “0” o segundo “4” o terceiro “8” e assim segue
até o endereço ultimo módulo da configuração que é 124.

Obs.: os módulos digitais também podem ter endereços “acima” do “byte 127”

S7-300 / System 300 / Speed 7 – Endereços I /O – Digital

Pos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Trilho Fonte 96.0 100.0 104.0 108.0 112.0 116.0 120.0 124.0
(Rack) 24 X IM
361
a
99.7
a
103.7
a
107.7
a
111.7
a
115.7
a
119.7
a
123.7
a
127.7
3 Vcc

Cabo de interligação

Trilho Fonte 64.0 68.0 72.0 76.0 80.0 84.0 88.0 92.0
(Rack) 24 X IM
361
a
67.7
a
71.7
a
75.7
a
79.7
a
83.7
a
87.7
a
91.7
a
95.7
2 Vcc

Cabo de interligação

Trilho Fonte 32.0 36.0 40.0 44.0 48.0 52.0 56.0 60.0
(Rack) 24 X IM
361
a
35.7
a
39.7
a
43.7
a
47.7
a
51.7
a
55.7
a
59.7
a
63.7
1 Vcc

Cabo de interligação

Trilho Fonte 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0 28.0
(Rack) 24 CPU IM a a a a a a a a
0 Vcc 360 3.7 7.7 11.7 15.7 19.7 23.7 27.7 31.7

Obs :Nos trilhos ( Rack´s) 1 / 2 / 3 a fonte de 24 Vcc será montada no painel ao lado da IM
361 que está na posição 3. Caso o módulo IM 360 não exista a CPU será montada ao lado
do módulo da posição 4 .Caso o sistema só possua dois trilhos podemos substituir o conjunto
IM360 / IM361 pelo conjunto IM365.
Endereçamento Analógico

Como vimos anteriormente na configuração de entradas digitais, o endereço inicial utilizado


para o primeiro módulo do rack “0” parte do “byte 0” e termina no “byte 3”, reservando-se
assim 4 bytes para a primeira posição no primeiro trilho ( Rack ),mesmo que o modulo não
possua 4 bytes de endereçamento.

No caso das entradas e saídas analógicas a quantidade de bytes reservados para cada
posição deixa de ser “4” e passa a ser “16”, esta quantidade de bytes é necessária, pois cada
canal leitura de um módulo analógico utiliza 16 bit´s do endereçamento ( 2 bytes ), como
existem placas de até “8” canais, o software de configuração reserva 16 bytes para cada

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 4


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
módulo, mesmo que o módulo não os utilize. Ficam reservados “512” bytes para todos os
módulos analógicos.

O endereço inicial é “256” ( entrada ou saída ) e o ultimo byte “767” ( entrada ou saída ) e
ficavam reservados 16 bytes para cada posição do trilho ( Rack ).

Na tabela abaixo temos os endereços, inicial e final, para cada uma das posições dos trilhos,
na configuração de um equipamento da linha 300.

Obs: como o último byte para endereços analógicos é “767” não devemos utiliza-lo como início
do ultimo endereço, pois, como o endereçamento de cada canal utiliza dois bytes o ultimo
endereço utilizado deverá ser o “766” ( para este caso serão utilizados os bytes 766 + 767 ).

Leitura dos sinais analógicos


Os módulos de entradas e saidas analógicas não posssuem área de “memória imagem” ( “PII”-
para as entradas e “PIQ” - para as saídas ) ficando o acesso a estes sinais lidos diretamente da
mémória existente no próprio módulo ( “PIW” para as entradas e “PQW” para as saídas )

S7-300 / System 300 / Speed 7 – Endereços I /O – Analógico

Pos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Trilho Fonte 640 656 672 688 704 720 736 752
(Rack) 24 X IM
361
a
655
a
671
a
687
a
703
a
719
a
735
a
751
a
767
3 Vcc

Cabo de interligação

Trilho Fonte 512 528 544 560 576 592 608 624
(Rack) 24 X IM
361
a
527
a a a a a a a
2 Vcc 543 559 575 591 607 623 639

Cabo de interligação

Trilho Fonte 384 400 416 432 448 464 480 496
(Rack) 24 X IM
361
a
399
a a a a a a a
1 Vcc 415 431 447 463 479 495 511

Cabo de interligação

Trilho Fonte 256 272 288 304 320 336 352 368
(Rack) 24 CPU IM a a a a a a a a
0 Vcc 360 271 287 303 319 335 351 367 383

Obs.: É importante lembrar que em uma configuração multi Rack´s a CPU sempre deve ficar
no trilho inferior, no nosso exemplo acima o Rack “0”.

Se a CPU utilizada for do tipo compacta “31xC” ( 313C, 314C etc.. ) não alocar módulo na
ultima posição da direita do Rack “3”. ( posição 11 )

Obs.: os módulos analógicos tambem podem ser endereçados “a partir” do “byte 0”

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© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
No caso da utilização da IM365 pode-se utilizar no máximo dois trilhos na configuração.
Exemplo para entradas e saídas digitais.
Pos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Trilho Fonte 32.0 36.0 40.0 44.0 48.0 52.0 56.0 60.0
(Rack) 24 X IM
365
a
35.7
a
39.7
a
43.7
a
47.7
a
51.7
a
55.7
a
59.7
a
63.7
1 Vcc

Cabo de interligação fixo

Trilho Fonte 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0 28.0
(Rack) 24 CPU IM a a a a a a a a
0 Vcc 365 3.7 7.7 11.7 15.7 19.7 23.7 27.7 31.7

Exemplo para entradas e saídas analógicas.


Pos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Trilho Fonte 384 400 416 432 448 464 480 496
(Rack) 24 X IM
365
a
399
a a a a a a a
1 Vcc 415 431 447 463 479 495 511

Cabo de interligação fixo

Trilho Fonte 256 272 288 304 320 336 352 368
(Rack) 24 CPU IM a a a a a a a a
0 Vcc 365 271 287 303 319 335 351 367 383

Alteração do endereçamento Default

Podemos alterar o endereço inicial de um módulo digital ou analógico ( pela configuração de


hardware ), abrindo-se a configuração do respectivo módulo, selecionando a aba “Adress “ e
desabilitando o campo “System Default “ . Isto dará possibilidade de mudarmos o endereço
inicial encontrado no campo “Start”.

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 6


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
Configuração Exemplo

Abaixo temos uma configuração onde encontramos módulos de entradas e saídas, digitais e
analógicos. Observe que cada módulo respeita o endereçamento do seu mapa de endereços
(_digitais ou analógicos_), com excessão dos modulos das posições “7” e “8” que tiveram o
seus endereços iniciais alterados.

Obs: como neste caso só temos um trilho ( Rack central ) não é necessária a
utilização dos módulos “IM_360 / IM 361” ou do par “IM 365”.

S7-300 – Endereços I / O – Digital / Analógico

Slot 1 2 3 4 5 6 7 8

DI DO AI DI AO
Trilho Fonte
0.0 4.0 288 76.0 704
(Rack) 24 CPU X a a a a a
0 Vcc
3.7 7.7 303 79.7 719

Como vimos anteriormente, para o caso dos módulos digitais, o endereço inicial parte do byte
zero ( endereço do primeiro bit = “0.0” - entrada ou saída ) e o ultimo byte 127 ( endereço do
ultimo bit = “127.7” entrada ou saída ) e ficavam reservados 4 bytes para cada posição do trilho
( Rack ) .

Para o caso de módulos analógicos o endereço inicial é byte 256, a diferença dos I/O digitais
para os analógicos está na quantidade de bit´s utilizados por cada tipo de módulo , vamos
necessitar de “2” bytes para cada canal de entrada ou saída analógicas. Como existem
módulos de até “8” ( oito ) canais, necessitamos 16 bytes para cada posição do trilho ( rack )
ficando reservados “512” bytes para todos os módulos analógicos.

O endereço inicial é “256” ( entrada ou saída ) e o ultimo byte “767” ( entrada ou saída ) e
ficavam reservados 16 bytes para cada posição do trilho ( Rack ).

Obs: como o último byte para endereços analógicos é “767” não devemos utiliza-lo como início
do ultimo endereço, pois, como o endereçamento de cada canal utiliza dois bytes o ultimo
endereço utilizado deverá ser o “766” ( para este caso serão utilizados os bytes 766 + 767 ).

Leitura dos sinais analógicos


Os módulos de entradas e saidas analógicas não posssuem área de “memória imagem” ( “PII”-
para as entradas e “PIQ” - para as saídas ) ficando o acesso a estes sinais lidos diretamente da
mémória existente no próprio módulo ( “PIW” para as entradas e “PQW” para as saídas)
IM 360

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 7


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Orkan Automação Industrial
Endereçamento
IM 361

IM 365

Distancias mínimas a serem respeitadas na montagem dos Rack´s da linha S7 300


em paineis.

Posição de montagem dos Rack´s

Podemos instalar o trilho do CLP de duas maneiras diferentes, posição horizontal ou vertical,
para estes dois casos existem temperaturas limites de trabalho segundo o manual do fabricante
:
Posição horizontal : de 0 oC a 60 oC
Posição Vertical : de 0 oC a 40 oC

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 8


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Orkan Automação Industrial
Endereçamento

Podemos notar que na posição vertical montagem a temperatura máxima de trabalho passa a
ser para “40 oC” devido a diminuição do fluxo de ar para a refirgeração dos módulos.

Posição Horizontal Posição Vertical

Obs.: no caso de montagem na posição vertical a configuração sempre


deverá ser montada de maneira que a CPU fique na posição inferior.
Neste caso a fonte de alimentação não precisa ficar ao lado CPU, podendo
ser montada um pouco mais abaixo, ou mesmo em outro Rack.

Para o dimensionamento dos trilhos devemos verificar a largura dos módulos a serem
utilizados. Existem módulos com largura de 40 mm , 80 mm e 120 mm e 200 mm.

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 9


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Orkan Automação Industrial
Endereçamento
S7-400
Caminho para “CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE” – S7400
No nosso caso o nome do nosso projeto é “ N1_EXEMPLOS “ :
Caminho N1_exemplos-->Simatic 400  Hardware

Trilhos Standard para linha S7 300


Área utilizada para
Comprimento total Código para encomenda
montagem de módulos

160 mm 120 mm 6ES7 390-1AB60-0AA0


482 mm 450 mm 6ES7 390-1AB60-0AA0
_530 mm 480 mm 6ES7 390-1AF30-0AA0
830 mm 780 mm 6ES7 390-1AJ30-0AA0
2000 mm - 6ES7 390-1BC00-0AA0

Endereçamento de entradas e saídas digitais


módulos com funções especiais, como os de controle de temperatura, controle de posição (
FM – módulos de função )

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 10


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Orkan Automação Industrial
Endereçamento
Regras para Módulos Organizando ( SIMATIC- S7 400 )

As regras para o arranjo de módulos sobre um bastidor do S7-400 dependem do tipo do


Rack instalado.

RACK CENTRAL

Ao conectar um rack central ( CR ) a um Rack de expansão algumas regras devem ser


seguidas :

 Coloque um máximo de seis módulos de interface (enviar mensagens instantâneas), e


não mais de dois se utilizar transmissão de energia transmissão de energia.

 Conecte no máximo 21 Racks de expansão ao Rack Central usando módulos de


interface para cada cadeia de rack´s.

 Os Rack´s de expansão recebem números para identifica-los. O numero do Rack deve


ser definido no interruptor de codificação da IM de recepção. Qualquer numero de Rack
entre 1 e 21 pode ser atribuido . Os números não devem ser duplicados.

 Cada canal da placa de interface (IM 460-0, 460-1, 460-3 ) pode comunicar-se com até
4 Rack´s de expansão (ER) sem fornecer alimentação de 5 V via cabo de comunicação
ou um Rack de expansão ( ER) fornecendo esta alimentação.

 A troca de dados através do barramento de comunicação é limitada a 7 racks, ou seja


os números CR + ER 1 a ER 6.

 O comprimento máximo (total) do cabo especificado para o tipo de conexão não deve
ser excedido. ( veja a tabela )

Tipo de Conexão Comprimento máximo do cabo (total)


Conexão local com alimentação de 5 V via cabo
1.5 m
entre IM 460-1 e IM 461-1

Conexão local sem alimentação de 5 V via cabo


5m
entre IM 460-1 e IM 461-1

Conexão remota entre IM 460-3 e IM 461-3 102.25 m

Conexão remota entre IM 460-4 e IM 461-4 605 m

ER - RACK DE EXPANSÃO
As seguintes regras se aplicam:

 Insira os módulos de alimentação apenas no slot 1


 Insira o módulo de interface (receber IM) apenas no slot de extrema-direita (ex:
slot 9 ou slot 18)
 Módulos de barramento de comunicação só devem ser inseridos em racks de
expansão com um número não superior a 6 (caso contrário, eles não poderão ser
acessados).

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 11


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento
Distancias mínimas a serem respeitadas na montagem dos Rack´s da linha S7 400
em paineis.

IM para Rack de expansão - IM 461-Inteligação entre as IM´s de uma cadeia

……………

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 12


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Orkan Automação Industrial
Endereçamento

Chaves para endereçamento do rack


de expansão ( valores admissiveis
de – de 1 a 21 )

Treinamento - Controlador Programável SIMATIC S7 - Manager – Nível Página 13


© Orkan Automação Industrial capitulo 2
Conteúdo Pág.

WinPLC7.............................................................................................................................................. 01
Step 7 ............................................................................................................................................. ...... 03
Instalação do Step 7............................................................................................................................. 04
Resultado da Instalação ...................................................................................................................... 05
Do Processo para o Projeto................................................................................................................. 06
As Ferramentas do STEP 7 ……......................................................................................................... 07
Iniciar o SIMATIC Manager................................................................................................................. . 08
Barra de Ferramentas no SIMATIC Manager ...................................................................................... 09
Criar um Projeto .......................... ………………................................................................................... 10
Estrutura de um Projeto STEP 7 ………………................................................................................... 11
Setting the PG/PC Interface ............................. ..................................................................................... 12
Consulta Offline/Online no SIMATIC Manager ..................................................................................... 13
Personalizar o Manager ........................................................................................................................ 14
Sistema de Ajuda Geral do STEP 7 ..........…....................................................................................... 15
Sistema de Ajuda Contexto-Dedicado do STEP 7 ............................................................................... 16
Bibliotecas Standard ........................................................................................................................... 17
Bibliotecas VIPA ........................................................................................................................... 18

Orkan Informática Industrial Página 0 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Introdução Para programação das CPU´s em Step ®7, destacamos os softwares WinPLC 7 da VIPA
e Step 7 da SIEMENS.
Este curso é baseado no software Step 7 V 5.3 da SIEMENS.
A seguir, apenas uma descrição das características básicas do software WinPLC 7.

WinPLC 7 WinPLC7 é um sistema de programação e simulação para SIMATIC®-S7 como, por


exemplo: S7-300®,S7-400® e CPU´s VIPA 100V, 200V, 300V, Speed 7 e compatíveis.

Versões Versão “lite” : Versão sem custo para a programação dos CLP´s VIPA System 100V.
do WnPLC7
Versão Demo 60 dias: Limitações quanto à quantidade e ao tamanho de blocos de
programa. O limite de 60 dias pode ser retirado através de um registro sem custo, via
Internet.
Versão Profi: Funcionamento sem restrições. Código de liberação via Internet. (até 10
instalações por licença).

Podem ser criados programas STEP®7 nas representações: STL (Lista de instruções),
Características FBD (Blocos lógicos) e LAD (Diagrama de contatos).
Técnicas Os programas podem ser testados no modo “off-line” sem a necessidade do CLP.
O “software PLC” integrado no WinPLC 7 simula o funcionamento real de uma CPU S7.

Orkan Informática Industrial Página 1 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Características A simulação “off-line” pode ser utilizada para a análise de respostas incorretas
Técnicas decorrentes de erros de programação e inclusive para o acesso ao buffer de diagnóstico I-
STACK / B-STACK.
Para a comunicação real com a CPU pode-se utilizar um cabo MPI (via USB ou RS232).
Para a conexão com as CPU´s VIPA você pode utilizar, adicionalmente, um cabo
serial convencional, “o Green Cable” ( sem a necessidade de conversor MPI).
Você pode instalar o WinPLC7 nos sistemas operacionais: Windows 98 SE, Windows ME,
Windows 2000, Windows XP.
É possível importar projetos feitos com o software Simatic Manager (versões 4, 5 ou
superior), assim como é possível exportar projetos do WinPLC 7 para o software Simatic
Manager.

Para responder esta pergunta é necessário fazer uma distinção entre: programação,
Que CPU´s diagnóstico e configuração de hardware.
são suportadas? Você pode programar, testar (status-block, status-variable, ...) e realizar diagnose (I-
STACK, B-STACK, diagnostic buffer) com todas CPU´s VIPA e Siemens S7-300® e
S7-400®.
O configurador de hardware pode ser utilizado com todas as CPU´s VIPA e também
com Siemens S7 300®.
Todos os módulos listados no catálogo do configurador de hardware do WinPLC7 são
suportados por ele.

Orkan Informática Industrial Página 2 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Step 7 O Software Step 7 da Siemens é usado para programação das CPU´s das famílias S7-
300 e S7-400 da SIEMENS e também do System 100V, 200V, 300V e Speed 7 da VIPA.
O Step 7 versão 5.3 para rodar precisa da autorização. Esta autorização vem em um
disquete, fornecido junto com o software.
Também junto com o Step 7 vem o software Automotion License Manager, que é usado
Automotion
para instalar a autorização.
License
Manager

Orkan Informática Industrial Página 3 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Instalação 1. Insira o CD de instalação do Step 7.
2. Selecione Language.
3. Selecione Components.
4. Introduza o disquete da autorização quando pedido.
5. Re-boot quando pedido.

Proteção do O Software STEP 7 está protegido contra cópia e só pode ser utilizado
Software em um único micro por vez.
Depois de instalado, o software não poderá ser utilizado até que se tenha
transferido a autorização do disquete para o disco rígido.
Certifique-se que leu as notas do arquivo README.TXT do disquete de
autorização. Se não leu atentamente estas anotações, correrá o risco de
perder a sua autorização.

Pacotes de Serviços Existem alguns pacotes designados “Software Service Packs“ que podem ser
Sem-Custos carregados da Internet via http://www.ad.siemens.de/simatic-cs.
Estes módulos de software correspondem a atualização e eliminação de falhas.

Orkan Informática Industrial Página 4 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Simatic Manager Após a instalação o software cria automaticamente um ícone na sua área de
trabalho denominado SIMATIC MANAGER.
O Simatic Manager é a ferramenta principal do pacote de softwares do STEP 7.
Existem duas maneiras de entrar no SIMATIC Manager :

1. através da barra de tarefas-> INICIAR -> TODOS OS PROGRAMAS-> SIMATIC


-> SIMATIC Manager

2. através do ícone "SIMATIC Manager“ com um duplo click.

Orkan Informática Industrial Página 5 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Processo Quando se observa um processo a ser automatizado, verifica-se que ele
é composto de pequenas seções e sub-processos, que estão interligados
e dependentes uns dos outros. A primeiro passo é, portanto, subdividir
o processo de automação em pequenas sub-tarefas.

Hardware e Cada sub-tarefa define determinados requisitos tanto de hardware como


de
Software software que têm que ser cumpridos pelo processo de automatização:
• Hardware:
- Número e tipo de entradas e saídas
- Número e tipo de módulos
- Número de trilhos.
- Capacidade e tipo de CPU
- Sistemas HMI
- Sistemas de ligação em rede
• Software:
- Estrutura do programa
- Tratamento de dados para o processo de automatização
- Configuração de dados
- Dados de comunicação
- Documentação do programa e do projeto.

Projeto No SIMATIC S7 todos os requisitos de hardware e software de um


processo de automação são tratados dentro de um projeto.
Um projeto inclui o hardware necessário (+ configuração), rede(+
configuração), todos os programas e o tratamento completo de todos os
dados para uma solução de automação.

Orkan Informática Industrial Página 6 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
SIMATIC Manager O SIMATIC Manager administra os projetos STEP 7.

Information Informações O "STEP 7 - Readme" fornece informações detalhadas sobre a


versão, procedimentos de instalação, etc.

LAD, STL, FBD Ferramenta para escrever programas STEP 7 nas representações “Diagramas de
Contatos", “Lista de Instruções" ou “Diagrama Blocos de Funções“.

Memory Card Pode armazenar os seus programas em módulos EPROM tanto


Parameter através da utilização de uma PG quanto através de um eprommer (Gravador de
Assignment Eprom).
Dependendo da aplicação, serão necessários diferentes drivers.

Configuring Network A configuração de redes será apresentada no capítulo “Comunicações“.

Setting the Esta ferramenta é utilizada para selecionar o endereço local do nó, a
PG-PC Interface velocidade de transmissão e o endereço da rede MPI.

PID Control O pacote de software básico STEP 7 também inclui blocos destinados a
Parameter resolver tarefas de controle PID (Malha-fechado). Deve-se selecionar "PID
Assingnment Control Parameter Assignment" para inicializar o programa de atribuição de
parâmetros aos blocos de controle de malha-fechada.
Converting S5 Os programas STEP5 podem ser convertidos nos correspondentes programas
Files STEP 7 com a ajuda do conversor S5/S7.

Configure Simatic Esta opção oferece a possibilidade de configurar sistemas multi-usuário.


Workspace

Converting TI Os programas SIMATIC TI podem ser convertidos nos correspondentes


Files programas S7 com a ajuda do conversor TI/S7.

Orkan Informática Industrial Página 7 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Introdução O SIMATIC Manager é uma interface gráfica para a edição de objetos S7 (projetos,
arquivos de programas, blocos, estações de hardware e ferramentas).
Com o SIMATIC Manager você pode:
• administrar projetos e bibliotecas,
• ativar ferramentas STEP 7,
• acessar o PLC em modo online,
• trabalhar com os módulos de memória.

Iniciar o Existe um ícone designado "SIMATIC Manager" no desktop do Windows e um


SIMATIC Manager item de programa "SIMATIC Manager" dentro do campo SIMATIC no menu Iniciar.
Este programa é ativado como qualquer aplicação do Windows através de duplo
click no ícone ou através do menu Iniciar

Interface-Usuário Após a instalação, a ferramenta principal fica disponível com um ícone no desktop
do Windows. O SIMATIC Manager administra objetos S7 tais como projetos e
programas do usuário. Ao abrir um Projeto, a ferramenta associada à edição é
inicializada. Um duplo click no bloco de programa inicia o editor de programa e um
bloco pode ser editado.

Nota Pode-se obter sempre ajuda online para a janela que está ativa, pressionando a
tecla função F1.

Orkan Informática Industrial Página 8 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Orkan Informática Industrial Página 9 Step7-Nível1
Centro de Treinamento Capítulo 3
Criar um Projeto Selecione a seqüência de menus File -> New ou o símbolo na barra de
ferramentas, para abrir a janela de diálogo "New" que lhe permite criar um novo
Projeto ou uma nova biblioteca.
Digite o nome do Projeto no campo "Name" e confirme pressionando o botão "OK“.

Notas 1. O campo “Storage location (path)“ mostra o caminho que estava presente no
SIMATIC Manager na sequência de menus Options -> Customize.

2. A partir do STEP 7 V3.2, existe um 'New Project‘ Wizard para o ajudar na


criação de um novo Projeto.

Orkan Informática Industrial Página 10 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Estrutura do Os dados são armazenados em um projeto sob a forma de objetos. Os
Projeto objetos são organizados no projeto numa estrutura em árvore (hierarquia do
Projeto). A estrutura em árvore mostrada na janela do projeto, é similar à do
Windows Explorer. Só os ícones dos objetos são diferentes.

Hierarquia do 1º. Nível: • O primeiro nível contém o ícone do projeto. Cada projeto
Projeto representa a base de dados onde são armazenados todos os
dados relevantes para o projeto.
2º. Nível: • As estações (por ex.: Estação S7-300) mostram onde está
armazenada a informação sobre a configuração do hardware e
atribuição de parâmetros dos módulos.
As estações são o ponto de partida para configurar o hardware. •
As pastas “S7 Program” são o ponto de partida para a introdução
dos programas. Estas pastas contêm outras pastas para os
blocos e arquivos fonte do programa.
• Subredes (MPI,Profibus, Industrial Ethernet) são parte de uma
rede completa.
3º. - Níveis Subseqüentes : Depende do tipo de objeto do nível superior.

Orkan Informática Industrial Página 11 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Setting the Esta ferramenta é utilizada para selecionar o endereço local do nó, a velocidade de
transmissão e o endereço da rede MPI. A rede MPI é usada para programar o CLP e
PG-PC Interface
para comunicar participantes MPI.

Para programar via MPI, podemos usar os cabos conversores MPI VIPA ou Siemens ou
ainda, só com as CPU´s da VIPA, o GREEN CABLE.

Usando o Cabo Conversor VIPA ou o Green Cable, configure da seguinte forma:


Usando o
Na janela Setting the PG/PC interface, selecione PC Adapter MPI e clique em
Cabo conversor Properties.
VIPA ou o Na janela Properties – PC Adapter (MPI), na aba Local Conections, selecione a COM
Green Cable que irá usar e em Transmission rate selecione 38400.

Usando o Cabo Conversor SIEMENS, antes de configurar observe a chave que se


Usando o encontra na lateral do conversor se ela está selecionada para 38,4 ou 19,2. Configure,
Cabo conversor então, da seguinte forma:
SIEMENS Na janela Setting the PG/PC interface, selecione PC Adapter MPI e clique em
Properties.
Na janela Properties – PC Adapter (MPI), na aba Local Conections, selecione a COM
que irá usar e em Transmission Rate selecione o valor correspondente ao que está
selecionado no conversor.
Se estiver selecionado para 38,4, selecione 38400.
Se estiver selecionado para 19,2, selecione 19200.

As CPU´s Speed 7 e System 200 NET (21X-2B10) podem ser programadas diretamente
NOTA!
pela Ethernet ISO TCP/IP.

Orkan Informática Industrial Página 12 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Offline A opção offline mostra a estrutura do Projeto armazenado no disco rígido do
terminal de programação. Esta estrutura está mostrada no lado esquerdo, na figura
do Simatic Manager, acima.
A pasta "S7 Program“ contém os objetos “Source Files" e "Blocks".
A pasta "Blocks" contém os dados de sistema criados com o HWConfig e os
blocos criados como Editor LAD/STL/FBD.

Online A opção online mostra a estrutura do Projeto armazenado na CPU. Esta estrutura
está mostrada no lado direito, na figura do Simatic Manager, acima.
A pasta "S7 Program" contém apenas o objeto "Blocks".

A pasta "Blocks" contém:


• blocos de dados do sistema (SDB)
• blocos de usuário (OB, FC, FB)
• blocos do próprio sistema (SFC, SFB).

Comutação A troca entre as opções de visualização offline e online faz-se do seguinte modo:
• selecione o menu View -> Offline ou View -> Online ou
• o correspondente símbolo na barra de ferramentas:

Online

Offline.

Orkan Informática Industrial Página 13 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Menu Options SIMATIC Manager -> Options -> Customize

Opção “Language" • Language: É possível selecionar a linguagem na qual se deseja utilizar o


SIMATIC Manager, menus, janelas de diálogo, ajuda, etc.
Só aparecem na lista as línguas que foram instaladas.
• Mnemonics: Seleciona-se os mnemônicos (letras que representam as entradas,
saídas, flags, etc.) que se quer utilizar para programação dos blocos S7.

Opção "General" Seleciona as opções básicas para trabalhar com projetos e bibliotecas:
• Storage location for projects é onde se especifica o diretório em que se
armazenam os programas do usuário.
• Storage location for libraries é onde se especifica o diretório de armazenamento
de suas bibliotecas.
• Outros pontos para inserção de objetos, abertura de projetos e para
organização de janelas serão tratados adiante.
• Deactivated system messages
Ao selecionar o botão “Activate“ pode-se reativar todas as mensagens de sistema
que foram desligadas numa janela, quando a opção “Always display this
message….“ foi escolhida.

Opção "View" É aqui que se especifica o que deve aparecer no display online.

Opção "Columns" É aqui que se especifica que colunas devem aparecer quando a visão detalhada é
ativada (consulte o “Help“).

Opção “Message É aqui que se define um “default” para o número de mensagens dos novos
Numbers” projetos.

Opção "Archive" O arquivo de compactação de projetos será discutido no capítulo “Backup e


Documentação“.

Orkan Informática Industrial Página 14 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Pedir Ajuda Existem várias formas para pedir ajuda:
1. A ajuda geral é ativada através da seqüência de menu Help - > Contents.
2. A ajuda detalhada pode ser inicializada pressionando a tecla de função F1 ou
através do símbolo da barra de ferramentas.

Opções • “Contents" - Mostra uma lista de tópicos de ajuda em títulos gerais.


• "Index" - Permite o acesso a informação de ajuda mostrando
termos disponíveis por ordem alfabética.
• “Find" - Permite ver certas palavras ou expressões nos tópicos de
ajuda.
Hot words Algumas palavras estão escritas em verde e sublinhadas com tracejado nos textos
de ajuda (são as chamadas "Hot words"). Se der um click com o mouse nestas
"Hot words“, um novo texto de ajuda com informações detalhadas se abrirá.

Orkan Informática Industrial Página 15 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Contexto-Dedicado Esta opção permite que obtenha ajuda sobre os objetos, blocos, menus de
comando, diálogos etc. que estão selecionados/ativos quando se escolhe a
seqüência de menus Help - > Context-Sensitive Help.
Pode passar do sistema de ajuda dedicado para a ajuda geral através do botão
"Help on STEP 7".

Nota Pode-se encontrar informações suplementares sobre o STEP 7 nos manuais


eletrônicos. Estes podem ser abertos caso o usuário escolher a seqüência de
menus Iniciar -> Todos os programas -> Simatic -> Documentation .

Orkan Informática Industrial Página 16 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Introdução As bibliotecas são utilizadas para armazenar blocos que não estão associados a
um Projeto. Estes blocos podem ser criados na biblioteca, podem ser copiados
para dentro e fora dela, mas não podem ser testados. A estrutura da biblioteca é
feita de forma hierarquizada como na estrutura de um programa.
Biblioteca Standard O STEP 7 contém uma biblioteca standard, que foi armazenada na pasta do
software STEP 7: C:\Siemens\Step7\S7libs\stlib30 depois do STEP 7 ter sido
instalado. Pode acessar estes blocos standard a partir do SIMATIC-Manager com
“File ->Open ->Libraries".

Blocos de FC´s para comunicação entre a CPU e os I/O distribuídos através de


Comunicação processadores de comunicações com S7-300.
Blocos de
Organização Blocos de Organização (OBs).

Blocos para Blocos para converter programas STEP 5.


Conversão S5-S7

Blocos para Geralmente utilizadas funções standard tal como tratamento de valores
Conversão TI-S7 analógicos.

Blocos de Funções Blocos para funções IEC (IEC: International Electrotechnical Commission),
IEC tais como processamento da hora e data, operações de comparação,
processamento de strings,etc
Blocos PID Blocos de Funções (FBs) para controle em malha-fechada.

B.Funções Sistema Funções de Sistema (SFCs) e blocos de Funções de Sistema (SFBs).

Nota São adicionadas novas bibliotecas quando se instala software opcional.

Orkan Informática Industrial Página 17 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Introdução Biblioteca Vipa corresponde aos SFC´s, às funções especiais para CP´s, FM´s VIPA,
etc.
Para utilizarmos a Biblioteca Vipa no Simatic Manager, devemos instalar os arquivos
referentes a esta Biblioteca.
Juntamente com o equipamento VIPA é fornecido um disquete com os arquivos. Estes
arquivos vêm compactados e devem ser extraídos no micro antes da instalação. Para
isto copie o arquivo Fx000002_Vxxx.exe para uma pasta qualquer do micro e
descompate-o.
1- Abra o Simatic Manager
2- Clique no menu File>Retrieve
3- Selecione o caminho onde você descompactou o arquivo Fx000002_Vxxx.exe e
selecione o arquivo VIPA.zip
4- Selecione o destino onde será instalado: S7Libs e clique em OK.
Após a instalação dos arquivos, os mesmos ficam disponíveis na pasta
LIBRARIES>VIPA:

Orkan Informática Industrial Página 18 Step7-Nível1


Centro de Treinamento Capítulo 3
Conteúdo Pág
.

Configuração do Hardware e Atribuição de Parâmetros ................................................................... 01


Inserir uma Estação ........................................................................................................................... 02
Iniciar a Configuração do HW ............................................................................................................ 03
Criar a Configuração do Hardware .................................................................................................... 04
Panorâmica dos Endereços dos Módulos ......................................................................................... 05
Propriedades da CPU ........................................................................................................................ 06
Propriedades da CPU : Geral ............................................................................................................ 07
Propriedades da CPU : Partida .......…...........................................…................................................ 08
Propriedades da CPU : Retentividade ............................................................................................... 09
Propriedades da CPU : Ciclo / Memória do Relógio .......................................................…............... 10
Propriedades da CPU : Proteção ...................................................................................................... 11
Propriedades da CPU : Diagnóstico / Relógio ..........…..................................................................... 12
Gravar a Configuração HW Introduzida e Transferi-la para o Módulo .............................................. 13
Transferir a Configuração Atual para o PG ........…………................................................................. 14
Diagnóstico do Hardware no SIMATIC Manager ..................................…………….......................... 15
Endereçamento Variável ................................................................................................................... 16
Tabela de Símbolos .......................................................................................................................... 17

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 0 Capítulo 4
Configuração Os módulos são fornecidos de fábrica com parâmetros pré-ajustados. Se estes
do HW parâmetros estiverem OK, não é necessário fazer a configuração do HW.
É necessário fazer uma configuração se:
• se quiser modificar os parâmetros pré-ajustados ou endereços de um módulo
(por ex.: ativar a interrupção por hardware de um módulo)
• se quiser configurar redes de comunicação.
• com estações com periferia distribuída (PROFIBUS-DP).
• com estações S7-400 com vários stations CPUs (multiprocessamento) ou trilhos de
expansão.
Configuração Quando se configura um sistema, cria-se uma configuração prevista para o
Prevista mesmo. Esta contém a estação de hardware com os módulos planejados e os respectivos
parâmetros. O rack é montado de acordo com a configuração e durante o
comissionamento, esta configuração é transferida para a CPU.

Configuração Em um sistema funcionando, a configuração atual e a atribuição de parâmetros dos


Atual módulos pode ser lida da CPU. Com isso uma nova estação de HW é criada no
projeto.
Isto é necessário, por exemplo, se a estrutura do projeto não existe localmente no PG.
Depois da configuração atual ter sido lida, os parâmetros selecionados podem ser
verificados e armazenados num projeto.

Notas Com o S7-400, podem ser atribuídos parâmetros da CPU de modo que, quando existir
diferenças entre a configuração prevista e a configuração atual, a partida da CPU seja
interrompida.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 1 Capítulo 4
Para habilitar a ferramenta de configuração do HW, deve existir uma estação de hardware no
SIMATIC Manager.

Para inserir uma estação de hardware no projeto atual selecione a seqüência de menus Insert ->
Station -> SIMATIC 300 Station ou SIMATIC 400 Station.
O nome que é automaticamente dado à estação é "SIMATIC 300 (1)" e pode depois ser alterado.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 2 Capítulo 4
Configuração do HW Esta ferramenta ajuda-o a configurar, atribuir parâmetros e a testar o hardware.

Iniciar a Conf.do HW Para inicializar a ferramenta de configuração do HW:


• selecione uma estação de hardware no SIMATIC Manager e escolha a
sequência de menus Edit --> Open Object ou
• duplo-clique no objeto Hardware.

"Hardware Isto é uma janela da ferramenta do "HW Config“ que é utilizada para inserir os
Configuration" componentes do catálogo "Hardware Catalog".
A barra de título desta janela contém o nome do projeto e o nome da estação.

"Hardware Catalog" Para abrir o catálogo:


• selecione a sequência de menus View -> Catalog ou
• clique no ícone da barra de ferramentas.
Se o catálogo estiver selecionado com a opção “Standard”, ficam disponíveis para
seleção, todos os bastidores, módulos e módulos de interface na janela "Hardware
Catalog".
Pode-se criar o seu próprio catálogo com os elementos que utiliza com maior
frequência bastando para isso selecionar a sequência de menus Options -> Edit
Catalog Profiles.

Os escravos Profibus, que não existem no catálogo, podem ser acrescentados.


Para isso, deve-se utilizar os arquivos GSD que são fornecidos pelos fabricantes.
Os arquivos GSD contêm a descrição dos dispositivos. Para incluir um escravo no
catálogo de hardware, utilize a sequência de menus Options -> Install GSD Files e
depois Options -> Update Catalog. Irá encontrar os novos elementos no catálogo
dentro do campo de dispositivos adicionais Profibus.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 3 Capítulo 4
Gerar a Isto significa, especificar como é que os módulos devem ser colocados no
Configuração trilho.
Prevista

Trilho Por exemplo, ao abrir uma estação SIMATIC 300 no catálogo de Hardware.
O catálogo "RACK-300" contém um ícone para um trilho DIN. Pode-se inseri-lo na
janela "Hardware Configuration” com um duplo-clique ou arrastando-o.
Aparecem então duas janelas de trilhos: em cima, uma janela com os tipos de
módulos e, em baixo, uma janela detalhada com referências, endereços MPI e
endereços de I/O.

Fonte Alimentação Se é necessário uma fonte de alimentação, pode-se inserir, com um duplo-clique
ou arrastando, o módulo "PS-300" do catálogo na posição nr.1 do rack.

CPU a cpu é selecionada, por exemplo, do catálogo "CPU-300", e inserida na posição


nr.2.

Posição Nr. 3 A posição nr.3 está reservada como o endereço lógico para um módulo de interface
(para configurações multi-trilhos).

Módulos de Sinal A partir da posição nr.4, pode-se inserir uma seleção de até 8 módulos de sinal
(SM), processadores de comunicações (CP) ou módulos de funções (FM).
Para inserir os módulos no trilho selecione a posição e depois dê um duplo clique
no módulo que pretende inserir.
Pode-se inserir módulos em qualquer parte da lista arrastando-o.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 4 Capítulo 4
R número do trilho
S número de posição do módulo em pauta
DP só é relevante quando se utiliza periferia distribuída (I/O)
IF ID do módulo de interface quando se programam sistemas M7 (in C++).

Atribuição Livre Algumas CPUs permitem atribuir endereços aos módulos


de Endereços independentemente das posições em que estão instalados:
1. Inicialize a Configuração do HW
2. Duplo-clique nos módulos cujos endereços se quer alterar. Aparece a janela
"Properties".
3. Selecione o endereço inicial que se deseja em "Addresses".
O endereço final é automaticamente atualizado pelo sistema.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 5 Capítulo 4
Atribuir Pode-se atribuir parâmetros aos módulos para adaptá-los às necessidades do
Parâmetros processo.
O que se deve fazer:
1. Selecionar um módulo na janela da estação.
2. Duplo-clique no módulo selecionado para abrir a janela de "Properties".
3. A janela aberta tem 9 campos e pode-se atribuir parâmetros para as diferentes
características da CPU (ver próximas páginas).

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 6 Capítulo 4
Opção "General" A janela relativa à opção "General" fornece informação sobre o tipo de módulo, a
sua localização e, no caso dos módulos programáveis, o endereço MPI.

Endereço MPI Se quiser ligar vários PLCs através da interface MPI, tem-se que atribuir um
endereço MPI diferente a cada CPU.
Selecione o campo "Properties" para abrir a janela "Properties - MPI Node", que
contém duas opções: "General" e "Parameters".

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 7 Capítulo 4
Características da As CPU’s S7-300/System 100V/200V/300V/Speed 7 e S7-400 têm diferentes
características de partida.
Partida Agora, vamos ver apenas as características de partida do S7-300 /System
100V/200V/300V/Speed7 .

Restart O S7-300 /System 100V/200V/300V/Speed7 reconhece o tipo de restart "Complete


restart". As novas CPUs têm também a versão de restart "Cold restart“.

Tempos de Acesso • “Finished message by modules (x100ms):"


Tempo máximo para que todos os módulos enviem uma mensagem de que estão
OK após power ON. Se os módulos não enviarem a mensagem para a CPU de
que estão prontos, dentro deste intervalo de tempo, a configuração atual
não é igual à configuração prevista.
Por exemplo, numa configuração com multi-trilhos, todas as fontes de alimentação
podem ser ligadas dentro deste tempo não importando em qual seqüência foram
ligadas.
• "Transfer of parameters to modules (x100ms):"
Tempo máximo para ”distribuir“ os parâmetros aos módulos com atribuição de
parâmetros (a contagem deste tempo começa quando é enviada a mensagem
“Finished message by modules“ para a cpu).
Se, depois do tempo de acesso ter acabado, não tiverem sido atribuídos os
parâmetros a todos os módulos, então a configuração atual não é igual à
configuração prevista.

Partida, se as Só com CPUs com interface DP integrada (e S7-400) pode ser utilizada a
Configurações opção "Startup when expected/equal configuration difer" para
Prevista e Atual decidir se a CPU deverá partir mesmo que a configuração prevista não seja
são Diferentes igual à configuração atual (número e tipo de módulos instalados).

As outras CPUs S7300 entram em RUN mesmo quando a configuração prevista não é
a mesma que a configuração atual.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 8 Capítulo 4
Memória Retentiva A opção "Retentive Memory" é utilizada para especificar as áreas de memória que
devem ser mantidas após uma falha de alimentação ou numa transição de STOP
para RUN.
No S7-300 /System 100V/200V/300V/Speed7, é executado, em ambos os casos,
um "complete restart“.

Restart Num restart completo, os blocos armazenados na RAM retentiva (OB, FC,
Completo com FB, DB) bem como os bits de memória, temporizadores e contadores definidos
Bateria de Backup como retentivos são mantidos. Só os bits, temporizadores e contadores não-
retentivos são resetados.

Restart Se não existe bateria para manter a RAM, a sua informação é perdida. Só os
Completo sem bits de memória, temporizadores e contadores definidos como retentivos e as
Bateria de Backup áreas dos blocos de dados são armazenados na área não-volátil da RAM.
Depois de um restart completo, o programa deve ser novamente transferido:
• a partir do módulo de memória (se inserido) ou
• da PG (se não existir módulo de memória).

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 9 Capítulo 4
Ciclo • Opção "Scan cycle monitoring time (ms):"
- Se este tempo for excedido a CPU entra em STOP.
Possíveis causas para este tempo ser excedido: Processos de
comunicação, que aparecem frequentemente a partir de situações de
interrupção, erros no programa da CPU. -
Se programado o bloco de erro OB 80, o tempo de ciclo é duplicado.
Depois desse tempo, a CPU também entra em STOP.
• Opção "Cycle load from communication (%):"
- A comunicação (por expl. Transmissão de dados para outra CPU via MPI
ou funções de teste, que foram inicializadas pela PG) é limitada à
porcentagem especificada do tempo de ciclo atual. -
Limitar o ciclo de carregamento pode abrandar a comunicação entre o
CPU e o PG. -
Exemplo: Limitar a comunicação em 20% resulta num máximo de 20ms
para o carregamento das comunicações num tempo de ciclo de 100ms

Tamanho da Com a CPU 318-2, Speed7 e outras CPUs do S7-400, pode especificar o
Imagem do Processo comprimento da imagem do processo (em bytes). A área da imagem do processo
começa sempre com uma entrada ou saída do byte 0.

Clock Memória Os clocks memory são bits de memória que mudam o seu valor binário
periodicamente.
Cada bit do clock memory possui um determinado período/frequência fixos.
Exemplo de uma luz piscando com uma frequência de intermitência de 0.5Hz:
(Período = 2s, luz ON = 1s, luz OFF = 1s).

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 10 Capítulo 4
Opções Características pré-definidas (nível de proteção 1; não está atribuída password)
Pré-Definidas A posição da chave na CPU determina a proteção:
• Chave na posição RUN-P ou STOP: sem restrições
• Chave na posição RUN: só é possível o acesso read-only!
Password Se foi atribuído um nível de proteção com password (apenas válido até um reset da
memória), a “pessoa que sabe a password“ tem acesso para leitura e escrita. “A
pessoa que não sabe a password" tem as seguintes restrições: • proteção
nível 1: corresponde às características pré-definidas
• proteção nível 2: é apenas possível o acesso read-only,
independentemente da posição da chave
• proteção nível 3: não é possível nem o acesso para leitura nem o acesso
para escrita, independentemente da posição da chave.
Características
de um Módulo Exemplo: para executar a função "Modify Variable", tem-se que escrever
em Operação a password para um módulo ao qual foi atribuído o parâmetro de nível de
com Proteção proteção 2.
por Password

Direitos de Acesso Pode-se também introduzir a password para um módulo protegido no SIMATIC
Manager:
1. Selecione o módulo protegido ou o seu programa S7
2. Introduza a password selecionando a sequência de menus PLC -> Access
Rights. Os direitos de acesso, depois da password ter sido introduzida, são
apenas válidos até que a última aplicação S7 seja completada.
Operação A sobrecarga do tempo de ciclo para funções de teste é regulada com:
Na opção Process operation, funções de teste como "Monitor" ou "Monitor/Modify
Variable" são limitadas para que o aumento do tempo de ciclo selecionado não seja
excedido.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 11 Capítulo 4
System Diagnostic Se o campo "Report cause of STOP" está desativado, não é enviada nenhuma
mensagem para a PG / OP quando a CPU entra em STOP ("CPU Messages").
De qualquer forma, a causa que levou ao estado stop é armazenada no buffer de
diagnóstico.

Clock As possibilidades de sincronização dos relógios num dispositivo em rede são


apresentadas no capítulo “Informações e Diagnósticos do Sistema“.

Fator de Correção O fator de correção é utilizado para corrigir uma falha do relógio durante 24 horas.
O fator de correção tanto pode ser negativo como positivo.
Exemplo: Se o relógio está 3 segundos adiantado após 24 horas, isto pode ser
corrigido com um fator de "-3000ms".

Nota Os "Interrupts", "Time-Of-Day Interrupts" e "Cyclic Interrupt" são discutidos no


capítulo “Informações e Diagnósticos do Sistema".

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 12 Capítulo 4
Gravar Para gravar a configuração atual selecione no projeto em que está trabalhando a
sequência de menus Station->Save (sem gerar blocos de dados de sistema).

Gravar e Compilar Quando seleciona-se a sequência de menus Station->Save and Compile ou efetua-
se um clique no ícone da barra de ferramentas, a configuração e

os dados que são atribuídos aos parâmetros, também são armazenados nos
blocos de dados de sistema.

Verificar a Selecionando a sequência de menus Station->Consistency Check será


Consistência verificado se é possível gerar uma configuração a partir das entradas feitas.

Transferência Selecione a sequência de menus PLC -> Download ou clique no ícone


da barra de ferramentas para transferir a configuração selecionada para o PLC. O
PLC tem que estar no estado "STOP“!
Blocos Dados Os SDBs são gerados e modificados quando se configura o hardware.
de Sistema Os blocos de dados de sistema (SDBs) contêm os dados da configuração e os
parâmetros dos módulos. São armazenados na memória de trabalho da CPU após
sua transferência. Isto facilita a substituição de módulos, porque os dados de
atribuição de parâmetros são transferidos para o novo módulo a partir dos blocos
de dados de sistema durante a partida da CPU.
No terminal de programação, os blocos de dados de sistema são armazenados no
diretório: Project \ Station \ CPU \ S7_program \ Blocks \ System_data.
Para abrir a lista de blocos de dados de sistema dê um duplo-clique no ícone

Se estiver utilizando um módulo Flash EPROM, os SDBs devem também ser nele
armazenados. Assim sendo, a configuração não se perde se estiver sem bateria de
backup e ocorrer uma falha de alimentação.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 13 Capítulo 4
Introdução A configuração do HW só é necessária nos seguintes casos:
• se quiser alterar as características pré-definidas para os módulos •
para estações com I/O distribuídos •
para o S7-400 com várias CPU´s ou com bastidores de expansão.

É possível ler a configuração atual existente na cpu, para analisar os parâmetros


atribuídos num sistema existente.

Configuração Atual Durante a partida, a cpu gera uma configuração atual, isto é, guarda a disposição
dos módulos e atribui os endereços de acordo com um algoritmo fixo. Se não
tiverem sido atribuídos parâmetros, são utilizados os parâmetros de fábrica.
O sistema armazena esta configuração atual em blocos de dados de sistema.

Transferência para Existem duas maneiras de transferir a configuração atual para a PG:
a PG 1. No SIMATIC Manager:
através da seleção de menus PLC -> Upload Station.
2. Na ferramenta HW Config:
através da seleção de menus PLC >Upload ou pelo ícone .

Armazenar na PG A configuração atual lida a partir do hardware instalado é inserida como uma nova
estação no projeto selecionado na PG.

Nota Quando lê a configuração atual, pode ocorrer de as referências dos módulos não
serem completamente identificadas. Se isto acontecer, deve-se verificar a
configuração e se necessário, inserir o tipo de módulo exato. Neste caso, selecione
o módulo, e a sequência de menus Options -> Specify Module.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 14 Capítulo 4
Introdução Com esta função, pode-se ver rapidamente o estado do PLC. Se, por exemplo, existir
uma falha de hardware num módulo com capacidade de diagnóstico, pode
identificar, através da utilização de um símbolo, que módulo está com defeito e onde
está localizado.Com o duplo clique num módulo defeituoso, aparecem mais algumas
informações adicionais.

Abrir a Ferramenta Selecione no SIMATIC Manager a seguinte sequência PLC->Diagnostic/setting ->


Hardware Diagnostics ->Module Information. Uma segunda possibilidade é a de abrir
a estação online na ferramenta HWConfig ou com um clique no ícone da barra
de ferramentas.

Descrição Quando se abre o diagnóstico do sistema, a configuração do hardware é lida da cpu


(ver figura no slide do lado esquerdo). Nesta opção, aparecem todos os módulos
presentes (incluindo aqueles que estão nos bastidores de expansão e na periferia
descentralizada). Se a cpu estiver em STOP ou se houver uma falha num módulo,
aparece uma indicação através de símbolos.
Com um duplo clique na cpu ou num módulo defeituoso você obtém mais
informações de diagnóstico (ver figura do slide no lado direito). No exemplo, existe
uma falha de alimentação num módulo analógico.

Nota Se selecionar no SIMATIC Manager a sequência de menus Options -> Customize ->
View e ativar o campo "Display Quick View when Diagnosing Hardware”, aparecerá
apenas uma lista de módulos defeituosos em vez de uma janela "Diagnosing
Hardware" completa.

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Centro de Treinamento Página 15 Capítulo 4
Endereçamento Os módulos do S7-300 (CPUs sem interface DP) e S7-400 (sem configuração
Fixo de hardware ) têm endereçamento fixo em função da posição onde são
colocados.

Endereçamento Com o S7-300 (com exceção de algumas CPU‘s) e com o S7-400, pode-se
Variável alterar os endereços iniciais dos módulos.

O Que Fazer Com um duplo clique num módulo digital ou analógico, aparece a janela para
atribuição de parâmetros. Depois de escolher a opção “Addresses“, pode-se retirar
a seleção de “System default“. Pode-se agora definir o endereço inicial no campo
“Start“. Se o endereço já está sendo usado, aparece uma mensagem de erro.

“Process Image“ só podem ser definidas no S7-400.


Assim sendo, entradas e saídas específicas (por ex.: sinais em tempo-crítico)
podem ser combinadas num grupo. Uma função do sistema dispara a atualização
da “Process Image“ no programa de usuário.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 16 Capítulo 4
Símbolos O endereçamento simbólico e a edição de tabelas de símbolos é discutida
detalhadamente no capítulo “Símbolos“.
Também é possível acessar á tabela de símbolos da estação de HW a partir da
ferramenta "HW Config“. A tabela de símbolos pode ser acrescentada e modificada.
Depois de selecionar o módulo com a tecla direita do mouse, pode-se abrir a tabela
de símbolos ao selecionar a opção de menu Edit Symbolic Names … .

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 17 Capítulo 4
Conteúdo Pág.

Instalando os Arquivos GSD VIPA ............................................................................................... 01


Configurando o System 100V ..................................................................................................... 02
Configurando o System 200V ...................................................................................................... 05
Configurando o System 300V ..................................................................................................... 08
Configurando o Speed 7 .............................................................................................................. 11

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 0 Capítulo 5
Introdução Todos os CLP´s VIPA podem ser programados/configurados com o software SIMATIC
MANAGER da SIEMENS, WinPLC7 ou outros softwares de programação Step7.
Como as CPU´s VIPA System 100V e 200V não estão inseridas no catálogo de hardware do
Simatic Manager, precisamos fazer uma configuração diferente da usada com os
equipamentos da Siemens.

O endereçamento e parametrização das CPU´s VIPA System 100V e 200V são feitos no
Simatic Manager na forma de um sistema Profibus virtual.
Uma vez que a interface Profibus é um “Standard” também do ponto de vista de software,
podemos, com a utilização de arquivos GSD, permitir tal funcionalidade.

Inserindo os Assim sendo, precisamos inserir no Simatic Manager os arquivos GSD com os módulos da
arquivos VIPA. Estes arquivos são fornecidos em disquete junto com os equipamentos ou podem ainda
serem “baixados” livremente no site www.vipa.de.
GSD VIPA
Copie-os para uma pasta no seu micro.
No Simatic Manager, no Hardware Config, selecione o menu OPTIONS > Install New GSD.
Selecione a pasta onde você copiou os arquivos.
Selecione todos os arquivos e click em Install.
Os arquivos instalados aparecerão no menu do catálogo de hardware, veja figura acima.

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Centro de Treinamento Página 1 Capítulo 5
System 100V Como falamos anteriormente, o endereçamento e parametrização das CPU´s VIPA System
100V e 200V são feitos no Simatic Manager na forma de um sistema Profibus virtual.
Para o System 100V, a base deste sistema virtual é a CPU 315-2DP, código 6ES7 315-
2AF03-0AB0 V1.2 da Siemens.

Os seguintes passos são necessários para a parametrização das CPU´s 11x com o
“Hardware Config” do SIMATIC Manager:
1- Iniciar o “Hardware Config”.
2-Instalar os arquivos GSD VIPA para System 100V.
3- Projetar um sistema Profibus DP-Master com a CPU 315-2DP.
a- Entre no Hardware Config.
b- Insira um trilho Rack 300.
c- Na posição 2 deste rack insira a CPU 6ES7 315-2AF03-0AB0 V1.2.
Click em New.
No campo Name escreva VIPA_System_100V para identificar que esta rede PROFIBUS é
virtual . Click OK, OK.

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Centro de Treinamento Página 2 Capítulo 5
System 100V Insira uma estação do System 100V VIPA_CPU11x, que estará no catálogo de hardware, se o
GSD foi instalado corretamente. Caminho: ProfibusDP> Additional Field Devices> I/O>
VIPA_System100V>VIPA_CPU11X.

No campo ADDRESS, coloque o endereço 1.


Insira, na estação Vipa_CPU11x, os módulos na seqüência em que serão montados, a
começar pela CPU que deve estar na posição “0”. Os módulos periféricos do System 100V
são inseridos a partir da posição 1.

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Centro de Treinamento Página 3 Capítulo 5
Propriedades As CPU´s VIPA 100V, possuem algumas propriedades que são iguais às da CPU 315 DP.
da CPU (Observe que a CPU 315 DP não existe fisicamente. Ela é utilizada para a criação da rede
virtual através da qual a CPU do System 100V é vista pelo Simatic Manager).
System 100V
Estas propriedades são configurados clicando sobre a CPU 315 DP.
Alterando estas propriedades, estamos alterando as propriedades na CPU System 100V.
Mas existem outros parâmetros que as CPU 100V possuem e que não estão disponíveis para
a CPU 315 DP, como por exemplo: I/O´s integrados, contadores rápidos, etc.
Estas propriedades são acessadas clicando diretamente sobre a CPU 100V.

Salve e compile a configuração de Hardware.


Conecte o cabo MPI ou VIPA Green Cable no CLP e no PC.

Transfira a configuração de Hardware para o CLP: No Simatic Manager vá ao menu


PLC=>Download .

Inicie o CLP com a chave RUN/STOP. Se a configuração estiver OK a CPU entrará em RUN.

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Centro de Treinamento Página 4 Capítulo 5
System 200V Como falamos anteriormente, o endereçamento e parametrização das CPU´s VIPA System
100V e 200V são feitos no Simatic Manager na forma de um sistema Profibus virtual.
Para o System 200V, a base deste sistema virtual é a CPU 315-2DP, código 6ES7 315-
2AF03-0AB0 V1.2 da Siemens.

Os seguintes passos são necessários para a parametrização das CPU´s 21xcom o “Hardware
Config” do SIMATIC Manager:
1- Iniciar o “Hardware Config”.
2-Instalar os arquivos GSD VIPA para System 200V.
3- Projetar um sistema Profibus DP-Master com a CPU 315-2DP.
a- Entre no Hardware Config.
b- Insira um trilho Rack 300.
c- Na posição 2 deste rack insira a CPU 6ES7 315-2AF03-0AB0 V1.2.
Click em New.
No campo Name escreva VIPA_System_200V para identificar que esta rede PROFIBUS é
virtual . Click OK, OK.

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Centro de Treinamento Página 5 Capítulo 5
System 200V Insira uma estação do System 200V VIPA_CPU21x, que está no catálogo de hardware, se o
GSD foi instalado corretamente. Caminho: ProfibusDP> Additional Field Devices> I/O>
VIPA_System200V>VIPA_CPU21X.

No campo ADDRESS, coloque o endereço 1. Click em OK.

Insira, na estação Vipa_CPU21x, os módulos na seqüência em que serão montados, a


começar pela CPU que deve estar na posição “0”.
Os módulos periféricos do System 200V são inseridos a partir da posição 1.
Observe que para esta estação são disponibilizados 32 slots. Este é o número máximo de
módulos que podem ser inseridos em um único trilho.

Configuração Para uma configuração multi-trilho, será necessário utilizar fisicamente as IM 260 e IM261.
Multi-trilhos Entretanto estas placas não devem ser inseridas na configuração do hardware.
System 200V Assim a configuração de Hardware mostrada acima é utilizada tanto para configuração multi-
trilho quanto trilho único.
A montagem das IM´s no painel deve seguir a seguinte regra:
No trilho central, inserir a IM 260 na primeira posição à direita da CPU. Nos trilhos de
expansão, inserir a IM261 na primeira posição à esquerda.
Em cada trilho, temos a limitação de até 16 módulos.
A soma total de módulos deve ser, no máximo, igual a 32.

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Centro de Treinamento Página 6 Capítulo 5
Parâmetros As CPU´s VIPA 200V, possuem algumas propriedades que são iguais às da CPU 315 DP.
da CPU (Observe que a CPU 315 DP não existe fisicamente. Ela é utilizada para a criação da rede
virtual através da qual a CPU do System 200V é vista pelo Simatic Manager).
System 200V
Estas propriedades são configuradas clicando sobre a CPU 315 DP.
Alterando estas propriedades, estamos alterando as propriedades na CPU System 200V.
Mas existem outras propriedades que as CPU 200V possuem e que não estão disponíveis
para a CPU 315 DP.
Estas propriedades são acessadas clicando diretamente sobre a CPU 200V.

Salve e compile a configuração de Hardware.


Conecte o cabo MPI ou VIPA Green Cable no CLP e no PC.

Transfira a configuração de Hardware para o CLP: No Simatic Manager vá ao menu


PLC=>Download .

Inicie o CLP com a chave RUN/STOP. Se a configuração estiver OK a CPU entrará em RUN.

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Centro de Treinamento Página 7 Capítulo 5
System 300V
Para o System 300V, não temos a rede Profibus Virtual, pois os módulos são totalmente
compatíveis com os da Siemens.
As CPU´s do System 300V correspondem à CPU 315-2DP da Siemens com o código: 6ES7
315-2AF03-0AB0 V1.2
Os seguintes passos são necessários para a parametrização das CPU´s 31x com o
“Hardware Config” do SIMATIC Manager:
1- Iniciar o “Hardware Config”.
2- Projetar um sistema Profibus DP-Master com a CPU 315-2DP.
a- Entre no Hardware Config.
b- Insira um trilho Rack 300.
c- Na posição 1 deste rack insira a CPU 6ES7 315-2AF03-0AB0 V1.2.
Esta CPU já corresponde à sua CPU VIPA System 300V 31X.
Agora insira, a partir do slot 4, os módulos SM da Siemens correspondentes aos módulos da
VIPA que está usando.
Salve seu projeto.

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Centro de Treinamento Página 8 Capítulo 5
Configuração Como falado anteriormente, com o System 300V podemos colocar até 32 módulos em único
para mais de trilho.
8 módulos Só que o Simatic Manager disponibiliza apenas 8 slots por trilho.
em um trilho Para usarmos mais de 8 módulos em um único trilho, devemos, na Configuração do
Hardware, inserir as IM360 e IM361, para que o software nos disponibilize mais slots.
Entretanto, fisicamente no seu painel, você não terá instalada qualquer IM.

Configuração Para uma configuração multi-trilhos, será necessário utilizar fisicamente as IM 360 e IM361.
Multi-trilhos Neste caso o System 300V, comporta-se exatamente como o S7-300. Ou seja:
System 300V Será necessário inserir as IM´s na configuração do hardware e a quantidade de módulos por
trilho é limitada a 8 módulos.
A soma total de módulos deve ser, no máximo, igual a 32.

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Centro de Treinamento Página 9 Capítulo 5
Propriedades
Os módulos do System 300V podem ser parametrizados através do Simatic Manager.
dos módulos
Com um duplo click sobre o módulo, aparecerá a tela de propriedades.

Propriedades
As propriedades da CPU´s VIPA 300V são configuradas clicando sobre a CPU 315 DP.
da CPU
Alterando estas propriedades, estamos alterando as propriedades na CPU System 300V.
System 300V

Salve e compile a configuração de Hardware.


Conecte o cabo MPI ou VIPA Green Cable no CLP e no PC.
Transfira a configuração de Hardware para o CLP: No Simatic Manager vá ao menu
PLC=>Download .
Inicie o CLP com a chave RUN/STOP. Se a configuração estiver OK a CPU entrará em RUN.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 10 Capítulo 5
Speed 7 As CPU´s SPEED 7 correspondem à CPU 318 da Siemens com o código: 6ES7 318- 2AJ00-
0AB0 V 3.0.
Entretanto, todas CPU´s SPEED 7 VIPA possuem uma porta Ethernet integrada que a CPU
318 Siemens não possui. Assim sendo, precisamos fazer uma configuração de Hardware
diferente.
1- Entre no programa Simatic Manager => Insira uma “station simatic 300” => configuração
do Hardware.
Insira o rack do Simatic 300 e então selecione a CPU 318 da Siemens com o código: 6ES7
318- 2AJ00-0AB0 V 3.0.
Agora insira, a partir do slot 4, os módulos SM da Siemens correspondentes aos módulos da
VIPA que está usando.
Inseridos todos os módulos de entradas e saídas, vamos representar na configuração do
hardware a porta Ethernet integrada às CPU SPEED7 VIPA, que não existe na CPU
SIEMENS.
Se esta fosse uma CPU SIEMENS e você quisesse usar a Ethernet, seria necessário ter uma
placa CP 343-1. Assim, para que o software entenda que haverá uma comunicação ethernet
temos que inserir esta placa. A função desta placa é representar a porta ethernet integrada
nas CPU´s SPEED7 VIPA. Observe que esta placa não existe fisicamente, é apenas uma
configuração virtual.
Portanto, após o último módulo de I/O, insira a placa CP343-1 (6GK7 343-1EX11-0XE0).

Todas as CPU`s SPEED 7 VIPA possuem portas Profibus-DP Master e Ethernet Integradas.
Até aqui, temos a CPU SPEED 7 configurada, já com as portas DP e Ethernet habilitadas.
A partir de agora para configurar as redes Profibus e Ethernet é só proceder como se
estivesse usando os equipamentos da SIEMENS.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 11 Capítulo 5
Configuração Como falado anteriormente, com o Speed 7 podemos colocar até 32 módulos em único trilho.
para mais de Só que o Simatic Manager disponibiliza apenas 8 slots por trilho.
8 módulos Para usarmos mais de 8 módulos em um único trilho, devemos, na Configuração do
em um trilho Hardware, inserir as IM360 e IM361, para que o software nos disponibilize mais slots.
Entretanto, fisicamente no seu painel, você não terá instalada qualquer IM.

Para uma configuração multi-trilhos, será necessário utilizar fisicamente as IM 360 e IM361.
Configuração
Neste caso o Speed 7, comporta-se exatamente como o S7-300. Ou seja:
Multi-trilhos
Será necessário inserir as IM´s na configuração do hardware e a quantidade de módulos por
Speed 7 trilho é limitada a 8 módulos.
A soma total de módulos deve ser, no máximo, igual a 32.

Os módulos do System 300 podem ser parametrizados através do Simatic Manager.


Com um duplo click sobre o módulo, aparecerá a tela de parâmetros.
Propriedades
dos módulos Usando os SFC´s 55, 56 e 57 você pode alterar e transferir parâmetros para os módulos
durante o runtime.
Parametrização Para isto, você deve ter armazenado os parâmetros específicos do módulo e então chamar
durante “record sets”.
runtime Mais detalhes sobre a estrutura do “record sets” você encontra na descrição do módulo.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 12 Capítulo 5
Propriedades
As propriedades da CPU´s Speed 7 são configuradas clicando sobre a CPU 318 DP.
da CPU
Alterando estas propriedades, estamos alterando as propriedades na CPU Speed 7.
Speed7

Salve e compile a configuração de Hardware.

Conecte o cabo MPI ou VIPA Green Cable no CLP e no PC.

Transfira a configuração de Hardware para o CLP: No Simatic Manager vá ao menu


PLC=>Download .

Inicie o CLP com a chave RUN/STOP. Se a configuração estiver OK a CPU entrará em RUN.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Centro de Treinamento Página 13 Capítulo 5
Conteúdo Pág.

Criar Projeto usando Wizard .....................…………................................................................................ 01


Inserir um Programa S7............................................................................................................................ 02
Inserir um Bloco S7................................................................................................................................... 03
As Linguagens de Programação LAD/STL/FBD …............................................................................ ..... 04
Inicializar o Editor LAD/STL/FBD ............................................................................................................. 05
Componentes do Editor LAD/STL/FBD..................................................................................................... 06
Selecionar a Linguagem de Programação ....................................................................................... 07
Programar em LAD/FBD........................................................................................................................... 08
Programar em STL.................................................................................................................................... 09
Gravar um Bloco ....................................................................................................................................... 10
Chamar um Bloco no OB1......................................................................................................................... 11
Transferir Blocos para o PLC…………….................................................................................................. 12
Teste de um Bloco..………….............................................................................................….................... 13
Transferir e Gravar Blocos Modificados ................................................................................................... 14
Editor Customize : Tabulação “General"………........................................................................................ 15
Editor Customize : Tabulação “View"………............................................................................................. 16
Editor Customize : Tabulação "STL"…..................................................................................................... 17
Editor Customize : Tabulação "LAD/ FBD" ……….....……....................................................................... 18
Editor Customize : Tabulação "Create Block”………..….......................................................................... 19
Editor Customize : Tabulação "Sources Files“……..............................................................…................ 20
Editor Customize : Tabulação " Source Text "………..............…............................................................. 21

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 0 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Criar um Projeto A partir do STEP 7 V3.2, existe um 'New Project‘ Wizard para o ajudar na criação
de um novo Projeto.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 1 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Inserir um Programa Selecione a seqüência de menus Insert -> Program -> S7 Program para introduzir
um novo programa no Projeto atual.
Quando se introduz um objeto, o sistema atribui-lhe automaticamente um nome,
por ex.: "S7 Program(1)".
É possível depois alterar este nome.

Nota Utilize o método acima descrito para criar um programa de hardware-independente.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 2 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Inserir um Bloco Selecione a seqüência de menus Insert -> S7 Block para visualizar uma lista com
os diferentes tipos de blocos:
• Os blocos de organização (OB) são chamados pelo sistema operacional. Eles
constituem a interface entre o sistema operacional e o programa do usuário.

• Funções (FC) e blocos de funções (FB) contêm o programa atual do usuário.


Permitem que um programa complexo seja dividido em unidades pequenas e
fáceis de compreender.

• Os blocos de dados (DB) contêm os dados do programa de funcionamento


automático.

Depois de ter escolhido o tipo de bloco que quer, a caixa de diálogo "Properties"
abre para que possa inserir o número do bloco e o tipo da linguagem de
programação que quer utilizar (LAD, STL ou FBD).

Dependendo do tipo de bloco, existem outras seleções a serem feitas, mas serão
enumeradas mais tarde.
Quando tiver feito as suas escolhas e confirmar pressionando o botão "OK”, o novo
bloco é inserido no programa atual.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 3 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Introdução Existem várias linguagens de programação em STEP 7 que podem ser usadas
dependendo da preferência e conhecimentos do usuário. Aderindo a regras
específicas, o programa pode ser criado em Lista de Instruções e depois convertido
para outras linguagens de programação.

LAD A representação em Diagrama de Contatos é muito semelhante ao diagrama de


circuito elétrico. São utilizados símbolos como contatos e bobinas. Esta linguagem
de programação é adequada para quem está habituado a usar esquemas elétricos
com relés e contatores.

STL A Lista de Instruções é composta por instruções STEP 7. Pode-se programar de


forma praticamente livre em STL. Esta linguagem de programação é a preferida
pelos programadores que já estão familiarizados com outras linguagens de
programação.

FBD O Diagrama Bloco de Funções utiliza “blocos” para as funções, individualmente. O


caractere na caixa indica a função (por ex.: & --> Operação Lógica AND). O
Diagrama Bloco de Funções está disponível desde a Versão 3.0 do Software
STEP7.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 4 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Inicializar o Editor Pode-se inicializar o Editor LAD/STL/FBD selecionando Iniciar -> Simatic -> STEP7
-> LAD,STL,FBD - Programming S7 Blocks.
A forma mais rápida e recomendada para iniciar o Editor é:
1. Selecione o objeto "Blocks" na janela do projeto do SIMATIC Manager.
2. Dê um duplo clique num bloco qualquer para abrir o Editor.

Elementos do Quando se utiliza linguagens de programação LAD e FBD, é possível inserir


Programa elementos gráficos de programação diretamente a partir da barra de ferramentas.
Clique no ícone “Overview on/off" na aba “program elements” para abrir uma outra
janela que contém os elementos de programa. O conteúdo desta janela depende da
linguagem de programação selecionada (LAD/FBD/STL).

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 5 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Componentes Quando se inicia o Editor LAD/STL/FBD, aparecem automaticamente duas janelas:
a tabela das declarações e a seção do programa. O usuário pode também abrir
uma terceira janela designada “Overview on/off“, com os elementos do programa.

Tabela de A tabela de declarações pertence ao bloco. É utilizada para declarar variáveis e


Declarações parâmetros para o bloco.
A tabela de declarações é discutida detalhadamente no capítulo ”Funções,
Parâmetros e Dados Locais".

Seção do A seção do programa contém o próprio programa, dividido em segmentos


Programa separados, se necessário.

Elementos do O conteúdo da janela "Program Elements" depende da linguagem de


Programa programação selecionada.
Para que os elementos desta lista possam ser inseridos no seu programa selecione
o elemento desejado com o cursor e dê um duplo clique no mesmo. Pode-se
também inserir estes mesmos elementos arrastando o item desejado.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 6 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Menu View Ao escolher o menu View pode-se alternar entre as diferentes linguagens de
programação STEP 7:
• LAD (Diagrama de Contatos)
• FBD (Diagrama bloco de Funções)
• STL (Lista de Instruções).

LAD/FBD => STL Pode converter as seções do seu programa que foram escritas em programação
gráfica (LAD/FBD) na representação STL. Deve-se, porém, estar consciente de que
o resultado destas conversões nem sempre é a solução mais eficiente em Lista de
Instruções.

STL => LAD/FBD Nem sempre é possível converter seções do programa escritas em STL para LAD e
FBD. As seções do programa que não podem ser convertidas permanecem em
STL.
Nenhum segmento do programa é perdido durante a conversão.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 7 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Elementos Os elementos utilizados mais frequentemente em LAD e FBD aparecem como ícones na
barra de ferramentas. Através de um clique com o mouse é possível inserí-los no
programa na posição desejada.

Barra de ferramentas em LAD:

Barra de ferramentas em FBD:

Pode-se inserir outros elementos no seu programa a partir da lista existente na janela
"Program Elements":
• em qualquer posição, arrastando a ferramenta até o segmento desejado.
• na posição selecionada, com o um duplo clique no elemento da lista
pretendido.

Segmentos Escolhendo o ícone "New Network“ na barra de ferramentas, é acrescentado um


novo segmento, após o segmento que está selecionado.

Nota Para inserir um segmento antes do segmento NW1, deve-se selecionar o nome do bloco
("FC1: Plant" no exemplo acima) antes de dar um clique no ícone "New Network".

Caixa Vazia Pode-se em LAD ou FBD utilizar uma caixa vazia para inserir elementos de programa mais
rapidamente. Os elementos podem ser inseridos diretamente sem terem que ser
selecionados na lista.

Depois de ter selecionado no segmento a posição onde se quer inserir um elemento, clique
no ícone “Empty Box“ na barra de ferramentas.

Ao inserir as primeiras letras do nome de um elemento, a lista dos elementos que


começam por estas letras aparece e pode-se então fazer a sua seleção.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 8 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Instruções O usuário necessita de conhecer as instruções para escrever um programa em STL.
Pode-se obter informação sobre a sintaxe e funcionalidade a partir da ajuda on-line:
Help -> Help on STL.
Estão disponíveis as seguintes informações:
"Statement List Instructions", uma descrição de todas as instruções
que existem na linguagem de programação.
"Working with Statement List", uma descrição sobre:
Panorâmica da Lista de Instruções e Sintaxe Geral
Entrada e Teste uma Constante de Dados
Tipos de Blocos
Contatos de Ligação e Estados de Sinal

Elementos do Quando se utiliza o editor STL, a janela "Program Elements" contém


Programa apenas a lista dos blocos existentes que podem ser chamados a partir do bloco que
está sendo programado.

Segmentos Os segmentos podem ser inseridos da mesma maneira que no editor LAD/FBD (ver
página anterior).

Fazer Alterações Pode-se utilizar a tecla "Insert" para trocar entre o modo "Overwrite" e "Insert".
O modo selecionado aparece na barra de estado.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 9 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Gravar um Bloco Pode-se salvar um bloco das seguintes formas:
• através da seleção de menus File -> Save ou
• Clicando no ícone do disco na barra de ferramentas.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 10 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Execução Para que o novo bloco criado seja parte integrante da execução cíclica do
Cíclica programa da CPU, o mesmo deve ser chamado no OB1.
A forma mais fácil de inserir a chamada a um bloco, é através da lista na janela
Program elements, já conhecida (ver figura acima).

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 11 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Transferir Pode-se transferir blocos para a CPU com o SIMATIC Manager se:
• clicar no ícone ou
• selecionar a opções de menu PLC -> Download.

Antes de fazer isto, deve-se selecionar os blocos que serão transferidos:


• Todos os Blocos: Selecione o objeto "Blocks“ na parte esquerda da
janela do projeto.
• Alguns Blocos: Pressionando a tecla CTRL selecione os blocos
• Um Bloco: Selecione um Bloco.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 12 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Requisitos Antes de poder ativar o modo de teste, deve-se abrir o bloco onde o teste deverá
ser feito, tanto em offline quanto em online, através do Editor LAD/STL/FBD.
Nota: Para testar um bloco no modo offline, este deve ser primeiro transferido para
o PLC.

Ativação / Existem duas maneiras de ativar / desativar a função de teste “Monitor":


Desativação
• clique no ícone “Óculos“
• selecione as opções de menu Debug -> Monitor.

Visualização O estado do programa é mostrado de maneira diferente dependendo da linguagem


de programação selecionada (LAD/STL/FBD).
Quando a função de teste é ativada, não se pode mudar a linguagem de
programação em que o bloco está apresentado (LAD/FBD/STL)..

Nota Encontrará mais informações sobre teste de programas no capítulo ”Funções de


Teste".

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial
Página 13 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Fazer Correções Pode-se fazer correções nos blocos que tenham sido abertos tanto em online
nos Blocos quanto em offline; porém, nunca em modo teste.
• Normalmente se transfere o bloco modificado para o PLC, testa, e faz-se
algumas correções, se necessárias. Só então deve-se salvar o bloco.
• Se forem feitas correções em vários blocos e você não quiser apagar a
versão original, pode primeiro transferir os blocos alterados para a CPU sem
salvá-los na PG. Então fazer os testes destes blocos alterados e se tudo estiver
OK, salvá-lo na PG.

Step7-Nível1
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Página 14 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Font Selecione neste campo a fonte e tamanho da fonte que quer utilizar.

Further Options • Report cross_reference as error: Referente a DB instance será discutido em


curso de programação avançada.
• Save window arrangement on exit: determina se as janelas e o modo como
elas estão arranjadas deverão ser salvos como apresentado na tela para a
próxima vez que abrir a aplicação.
• Set network title automatically: Determina se o comentário inserido no primeiro
endereço do tipo saída, flag, timer, counter que aparece em uma operação de
escrita (“=“, “set” e “reset”) em um segmento, será inserido automaticamente
como título do segmento.

Program Status • Control at contact:


• Automatic Program Status Change on Blocks: Aqui você especifica se a
mudança do status do bloco deve ocorrer automaticamente quando o número
máximo dos blocos que podem ser monitorados é alcançado.
Se esta opção estiver selecionada, quando atingir o número máximo de blocos a
serem monitorados, o status do bloco que foi aberto primeiro será alterado para
offline.
• Terminate ONLINE conection after program status: Determina se a conexão
ONLINE com a CPU deverá ser mantida ou interrompida após a monitoração ter
sido finalizada. Você pode ajustar quanto tempo, após a finalização da
monitoração, a conexão ONLINE deverá ser interrompida.

Mneumonics Mostra o mnemônico (as letras que representam as entradas, saídas, flags, etc) que
foi selecionado no Simatic Manager no menu Options>Customize.
English: entrada = I, Saída = Q, etc.
German: entrada = E, Saída = A, etc.

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Página 15 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
View after Pode visualizar blocos:
Block Open • com endereçamento simbólico ou absoluto.
• com ou sem informação de símbolos e definir a cor do texto.
• seleção automática de símbolos (para LAD/FBD). Seleciona o tipo de
endereçamento simbólico ou absoluto para apresentar a lista de símbolos.
• com ou sem comentários de bloco e segmento.
• Identificação de endereço (FORCE e PDIAG), selecionando a cor, inclusive.

View for • Visualizar os blocos na linguagem em que foram escritos ou pré-selecionar


Block Types a linguagem (LAD/STL/FBD).
• Consultar os blocos de dados visualizando as declarações ou visualizando
os dados.

Program Element Determina se os elementos do programa mostrados na janela “Program


Overview Elements” serão mostrados por tipo ou por família quando o editor de programa for
aberto.

Step7-Nível1
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Página 16 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Campos de Teste Quando visualiza-se o estado de um bloco em STL, só os campos de teste ativos
na janela de diálogo serão mostrados. Estão disponíveis as seguintes opções:
• Status Bit O bit de estado é mostrado.
• RLO O resultado lógico da operação (RLO) é mostrado.
• Standard Status Uma palavra de um temporizador, uma palavra de um
contador ou o conteúdo do acumulador 1 (ACCU 1) são
mostrados - dependendo da operação utilizada. • Address
Os registros de endereços são utilizados com Registers *)
endereçamento indireto.

• Accumulator 2 O conteúdo do acumulador 2 (ACCU 2) aparece.


• DB Registers *) O conteúdo do registro dos blocos de dados relevantes
aparece.
• Indirect *) Esta visualização é apenas possível com o endereçamento
indireto da memória.
• Status Word A palavra de estado aparece.
• Default O campo “Default” seleciona o conjunto standard de
sistema para o campo Status Field Display.
Isto corresponde ao bit de estado, RLO e estado standard.
• Activate New Breakpoints Immediately
Esta opção só é relevante para a função de teste
“Breakpoint”.

Nota*) Os tópicos “Endereçamento Indireto” , “Registros de DB“ e a estrutura da palavra


de estado serão discutidos em cursos de programação mais avançados.

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Página 17 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Layout Aqui seleciona-se o layout:
• DIN A4 Portrait; DIN A4 Landscape; maximum size (tela cheia).

Largura do Campo Aqui definimos o tamanho do campo para endereços.


de Endereços Tamanho mínimo: 10 caracteres. Tamanho máximo: 26 caracteres.
Isto altera a largura dos elementos de programa em LAD e FBD. Com a
representação simbólica, aparece uma linha em branco de acordo com a largura
dada no campo largura de endereços.

Representação Os elementos do programa podem ser visualizados de duas maneiras:


dos Elementos • 2-dimensões ou
• 3-dimensões.

Linha/Cor É possível utilizar esta caixa para


• Elemento Selecionado (cor)
• Contatos (linha)
• Estado executado (cor e linha)
• Estado não executado (cor e linha)

Type Check Quando edita-se um bloco, os tipos de endereços utilizados em instruções de bit
lógico é sempre verificado.
No entanto pode-se desativar o campo “Type Check“ para endereços para
comparações, operações matemáticas etc. (este procedimento deve apenas ser
utilizado por programadores experientes).

Dysplay symbol Determina se a informação para “global Symbols” será mostrada diretamente no
endereço no segmento. Só poderá ser selecionada se a opção “symbol information”
estiver habilitada na aba GENERAL.

Step7-Nível1
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Página 18 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Create Se esta opção for selecionada o sistema cria o “reference data” quando um
Reference data bloco incremental é gerado.

Quando os blocos são modificados e salvos, os dados referentes a esses


blocos serão atualizados, se o campo “Generate Reference Data" da tabulação
“Create Block" estiver selecionado.
Se esta opção não estiver selecionada, os dados referentes aos blocos não serão
atualizados. Mas, da próxima vez que abrir a janela “Displaying S7 Reference
Data", deve-se decidir se quer atualizar os dados referentes a estes blocos que
foram modificados.
Nota: O tópico "Reference Data" é discutido em detalhes no capítulo “Informações
e Diagnóstico do Sistema".

Create Escolha um dos campos “STL”, “LAD” ou “FBD” para selecionar a linguagem
Logic Blocks em que quer escrever o novo bloco.
Os blocos de função Multi-instância serão discutidos num curso de programação
mais avançada.

Incluir Atributos A opção "Include System Attribute S7_server" só é relevante se for utilizada em
de Sistema... conjunto com um sistema de controle de processo (PCS7) e não será tratada neste
curso.

Armazenar Dados A opção "Store Process Diagnostics Data" só é relevante se utilizar o pacote
de Diagnóstico do opcional de software "PDIAG" e não será tratada neste curso.
Sistema

Step7-Nível1
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Página 19 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Nota Compilar o código fonte será discutido com detalhes no capítulo “Funções,
Parâmetros e Dados Locais".

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Página 20 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Nota Define como será mostrado o texto no “Source File” .

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Página 21 Capítulo 6
Centro de Treiinamento
Operações Binárias

I0.0 I0.1 Q 8.0

X
Q 8.1 ( JMP )

I 0.0 Q 8.1
( )

X
I 1.0 I 1.1 Q 8.0
( )

M0.0
I1.2 Q 9.3
SR
S Q

I1.3
R

Arquivo:S7N1_07_2006

Conteúdo Pag

Execução Cíclica do Programa …...….......................................................................................................... 01


Imagem do Processo .......…...........…............................….......................................................................... 02
Estrutura do Programa.................................................................................................................................. 03
Tipo de Blocos de Programa......................................................................................................................... 04
Contatos Normalmente Abertos e Normalmente Fechados. Sensores e Símbolos .......…...........….......... 05
Operações Lógicas Binárias: AND, OR......................................................................................................... 06
Operações Lógicas Binárias: OR Exclusivo (XOR)....................................................................................... 07
Resultado Lógico da Operação, Primeira Verificação. Exemplos…...…....................................................... 08
Atribuição, Set, Reset …….…....................................................................................................................... 10
Flip Flop Set / Reset …………...................................................................................................................... 11
Saída Intermédiaria.…….............................................................................................................................. 12
Operações com Parenteses.......................................................................................................................... 13
Operações utilizando Memórias Locais ............................................................................................... ....... 14
Instruções que Influenciam o RLO ………….....................................................…....................................... 15
Salto Incondicional (Independente do RLO).................................................................................................. 16
Salto Condicional (Dependente do RLO) ...................................…............................................................... 17
RLO - Detecção de Flanco…......................................................................................................................... 18
Sinal - Detecção de Flanco….....................…...................................................................…......................... 19

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 0 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Execução Cíclica do Programa
Bloco de Start (OB 100)
Executado uma vez após power on

Start da monitoração do tempo de ciclo


Módulo de
Entradas

Lê o estado dos sinais dos módulos e armazena


os seus valores na imagem das entradas do processo (PII)
Ciclo da CPU

Execução do programa no OB1 (execução cíclica)


Bloco A I 0.1
OB 1 A I 0.2
Interrupções (interrupções temporizadas, interrupções
de hardware etc.) = Q8.0
chamam outros OBs, FBs, FCs, etc.

Escreve a imagem de saídas do processo Módulo de


(PIO) nos módulos de saída Saídas

Arquivo:S7N1_07_2006

Inicialização A CPU executa um restart completo (com o OB 100) quando se liga ou quando se
comuta o seletor de modo de funcionamento de STOP --> RUN. Durante o restart
completo, o sistema operacional apaga os bits de memória não-retentivos,
temporizadores e contadores, apaga o stack de interrupções e o stack de blocos,
reseta todas as interrupções de hardware e interrupções de diagnóstico e inicia a
monitoração do tempo de ciclo.

Processamento A operação cíclica da CPU é composta por três seções principais, como está

Cíclico ilustrado no slide

• 1 - A CPU verifica o estado dos sinais de entrada e atualiza a tabela da


imagem das entradas do processo.

• 2 - Executa o programa do usuário com as respectivas instruções ( utilizando


os sinais da memória imagem das entradas, quando necessário, e escrevendo na
imagem das saídas )

• 3 - Escreve os valores da tabela da imagem das saídas do processo nos


módulos de saída.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 1 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Imagens do Processo / Acesso a periferia

Entradas
Saídas
digitais
digitais
Periferia

Memoria imagem
Memoria imagem das
das saídas digitais
entradas digitais
(Q)
(I)
Esta área tem seus
Esta área só é
dados copiados
atualizada no inicio de
para a placa de
cada ciclo
periferia ( PIO )
somente uma vez e
L PIW 256 no final do ciclo
T PQW 256

Entradas Saídas
analógicas analógicas

Arquivo:S7N1_07_2006

Introdução A CPU verifica o estado das entradas e saídas em cada ciclo. Existem áreas
específicas de memória em que os dados binários dos módulos são armazenados:
PII e PIO. Durante o processamento o programa acessa estes registros.
Introdução A CPU verifica o estado das entradas e saídas em cada ciclo. Existem áreas
específicas de memória em que os dados binários dos módulos são armazenados:
PII e PIO. Durante o processamento o programa acessa estes registros.

PII A tabela da imagem das entradas do processo encontra-se na área de memória da


CPU. O estado de sinal de todas as entradas é aqui armazenado. “Periphery
Image Input” ou “Memoria imagem das entradas é uma área de memória da CPU
onde o estados das entradas do \clp são armazenados a cada início de ciclo, toda
vez que o programa acessa uma entrada “I” está área é que é acessada, como
esta área só é atualizada no início do ciclo, podemos afirmar que uma entrada “I”
se comportará sempre da mesma maneira durante todo o ciclo de programa
mesmo que a placa tenha seu sinal alterado o mesmo só será reconhecido no
próximo ciclo.

PIO A tabela da imagem das saídas do processo contém os valores das saídas que
resultam da execução do programa. Estes são enviados para as saídas atuais (Q)
no fim do ciclo.

Programa de Quando verifica-se entradas no programa como, por exemplo, a I 2.0


usuário é visto na verdade o último estado dado pela PII. Isto garante que o mesmo estado
de sinal é sempre utilizado quando existe múltipla verificação da entrada num
único ciclo.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 2 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Estrutura do Programa

Programa Linear Programa Dividido em Áreas Programa Estruturado

Receita A
Bomba
OB 1 OB 1 Receita B OB 1

Misturador
Saída

Saída

Todas as instruções As instruções para as diferentes Funções que podem ser utilizadas
estão num único bloco funções estão em blocos várias vezes são carregadas em
(normalmente no bloco separados. O bloco OB1 chama diferentes blocos. O OB 1 (ou outros
de organização OB 1) cada um destes blocos, um blocos) chama estes blocos e
após o outro.
transfere os dados pertinentes.

Arquivo:S7N1_07_2006

Programação Linear Todo o programa está introduzido num único bloco de programa.
A CPU processa as instruções individualmente uma após a outra.

Programação O programa é dividido em blocos, onde cada bloco só contém o programa para
Dividida resolver uma tarefa parcial. Dentro de um mesmo bloco são depois permitidas
outras partições. O bloco de organização OB 1 contém instruções de chamada aos
outros blocos numa sequência definida.

Programação Um programa estruturado contém blocos com parâmetros, designados


Estruturada blocos parametrizáveis. Estes blocos são construídos de forma que possam ser
utilizados universalmente.
Quando um bloco parametrizado é chamado, são-lhe atribuídos os parâmetros
atuais (os endereços exatos das entradas e saídas bem como valores de
parâmetros)
Exemplo:
• Um “bloco bomba" contém instruções para o controle de uma bomba.
• Os blocos do programa, que são responsáveis pelo controle de bombas
especiais, chamam o “bloco bomba" e dão-lhe informações sobre como a
bomba deve ser controlada e com que parâmetros.
• Quando o “bloco bomba" completou a execução das suas instruções, o
programa volta ao bloco anterior (por ex.: OB 1), que continua com o
processamento das suas instruções.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 3 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Tipos de Blocos de Programa

Sistema Operacional

Ciclo

Tempo OB
FB FC SFB
Blocos de
Processo Organização

FB FB SFC
Erro

OB = Bloco de Organização Legenda:


FB = Bloco de Funções
FC = Função
SFB = Bloco de Funções de Sistema
SFC = Função de Sistema FB com Bloco de
Dados de Instância (DB)

Arquivo:S7N1_07_2006

Blocos de Usuário Os blocos de usuário contêm o código do programa e os dados que serão
utilizados no programa.
Num programa estruturado, alguns blocos são chamados e processados
ciclicamente, outros apenas se necessário.

Blocos de Sistema Os blocos de sistema são funções pré-definidas ou blocos de funções que estão
integrados no sistema operacional da CPU. Estes blocos não ocupam espaço
adicional na memória do usuário.
Os blocos de sistema são chamados a partir do programa de usuário. Estes blocos
têm a mesma interface, o mesmo identificador e o mesmo número em todo o
sistema. O programa do usuário é assim facilmente transportado entre CPUs ou
CLP‘s.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 4 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Contatos Normalmente Abertos e Normalmente Fechados. Sensores e
Símbolos

Processo Interpretação no programa do PLC

O O sensor Existe Estado Verificação do Verificação do


sensor está ... tensão de estado de sinal “1” estado de sinal “0”
é um ... na sinal na
saída? entrada Símbolo / Resultado Símbolo / Resultado
Instrução da verific. Instrução da verific.

Contato ativado
NO 1 LAD: “Sim“ LAD: “Não”
Sim
1 0
“Cont. NO” “Cont. NC”
não Não
ativado 0 “Não” “Sim”
0 1
FBD: FBD:

Contato ativado & &


Não 0 “Não” “Sim”
NC
0 1

não STL: STL:


ativado Sim 1 “Sim” “Não”
A I x.y 1 AN I x.y 0

Arquivo:S7N1_07_2006

Processo A utilização de contatos normalmente abertos ou normalmente fechados para os


sensores num processo controlado, depende das regras de segurança para o
processo.
Os contatos normalmente fechados são sempre utilizados para interruptores de
limitação e interruptores de segurança, para que não apareçam situações de
perigo se houver uma quebra de fio no circuito do sensor.
Os contatos normalmente fechados são também utilizados para desligar as
máquinas pela mesma razão.

Símbolos Em LAD, um símbolo com o nome ”Contato NO" é utilizado para fazer a verificação
do estado de sinal “1” e um símbolo com o nome “Contacto NC” para verificar o
estado de sinal ”0”.
Não faz qualquer diferença se o sinal “1” do processo é fornecido por um contacto
NO ativado ou por um contato NC não-ativado.

Exemplo O resultado da verificação para o símbolo “Contato NO“ é “1“ se um contato NC na


máquina não estiver ativado.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 5 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Operações Lógicas Binárias: AND, OR

Diag.Contactos LAD FBD STL

S1 (I 0.0)
I0.0 I0.1 Q 8.0 I 0.0 & Q 8.0 A I0.0
= A I0.1
AND S2 (I 0.1) I 0.1
= Q 8.0
Q 8.1 Q 8.1 = Q 8.1
=

L1 L2
(Q 8.0) (Q 8.1)

S3
(I 0.2) I0.2 Q 8.2
Q 8.2 O I0.2
S4 I 0.2 >=1
OR = O I0.3
(I 0.3) I 0.3 = Q 8.2
I0.3

L3 (Q 8.2)

Arquivo:S7N1_07_2006

Tabelas Lógicas

AND I 0.0 I 0.1 Q 8.0


0 0
0 1
1 0
1 1

OR I 0.2 I 0.3 Q 8.2


0 0
0 1
1 0
1 1

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 6 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Operações Lógicas Binárias: OR Exclusivo (XOR)

LAD FBD STL

I 0.4 & A I0.4


I0.4 I0.5 Q 8.0 Q 8.0 AN I0.5
I 0.5 >=1 O
=
AN I0.4
I 0.4 & A I0.5
I0.4 I0.5 I 0.5 = Q8.0

Q 8.0 X I0.4
I 0.4 XOR X I0.5
=
I 0.5 = Q8.0

Arquivo:S7N1_07_2006

Tabela lógica

XOR I 0.4 I 0.5 Q 8.0


0 0
0 1
1 0
1 1

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 7 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Exemplo
Tarefa : Em todos os três exemplos a saída deverá ser acionada se S1 estiver ativado e S2 não o estiver!

Hardware

S1 S2 S1 S2 S1 S2

II1.0
1.0 II1.1
1.1 II1.0
1.0 I1.1
I 1.1 II1.0
1.0 II1.1
1.1
Controlador programável Controlador programável Controlador programável
Q 4.0 Q 4.0 Q 4.0

Lâmpada Lâmpada Lâmpada

Software
I 1.0 I 1.1 Q 4.0 I1.0 I1.1 Q 4.0 I1.0 I1.1 Q 4.0
LAD

I 1.0 & I1.0 & I1.0 &

FDB
I1.1 Q 4.0 I1.1 Q 4.0 I1.1 Q 4.0

....... I1.0 ....... I1.0 ....... I1.0


STL ....... I1.1 ....... I1.1 ....... I1.1
....... Q 4.0 ....... Q 4.0 ....... Q 4.0

Arquivo:S7N1_07_2006

Exemplo Complete os programas acima ilustrados de forma a obter a seguinte


funcionalidade: Quando o interruptor S1 é ativado e o interruptor S2 não é, a luz
deverá acender nos três casos.

Nota ! Os termos ”Contato NO" e ”Contato NC" têm diferentes significados dependendo se
são utilizados no contexto do processo do hardware ou como símbolos no software.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 8 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Resultado Lógico da Operação, Primeira Verificação. Exemplos

Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3

Resultado da Verific.

Resultado da Verific.

Resultado da Verific.
Primeira Verificação

Primeira Verificação

Primeira Verificação
Resultado Lógico

Resultado Lógico

Resultado Lógico
Estado de Sinal

Estado de Sinal

Estado de Sinal
da Operação

da Operação

da Operação
A I 1.0 0 1 1

AN I 1.1 0 1 0

A M 4.0 0 1 1

= Q 8.0

= Q 8.1

A I 2.0 0 1 0

Arquivo:S7N1_07_2006

Estado de Sinal Uma operação lógica é constituída por um conjunto de instruções para verificar os
estados de sinal (entradas (I), saídas (Q), bits de memória (M), temporizadores (T),
contadores (C) ou bits de dados (D)) e instruções para atribuir sinal a Q, M, T ,C ou
D.

Resultado da Verific. Quando o programa é executado, é obtido o resultado da verificação. Se a


condição de verificação é preenchida, o resultado da verificação é “1“. Se não for
preenchido, o resultado da verificação é “0“.

Primeira Verificação O resultado da primeira verificação é armazenado como o resultado lógico da


operação (RLO).

Resultado Lógico Quando a próxima verificação de instruções é executada, o resultado


da Operação lógico da operação é associado ao resultado da verificação e é obtido o novo RLO.
Quando tiver sido executada, numa operação lógica, a verificação da última
instrução, o RLO permanece o mesmo.
Este RLO pode ser utilizado nas instruções que o seguem.

Nota O resultado da primeira verificação é armazenado sem ser submetido a uma


operação lógica. Não faz assim qualquer diferença se o seu programa faz a
primeira verificação com um AND ou com um OR em STL. Para que o programa
possa ser convertido numa das outras linguagens de programação, deverá, porém,
programar sempre utilizando a instrução correta.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 9 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Atribuição, Set, Reset

LAD FBD STL

I 1.0 I 1.1 Q 8.0 A I 1.0


I 1.0 & A I 1.1
Atribuição ( ) Q 8.0
= Q 8.0
I 1.1 =

I 1.2 I 1.3 A I 1.2


Q 8.1 I 1.2 & Q 8.1
Set (S) A I 1.3
I 1.3 S S Q 8.1

I 1.4 Q 8.1
(R) I 1.4 O I 1.4
>=1 Q 8.1 O I 1.5
Reset I 1.5 R R Q 8.1
I 1.5

Arquivo:S7N1_07_2006

Atribuição Uma atribuição transfere o RLO para os endereços especificados (Q, M, D).
Quando o RLO muda, o estado de sinal desses endereços também é alterado.

Set Se o RLO= "1", o endereço especificado é setado com sinal lógico ”1” e assim
permanecerá até que lhe seja feito um reset através de outra instrução.

Reset Se o RLO= "1", o endereço especificado é resetado para o sinal lógico ”0” e assim
permanecerá até que lhe seja novamente feito um set através de outra instrução.

Obs.: Saídas não são retentivas, mesmo sendo acionadas por uma instrução do
tipo “Set”, caso a CPU seja desligada ou vá para o modo stop ( não importando a
causa ) ela sempre voltará em estado lógico igual a “zero” após uma nova partida).

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 10 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Flip Flop e Set / Reset – M0.0 memória retentiva

LAD FBD STL

M0.0 M0.0 A I 1.2


I1.2 Q 9.3 S M 0.0
SR SR
Reset S Q I1.2 S A I 1.3
Predominante Q9.3 R M 0.0
I1.3
R I1.3 R Q =
A M 0.0
= Q 9.3

A I 1.3
M0.0 M0.0
I1.3 R M 0.0
RS Q 9.3
Set RS
R Q I1.3 R A I 1.2
Predominante
Q9.3 S M 0.0
I1.2
S I1.2 Q = A M 0.0
S
= Q 9.3

Arquivo:S7N1_07_2006

Flip Flop Um “flip flop” tem uma entrada de Set e uma entrada de Reset. O bit de memória é
“setado” ou “resetado”, dependendo da entrada que tiver sinal ”1”.
Se por alguma razão, ambas as entradas tiverem simultaneamente RLO=1, a
prioridade tem que ser determinada.

Prioridade Em LAD e FBD existem diferentes símbolos para as funções Set Predominante e
Reset Predominante. ( a ultima instrução sempre predomina ).
Em STL, a instrução que for programada em último lugar será predominante.

Nota Se “M 0.0” no exemplo acima, tiver sido declarada como retentiva,( na configuração
da CPU ) permanecerá “ligada” ( “1” ) após desligamento / religamento completo
da CPU e a saída Q9.3 que tinha sido desligada ( no religamento, por não ser
retentiva ), terá novamente o estado “1”.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 11 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Saída Intermediária
LAD STL

I 1.0 I 1.1 M0.0 I 2.0 I 2.1 Q 4.0 A I 1.0


A I 1.1
( ) NOT ( ) = M 0.0

A M 0.0
I 1.0 I 1.1 M0.0 I 1.0 I 1.1 M0.0 M0.0 I 2.0 Q 4.0
A I 2.0
( ) 2 ( ) ( ) A I 2.1
NOT
1 I 1.0 I 1.1 M0.0 I 2.0 Q 4.0 = Q 4.0
M0.0 I 2.0 Q 4.0
3 (#) ( )
( )
M0.0 M0.0
( )/ A I 1.0
A I 1.1
FBD
= M 0.0

I 1.0 & A M 0.0


M0.0 A I 2.0
I 1.1 & = Q 4.0

I 2.0 Q 4.0
I 2.1 =

Arquivo:S7N1_07_2006

Saída Intermediária
Uma saída intermediária ( conector ), corresponde a um elemento intermediário
de atribuição de sinal ( # ) que armazena o RLO no endereço especificado.
Quando ligadas em série com outros elementos, a instrução da “Saída
Intermediária” é inserida da mesma forma que um contato normal.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 12 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Operações com “Parênteses” - OR contido em AND

LAD FBD STL

A I 0.4
I 0.5 >=1 A(
I0.4 I0.5 Q 8.0
I 0.6 & Q 8.0 O I 0.5
= O I 0.6
I 0.4 )
I0.6 = Q8.0

Arquivo:S7N1_07_2006

Parênteses

Sempre que construirmos uma lógica “AND” e nesta logica , existir uma associação “OR” ( tanto em FBD quanto em
LAD ) ao passarmos para lista de instruções,” STL” , verificaremos que aparecerá um conjunto de parênteses
precedidos da instrução “AND” , A( ..... ) .

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 13 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Operações utilizando Memórias “ Locais “

LAD FBD STL

1 2
I 0.4 & A I 0.4
& 1
Q 8.0 = L 0.0
I0.4 I0.5 -----------------
Q 8.0 I 0.5 =
( ) A L 0.0
A I 0.5 2
I0.6 Q 8.1
& = Q 8.0
( ) -----------------
Q 8.0
= A L 0.0
I 0.6
A I 0.6 3
3
= Q 8.1

Arquivo:S7N1_07_2006

Quando uma lógica é construída em “LAD” ou “FBD” muitas vezes não percebemos, mas, o software de
programação acrescenta instruções e para comprovar a existência das mesmas temos que analisar o programa em
lista de instruções ( STL )

O programa acima é um exemplo em que o Manager do Step 7 acrescentou uma “memória local ( L 0.0 ) à lógica
para que esta pudesse ser construida no formato LAD / FBD

Este tipo de memória sempre será utilizada quando existir a possibilidade de haver resultados diferentes em uma
mesma lógica

Neste caso especifico a saída “ Q 8.0 “ poderá ter seu resultado logico diferente da saída “ Q 8.1 “.

Também é bom verificar que estes tipo de lógica só poderá ser elaborada quando existir um elemento comum às
duas logicas , no nosso caso a entrada “I 0.4”

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 14 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Instruções que Influenciam o RLO
LAD FBD STL

A I0.0
I0.0 I0.1 Q8.0 I0.0 & A I0.1
NOT Q8.0
NOT ( ) I0.1 = NOT
= Q8.0

CLR Não existe prepresentação em LAD Não existe prepresentação em FBD CLR

SET Não existe prepresentação em LAD Não existe prepresentação em FBD SET

I1.6 A I 1.6
SAVE ( SAVE ) I1.6 & SAVE SAVE

BR Q8.1 Q8.1 A BR
BR ( ) = Q 8.1
BR =

15 8 1
Palavra de
BR RLO
estado

Arquivo:S7N1_07_2006

NOT A instrução NOT inverte o RLO.

CLR A instrução CLEAR altera o RLO para "0"

SET A instrução SET altera o RLO para "1”

SAVE A instrução SAVE copia o sinal da RLO para o registro “BR“ (palavra de estado).

BR A instrução “A BR" pode ser utilizada para tornar a verificar o RLO.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 15 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Salto Incondicional (Independente do RLO)

LAD FBD STL

Network 1 Network 1 Network 1


NEW1 NEW1
( JMP ) .... JMP JU NEW1

Network 2 Network 2 Network 2


: : :
: : :
: : :
: : :
Network x Network x Network x

NEW1 NEW1

M5.5 I4.7 M69.0 NEW1: AN M5.5


M5.5 & M69.0
( ) AN I4.7
I 4.7 = = M69.0

Arquivo:S7N1_07_2006

Instruções de Salto Em LAD/FBD, o label é introduzido como um identificador acima do símbolo da


saída ou da atribuição simbólica. Em STL aparece depois da instrução de salto.
O label pode ter até quatro caracteres, sendo que o primeiro deve ser uma letra ou
o caractere “_”.
O label marca o ponto onde a execução do programa deve continuar após uma
instrução de salto. Qualquer instrução ou segmento entre a instrução de salto e o
label não são executadas.
Os saltos tanto podem ser feitos para a frente ( sentido da execução do programa)
como para trás. ( sentido inverso a execução do programa).
A instrução de salto e o destino do salto devem estar programados no mesmo
bloco (comprimento máx. do salto = 64Kbyte). O destino do salto só pode existir
uma vez no bloco.
As instruções de salto podem ser utilizadas nos FBs, FCs e OBs.

Inserir Em LAD e FBD, utilize a seguinte sequência de menus para inserir um label:
um Label Program Elements -> Jumps -> Label.

Em STL, o label é introduzido do lado esquerdo da instrução na qual o programa


deve continuar.

JMP Uma instrução de salto incondicional faz com que o processador salte para o label
mencionado independentemente do RLO.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 16 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Salto Condicional (Dependente do RLO)

LAD FBD STL

I 0.0 I 0.1 NEW1 I0.0 & A I0.0


Salta se NEW1 A I0.1
RLO=1 (JMP) I0.1 JMP JC NEW1

Salta se I 0.2 I 0.3 I0.2 & A I0.2


NEW2 NEW2
RLO=0 A I0.3
(JMPN) I0.3 JMPN JCN NEW2

Arquivo:S7N1_07_2006

JC O salto condicional “JC” só é executado se o RLO for igual a “1” antes da instrução
“JC”

Se o RLO for “0”, o salto não é executado, o RLO passa a ter o valor ”1” e a
execução do programa continua na instrução seguinte sem qualquer tipo de
desvio.

JCN O salto condicional “JCN” só é executado se o RLO ” antes da instrução for "0".
Se o RLO for "1", o salto não é executado e a execução do programa continua na
instrução seguinte sem qualquer tipo de desvio.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 17 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
RLO - Detecção de Flanco
LAD FBD STL

A I1.0
I1.0 I1.1 M1.0 M8.0 I1.0 &
M1.0 M8.0 A I1.1
P FP M1.0
I1.1 P = = M8.0

I1.0 I1.1 M1.1 M8.1 I1.0 A I 1.0


& M8.1 A I 1.1
M1.1
N FN M1.1
I1.1 N = = M8.1

I1.0

I1.1

RLO
Exemplo
M1.0

M1.1

M8.0
OB1-Ciclo
M8.1
OB1-Ciclo OB1-Ciclo

Arquivo:S7N1_07_2006

Flanco do RLO Um ”Flanco do RLO” acontece quando o resultado lógico da operação muda.

Flanco Positivo Quando o RLO passa de “0” para “1”, a instrução de detecção de flanco "FP"
resulta no estado de sinal "1" (por ex.: na M 8.0) durante um ciclo.
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o RLO tem também que
ser gravado num bit de memória FP, ou bit de dados (por ex.: M 1.0)

Flanco Negativo Quando o RLO passa de “1” para “0”, a instrução de detecção de flanco "FN"
resulta no estado de sinal ”1” (por ex.: M 8.1) durante um ciclo.
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o RLO tem também que
ser gravado num bit de memória FN, ou bit de dados (por ex.: M 1.1).

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 18 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Sinal - Detecção de Flanco
LAD FBD STL

I1.1 I1.0 &


I1.0 M8.0 I1.1 A I 1.0
POS POS M8.0
Q
A(
M1.0 M_BIT M1.0 M_BIT = A I 1.1
FP M1.0
)
I1.0 I1.1 I1.0
M8.1 I1.1 &
NEG = M 8.0
Q NEG M8.1
M1.1 M_BIT M1.1 M_BIT =
A I 1.0

I1.0 A(
A I 1.1
FN M 1.1
I1.1
)
M1.0 = M 8.1
M1.1

M8.0
OB1-Ciclo OB1-Ciclo
Exemplo
M8.1

Arquivo:S7N1_07_2006

Sinal de Flanco Um "sinal de flanco" acontece quando o sinal muda o seu estado.

Exemplo A entrada I 1.0 funciona como uma entrada estática de permissão. A entrada I
1.1 deve ser controlada e cada mudança de sinal deve ser detectada.

Flanco Positivo Quando o estado de sinal na I 1.1 passa de “0“ para “1“, a instrução de verificação
“POS“ resulta em estado de sinal “1“ na saída Q durante um ciclo, desde que a I
1.0 tenha estado de sinal “1“ (como no exemplo acima ilustrado).
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o estado de I 1.1 tem
também que ser gravado num M_BIT (bit de memória ou bit de dados) (por ex.: M
1.0).

Flanco Negativo Quando o estado de sinal na I 1.1 passa de “1” para “0” , a instrução de verificação
"NEG" resulta em estado de sinal ”1” na saída Q durante um ciclo, desde que a I
1.0 tenha estado de sinal ”1” (como no exemplo acima ilustrado).
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o estado de I 1.1 tem
também que ser gravado num M_BIT (bit de memória ou bit de dados) (por ex.: M
1.1).

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 19 Capítulo 7
Centro de Treiinamento
Operações Digitais

T4
I0.7 S_ODT Q8.5
S Q
S5T#35s TV BI MW0
I0.5
R BCD QW12

S
R

BI

Arquivo:S7N1_08_2006

Conteúdo . Pag

Estrutura de dados......................................................................................................................................... 01
Formatos Numéricos (16 Bits)........................................................................................................................ 02
Formatos Numéricos (32 Bits)........................................................................................................................ 03
Carregar e Transferir Dados (1)……….......................................................................................................... 04
Carregar e Transferir Dados(2)…….............................................................................................................. 05
Carregar e Transferir Dados(3)……............................................................................................................... 06
Temporizadores: Formatos de Tempo para Temporizadores S5 em STEP 7.............................................. 07
Temporizadores : ON Delay Timer (SD)……................................................................................................. 08
Temporizadores : ON Delay Timer Extended (SS)…………………............................................................... 09
Temporizadores : OFF Delay Timer (SF)…………........................................................................................ 10
Temporizadores : Pulso (SP)......................................................................................................................... 11
Temporizadores : Pulso Extendido (SE)…..................................................................................................... 12
Temporizadores : Instruções Bit…................................................................................................................. 13
Contadores S5 em STEP 7............................................................................................................................ 14
Contadores: Instruções Bit ............................................................................................................................ 15
Contadores: Diagrama de Funções............................................................................................................... 16
Operações de Comparação….............…............….................…................................................................... 17
Operações de Conversão BCD <-> Inteiro ……............................................................................................ 18
Operações de Conversão I -> DI -> REAL .................................................................................................... 19
Funções Matemáticas Básicas....................................................................................................................... 20
Operações Lógicas Digitais……………........................….............................................…............................. 21
Operações de Deslocamento (Word / Doubleword)….................................................................................. 22
Deslocamento de Inteiros com Sinal para a Direita……………………..................……..…........................... 23
Operações de Rotação de Doubleword .............................................….............................…....................... 24

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 0
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Estrutura de dados

DWord 0
Word 0 Word 2
Byte 0 Byte 1 Byte 2 Byte 3
31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 5 4 3 2 1 0
Word 1

Endereçamento – Byte / Word / DWord

Arquivo:S7N1_08_2006

Para a leitura e escrita de dados nos CLP´s das linha S7300 e S7400 adotou-se os seguintes critérios.

Podemos acessar as informações lendo / escrevendo em:

Byte . .... ( 8 bit´s )


Word .....( 16 bit´s )
DWord ...( 32 bit´s )

Byte ( conjunto de 8 bit´s )

Conjunto de 8 bit´s, onde, o bit mais a direita representa o menor valor, 20 e o bit mais a esquerda representa o maior
valor 27 ( o valor associado ao bit será efetivo sempre que o bit estiver em”1” )

Word ( conjunto de 16 bit´s )

Conforme a figura acima podemos notar que o byte de menor endereço ( byte “0” no nosso caso ) fica do lado
mais significativo da palavra ( lado esquerdo ) e o próximo byte ( byte “1” no nosso caso ) do lado menos significativo
da palavra.( lado direito ).

Dword ( conjunto de 32 bit´s )

Para o caso de Dword podemos adotar o mesmo principio, da Word só que levando em consideração que agora
possuímos 4 bytes ( ver figura acima, bytes 0, 1, 2, 3 )

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 1
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Formatos Numéricos (16 Bits)
PG CPU

Sinal (+) 2 9 6
23 22 21 20
BCD W#16#296
0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0
1 0 1 0
Números 8 4 2 1 = A
Positivos 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0
INTEIRO
+ 296 0000 = 0
28 25 23
= = = 0001 = 1
256 + 32 + 8 = 296 0010 = 2
0011 = 3
0100 = 4
Sinal (-) 4 1 3 0101 = 5 BCD
W#16#F413 0110 = 6
BCD 0111 = 7
1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1000 = 8 HEX
Números 1001 = 9 DEC
Negativos 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
------ --------
1010 = A
1 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1011 = B
INTEIRO 1100 = C
- 413 28 27 24 23 22 1101 = D
= = = = = 1110 = E
256+128 + 16+8+ 4 = 412 1111 = F
- (412 + 1) = - 413

Arquivo:S7N1_08_2006

Código BCD Cada dígito de um número decimal pode ser codificado com 4_bit´s (quatro
posições binárias). São utilizados 4_ bit´s porque o número decimal de maior valor,
“9”, necessita de pelo menos 4_bit´s em código binário (1001). As demais
codificações com 4 bits são desconsideradas.( são possíveis 16 combinações
utilizando-se 4_bit´s.
Os dígitos decimais de 0 a 9 são representados em código BCD ( Binário
Codificado como Decimal )da mesma forma que os números binários de 0 a 9.

INTEIRO O tipo de dado INT é um inteiro de 16 bits.

O bit de sinal (bit 15) indica se o número é positivo ou negativo

"0" = positivo
"1" = negativo.

Um número de 16-bit´s é compreendido entre :

-32 768 -1 0 +32 767

No formato binário, a forma negativa de um número inteiro é representada como o


complemento de dois do número inteiro positivo. (O complemento de dois é obtido
ao negar ( inverter o estado lógicos de todos os bit´s ) o número positivo e depois
adicionar-lhe 1).

Para saber quanto vale um número negativo, veja os bits que estão em zero e
quanto valem as suas potências de dois, depois some 1 ao resultado e coloque um
sinal “menos” em frente número.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 2
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Formatos Numéricos (32 Bits)

BCD Sinal (+) 0 0 0 0 2 9 6

DW#16#296 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0

31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
DINT

+296 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0
28 25 23
= = =
Inteiro (32 Bit) = 256 + 32 + 8 = 296

REAL Formato Geral de um Número Real = (Sinal) • (1.f) • (2e-127)

+0.75 Sinal de um
Nr. Real e = Expoente (8 Bit) f = Mantissa (23 Bit)
ou
+7.50000e-1
31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
27 26 25 24 23 22 21 20 2-1 2-2 2-3 2-4 ..... 2-23

Nr.Real = +1,5 * 2 126-127 = 0,75

Arquivo:S7N1_08_2006

DINT Inteiros de 32-bit com sinal são também designados ”duplos inteiros” ou
”inteiros longos”

Estes números podem ser positivos ou negativos e cobrem a faixa entre :


L# -2.147.483.648 a L#+2.147.483.647.

REAL Estes números podem ser positivos ou negativos e cobrem a faixa entre :

1.175495•10-38 a 3,402823•1038 .

Exemplos: +10.339 ou +1.0339e+001 = 1.0339 x 101

-234567.0 ou -2.34567e+005 = -2.34567 x 105

Na representação exponencial o expoente é especificado como uma potência de


10.

Um número real ocupa duas palavras na memória. O bit mais significativo indica o
sinal. Os outros bits representam a mantissa e o expoente para a base 2.

Nota: A representação de números reais em STEP 7 está de acordo com as


normas standard IEEE – ( IEEE 754 ).

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 3
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Carregar e Transferir Dados (1)

LAD FBD STL

MOVE MOVE
L +5
EN ENO EN OUT MB5
T MB5

5 IN OUT MB5 5 IN ENO

L +5 // constante 16-bit ( Inteiro )


L L#523123 ( # = formato longo ) // constante 32-bit ( Duplo-Inteiro )
L B#16#EF // byte - formato hexadecimal
Exemplos de “Load“
L W#16#1F4E // word - formato hexadecimal
L 2#0010 0110 1110 0011 // valor binário 16-bit
L 3.14 // constante 32-bit ( Real )
L MW10 // variável 16-bit ( inteiro )

Arquivo:S7N1_08_2006

MOVE (LAD/FBD) Se a entrada EN está ativa, o valor na entrada “IN” ( pode ser um número fixo ou
uma variável ) é copiado para o endereço da saída “OUT”,
“ENO” sempre tem o mesmo estado de sinal que “EN”.

L e T (STL) As instruções “L” ( “Load”, carregar de) e “T” (“Transfer” copiar para ) são
executadas independentemente do RLO. Os dados são trocados através do
acumulador_1

A instrução “Load” escreve o valor do endereço fonte alinhado à direita no


acumulador 1 e preenche os restantes bits ( 32 bits no total ) com ”0”.

A instrução “Transfer” copia algum ou todo o conteúdo do acumulador 1 para o


destino especificado (ver próxima página).

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 4
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Carregar e Transferir Dados (2)
Digito em HEXADECIMAL

Conteúdo Conteúdo
Programa ACCU2
ACCU1

X X X X X X X X Y Y Y Y Y Y Y Y

:
:
L W#16#1234 0 0 0 0 0
1 0
2 0
3 0
4 X X X X X X X X

L W#16#ABCD 0 0 0 0 A
0 B
0 C
0 D
0 0 0 0 0 1 2 3 4
:
:
:

Arquivo:S7N1_08_2006

ACCU 1 O ACCU 1 é o registro central da CPU.

Quando é executada uma instrução de carregamento “LOAD”, o seu valor é


carregado ( copiado ) no ACCU 1;

Para a instrução de transferência ”TRANFER” o valor a ser transferido ( copiado ) é


lido do ACCU 1.

O resultado das funções matemáticas, operações “SHIFT” e ”ROTATE”, etc. são


armazenados / executados também no ACCU 1.

ACCU 2 Quando a instrução “LOAD“ é executada, o conteúdo anterior do ACCU 1 é


transferido para o ACCU 2 e o ACCU 1 recebe o novo valor indicado pela instrução
LOAD.

O ACCU 2 é também utilizado para operações de comparação, operações lógicas


digitais, operações matemáticas e “SHIFT”. Estas operações serão discutidas mais
tarde.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 5
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Carregar e Transferir Dados (3)
Conteúdo do ACCU1
Programa
31 23 15 7 0

L MB 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MB0

31 23 15 7 0

L MW 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MB0 MB1
Carregar
31 23 15 7 0

MB0 MB1 MB2 MB3


L MD 0

T QD 4
QB 4 QB 5 QB 6 QB 7

T QW 4
Transferir
QB 4 QB 5
T QB 4
QB 4

Arquivo:S7N1_08_2006

Geral Os acumuladores são memórias auxiliares da CPU que permitem fazer a troca de
dados entre vários endereços, comparações e operações matemáticas. O CLP S7-
300 e o System 300V têm 2 acumuladores tendo cada um deles 32 bits e o Speed7
e o S7-400 têm 4 acumuladores cada um dos quais com 32 bits.

Carregar A instrução “LOAD“, carrega o conteúdo do byte valor ( fixo ou de uma variável)
especificado, word ou double-word, no ACCU 1.

Transferir Quando é executada uma instrução “TRANSFER“, o conteúdo do ACCU 1


mantém-se. A mesma informação pode assim ser transferida para diferentes
destinos. Se for apenas transferido um byte, são os oito bits da parte direita do
ACCU 1 que são transferidos (ver figura).

RLO Em LAD e FBD pode utilizar a entrada de permissão ”Enable input” (EN) da caixa
do símbolo MOVE para tornar as operações de Carregamento e Transferência
dependentes do RLO.

Em STL operações de Carregamento e Transferência são sempre executadas,


independentemente do valor do RLO, mas podemos torná-las dependentes do RLO
se utilizarmos saltos condicionais para saltar as instruções de LOAD e
TRANSFER.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 6
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores : ON Delay Timer (SD)
LAD FBD STL

T4 T4
I0.7 S_ODT Q8.5 S_ODT A I0.7
S Q I0.7 S BI MW0 L S5T#35s
S5T#35s TV BI MW0 S5T#35s QW12
SD T4
TV BCD
I0.5 Q8.5 A I0.5
R BCD QW12 I0.5 R Q = R T4
L T4
T MW0
RLO no S
LC T4
RLO no R T QW12
A T4
Operação de
Temporizador
= Q8.5
Exemplo

Tipo de Dados 0,01s <-- 0 0


“S5TIME” 0,1s <-- 0 1
1s <-- 1 0 Valor do Tempo: 0 . . . 999
10s <-- 1 1

Arquivo:S7N1_08_2006

Partida A contagem do tempo começa quando o RLO na entrada “S“ passa de “0” para “1”.
O temporizador conta o tempo especificado na entrada ”TV” desde que o valor de
sinal na entrada “S” seja “S =1”.

Reset Quando o RLO na entrada de reset "R" for "1", o valor do tempo atual bem como o
da sua base de tempo são apagados e a saída Q é resetada.

Saídas Digitais O valor atual do tempo pode ser lido como um número binário na saída “BI“ e como
um número BCD na saída “BCD“. O valor
atual do tempo é o valor inicial do parâmetro ”TV” menos o valor do tempo que já
foi contado desde que o temporizador partiu.

Saída Binária O sinal na saída "Q" passa a ser "1" se o temporizador tiver contado o seu tempo e
a saída "S" tiver sinal "1".
Se o estado de sinal na saída ”S” passar de ”0” para ”1” antes do temporizador ter
terminado a contagem do tempo, o temporizador pára a sua contagem. Neste caso
a saída ”Q” terá sinal ”0”.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 7
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores: Formatos de Tempo para
Temporizadores S5 em STEP 7
102 101 100

Formato para temporizadores X X


Base de tempo Valor do tempo (código BCD)

00 = seg x 0,01
01 = seg x 0,1
10 = seg x 1
11 = seg x 10

Distribuição do tempo na memória X X X X

Base de tempo Valor do tempo (número Binário)

Conteúdo ACCU após “L T...” X X X X X X

Valor do tempo (número Binário)

102 101 100

Conteúdo ACCU após “LC T...” X X

Base de tempo Valor do tempo (código BCD)

Arquivo:S7N1_08_2006

Especificações do 1. Valores de tempo fixos que são especificados como constantes


Tempo ( por ex.: S5T#100ms, S5T#35s, S5T#5m2s400ms, S5T#2h2m10s ).

2. Valores de tempo que podem ser alterados pelo operador da máquina quando os
mesmos são armazenados em variáveis do processo ( MW ou DBW ).

Valor do Tempo Existe na CPU uma área de memória especialmente destinada ao armazenamento dos
valores dos temporizadores. Esta área contém uma palavra de 16 bits para cada
endereço de temporizador. Os bits 0 a 9 da palavra de tempo contêm o valor do tempo
em código “BCD”.
Quando o temporizador é atualizado, o valor do tempo é decrementado em uma
unidade no intervalo definido pela base de tempo.

Base de Tempo Os 12 primeiros bit`s da palavra de tempo contêm o valor do tempo em código BCD e
os bit`s 12 e 13 o valor da base de tempo:
0 = 10 ms ( 0,01 s )
1 = 100 ms ( 0,1 s )
2 = 1 s
3 = 10 s

A base de tempo define o intervalo em que o valor do tempo deve ser decrementado em
uma unidade
Quando o tempo é especificado como uma constante (S5T#…), a base de tempo é
atribuída automaticamente pelo sistema. Se o tempo é especificado através de “MW”,
“DBW” ( variáveis )a base de tempo deve ser especificada pelo programador.

L / BI O endereço na saída “BI” contém o valor atual da contagem de tempo no formato binário
(decimall -10-dígitos binários sem base de tempo). LC / BCD, o endereço na saída
“BCD” contém o valor atual da contagem de tempo no formato BCD de 3 dígitos (12
bits) e a base do tempo (bits 12 e 13).

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 8
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores : ON Delay Timer Extended (SS)
LAD FBD STL

T4 T4 A I0.7
I0.7 S_ODTS Q8.5 S_ODTS L S5T#35s
S Q I0.7 S BI MW0 SS T4
S5T#35s BI MW0 A I0.5
TV S5T#35s TV BCD QW12
I0.5 Q8.5 R T4
R BCD QW12 I0.5 R Q = L T4
T MW0
LC T4
T QW12
A T4
= Q8.5

RLO no S

RLO no R

Exemplo Operação de
Temporizador

Arquivo:S7N1_08_2006

Partida A contagem do tempo começa quando o RLO na entrada “S“ passa de “0” para “1”.
O temporizador inicia a contagem do tempo especificado na entrada ”TV” e continuará a
sua contagem mesmo que a entrada ”S” passe para ”0”
Se o sinal na entrada de partida passar novamente de ”0” para ”1”, enquanto o
temporizador estiver contando tempo, o temporizador recomeça a sua contagem a
partir do valor máximo.

Reset Quando o RLO na entrada de reset "R" for "1", o valor do tempo atual bem como o da
sua base de tempo são apagados e a saída Q é resetada.

Saída Binária O estado de sinal da saída “Q“ passa a “1“ quando o temporizador tiver contado o seu
tempo, independentemente do estado de sinal da entrada “S“.

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


Página 9
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores : OFF Delay Timer (SF)
LAD FBD STL

T4 T4 A I0.7
I0.7 S_OFFDT Q8.5 S_OFFDT L S5T#35s
S Q I0.7 S BI MW0 SF T4
S5T#35s BI MW0 A I0.5
TV S5T#35s TV BCD QW12
I0.5 Q8.5 R T4
R BCD QW12 I0.5 R Q = L T4
T MW0
LC T4
T QW12
A T4
= Q8.5

RLO no S

RLO no R

Operação de
Temporizador

Exemplo

Arquivo:S7N1_08_2006

Partida O temporizador começa a sua contagem quando o RLO na entrada “S“ passa de
“1” para “0” durante a contagem a saída Q permanecerá ligada. Quando o
temporizador tiver terminado a contagem de tempo, o estado de sinal na saída Q é
desligada.
Se o estado de sinal na entrada ”S” passa de ”0” para ”1” enquanto o tempo estiver
em contagem, o temporizador para e a próxima vez que o estado de sinal passar
de”1” para ”0” recomeça do valor máximo.

Reset Quando o RLO na entrada reset "R" for "1", o tempo atual e a base de tempo são
apagados e a saída “Q” é desligada.
Se as entradas (S e R) tiverem sinal “1” ao mesmo tempo, a saída “Q” não é ligada
até que o reset dominante seja desativado.

Saída Binária A saída "Q” é ativada quando o RLO na entrada "S" passa de “0” para “1”. Se a
entrada “S” é desativada, a saída “Q” continua a ter estado de sinal “1” até que o
tempo programado tenha sido contado.

Quando o sinal da entrada “S” passa de 0 para 1 a contagem de tempo é iniciada e


a saída Q “ligada” . Quando o temporizador tiver terminado a contagem de tempo a
saída “Q” é “desligada”.

Quando o sinal ( RLO ) da entrada “R” for “1” o temporizador “zera” o valor atual da
contagem de tempo e “desliga” a saída Q

Lembrar que se o sinal das entradas S e R estiverem em 1 ao mesmo tempo o


reset ( R) será predominante, o temporizador não contará tempo e a saída Q
permanecerá desligada.

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Página 10
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores : Pulso (SP)
LAD FBD STL

T4 T4 A I0.7
I0.7 S_PULSE Q8.5 S_PULSE L S5T#35s
S Q I0.7 S BI MW0 SP T4
S5T#35s BI A I0.5
TV MW0 S5T#35s TV BCD QW12
I0.5 Q8.5 R T4
R BCD QW12 I0.5 R Q = L T4
T MW0
LC T4
T QW12
A T4
= Q8.5

RLO no S

RLO no R

Exemplo Operação de
Temporizador

Arquivo:S7N1_08_2006

Partida O temporizador começa a sua contagem quando o RLO na entrada “S” passa de
“0” para “1”. A saída “Q” passa imediatamente para “1”.

Reset A saída “Q” é desligada quando:

• o temporizador tiver terminado a contagem de tempo, ou


• se o estado de sinal na entrada “S“ passar de “1” para “0”, ou
• se a entrada de reset “R” tiver estado de sinal “1”. ( neste caso o valor da
contagem de tempo também vai a “zero”)

Orkan Informática Industrial Step7-Nível1


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Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores : Pulso Extended (SE)
LAD FBD STL

T4 T4 A I0.7
I0.7 S_PEXT L S5T#35s
Q8.5 S_PEXT SE T4
S Q MW0
I0.7 S BI A I0.5
S5T#35s TV BI MW0 R T4
S5T#35s TV BCD QW12
I0.5 A8.5 L T4
R BCD QW12 I0.5 R = T MW0
Q
LC T4
T QW12
A T4
= Q8.5

RLO no S

RLO no R
Exemplo
Operação de
Temporizador

Arquivo:S7N1_08_2006

Partida O temporizador inicia a contagem do seu tempo quando o RLO na entrada "S"
passa de “0” para “1”( somente no instante da transição ), a saída "Q" passa
imediatamente para “1”.

O estado de sinal na saída “Q“ permanece em “1“ mesmo que o sinal na entrada
“S" passe para “0”.
Se o sinal na entrada de partida passar novamente de “0” para “1” enquanto o
temporizador conta, o tempo é reinicializado.

Reset A saída “Q” é desligada quando:


 O temporizador tiver terminado a contagem de tempo, ou a entrada de reset
"R" tiver estado de sinal "1".

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Página 12
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Temporizadores : Instruções Bit
LAD FBD STL

Network 1:
T4
I0.0 T4 I0.0 & SD A I0.0
SD L S5T#5s
S5T#5s TV SD T4
S5T#5s

Network 2:

T4 Q 8.0 Q 8.0
A T4
T4 & =
= Q 8.0

Network 3:
T4
I0.1 T4 A I0.1
R I0.1 & R R T4

Arquivo:S7N1_08_2006

Instruções Bit Todas as funções de temporizadores podem ser também programadas com
simples instruções bit. As semelhanças e diferenças entre este método e as
funções dos temporizadores são a seguir apresentadas:
• Semelhanças:
- Condições de partida na entrada "S"
- Especificação do valor do tempo
- Condições de reset na entrada “R”
- Resposta de sinal na saída “Q”
• Diferenças (para LAD e FBD):
- Não é possível verificar o valor atual do tempo (não existem saídas para
BI e BCD).

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Página 13
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Contadores S5 em STEP 7
LAD FBD STL

A I0.4
C5 C5
CU C5
S_CUD S_CUD A I0.5
I 0.4 Q 8.3
CU Q
Q I 0.4 CU CD C5
A I0.3
I 0.5
L C#20
CD I 0.5 CD
S C5
I 0.3 A I0.7
S I 0.3 S CV MW 4 R C5
L C5
C#20 PV CV MW 4 C#20 PV CV_BCD QW 12 T MW4
Q 8.3 LC C5
I 0.7
R CV_BCD QW 12 I 0.7 R Q
Q = T QW12
A C5
= Q8.3

Arquivo:S7N1_08_2006

Valor do Contador Está reservada na memória de dados do sistema uma palavra de 16-bits para cada
contador. Esta é utilizada para armazenar o valor de contagem (0…999) em código
binário.
Cont. Crescente Quando o RLO na entrada “CU” passa de “0” para “1” o valor atual da contagem é
incrementado em uma unidade (limite máximo = 999).

Cont. Decrescente ´Quando o RLO na entrada “CD” passa de “0” para “1” o valor atual da contagem é
decrementado em uma unidade (limite mínimo= 0).

Set Contador Quando o RLO na entrada "S" passa de “0” para “1” , o valor de contagem passa a
ser o valor especificado na entrada “PV”, a partir desse valor podemos incrementar
ou decrementar o contador.

Reset Contador Quando o “RLO = 1” na entrada “R”, o valor da contagem vai para zero. Se a
condição de reset ( R ) permanece em 1 , a contagem não pode ser iniciada e o
contador também não pode ser setado.

PV O valor pré-definido (0...999) é especificado na entrada “PV“ em BCD como


uma constante (C#...) ou de uma “WORD” ( MW, IW, DBW....) com o dado no
formato BCD

CV / CV_BCD O valor da contagem atual ) pode ser carregado como um número decimal ( CV )
ou BCD ( CV/BCD ) no acumulador e transferido a partir daí para outros endereços.

Q A saída “Q” somente estará em “1” ( ligada ) quando o contador tiver valor de
contagem maior que zero.

Tipos de Contador • S_CU = Contador – apenas apenas crescente.


• S_CD = Contador - contagem apenas decrescente
• S_CUD = Contador – contagem crescente ou decrescente.

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Centro de Treiinamento Capítulo 8
Contadores: Instruções Bit
Network 1: LAD FBD STL
C5
I 0.0 C5
SC I 0.0
SC A I 0.0
L C# 20
C#20 C#20 CV S C 5
Network 2:

I 0.1 C5 C5
CU A I 0.1
I 0.1 CU
CU C 5
Network 3:
I 0.2 C5 C5
CD A I 0.2
CD I 0.2
CD C 5
Network 4:
C5 Q 4.0 Q 4.0
A C 5
C5 =
= Q 4.0
Network 5:
I 0.3 C5 C5
A I 0.3
R I 0.3 R R C 5

Arquivo:S7N1_08_2006

Instruções Bit Todas as funções dos contadores podem ser também inicializadas com simples
instruções de bit. As semelhanças e diferenças entre este método e as funções dos
contadores são a seguir apresentadas:
• Semelhanças:
- Condições de set na entrada "SC"
Especificação do valor do contador ( C#20 )

- Incrementa contador na entrada "CU“

- Decrementa contador na entrada "CD“

- Teste para verificação se contador é maior que zero ( A C 5, )


equivalente a saída “Q” do contador

- Reset do contador na entrada “R“

• Diferenças:
- Não é possível verificar o valor atual do contador ( não existem saídas
BI e BCD).

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Página 15
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Contadores: Diagrama de Funções

CU

CD

5
4

Contagem 3
2
1
0

Arquivo:S7N1_08_2006

Notas Se o contador atingir na sua contagem máxima ( 999 ), e continuar a receber pulsos
na entrada “CU” ( UP) estes pulsos serão perdidos e o valor da contagem
permanecerá em “999” .

Se o contador atingir a sua contagem mínima ( 0 ), e continuar a receber pulsos na


entrada CD ( DOWN ) estes pulsos serão perdidos e o valor da contagem
permanecerá em 0 .

Se os pulsos crescente e decrescente forem efetuados ao mesmo tempo, o valor


da contagem permanecerá inalterado..

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Página 16
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Operações de Comparação

LAD FBD STL

M0.0 CMP ==I Q 9.7 CMP ==I A M0.0


A(
L IW0
IW0 IN1
L IW2
IW0 IN1
==I
IW2 IN2 IW2 IN2 )
&
Q9.7
= Q9.7
=
M0.0

Arquivo:S7N1_08_2006

CMP Pode-se utilizar instruções de comparação para comparar os seguintes pares de


valores numéricos:

I Comparar inteiros (com base em números de ponto-fixo de 16-bit)


D Comparar inteiros (com base em números de ponto-fixo de 32-bit)
R Comparar números de ponto-flutuante (com base em números reais de
32-bit = números IEEE de ponto-flutuante).

Se o resultado da comparação é “Verdadeiro“, o RLO resultante da comparação é


“1“, caso contrário será “0“.

Os valores nas entradas “IN1“ e “IN2“ são comparados e o resultado da


comparação ( “1” ou “0” ) dependerá da condição do tipo de comparador
selecionado :

 == IN1 é igual a IN2


 <> IN1 é diferente de IN2
 > IN1 é maior que IN2
 < IN1 é menor que IN2
 >= IN1 é maior ou igual a IN2
 <= IN1 é menor ou igual a IN2.

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Página 17
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Operações de Conversão BCD <-> Inteiro

Número Conversão
introduzido 0 81 5 BCD Inteiro Programa de usuário
emBCD com operações
Tarefa
matemáticas utilizando
Número Conversão números inteiros
visualizado 0 2 4 8 BCD Inteiro
em BCD

LAD FBD STL

BCD_I BCD_I L IW4


EN ENO EN OUT MW20 BTI
T MW20
IW4 IN OUT MW20 IW4 IN ENO

I_BCD I_BCD L MW10


EN ENO EN OUT QW12 ITB
T QW12
MW10 IN OUT QW12 MW10 IN ENO

Arquivo:S7N1_08_2006

Exemplo Um programa deverá executar operações matemáticas utilizando os valores de


pré-seleção e mostrar o resultado num display digital. As funções matemáticas não
podem ser executadas no formato BCD, sendo por isso necessário alterar o
formato.

Instruções de O conjunto de instruções do System 300V/Speed7S7-300/400 suporta várias


Conversão possibilidades de conversão. As instruções têm todas o mesmo formato.

EN, ENO Se o RLO é =1 na entrada de permissão “EN“, a conversão é executada. A


permissão de saída “ENO“ indica que a conversão foi feita corretamente.

IN Quando “EN=1“, o valor em “IN“ é lido para a instrução de conversão.

OUT O resultado das conversões é armazenado no endereço da saída “OUT“.

BCD_I / BTI (Converte BCD em inteiros) lê o conteúdo do parâmetro “IN“ como um número BCD
de três dígitos (+/- 999) e converte-o num valor inteiro (16 bits).

I_BCD / ITB (Converte inteiros em BCD) lê o conteúdo do parâmetro “IN“ como um número
inteiro (16 bits) e converte-o num número BCD de três dígitos (+/- 999). Se ocorrer
um “overflow“, “ENO = 0“.

BCD_DI / BTD Converte um número BCD (+/- 9999999) num duplo inteiro (32 bits).

DI_BCD / DTB Converte um duplo inteiro num número BCD de sete dígitos (+/- 9999999). Se
ocorrer um “overflow“, “ENO = 0“.

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Página 18
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Operações de Conversão I -> DI -> REAL

Dados no formato Inteiro (16 bits)

Conversão de : Conversão de :
Programa
Tarefa Inteiro duplo inteiro matemático
com números
duplo inteiro real reais

I_DI
STL
FBD EN OUT MD14
DI_R
ENO EN OUT MD26 L MW 12
MW12 IN
ITD
LAD MD14 ENO T MD 14
IN

L MD 14
I_DI DI_R
DTR
EN ENO EN ENO
T MD 26
MW12 IN OUT MD14 MD14 IN OUT MD26

Arquivo:S7N1_08_2006

I_DI / ITD Converte um inteiro num duplo inteiro.

DI_R / DTR Converte um duplo inteiro num número real.

Nota Outras instruções de conversão, tais como:


• INV_I / INVI
• NEG_I / NEGI
• TRUNC / TRUNC
• ROUND / RND
• CEIL / RND+
• FLOOR / RND-
• INV_DI / INVD
• NEG_DI / NEGD
• NEG_R / NEGR
• CAW, CAD

serão discutidas em cursos de programação avançada.

Exemplo: Um programa que processa valores inteiros realiza uma divisão cujo o resultado é
inferior a “1“. Uma vez que valores como estes somente podem ser representados
no campo dos números reais, o correto é que se faça uma conversão dos termos
da operação de divisão antes da sua execução.

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Página 19
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Funções Matemáticas Básicas
LAD FBD STL

ADD_I ADD_I L MW4


EN ENO EN OUT MW6 L MW10
Adição MW4 MW4
IN1 IN1 +I
MW10 IN2 OUT MW6 MW10 IN2 ENO T MW6

SUB_I SUB_I L MW5


Subtração EN ENO EN OUT MW7 L MW11
MW5 IN1 MW5 IN1 -I
MW11 IN2 OUT MW7 IN2 ENO T MW7
MW11

MUL_R MUL_R L MD6


Multipli- MD66
cação EN ENO EN OUT L MD12
MD6 IN1 MD6 IN1 *R
MD12 IN2 MD66 MD12 IN2 ENO T MD66

DIV_R DIV_R L MD40


EN OUT MD32
Divisão EN ENO L MD4
MD40 IN1 MD40 IN1 /R
MD4 IN2 OUT MD32 MD4 IN2 ENO T MD32

Arquivo:S7N1_08_2006

Geral O conjunto de instruções do System 300V/Speed7/S7-300/400 suporta uma


multiplicidade de funções matemáticas. Todas as instruções têm o mesmo formato:

EN A instrução é executada se o RLO for =1 na entrada de permissão ”EN”.

ENO Se o resultado está fora da gama de valores permitida para aquele tipo de dados, os
bits “OV=“Overflow”” e ”OS=“Stored Overflow”” são setados e a saída ”ENO=0”. Isto
evita que operações seguintes dependentes de ”ENO” sejam executadas.

IN1,IN2 O valor na entrada ”IN1” é lido como o primeiro endereço e”IN2” como o segundo.

OUT O resultado da operação matemática é armazenado no endereço especificado na saída


“OUT“.

Instruções Soma: ADD_I Somar inteiros


ADD_DI Somar duplos inteiros
ADD_R Somar números reais
Subtração: SUB_I Subtrair inteiros
SUB_DI Subtrair duplos inteiros
SUB_R Subtrair números reais
Multiplicação: MUL_I Multiplicar inteiros
MUL_DI Multiplicar duplos inteiros
MUL_R Multiplicar números reais
Divisão: DIV_I Dividir inteiros
DIV_DI Dividir duplos inteiros
DIV_R Dividir números reais

Nota As funções matemáticas avançadas (ABS, SQR, SQRT, LN, EXP, SIN, COS, TAN,
ASIN, ACOS, ATAN) serão tratadas em cursos de programação avançada.

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Página 20
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Operações Lógicas Digitais

WXOR_W L IW 0
WOR_W
L W#16#5F2A
WAND_W
AW / OW / XOW
EN ENO
T MW10
IW0 IN1
OUT MW10 15 0
W#16#5F2A IN2
IW0 = 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0

W#16#5F2A = 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0

AND OR XOR

MW10 depois de “AW” 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0

MW10 depois de “OW” 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0

MW10 depois de “XOW” 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0

Arquivo:S7N1_08_2006

WAND_W A operação "AND Word" testa bit a bit os valores digitais das entradas ”IN1” e ”IN2”
de acordo com a tabela da verdade da operação “AND”. O resultado da operação
“AND” é armazenado no endereço especificado na saída ”OUT”.
A instrução é executada quando ”EN = 1”.
Exemplo: “zerar” os quatro bit´s da esquerda de sinal na IW0 :
IW 0 = 0100 0100 1100 0100
W#16#0FFF = 0000 1111 1111 1111
MW 30 = 0000 0100 1100 0100.

WOR_W A operação "OR Word" teste bit a bit os valores digitais das entradas ”IN1” e ”IN2”
de acordo com a tabela da verdade da operação “OR”. O resultado da operação
“OR” é armazenado no endereço especificado na saída ”OUT”. A instrução é
executada quando ”EN = 1”.
Exemplo: Colocar em ”1” o bit zero da MW32 :
MW 32 = 0100 0010 0110 1010
W#16#0001 = 0000 0000 0000 0001
MW 34 = 0100 0010 0110 0011

WXOR_W A operação "Exclusive OR Word" testa bit a bit os valores digitais das entradas
”IN1” e ”IN2” de acordo com a tabela da verdade “XOR”. O resultado da operação
“XOR” é armazenado no endereço especificado na saída ”OUT”. A
Instrução é executada quando ”EN=1”.
Exemplo: detectar mudanças de sinal na IW0 :
IW 0 = 0100 0100 1100 1010
MW 28 = 0110 0010 1011 1001
MW 24 = 0010 0110 0111 0011

NOTA As mesmas operações de 16 bits, acima citadas, também têm suas respectivas
instruções para 32 bits. São elas: WAND_DW, WOR_DW e WXOR_DW

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Página 21
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Operações de Deslocamento (Word / Doubleword)

SHL_W

L MW8 ou:
EN ENO
L MW4 L MW4
MW4 IN SLW SLW 2
OUT MW12 T MW12 T MW12
MW8 N
= +2

Deslocar Palavra para a Esquerda: Deslocar Palavra para a Direita:


SLW SRW
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
IN IN
EN0 =1 EN0 = 0

1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
OUT OUT

Arquivo:S7N1_08_2006

Shift A instrução é executada se o RLO = 1 na entrada de permissão “EN”.

SHL_W / SLW A operação “SHL_W” desloca os bits 0 a 15 do “ACCU 1” bit-a-bit para a esquerda o
número as casas que forem especificadas na entrada “IN”. Os
bits à direita são preenchidos com zeros.

SHR_W / SRW A operação “SHR_W” desloca os bits 0 a 15 do “ACCU 1” bit-a-bit para a direita o
número de casas que forem especificadas na entrada “IN”. Os
bits à esquerda são preenchidos com zeros.

ACCU1-H Os bits 16 a 31 não são afetados.

OUT O resultado das operações de deslocamento é armazenado no endereço especificado


na saída “OUT“.

N A gama permissível para N = 0 a 15. Se N >= 16, OUT=0.

ENO Se a instrução é executada (“EN = 1”), “ENO” indica o estado de sinal do último bit
deslocado.
Isto significa que outras instruções dependentes de ”ENO” (cascata) não são executadas
se o estado de sinal do último bit deslocado for "0".

SHL_DW / SLD O procedimento para as operações “SHL_DW“ ou “SHR_DW“ é o mesmo que para

SHR_DW / SRD operações “SHL_W“ ou “SHR_W“, exceto que agora, todo conteúdo do “ACCU 1” (bits 0 a
31) é deslocado bit-a-bit para a esquerda ou para a direita o número de casas
especificado.

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Página 22
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Deslocamento de Inteiros com Sinal para a Direita

SHR_I
L MW8 ou:
EN EN0 L MW4 L MW4
SSI SSI 3
MW4 IN
T MW12 T MW12
MW8 N OUT MW12
= +3

Deslocar um Inteiro com Sinal para a Direita:


15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1
IN IN
EN0 = 0 EN0 = 1

1 1 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
OUT OUT

Arquivo:S7N1_08_2006

SHR_I / SSI A operação “Shift Right Signed Integer” (deslocar um inteiro com sinal para a direita)
desloca apenas o “ACCU 1-L” (bits 0 a 15) bit-a-bit para a direita. Os bits que são
vagos são preenchidos com o conteúdo do bit de sinal (bit 15).
Os bits 16 a 31 não são afetados. A entrada “N” especifica o número de posição do
bit que o número deve ser deslocado. Se “N” é maior que 16, é assumido.
N = 16.

EM / ENO Se a instrução é executada (“EN = 1”), “ENO” indica o estado de sinal do último bit
deslocado (este bit corresponde ao bit CC1 e bits do RLO na palavra de
estado).Isto significa que outras instruções dependentes de ”ENO” (cascata) não
são executadas se o estado de sinal do último bit deslocado for "0".

SHR_DI / SSD A operação “Shift Right Signed Double Integer” (deslocar um duplo inteiro com
sinal para a direita) desloca o conteúdo completo do “ACCU 1” (bits 0 a 32) para a
direita o número de casas especificado.
Valores permitidos para N: 0 a 32.

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Página 23
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Operações de Rotação de Doubleword

ROL_DW

ENO L MW 6 ou:
EN
L MD 2 L MD 2
MD 2 IN RLD RLD 4
OUT MD 12 T MD 12 T MD 12
MW 6 N
= +4

31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

IN: 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Rotação de 4 casas
para a esquerda :

OUT: 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1

Arquivo:S7N1_08_2006

ROL_DW / RLD A operação “Rotate Left Doubleword” (rotacionar uma dupla palavra para a
esquerda) “desloca” todo o conteúdo do ACCU 1 para a esquerda. Os bits que
ficam vagos são preenchidos com os estados de sinal dos bits que são empurrados
para fora do acumulador.

O último bit rotacionado é carregado no bit de código de condição, bit 1 da palavra


de estado, e também armazenado na saída “ENO”. Isto significa que outras
instruções dependentes de “ENO” (cascata) não são executadas se o estado de
sinal do último bit rotacionado for "0".

ROR_DW / RRD “Rotate Right Doubleword“ (Rotacionar para a direita uma dupla palavra).

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Página 24
Centro de Treiinamento Capítulo 8
Conteúdo . Pag

Endereçamento Absoluto e Simbólico …................................................................................................ 01


Endereçamento Absoluto - Panorâmica…............................................................................................... 02
Abrir a Tabela de Símbolos .......................................................................…........................................... 03
Editar: Procurar e Substituir…….............................................................................................................. 04
Visualizar: Filtro…..................................................................................................................................... 05
Visualizar: Ordenação……....................................................................................................................... 06
Tabela de Símbolos: Exportar ...........................................................…................................................... 07
Tabela de Símbolos: Importar........................................…....................................................................... 08
Editar Símbolos (no Editor LAD/STL/FBD) ……...................................................................................... 09
Informação Simbólica (no Editor LAD/STL/FBD)......................…............................................................ 10
Seleção de Símbolos (no Editor LAD/STL/FBD)...................................................................................... 11
Símbolos Líder.......................................................................................................................................... 12

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Página 0
Centro de Treinamento Capítulo 9
Endereçamento No endereçamento absoluto, especificamos o endereço (por ex.: entrada I 1.0)
Absoluto direto.

Endereçamento No endereçamento simbólico, utilizamos símbolos (por ex.: MOTOR_ON)


Simbólico associados aos endereços absolutos.
Na tabela de símbolos são armazenados os símbolos para os endereços absolutos
de entradas, saídas, temporizadores, contadores, bits de memória e blocos.

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Página 1
Centro de Treinamento Capítulo 9
Símbolos Globais Os símbolos globais declarados na tabela de símbolos podem ser utilizados em
todos os blocos de um programa.
O nome na tabela de símbolos tem que ser único, ou seja, um nome simbólico só
pode aparecer uma vez na tabela.

Símbolos Locais Os símbolos locais são declarados na tabela das declarações de um bloco. Só
podem ser utilizados para aquele bloco.
O mesmo nome simbólico pode ser novamente utilizado na tabela de declarações
de outro bloco.

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Página 2
Centro de Treinamento Capítulo 9
Tabela Simbólica A tabela de símbolos é aberta através das opções de menu Options -> Symbol
Table no Editor LAD/STL/FBD.
Pode-se também abrir a tabela de símbolos a partir do SIMATIC Manager:
Selecione o programa na parte esquerda da janela do projeto e dê um duplo clique
no objeto “Symbols”.

Estrutura da Tabela A tela de símbolos é composta por colunas para status, o nome simbólico, o
endereço, o tipo de dado e um comentário para o símbolo. Cada símbolo ocupa
uma linha da tabela. É acrescentada automaticamente uma linha em branco no
final da tabela para a definição de um novo símbolo.

Nota A tabela de símbolos é uma base de dados comum e pode ser utilizada por
diferentes ferramentas:
• Editor LAD/STL/FBD
• Testar e Modificar Variáveis
• Visualizar Referências Cruzadas

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Página 3
Centro de Treinamento Capítulo 9
Localizar / Substituir Existe um conjunto de opções disponíveis para localizar e substituir texto na janela
que está ativa:
• Find what:
Digite o texto a ser localizado.
• Replace with:
Digite o texto para substituir o texto que será encontrado.
• From cursor down:
Procura no sentido descendente da tabela até à última linha da tabela de
símbolos a partir da posição onde está o cursor.
• From cursor up:
Procura no sentido ascendente até a primeira linha da tabela a partir da
posição onde está o cursor.
• All:
Procura em toda a tabela de símbolos.
• Selection:
Procura apenas as linhas de símbolos selecionadas.
• Find whole words only:
Procura o texto especificado como uma palavra separada, não como parte de
uma palavra maior.
• Match case:
Procura apenas o texto especificado com utilização idêntica de letras
maiúsculas e minúsculas.
• Search with wildcards:
Se você não quer busca com wildcards, desmarque esta opção.
Insira “*” para representar nenhum caracter ou um ou mais caracteres diferentes.
Insira “?” para um caracter desconhecido.

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Centro de Treinamento Capítulo 9
Filtro Só aparecem, na janela que está ativa, os símbolos correspondentes ao critério de
filtro que está selecionado (“symbol properties").
Pode-se aplicar vários critérios de uma vez. Os tipos de critério de filtro
selecionados são interligados uns com os outros.

Propriedades Pode-se selecionar vários filtros e interligá-los de acordo com as seguintes


dos Símbolos propriedades: “Name, Address, Data type, Comment, Monitoring, Operator control
+ monitoring, Message, Communication, Control at contact “.

Os carateres premitidos são * e ?.

Exemplos Name: M*
Só são mostrados na tabela de símbolos, os nomes que começam por "M“, e que
têm qualquer número de caráteres adicionais.

Name: SENSOR_?
Só são mostrados na tabela de símbolos, os nomes que começam com
"SENSOR_" e que têm um outro caractere.

Address: I*.*
Só são mostradas as entradas.

Válido, Não Válido Os símbolos devem ser únicos, isto é, um símbolo ou um endereço só pode existir
uma vez na tabela de símbolos.
Se um símbolo ou um endereço aparecerem mais do que uma vez, as linhas em
que se encontram são mostradas em negrito. Se a sua tabela de símbolos for
extensa, e quiser encontrar mais rapidamente possíveis duplicações de símbolos
ou endereços, você poderá visualizar apenas estas linhas da tabela de símbolos se
escolher as opções de menu If View -> Filter e o atributo “Invalid".

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Centro de Treinamento Capítulo 9
Ordenação As entradas que foram feitas na tabela de símbolos podem ser visualizadas por
ordem alfabética. Pode-se utilizar as opções de menu View -> Sort para especificar
a coluna que deverá ser utilizada como ponto de referência para seleção na janela
que está ativa.
Existe uma forma alternativa de fazer esta seleção:
1. Clique no cabeçalho da coluna para seleção por ordem ascendente nessa
coluna.
2. Clique uma vez mais no cabeçalho dessa coluna para seleção por ordem
descendente nessa coluna.

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Centro de Treinamento Capítulo 9
Geral A opção de menu Symbol Table -> Export permite armazenar tabelas simbólicas
num arquivo de formato diferente, de modo que possam ser utilizadas em outros
programas.
Pode selecionar os seguintes formatos de aquivo:
• Formato ASCII (*.ASC)
- Notepad
- Word
• Formato para intercâmbio de dados (*.DIF)
- EXCEL
• Formato de dados de sistema (*.SDF)
- ACCESS
• Lista de atribuições (*.SEQ)
- Listas de atribuições em STEP 5

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Centro de Treinamento Capítulo 9
Geral A opção de menu Symbol Table -> Import permite importar tabelas de símbolos que
foram criadas com outros programas.
O que fazer:
1. Ative a seleção de menu Symbol Table -> Import.
2. Selecione o formato do arquivo na janela de diálogo “Import”.
Irá encontrar os mesmos formatos da opção Export.
3. Selecione o diretório.
4. Introduza o nome do arquivo.
5. Confirme com "OK" .

Tipos de Arquivos Pode importar os seguintes formatos de arquivos:


• Formato ASCII (*.ASC)
- Notepad
- Word
• Formato para intercâmbio de dados (*.DIF)
- EXCEL
• Formato de dados do sistema (*.SDF)
- ACCESS
• Lista de atribuições (*.SEQ)
- Lista de atribuições em STEP 5

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Centro de Treinamento Capítulo 9
Editar Símbolos Com a opção de menu Edit -> Symbol, ou um clique na tecla direita do mouse no
endereço, e depois na opção de menu Edit Symbol, permitem-lhe atribuir mais
tarde nomes simbólicos a endereços absolutos. Os nomes atribuídos entram
automaticamente na tabela de símbolos.
Nomes já existentes na tabela de símbolos são mostrados numa cor diferente. Não
podem ser utilizados novamente na tabela de símbolos.

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Página 9
Centro de Treinamento Capítulo 9
Endereçamento No Editor LAD/STL/FBD pode-se escolher visualizar os endereços numa das
formas a seguir apresentadas, selecionando a opção de menu View -> Display ->
Symbolic Representation:
• Endereçamento Simbólico ou
• Endereçamento Absoluto .
Pode visualizar o endereço absoluto e simbólico atribuído num determinado
segmento, se selecionar as opções de menu View -> Display -> Symbol
Information.
As atribuições podem ser vistas em LAD/FBD abaixo do segmento e em STL na
linha de instrução.

Nota Se posicionar o cursor do mouse num determinado endereço, aparece uma


"Tooltip" (ajuda) com a informação simbólica desse endereço.

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Página 10
Centro de Treinamento Capítulo 9
Introdução Pode utilizar as opções de menu View -> Display -> Symbol Selection para
simplificar a escrita de um programa simbólico.

Quando atribui-se um determinado endereço, aparecerá uma seção da tabela de


símbolos, desde que introduza a primeira letra de um nome simbólico. Esta parte
da tabela contém todos os símbolos que começam por essa letra. Ao clicar no
símbolo desejado, este é assumido no programa.

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Página 11
Centro de Treinamento Capítulo 9
Introdução Utilize Símbolos Líder se quiser alterar as atribuições numa tabela de símbolos de
um programa já existente e também para definir qual o tipo de endereço, absoluto
ou simbólico, terá prioridade.

Seleção No SIMATIC Manager, selecione, com a tecla direita do mouse, a pasta "Blocks"
num programa S7. Escolha a opção de menu Properties e depois o campo
"Blocks“.
Pode escolher no campo de prioridade “Priority" entre "Absolute Value" ou
"Symbol".

Prioridade: Com esta opção, o endereço absoluto de um operando não se altera, se alterar
Valor Absoluto mais tarde a atribuição de endereço na tabela de símbolos.
No exemplo acima representado, a saída Q 8.0 (nome simbólico“Plant On“) foi
alterada para saída Q 4.0 na tabela de símbolos. Com a prioridade “Priority:
Absolute Value" selecionada, o programa continua utilizando a saída Q 8.0.

Prioridade: Símbolo Com esta opção, o endereço absoluto de um operando é alterado para a nova
entrada na tabela de símbolos.
No exemplo acima representado, a saída Q8.0 (nome simbólico “Plant On") foi
alterada para saída Q4.0 na tabela de símbolos. Com a prioridade “Priority:
Symbols“ selecionada, o endereço é alterado de Q 8.0 para Q 4.0 em todo o
programa.
O endereço alterado mantém também o seu nome simbólico. Desta maneira pode-
se alterar os endereços absolutos num programa simbólico existente.

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Página 12
Centro de Treinamento Capítulo 9
Conteúdo Pág.

Monitor de Status ..................................................................................................................................... 01


Status do Programa ................................................................................................................................. 02
Trigger Points …..………........................................................................................................................ 03
Display de Informações ........................................................................................................................... 04
Ferramentas”Monitor/Modify Variables“................ …………….......................................................... 05
Introduzir Tabela de Variáveis ............................................................................................................ 06
Visualizar e Modificar Variáveis ............................................................................................................ 07
Selecionar Trigger Points ................................................................................................................... 08
Gravar uma Tabela de Variáveis ........................................................................................................ 09
Abrir uma Tabela de Variáveis ............................................................................................................... 10
Estabelecer a Ligação com a CPU .......................................................................................................... 11
Modificar Saídas no Estado Stop ....................................................................................................... 12
Forcing ..................................................................................................................................................... 13

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Página0
Centro de Treinamento Capítulo 10
Monitor Pode-se ativar o modo de monitoração dos blocos através do ícone “Óculos“ ou
pelo menos Debug Monitor.
No modo monitoração os elementos em LAB/FBD podem ser apresentados com
diferença de cores. Você pode definir a forma de apresentação pelo menu Options
 Customize.

Nota 1- Enquanto o modo de monitoração estiver ativo não é possível fazer alterações
no programa. Também não é possível neste modo fazer a troca de representação
LAD.FBD:STL.
2-O Status é apresentado somente quando a CPU está em RUN.

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Página1
Centro de Treinamento Capítulo 10
Debug-> Operation Existem dois modos de operação para as funções de teste, sendo que as
diferenças entre os modos influenciam no tempo de ciclo da CPU.
- Process operation
-Test Operation
Process Operation Neste modo de operação as funções de teste são restringidas de tal forma que o
tempo adicional decorrente das mesmas não ultrapasse o valor selecionado. O
status de loop programado é apresentado uma única vez.
Test Operation Neste modo de operação todas as funções de teste podem ser executadas sem
restrições. O Status de loop programado é realizado constantemente.
O tempo de ciclo da CPU pode ser prolongado consideravelmente em função dos
testes.

Parameter As informações acima somente são relevantes se o modo de operação não foi
Assignment previamente definido na configuração de HW através da ferramenta Hardware
Config.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Trigger Points Se o modo de operação TEST for selecionado, o item Call Enviroment é ativado no
menu DEBUG.
Selecionando o menu Debug>Call Enviroment, é apresentada uma caixa de diálogo
onde é possível definir o caminho de chamada.Isto se torna evidente quando se
tem um bloco sendo chamado várias vezes no programa e você quer monitorar
uma chamada em particular.
Você pode ainda definir DB‘s como condições para o Trigger. Será mostrado o
Status a partir do DB especificado.

Call Path No exemplo, o FC1 é chamado três vezes (ver a estrutura do programa).
Você pode monitorar uma chamada específica, inserindo os três blocos que são
encontrados imediatamente antes do bloco de status. Uma exigência para isto, é
que as chamadas aconteçam através de diferentes blocos. Então você pode
monitorar a terceira chamada conforme o exemplo.
FC30 – Terceira chamada do bloco.

Open Data Blocks No exemplo, FB1 é chamado várias vezes no FC40. Neste caso, o caminho da
chamada não pode ser utilizado para os testes. Deve-se utilizar a chamada ao DB
como trigger para os testes.
Uma vez que, como regra, um DB instance é usado por um FB, você pode utilizar
este DB instance no campo como o Trigger para a movimentação.
No exemplo o DB1 foi utilizado na primeira chamada, DB2 para a segunda e o DB3
para a terceira. Você deve preencher o campo como DB2 para monitorar a
segunda chamada.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Introdução Na monitoração dos blocos você seleciona quais informações devem ser
apresentadas na tela.Com a configuração default você pode ver: Bit,RLO, e status.
Se você deseja ver mais informações selecione o menu: Options > Customize >
STL

Caixa de Diálogo Na tela, uma caixa de diálogo onde escolhe-se que informações devem ser
apresentadas adicionalmente ao modo Default. Possibilidades:

• Registrador AR1 – somente preenchido com endereçamento indireto


• Registrador AR2 – somente preenchido com endereçamento indireto
• Acumulador 2
• DBR1 Data block register 1 (global ou primeiro DB aberto)
• DBR2 Data block register 2 (local ou segundo DB aberto)
• Endereço Indireto – mostra o valor de uma memória indireta.
Nota Com a função Status randômico você pode ocultar ou apresentar informações
adicionais. Você pode trocar a forma de representação de valores (decimal,
hexadecimal, real...) Para estas funções click com o botão direito do mouse no
trilho RLO,STA e escolha a opção desejada.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Geral "Monitor/Modify Variables" é outra ferramenta STEP 7 que lhe permite visualizar e
modificar variáveis de um programa em formatos selecionáveis.
Também permite a modificação do estado ou conteúdo de variáveis na CPU.

Barra de Na ferramenta "Monitor/Modify Variables" pode alterar a barra de ferramentas se


selecionar a sequência de menus
Ferramentas View -> Toolbars. Existem três barras de ferramentas diferentes que podem
ativar/desativar:

• Standard

• View

• Variable

View Pode-se ajustar o número de colunas na tabela de variáveis através de seleção da


sequência de menus
View -> Symbol / Symbol Comment / Monitor Format / Monitor Value / Modify Value
ou utilizando a barra de ferramentas "View".

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Criar uma VAT Existem duas maneiras diferentes de criar uma tabela de variáveis:
1. no editor LAD/STL/FBD, através da seleção de sequência de menus PLC ->
Monitor/Modify Variables. Pode-se trabalhar diretamente em online nesta
tabela.
2. no SIMATIC Manager, através da seleção da sequência de menus Insert
New Object -> Variable Table quando a pasta “Blocks” está aberta. Esta
tabela é criada offline. Pode guardá-la e tornar a abri-la mais tarde, passar a
modo online e depois testá-la.
Tabela Cada endereço a ser visualizado ou modificado ocupa uma linha da tabela de
variáveis. O significado das colunas da tabela de variáveis é descrito a seguir:

Address O endereço absoluto da variável pode ser encontrado nesta coluna.

Symbol O nome simbólico da variável (identificador) aparece nesta coluna. É idêntico ao


nome introduzido na tabela de símbolos.

Symbol Commment O comentário do símbolo da tabela de símbolos aparece nesta coluna.

Monitor Format Esta coluna contém um formato standard, ou seja, HEX.


Pode alterar este formato da seguinte forma:
• clique com a tecla direita do mouse num campo da coluna “Monitor Format“.
Como resultado aparece a lista de formatos.
• ou com o cursor colocado num campo da coluna “Monitor Format“ pressione a
tecla esquerda do mouse até que lhe apareça o formato pretendido.

Monitor Value Esta coluna mostra o conteúdo da variável na última atualização.

Modify Value Nesta coluna introduzimos o novo valor para a variável ( “Modify Value“).

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Visualizar Podemos visualizar variáveis de duas maneiras:
• Os valores visualizados podem ser atualizados apenas uma vez através
da sequência de menus Variable -> Update Monitor Values ou
selecionando o ícone .

• Os valores visualizados podem ser atualizados em todos os ciclos


através da sequência de menus Variable -> Monitor ou selecionando o
ícone .

Modificar Procedimento para modificar variáveis:


1. Com a tecla esquerda do mouse, selecione a linha na coluna “Modify
Value” para a variável que se quer modificar.
2. Introduza o valor no formato correto para o tipo de dado.
3a. Para ativar os valores modificados apenas uma vez, selecione a sequência
de menus Variable -> Activate Modify Values ou clique no ícone

3b. Para ativar os valores modificados em todos os ciclos, selecione a


sequência de menus Variable -> Modify ou clique no ícone .

4. Utilize a função de teste “Monitor” para verificar se o valor modificado foi


transferido para a variável.

Mod. Valores Válidos Pode tornar inválido o valor modificado que introduziu na tabela selecionando o
ícone .

O valor inválido é mostrado como um comentário. Pode tornar o valor modificado


novamente “válido“ se selecionar de novo o ícone. Só os valores modificados
válidos podem ser ativados.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Trigger Pode definir os pontos de disparo na ferramenta "Monitoring / Modifying Variables"
através da seleção da sequência de menus Variable -> Set Trigger... ou
selecionando o ícone .

Pontos de Trigger O "Monitor Trigger Point" especifica quando é que os valores das variáveis que
estão sendo visualizadas devem ser atualizados.
O "Modify Trigger Point" especifica quando é que devem ser atribuídos valores
fixos às variáveis que estão sendo modificadas.

Frequência de O "Monitor Trigger Frequency" especifica se os valores devem ser atualizados


Trigger apenas uma vez quando é atingido o ponto de trigger ou em todos os ciclos (todas
as vezes que o ponto de trigger for atingido).
O "Modify Trigger Frequency" especifica se os novos valores devem ser atribuídos
às variáveis que estão sendo modificadas apenas uma vez ou em todos os ciclos.

Atenção ! Quando o "Monitor Trigger Frequency" está selecionado para "Once" e você clica
nos ícones os valores são atualizados apenas uma vez.

Quando as frequências de trigger são definidas para "Every Cycle", os ícones


acima mencionados têm os diferentes efeitos previamente descritos.

Quando os mesmos pontos de trigger são selecionados para Monitor e Modify,


Monitor tem prioridade, isto é, a visualização é feita primeiro.

CPU 314-1AE03 Com esta versão de CPU, a função modificar não é executada em todos os ciclos
quando "Modify Trigger Frequency" está selecionado para "Every cycle".
O que fazer: Utilizar a função de teste "Force".

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Gravar Quando é cancelada ou finalizada uma fase do teste, pode-se gravar a tabela de
variáveis.
O nome da tabela de variáveis é composto pelas letras "VAT" seguidas de um
número de 0 a 65535 (sem qualquer espaço entre eles), por ex.: "VAT5".

Obs.: pode-se atribuir um nome simbólico a “VAT”

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Centro de Treinamento Capítulo 10
O Que Fazer 1. Ative a sequência de menus Table -> Open.
2. Escolha o nome do projeto na janela de diálogo "Open" .
3. Selecione o nome do programa no campo do projeto e clique na pasta
"Blocks".
4. Selecione a tabela desejada no campo direito desta janela.
5. Confirme com "OK".
.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
PLC As variáveis da VAT são variáveis de dados de um programa de uma CPU.
Antes de poder visualizar ou modificar as variáveis, tem-se que estabelecer a
comunicação com a CPU a que referem-se. É possível associar cada tabela de
variáveis a uma CPU diferente. Para isso você tem que selecionar a sequência de
menus PLC -> Connect To . . .
ou selecionar os ícones apropriados na barra de ferramentas para estabelecer a
ligação a uma das seguintes CPUs:
• Configured CPU
• Direct CPU
• Accessible CPU . . .

CPU Configurada São visualizadas as variáveis da CPU, em cujo programa S7 (H/W Station) a tabela
de variáveis está armazenada.

CPU Direta São visualizadas as variáveis da CPU, que estão diretamente ligadas ao PG.

CPU Acessível São visualizadas as variáveis da CPU, que estão selecionadas na caixa de diálogo.
Para estabelecer uma ligação a uma CPU acessível, selecione a sequência de
menus PLC -> Connect To -> Accessible CPU...
Pode assim, estabelecer a ligação a todas as CPU´s de uma rede.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Geral A função “Enable Peripheral Outputs” cancela a inibição para as saídas (Peripheral
Outputs PQ). Isso possibilita a modificação do estado das saídas com a CPU em
modo STOP.
Seleção Para habilitar a função de alteração do estado das saídas, proceda da seguinte
forma:
1. Abra a tabela de variáveis (VAT) onde se encontra a saída que se deseja
alterar.
2. Selecione a opção PLC  Connect para estabelecer a conexão com a CPU
que se deseja, de modo que a saída possa ser modificada na tabela (VAT)
3. Selecione a opção: PLC  Operation Mode para a CPU para o modo de
STOP.
4. Entre com os valores para as saídas que se deseja modificar na coluna
“Modify memory“
Exemplos: PQB 7 Modify Value: 2#0001000011
PQW 2 W#16#0027
PQD 4 DW#16#0001
5. Para ativar o modo “Enable peripheral OutPut’s”, selecione o menu
VariablesEnable Peripheral Output’s
6. Para modificar o estado das saídas, selecione menu Variables Active
Modify Values. O modo “Enable peripheral OutPuts” permanece ativo até que
você cancele a seleção no menu “Enable peripheral OutPuts”
7. Para alterar novos valores volte ao passo 4.

Nota • Se o modo de operação da CPU for alterado do modo de STOPRUN ou


STARTUP uma mensagem será apresentada.
• Se a CPU estiver no modo RUN e a função “Enable peripheral OutPuts” for
selecionada, é apresentada também uma mensagem.

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Centro de Treinamento Capítulo 10
Force Pode-se estabelecer valores pré definidos para as variáveis do programa com a
função force.

Notas para Force Você pode abrir uma única janela de FORCE para cada CPU.

• Você encontrará o nome da tabela de variáveis para a conexão on-line corrente


na CPU na barra de títulos da janela Force Variables.
• Você encontrará a data e hora da função corrente na CPU na barra de Status
• Você não pode monitorar e modificar variáveis quando a janela Force
Variables está ativa.

Antes de iniciar a função FORCE você deve estar seguro que ninguém mais está
acessando esta função na mesma CPU. Você somente pode cancelar ou terminar
o comando FORCE através do menu “Variables  STOP FORCING“
Você não pode simplesmente fechar o comando FORCE fechando a janela ou
saindo da aplicação.

Atenção! A utilização incorreta da função FORCE pode ocasionar


- Riscos para a segurança do pessoal de operação e/ou manutenção do
sistema
- Riscos materiais, danos para a máquina ou processo automatizado.

Nota Esta função não está disponível em alguns CLP‘s.

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Página13
Centro de Treinamento Capítulo 10
Conteúdo Pág.

Áreas de Armazenamento de Dados …………................................................................................. 01


Blocos de Dados (DBs) …................................................................................................................... 02
Estrutura dos Blocos de Dados no STEP 7 ..............................................................................…....… 03
Tipos de Dados Elementares no STEP 7 ............................................................................................ 04
Tipos de Dados Complexos ………........................................................................................................ 05
Exemplo de uma Estrutura .........................................................................….......................................... 06
Exemplo de um “Array“ .......................................................................................................................... 07
Criar um Novo Bloco de Dados ............................................................................................................ 08
Introduzir, Gravar, Transferir e Testar um Bloco de Dados .....….............................................................. 09
Elementos de Endereçamento de Dados …........................................................................................ 10
Acessar Elementos de Dados ............................................................................................................. 11
Validade de um DB Aberto …….......................................................................................................... 12
Tipo de Dados Definidos pelo Utilizador (UDT) ….......................................................................... 13
Introduzir um Bloco UDT.............................................................................................................................. 14
Criar um bloco de Dados Referenciando um Tipo de Dado ................................................................. 15
Exemplo: “Array“ de UDTs ............…....................................................................................................... 16

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Página 0 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Introdução Além dos blocos de programa, o programa do usuário também é constituído por dados que
contêm informações sobre os estados do processo, sinais, etc., que são depois
processados de acordo com as instruções do programa. Os dados são armazenados em
variáveis do programa, que são identificadas por:
• Local de armazenamento (endereço: por ex.: P, PII, PIO, bit de memória, L
stack, DB)
• Tipo de dado (tipo de dado elementar ou complexo, tipo de parâmetro)
Dependendo da acessibilidade, é também feita a distinção entre: •
Variáveis globais, que são declaradas na tabela global de símbolos ou nos
blocos de dados globais. •
Variáveis locais, que são declaradas na parte das declarações dos OBs, FBs e
FCs.
As variáveis podem ter uma localização de armazenamento permanente na imagem do
processo, área de bits de memória ou num bloco de dados ou podem ser criadas
dinamicamente no L stack quando um bloco está sendo executado.

Pilha de Dados A pilha (L stack) de dados locais é uma área para armazenamento de :
Local • variáveis temporárias de um bloco lógico, incluindo informações iniciais do OB.
• parâmetros atuais a serem utilizados na chamada de funções
• resultados lógicos em programas LAD.
Este tema será tratado no capítulo “Funções, Parâmetros e Dados Locais“.

Blocos de Dados Os blocos de dados são blocos utilizados pelos blocos lógicos do programa para o
armazenamento de dados. Ao contrário dos dados temporais, os dados nos blocos de
dados não são sobrescritos quando a execução do bloco lógico é completada.

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Página 1 Capítulo 11
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Panorâmica Os blocos de dados são utilizados para armazenar dados do usuário. Como acontece
com os blocos lógicos, os blocos de dados ocupam espaço na memória usuário. Os
blocos de dados contêm variáveis (por ex.: Valores numéricos) que são utilizadas no
programa.
O programa pode utilizar os dados de um bloco de dados através de operações bit, byte,
word (palavra) ou doubleword (palavra-dupla). Pode ser utilizado o endereçamento
absoluto ou o endereçamento simbólico.

Utilização Dependendo do seu conteúdo, os blocos de dados podem ser utilizados de diferentes
maneiras. Pode diferenciar entre:
• Blocos de dados globais: estes blocos contêm informações que podem ser
acessadas por todos os blocos do programa.
• Blocos de dados de instância: estes blocos estão sempre associados a um
determinado FB. Os dados em cada DB só devem ser utilizados pelo FB
associado. Os blocos de dados de instância são tratados com mais detalhes no
capítulo “Funções, Parâmetros e Dados Locais“.

Criar DBs Os blocos de dados globais são criados com o editor de programa.

Registros A CPU tem dois registros para chamada de DB‘s: o registro DB e o registro DI. Assim
sendo, pode-se ter dois blocos de dados abertos ao mesmo tempo.

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Página 2 Capítulo 11
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Panorâmica Os tipos de dados determinam as propriedades do dado, isto é, a forma como o conteúdo
de um ou mais endereços associados deve ser representada e a gama de valores
permitida.
O tipo de dado determina também que operações podem ser utilizadas com as mesmas.

Dados do Tipo Os dados do tipo elementar são pré-definidos de acordo com a norma IEC
Elementar 1131-3. O tipo de dado determina a quantidade de espaço de memória necessário. Por
exemplo, um dado do tipo Word (palavra) ocupa 16 bits na memória.
Os dados do tipo elementar não têm mais de 32 bits de comprimento. Podem ser
carregados com todo o seu conteúdo nos acumuladores de um processador S7 e
processados com instruções STEP 7 elementares.

Dados do Tipo Os dados do tipo complexo só podem ser utilizados juntamente com variáveis
Complexo declaradas nos blocos de dados globais. Dados do tipo complexo não podem ser
carregados na totalidade do seu conteúdo nos acumuladores através de operações de
carregamento. Para estes dados poderem ser processados deve-se utilizar blocos
standard da biblioteca (Program S7 “IEC").

Dados Definidos Os dados definidos pelo usuário(UDT‘s) podem ser utilizados como blocos de
pelo Usuário dados ou como um tipo de dado na tabela de declarações de variáveis.
Os UDTs são criados com o editor de blocos de dados (“Data Block Editor“).
A estrutura de um UDT pode conter grupos de dados elementares e/ou de dados
complexos.

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BOOL, BYTE, WORD Variáveis do tipo BOOL são compostas por um bit. Variáveis do tipo BYTE,
DWORD, CHAR WORD, DWORD são sequências de 8, 16 e 32 bits respectivamente. Os bits não
são avaliados individualmente nestes casos.
Formas especiais destes tipos de dados são os números BCD e o valor de
contagem utilizado juntamente com a função de contagem, bem como os dados do
tipo CHAR, que representam um caratere em código ASCII.

S5TIME Variáveis do tipo S5TIME são necessárias para especificar o valor do tempo em
funções que utilizam temporizadores (funções de temporizadores S5). Pode-se
especificar o tempo em horas, minutos, segundos e milisegundos. Pode-se
introduzir os valores do tempo com “underline“ (1h_4m) ou sem “underline“ (1h4m).
As funções da biblioteca FC 33 e FC 40, convertem o formato S5TIME em formato
TIME e formato TIME em formato S5TIME.

INT, DINT, REAL Variáveis deste tipo representam números que podem ser utilizados em operações
matemáticas.

TIME Uma variável do tipo TIME ocupa uma palavra-dupla (doubleword). Esta variável é
utilizada, por exemplo, para especificar valores de tempo em funções IEC de
temporizadores. O conteúdo da variável são interpretados como um número DINT
(duplo-inteiro) em milisegundos e pode tanto ser positivo como negativo (por expl.:
T#1s=L#1 000, T#24d20h31m23s647msw = L#214748647).
DATE Uma variável do tipo DATE é armazenada numa palavra (word) no formato de um
número inteiro sem sinal. O conteúdo da variável representa o número de dias
desde 01.01.1990 (por expl.: D#2168-12-31 = W#16#FF62).
TIME_OF_DAY Uma variável do tipo TIME_OF_DAY ocupa uma palavra-dupla (doubleword).
Contém o número de milisegundos desde o início do dia (0:00 horas) no formato de
um número inteiro sem sinal (por expl.: TOD#23:59:59.999 = DW#16#05265B77).

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Dados do Tipo Dados do tipo complexo (arrays e estruturas) são constituídos por grupos
Complexo de dados do tipo elementar ou complexo.

Permitem criar tipos de dados para resolver determinada tarefa, onde se deseja
estruturar grandes quantidades de dados e processá-los simbolicamente.

Os dados do tipo complexo não podem ser processados todos ao mesmo tempo
(mais de 32 bits) pelas instruções STEP 7, mas apenas um elemento de cada vez.
Os dados do tipo complexo são pré-definidos. O dado do tipo DATE_AND_TIME tem
um comprimento de 64 bits. O comprimento dos dados do tipo ARRAY, STRUCT e
STRING são definidos pelo usuário.
As variáveis de dados do tipo complexo só podem ser declaradas em blocos de
dados globais ou variáveis locais de blocos lógicos.

Dados Definidos Tipos de dados definidos pelo usuário representam uma estrutura por ele
Pelo Usuário definida. Esta é armazenada em blocos UDT (UDT1 ... UDT65535) e podem
ser utilizados como uma “template" em outro tipo de dado de variáveis.
Pode poupar tempo ao introduzir um bloco de dados se utilizar a mesma estrutura
várias vezes.
Exemplo: Precisa-se da mesma estrutura 10 vezes num bloco de dados. Primeiro,
defina a estrutura e grave-a como UDT1, por exemplo.
No DB, defina a variável "Addresses" como um array com 10 elementos do tipo
UDT1:
Endereços do array[1..10]
UDT 1
Acabou-se assim de criar 10 gamas de dados com a estrutura definida no UDT1
sem ter que escrever cada uma individualmente.

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Estrutura Este slide mostra o exemplo de uma estrutura com o nome "Motor_data". A
estrutura é constituída por vários elementos de diferentes tipos de dados. Os
elementos individuais de uma estrutura podem ser dados do tipo elementar ou
complexo.
O acesso aos elementos individuais de uma estrutura contém o nome da estrutura.
O programa assim fica mais fácil de ser lido.
Para poder acessar aos elementos simbolicamente, deve ser dado ao bloco de
dados um nome simbólico, por exemplo, “Drive_1“.
Exemplos de como acessar a elementos individuais de uma estrutura:
L “Drive_1".Motor_data.rated_current ou
L “Drive_1".Motor_data.operating_speed
“Drive_1“é o nome simbólico do bloco de dados, que contém a estrutura. O nome
da estrutura é dado (separado por um ponto) depois do nome simbólico. A seguir
ao nome da estrutura (seperado por um ponto) aparece o nome de um elemento da
estrutura.

Definir Estrutura O tipo para uma estrutura é "STRUCT". O fim de uma estrutura é indicado
DB por "END_STRUCT". Cada estrutura tem que ter um nome (no nosso exemplo:
"Motor_data").

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Array Um array é composto por vários elementos do mesmo tipo de dados. No slide
acima ilustrado, se pode ver o array "Measuring_point" com 10 elementos do tipo
de dados REAL.
Definir Array num DB O tipo para array é "ARRAY[n..m]". O primeiro (n) e o último elemento (m) são
especificados entre colchetes. No exemplo, [1..10] significa 10 elementos, onde o
primeiro é endereçado com o index [1] e o último com o index [10]. Em vez de
[1..10] poderia, por exemplo, definir [0..9]. Esta representação apenas afeta o
acesso aos elementos.

Nota Para criar um bloco de dados vazio, pode-se definir um array com o tipo de dados
pretendidos.
Data View Para ver que valores estão armazenados nos elementos individualmente, selecione
as opções de menu View -> Data View para passar a outra visualização. Em "Data
View“, você irá encontrar na coluna "Atual Value" os valores que estão
presentemente armazenados

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Editor de Programa Com o editor LAD/STL/FBD pode-se abrir um bloco de dados já existente ou criar
um novo.

Caixa de Diálogo Quando seleciona o ícone "New“, aparece a caixa de diálogo "New“. Depois de
"New" escolher o nome do projeto e do programa introduza, por exemplo, DB4 no campo
"Object name" (como tipo de objeto “Object Type“ deverá escolher “Data Block“ ou
“All Editable“). Depois de confirmar as suas seleções com o botão "OK", aparecerá
uma nova caixa de diálogo designada "New Data Block“.

Caixa de Diálogo Nesta caixa de diálogo, selecione o tipo de bloco de dados a ser criado:
"New Data Block" • Data Block (bloco de dados globais)
• Data Block Referencing a User-Defined Data Type (cria um bloco de dados
utilizando a mesma estrutura de um bloco UDT)
• Data Block Referencing a Function Block (cria um bloco de dados de
instância para um FB). Este ponto será explicado no capítulo "Funções,
Parâmetros e Dados Locais“.

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Página 8 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Introduzir Dados Os elementos são introduzidos um a um na tabela. Para o fazer, selecione primeiro a
primeira linha vazia na coluna "Name" e introduza a descrição dos elementos. Pode-se
saltar para as outras colunas - “Type“ (tipo), “Initial Value“ (valor inicial) e “Comment“
(comentário) - utilizando a tecla Tab.

Colunas O significado de cada uma das colunas é respectivamente:

• Address - é introduzido pelo editor de programa automaticamente.


Corresponde ao primeiro endereço do byte ocupado pela
variável no bloco de dados.
• Name - nome simbólico do elemento.
• Type - tipo de dado (selecionável com a tecla direita do mouse).
• Initial Value - é utilizado para selecionar um valor inicial (default) para um
elemento. Caso não escreva um valor neste campo, será utilizado o
valor zero como valor inicial.
• Comment - para comentar um elemento dado da tabela (opcional).

Gravar Ao selecionar o ícone "Disquete" estará gravando o bloco de dados no disco rígido do seu
terminal de programação

Transferir Como acontece para os blocos lógicos, também terá que transferir os blocos de dados
para a CPU.

Testar Para testar os valores atuais de um bloco de dados, tem-se que passar para a
representação "Data View". Pode-se testar um bloco de dados utilizando o ícone “Óculos"
da barra de ferramentas (visualizar permanentemente os valores atuais do DB na CPU).

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Geral Os elementos de um bloco de dados são orientados a byte, ou seja, da mesma maneira
que os bits de memória. Pode-se carregar e transferir bytes de dados, palavras de dados
ou palavras-duplas de dados. Quando utilizar palavras de dados, é necessário especificar
na instrução o primeiro endereço byte (por ex.: DBW 2). Com estas instruções são
carregados dois bytes a partir do endereço referido. Com palavras-duplas, são
carregados 4 bytes a partir do endereço referenciado.

Número, O número de blocos de dados depende da CPU utilizada.


Comprimento O comprimento máximo de um bloco de dados é de 8KByte para o S7-300/ System300V
e de 64KByte para o S7-400/Speed7.

Nota Ao tentar acessar um dado ou um bloco de dados não-existentes, a CPU entrará em


STOP, se não tiver sido programado um OB de erro.

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Página 10 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Abrir um DB A instrução “OPN DB..." abre um bloco de dados globais. Se já houver um bloco de dados
globais aberto ele será automaticamente fechado. Se tiver sido definido um nome
simbólico (por ex.: “Values") para o DB, o bloco de dados pode também ser aberto com a
instrução OPN “Values" .

Acessar um DB As instruções de acesso para leitura (Load) ou escrita (Transfer) de um DB estão


representadas no slide.
Se o DB já tiver sido aberto, será apenas necessário utilizar as instruções simples de
carregamento e transferência. A instrução combinada, por exemplo, L DB19.DBW2 inclui
o DB pretendido. A instrução contém a abertura de um bloco de dados.

Acesso Simbólico Um acesso simbólico só será possível se forem preenchidos os seguintes requisitos:
1. Foi atribuído ao DB um nome simbólico na tabela de símbolos.
2. Foram atribuídos, com o editor LAD/STL/FBD, nomes simbólicos
individualmente aos elementos de dados do bloco de dados.
Exemplo: A instrução L “Values".Number abre o DB com o nome ‘Values' e
carrega o elemento de dados com o nome ‘Number'.

Nota Como regra, deveria utilizar o acesso simbólico a DBs. Isto traduz-se nas seguintes
vantagens:
• o programa é mais fácil de ser lido,
• garante que é acessado o DB correto,
• é mais fácil fazer mais tarde correções na estrutura de dados no DB.
Com o acesso absoluto ao DB, tem que inserir manualmente o caminho de acesso ao DB.
Com o acesso simbólico, é mais fácil fazer correções usando o arquivo fonte . O Trabalho
com Programas Fonte será tratado num curso de programação avançada.

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Página 11 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Introdução Um bloco de dados aberto permanecerá aberto até que seja aberto outro DB ou até
que uma instrução combinada (por expl. L DB4.DBW6) permita o acesso a outro
DB.

Chamar um FC Se o processamento de um bloco de organização OB ou de uma função FC for


abandonado por ter sido chamada outra função, o bloco de dados válido continuará
válido. Quando o processador voltar à função anterior, o bloco de dados que era
válido quando abandonou essa função será novamente aberto.

Chamar um FB A chamada de um bloco de funções é diferente. Existe um DB de instância que


está sempre associado a um FB (mais informações no capítulo “Funções,
Parâmetros e Dados Locais“). Com a chamada de um bloco de funções, o DB de
instância associado é automaticamente aberto.
Quando regressa ao bloco de nível inferior, o bloco de dados anteriormente aberto
deixa de ser válido. Isto
significa que depois de chamadas de FBs, tem que se tornar a abrir o bloco de
dados necessário para o processamento.

Nota Pode-se abrir um bloco de dados através da utilização da instrução OPN DB.
Também o poderá fazer se passar parâmetros para blocos de parametrização.
Assim, pode-se por exemplo utilizar "DB 4.DBW6" como parâmetro atual. Neste
caso, é aberto o DB 4.

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Página 12 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Utilização Os tipos de dados definidos pelo usuário são utilizados para:
• criar blocos de dados estruturados,
• criar arrays,que contêm a mesma estrutura várias vezes,
• criar variáveis locais num FC, FB com uma determinada estrutura (ver
capítulo "Funções e blocos de Funções").

Os tipos de dados definidos pelo usuário são armazenados em blocos designados


UDTs no HD. São utilizados como “templates“, para lhe poupar tempo ao criar um
bloco de dados.

Tipo de Dados Os tipos de dados definidos pelo usuário, são constituídos por dados do tipo
Definidos pelo elementar ou outros tipos de dados definidos pelo usuário.
Usuário (UDT) UDT‘s não podem ser armazenados no PLC.
Exemplo: Armazenar dados de receitas (ver próximas páginas).

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Página 13 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Introduzir o Tipo de Para criar um UDT selecione, no Editor LAD/STL/FBD , as opções de menu
Dado File - > New e o nome de objeto UDT.. .
Introduza a estrutura de dados pretendida.
Deve-se preencher as colunas "Name" e "Type“, mas pode-se deixar as colunas
“Initial Value" e “Comment" em branco.

Gravar o Tipo de Finalmente, grave a estrutura (clique com o mouse no ícone “Save“).
Dado

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Página 14 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Criar um DB Quando já tiver definido um tipo de dado e gravado o mesmo como um bloco UDT,
pode-se criar vários blocos de dados com a mesma estrutura.

O que Fazer 1. Selecione as opções de menu File - > New no Editor de Programa.
2. Selecione o projeto, o programa de usuário e um DB.
3. Ative a opção "Data block referencing a user-defined data type".
4. Selecione o bloco UDT no campo “Reference".
5. Grave o bloco de dados.

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Página 15 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Exemplo Se precisar da mesma estrutura várias vezes no mesmo bloco de dados, pode-se utilizar
um UDT como tipo de dado, por exemplo, num array.
Se ao bloco de dados DB11 for atribuído o nome “Cake" na tabela de símbolos, o acesso
simbólico a partir do programa do usuário pode ser feito da seguinte maneira:

L "Cake".Recipe[2].Eggs

Carregue o “Number of Eggs“ (número de ovos) da segunda receita do bloco de dados


“Cake“.

Notas Você tem que passar ao modo "Data View" para poder alterar a quantidade de
ingredientes. Pode-se então depois sobrescever os valores iniciais na coluna "Actual
Value“ com as quantidades pretendidas.

Para mais tarde alterar a estrutura de um bloco UDT, deve-se recriar os blocos de dados
que contêm UDTs bem como, atualizar todos os acessos a este bloco de dados. A forma
mais fácil de o fazer é através da utilização do arquivo fonte.

Pode-se também atribuir nomes simbólicos a estes blocos UDT.

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Página 16 Capítulo 11
Centro de Treinamento
Funções, Parâmetros e Dados Locais

Arquivo:S7N1_12_2006

Conteúdo Pág

Parâmetros EN/ENO............................................................................................................... 01
Variáveis Locais de um Bloco................................................................................................. 02
Parâmetros de um Bloco......................................................................................................... 03
Utilizando Variável Local em um Bloco.......;........................................................................... 04
Blocos de Função (FB)............................................................................................................ 05
Dados de um DB Instance....................................................................................................... 06
Criando um DB Instance ......................................................................................................... 07
Múltiplo DB Instance ............................................................................................................... 08

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Centro de Treinamento Capítulo 12
Parâmetros EN/ENO

EN = Habilita Entrada ENO = Habilita Saída

Se ativa (1), executa Se ativa (1), a instrução foi


a instrução do bloco. executada sem erro.

Se não ativa (0), não


Se não ativa (0), a instrução
executa a instrução
não foi chamada, ou um erro
do bloco.
ocorreu na execução das
instruções.
Bloco de instruções
LAD (FC, FB, Move, Add, etc)

* STL não suporta os parâmetros EN/ENO. ENO = BR bit em STL

Arquivo:S7N1_12_2006

EN/ENO Em Diagrama de Contatos (LAD) e em Blocos Funcionais (FBD) existe um sinal de


habilitação do bloco (EN), isto é, o bloco é executado se o RLO nesta entrada for “1”.
Possui também uma saída correspondente (ENO), que indica se o bloco foi
executado corretamente.

Funcionamento -se EN não é ativado (0), o bloco não é executado, e o ENO não é ativado (0).
- se EN é ativado (1),o bloco é executado; se o bloco é executado sem erro, ENO é
ativada (1)
- se EN é ativada (1), o bloco é executado, se ocorre um erro na execução do bloco, o
ENO não é ativado (0)

EN/ENO em STL Em STL, o EN e ENO tem que ser emulado com instruções de jump salvando o RLO
no resultado binário BR. Isto é necessário se se deseja programar a condição ENO em
um bloco de usuário (caso de erro de execução).

LAD STL

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Centro de Treinamento Capítulo 12
Variáveis de um FB

Tipo de declaração Nome da variável Valor inicial Comentários

Endereço da variável
no DB instance

Endereço da variável
na área memória local

Arquivo:S7N1_12_2006

Varíaveis Internas Na Tabela de Declarações são definidas as variáveis que serão utilizadas
de um Bloco internamente em um bloco. Cada tipo de variável tem uma finalidade específica.

Parâmetros Parâmetros servem como interface entre um bloco a ser executado e um bloco que chama este
bloco. Quando um bloco é chamado pode-se fornecer valores e/ou endereços a este bloco.
Dentro dele, estes parâmetros assumem a posição nos operandos em que foi programado. Os
parâmetros podem ser de entrada (somente leitura), saída (somente escrita) e entrada e saída
(leitura e escrita) os quais são passados para os blocos.

Variáveis estáticas As variáveis estáticas são variáveis auxiliares a serem utilizadas ou como rascunho ou como
flags auxiliares dentro do bloco. Este tipo de variável é encontrada exclusivamente nos blocos
tipo FB, pois são armazenadas em bloco de dados do tipo Instance, que só estes blocos
possuem.

Variáveis temporárias As variáveis temporárias, também denominadas locais, são variáveis de rascunho válidas
exclusivamente no bloco em que foram definidas. Ao contrário das variáveis estáticas, estas
variáveis não possuem endereço fixo (são armazenadas temporariamente na “L stack”), estando
disponíveis somente enquanto o bloco estiver sendo executado. Assim estas variáveis
obrigatoriamente têm que ser iniciadas a cada ciclo do bloco, não servindo para armazenar
dados de um ciclo para o outro.

Colunas da Tabela End. local: é um endereço relativo da memória local, criado automaticamente pelo sistema.
Pode-se eventualmente acessar a variável por este endereço porém se possível sempre usar o
nome simbólico.
Nome: é o nome simbólico para a variável que será usado com a seção de código do programa.
Tipo de dado: tipo de dado da variável. Ex.: BOOL (Booleana), INT (Inteira)
Valor inicial: campo opcional onde pode-se definir o valor inicial ou de start-up.
Comentário: campo opcional que contém o comentário descritivo sobre a variável.

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Centro de Treinamento Capítulo 12
Parâmetros de um Bloco
Chamada de um FB no formato LAD e convertido para STL
DB instance

Memória local , utilizada


para passar o resultado
Conversão da chamada do da lógica “AND” para o FB
FB, de LAD para STL

Lógica interna do FB BLD 103 = utilizada para


divisão das Lógicas e
Chamada de bloco

DB instance

“Chamada de um FB no formato STL”

Parâmetros formais de Parametrização do FB


um FB com endereços

Arquivo:S7N1_12_2006

Como já mencionado a utilização de parâmetros facilita a programação e permite que um


bloco seja utilizado diversas vezes dentro de um programa, diminuindo o tempo de
desenvolvimento e a memória ocupada na CPU.

Chamada do Bloco Como se vê na figura acima, a passagem de parâmetros é feita preenchendo-se os campos
de parâmetros com os operandos correspondentes.
Em FBD/LAD os parâmetros localizados à esquerda do bloco são do tipo entrada (ou
entrada/saída) e do lado direito são do tipo saída.

Programação A programação, utilizando os parâmetros, é feita praticamente da mesma forma que uma
programação normal. Difere somente quanto aos operandos. Ao invés de se utilizar o
fazemos utilizando endereço absoluto do operando, utiliza-se o nome simbólico do
parâmetro conforme definido na tabela de declarações do bloco.

Tipos de Parâmetros Os parâmetros de um bloco podem ser:

 in parâmetros de entrada
 out parâmetros de saída
 in_out parâmetros de entrada/saída

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Centro de Treinamento Capítulo 12
Utilizando Variável Local em um Bloco

Arquivo:S7N1_12_2006

Pilha Local (L stack) Todo bloco quando está sendo executado possui uma área de memória reservada na
chamada pilha local (L stack). Esta memória temporária é uma eficiente forma de usar o
sistema para arquivar valores intermediários que não são necessários depois que o
bloco é fechado. Estas variáveis (temp) são acessadas internamente no bloco pelo
nome simbólico. O tipo de dado declarado da variável deve ser respeitado (BOOL, INT,
etc.).

Programação A utilização desta variável é semelhante ao uso de um parâmetro. Após a declaração


de seu nome e tipo na tabela de declaração do bloco, basta digitar o seu nome
simbólico como um operando normal. Estas variáveis são identificadas pelo símbolo #
antes do seu nome simbólico.
Inicialização Esta variável não existe fisicamente, sendo utilizada a pilha local ( memória do tipo “L”)
para alocá-la durante a execução do bloco. Sendo assim a cada chamada do bloco esta
variável tem que ser inicializada, isto é, o valor que esta variável continha no ciclo
anterior não pode ser reaproveitado.
Exemplo No exemplo acima a variável #rascunho recebe o resultado do cálculo (#horas x 3600),
e é utilizado logo após para complementar o cálculo (DIV_R). Em uma técnica
convencional de programação teria sido necessário utilizar um memória (flag),
ocupando-a desnecessariamente.
Variáveis Estáticas Os blocos do tipo FB possuem adicionalmente variáveis do tipo estáticas (stat). Quanto
à edição o uso desta variável é igual a variável temporária. A variável estática porém
existe fisicamente (é armazenada no DB instance) sendo portanto possível utilizar o
valor armazenado no ciclo anterior.

Limites Sendo uma área de memória da CPU, existem limites para criação e uso destas
variáveis. Estes limites dependem do tipo de CPU e da organização do programa.
Detalhes podem ser vistos no capítulo sobre Documentação.
Nota Pode ocorrer de que um nome simbólico de variável local tenha o mesmo nome
simbólico de uma variável global. Para diferenciar isto as variáveis globais são
identificadas por aspas (“nome_simbol“).

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Centro de Treinamento Capítulo 12
Blocos de Funções (FB)

Um Bloco de Função (FB) tem uma memória adicional associada a ele.


Esta “memória” é um Bloco de Dados (DB), denominado Instance DB,
que mantém uma cópia dos parâmetros passados para o bloco quando
da sua chamada. Após a execução do FB, a área local de memória é
limpa, mas o DB associado retém estes valores.
Cópia da parte de
declaração local do FB
DB10
FB1
Chamando o
Bloco com
Área de Declarações
parâmetros
Locais
Exemplo:
Seção de código
Call FB1,DB10 do bloco chamado
usando valores da
área de memória
local

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FB Um bloco de função (FB) é um bloco lógico de programa que possui uma área de
memória associada na forma de Bloco de Dados “instance”. Os parâmetros passados
para a área de memória local também serão arquivados ao DB instance. Dados
arquivados no DB são retidos depois do FB ter terminado a execução. O DB que é
associado com um FB possui a mesma estrutura de dados da declaração de variáveis
do bloco (exceto variáveis temporárias).
Chamada do Bloco Sempre que um FB é chamado, deve-se indicar qual o DB (instance) será utilizado
como “memória”.
Instance DB x FB Normalmente diferentes chamadas de um FB no ciclo de programa tem um DB
diferente associado, já que podem ser utilizadas variáveis internas (do tipo estáticas)
recursivamente (armazenam valores de um ciclo para outro).

n FB x 1 DB Se tomados os devidos cuidados (por ex. a não utilização de variáveis stat), é possível
utilizar o mesmo DB para diferentes chamadas do FB. Neste caso, a cada chamada,
os dados utilizados serão os do mesmo DB, funcionando o FB praticamente da mesma
maneira que um FC.

OB1
L Stack DB10
Call FB1, DB10
par1=IW0 Primeira Chamada
par2=Q4.0 FB1
Call FB1, DB12 Seção de
par1=MW23 código. DB12
par2=Q5.2
Segunda Chamada

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Página 5
Centro de Treinamento Capítulo 12
Dados em um DB Instance

Arquivo:S7N1_12_2006

Dados DB Instance Os dados do DB instance é uma cópia exata das variáveis declaradas na tabela de
declarações (exceção variável temp) do FB associado. Ao se criar um DB Instance, o
sistema automaticamente organiza estes dados. Não se editam variáveis / dados
diretamente no DB.
Acesso ao Dados A utilização de um DB Instance associado ao FB é transparente para o programador.
Isto significa que o acesso aos dados do DB não exige por parte do usuário qualquer
instrução especial. A programação é feita simbolicamente da mesma maneira que
para as variáveis locais ou parâmetros de um FC. O Sistema Operacional se
encarrega de ler/transferir dados de/para o DB Instance.

Registrador DI Apesar de não necessário, pode-se acessar excepcionalmente os dados em um DB


Instance (ou um 2o. DB normal) já que existe um segundo registrador de bloco de
dados (o 1o. registrador é denominado DB). Isto permite, por ex., ter dois blocos de
dados abertos ao mesmo tempo. Ao se abrir um bloco de dados no registrador que
está ocupado, o bloco anterior é fechado.

Exemplo: Registrador DB Registrador DI


OPN DI4*
L DIW10
DB12 DB4
OPN DB12
T DBW22
Obs: Quando um FB é chamado, o sistema automaticamente carrega o registrador DI
com o número do DB associado.

* Caminho completo: L DI4.DIW10 e T DB12.DBW22

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Centro de Treinamento Capítulo 12
Múltiplo Instance DB

Normal DB DB 7 ( Múltiplo Instance )


Instance DB 7
DB 2
OB 1 FB 20
FB 5 FB 5
Call FB 5,DB2
Call # FB5
OB 1
DB 3
FB 10 FB 10
Call FB10,DB3 Call FB 20, DB7 Call # FB10

DB 6 FB 11
FB 11
Call FB11, DB6 Call # FB 11

Toda chamada de um FB que possui variáveis No caso do “DB Multiple Instance”, um único DB serve a
declaradas é acompanhada por um DB. todas as chamadas de FB

Arquivo:S7N1_12_2006

Modelo Instance Normalmente se utiliza para cada chamada de um FB um DB instance. Especialmente


para pequenas CPU’s, onde a memória de trabalho é pequena e o número de DB
disponíveis é limitado, isto pode trazer problemas.

Múltiplo Instance No modo múltiplo instance é possível utilizar um único DB para várias chamadas de
FB, inclusive de FB’s diferentes. Assim economiza-se espaço na memória, números
de DB, sem perder todas as facilidades que um DB instance oferece (uso de variáveis
estáticas).

FB Gerenciador A utilização de um múltiplo Instance pressupõe o uso de um FB gerenciador, isto é, um


FB ao qual o DB múltiplo instance está associado e que controla as chamadas dos
outros FB’s. No exemplo acima o FB gerenciador é o FB20 e o DB múltiplo instance é
o DB7, que serve para os FB’s 5 ,10 e 11.

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Página 7
Centro de Treinamento Capítulo 12
Mútliplo Instance DB - Programação
FB1 - Alarmes Chamada do FB1 no FB4 como variável do tipo “STAT”

Chamada do FB4 no OB1 e designação do DB Instance ( criado automaticamente )

Arquivo:S7N1_12_2006

Programação 1 - Os FB’s chamados ( FB “Alarmes) são programados normalmente, sem qualquer


restrição por utilizar Múltiplo Instance DB. Todos os FB´s que forem fazer parte do
Múltiplo Instance DB devem ser criados previamente, antes de realizar a sua chamada
no FB gerenciador, no nosso caso o “FB” gerenciador é o FB4.

FB Gerenciador 2 - No FB gerenciador serão declarados como variáveis STAT todos os demais FB´s
que utilizarão o Múltiplo Instance DB. O tipo das variáveis deverão ser criados com o
nome do FB correspondente. Ex:
Name Type
Alarmes FB 1

Desta forma, quando for ser chamado o call #alarmes


FB declarado acima, será feito pelo nome a: = I 124.0
dado a variável e não pelo FB direto. Ex. ( b: = I 124.1
STL ) Tempo: =T2
vt: =s5t#3s
c: =M100.0
Observe que em nenhum momento foi informado qual será o DB Instance utilizado juntamente com os
respectivos FB´s declarados, ou seja o FB gerenciador se encarrega apenas de agrupar todos os FB´s que
deverão compartilhar de um Múltiplo Instance DB.
3 - Utilizando o comando call, terá como parâmetro obrigatório a declaração do DB que será designado como
Múltiplo Instance DB. Ex.
call FB1, DB 77

Onde,
- FB4 é o FB gerenciador (que está chamando o FB´s 1 ( duas vezes)
- DB 77 passa a ser o Múltiplo Instance DB, conforme figura acima:

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Centro de Treinamento Capítulo 12
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Página ‹nº›
Centro de Treinamento Capítulo 12
Conteúdo Pag

Conversão de Sinais Analógicos ....................................................................................................... 01


Conversão de sinais analógicos CPU compacta .............................................................................. 02
Entradas Analógicas – submódulos de medição .............................................................................. 03
Representação de Valores Analógicos.............................................................................................. 04
Processamento de Valores Analógicos ............................................................................................. 05
Calculo para leitura de valor Unipolar / Bipolar.................................................................................. 06
Leitura analógica utilizando FC 105 .................................................................................................. 07
Escrita analógica utilizando FC 106 .................................................................................................. 09

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Página 0
Centro de Treinamento Capítulo 13
Sinal Analógico Quando o dispositivo de medição não usa sinal on / off, mas de tensão ou corrente, um
módulo de entradas analógicas é necessário. O módulo de entrada analógico é
conectado aos sensores no campo e condiciona a medição para valores binários de tal
forma que a CPU possa entender. Isto é chamado de conversão analógica para digital
(A -> D). Os valores digitalizados são então usados para comparações, controle e
outras tarefas no programa.

Faixa de Conversão A conversão A->D produz um valor que pode variar de -27648 a +27648. Isto é
representado em uma “Word” e o bit mais significativo usado para determinar se o valor
é positivo ou negativo.

Bit mais significativo = 1 - valor negativo


= 0 - valor positivo

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Página 1
Centro de Treinamento Capítulo 13
Sinal Analógico A CPU compacta possui 5 entradas analógicas quatro delas utilizadas para sinais de
corrente ou tensão e uma delas para termo resistores. No exemplo abaixo a entrada
analógica a ser utilizada é a “AI CH0”, esta entrada pode ser utilizada para:
tensão - bornes 2 e 4 0..10 V, _-10 V..10 V )
ou
corrente - bornes 3 e 4 0..20 mA, 4..20 mA, -20..20mA ).

A descrição anterior também serve para as entradas :


“AI CH1” (_bornes 5 e 7 – corrente ou bornes 6 e 7 – tensão_)
“AI CH2” (_bornes 8 e 10 – corrente ou bornes 9 e 10 – tensão_)
“AI CH3” (_bornes 11 e 13 – corrente ou bornes 12 e 13 – tensão_)

A entrada “AI PT100” é utilizada para conexão de termo resistores / Pt 100

A CPU compacta possui 2 saídas analógicas que podem ser utilizadas para tensão ou
corrente.

“AO CH0” (_bornes 16 e 20 – corrente ou bornes 17 e 20 – tensão_)


“AO CH1” (_bornes 18 e 20 – corrente ou bornes 19 e 13 – tensão )

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Página 2
Centro de Treinamento Capítulo 13
Submódulos Alguns módulos de entradas analógicas podem ler mais de um tipo de sinal, nestes
casos eles possuem submódulos com resistores de medição que possuem 4 posições,
A, B, C, D, onde, cada posição define uma faixa de leitura diferente.

Lembrar sempre que cada submódulo de medição atende a dois canais de leitura
do módulo analógico

ATENÇÃO
Definições incorretas na posição dos submódulos medição podem danificar o
módulo principal.

Certifique-se sempre de que o módulo da faixa de medição está na posição correta


antes de você conecte um sensor ao módulo.

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Página 3
Centro de Treinamento Capítulo 13
Formato Como podemos verificar na tabela de valores acima, os valores analógicos podem ser
representados e utilizados em mais de um “formato numérico”. A tabela mostra a faixa
de valores no formato “decimal” ( inteiro – “INT”) ou hexadecimal ( “HEX” )

Resolução Módulos analógicos tem especificações de resolução: valor lido x representação. Esta
resolução corresponde a quantidade de bits de dados usados na “Word” recebida do
módulo analógico. Se a resolução tem menos que 15 bits, os dados analógicos são
alinhados a esquerda. Os bits menos significativos não usados e preenchidos com
zeros.
A posição mais a esquerda, o MSB, é a que representa o sinal; “0” significa valor
positivo, e “1” negativo.
A tabela abaixo mostra exemplo de bits padrões para diferentes resoluções.

Tipo de Valor Analógico


Número do bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Valor analógico 15-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1


Valor analógico 12-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0
Valor analógico 8-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0

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Centro de Treinamento Capítulo 13
O endereçamento analógico não compartilha o mesmo registro que o módulo de sinal
digital, isto é os sinais analógicos não são atualizados a cada “scan”. Os dados de entrada
são atualizados pela simples leitura dos endereços de entrada, “PIW” no programa do
usuário, ou escritos na saídas com “PQW”. Quando o programa executa uma instrução
usando um endereço analógico ( por exemplo, PIW 752 – caso do primeiro canal em uma
CPU compacta do S7300 ), os dados são lidos diretamente do barramento de periferia, ou
“P bus”.
Cada valor analógico é composto de 2 bytes, então os endereços analógicos usados em
seu programa devem sempre “pular” de dois em dois bytes ( se o primeiro endereço de
uma placa é PIW 752 os próximos serão PIW754 , PIW756 e assim por diante ).

Exemplo: Para a leitura do valor de uma entrada analógica e transferi-lo para uma “word” de
memória o programa deve ser escrito como no exemplo abaixo :

Em “STL”: Em “LAD”:
MOVE
EN ENO
L PIW 752
T MW 30 PIW 752 IN OUT MW30

Exemplo: Para enviar um valor de uma “Word” de memória para uma saída analógica, o programa
deve ser escrito como no exemplo abaixo

Em “STL”: Em “LAD”:
MOVE
L MW 40 EN ENO
T PQW 752
MW40 IN OUT PQW 752

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Centro de Treinamento Capítulo 13
Nos FC’s da biblioteca “TI”, que trabalham com sinais analógicos FC 105 e FC 106 , um
dos parâmetros de entrada é o bit “BIPOLAR” quando neste bit chegar um sinal em “0”
bloco fara o cálculo de uma regra de três utilizando apenas um dos quadrantes, quando
o bit receber um sinal em “1”

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Centro de Treinamento Capítulo 13
Introdução O nível do tanque é medido em litros. O transdutor de medição foi selecionado de tal
forma que para 1000 litros um valor analógico de 10 V seja fornecido. Em 10 V, o
módulo fornece o valor no formato do tipo inteiro “27648”. Este valor deverá ser
convertido agora para o formato do tipo “real” (exemplo: 1000 litros). Este
procedimento é também chamado de Conversão em Valores de Engenharia.

Programa Esta conversão de valores pode ser feita através das instruções matemáticas
existentes, onde o usuário cria uma fórmula para escalonar os valores, exemplo criar
uma rotina de cálculo de “regra de três”.

Para facilitar este trabalho, o software traz incorporado ao editor de blocos uma
biblioteca com dezenas de lógicas prontas, auxiliando na criação de rotinas mais
complexas.

Entre os blocos existentes nesta biblioteca


encontramos os que realizam a conversão
de valores (escala) para leitura e escrita de
palavras analógicas. Encontramos estes
blocos na pasta “TI-S7 Converting Blocks” :

Leitura Analógica Para obtermos uma escala na leitura analógica


( PIW ), utilizamos o bloco FC105 pertencente a
biblioteca. Este bloco não existe na CPU, ou
seja, deve ser transferido, caso contrário a CPU
entrará em modo Stop.

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Centro de Treinamento Capítulo 13
Introdução O nível do tanque é medido em litros. O transdutor de medição foi selecionado de tal
forma que para 1000 litros um valor analógico de 10 V seja fornecido. Em 10 V, o
módulo fornece o valor no formato do tipo inteiro “27648”. Este valor deverá ser
convertido agora para o formato do tipo “real” (exemplo: 1000 litros). Este
procedimento é também chamado de Conversão em Valores de Engenharia.

Programa Esta conversão de valores pode ser feita através das instruções matemáticas
existentes, onde o usuário cria uma fórmula para escalonar os valores, exemplo criar
uma rotina de cálculo de “regra de três”.

Para facilitar este trabalho, o software traz incorporado ao editor de blocos uma
biblioteca com dezenas de lógicas prontas, auxiliando na criação de rotinas mais
complexas.

Entre os blocos existentes nesta biblioteca


encontramos os que realizam a conversão
de valores (escala) para leitura e escrita de
palavras analógicas. Encontramos estes
blocos na pasta “TI-S7 Converting Blocks” :

Leitura Analógica Para obtermos uma escala na leitura analógica


( PIW ), utilizamos o bloco FC105 pertencente a
biblioteca. Este bloco não existe na CPU, ou
seja, deve ser transferido, caso contrário a CPU
entrará em modo Stop.

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Página 8
Centro de Treinamento Capítulo 13
Escrita Analógica

Para realizar uma escala na escrita analógica ( PQW ), utilizamos o bloco FC106
pertencente a biblioteca. Este bloco não existe na CPU, ou seja, deve também ser
transferido caso contrário a CPU entrará em modo Stop..

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Centro de Treinamento Capítulo 13
Conteúdo Pág.
Acesso ao diagnóstico e informações do sistema..................................................................... 01
Ferramenta "Hardware Diagnostics" ......................................................................................... 02
Ferramenta "Module Information" - "General"............................................................................ 03
Ferramenta "Module Information" - "Memory" …........................................................................ 04
Ferramenta "Module Information" - "Scan Cycle Time".............................................................. 05
Ferramenta "Module Information" - "Time System".................................................................... 06
Ferramenta "Module Information" - "Performance Data" ........................................................... 07
Diagnóstico do Sistema ............................................................................................................. 08
Ferramenta "Module Information" - "Diagnostic Buffer"............................................................. 09
Interpretar Mensagens de Erro .................................................................................................. 10
Abrir um Bloco que Contém Erro ................................................................................................ 11
Visualizar Mensagens da CPU ................................................................................................... 12
Diagnóstico com I Stack, B Stack, L Stack ................................................................................. 13
Ferramenta "Module Information" - B Stack ............................................................................... 14
Ferramenta "Module Information" - I Stack ................................................................................ 15
Ferramenta "Module Information" - L Stack ............................................................................... 16
Ferramentas "Operating Mode", "Clear/Reset" e "Set Time of Day" .......................................... 17

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Introdução A informação necessária para detectarmos avarias e ajustarmos o sistema é
armazenada em todas as ferramentas com a função “PLC ->
Diagnostic/Settings”. Podemos abrir esta função, por exemplo, a partir do
SIMATIC Manager, no Editor de Programas ou Configurador de Hardware.
Todas estas funcionalidades serão descritas neste capítulo.

SIMATIC Manager Se a estrutura do projeto não está disponível na PG, clique no ícone
"Accessible Nodes" e em MPI = x ( x = endereço MPI da CPU que estamos
conectados).
Agora selecione o menu PLC -> Diagnostic/Settings
.
Se um projeto foi aberto a partir do HD com o SIMATIC Manager, podemos
selecionar no menu “PLC -> Diagnostic/Settings” após escolhido o programa
S7.

Editor de Programas No editor de programas, o menu se resume às funções que o usuário poderia
escolher ao estar editando um programa. Está no menu “PLC”.

HW Config. No configurador de hardware, o menu é acessado da mesma maneira que no


editor de programa, no menu “PLC”.

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Página 1
Centro de Treinamento Capítulo 14
Introdução Esta ferramenta oferece uma rápida visualização do hardware existente e seu
estado, se há algum módulo defeituoso.

Também dá acesso às telas de Module Information e Configurador de Hardware


online para um diagnóstico mais detalhado, se for o caso.

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Informações Módulo A visualização de informações do sistema é inicializada no SIMATIC Manager ou no
Editor LAD/STL/FBD selecionando-se as opções de menu de diagnóstico a opção
Module Information... . As informações sobre o módulo são as seguintes :

• General
• Diagnostic Buffer
• Memory
• Scan Cycle Time
• Time System
• Performance Data
• Communication
• Stacks

"General" Fornece informações sobre:

• Dados do módulo ( Versão, Referência )


• Localização
• Estado do módulo

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Memória A memória de carga está integrada a CPU (RAM). A quantidade de
Carga memória utilizada aparece na barra do lado esquerdo da figura.
( Load Memory )
Se um módulo de memória for introduzido na CPU, a barra analisada deverá ser a
central.

Memória de Trabalho Na memória de trabalho só são armazenadas as informações necessárias


( Work Memoriy ) para a execução do programa da CPU.

Comprimir Memória Zonas inválidas existentes na memória de trabalho podem ser eliminadas
selecionando-se o campo "Compress".
Estas zonas surgem quando são feitas correções no programa da CPU. Com as
correções de um bloco, os blocos antigos não são sobrescritos, mas sim
declarados apenas como “ não válidos”. Os blocos modificados são adicionados
à zona final ( livre ) da memória, ocupando assim uma nova zona de memória
após cada correção.

Somente no S7-400 é necessária a utilização da função Comprimir. A memória de


trabalho do S7-300 é comprimida automaticamente sempre que um novo bloco é
transferido.

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Definiçao O “Scan cycle time“ é definido como o tempo que a CPU leva na:

 atualização da tabela imagem


 execução do programa
 carregamento de todos os diagnósticos e funções
 comunicação com seus periféricos.

"Scan Cycle Time" A Função "Scan Cycle Time“ nos dá as seguintes informações sobre a execução
cíclica do programa:

• Maior tempo de um ciclo desde a última passagem de STOP para RUN,


• Menor tempo desde a última passagem de STOP para RUN,
• Duração do tempo de ciclo Atual ( ciclo anterior )
• Visualização do valor mínimo configurado para o tempo de ciclo
• Visualização do valor configurado para o tempo de ciclo máximo (só para o
S7-400). Desta forma, pode-se implementar tempos de ciclo constantes. Um
novo ciclo começa sempre quando o tempo de ciclo mínimo tiver ocorrido.

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Página 5
Centro de Treinamento Capítulo 14
Relógio Esta caixa nos mostra apenas os dados do relógio integrado da CPU em tempo-
real ( ver a seguir instruções para programar o relógio).

Fator de Correção O fator de correção para acertar o relógio é introduzido na janela "HW_Config" (ver
capítulo “Configuração do Hardware").

Sincronização Existem várias maneiras de sincronizar o relógio:


do Relógio
• com um sistema de PLC, por exemplo, com multiprocessamento
• no segmento MPI entre o Master e o Slave •
com MFI ( interface multifuncional ) para ligação ponto-a-ponto

Horímetro Para medir o tempo de operação de um aparelho existem na CPU as seguintes


funções de sistema para o contador de tempo:

• SFC2 selecionar um valor defeito


• SFC3 partir e parar
• SFC4 ler as horas acumuladas.

O número de contadores de tempo depende do tipo de CPU (máx. 8). A gama de


valores situa-se entre as 0 e 32.767 horas.

Selecionar Data Existem duas maneiras de selecionarmos a data e a hora no módulo:


e Hora
1. No SIMATIC Manager selecionando as opções de menu PLC ->
Diagnostic/Settings -> Set Date and Time
2. Utilizando a função de sistema SFC0 para programar a data e a hora.

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Página 6
Centro de Treinamento Capítulo 14
Aplicação O item Performance Data serve para o usuário verificar os blocos OB‘s, SFC‘s e
SFB‘s permitidos na CPU em questão e a capacidade de memória para flags,
temporizadores, contadores, I/O, etc.

Organization Blocks Informa os OB‘s que a CPU em questão é capaz de executar.

System Blocks Informa os SFC‘s e SFB‘s que a CPU em questão contém disponível para
programação.

Address Areas • tamanho da memória de trabalho


• tamanho da memória de carregamento integrada
• tamanho máximo de entrada na memória de carregamento
• tamanho das áreas de endereços: imagem das entradas do processo,
imagem das saídas do processo, bits de memória, temporizadores,
contadores e dados locais.

Observação Para verificar a quantidade de memória que o programa do usuário "Block Folder"
irá ocupar na CPU, seleciona-se o campo “Object Properties“ da pasta Blocks no
SIMATIC Manager. Depois clicar na tab “Blocks“

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Página 7
Centro de Treinamento Capítulo 14
O que é Diagnóstico? São as funções de detecção integradas e funções de registro da CPU. A área em que a
informação de erro é registrada é chamada no buffer de diagnóstico. O tamanho deste
buffer depende do tipo de CPU (ex: CPU 314 = 100 mensagens).

Que Acontece, se Quando surge um erro ou uma ocorrência, por exemplo uma alteração no modo
Ocorre um Erro? de funcionamento, a CPU utilizará o seguinte procedimento :
• Dá entrada no buffer de diagnóstico uma mensagem codificada com data e hora. A
mensagem mais recente é armazenada no início do buffer. Se a memória estiver cheia,
as entradas mais antigas são apagadas.
• Entrada do acontecimento na lista de estados do sistema.
• Se necessário, o acontecimento ativa o OB de erro relevante (Bloco de
Organização).
Tipos de Erros Com a ajuda do diagnóstico da CPU, podem ser identificados os seguintes tipos de erros:
• Erro de sistema na CPU ou erro em um módulo
• Erros de programa na CPU.
Detecção Avarias No caso de detecção de avarias , é feita a distinção entre as seguintes classes de erro :
• Erros, que levam a CPU ao estado Stop.
Detecção de avarias com a ferramenta "Module Information".
• Erros Lógicos, isto é, a CPU executa o programa, mas a função não é
preenchida.
Detecção de avarias com as ferramentas "Reference Data“ e "Program Status"
• Erros Esporádicos, que só ocorrem em estados particulares do sistema. Estes
tanto podem levar a CPU a entrar no modo Stop ou ocorrer como um erro lógico.
A detecção de avarias é feita com a ferramenta "CPU Messages" ou criando-se
“o próprio ponto de disparo“.

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Página 8
Centro de Treinamento Capítulo 14
Buffer Diagnóstico O buffer de diagnóstico é do tipo FIFO e fica situado em uma área de memória da CPU
protegida por bateria e que não pode ser apagada mesmo com um reset na memória.
Contém todas as ocorrências do processo na ordem na qual ocorreram.
Todos os acontecimentos podem ser vistos na PG sob a forma de texto na sequência
exata em que ocorreram.

Detalhes da Quando seleciona-se uma determinada ocorrência, aparece uma informação


Ocorrência adicional no campo "Details on Event" :

• ID e número da ocorrência.
• informação adicional, dependendo do acontecimento, como por exemplo
o endereço da instrução que originou essa situação de erro

Ajuda Quando se clica no campo , é fornecida sob a forma de uma lista,


informações de ajuda para a ocorrência selecionada.
Exemplo: ocorre um erro de programação, o OB associado (OB 121) não está carregado
ou ativado.

Abrir Bloco Quando se clica no campo , pode ser aberto o bloco da CPU no qual
a falha ocorreu. ( no exemplo acima ilustrado: "FC number: 10").

Abrir a Ferramenta Podemos abrir o buffer de diagnóstico selecionando as opções de menu PLC -->
Diagnostic/Settings -> Module Information --> Diagnostic Buffer no SIMATIC Manager ou
Editor de Programas.

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Página 9
Centro de Treinamento Capítulo 14
Geral A última ocorrência aparece no topo da lista. O horário mostra-nos que mensagens de erro
ocorreram juntas (acontecimento nr.1 e 2 do slide)
Interpretação No nosso exemplo, foi executada uma partida completa antes do erro ter ocorrido
de erros (ocorrências nr.3 a 5). Após a partida, o erro ocorreu e provocou o aparecimento das
mensagens nr.1 e 2.
Ocor. nr. 1: A CPU foi para Stop porque não foi programado nenhum OB de erro.
O campo "Details on event" mostra-nos o nível de execução (classe prioritária), por ex.: OB1
(ciclo) e a localização do erro no programa (FC 10, endereço do módulo 24).
Ocor. nr. 2: A causa do erro atual que aparece aqui, neste caso o erro de conversão BCD. O
campo "Details on event" mostra-nos que existe um valor incorreto no acumulador 1 e que
OB de erro é acionado quando ocorre esta falha(OB 121).
OBs de Erro

Tipo de erro Exemplo OB de erro

Erro de programação O bloco chamado não existe na CPU. OB 121

Erro de acesso Acesso direto a um módulo que não está OB 122


presente ou tem uma faha.

Erro de tempo Tempo de ciclo máximo excedido. OB 80

Falha na fonte de Falha da bateria. OB 81


alimentação

Interrupção de diagnóstico Quebra de fio na entrada do módulo com OB 82


capacidade de diagnóstico.
1)
1) só para
Falha de hardware na CPU Nível de sinal incorreto na interface MPI. OB 84 o S7-400
Erro na execução do Erro na atualização das imagens do processo OB 85
programa (falha em um módulo).

Falha no bastidor Falha num trilho de expansão ou num escravo OB 86


DP

Erro de comunicação ID de frame incorreto OB 87

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Página 10
Centro de Treinamento Capítulo 14
Abrir um Bloco Pode-se abrir diretamente o bloco que contém o erro utilizando-se o botão "Open
Block". O bloco é aberto online. Em STL, o cursor é posicionado em frente à
instrução onde ocorreu o erro. Em LAD/FBD, aparece o segmento que contém o
erro.

No nosso exemplo, tentamos converter o valor dos botões de pré-seleção de BCD


em Interiro. Um número BCD inválido foi colocado no acumulador 1. Neste caso, ler
o I stack ( ver próximas páginas ) vai ajudá-lo a fazer uma análise mais correta do
erro.
“ O erro ocorreu no FC 10, Network 3 “.

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Página 11
Centro de Treinamento Capítulo 14
Mensagens da CPU Com esta função pode-se visualizar imediatamente na PG ou em uma IHM uma
mensagem de erro para erros esporádicos no sistema. Assim que a CPU entrar no
estado Stop por causa de um erro (ver canto inferior esquerdo do slide) aparece uma
janela com uma mensagem na PG ou OP. As mensagens podem também aparecer com
uma função do sistema.

Registered Modules A lista contém todos as CPU´s chamadas no SIMATIC Manager com as opções de menu
PLC -> CPU Messages. A lista está dividida em quarto colunas:
1. Na primeira coluna, um ícone mostra se uma ligação foi interrompida pelo
parceiro externo.
2. Na coluna "W", é ativado / desativado o diagnóstico do sistema e as
mensagens de diagnóstico do programa do usuário.
3. Na coluna "A", são ativadas / desativadas mensagens de interrupção.
A aplicação "CPU Messages" verifica se o módulo em questão suporta
mensagens de diagnóstico e de interrupção. Se não for este o caso, a
mensagem aparece.
4. Na coluna "Module", é inserido o nome do módulo ou o caminho do programa S7.

Próxima Mensagem • Top: Assim que uma mensagem é recebida, aparece a janela "CPU
Messages" no topo, a mensagem aparece e ao mesmo tempo entra no
arquivo de mensagens.
• Background: A recepção de mensagens é feita no “background“.
As mensagens aparecem na janela, mas a janela permanece no background.
As mensagens são arquivadas e podem ser visualizadas se necessário.
• Ignore: As mensagens nem aparecem nem são arquivadas.
Arquivo Pode modificar o tamanho do arquivo (40 a 2000 mensagens) ou esvaziar o arquivo se
selecionar o campo "Archive".

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Introdução Para obter-se informações adicionais sobre a localização do erro, pode-se ler o
conteúdo dos stacks (I Stack, B Stack, L Stack). Isto permite determinar, por
exemplo, que valores foram armazenados nos acumuladores antes da CPU ter
entrado no estado Stop.

B Stack O “B Stack“ contém a lista de todos os blocos executados até a transição para o
estado Stop.

I Stack O I Stack contém os dados dos registros no local da interrupção, tais como:

• conteúdos dos acumuladores e registros de endereços


• que blocos de dados foram abertos
• conteúdo da palavra de estados
• nível de execução do programa (por expl. ciclo)
• bloco interrompido especificando o segmento e o número de instrução •
próximo bloco a ser executado

L Stack O L Stack contém os valores das variáveis temporais dos blocos. Precisa-se de
alguma experiência para saber analisar estes dados.

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Stacks Para podermos visualizar o stack de informações, a CPU tem que estar em Stop:
• por um erro de programa
• por causa de uma instrução de STOP
• ao atingir um ponto de rompimento

B Stack O stack de blocos ( B Stack ) é uma representação gráfica da seqüência de


chamadas, isto é, a seqüência e nível de encadeamento dos blocos chamados até
ao local da interrupção.

O “B Stack” contém todas as interrupções através de OB‘s de interrupção e OB‘s


de erro, bem como os DB‘s abertos.

No nosso exemplo, podemos verificar que o erro ocorreu na primeira chamada do


FC 10.

Abrir um Bloco Para abrirmos um bloco online, selecionamos na lista do “B stack“ o bloco
pretendido e clique no campo "Open Block". Podemos depois editar este bloco. O
cursor estará localizado uma instrução após a instrução que contém o erro.

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Centro de Treinamento Capítulo 14
I Stack O stack de interrupções ( I Stack ) refere-se sempre a um nível de execução. Antes
de poder abrir o I Stack, o respectivo bloco de organização tem que ser
selecionado no B Stack.
Registro O conteúdo de todos os registros relevantes na altura da interrupção aparecem na
janela do I Stack:

• Accumulators - Pode selecionar o formato dos números para visualização


dos valores dos acumuladores na lista "Display format".
• Address register - Podemos selecionar o formato dos números para
visualizar o registro de endereços na lista "Display format".
• Status word - Onde pode consultar o estado dos bits 0 a 8 da palavra de
estados. Estão identificados com abreviaturas de acordo com o seu
significado.

Ponto de Interrupção O campo "Point of Interruption" dá-lhe informação sobre:


• o bloco interrompido, com a opção de abrir diretamente (o cursor ficará
posicionado em frente a instrução com erro).
• a classe de prioridade do OB, cujo nível de execução foi interrompido,
• blocos de dados abertos com o respectivo número e tamanho.

Exemplo de Erro No nosso exemplo, podemos verificar que o número hexadecimal 0000 000F é
armazenado no acumulador 1. Este número não é um número BCD válido e por
esta razão ocorreu um erro de conversão durante a conversão de BCD para Inteiro
( Instrução BTI ).
Este erro pode ocorrer durante a seleção dos botões de pré-seleção do simulador
devido aos contatos mecânicos. Para evitar esta situação, confirme a entrada
acionando o interruptor de contato-momentâneo antes de levar a cabo a conversão.

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Centro de Treinamento Capítulo 14
L Stack Os valores atuais das variáveis “temporárias” para os blocos não terminados na
altura da interrupção estão armazenados no L Stack.
O stack de dados local na janela do L Stack é referente ao bloco selecionado no B
Stack.
Os blocos cuja execução não foi terminada quando a CPU passou para o estado de
STOP são listados no “Stack” de blocos (B Stack).

Exemplo de Erro No nosso exemplo, as duas variáveis temporais, variable1 e variable2 são definidas
no bloco FC 10.
A tabela de declarações do bloco FC 10 mostra o endereço relativo no L Stack na
coluna dos endereços. A variável, “variable1”é armazenada no byte 0 e 1 do L
Stack e a variável, “variable2” no byte 2 e 3.
Assim a variável “variable1” contém o valor 78H, que corresponde ao número
inteiro 120. A variável foi descrita no programa com as instruções L 120, T
variable 1. A variável, variável 2 tem o valor 08H e isto é o resultado da última
conversão BCD em Inteiro sem erros.

Na próxima figura, pode-se ver a seção do programa associada no bloco FC 10:

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Operating Mode Permite ao usuário alterar o modo de operação do CLP através da PG.
Basta clicar em STOP para parar a CPU ou, para fazer o start-up da mesma, clicar
em Warm Restart, Cold Restart ou Hot Restart.
Salientando que estes dois últimos Restarts dependem do tipo de CPU, geralmente
para CPUs da família S7-400.

Clear / Reset Permite ao usuário efetuar o Reset da memória CLP através da PG.
Lembrando que o comando de Reset não apaga os blocos de programa das CPUs
que possuem MMC como memória principal.

Set Time of Day Permite ao usuário atualizar a data e hora do CLP através da PG.
A alteração pode ser feita de acordo com o horário da PG ou num horário desejado
qualquer digitado pelo usuário, basta retirar o item Take from PG/PC.

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Centro de Treinamento Capítulo 14
Conteúdo Pág.

Visualizar Dados de Referência .......................................................................................................... 01


Filtrar Dados de Referência ............................................................................................................... 02
Referências Cruzadas ........................................................................................................................ 03
Filtrar referências Cruzadas .............................................................................................................. 04
Dados de Referência: Procurar .......................................................................................................... 05
Correção de Bloco Utilizando Referências Cruzadas .........................................................………... 06
Ir para uma Determinada Localização …………................................................................................. 07
Atribuição de I,Q,M,T,C ..........................….............................................................................................. 08
Símbolos não Utilizados / Endereços sem Símbolos …....................................................................... 09
Estrutura do Programa ......................................................................................................................... 10

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Centro de Treinamento Página 0
Capítulo 15
Introdução Para os erros lógicos, são utilizadas intensivamente as ferramentas "Program
Status" e "Reference Data". Em “Program Status“ imagine, por exemplo, que
reconheceu que uma condição de um determinado bit de memória não foi
preenchida. Utilizando “Reference Data“, pode-se determinar onde é que este bit foi
criado. Uma
situação frequente para o aparecimento de erros é a de atribuição múltipla de
endereços. Isto significa que um endereço é atribuído a partir de diferentes partes
do programa. Este tipo de erros são fáceis de encontrar se utilizar a ferramenta
"Reference Data".
Dados de Referência Para poder consultar os dados de referência no SIMATIC Manager (com a pasta
"Blocks" aberta em offline) selecione as opções de menu Options -> Reference
Data -> Display or ->Filter…. .
Filtro Os dados de referência aparecem como dados filtrados (independentemente de o
item Display ou Filter… terem sido selecionados no menu Options.
Quanto mais limitar o filtro, mais rápido aparecerão os dados de referência. Quando
seleciona-se a opção de visualização dos dados de referência, aparece uma
mensagem indicando que irão aparecer dados filtrados. Por esta razão, verifique
quais são as características do filtro.
Listas Os Dados de Referência podem ser encontrados em 6 listas diferentes:

• Ref. Cruzadas
• Atribuição de I/Q/M
• Atribuição de T/C
• Estrutura Programa
• Símbolos não utilizados
• Endereços sem símbolos

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Centro de Treinamento Página 1
Capítulo 15
Filtro Pode abrir a janela para filtrar os dados de referência de duas maneiras diferentes:
1. No SIMATIC Manager selecionando as opções de menu Options ->
Reference Data -> Filter….
2. No SIMATIC Manager selecionando as opções de menu Options ->
Reference Data -> Display e na janela "Display Reference Data"
selecionando as opções de menu View -> Filter ou clicando no ícone
Filter.

Janela "Customize" Depois de ter aberto a ferramenta, aparece a janela "Customize".


Nesta janela, pode selecionar qual das 6 listas de referências de dados deverá ser
aberta em primeiro lugar.

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Centro de Treinamento Página 2
Capítulo 15
Referências Cruzadas Pode abrir a janela "Display Reference Data" selecionando as opções de menu
View -> Cross References ou clicando no ícone associado.
As referências cruzadas aparecem sob a forma de lista de endereços pertencentes
ao programa do usuário:
- entradas,
- saídas,
- bits de memória,
- contadores,
- temporizadores, etc.(ver próxima página)

Tabela A lista de referências cruzadas está estruturada sob a forma de uma tabela. Tem as
seguintes colunas:
Coluna Conteúdo / Significado
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
• Address endereço absoluto do operando (endereço)
• Symbol nome simbólico do endereço
• Block blocos em que o endereço é utilizado
• Type acesso read-only (R) ou write-only (W)
• Language linguagem de programação em que o bloco foi criado
• Details instrução com a qual o endereço é utilizado

Referência Cruzada Quando seleciona-se um endereço na lista de referências cruzadas, pode abrir
para um Endereço uma nova janela se selecionar as opções de menu View -> Cross Reference for
Address. Esta janela contém apenas as referências cruzadas para o endereço
selecionado.

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Centro de Treinamento Página 3
Capítulo 15
Endereços Para determinar o tipo de endereço a ser listado selecione o campo associado.

Área Filtrada A área filtrada estabelece a área de endereços a serem exibidos. Pode-se também
definir pequenas áreas.
A área filtrada definida como "10-50; 70; 100-130" significa que o endereço 70 e as
áreas de endereços de 10 a 50 e de 100 a 130 aparecerão na janela correspondente.

Tipo de Acesso Na seleção standard, aparecem todos os tipos de acesso. Pode também escolher a
opção "Selected" e depois selecionar no campo correspondente o tipo de acesso, por
exemplo, W, acesso write-only.

Colunas Utilizando diferentes campos pode determinar o número e conteúdo das colunas para a
estrutura da tabela das referências cruzadas.

Standard Para que a seleção feita continue válida quando tornar a entrar na aplicação "Display
Reference Data", tem que ativar a opção "Save as standard".
A seleção inicial (standard) ou o que guardou como standard é reproduzida utilizando o
campo "Default".

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Centro de Treinamento Página 4
Capítulo 15
Procurar Enquanto os dados de referência estão no ecran, pode iniciar a procura de um caratere
string. A janela pode ser encontrada numa das seguintes representações:
• Referências Cruzadas
• Atribuições
• Símbolos não utilizados
• Endereços sem símbolos.

Nota A procura é puramente uma procura de texto, isto é, as entradas devem ser “exatas-
incluindo cada ponto, traço e espaço“.
Especificações adicionais podem ser:
• procura de endereço, símbolo, bloco ou linguagem,
• o caratere string introduzido como elemento de procura é uma palavra
completa ou parte de uma palavra,
• devem ser levadas em consideração ou ignoradas, letras
maiúsculas/minúsculas
• pode ser especificada a área e direção da procura.

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Centro de Treinamento Página 5
Capítulo 15
O que Fazer Com um duplo-clique no endereço da lista de referências cruzadas, é aberto o Editor
LAD/FBD/STL e aparece o bloco onde o endereço selecionado está sendo utilizado. O
cursor é localizado no segmento em que o endereço é utilizado.

Nota Não se esqueça que os dados de referência são apenas criados a partir dos blocos
tratados em offline. Por esta razão, os blocos modificados devem ser sempre
gravados.

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Centro de Treinamento Página 6
Capítulo 15
Introdução Na detecção de avarias, é apenas necessário determinar onde é que um endereço
é utilizado ou atribuído no programa. Neste caso, faz mais sentido utilizar a função
“Go to Location“ em vez da lista de referências cruzadas. A função “Go to Location“
é chamada diretamente a partir do Editor de Programas.

Tratamento Selecione um endereço no Editor de Programas e clique nele com a tecla direita do
mouse. Depois escolha a opção de menu Go to Location.
Na janela "Go to Location“, aparecem todos os locais do programa onde o
endereço é utilizado. Na coluna "Details", pode ver se o endereço está disponível
ou atribuído. No exemplo, interessa-nos a localização do programa onde a saída
Q 3.4 é setada e resetada. Depois de selecionar a linha que lhe interessa, pode
saltar para essa parte do programa ativando o campo "Go To". Ao selecionar o
campo "Starting Point", volta ao ponto de partida.

Tipo de Acesso Por default, aparecem todos os acessos aos endereços. Ao selecionar o campo
"Selected", pode, por exemplo, visualizar acessos do tipo write-only (atribuição, set,
reset).
Com a opção "Overlapping access to memory areas", aparecem também, por
exemplo, acessos word-by-word ao endereço.

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Centro de Treinamento Página 7
Capítulo 15
Atribuição I/Q/M Para abrir a Atribuição de I/Q/M selecione as opções de menu View ->
Assignment -> Inputs, Outputs and Bit Memory ou clique no ícone correspondente.
Esta lista de atribuições dá-lhe uma panorâmica de que bit é utilizado em que byte
das áreas de memória de entrada (I), saída (Q) e bit de memória (M).
Cada linha contém um byte da área de memória, onde os oito bits são identificados
de acordo com o acesso. Pode também ver se o acesso é do tipo byte, word
(palavra) ou double-word (palavra-dupla).
Significado dos identificadores na lista de atribuições I/Q/M:

• - o endereço não está sendo usado, ou seja, está livre


• o acesso do tipo bit
• x acesso do tipo byte-, word- ou doubleword

Atribuição T/C Para abrir a Atribuição de T/C selecione as opções de menu View -> Assignment ->
Timers and Counter ou clique no ícone correspondente. Esta lista de
atribuições dá-lhe uma panorâmica de que temporizadores e contadores são
utilizados no programa.
Em cada linha aparecem dez (10) temporizadores ou contadores.

Filtro Ao selecionar "Filter", pode escolher as áreas de memória a serem listadas e os


limites destas áreas de endereços individuais (range).
Aplicam-se as mesmas regras de filtragem que as utilizadas na Lista de
Referências.

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Centro de Treinamento Página 8
Capítulo 15
Símbolos não Quando seleciona as opções de menu View -> Unused Symbols ou clica no
Utilizados ícone associado, aparece uma lista de endereços. Estes endereços são definidos
na tabela simbólica mas não são utilizados no programa do usuário.

Endereços Quando seleciona as opções de menu View -> Addresses without Symbols ou
sem Símbolos clica no ícone associado, aparece uma lista de endereços. Estes endereços foram
utilizados no programa do usuário mas não estão definidos na tabela de símbolos.
Uma linha é composta pelo endereço e o número de vezes que foi utilizado.

Filtro Ao utilizar "Filter" você faz seleções detalhadas de informação para a visualização
de símbolos não utilizados (ver slide).

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Centro de Treinamento Página 9
Capítulo 15
Estrutura Programa A estrutura do programa descreve a hierarquia de chamada dos blocos no
programa do usuário.
Filtro Dependendo das características do filtro, os caminhos do programa são
apresentados numa estrutura do tipo árvore (ver slide) ou como "Parent/child
structure" (em cada caso aparece a chamada e o bloco chamado).
Símbolos Na estrutura do tipo árvore só são possíveis os seguintes símbolos:
< máximo : nnn > • os requisitos máximos de memória (em bytes) dos dados locais aparecem
na raiz (root) da estrutura árvore.
[ nnn ] • por caminho: o requisito máximo de memória (em bytes) dos dados locais
aparece no último bloco de cada caminho do programa.

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Centro de Treinamento Página 10
Capítulo 15
Conteúdo
Pág.

Tipos de Documentação ……………………...…............................................................................... 01


Documentação de um Bloco ............................................................................................................... 02
Imprimir Comentários ......................................................................................................................... 03
Características de Página ................................................................................................................... 04
Outras Formas de Documentação ….................................................................................................. 05
Gravar Programas ........................................................................…........................................................... 06
Verificar Tamanho do Projeto …................................................................................................................... 07
Arquivar em Disquete …................................................................................................................... 08
Copiar o Programa para um Módulo de Memória ............................................................................. 09
Comparar Blocos ........................................................................................................ 10
Transferir um Programa da CPU para a PG.................................................................................................. 12

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Capítulo 16
Centro de Treinamento
Panorâmica Este slide mostra as diferentes formas de documentação disponíveis. Todas as
ferramentas de documentação têm uma função para impressão.

Impressora
A impressora utilizada deve ser uma das que estão instaladas no Windows. Se utilizar-
mos uma impressora diferente, teremos que definir os seus parâmetros (instalar ) através
do “Control Panel” .

O pacote de software adicional “DOCPRO” também está disponível para a elaboração


DOCPRO de uma documentação mais elaborada e para escrever mos manuais de cablagem.

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Capítulo 16
Centro de Treinamento
Comentários Bloco O slide acima representado, mostra diferentes formas de documentar um bloco de um
programa.(OB, FC, FB).

Imprimir Para iniciar a função de impressão:


• Clique no ícone da impressora ou
• Selecione as opções de menu File --> Print.

Características Pode-se alterar os parâmetros da impressora selecionando-se as opções de


da Impressão menu File --> Print Setup.

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Orkan Informática Industrial Página 2
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Imprimir Para visualizar o aspecto de sua impressão, selecione as opções de menu File ->
Print Preview.

Nota O aspecto da impressão de um programa em LAD depende das características


selecionadas nas opções de menu Options -> Customize.

Exemplo: O parâmetro para a definição do comprimento de um campo de


endereços afeta o número de contatos que podem aparecer lado a lado na
impressão e o número de caracteres do nome simbólico que cabem na linha acima
do contato.

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Capítulo 16
Centro de Treinamento
Características de Selecionando-se as opções de menu File --> Page Setup aparece uma caixa
Página de diálogo onde terá que selecionar o formato da impressão (por ex:
Margens A4).

Cabeçalho/Rodapé No SIMATIC Manager, pode-se selecionar, um projeto completo, a documentação


para os cabeçalhos e rodapés com todas as ferramentas.
Selecione as opções de menu File -> Headers and Footers para que apareça a
caixa de diálogo onde pode-se introduzir os cabeçalhos e os rodapés. Os campos para
imprimirem a data da impressão, o número de página ou o nome do objeto estão
disponíveis nos cabeçalhos e rodapés (por ex.: {Date} {Time}, Page {Page},
{Object}).

Este slide mostra as diferentes formas de documentação disponíveis. Todas as


ferramentas de documentação tem uma função para impressão.

A impressora utilizada para documentação deve ser uma das que estão instaladas no
Windows. Se utilizarmos uma impressora diferente, teremos que definir os seus
parâmetros ( instalar ) através do “Control Panel” .

O pacote de software adicional DOCPRO também está disponível para a elaboração


de uma documentação mais elaborada e para escrevermos manuais de cablagem.

Step7-Nível1
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Capítulo 16
Centro de Treinamento
Dados de Referência Ao imprimirmos os dados de referência conseguiremos que a detecção de
uma avaria se torne, em particular, mais simples. Para maiores informações
verifique o capitulo “Detecção de Avarias“.

Tabela de Símbolos A tabela de símbolos contém a associação entre o endereço absoluto, nome
simbólico e comentário do símbolo. Para maiores informações verifique o
capítulo “Símbolos“ deste manual.

Configuração Para os dados de configuração gerados pela ferramenta HW Configuration, a


impressão é feita em forma de texto. Se o objetivo for a impressão no modo
gráfico, deve-se copiar os gráficos para o clipboard e depois inseri-los num
outro programa, por ex. Winword e imprimí-lo.

Configuração de Mostra numa forma gráfica, as estações de uma rede com os dados de
Rede configuração relevantes, como por exemplo o endereço MPI.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 5
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Nota Com algumas CPUs (por ex.: CPU 416), pode-se também descrever o tipo de
módulo de memória . Para o fazer selecione as opções de menu PLC -> Download
to EPROM Memory Card on CPU.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 6
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Introdução Se o projeto tiver mais de 1.44 MB, é necessário comprimi-lo antes da gravação.

Explorador Pode-se verificar o tamanho do seu projeto no explorer do windows (“Explorer”):

• Clique na pasta do projeto com a tecla direita do mouse


ou
• Selecione a pasta do projeto e depois a opção de menu File -
> Properties.

Em ambos os casos é aberta a janela "Properties”.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 7
Capítulo 16
Centro de Treinamento
IntroduçãoSempre que os dados de um projeto ocuparem mais de 1,44 Mb deverá ser
utilizada a função “Arquivar”.
Esta função compacta os dados de forma que ocupem aprox.1/8 do conteúdo inicial de
memória. Utiliza as funções normais de compressão de arquivos, tais como, PKZIP, ARJ,
LHARC, RAR or WINZIP. Um destes programas tem que estar instalado no PG. Se forem
utilizados nomes extensos para os projetos, deverão ser utilizados os prgramas PKZIP,
WinZip ou RAR.
As funções de compactação de um arquivo ARJ e PKZIP são fornecidas juntamente com o
STEP 7.
O caminho para arquivo do programa é obtido se for selecionada as opção de menu
Options -> Customize -> Archive in the SIMATIC Manager.

Arquivar
• O projeto a ser arquivado tem que ser fechado no SIMATIC Manager.
• Selecione as opções de menu File --> Archive.
• Selecione o projeto a ser arquivado na janela da caixa de diálogo.
• Selecione o nome para o arquivo na próxima caixa de diálogo.
• Na última caixa de diálogo, pode-se escolher entre as seguintes opções:
- Disk-crossing archive = Dividir ou não o arquivo em vários disquetes
- Incremental archiving = Apenas os arquivos com o atributo ACR (STEP7 files) são
arquivados.
- Reset archive bit = Arquiva apenas os arquivos que tenham sido alterados.
- Consistency check = Compara os arquivos a serem arquivados (apenas para ARJ)

Descompactar
• Selecione as opções de menu File -> Retrieve.
• Selecione o arquivo compactado.
• Na próxima caixa de diálogo, selecione o diretório alvo para o arquivo que vai ser
descompactado.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 8
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Requisitos O driver para o módulo de memória tem que estar instalado no software STEP 7,
se não, clique no botão "Start" e selecione Simatic -> STEP 7 -> Memory Card
Parameter Assignment e instale o driver. Ficará então disponível um ícone na barra
de ferramentas do SIMATIC Manager para o módulo de memória.
O conteúdo do módulo de memória tem que ser apagado antes que se possa copiar
qualquer programa para o seu interior.
Abra duas janelas no SIMATIC Manager:

• Uma deverá ter o programa


• Outra o módulo de memória.

Copiar Selecione os blocos desejados ou o objeto "Blocks" do disco e arraste-os para a


janela do módulo de memória com o mouse.

Nota Com algumas CPUs (por expl.. CPU 416), pode-se também descrever o módulo de
memória que está instalado. Para fazê-lo, selecione as opções de menu PLC ->
Download to EPROM Memory Card on CPU.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 9
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Introdução Pode-se comparar blocos entre modo online e offline ou entre dois programas no modo
offline armazenados na PG.
Com esta função, é possível deterrminar se foram feitas alterações no programa, seja
online ou offline e em que segmentos os blocos diferem.

O que Fazer • Com o botão direito do mouse, selecione a pasta blocks de um programa
S7.
• Selecione a opção no menu Compare Blocks.
• Escolha se quer comparar blocos online/offline ou 2 programas offline
e aceite com botão "OK“.
• Na janela seguinte, aparecem listados os blocos que são diferentes.
• Selecione a linha em que foi assinalada uma diferença e depois clique em
"Details".
• Na janela "Compare Blocks - Details" pode verificar quando o bloco foi modificado e
se o tamanho do bloco foi alterado.
• Depois de pressionar o campo "Go To...", o bloco diferente, por exemplo, é
aberto online e offline em duas janelas e aparece o segmento em que a
primeira diferença foi detectada.

Nota: Correções no programa só podem ser feitas na janela offline.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 10
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Diferenças Depois de clicar em "Go To..." (ver página anterior), é aberto o Editor de Programa
com duas janelas lado a lado, onde aparece o segmento com a primeira diferença.

Exemplo No exemplo acima ilustrado, M 8.5 é utilizado no bloco offline e M 8.6 é utilizado no
bloco online como memória auxiliar para detecção de flanco do RLO na entrada I
8.5. Isto significa que, depois de um bloco ter sido transferido para o CPU, foi feita
uma correção ou no bloco offline ou no bloco online.

Correções no programa só podem ser feitas na janela offline.

Step7-Nível1
Orkan Informática Industrial Página 11
Capítulo 16
Centro de Treinamento
Transferir um Quando estiver terminada a fase de Start-Up, para que possamos dispor de uma
Programa cópia da versão final do programa no HD, recomenda-se que faça a comparação
da CPU dos programas online e offline (veja tópico Comparar blocos) antes de realizar a para a
PG cópia, para que não corra riscos de copiar o programa desatualizado para a PG.

Toda a parte de comentários e símbolos utilizados no programa ficam


armazenados somente na PG, em modo offline, com isto quando se faz um
backup somente o programa fonte é copiado. Para manter todos os comentários e
símbolos existente no projeto é realizada ó backup da seguinte forma:
- Abra o projeto existente.
- Selecione o ícone online.
- Duas janelas ficarão abertas (offline e online), selecione a pasta Blocks na
janela offline e “arraste” para a pasta blocks do modo offline, todos os blocos
serão copiados mantendo os comentários e símbolos existentes.

Se não existir o programa original (fonte) na PG a forma de realizar o backup é


diferente. Neste caso além dos blocos será copiado também a configuração do
hardware. Para isto, primeiro é necessário que se crie um novo projeto.

Em seguida selecione no menu o item PLC e a opção Upload Station to PG.


Com exceção dos comentário e símbolos que não existem, já que acabamos de
criar o projeto e estas informações não ficam no PLC, todos os demais blocos e
configurações são copiadas para o novo projeto.

Step7-Nível1
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Capítulo 16
Centro de Treinamento

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