Você está na página 1de 24

Controladores lógicos programáveis (PLC):

histórico e normas; característica; vantagens e


desvantagens; ramos de aplicação; estrutura de
hardware; tipos de controladores: fixo e modular;
modos de processamento; endereçamento; e,
linguagem Ladder.
Automação Industrial
• Os Controladores Lógicos Programáveis (CLP)
surgiram da necessidade de formular controles
lógicos que antes eram realizados por relés de
baixa confiabilidade, difícil manutenção e
grandes dimensões, por controladores de
maior flexibilidade, capaz de suportar o
ambiente industrial, de fácil manutenção, e
que pudesse ser programado e reprogramado.
Automação Industrial
• Por volta de 1968 a General Motors Corporation
começou a desenvolver projetos eletrônicos baseados
nos relés, sob a liderança do engenheiro Richard
Morley, foi preparada uma especificação para atender a
necessidade da indústria automobilística, bem como de
toda a indústria manufatureira, transferindo as
modificações de hardware para modificações em
software. Onde antes necessitavam de modificações
em todas as fiações, que demandavam tempo, ou
muitas das vezes o tornavam inviáveis, por
modificações apenas no programa.
Automação Industrial
• O CLP tornou-se um equipamento indispensável para
indústria, sua capacidade de processamento aumentou
consideravelmente, executando funções mais
complexas, principalmente quando na década de 70
foram introduzido o microprocessamento, permitindo
maior flexibilidade de programação.
• Atualmente os CLPs são equipamentos bem mais
complexos, atuando tanto em controle discreto quanto
na automação da manufatura em processos contínuos,
com as mais variadas capacidades, podendo controlar
processos independentes ou comunicar-se com outros
controladores ou com sistemas de supervisão.
Painel utilizando relés
Painel utilizando CLP
Automação Industrial
• Para que as empresas continuem
competitivas, não é suficiente que se
automatizem isoladamente apenas estações
de processo ou máquinas, individualmente. A
necessidade de maior flexibilidade com maior
produtividade só pode então ser preenchida
quando máquinas individuais são integradas
no sistema completo. O fluxo de informação
entre todos os componentes é essencial para o
funcionamento de todo o sistema.
Automação Industrial
• Os processos de produção não são mais vistos
como processos parciais individuais, mas sim
como componentes integrados de um
processo de produção completo. Além disso,
todo o processo não possui mais a sua
estrutura hierarquicamente centralizada.
Agora o processo é estruturado como
distribuído e os componentes são
individualmente autônomos.
Automação Industrial
A integração total de todo o ambiente de
automação é hoje possível com a ajuda de:
• Configuração e programação comum de
sistemas parcialmente individualizados;
• Tratamento de dados comum;
• Comunicação comum entre todos os
componentes participantes na automatização.
CLP
Vantagens da utilização do CLP

• Maior flexibilidade
• Maior confiabilidade
• Redução no tamanho dos painéis elétricos
• Maior rapidez na elaboração de projetos
• Facilidade de troca de informação com outros
CLPs
TIPOS DE CLP
• Compacto
– Único módulo;
– Fonte, processador, memória, entradas e
saídas, tudo integrado no mesmo conjunto;
TIPOS DE CLP
• Modular
– Módulos separados;
– Fonte, processador, cartões de saída e
entrada, cada um é um módulo;
– Montados em racks.
ESTRUTURA DO CLP
ESTRUTURA DO CLP
ENTRADAS
SAÍDAS
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DO CLP
• A CPU checa o status das entradas e saídas em todo ciclo. Existem
áreas de memória específicas nas quais os dados binários dos
módulos são armazenados: a PII e a PIQ. O programa acessa esses
registradores durante o processamento.
• PII - A tabela-imagem de processo de entrada se encontra na área
de memória da CPU. O estado dos sinais de entrada é armazenado
nela.
• PIQ - A tabela-imagem de processo de saída contém os valores das
saídas que resultam da execução do programa. Eles são enviados às
saídas (Q) ao final do ciclo.
• Programa - Ao checar as entradas no programa do usuário, por
exemplo, A I 2.0, o último estado da PII é avaliado. Isso garante que
o mesmo estado lógico do sinal valerá se houver múltiplas
referências durante a execução do ciclo atual.

Você também pode gostar