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Sou Titos Muandinhosa Airone, estudante do curso de Licenciatura em Ensino de

Física, 1º ano.
No que tange ao grifo para o âmbito de debate, sustento-o na seguinte ordem de ideias:

1. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Grandezas escalares são unidimensionais; têm somente magnitude e não podem
representar outras grandezas que tenham uma direção associada a elas.
Outras grandezas, denominadas vetoriais, requerem mais atributos para a sua completa
especificação e devem ser descritas por vetores.
Uma grandeza vetorial é tal que sua caracterização completa requer um conjunto
de três atributos: o módulo, a direção e o sentido.
Os vetores são geralmente representados por uma letra em negrito (A) ou por uma letra com
uma flecha sobre ela.
Se dois vetores têm a mesma direção e o mesmo sentido eles são paralelos, com
sentido contrário eles são antiparalelos. Um vetor é dito igual a outro caso possua mesmo
módulo, direção e sentido, não importando o lugar no espaço onde esteja.
Para representarmos adequadamente as grandezas vetoriais utilizando o sistema de
eixos cartesianos, fazemos uso de um conjunto de vetores de módulo igual a 1. Eles são
chamados de versores por terem módulo unitário.
Sempre designamos os versores mediante um acento circunflexo.
São especialmente úteis os versores que coincidem com os eixos x, y e z de um sistema de
coordenadas retangulares.
Sempre podemos descrever um vetor através de suas componentes cartesianas. No
espaço tridimensional, o vetor pode ser escrito como .
Conhecendo o módulo e a direção de um vetor, podemos calcular suas componentes.
E vice-versa, se conhecemos as componentes de um vetor podemos calcular o seu módulo,
direção e sentido.

1.1. GRANDEZAS ESCALARES

A grandeza escalar é aquela que fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos


apenas sua intensidade acompanhada pela correspondente unidade de medida. Como exemplo
de grandeza física escalar podemos citar o tempo. Imagine que colam, com uma fita adesiva
muitissimo forte, uma granada prestes a explodir em sua mao, e que a mesma leva 5 segundos
a explodir. Neste caso nao interessa o quanto conseguimos correr, nao importa a que altura nos
encontramos do chao nem se reparamos para o norte ou sul, se em 5 segundos nao
conseguirmos ter uma ideia brilhante, BUUUUM. Repare-se que o tempo nao tem nenhuma
dependencia com o espaco geometrico em sua volta.Para operar com grandezas escalares, segue-
se as regras de operações algébricas comuns, arredondando-se quando necessário.

1.2. GRANDEZAS VETORIAIS


Dada a velocidade instantânea de um móvel qualquer (por exemplo, um carro a 80
km/h), constatamos que apenas essa indicação é insuficiente para dizermos a direção em que o
móvel segue. Isso acontece porque a velocidade é uma grandeza vetorial. Imaginemos que
estamos a pilotar um helicoptero de Guerra e queremos atingir uma torre de controlo inimiga.
Neste caso temos que saber qual a velocidade com a qual o meu missil deve partir para poder
atingir a torre, temos que saber tambem se a torre esta a nossa esquerda, direita, por detras ou por
frente de nós(a direccao) e finalmente temos que garantir que o nosso missil saia do
helicoptero para a torre(sentido) e nao o contrario pois estaremos metidos em grandes sarilhos!
É de notar que a velocidade com a qual o missil deve partir, ate atingir a torre depende da
nossa posicao em relacao a ela. O espaco geometrico tem uma influencia fundamental na nossa
grandeza e é essa razao que torna a nossa grandeza vectorial pelo facto de depender do espaco
em que se encontra inserido.

Para uma grandeza física vetorial ficar totalmente caracterizada, é necessário saber não apenas a
sua intensidade ou módulo mas também a sua direção e o seu sentido. Geralmente a

grandeza vetorial é indicada por uma letra com uma setinha (por exemplo, v) e o módulo ou


intensidade, por v ou simplesmente por (A) grandeza física vetorial pode ser representada
graficamente por um segmento de reta (indicando a direção da grandeza) dotado de uma seta
(indicativa de seu sentido) e trazendo ainda seu valor seguido da unidade de medida (indicação
de seu módulo ou intensidade). Tal representação é denominada vetor.

Usando a explicacao sobre as grandezas escalares e vectoriais, apresente mais duas grandezas e dê
invente uma pequena estoria(como a da Granada colada a mao e do helicoptero) deixando
evidente o factor que torna a grandeza scalar ou vectorial.
1.3. Vectores

Como afirmamos anteriormente, para representar grandezas vetoriais é preciso indicar,


além do módulo, a direção e o sentido da grandeza. Podemos fazer essa indicação utilizando um
vetor. O vetor pode ser representado por um segmento de reta orientado cujo tamanho - intensidade
- é proporcional à intensidade da grandeza que representa.
Para melhor entendermos o significado e a representação de um vetor, observe a figura 7.3.

Fonte www.profs.ccems.pt

A reta , que contém o vetor, indica a direção e a seta indica o sentido

Fonte www.profs.ccems.pt

Na figura de cima os vetores representados possuem mesma direção e sentido; na figura


de baixo os vetores apresentam a mesma direção e sentidos opostos. Portanto, podemos notar
que vetores de mesma direção são paralelos, o que não garante que tenham o mesmo sentido.

Operação com vectores


Mesma direcção
Quando os vetores tem a mesma direção, podemos determinar o módulo do vetor
soma estabelecendo convencionalmente um sentido como positivo e somando algebricamente
os seus módulos. Observe:
Fonte www.profs.ccems.pt

De acordo com a convenção adotada, o módulo do vetor será

Os vetores , e possuem a mesma direção (horizontal). Adotamos como positivo o

sentido horizontal para a direita. Assim, os vetores e são positivos e o vetor é negativo. O

módulo do vetor soma, , é dado por

Eq. 1

Se obtermos um valor positivo para , isso significa que seu sentido é positivo, ou
seja, o vetor é horizontal para a direita; se for negativo, o seu sentido é negativo, isto é, o vetor é
horizontal para a esquerda.

Direcções diferentes
Perpendiculares

Imaginaremos agora, que um móvel parte de um ponto e sofre um deslocamento


no sentido leste, atingindo um ponto e, em seguida, um deslocamento no sentido norte,
atingindo um ponto.
Fonte www.profs.ccems.pt

Decomposição de Vetores
Ao somarmos dois vetores, podemos obter um único vetor, o vetor resultante, equivalente aos dois
vetores somados. Ao decompormos dois vetores, realizamos um processo inverso. Dado um
vetor , obtêm-se outros dois vetores e tal que .

Fonte www.profs.ccems.pt

O vetor , sua componente horizontal e vertical.

Fonte www.profs.ccems.pt

O vetor e seus componentes e .


O vetor pode ser deslocado para a extremidade do vetor de tal forma que o vetor
e seus vetores componentes e formem um triângulo retângulo. Aplicando a trigonometria
ao triângulo retângulo, podemos determinar o módulo dos componentes (horizontal)
e (vertical) de em função do ângulo . Desta forma, no triângulo rachurado da figura,
temos

Eq. 4
Eq. 5

onde é o módulo da componente horizontal do vetor . Temos ainda

Eq. 6

Eq. 7

onde é o módulo da componente vertical do vetor . Podemos relacionar o módulo do


vetor e o módulo de seus componentes ortogonais, aplicando o teorema de Pitágoras
no triângulo formado por e seus componentes e :

Eq. 8

Não perpendiculares
A soma de vetores perpendiculares entre si ou de direções quaiaquer não apresenta
muita diferença. Para um móvel, partir de e atingir num deslocamento e, em

seguida, atingir num deslocamento equivale a partir de e atingir num


deslocamento . Desta forma,

Eq. 9

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