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FÍSICA Professor Gomes

Notas de Aula
CAPÍTULO

                            1
Neste Capítulo

1 Introdução
2 Vetor
3 Soma e Diferença de
Vetores
4 Componentes de um Vetor
e Vetores Unitários
5 Produtos de Vetores

 
 
 
 
 

Vetores

2018 www.professorgomes.com.br
 

NOTA DE AULA 
PROF. JOSÉ GOMES RIBEIRO FILHO 
 
 
VETORES
 
1 INTRODUÇÃO 
Em Física, há duas categorias de grandezas: as escalares e as vetoriais. As primeiras caracterizam‐se apenas pelo 
valor  numérico,  acompanhado  da  unidade  de  medida.  Já  as  segundas  requerem  um  valor  numérico  (sem  sinal), 
denominado módulo ou intensidade, acompanhado da respectiva unidade de medida e de uma orientação, isto é, uma 
direção e um sentido. 
Na figura abaixo, o comprimento   = 4,75cm medido por uma régua milimetrada é uma grandeza escalar, já que 
fica totalmente determinado pelo valor numérico (4,75) acompanhado da unidade de medida (cm). 
 
 
FIGURA 1 Régua milimetrada. 
 
 
São também escalares as grandezas: área, massa, tempo, energia, potência, densidade, pressão, temperatura, 
carga elétrica e tensão elétrica, dentre outras. 
Agora, observe, na figura abaixo, que o deslocamento sofrido pelo carro ao movimentar‐se de P até Q é uma 
grandeza vetorial, caracterizada por um módulo (10 m), uma direção (leste‐oeste) e um sentido (de oeste para leste). 
 
 
 
FIGURA  2  Deslocamento  sofrido  por 
um carro. 
 
 
São  também  vetoriais  as  grandezas:  velocidade,  aceleração,  força,  impulso,  quantidade  de  movimento  (ou 
momento linear), vetor campo elétrico e vetor indução magnética, dentre outras. 
Atenção: não confunda direção com sentido, pois são conceitos diferentes. Uma reta define uma direção. A essa direção 
podemos associar dois sentidos. 
Na figura seguinte, os carros A e B percorrem uma mesma avenida retilínea e vão se cruzar. Suas velocidades 
têm a mesma direção, mas sentidos opostos. 
 
 
FIGURA  3  Carros  A  e  B  na  mesma 
direção, mas sentidos opostos. 
 
 
 
2 VETOR 
Um vetor pode ser esboçado graficamente por um segmento de reta orientado (seta), como mostrado na figura 
a seguir: 
 
 
FIGURA 4 Representação de um Vetor. 
   
O comprimento    do segmento orientado está associado ao módulo do vetor, a reta suporte r fornece a direção 
e a orientação (ponta aguçada do segmento) evidencia o sentido. 

 

 
 
 
 
FIGURA  5  Placas  indicativas  informando  sobre 
direção e sentido. 
 

 
 
Nas placas indicativas existentes nas cidades, o motorista obtém informações sobre direção e sentido a serem 
seguidos para chegar a um determinado destino. Essas informações se referem às grandezas vetoriais deslocamento e 
velocidade do veículo. 
Até este capítulo, velocidade e aceleração foram tratadas com caráter escalar, isto é, não nos preocupamos com 
a  natureza  vetorial  dessas  grandezas,  mas  apenas  com  seus  valores  algébricos.  Note  que  essa  é  uma  simplificação 
conveniente  e  permitida  quando  as  trajetórias  são  previamente  conhecidas.  Insistimos,  entretanto,  que  ambas  são 
grandezas vetoriais, cabendo‐lhes, além do módulo ou intensidade, uma direção e um sentido. 
Podemos  definir  vetor  como  um  ente  matemático  constituído  de  um  módulo,  uma  direção  e  um  sentido, 
utilizado em Física para representar as grandezas vetoriais. 
 
 
FIGURA 6 Características de um vetor. 
 

 
No exemplo da figura a seguir, um homem está empurrando um bloco horizontalmente para a direita, aplicando 
sobre ele uma força de intensidade 200 N (N = newton, a unidade de força no SI). 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 7 Homem empurrando um bloco. 
 

 
 
A força de 200 N que o homem aplica no bloco (grandeza física vetorial) está representada pelo segmento de 
reta orientado, de comprimento 5,0 unidades, em que cada unidade de comprimento equivale a 40 N. 
A notação de um vetor é feita geralmente se utilizando uma letra sobreposta por uma pequena seta, como, por 
   
exemplo, a, b,  V,  F  ou em NEGRITO. 
Outra  notação  também  comum  é  obtida  nomeando‐se  com  letras  maiúsculas  as  extremidades  do  segmento 
orientado que representa o vetor.  
 
 
  FIGURA 8 Notação de um vetor. 
 

 

Nessa  notação,  faz‐se  sempre  a  letra  que  nomeia  a  ponta  aguçada  da  seta  menos  a  letra  que  nomeia  a 

extremidade oposta (ou "origem"):  a = B ‐A. 
 
3 SOMA E DIFERENÇA DE VETORES 
Os cálculos envolvendo uma grandeza escalar são feitos pelas operações aritméticas usuais. Por exemplo, 6 kg + 
3 kg = 9 kg ou 4 x 2 s = 8 s. Contudo, os cálculos que envolvem vetores necessitam de operações específicas. 
Para entender mais de vetores e as operações com eles envolvidas, começaremos com uma grandeza vetorial 
muito  simples,  o  deslocamento.  O  deslocamento  é  simplesmente  a  variação da  posição  de  um  ponto.  (O  ponto  pode 
representar uma partícula ou um objeto pequeno.) Na figura 9a, representamos a variação da posição de um ponto P1 
ao  ponto  P2  por  uma  linha  reta  unindo  estes  pontos,  com  a  ponta  da  flecha  apontando  para  P2  para  representar  o 
sentido  do  deslocamento.  O  deslocamento  é  uma  grandeza  vetorial,  porque  devemos  especificar  não  só  a  distância 
percorrida como também a direção e o sentido do deslocamento. Caminhar 3 km do sul para o norte leva a um local 
completamente  diferente  de  uma  caminhada  de  3  km  para  o  sudeste.  Estes  dois  deslocamentos  possuem  o  mesmo 
módulo, mas direções e sentidos diferentes. 

Vamos representar a grandeza vetorial por uma única letra, tal como a letra  A , que indica o deslocamento na 
figura 9a. Neste curso sempre designaremos uma grandeza vetorial por um tipo normal e com uma flecha sobre a letra. 
Fazemos isto para você lembrar que uma grandeza vetorial possui propriedades diferentes das grandezas escalares; a 
flecha  serve  para  lembrar  que  uma  grandeza  vetorial  possui  direção  e  sentido.  Se  você  não  fizer  esta  distinção  na 
notação entre uma grandeza vetorial e uma grandeza escalar, poderá ocorrer também uma confusão na sua maneira de 
pensar. 
O  comprimento  do  segmento  fornece  o  módulo  do  vetor,  a  direção  é  indicada  pelo  segmento  da  reta  e  o 
sentido é indicado pela seta. O deslocamento é sempre dado por um segmento de reta que fornece o módulo que liga o 
ponto inicial ao ponto final da trajetória, mesmo no caso de uma trajetória curva. Na figura 9b, a partícula se deslocou 

ao longo de uma trajetória curva do ponto P1 ao ponto P2, porém o deslocamento é dado pelo mesmo vetor  A . Note 
que o vetor deslocamento não é associado com a distância total da trajetória descrita. Caso a partícula continuasse a se 
deslocar até o ponto P3 e depois retornasse ao ponto P1, seu deslocamento na trajetória fechada seria igual a zero. 
 

FIGURA 9 (a) O vetor  A  é o deslocamento do ponto P1 ao ponto P2. (b) 
O  deslocamento  é  um  vetor  cuja  direção  é  sempre traçada  do  ponto 
inicial  até  o  ponto  final,  mesmo  no  caso  de  uma  trajetória  curva. 
Quando  o  ponto  final  da  trajetória  coincide  com  o  ponto  inicial,  o 
deslocamento é igual a zero. 
 
 
Vetores paralelos são aqueles que possuem a mesma direção e o mesmo sentido. Se dois vetores possuem o 
mesmo  módulo  e  a  mesma  direção  e  sentido  eles  são  iguais,  independentemente  do  local  onde  se  encontram  no 

espaço. Na figura 10 o vetor  A  que liga o ponto P1 ao ponto P2 possui o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo 

sentido do vetor  A ' que liga o ponto P3 com o ponto P4. Estes dois deslocamentos são iguais, embora eles comecem em 
 
pontos diferentes. Na figura 10, vemos que  A  =  A '. Duas grandezas vetoriais são iguais somente quando elas possuem 
o mesmo módulo e a mesma direção e sentido. 
  
Contudo,  o  vetor  B   na  figura  10  não  é  igual  a  A ,  porque  possui  sentido  contrário  ao  do  deslocamento  A . 
Definimos um vetor negativo como um vetor que possui mesmo módulo e direção do vetor dado, mas possui sentido 
 
contrário ao sentido deste vetor. O vetor negativo de um vetor  A  é designado por ‐ A , onde usamos um sinal negativo 

em negrito para enfatizar sua natureza vetorial. Caso  A  seja um vetor de 87 m apontando do norte para o sul, então      
  
‐ A  será um vetor de 87 m apontando do sul para o norte. Logo, a relação entre o vetor  A  e o vetor  B  na figura 10 
     
pode  ser  escrita  como  A   =  ‐ B   ou  B   =  ‐ A .  Quando  dois  vetores  A   e  B   possuem  a  mesma  direção,  mas  sentidos 
contrários, possuindo ou não o mesmo módulo, dizemos que eles são antiparalelos. 
 
FIGURA  10  O  deslocamento  de  P3  até  P4  é  igual  ao 

deslocamento de P1 até P2. O deslocamento  B  de P5 
 
até  P6  possui  o  mesmo  módulo  de  A   e  de  A ', 

porém  seu  sentido  é  oposto;  o  deslocamento  B   é 

um vetor igual e contrário ao vetor  A . 
   

 

Normalmente  representamos  o  módulo  de  uma  grandeza  vetorial  (o  comprimento,  no  caso  do  vetor 
deslocamento)  usando  a  mesma  letra  do  vetor,  porém  sem  a  pequena  seta.  O  uso  de  barras  verticais  laterais  é  uma 
notação alternativa para o módulo de um vetor: 
 
(Módulo de  A ) = A =  l A l.                                              [1 .2] 
Por definição, o módulo de um vetor é uma grandeza escalar (um número), sendo sempre positivo. Note que 

um vetor nunca pode ser igual a um escalar porque eles representam grandezas diferentes. A expressão " A  = 6 m" é 
tão errada quanto dizer "2 laranjas = 3 maçãs"! 
 
3.1 SOMA DE VETORES 
Muitas vezes, encontra‐se em vários problemas não somente um vetor, mas dois ou mais vetores. Para se saber 
o  efeito  total  combinado  destes  dois  vetores,  é  necessário  obter  o  vetor  resultante,  ou  seja,  somá‐los  para  obter  um 
vetor cujo efeito seja igual ao efeito combinado de todos os vetores do problema. 
Pode‐se obter o vetor resultante através de métodos gráficos (desenhos) e de métodos analíticos (cálculo). 
Graficamente,  têm‐se  dois  processos:  o  método  do  paralelogramo,  indicado  para  soma  de  dois  vetores  e  o  método 
geométrico, indicado para soma de vários vetores. A seguir, são apresentados os dois métodos: 
 
3.1.1) Regra do polígono 
    
Considere os vetores a, b,  c,  d e e  representados abaixo. 
 
 
 
 
 
 
    
FIGURA 11 Vetores a, b,  c,  d e e   
 

 
      
Como podemos obter o vetor soma (ou resultante)  s , dado por  s = a  b + c  d + e  ? 
Para  responder  a  essa  questão,  faremos  outra  figura  associando  sequencialmente  os  segmentos  orientados  ‐ 
representativos  dos  vetores  parcelas  ‐,  de  modo  que  a  "origem"  de  um  coincida  com  a  ponta  aguçada  do  que  lhe 
antecede. Na construção dessa figura, devemos preservar as características de cada vetor: módulo, direção e sentido. 
De acordo com a figura a seguir, o que se obtém é uma linha segmentada, denominada linha poligonal. 
 
 
 
 
 
    
FIGURA 12 Soma dos Vetores a, b,  c,  d e e  pela regra do 
polígono. 
 

 
Então, temos que: 
    
a  = B ‐ A;  b  = C ‐ B;  c  = D ‐ C;  d  = E ‐ D e  e  = F ‐ E. 
Logo: 

s  =(B‐A) + (C‐B) + (D‐C) + (E‐D) + (F‐E) 

Assim:  s  = F ‐ A 
 
Na figura abaixo, está ilustrado o vetor resultante  s . O segmento orientado que representa  s  sempre fecha o 
polígono  e  sua  ponta  aguçada  coincide  com  a  ponta  aguçada  do  segmento  orientado  que  representa  o  último  vetor 
parcela. 

 

 
 
 
 
 
 
FIGURA  13  Resultado  da  Soma  dos  vetores
    
a, b,  c,  d e e  pela regra do polígono. 
 
 
A esse método de adição de vetores damos o nome de regra do polígono. 
Notas: 
•Vale a propriedade comutativa, isto é, a ordem dos vetores parcelas não altera o vetor soma. 
         
ab c de b ed a c  
•Se a linha poligonal dos vetores parcelas for fechada, então o vetor soma será nulo, como ocorre no caso da soma dos 
  
vetores  a, b e c  da figura abaixo: 
 
 
 
 
 
FIGURA  14  Resultado  da  Soma  dos 
  
Vetores a, b e c  pela regra do polígono. 
 
    
s =a b  c 0  
 
 
3.1.2) Regra do paralelogramo 
 
Considere  os  vetores  a e b representados  na  figura  15.1.  Admitamos  que  seus  segmentos  orientados 
representativos tenham "origens" coincidentes no ponto O e que o ângulo formado entre eles seja θ. 
 
Na figura 2, está feita a adição  a  b pela regra do polígono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA  15  Soma  dos  Vetores a e b e  seu 
resultado pela regra do paralelogramo. 
 

  
Observe  que  o  segmento  orientado  representativo  do  vetor  resultante  s   nada  mais  é  que  a  diagonal  do 
paralelogramo formado. 
Assim,  dados  dois  vetores,  é  sempre  possível  obter‐se  graficamente  o  vetor  soma  (resultante)  pela  regra  do 
paralelogramo: fazemos com que os segmentos orientados representativos dos vetores tenham "origens" coincidentes; 
da  ponta  aguçada  do  segmento  orientado  que  representa  um  dos  vetores,  traçamos  uma  paralela  ao  segmento 

 

orientado  que  representa  o  outro  vetor  e  vice‐versa;  o  segmento  orientado  representativo  do  vetor  resultante  é  a 
diagonal do paralelogramo obtido. 
 
Retomando  a  figura  anterior,  em  que  aparece  a  soma  a  b dada  pela  regra  do  paralelogramo,  temos  que  o 

módulo do vetor soma (resultante)  s  pode ser obtido aplicando‐se uma importante relação matemática denominada 
  
Lei dos cossenos ao triângulo formado pelos segmentos orientados representativos de a, b e s . 
  
Sendo a o módulo de  a , b o módulo de  b  e s o módulo de s , temos: 
s2 = a2 + b2 ‐ 2ab cos(180°‐ θ) 
Mas: 
cos(180°‐ θ) =‐cosθ  
Assim: 
s2 = a2 + b2 + 2ab cosθ                  [1] 
Casos particulares 
 
I.  a  e  b  têm a mesma direção e o mesmo sentido: 

 
Neste caso, θ = 0°; então, cos0° = 1. 
s2 = a2 + b2 + 2ab   =>    s2 = (a + b)2 
s = a + b                                                 [2] 
 
 
II.  a  e  b têm a mesma direção e sentidos opostos: 

 
Neste caso, θ = 180°; então, cos180° = ‐1. 
s2 = a2 + b2 – 2ab   =>    s2 = (a ‐ b)2 
s = a – b                                                    [3] 
 
 
III.  a  e  b são perpendiculares entre si: 

 
Neste caso, θ = 90°; então, cos90° = 0. 
s2 = a2 + b2                                                   [4] 
 
3.2 DIFERENÇA DE VETORES 
A diferença vetorial nada mais é do que um caso especial da soma vetorial. Efetuar a diferença vetorial entre 
   
dois vetores  A  e  B  significa realizar a soma do vetor  A  com o oposto do outro vetor  B . Sendo que o oposto do vetor 

B  é um vetor idêntico ao vetor original, porém com sentido contrário.   

 

 
 
 
 
 
FIGURA 16 Vetores opostos. 
 

 
Por se tratar de um caso especial da soma vetorial, todas as considerações feitas para soma também valem para 

diferença  vetorial,  e  os  métodos  de  obtenção  do  vetor  diferença  D são  os  mesmos  processos  de  obtenção  do  vetor 
resultante ou vetor soma. Veja o exemplo com o método geométrico: 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 17 Diferença dos vetores A e B . 
 

 
 
4 COMPONENTES DE UM VETOR E VETORES UNITÁRIOS 
O  método  geométrico  de  adicionar  vetores  não  é  o  procedimento  recomendado  em  situações  que  requerem 
grande  precisão,  ou  em  problemas  tridimensionais,  pois  somos  forçados  a  desenhá‐los  em  um  papel  bidimensional. 
Nesta seção descrevemos um método de adicionar vetores que utiliza as projeções de um vetor ao longo dos eixos de 
um sistema de coordenadas retangular. 

Considere um vetor  A  no plano xy fazendo um ângulo arbitrário θ com o eixo x positivo, como na figura 18a. O 

vetor  A  pode ser representado por suas componentes retangulares, Ax e Ay. A componente Ax representa a projeção de 
 
A ao  longo  do  eixo  x,  e  Ay  representa  a  projeção  de  A   ao  longo  do  eixo  y.  As  componentes  de  um  vetor,  que  são 
grandezas escalares, podem ser positivas ou negativas. Por exemplo, na figura 18a, Ax e Ay são ambas positivas. O valor 
absoluto das componentes são os módulos dos vetores componentes associados Ax e Ay. 

  
FIGURA  18  (a)  Um  vetor  A   no  plano  xy  pode  ser  representado  por  seus  vetores  componentes  Ax    e  Ay.  (b)  O  vetor 
componente y, Ay ĵ , pode ser movido para a direita de tal forma que ele seja adicionado a Ax. O vetor soma dos vetores 

componentes é  A . Esses três vetores formam um triângulo retângulo. 
 
A  figura  18b  mostra  novamente  os  vetores  componentes,  mas  com  o  vetor  componente  y  deslocado  de  tal 
forma  que  ele  seja  adicionado  vetorialmente  ao  vetor  componente  x.  Esse  diagrama  nos  mostra  dois  aspectos 
importantes.  Em  primeiro  lugar,  um  vetor  é  igual  à  soma  de  seus  vetores  componentes.  Assim,  a  combinação  dos 
vetores  componentes  é  um  substituto  válido  para  o  vetor  real.  O  segundo  aspecto  é  que  o  vetor  e  seus  vetores 
componentes  formam  um  triângulo  retângulo.  Assim,  podemos  deixar  o  triângulo  ser  um  modelo  para  o  vetor  e 
 

podemos usar a trigonometria de triângulos retângulos para analisar o vetor. Os catetos do triângulo têm comprimentos 
proporcionais às componentes (dependendo de qual fator de escala foi escolhido), e a hipotenusa tem um comprimento 
proporcional ao módulo do vetor. 
Da  figura  18b  e  da  definição  do  seno  e  do  co‐seno  de  um  ângulo,  vemos  que  cos  θ  =  Ax/A  e  sen  θ  =  Ay/A. 

Portanto, as componentes de  A  são dadas por 
Ax = A cos θ      e        Ay = A sen θ                            [5] 
É importante notar que ao utilizar essas equações componentes, θ tem de ser medido em sentido anti‐horário a 

partir do eixo x positivo. De nosso triângulo, segue‐se que o módulo de  A  e sua direção estão relacionados com suas 
componentes por meio do teorema de Pitágoras e da definição da função tangente: 
A2 = Ax2 + Ay2                                                                [6] 
tg θ = Ay/Ax                                                                                                        [7] 
Para obter θ, podemos escrever θ = tg‐1 (Ay/Ax), que é lida "θ" é igual ao ângulo cuja tangente é a razão Ay/Ax. 
Observe que os sinais das componentes Ax e Ay dependem do ângulo θ. Por exemplo, sen θ = 120°, Ax é negativa e Ay é 
positiva. Por outro lado, se θ = 225°, tanto Ax quanto Ay são negativas.  
Se você escolher eixos de referência ou um ângulo diferentes daqueles mostrados na figura 18, as componentes 
do  vetor  têm  de  ser  modificadas  de  acordo  com  isso.  Em  muitas  aplicações  é  mais  conveniente  expressar  as 
componentes  de  um  vetor  em  um  sistema  de  coordenadas  tendo  eixos  que  não  são  horizontais  e  verticais,  mas  que 

ainda são perpendiculares entre si. Suponha que um vetor  B  faça um ângulo θ, com o eixo x' definido na figura 19.  
 
 
 
 

FIGURA  19  As  componentes  do  vetor  B   em  um  sistema  de 
coordenadas que está inclinado. 
 


As componentes de  B  ao longo desses eixos são dadas por Bx’ = B cos θ’ e por By = B sen θ’, como na Equação 

(5).  O  módulo  e  a  direção  de  B   são  obtidos  das  expressões  equivalentes  às  Equações  (6)  e  (7).  Assim,  podemos 
expressar as componentes de um vetor em qualquer sistema de coordenadas que seja conveniente para uma situação 
particular. 
Grandezas  vetoriais  são  expressas  frequentemente  em  termos  dos  vetores  unitários.  Um  vetor  unitário  é  um 
vetor sem dimensões com módulo unitário e é usado para especificar uma direção. Os vetores unitários não têm outro 
significado  físico.  São  usados  simplesmente  como  conveniência  prática  ao  descrever‐se  uma  direção  no  espaço.  Os 
vetores unitários fornecem uma notação conveniente para cálculos que envolvem os componentes de vetores. Sempre 
usaremos acento circunflexo ou "chapéu" (^) para simbolizar um vetor unitário e distingui‐lo de um vetor comum cujo 
módulo pode ser igual a 1 ou diferente de 1. 
Usaremos  os  símbolos  ˆi, ˆj e kˆ   para  representar  vetores  unitários  apontando  nas  direções  x,  y  e  z, 
respectivamente.  Assim,  os  vetores  unitários  ˆi, ˆj e kˆ formam  um  conjunto  de  vetores  mutuamente  perpendiculares, 
como mostrado na figura 20a, onde o módulo de cada vetor unitário é igual a um; isto é, l î l = l ĵ l = l k̂ l = 1. 
 
 
FIGURA  20  (a)  Os  vetores  unitários  ˆi, ˆj e kˆ   estão 
direcionados  ao  longo  dos  eixos  x,  y  e  z, 

respectivamente, (b) Um vetor  A  no plano xy tem 
vetores  componentes  Ax  e  Ay  onde  Ax  e  Ay  são  as 

componentes de  A . 
 

  
Considere um vetor  A  no plano xy, como na figura 20b. O produto da componente Ax com o vetor unitário  î  é 
o  vetor  componente  Ax î   paralelo  ao  eixo  x  com  magnitude  Ax.  Da  mesma  forma,  Ay ĵ   é  um  vetor  componente  de 

 

magnitude Ay paralelo ao eixo y. Ao utilizar a forma unitária de um vetor, estamos simplesmente multiplicando um vetor 

(o vetor unidade) por um escalar (a componente). Assim, a notação de vetor unitário para o vetor  A  é escrita 

A   A x ˆi    A y ˆj                                                           [8] 
  
Suponha  agora  que  você  deseje  adicionar  o  vetor  B   ao  vetor  A ,  onde  B   tem  componentes  Bx  e  By.  O 
procedimento  para  realizar  essa  soma  é  simplesmente  adicionar  as  componentes  x  e  y  separadamente.  O  vetor 
  
resultante  R   A    B  é, portanto, 

R    A x     Bx  ˆi +  A y     By  ˆj                               [9] 
Assim, as componentes do vetor resultante são dadas por 
Rx = Ax+ Bx 
Ry = Ay+ By                                                               [10] 

O  módulo  de  R   e  o  ângulo  que  ele  faz  com  o  eixo  x  podem  então  ser  obtidos  de  suas  componentes  utilizando  as 
relações 
R2  Rx 2  R y 2  (A x  Bx )2  (A y  By )2                 [11] 
Ry A y  By
tg                                                     [12] 
Rx A x  Bx
 
O  procedimento  que  acabamos  de  descrever  para  adicionar  dois  vetores  A   e  B   utilizando  o  método  de 
componente pode ser checado usando‐se um diagrama como a figura 21. 
 
A  extensão  desses  métodos  para  vetores  tridimensionais  é  direta.  Se  A   e  B   têm  componentes  x,  y  e  z, 
expressamos os vetores na forma 

ˆ
A   A x ˆi    A y ˆj    A zk 
  
ˆ
B   Bx ˆi    By ˆj    Bzk 
 
A soma de  A  e  B  é 
  
R  A  B   A x     Bx  ˆi      A y   By  ˆj    (Az     Bz )k             
ˆ    [13] 

O mesmo procedimento pode ser usado para adicionar três ou mais vetores. Se um vetor  R  tem componentes 
x, y e z, o módulo do vetor é 
   
R2     Rx 2   Ry 2     Rz2  

O ângulo θ que  R  faz com o eixo x é dado por 
R
cosx    x              
R
com expressões similares para os ângulos em relação aos eixos y e z. 
 
 
 
 
FIGURA  21  Uma  construção  geométrica  mostrando  a  relação  entre  as 

componentes  da  resultante  R   de  dois  vetores  e  as  componentes 
individuais. 
 

 
 
5 PRODUTOS DE VETORES 
Podemos escrever concisamente muitas outras relações entre grandezas físicas usando produtos de vetores. Os 
vetores  não  são  números  comuns,  de  modo  que  o  produto  comum  não  é  diretamente  aplicado  para  vetores.  Vamos 
definir três tipos de produtos usando vetores. O primeiro será denominado produto de um escalar por um vetor dando 
como resultado um novo  vetor. O segundo será o produto de  dois  vetores denominado  produto escalar, fornece  um 
resultado  que  é  uma  grandeza  escalar.  O  terceiro,  também  será  o  produto  de  dois  vetores,  denominado  produto 
vetorial, fornece outra grandeza vetorial. 
 
5.1 PRODUTO DE UM ESCALAR POR UM VETOR 

 


O produto de um escalar e por um vetor  A  é um novo vetor com as seguintes características: 
 Módulo:  eA  

 Direção: a mesma de  A  
 Sentido: depende do sinal de e: 

e > 0: mesmo sentido de  A  

e < 0: sentido oposto de  A . 
 
Para dividir  A  por e , basta multiplicar  A  por (1/e) . 

Na figura abaixo mostramos o resultado do produto de um escalar e por um vetor  A com e = 3 e e  = ‐3. 
 
 
 
 

FIGURA 22 Produto de um escalar e por um vetor  A  

 
 
5.2 PRODUTO ESCALAR 
   
O produto escalar de dois vetores  A e B é designado por  A  B  
   
Para definir o produto escalar  A  B de dois vetores  A e B , desenhamos o início destes vetores no mesmo ponto 
(figura 23a). O ângulo entre os vetores é designado por   como indicado: o ângulo   está sempre compreendido entre 
  
0o e 180°. A figura 23b mostra a projeção do vetor  B  na direção de  A ; esta projeção é dada por  B cos e corresponde 
 
ao componente de  B  paralelo ao vetor  A . (Podemos obter componentes ao longo de qualquer direção conveniente e 
não somente nas direções dos eixos Ox e Oy.)  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA  23  (a)  Dois  vetores  desenhados  a  partir  de  um  mesmo 
 
ponto para definir o produto escalar  A  B = AB cos. (b) B cos é o 
   
componente de  B  paralelo ao vetor  A  e  A  B  é o produto deste 
  
componente pelo módulo de  A . (c)  A  B  é também o produto do 
 
módulo de  B  pelo componente de A paralelo ao vetor  B . 
 

 
 
    
Definimos  A  B  como sendo o módulo de  A  multiplicado pelo componente de  B  paralelo ao vetor  A . Ou seja, 
   
A  B = AB cos = l A l.l B l cos     (definição do produto escalar),             [14] 
onde  está compreendido entre 0° e 180°. 
   
Como alternativa, podemos definir  A  B   como o produto do módulo de  B  multiplicado pelo componente de  A  
    
na direção do vetor  B , como indicado na figura 23c. Logo,  A  B = BA cos = l B l. l A l cos, confirmando a equação (14). 

 
10 
O  produto  escalar  é  uma  grandeza  escalar,  não  é  um  vetor,  possuindo  um  valor  positivo,  negativo  ou  nulo. 
Quando    está  compreendido  entre  0°  e  90°,  o  produto  escalar  é  positivo.  Quando    está  compreendido  entre  90°  e 
180°, o produto escalar é negativo. Desenhe um diagrama análogo ao da figura 23 porém com   compreendido entre 
 
90° e 180°, para você se convencer de que nesse caso o componente de  B  na direção do vetor  A  é negativo, do mesmo 
    
modo que o componente de  A  na direção do vetor  B . Finalmente, quando   = 90°,  A  B  0 . O produto escalar de dois 
vetores ortogonais é sempre igual a zero. 
     
Para dois vetores arbitrários,  A e B , ABcos = BAcos. Isto significa que  A  B  B  A . O produto escalar obedece 
à lei comutativa da multiplicação; a ordem dos dois vetores não importa. 
Usaremos o produto escalar no capítulo de  Trabalho e Energia para definir o trabalho realizado por uma força. 
 
Quando  uma  força  constante  F   é  aplicada  a  um  corpo,  que  sofre  um  deslocamento  s ,  o  trabalho  W  (uma  grandeza 
escalar) realizado por esta força é dado por 
 
W    F    s . 
 
O trabalho realizado por uma força é positivo quando o ângulo entre  F e s estiver compreendido entre 0° e 90°, 
 
negativo  se  este  ângulo  estiver  compreendido  entre  90°  e  180°  e  igual  a  zero  quando  F e s forem  dois  vetores 
ortogonais.  Em  capítulos  posteriores  usaremos  o  produto  escalar  para  diversas  finalidades,  desde  o  cálculo  de  um 
potencial elétrico até a determinação dos efeitos produzidos pela variação de campos magnéticos em circuitos elétricos. 
   
Podemos calcular o produto escalar  A  B  diretamente quando os componentes x, y e z dos vetores  A e B forem 
conhecidos.  Para  ver  como  isto  é  feito,  vamos  calcular  o  produto  escalar  dos  vetores  unitários.  Isto  é  fácil,  visto  que 
ˆi, ˆj e kˆ  são vetores mutuamente ortogonais. Usando as Equações (14), achamos 
ˆi  ˆi  =  ˆj  ˆj  =  kˆ  kˆ  = 1 . 1 . cos0° =1 
ˆi  ˆj  =  î  kˆ  =  ĵ  kˆ = 1 . 1 . cos90° =0 
 
5.3 PRODUTO VETORIAL 
   
O  produto  vetorial  de  dois  vetores  A e B é  designado  pelo  símbolo  A B .  Usaremos  este  produto  em  um 
capítulo posterior para descrever o torque e o momento angular. Mais tarde também usaremos frequentemente este 
produto para campos magnéticos, quando então ele nos será útil para determinar relações entre direções espaciais para 
diversas grandezas vetoriais. 
   
Para  definir  o  produto  vetorial  A B   de  dois  vetores  A e B desenhamos  os  dois  vetores  com  início  em  um 
mesmo ponto (figura 24a).  
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA  24  (a)  Dois  vetores  A e B   situados  em  um 
 
mesmo plano; o produto vetorial  A B  é perpendicular a 
este  plano  e  seu  sentido  é  dado  pela  regra  da  mão 
   
direita.  (b)  A B =  ‐ B  A ,  o  produto  vetorial  de  dois 
vetores é anticomutativo. 
 

 
Assim, os dois vetores ficam situados em um mesmo plano. Definimos o produto vetorial como uma grandeza 
 
vetorial  perpendicular  a  este  plano  (isto  é,  perpendicular  tanto  ao  vetor  A   quanto  ao  vetor B )  e  possuindo  módulo 
  
dado por AB sen. Isto é, se C  A  B , então 
    
l C l = AB sen = l A l.l B l sen     (módulo do produto vetorial de  A e B ).                     [15] 

 
11 
 
Medimos o ângulo  entre  A e B  como sendo o menor ângulo entre estes dois vetores, ou seja, o ângulo  está 

compreendido  entre  0o  e  180°.  Logo,  l C l  na  Equação  (15)  possui  sempre  valor  positivo,  como  era  de  esperar  para  o 
  
módulo de um vetor. Note que quando  A e B forem dois vetores paralelos ou antiparalelos,  = 0° ou 180° e l C l = 0. Ou 
seja,  o  produto  vetorial  de  dois  vetores  paralelos  ou  antiparalelos  é  sempre  igual  a  zero.  Em  particular,  o  produto 
vetorial  de  um  vetor  com  ele  mesmo  é  igual  a  zero.  Para  avaliar  o  contraste  entre  o  produto  escalar  e  o  módulo  do 
 
produto  vetorial  de  dois  vetores,  imagine  que  o  ângulo  entre  os  vetores  A e B   possa  variar  enquanto  seus  módulos 
 
permanecem constantes. Quando  A e B   são paralelos, o produto escalar possui seu valor máximo enquanto o módulo 
 
do  produto  vetorial  é  igual  a  zero.  Quando  A e B   são  perpendiculares,  o  produto  escalar  é  igual  a  zero  enquanto  o 
módulo do produto vetorial possui seu valor máximo. 
Existem  sempre  dois  sentidos  para  uma  direção  ortogonal  a  um  plano,  um  para  cima  e  outro  para  baixo  do 
  
plano. Escolhemos o sentido de  A B  do seguinte modo: imagine que o vetor  A  sofra uma rotação em torno de um 

eixo ortogonal ao plano até que ele se superponha com o vetor  B , escolhendo nesta rotação o menor ângulo entre os 
   
vetores  A e B . Faça uma rotação dos quatro dedos neste sentido; o dedo polegar apontará no sentido de  A B . A regra 
da mão direita é indicada na figura 24a. O sentido do produto vetorial é também dado pela rotação de um parafuso de 
 
rosca direita quando ele avança ao ser girado de  A  para  B , conforme indicado. 
   
Analogamente,  determinamos  o  sentido  de  B  A fazendo  uma  rotação  de  B   para  A   como  indicado  na  figura 
 
24b.  O  resultado  é  um  vetor  oposto  ao  vetor  A B .  O  produto  vetorial  não  é  comutativo!  De  fato,  para  dois  vetores 
 
A e B 
   
A B = ‐ B  A .                                                               [16] 
Assim  como  fizemos  para  o  caso  do  produto  escalar,  podemos  fazer  uma  interpretação  geométrica  para  o 
 
módulo do produto vetorial. Na figura 25a, B sen é o componente de  B  em uma direção perpendicular à direção de A . 
   
Pela Equação (15) vemos que o módulo de  A B  é igual ao módulo de  A  multiplicado pelo componente de  B  em uma 
   
direção  perpendicular  à  direção  de  A .  A  figura  25b  mostra  que  o  módulo  de  A B é  também  igual  ao  módulo  de  B  
 
multiplicado pelo componente de  A  em uma direção perpendicular à direção de  B . Note que a figura 25 mostra um 
caso no qual   está compreendido entre 0o e 90°; você deve desenhar um diagrama semelhante para   compreendido 
 
entre 90° e 180° para verificar que a mesma interpretação geométrica vale para o módulo de  A B . 
 
 
 
 
 

FIGURA  25  (a)  Bsen  é  o  componente  de  B   em  uma  direção 
  
perpendicular à direção de  A , e o módulo de  A B  é igual ao 

produto do módulo de  A  por este componente, (b) O módulo 
  
de  A B   é  também  igual  ao  módulo  de  B   multiplicado  pelo 

componente  de  A   em  uma  direção  perpendicular  à  direção 

de  B . 
 

   
Quando  conhecemos  os  componentes  de  A   e  de  B ,  podemos  calcular  os  componentes  do  produto  vetorial 
mediante  procedimento  análogo  ao  adotado  para  o  produto  escalar.  Inicialmente  convém  fazer  uma  tabela  de 
multiplicação vetorial para os vetores unitários  ˆi ,ˆj e kˆ . O produto vetorial de um vetor com ele mesmo é igual a zero, 
logo 

ˆi ˆi  =  ˆj ˆj  =  kˆ  kˆ  =  0  
O  zero  com  a  flechinha  é  para  lembrar  que  este  produto  fornece  um  vetor  nulo,  isto  é,  aquele  cujos 
componentes são nulos e não possui direção definida. Usando as Equações (15) e (16) e a regra da mão direita, achamos 
ˆi ˆj  ˆj ˆi kˆ  
ˆj kˆ  kˆ  ˆj  ˆi                                                                            [17] 

 
12 
kˆ ˆi  ˆi kˆ  ˆj  
 
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 
 
  
01 No plano quadriculado abaixo, estão representados três vetores:  x ,  y e z . 

    
Determine o módulo do vetor soma s    x    y    z . 
SOLUÇÃO 

 
Aplicando‐se o Teorema de Pitágoras no triângulo destacado, teremos: 
s2 = 32 + 42  
s = 5u 
 
   
02 Duas forças  F1 e F2 estão aplicadas sobre uma partícula, de modo que a força resultante é perpendicular a  F1 . Se | F1 | 
  
= x e | F2 | = 2x, qual o ângulo entre  F1 e F2 ? 
SOLUÇÃO 

 
F1 x 1
sen   
F2 2x 2
  30  
    90
  120
 
03 Dado o seguinte conjunto de vetores, determine o módulo de sua resultante, sabendo que: AM = MC = 4 e MB = 5. 

 
13 
SOLUÇÃO 
Decompondo os vetores poligonalmente, temos: 

 
Da  figura  é  fácil  ver  que  os  vetores  horizontais  se  anulam  e  como  consequência  a  resultante  do  conjunto  de  vetores 
será: 
R = 5 + 5 = 10 
 
04 Dois vetores formam um ângulo de 110°. Um dos vetores é de 20 unidades de comprimento e faz um ângulo de 40° 
com o vetor resultante da soma dos dois. Determine o módulo do segundo vetor e do vetor soma. 
SOLUÇÃO 
    
Vamos supor que  c  a   b e que | a | = 20, fazendo um ângulo α = 40° com o vetor resultante  c . 
 
Escolhendo  o  eixo  Ox  na  direção  e  sentido  do  vetor  a   então  o  ângulo  entre  o  vetor  b   e  este  eixo  vale  θ  =  110°  (o 
 
mesmo que entre  a e b ). 

  
Cálculo  do  módulo  do  vetor  b   Da  mesma  forma,  α  é  o  ângulo  entre  o  vetor  c   e  o  eixo  Ox  (figura).  Em  termos  das 
componentes: 
ax = acos0° = 20  
bx = bcos110° = −0,34b  
cx = ax + bx = 20 − 0,34b 
ay = sen0° = 0  
by = bsen110° = 0,94b  
cy = ay + by = 0,94b 

c   (20    0,34b)iˆ  0,94bjˆ  
Para α = 40°, e como sabemos que 
c 0,94b
tg  x , temos tg40 
cy 20  0,34b  
0,94b  (20  0,34b).tg40
com tg 40° = 0,84, temos: 
0,94b = (20 − 0,34b) . 0,84  
0,94b + 0,29b = 16,8  

b = 13,7 que é o módulo do vetor  b . 

Para calcular o módulo do vetor  c , basta usar sua representação 

c  (20    0,34b)iˆ  0,94bjˆ para b = 13,7. Assim, 

c  (20    0,34.13,  7)iˆ  0,94.13,7 jˆ  15,3iˆ  12,9 jˆ  

c  15,32  12,92  20  
 
  
05 Se os vetores que estão contidos no retângulo obedecem a relação:  X  nA  mB . Determine m + n. 

 
14 
 
SOLUÇÃO 

Usaremos o vetor  C  como auxiliar, observe a figura: 

 
Da figura podemos escrever: 
     
X    A    C e B    A    4C , então 
   
B    A    4(X  A)
   
B    A    4X  4A
 3 1  
X  A     B  nA    mB
4 4
onde  
3 1
m e n
4 4
então
mn 1
 
   
06 A figura abaixo mostra um quadrado e três vetores  A, B e X . Determine o vetor  X expresso em função dos vetores 
 
A e B . 

 
SOLUÇÃO 
Comparando os gráficos dos vetores: 

      
Vemos que o vetor  X  é colinear com o vetor soma  A  B . Então podemos escrever: 
     
A B X A B X   
       X  ( 2  1)(A  B)  
IA  BI IXI L 2 L(2  2)
 
 
07 Ao realizar algumas operações com os vetores  A e B o Professor Gomes obteve os seguintes vetores: 

 
15 
 
onde os módulos dos vetores são: 
   
I 4A  B I = 10u e I A  2B I =  10 3 u 
 
Determine o módulo de I 7A  4B I. 
SOLUÇÃO 
 
A incógnita é I 7A  4B I. Da condição dada, teremos: 
   
I 4A  B I = 10u ⇒ I 8A  2B I = 20u 
     
(8A
 2B)
  (A
  2B)
 
  7A  4B  
 
`m n
 
Com  ImI  20u e InI  10 3u  

 
Da figura teremos: 
 
I 7A  4B I =  (5 3)2  (35)2  
 
I 7A  4B I =  10 3 u  
 
  
08  Considere  três  vetores    X, Y e Z de  módulos  respectivamente  iguais  a  x,  y  e  z.  Determine  os  módulos  máximo  e 
  
mínimo do soma   X  Y  Z nos seguintes casos: 
a) x = 5; y = 8 e z = 10. 
b) x = 3; y = 7e z = 15. 
SOLUÇÃO 
  
a) Módulo máximo:  X, Y e Z têm mesma direção e mesmo sentido. 
Smáx = x + y + z ⇒ Smáx = 5 + 8 + 10 
Smáx = 23 
  
Módulo mínimo:  X, Y e Z constituem um triângulo fechado. 
Smín = 0 

 
Nota: 
• O triângulo de lados 5, 8 e 10 existe, pois cada um de seus lados é menor que a soma dos outros dois. 
  
b) Módulo máximo:  X, Y e Z têm mesma direção e mesmo sentido. 
Smáx = x + y + z ⇒ Smáx = 3 + 7 + 15 
Smáx = 25 
  
Módulo mínimo:  X, Y e Z têm mesma direção, com X e Y no mesmo sentido e Z em sentido oposto. 

 
Smín = z – (x + y) 
Smín = 15 – (3 +7) ⇒ Smín = 5 
 
16 
Nota: Não existe o triângulo de lados 3, 7 e 15. 
 
 
09 Dois vetores  A e B  tem uma resultante  mínima de valor 3. Determine o módulo máximo, se quando formam um 
ângulo de 60 °, a resultante é 39. 
SOLUÇÃO 
Para dois vetores quaisquer formando um ângulo α entre si a resultante é: 
R  A2  B2  2ABcos   
Para a resultante mínima (α = 180°) teremos a seguinte relação: 
A – B = 3 
Para a resultante de 39 (α = 60°) teremos a seguinte relação: 
R2  A 2  B2  2ABcos60  392 ⇒ A 2  B2  AB  1521  
Usando A = B + 3 na equação acima teremos: 
(B  3)2  B2  (B  3)B  1521 ⇒ B2  3B  504  0  
Resolvendo teremos: 
B = ‐24(impossível) e B = 21 
Logo B = 21 e A = 24 
 
10 A resultante de dois vetores tem como módulo o valor 21, e essa resultante é perpendicular a um dos vetores. Se o 
outro vetor tem módulo 35, qual é ângulo formado pelos vetores componentes? 
SOLUÇÃO 
 
Seja R = 21,  R   B  e A = 35, podemos construir o seguinte esquema: 

 
Onde se verifica que o ΔOHP é pitagórico pois seus lados corresponde ao seguintes números: 3k, 4k e 5k. A = 35 = 5k e R 
= 21 = 3k ⇒ k = 7 ⇒ B = 4k = 28. 
Do triângulo destacado tiramos que θ = 53°, logo o ângulo entre os vetores será: α = 90° + θ ⇒ α = 143°. 
 
   
11 Considere dois vetores compostos ( 2P  Q ) e ( 3P  Q ) que formam entre si um ângulo de 53 °, sendo seus módulos 

respectivamente iguais a 15 e 7 unidades. Qual é o módulo do vetor  P ? 
SOLUÇÃO 
      
Seja  A  2P  Q e  B  3P  Q onde  A  =  15  e  B  =  7.  Se  somarmos  esses  vetores  eliminaremos  o  vetor  Q e  obtemos 
  
A  B  5P .  
Com isso teremos: 
5P  A 2  B2  2ABcos 53  
5P  (15)2  (7)2  2.15.7cos 53  
P = 4 
 
12  Um  quarto  tem  como  dimensões  3,0m  x  3,7m  x  4,3m.  Uma  mosca  parte  de  um  dos  vértices  e  termina  no  vértice 
diametralmente oposto. 
a) Ache o vetor deslocamento num referencial cujos eixos coordenados sejam paralelos às arestas do quarto. 
b) Qual é o módulo do deslocamento?  
c) Poderia o comprimento da trajetória percorrida pela mosca ser menor do que essa distância?  
d) Maior do que essa distância?  
e) Igual a essa distância? 
f)  Escolha  um  sistema  de  coordenadas  apropriado  e  expresse  as  componentes  do  vetor  deslocamento  em  termos  de 
vetores unitários. 
g) Se a mosca anda em vez de voar, qual é o comprimento da trajetória mais curta que ela pode tomar? 
SOLUÇÃO 
 
17 
a)  

 
b) Temos um sistema R3 (x, y, z). 
d  x 2  y2  z2  3,702  4,302  3,002  13,42 m  
c) Não, pois a menor distância entre dois pontos é a reta. 
d) Pode. A mosca poderia contornar as bordas da sala, então percorreria uma distância de 3,00 m + 3,70 m + 4,30 m = 
11,0 m, mas teria o mesmo deslocamento de 13,42 m 
e)  O  comprimento  do  percurso  é  o  mesmo  que  a  magnitude  do  deslocamento  se  a  mosca  voa  ao  longo  do  vetor 
deslocamento. 

f)  d  3,70iˆ  4,30ˆj  3,00kˆ  
g) Considere a figura: 

 
Dela obtemos: 
L min  (w  h)2  (l)2  (3,70  3,00)2  (4,30)2  7,96 m  
 
 
13  Na  figura  abaixo,  dois  vetores  A e B   são  organizados  em  um  cubo.  Determine  a  relação  entre  os  módulos  dos 
   
vetores I A  B I e I A  B I. 

 
SOLUÇÃO 
A questão pede: 
 
IA  BI
K =     
IA  BI
 
Primeiro acharemos  IA  BI  

 
18 
Decompomos os vetores nos lados do cubo: 

 
Da figura acima temos: 
Rx = 2a, Ry = a e Rz = 2a 
Com isso a resultante será: 
R  (2a)2  (a)2  (2a)2  3a  
 
IA  BI  3a
 
Agora acharemos  IA  BI  
Decompomos novamente os vetores nos lados do cubo: 

 
Da figura acima temos: 
Rx = 0, Ry = a e Rz = 0 
Com isso a resultante será: 
R  (0)2  (a)2  (0)2  a  
 
IA  BI  a
então 
3a
K =  3  
a
 
14  Um  carro  viaja  50  km  para  leste,  30  km  para  o  norte  e  25  km  em  uma  direção  30°  a  leste  do  norte.  Desenhe  o 
diagrama vetorial e determine: 
a) o módulo do deslocamento total do carro em relação ao ponto de partida? 
b) o ângulo do deslocamento total do carro em relação ao ponto de partida? 
SOLUÇÃO 
a) 

 
O norte está a 90°. Então, 30° a leste do norte significa 90° ‐ 30° = 60°. 

 
19 
  
A  50iˆ B  30ˆj C  25cos60ˆi  25sen60ˆj  

r  (50  25cos 60)i  (30  25sen60)j  62,5i  51,7j  
logo 
r  62,52  51,72  81,1km  
sen y 51,7
b)    tan1    39,6 em relação ao sentido positivo do eixo x. 
cos  x 62,5
 
15 O Professor Gomes deve executar quatro deslocamentos sucessivos na superfície plana de um deserto, começando 
na origem de um sistema de coordenadas xy e terminando nas coordenadas (‐140 m, 30 m). As componentes de seus 
deslocamentos são, respectivamente, as seguintes, em metros: (20, 60); (bx, 70); (−20, cx); e (‐70, ‐60). Determine: 
a) bx 
b) cx 
c) o módulo do deslocamento total 
d) o ângulo (em relação ao semi‐eixo x positivo) do deslocamento total 
SOLUÇÃO 
a) bx + 20 − 20 − 60 = −140 
bx = −140 + 60 = − 80 m 
b) cx + 60 − 70 − 70 = 30 
cx = 30 − 60 + 70 + 70 = 110 m  
c)  r  (140)2  (30)2  143 m  
sen y 30
d)    tan1    12,1   
cos  x 140

Como x é negativo e y positivo, percebemos que  r encontra‐se no 2° quadrante. Então o ângulo formado entre ele e o 
eixo x positivo é 180° – 12,1° = 167,9°. 
 
 
16 Quais são as propriedades dos vetores a e b  tais que: 
  
a)  a  b  c   e  a + b = c 
   
b)   a    b    a    b  
  
c)  a    b    c   e   a2 + b2 = c2 
SOLUÇÃO 
a) Temos que: 
          
  
c    c     a    b   a    b     a    a    b    b   2a b  
ou seja: 
c2 = a2 + b2 + 2abcos θ 
Para que c = a + b é necessário que θ = 0 pois 
c2 = a2 + b2 + 2ab = (a + b)2 
Portanto a| b 
b) Da equação acima, temos que: 
   
a    a    b    b    
 
2b    0      
 
b    0
c) Como 
c2 = a2 + b2 + 2abcos θ  para que 
c2 = a2 + b2 + 2ab = (a + b)2  
 
devemos ter θ = π/2 e, portanto,  a    b . 
 
17 Considere as seguintes forças (em newtons): 

F1  2i 
ˆ   3jˆ                          

F2     3i 
ˆ   5jˆ  

F3   5i 
ˆ   2jˆ                          

F     ˆi  6jˆ  
4

 
20 
Calcule:  
a) o módulo do vetor resultante,  
b) a tangente do ângulo formado entre o vetor resultante e o eixo Ox. 
SOLUÇÃO 
Podemos escrever diretamente: 
Fx = 2‐3 + 5‐1 = 3  
Fy = 3 + 5 + 2‐6 = 4 
a) O módulo do vetor resultante é dado por: 
F=(32 + 42)1/2 = 251/2 = 5N 
b) A tangente do ângulo entre a força resultante e o eixo Ox é dada por: tanα= Fy/Fx = 4/3 = 1,333 
 
18 São dados dois vetores: 
 ˆ ˆ  ˆ ˆ
a  4i ‐ 3j  e  b  6i ‐ 8j  
Determine: 

a) O módulo de  a . 

b) O ângulo que  a  faz com o eixo x+. 

c) O módulo de  b . 

d) O ângulo que  b  faz com o eixo x+. 
 
e) O módulo de  a + b . 
 
f) O ângulo que  a + b  faz com o eixo x+. 
 
g) O módulo de  b ‐ a . 
 
h) O ângulo que  b ‐ a  faz com o eixo x+. 
 
i) O módulo de  a ‐ b . 
 
j) O ângulo que  a ‐ b  faz com o eixo x+. 
   
k) Determine o ângulo entre as direções de  b ‐ a  e  a ‐ b .  
SOLUÇÃO 
a) a  (4)2  (3)2  5 m  
sen y 3
b)    tan1    36,87   
cos  x 4
c)  b  (6)2  (8)2  10 m   
sen y 8
d)   tan1    53,13   
cos  x 6
 
e)  a + b  (4i ‐ 3j)
ˆ ˆ + (6i ‐ 8j)
ˆ ˆ = 10i ‐ 11j
ˆ ˆ 
 
Ia + bI  (10)2  (11)2  14,87 m  
sen y 11
f)    tan1    47,73   
cos  x 10
 
g)  b ‐ a  (6i ‐ 8j)
ˆ ˆ ‐ (4i ‐ 3j)
ˆ ˆ = 2i ‐ 5j
ˆ ˆ 
 
Ib ‐ aI  (2)2  (5)2  5,39 m   
sen y 5
h)    tan1    68,2   
cos  x 2
 
i)  a  b  (4i ‐ 3j)
ˆ ˆ  (6i ‐ 8j)
ˆ ˆ =  2i + 5j
ˆ ˆ 
 
Ia  bI  (2)2  (5)2  5,39 m  
sen y 5
j)    tan1    68,2  180  111,8   
cos  x 2
k) As direções são opostas, logo o ângulo entre elas é 180°. 
 
 
19 Se  B  é somado a  C  3i + 4j
ˆ ˆ , o resultado é um vetor no sentido do semi‐eixo y positivo, com um módulo igual ao de 
 
C . Qual é o módulo de  B ? 
 
 
21 
SOLUÇÃO 
Considere o esquema de vetores: 

   
Se a resultante da soma de  B  C  é um vetor com módulo igual ao de  C , no sentido do semi‐eixo y positivo, então essa 

resultante é um vetor  R  5jˆ  de módulo 5,0. 
  
Fazendo a soma graficamente pode‐se verificar que  R e C formam um triângulo isósceles com  B  formando a base. 
 sen y 4
Se o ângulo de C  com o semi‐eixo x positivo é   tan1    53,3 , o seu complemento é 36,87°. 
cos  x 3
   36,87
Assim  B  2Csen  2.5sen  3,2  
2 2
 
20 Considere as forças: 

F1     2i 
ˆ   jˆ

F2     i  ˆ ˆ 
ˆ   j + k

F3     i  ˆ ˆ
ˆ   j + k
onde as forças são dadas em newtons e todas as unidades são do sistema MKS. Calcule a força que deve ser adicionada 
a este conjunto de forças para que a soma vetorial de todas as quatro forças seja igual a zero.  
SOLUÇÃO 

Procuramos uma força  F4  que deverá equilibrar o conjunto das três forças dadas. Esta força procurada será dada por: 

F   xi ˆ   yj ˆ   zkˆ                  (1) 
4
onde x, y e z são os componentes da força procurada. O newton (N) é a unidade de cada componente das forças é, de 
modo  que  não  é  necessário  fazer  nenhuma  conversão  de  unidade,  ficando  implícito  que  todas  as  unidades  são 
homogêneas; portanto, não mencionaremos mais as unidades deste problema. 
Como sabemos, para fazer uma soma vetorial basta somar algebricamente os componentes dos vetores, ou seja: 
   
F1   F2   F3   F4     4    x  ˆi     1    y  ˆi      3    z  kˆ  
Para que a soma vetorial indicada acima seja nula, cada componente deve ser igual a zero, isto é, 
4 + x = 0;        1 + y = 0;        3 + z = 0 
Das relações anteriores obtemos: 
x = ‐4;        y = ‐1;        z = ‐ 3 
Substituindo  estes  valores  na  relação  (1),  determinamos  a  força  necessária  para  equilibrar  o  conjunto  das  três  forças 
dadas: 

F4     4i  ˆ   3kˆ  
ˆ   j 
 
21 Prove que dois vetores devem ter o mesmo módulo para que sua soma seja perpendicular à sua diferença. 
SOLUÇÃO 
   
   
a    b      a  b  a2   b2  0  
 
a    b
 
 
22 Dois vetores são dados por  a    3iˆ  5jˆ  e  b    2i  ˆ   4jˆ .  Calcule:  
 
a)  a    b  
 
b)  a    b  
  
 
c)  a   b     b  

 
22 
SOLUÇÃO 
a) 
 ˆi ˆj kˆ 
   
a    b =   3 5 0   kˆ  3.4  5.2   2kˆ  
2 4 0
 
b) 
 
a    b  = 3.2 + 5.4 = 26 
c) 
  
  
a   b     b =  5i   
ˆ   9jˆ    2i  
ˆ   4jˆ   5.2    9.4    46  
 
 
23 Determine o valor de a para que o vetor   u    ai 
ˆ   10ˆj  seja ortogonal ao vetor   v      4i 
ˆ   2jˆ . 
SOLUÇÃO 
Para que sejam ortogonais devemos ter: 
 
u  v 0  
‐4a + 20 = 0 
a = 5 
 
24 Dados dois vetores,  
 ˆ
a   ax ˆi    ay ˆj    azk 
  
b   bx ˆi    b y ˆj    bzkˆ
 
determine o produto escalar  a  b . 
SOLUÇÃO 
Multiplicando  escalarmente  membro  a  membro  as  duas  relações  anteriores  e  lembrando  que  ˆi,  j e k ˆ ˆ   são  vetores 
unitários ortogonais entre si, obtemos facilmente a expressão solicitada: 
 
a    b    aXbX     ayby     aZbZ  
 
EXERCÍCIOS PARA RESOLVER 
 
01  Quais das grandezas seguintes são vetores e quais não são: força, temperatura, o volume da água em um pote, as 
avaliações de um show de TV, a altura de um prédio, a velocidade de um carro esportivo, a idade do Universo? 
 
02 É possível adicionar uma grandeza vetorial a uma grandeza escalar? Explique. 
 
03 Dois vetores que tenham módulos diferentes podem ser combinados de modo que sua resultante seja nula? E três 
vetores? 
 
04 Um vetor pode ter módulo nulo se uma de suas componentes é diferente de zero? 
 
      
05 Suponha que  d    d1   d2 . Isto significa que temos de ter  d  d1 ou  d  d2 ? Se não, explique por quê. 
 
06 Explique em que sentido uma equação vetorial contém mais informação que uma equação escalar. 
 
  
07 No gráfico, os vetores dados são relacionados por  C  mA  nB , onde m e n são números reais. Determine m e n. 

 
 
 
23 
08 Determine o módulo do vetor resultante em cada um dos sistemas abaixo. Todas as figuras são polígonos regulares 
de lado 1. 

 
 
09 Determinar o módulo do vetor resultante mostrado abaixo, sabendo que o PM = 7, e MQ = 2 e MS = 5/3. 

 
 
10  A  figura  mostra  um  hexágono  regular  de  lado  a  sobre  o  qual  se  apoiam  5  vetores.  Determine  a  resultante  desses 
vetores. 

 
 
   
11 A figura mostra um círculo com centro O onde está contido três vetores,  A , B e X . Escreva o vetor  X  em função dos 
 
vetores  A e B . 

 
 
  
12 A partir dos vetores mostrados abaixo, expresse o vetor  x  em função dos vetores  A e B . 

   
 
  
13 Sabendo que ABCD é um quadrado, determine uma expressão vetorial para  X  em função dos vetores  M e N . 

 
24 
 
 
14 Determinar o módulo da resultante no sistema de vetores apresentado na figura abaixo, sabendo que A = 30 u e B = 
18 u. 

   
  
15 A figura mostra três vetores  a , b e c . Encontre a medida do ângulo θ para que a resultante seja mínima. 

 
 
16 Considere dois deslocamentos, um de módulo 3m e outro de módulo 4m. Mostre como os vetores deslocamentos 
podem ser combinados de modo que o deslocamento resultante tenha módulo  
a) 7m    b) 1m    c) 5m 
 
 
17  Dois  vetores  a e b são  somados.  Mostre  graficamente,  com  diagramas  vetoriais,  que  o  módulo  da  resultante  não 
pode ser maior do que a + b nem menor do que |a – b|; as barras verticais significam valor absoluto. 
 
 
18  Dois  vetores  A e B têm  módulos  iguais  de  10  unidades.  Eles  estão  orientados  como  mostra  a  figura  e  sua  soma 

vetorial é  r .  

 
 
25 
Encontre: 

a) as componentes x e y de  r   

b) o módulo de  r   

c) o ângulo que  r  faz como o eixo + x. 
 
19  Uma  pessoa  indo  para  uma  caminhada  segue  a  trajetória  mostrada  na  figura.  O  passeio  total  consiste  em  quatro 
trajetórias em linha reta. No final da caminhada, qual é o deslocamento resultante da pessoa medido a partir do ponto 
de partida? 

 
 
   
20 Dois vetores  A e B  têm módulos perfeitamente iguais. Para o módulo de  A  B ser n vezes maior que o módulo de 
 
A  B , qual deve ser o ângulo entre eles? 
 
21 a) Usando vetores unitários ao longo de três lados de um cubo, expresse as diagonais de um cubo em termos de seus 
lados, que têm comprimento a. 
b) Determine os ângulos formados pelas diagonais com os lados adjacentes. 
c) Determine o comprimento das diagonais. 
 
 
22 a) Qual é a soma, na notação de vetores unitários, dos dois vetores  a    5i  ˆ   3jˆ  e  b     –  3i 
ˆ   2jˆ ? 
 
b) Qual é o módulo e a direção de a  b ? 
 
 
23 Dois vetores são dados por  a    4i  ˆ ˆ e  b   – i 
ˆ   3j + k ˆ ˆ . Encontre  
ˆ   j + 4k
 
a)  a  b  
 
b)  a  b  
   
c) um vetor  c tal que  a  b  c  0  
 
24 Considere as forças: 

F1   2i 
ˆ  3j ˆ   kˆ

ˆ  kˆ
F2      i 
  
F3     ˆi    jˆ

ˆ   kˆ
F4     ˆi    j 

Determine a força  F5  necessária para equilibrar a ação destas quatro forças. 
 
      
25 a) Determine os componentes e o módulo de  r  a  b  c  se  a  5iˆ  4ˆj  6kˆ ,   b  2iˆ  2jˆ  3kˆ  e   c  4iˆ  3jˆ  2kˆ .  

b) Calcule o ângulo entre  r  e o eixo z positivo. 
 
26 Considere os vetores: 

 
26 

F1     2i 
ˆ   3jˆ

F2     ‐5i 
ˆ   5jˆ

F3     ‐7i 
ˆ  4ˆj
  
F4     ‐2i 
ˆ   3jˆ

F5     8i 
ˆ   2jˆ

F6     2i 
ˆ  ˆj
Calcule:  
a) o módulo da resultante:  
b) o ângulo formado entre a resultante e o eixo Ox. 
 

27 Considere os pontos (1,1,3) e (2,3,6). Escreva o vetor  d  com origem no primeiro ponto e extremidade no segundo. 
 
     
28 Os vetores  A e B têm módulos iguais de 5,00. Se a soma de  A e B é o vetor 6,00 ĵ , determine o ângulo entre  A e B . 
 
 
29 Dados os vetores  A    2,00i 
ˆ   6,00ˆj  e B    3,0i 
ˆ   2,0ˆj  
     
a) trace o vetor soma  S  A  B e o vetor diferença  D  A  B .  
 
b) calcule  S e D em termos dos vetores unitários. 
 
 
30 Cada um dos vetores deslocamento  A e B  mostrados na figura tem um módulo de 3,00 m.  

 
Encontre graficamente  
   
a)  A  B .       b)  A  B .  
   
c)  B  A .       d)  A  2B .  
Informe todos os ângulos no sentido anti‐horário a partir do eixo x positivo. 
 

31 O vetor  A  tem componentes x, y, e z de 8,00, 12,0 e ‐ 4,00 unidades, respectivamente. 

a) Escreva uma expressão vetorial para  A  em notação de vetor unitário,  
 
b)  Obtenha  uma  expressão  de  vetor  unitário  para  o  vetor  B   com  um  quarto  do  comprimento  de  A   apontando  na 

mesma direção que  A .  
 
c)  Obtenha  uma  expressão  de  vetor  unitário  para  um  vetor  C   com  três  vezes  o  comprimento  de  A   apontando  na 

direção oposta à de  A . 
 
 
32 O vetor  A  tem componentes x e y de ‐8,70 cm e 15,0 cm, respectivamente; o vetor  B tem componentes x e y de 13,2 
    
cm e ‐6,60 cm, respectivamente. Se  A    B   3C   0 , quais são as componentes de  C ? 
 
       
33  Dados  dois  vetores  a  2iˆ  ˆj   e  b  ˆi  ˆj ,  determine  o  módulo  e  a  direção  de  a ,  de  b ,  de  (a  b) ,  de  (a  b)   e  de 
 
(b  a) . 
 
 
34 Considere dois vetores  A    3i  ˆ   2j  e  B 
ˆ      i 
ˆ   4jˆ . Calcule 
   
a)  A  B       b)  A  B  
   
c) I A  B I       d) I A  B I 
   
e) as direções de  A  B e  A  B . 
 
27 
 
 
35 Um vetor  B  tem componentes x, y, e z de 4,00, 6,00, e 3,00 unidades, respectivamente. Calcule o módulo de  B  e os 

ângulos que  B  faz com os eixos coordenados. 
 
  

36 Se  A     6,00i   
ˆ   8,00ˆj unidades, B     8,00i   
ˆ   3,00ˆj unidades, e   C     26,0i  
ˆ   19,0ˆj unidades, determine  a e 
   
b tal que  aA    bB    C    0 . 
 
   
37 Dois vetores são dados por  a  3iˆ  2jˆ  kˆ  e  b  3iˆ  ˆj  2kˆ . Determine o vetor  3a  2b . 
 
   
38 No plano quadriculado abaixo, estão representados quatro vetores:   v1 ,  v 2 , v 3  e v 4 . 
 

 
 
   
Determine o módulo do vetor  3v1   v2 + 2 v 3     v 4 . 
 

39  Um  vetor  v   possui  módulo  igual  a  4  m  e  está  situado  a  45°  com  a  direção  Oeste‐Leste  no  sentido  anti‐horário. 
Determine o módulo, a direção e o sentido dos seguintes vetores:  

a)  v / 2  

b)  2v . 
 

40 Mostre para qualquer vetor  a , que 
   
a)  a  a = a2    b)  a  a  = 0 
 
 
41 Um vetor  a  de módulo igual a 10 unidades e outro vetor  b  de módulo igual a 6 unidades apontam para direções que 
fazem um ângulo de 60° entre si.  
a) Determine o produto escalar entre os dois vetores e  
b) o produto vetorial entre eles. 
 
42 a) Mostre que, se invertermos os sentidos de todas as componentes de um vetor, então o próprio vetor também terá 
invertido o seu sentido.  
b) Mostre que se invertermos as componentes de dois vetores que formam um produto vetorial, então o vetor produto 
não é alterado.  
c) O vetor produto, nesse caso, é um vetor? 
 
         
43 Se  a  b  = 0, isto quer dizer que  a e b são perpendiculares entre si? Se  a  b =  a  c , isso quer dizer que b  c ? 
 
     
44 Mostrar que  a e b são vetores, tal que  a  b é ortogonal a  a  b , então a = b. 
 
   
45 Se  a b  = 0, é necessário que  a  seja paralelo a  b ?  
 
46 Três vetores somam zero, como no triângulo retângulo da figura.  

 
28 
 
Calcule  
   
a)  a  b         b)  a  c     
   
c)  b  c         d)  a b     
   
e)  a  c        f)  b  c  
 
47 Dados os vetores 

t    i 
ˆ   jˆ  

u    2i  ˆ   3jˆ  
 ˆ ˆ
v    i    j  
calcule os seguintes produtos:  
  
a)  t   (u  v)  
  
b)  t   (u  v)  
  
c)  ( t   u)  v  
 
48 Considere os vetores: 

t    i 
ˆ  2jˆ
 ˆ ˆ
u  2i    j  
 ˆ ˆ
v    i    j
Faça as operações: 
   
a)  t  u   u  v  
 
b)  u  v  
  
c)  t  (u  v)                                  
  
d)  t  (u  v)  
 
  
49 Dados os vetores  u  2iˆ  ˆj  3kˆ ;  v  4iˆ  5jˆ  kˆ ;  w  3iˆ  ˆj  mkˆ , calcular: 
 
a) o módulo de  u e de v  
 
b) o produto escalar entre  u  e  v ; 
 
c) o produto vetorial entre  u  e  v ; 
 
d) o valor de m de modo que  u  seja ortogonal a  w . 
 
e) o cosseno do ângulo entre  u  e  v . 
 
f) os cossenos diretores de   u  e  v . 
 
50 Dados dois vetores,  
 ˆ
a   ax ˆi    ay ˆj    azk 
  
b   bx ˆi    b y ˆj    bzkˆ
 
determine o produto vetorial  a b . 
 
 
51 Mostre que  a b  pode ser expresso por um determinante 3 x 3 como 
ˆi ˆj kˆ
 
  a b =  ax ay az  
bx by bz
 
  
52 Seja:  t   (u  v) . Determine o sinal dos seguintes produtos:  
 
29 
 
a)  u  (  v)  
 
b)  (  u) (  v)  
 
c)  v  u  
 
d)  v  ( u)  
 
  
53  Mais  tarde,  em  nossos  estudos  de  física,  encontraremos  grandezas  representadas  por  (A  B)  C .  Quaisquer  que 
  
sejam os vetores  A, B e C ,  
     
a) prove que  (A  B)  C  A  (B  C) .  
     
a) calcule  (A  B)  C  para os três vetores:  A  2iˆ  ˆj  k ,  B  ˆi  ˆj  e  C  ˆi  2jˆ  2kˆ .  
  
b) calcule  (A  B)  C . 
 
54 Mostre que:  
   
a)  u  v  v  u  
   
b) u  v   v  u  
     
c) u  (v  w)   u  (w  v)  
        
d) u  (v  w)   w  (u  v)  v  (w  u)  
 
 
55 Determine o valor de m para que os vetores   a  3iˆ  5jˆ  9kˆ  e  b  7iˆ  mjˆ  4kˆ  sejam perpendiculares entre si. 
 
 
56 Qual o valor de α para que os vetores  a  ˆi  5jˆ  4kˆ  e  b  (  1)iˆ  2jˆ  4kˆ  sejam ortogonais? 
 

57 Determinar um vetor de modulo 5 paralelo ao vetor  v  ˆi  ˆj  2kˆ . 
 
 
58 Sejam  b e c dois lados quaisquer de um triângulo.  Deduza uma relação para obter a área deste triângulo em função 
 
dos vetores  b e c . 
 
 
59 Calcular a área do paralelogramo definido pelos vetores  a  3iˆ  ˆj  2kˆ  e  b  4iˆ  ˆj . 
 
   
60 Sabendo que:  v1  v2  v 3  0 . Calcule o dobro da área A formada por estes três vetores. 
 
  
61  Considere  um  paralelepípedo  de  lados  a,  b e c .  Deduza  uma  relação  para  o  cálculo  do  volume  V  deste 
  
paralelepípedo em função dos vetores  a,  b e c . 
 
Respostas 
 
01 Vetores: força e velocidade de um carro esportivo 
02 Não, pois tem características diferentes. 
03 Não. Sim. 
04 Não. 
 
05 Não, pois depende da direção e sentido de  d1 e  d2 . 
06 A equação vetorial tem módulo, direção e sentido enquanto a equação escalar não. 
07 m = ‐8/11 e n = ‐2/11 
08 a) 2    b) 4    c)  2     d) 2 
09 5 
10 6.a 
 
 BA
11  X   
2
 2  
12  x  (A  B)  
4

 
30 
 2 1  
13  x  (M  N)  
2

14  IRI  21(k  1)  
15 22,5°  
16 Demonstração. 
17 Demonstração. 
18 a) rx = 1,59 unidades e ry = 12,1 unidades    b) r = 12,2 unidades    c) 82,5° 
19 240 m 
1
20    2tan1     
n
ˆ   ajˆ   akˆ  
21 a)  ai    b) 54,7°   c)  a 3  
   
22 a)  a + b   2i ˆ   5jˆ   b)  Ia + bI   5,38 , Direção 68,19° com o eixo x. 
  ˆ ˆ    ˆ   3kˆ    ˆ ˆ ˆ 
23 a)  a + b   3i ˆ   2j + 5k b)  a  b   5i 
ˆ   4j  c)  c     5i + 4j + 3k

ˆ ˆ   kˆ  
24  F5   i ‐ 3j 
 
25 a) r  11iˆ  4jˆ  7kˆ e  IrI  13,63   b) 120,9° 
26 a) 4,47    b) 116,56 

ˆ
27  d  ˆi  2jˆ  3k  
28 θ = 106°  
29 a) 

   
b)  S  5iˆ  4ˆj  e  D  ˆi  8ˆj  
30  
a)   b)   c)   d) 

   
   
 
 

  
  A  
31 a)  A  8iˆ  12jˆ  4kˆ     b)  B   2iˆ  3jˆ  kˆ     c)  C  3A  24iˆ  36ˆj  12kˆ  
4
32 Cx = 7,3 cm e Cy = ‐7,2 cm 

33  a ⇒ 2,24; 26,6° com eixo OX positivo, medido no sentido horário. 

b ⇒ 1,41; 45° com o eixo OX positivo, medido no sentido horário. 

 
31 
 
(a  b) ⇒ 1; paralelo ao eixo OX positivo. 
 
(a  b) ⇒ 3,61; 33,7° com o eixo OX positivo, medido no sentido horário. 
 
(b  a) ⇒ = 1; 180° com o eixo OX positivo, medido no sentido anti‐horário. 
     
34 a)  A  B  2iˆ  6ˆj     b)  A  B  4iˆ  2jˆ     c)  IA  BI  6,32      
 
d)  IA  BI  4,47     e) θA+B = 288° e θA‐B = 26,6° 
35 B = 7,81 e α = 59,2°, β = 39,8° e γ = 67,4° 
36 a = 5 e b = 7 
37  3iˆ  4ˆj  kˆ  
38 28,42 
39 a) 2m, 45° com a direção Oeste‐Leste medido no sentido anti‐horário. 
b) 8 m, 225° com a direção Oeste‐Leste medido no sentido anti‐horário. 
40 Demonstração. 
41 a) 30 unidades. 
b) 52 unidades; direção: perpendicular ao plano formado pelos dois vetores. Sentido: regra de mão direita. 
42 Demonstração. 
43 Sim, Não. 
44 Demonstração. 
45 Sim. 
46 a) 0    b) ‐16     c) ‐9     d) 12k k̂     e) −12 k̂     f) 12 k̂  
47 a) 0    b)  i    j  
ˆ ˆ ˆ ˆ
c)  ‐ 5i + 5 j  
48 a) 5    b)  3kˆ    c) 0    d)  6iˆ  3jˆ        
  6
49 a)  IuI  14e IvI  42     b) 6    c)  16iˆ  10ˆj  14kˆ     d) ‐7/3    e)  cos    
588

f) de  u    cosα = 2/ 14     cosβ = ‐1/ 14    cosγ = 3/ 14  

de  v     cosα = 4/ 42      cosβ = 5/ 42     cosγ = 1/ 42  
 
50  a b  =(aybz ‐ azby) î  – (axbz ‐ azbx) ĵ  + (axby ‐ aybx) k̂  
51 Demonstração. 
52 a) –t       b) t     c) –t     d) t 
53 a) Demonstração.    b) ‐1    c)  4i  j  3k  
ˆ ˆ
54 Demonstração. 
55 m = 3 
56 α = 2 ou α = ‐3. 
 5 6ˆ 5 6ˆ 5 6ˆ  5 6ˆ 5 6ˆ 5 6ˆ
57  w  i j k ou w   i j k 
6 6 3 6 6 3
 
Ib  cI
58  A   
2
59 10,816 
60 2A = Iv1xv2I =  Iv2xv3I = Iv3xv1I  
  
61  a  (b  c)  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 

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