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M ECÂNICA G ERAL

Professora: M.Sc. Catia Larissa


A PRESENTAÇÃO
EMENTA
Nesta disciplina o aluno desenvolverá habilidades e competências para analisar,
projetar e resolver problemas relacionados a sistemas mecânicos, fundamentados nos
conceitos teóricos apresentados e demonstrados em sala da aula. Serão abordados
temas fundamentais para resolução de problemas de Engenharia na área de estruturas,
tais como: estática dos pontos materiais e dos corpos rígidos, forças distribuídas,
características geométricas das superfícies planas, momento de inércia, centro de massa,
centro de gravidade, condições de equilíbrio de sistemas de partículas e de corpos
rígidos, método dos trabalhos virtuais, Leis de conservação, estruturas e sistemas
mecânicos simples aplicados na engenharia.
OBJETIVOS
1. Solucionar problemas de mecância utilizando os conhecimentos adquiridos sobre
estática, dinâmica e cinemática.
2. Implementar a resolução de problemas no plano, aplicando os conhecimentos de
mecânica do corpo rígido com ênfase na cinemática e mecânica do corpo rígido.
3. Determinar o centróide, centro de gravidade e centro de massa de corpos rígidos e
sistemas de partículas.
4. Determinar momento de Inércia, módulo de resistência e momento polar de inércia
de corpos rígidos.
5. Solucionar problemas físicos, aplicando as equações de movimento, as equações de
conservação, e o teorema trabalho e energia.
BIBLIOGRAFIA
BEER, F. P. , JOHNSTON, E.R. Mecânica Vetorial para Engenheiros Estática.
HIBBELER, R.C. Estática – Mecânica para Engenharia. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

AV1 ↔ Valor: 10,0


Avaliação ↔ 8,0 (06/04)
Atividades ↔ 2,0 (durante toda unidade)

AV2 ↔ Valor: 10,0


Avaliação ↔ 6,0 (14/06)
Projeto ↔ 4,0 (APRESENTAÇÃO: 07/06)

AV3 (28/06) ↔ Valor: 10,0


PROJETO: CONSTRUINDO UM ESTRUTURA

Objetivo: consolidar o conhecimento adquirido ao longo do semestre na matéria


Mecânica Geral

Metodologia: desenvolvimento de um seminário apresentando procedimento para


uma possível construção de uma estrutura utilizando os mais diversos materiais
PROJETO - SEMINÁRIO
Breve revisão bibliográfica

 Fundamentação teórica e memória de cálculo das tensões atuantes na estrutura.


 Desenho técnico da estrutura a ser construída.
Plano de execução (planejamento)
PROJETO - SEMINÁRIO

Engenharia Econômica
 Avaliação básica dos custos envolvidos no processo
CONTATOS

Agendamento prévio via e-mail

Local: Sala TEAMS

E-mail: catia.ramos@professores.area1.edu.br
D IMENSÕES E
U NIDADES
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Para simplificar, podemos escrever as quantidades físicas no formato:

O número de algarismos de A, indica a precisão da quantidade indicada


(algarismos significativos). A parte 10n , indica a ordem de grandeza da
quantidade indicada.
GRANDEZA FÍSICA
Grandeza física é tudo o que é passível ser medido.

A observação de um fenômeno é incompleta quando dela não resultar


uma informação quantitativa.

Medir é um processo que nos permite atribuir um número a uma


grandeza física como resultado de comparação entre quantidades
semelhantes. Uma dessas quantidades é padronizada e adoptada como
unidade da grandeza em questão.
GRANDEZAS FÍSICAS
Cada grandeza física é caracterizada por uma quantidade e pela
unidade respectiva.

A maioria das grandezas não pode ser expressa apenas nas unidades
fundamentais – unidades derivadas
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Tempo (T)
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Comprimento (L)
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Massa (M)
GRANDEZAS DERIVADAS
SISTEMA DE UNIDADES
Unidade de medida : é uma quantidade específica de determinada grandeza
física e que serve de padrão para eventuais comparações

Sistema internacional de unidades (SI): Por longo tempo, cada região, país teve
um sistema de medidas diferente, criando muitos problemas para o comércio
devido à falta de padronização de tais medidas. Para resolver o problema foi
criado o Sistema Métrico Decimal que adotou inicialmente adotou três unidades
básicas: metro (m), tempo (s) e massa (Kg).
CONCEITOS BÁSICOS
INTRODUÇÃO

A mecânica pode ser definida como o ramo das ciências físicas dedicado ao
estudo do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação de forças.
Grandeza escalar Grandeza vetorial

É completamente Requer uma intensidade e


especificada por sua uma direção para sua
intensidade. completa descrição.

Exemplo: Exemplo:
• Comprimento • Força
• Massa • Posição
• Tempo • Momento
VETOR
Vetores são comumente usados em física
É preciso manipulá-los sem dificuldades
Caracterizado por: Módulo, Direção, Sentido e Unidade

*uma grandeza representada sem a direção é escalar


SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS (PLANO)
Usado na representação de vetores
Quantifica a direção em um espaço bidimensional
Duas direções perpendiculares entre si: x para a direita/y para cima
Posição do ponto P especificado por (Px , Py )
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS (ESPAÇO)
A terceira direção se projeta para fora do plano da página
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
OPERAÇÃO VETORIAL
É possível mover vetores no espaço sem alterar seus valores. O comprimento
permanece o mesmo assim como a direção.
OPERAÇÃO VETORIAL
O Cálculo da força resultante pode ser obtido através da soma vetorial com a
aplicação da regra do paralelogramo
L EI DOS SENOS E DOS COSSENOS

Lei dos Senos: “Em todo triângulo, as medidas dos seus lados são proporcionais
aos senos dos lados opostos”
L EI DOS SENOS E DOS COSSENOS

Lei dos Cossenos: “Num triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual


à soma dos quadrados das medidas dos outros dois, menos o dobro do produto
das medidas desses dois lados pelo cosseno do ângulo oposto ao primeiro
lado”
OPERAÇÃO VETORIAL
Adição de vetores
OPERAÇÃO VETORIAL

Multiplicação e Divisão por Escalar


OPERAÇÃO VETORIAL

Vetores Colineares
OPERAÇÃO VETORIAL

Vetores perpendiculares entre si


E XERCÍCIO 1

O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F1 e F2. Determine o


módulo e a direção da força resultante. Utilize a lei dos senos e dos cossenos.
Lei dos Cossenos

Lei dos Senos


E XERCÍCIO 2
Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra com problemas em
seus motores. Sabendo-se que a força resultante é igual a 30kN, encontre suas
componentes nas direções AC e BC
DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Se dois ou mais vetores atuam simultaneamente sobre um corpo, o resultado é
como se um único vetor, igual a soma vetorial dos vetores individuais, atuasse no
lugar das vetores individuais.
EXERCÍCIO 3
O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a orientação
da força resultante.
C OMPONENTES
R ETANGULARES DE UMA
FORÇA NO P LANO
FORÇA SOBRE UMA P ARTÍCULA

A unidade de Força no S.I é Newton (N). E por ser uma grandeza vetorial, é
preciso indicar sua direção e sentido além da intensidade.
Linha de ação da força.
EXERCÍCIO 4
Um homem puxa com força de 300N uma corda amarrada a um edifício, como
mostra a figura abaixo. Quais são as componentes horizontal e vertical da força
exercida pela corda no ponto A?
𝐶. 𝐴
cos 𝛼 = →
𝐻𝑖𝑝

𝐶. 𝑂 →
sin 𝛼 =
𝐻𝑖𝑝
E XERCÍCIO 5
Quatro forças atuam no parafuso A, como mostrado na figura. Determine a
resultante das forças no parafuso.
C OMPONENTES
R ETANGULARES DE UMA
FORÇA NO E SPAÇO
COMPONENTES RETANGULARES DE UM VETOR
Um vetor A pode ter um, dois ou três
componentes ao longo dos eixos de
coordenadas x, y e z.
A quantidade de componentes
depende de como o vetor está
orientado em relação a esses eixos.
Sistema de coordenadas utilizando a
regra da mão direita.
COMPONENTES RETANGULARES DE UM VETOR

𝐹ℎ = 𝐹 × 𝑆𝑒𝑛𝜃𝑦
ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS
ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS
A orientação de um vetor no espaço é definida pelos ângulos diretores
coordenados α, β, e γ medidos entre a origem do vetor e os eixos positivos x, y e
z.

𝑺𝒆𝒏𝒅𝒐 𝜽 𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝟗𝟎𝒐 → 𝑭𝒐𝒓ç𝒂 𝒑𝒐𝒔𝒊𝒕𝒊𝒗𝒂


𝑺𝒆𝒏𝒅𝒐 𝜽 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝟗𝟎𝒐 → 𝑭𝒐𝒓ç𝒂 𝒏𝒆𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂


𝑭 = 𝑭(𝒄𝒐𝒔𝜶 𝒊Ƹ + 𝒄𝒐𝒔𝜷 𝒋Ƹ + 𝒄𝒐𝒔𝜸 𝒌)
E XERCÍCIO 7
Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante
que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura.
EXERCÍCIO 8
Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique os ângulos
diretores coordenados de F2, de modo que a força resultante FR atue ao longo do
eixo y positivo e tenha intensidade de 800N.
800 N
V ETOR P OSIÇÃO
O vetor posição é definido como um vetor fixo que localiza um ponto do
espaço em relação a outro. O vetor posição pode ser escrito na forma
cartesiana.
V ETOR P OSIÇÃO

O vetor posição é calculado a partir da subtração das coordenadas x, y, z das


extremidades dos vetores em análise.
O vetor posição indica o comprimento real ou a distância entre dois pontos no
espaço.
V ETOR P OSIÇÃO
Pode-se definir uma força como um vetor cartesiano pressupondo que ele tenha a
mesma direção e sentido que o vetor posição orientado do ponto A para o ponto B
na corda.
E XERCÍCIO 9
A corda mostrada na figura está presa aos pontos A e B, determine seu
comprimento e sua direção, medidos de A para B.
E XERCÍCIO 10
Um cabo de sustentação de uma torre está ancorado por meio de um parafuso em
A. A tração no cabo é 2500 N. Determine:
a) os componentes Fx, Fy e Fz da força que atua sobre o parafuso.
b) os ângulos dos eixos coordenados.
(0,0,0)

𝐹𝑥 −1060 𝐹𝑦 2120 𝐹𝑧 795


α = cos −1 = cos −1 𝛽 = cos −1 = cos −1 𝛾 = cos −1 = cos −1
𝐹 2500 𝐹 2500 𝐹 2500

𝛼 = 115,1𝑜 𝛽 = 32𝑜 𝛾 = 71,5𝑜


EXERCÍCIO 11
A placa circular é parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabe-se que a força
no cabo em A é igual a 500N, expresse essa força como um vetor cartesiano
E QUILÍBRIO DE UMA
P ARTÍCULA NO P LANO
EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA

Energia Potencial (associada


a forças conservativas) é
mínima

Energia Potencial (associada


a forças conservativas) é
máxima

Energia Potencial (associada


a forças conservativas) é
constante
EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA
Quando a resultante de todas as forças que atuam sobre uma partícula é igual a
zero, partícula está em equilíbrio.

Se em uma partícula são aplicadas 2 forças, para se manter o equilíbrio, as forças


devem ter mesma intensidade, mesma linha de ação e sentidos contrários. Logo, sua
resultante será igual a zero.
P RIMEIRA LEI DE NEWTON
“Um corpo tende a permanecer parado a não ser que seja aplicado sobre ele uma
força que o faça entrar em movimento.”
DIAGRAMA DE CORPO LIVRE
DIAGRAMA DE CORPO LIVRE
FORÇA ELÁSTICA

Quando se utilizar uma mola elástica, o comprimento da mola variará em


proporção direta com a força que atua sobre ela.
CABOS E P OLIAS

Cabos suportam apenas uma força de tração que atuam na direção do


mesmo.
E XERCÍCIO 14
Um caixote de 75 kg encontra-se entre 2 edifícios, e está sendo carregado em um
caminhão, que irá removê-lo. O caixote é sustentado por um cabo vertical, que
está fixado em A e duas cordas que passam por roldanas presas aos edifícios em
B e C. Qual a tração em cada uma das cordas AB e AC

Diagrama de
Corpo Livre
E XERCÍCIO 15
Determine o comprimento da corda AC da figura abaixo, de modo que a
luminária de 8 kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não
deformado da mola AB é 0,4 m e a mola tem rigidez k = 300 N/m
𝑇𝐴𝐵 = 𝑇𝐴𝐶 . 𝑐𝑜𝑠30

78,5
𝑇𝐴𝐶 = 𝑇𝐴𝐶 = 157 𝑁
𝑠𝑒𝑛 30

𝑇𝐴𝐵 = 157. 𝑐𝑜𝑠30 𝑇𝐴𝐵 = 135,96 𝑁 ≅ 136 𝑁

𝑙𝑓 − 𝑙𝑖 𝑠𝐴𝐵 = 𝑙𝑓 − 𝑙𝑖

136 = 300. 𝑠𝐴𝐵 0,453 = 𝑙𝑓 − 0,4


136 𝑙𝐹 = 0,853 𝑚
𝑠𝐴𝐵 = = 0,453 𝑚
300
2 = 𝑙𝐴𝐶 . 𝑐𝑜𝑠30 + 0,853

2 − 0,853
𝑙𝐴𝐶 =
𝑐𝑜𝑠30

𝑙𝐴𝐶 = 1,32 𝑚
𝑙𝐹 = 𝑙𝐴𝐶 . 𝑐𝑜𝑠30 𝑙𝐹 = 0,853 𝑚
E QUILÍBRIODE UMA
P ARTÍCULA NO E SPAÇO
E QUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA NO ESPAÇO

Para o corpo ficar em equilíbrio estático no espaço é necessário que as resultante


das forças em cada direção seja igual a zero:
E XERCÍCIO 16
Determine a intensidade e os ângulos diretores da força F necessários para o
equilíbrio do ponto O.
EXERCÍCIO 17
A caixa de 100kg mostrada na figura é suportada por três cordas, uma delas é
acoplada na mola mostrada. Determine a força nas cordas AC e AD e a deformação
da mola.
v
E XERCÍCIO 18
Considere que o cabo AB esteja submetido a uma força de 700N. Determine as
forças de tração nos cabos AC e AD e a intensidade da força vertical F.
EXERCÍCIO 19
Determine a força necessária que atua ao longo do eixo de cada uma das três
escoras para suportar o bloco de 500 kg.

𝑃 = 𝑚. 𝑔 = 500𝑥9,81 = 4905𝑘 𝑁
𝐴 = (0𝑖 + 0𝑗 + 2,5𝑘) 𝐵 = (0𝑖 − 3𝑗 + 0𝑘)

𝐶 = (0,75𝑖 − 5𝑗 + 0𝑘) 𝐷 = (−1,25𝑖 − 5𝑗 + 0𝑘)

𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝐴𝐵 → 𝑟𝐴𝐵 = 0𝑖 − 3𝑗 − 2,5𝑘 𝑚


𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜:

𝑟𝐴𝐵 = (02 + 32 + 2,52 = 3,905 𝑚


𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
(0𝑖 − 3𝑗 − 2,5𝑘)
𝑢𝐴𝐵 =
3,905

𝑢𝐴𝐵 = (0𝑖 − 0,768𝑗 − 0,6402𝑘) 𝐹𝐴𝐵 = 𝐹𝐴𝐵 (0𝑖 − 0,768𝑗 − 0,6402𝑘)

𝐹𝐴𝐵 = (0,768𝐹𝐴𝐵 𝑗 − 0,6402𝐹𝐴𝐵 𝑘)

𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝐴𝐶 → 𝑟𝐴𝐶 = 0,75𝑖 − 5𝑗 − 2,5𝑘 𝑚


𝑢𝐴𝐶 = (0,1330𝑖 − 0,8865𝑗 − 0,4432𝑘)
𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜:

𝑟𝐴𝐵 = (0,752 + 52 + 2,52 = 5,640 𝑚 𝐹𝐴𝐶 = 𝐹𝐴𝐶 (0,133𝑖 − 0,8865𝑗 − 0,4432𝑘)

(0,75𝑖 − 5𝑗 − 2,5𝑘)
𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑢𝐴𝐵 = 𝐹𝐴𝐶 = (0,133𝐹𝐴𝐶 𝑖 − 0,8865𝐹𝐴𝐶 𝑗 − 0,4432𝐹𝐴𝐶 𝑘)
5,640
𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝐴𝐷 → 𝑟𝐴𝐷 = −1,25𝑖 − 5𝑗 − 2,5𝑘 𝑚
𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜:
𝑟𝐴𝐷 = (1,252 + 52 + 2,52 = 5,728 𝑚
𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
(−1,25𝑖 − 5𝑗 − 2,5𝑘)
𝑢𝐴𝐷 =
3,905
𝑢𝐴𝐷 = (−0,2182𝑖 − 0,8729𝑗 − 0,4364𝑘)

𝐹𝐴𝐷 = 𝐹𝐴𝐷 (−0,2182𝑖 − 0,8729𝑗 − 0,4364𝑘)

𝐹𝐴𝐷 = (−0,2182𝐹𝐴𝐷 𝑖 − 0,8729𝐹𝐴𝐷 𝑗 − 0,4364𝐹𝐴𝐷 𝑘)

෍ 𝐹𝑥 = 0,1330𝐹𝐴𝐶 − 0,2182𝐹𝐴𝐷 = 0

෍ 𝐹𝑦 = −0,7682𝐹𝐴𝐵 − 0,8865𝐹𝐴𝐶 − 0,8729𝐹𝐴𝐷 = 0

෍ 𝐹𝑧 = −0,6402𝐹𝐴𝐵 − 0,4432𝐹𝐴𝐶 − 0,4364𝐹𝐴𝐷 − 4905 = 0

𝐹𝐴𝐵 = −19,2 𝑘𝑁 𝐹𝐴𝐶 = 10,4 𝑘𝑁 𝐹𝐴𝐷 = 6,32 𝑘𝑁


M OMENTO DE UMA F ORÇA
FORÇAS EXTERNAS E FORÇAS INTERNAS
Forças Externas: representam a ação de outros corpos sobre o corpo usado no
estudo. São responsáveis pelo movimento ou repouso do corpo rígido.

Forças Internas: são as forças que mantem as partículas que formam o copo rígido
unidas.
PRINCIPIO DA TRANSMISSIBILIDADE
As condições de equilíbrio ou movimento de um dado corpo rígido permanecerão
inalterados se uma força F que atue em um dado ponto do corpo rígido for
substituída por uma outra força F’ de intensidade, direção e sentido iguais, mas
atuando em um ponto diferente, desde que essas duas forças tenham igual linha de
ação.
PRINCIPIO DA TRANSMISSIBILIDADE
O principio da transmissibilidade pode ser usado para determinar as condições
de movimento ou equilíbrio de corpos rígidos e para cálculos das forças externas
que atuam sobre eles, mas deve ser evitado na determinação de forças internas e
deformações.
MOMENTO

A intensidade do Momento (Mo) mede a tendência d uma força F de fazer o copo


girar em torno de um eixo fixo.

No sistema internacional (S.I), a unidade de Momento é N.m

*d é chamado de braço do momento ou distância perpendicular do eixo no ponto O


até a linha de ação da força F.
Para problemas em duas dimensões é mais conveniente se utilizar uma formulação escalar e para problemas em
três dimensões a formulação vetorial é mais conveniente.
MOMENTO

Quanto maior a força ou a distância (braço de momento), maior é o efeito da


rotação.
A tendência de rotação também é chamada de torque, momento de uma força
ou simplesmente momento.

Convenção de sinais:
Segue a regra da mão direita
Rotação no sentido horário – Momento negativo
Rotação no sentido anti-horário – Momento positivo
MOMENTO
Quando existem mais de uma força atuando nos sistema, o momento resultante
é dado por:
EXERCÍCIO 20
Determine o momento da força em relação ao ponto O em cada uma das
barras mostradas.
E XERCÍCIO 21
Determine os momentos da força de 800N em relação aos pontos A, B, C e D.
EXEMPLO 22
Uma força de 135 N atua na extremidade de uma alavanca de 0,9 m como
mostra a ilustração. Determine o momento da força em relação a O.
E XERCÍCIO 24
Determine o momento resultante das quatro forças que atuam na haste em relação
ao ponto O
𝑀𝑅 = ෍ 𝐹. 𝑑

𝑀𝑅 = −50𝑥2 + 60𝑥0 + 20𝑥 3. 𝑠𝑒𝑛30 − 40(4 + 3. 𝑐𝑜𝑠30)

𝑀𝑅 = −334 𝑁. 𝑚
𝑀𝑅 = 334 𝑁. 𝑚

4m 3.cos30

3m
3.sen30

3.cos30
MOMENTO DE UMA FORÇA – ANÁLISE VETORIAL
O momento de uma força em relação a um ponto pode ser determinado através
da aplicação das regras de produto vetorial.
A regra do produto vetorial para o cálculo de momentos geralmente é
aplicada para sistemas em três dimensões.
EXERCÍCIO 25
Uma força de 800 N atua sobre um suporte, como mostra a ilustração. Determine o
momento da força em relação a B
𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗
−0,2 0,16 0 −0,2 0,16
400 693 0 400 693
𝑀𝑜𝑅 = −64𝑘 + 0 + 0𝑗 + 0𝑖 + 0𝑗 − 138,6𝑘

𝑀𝑜𝑅 = −202,6𝑘 𝑁𝑚

𝑂𝑢𝑡𝑟𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑟:

𝑀𝑜𝑅 = −400 × 0,16 − 693 × 0,2

𝑀𝑜𝑅 = −202,6 𝑁𝑚
EXERCÍCIO 26
Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse o resultado como
um vetor cartesiano.
𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗
−3 −7 4 −3 −7
60 −30 −20 60 −30

𝑀𝑜𝑅 = 420𝑘 + 120𝑖 − 60𝑗 + 140𝑖 + 240𝑗 + 90𝑘


𝑀𝑜𝑅 = 260𝑖 + 180𝑗 + 510𝑘 𝑁𝑚 𝑀𝑜𝑅 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑂

𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑃 𝑟𝑃𝐴 = (−7𝑖 − 13𝑗 + 6𝑘)

𝑖 𝑗 𝑘 𝑖 𝑗
−7 −13 6 −7 −13
60 −30 −20 60 −30
𝑀𝑜𝑅 = 780𝑘 + 180𝑖 − 140𝑗 + 260𝑖 + 360𝑗 + 210𝑘
𝑀𝑜𝑅 = 440𝑖 + 220𝑗 + 990𝑘 𝑁𝑚
EXERCÍCIO 27
Três forças atuam na barra mostrada, determine o momento resultante criado
pelas forças em relação à flange em 0 e os ângulos diretores coordenados para
o eixo do momento.
𝛼 = 67,41
𝛽 = 120,80
𝛾 = 39,81
EXERCÍCIO 28
Uma placa retangular é sustentada por suportes em A e B e por um fio CD.
Sabendo que a tração no fio é de 200 N, determine o momento em relação a A
da força exercida pelo fio no ponto C.
𝑟𝐷𝐶 = (−0,3𝑖 + 0,24𝐽 − 0,32𝑘)

𝑟𝐷𝐶 = (0,32 + 0,242 + 0,322 = 0,5 𝑚


(−0,3𝑖 + 0,24𝑗 − 0,32𝑘)
𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑢𝐷𝐶 =
0,5
𝑢𝐷𝐶 = (−0,6𝑖 + 0,48𝑗 − 0,64𝑘)

𝐹𝐷𝐶 = 200 (−0,6𝑖 + 0,48𝑗 − 0,64𝑘)


MOMENTO DE UM BINÁRIO
Um binário é definido com duas forças paralelas de mesma intensidade, sentidos
opostos e separadas por uma distância perpendicular d. Como a força resultante é
nula. O único efeito de um binário é produzir rotação ou tendência de rotação em
determinada direção.
B INÁRIOS E QUIVALENTES

Dois binários são ditos equivalentes se produzem o mesmo


momento.
O momento resultante de dois binários é obtido pela soma dos
binários.
E XERCÍCIO 29
Um binário atua nos dentes da engrenagem mostrada na figura.
Substitua esse binário por um equivalente, composto por um par
de forças que agem nos pontos A e B.
EXERCÍCIO 30
Determine o momento do binário resultante dos três pares que
atuam sobre placa abaixo
𝑀𝑜𝐹 = 𝐹 ∙ 𝑑

𝑀𝑜𝐹1 = 200 ∙ 4 = −800 𝑙𝑏. 𝑓𝑡

𝑀𝑜𝐹2 = 450 ∙ 3 = +1350 𝑙𝑏. 𝑓𝑡

𝑀𝑜𝐹3 = 300 ∙ 5 = −1500 𝑙𝑏. 𝑓𝑡

𝑀𝑜𝑅 = ෍ 𝑀𝑜𝐹 = −800 + 1350 − 1500

𝑀𝑜𝑅 = −950 𝑙𝑏. 𝑓𝑡


EXERCÍCIO 31

Determine os componentes do binário único equivalente aos


binários mostrados.
𝑀𝑜𝐹 = 𝐹 ∙ 𝑑

𝑀𝑜𝑅 = −60,75 𝑖 + 27 𝑗 + 20,25 𝑘 𝑁. 𝑚


SISTEMA EQUIVALENTE DE
FORÇAS
S ISTEMA E QUIVALENTE
Representa um sistema no qual a força e o momento resultantes
produzam na estrutura o mesmo efeito que o carregamento
original aplicado.
E XERCÍCIO 32
Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força
resultante e um momento atuante no ponto A.
EXERCÍCIO 33
Substitua o binário e a força mostrados na figura por uma força única
equivalente aplicada na alavanca. Determine a distância do eixo ao ponto de
aplicação dessa força equivalente.
𝑀𝑜𝑅 = ෍ 𝑀𝑜𝐹 = −200 ∙ 0,12 − 400 ∙ 0,15

𝑀𝑜𝑅 = −84 𝑁. 𝑚

𝑀𝑜𝑅 = 𝐹𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 ∙ 𝑑𝑅

−84 = 400 ∙ 𝑑𝑅

s 84
𝑑𝑅 = = 0,21 𝑚
400
𝑑𝑅 = 𝑠 ∙ 𝑐𝑜𝑠60°
dR
0,21
𝑠= = 0,42 𝑚
𝑐𝑜𝑠60°
E XERCÍCIO 34
Quatro rebocadores são usados para trazer um transatlântico ao cais. Cada
rebocador exerce uma força de 22500N na direção mostrada. Determine o sistema
força-binário equivalente no mastro da proa O e o ponto sobre o casco no qual um
rebocador único, mais potente, deva empurrar para produzir o mesmo efeito dos
quatro rebocadores originais.
𝑖 𝑗 𝑘
𝑀𝑜𝑅 = −1400𝑘 = 𝑑𝑒𝑡 𝑥 21 0
40,66 −44,08 0

𝑥 = 12,39 𝑚
EXERCÍCIO 35
Uma laje de fundação quadrada apoia os quatro pilares como mostrado.
Determine a intensidade e o ponto de aplicação da resultante das quatro
cargas.
𝐹𝑅 = ෍ 𝐹𝑅 = −180 − 90 − 36 − 54 = −360 𝑘𝑁

𝑀𝑜𝑅𝑥 = ෍ 𝑀𝑜𝑥 = 90 ∙ 3 + 36 ∙ 1,5 = 324 𝑖 𝑘𝑁. 𝑚

𝑀𝑜𝑅𝑦 = 0

𝑀𝑜𝑅𝑧 = ෍ 𝑀𝑜𝑧 = −90 ∙ 1,2 − 36 ∙ 3 − 54 ∙ 3 = −378 𝑘 𝑘𝑁. 𝑚


ESTÁTICA DOS
CORPOS RÍGIDOS –
CARGAS
CONCENTRADAS
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO
As equações do equilíbrio para um corpo rígido podem ser
escritas por:
TIPOS DE A POIOS
TIPOS DE A POIOS
E XERCÍCIO 37
Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos
apoios A e B.
E XERCÍCIO 38

Um guindaste fixo tem uma massa


de 1000 kg e é usado para
suspender um caixote de 2400 kg.
O guindaste é mantido na posição
indicada na figura por um pino em
A e em um suporte basculhante em
B. O centro de gravidade do
guindaste está localizado em G.
Determine os componentes das
reações em A e B.
෍ 𝑀𝑜𝐴 = 0
E XERCÍCIO 39
Uma viga horizontal uniforme com comprimento l =
8m e peso Wb = 200N é presa a uma parede
por uma conexão de pinos. Sua extremidade mais
afastada é sustentada por um cabo que forma um
ângulo ɸ = 53º com a viga. Uma pessoa de peso
Wp = 600N fica em pé a uma distância d = 2m
da parede. Encontre a tensão do cabo, bem como
o módulo e a direção da força exercida pela
parede sobre a viga.
ESTÁTICA DOS CORPOS
RÍGIDOS - CARGAS
DISTRIBUIDAS
R EDUÇÃO DE UM CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO

SIMPLES : U TILIZANDO A I NTEGRAL .


EXERCÍCIO 40
Determine a carga equivalente do sistema abaixo
EXERCÍCIO 41
Determine as reações dos apoios na viga abaixo:
𝐹𝑅 = Á𝑟𝑒𝑎
A1 A2
Ax A3 𝑏 𝑏
𝑥𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑥𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 =
2 3
Ay
B
𝐹𝑅1 = 𝐴1 = 𝑏 ∙ ℎ = 2 ∙ 800 = 1600 𝑁
𝑏 2
𝑥1 = = = 1 𝑚
2 2
𝑏 ∙ ℎ 3 ∙ 600 𝑏 3
𝐹𝑅2 = 𝐴2 = = = 900 𝑁 𝑥2 = = = 1 𝑚
2 2 3 3

𝐹𝑅3 = 𝐴3 = 𝑏 ∙ ℎ = 3 ∙ 200 = 600 𝑁 𝑏 3


𝑥3 = = = 1,5 𝑚
2 2

FR1 FR2 FR3 ෍ 𝑀𝑜𝐴 = 0

−1600 ∙ 1 − 900 ∙ 3 − 600 ∙ 3,5 + 𝐵 ∙ 5 = 0


Ax 1m 1m
6400
𝐵= = 1280 𝑁
1,5 m 5
Ay
B
෍ 𝐹𝑥 = 0 → 𝐴𝑥 = 0
6400
FR1 FR2 FR3 𝐵= = 1280 𝑁
5

𝐴𝑥 = 0

Ax
෍ 𝐹𝑦 = 0
Ay
B
−1600 − 900 − 600 + 𝐵 + 𝐴𝑦 = 0

𝐴𝑦 = 3100 − 1280 = 1820 𝑁

𝐵 = 1280 𝑁

𝐴𝑥 = 0

𝐴𝑦 = 1820 𝑁
EXERCÍCIO 42
Para a barra da figura, determine as reações que os apoios
oferecem e mantém a estrutura em equilíbrio.
𝑏
𝐹𝑅 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑥𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 =
3
A1 A2
𝑏 ∙ ℎ 7,5 ∙ 6
Ax 𝐹𝑅1 = 𝐴1 = = = 22,5 𝑘𝑁
2 2
B
Ay 𝑏 7,5
𝑥1 = = = 2,5 𝑚
3 3

𝑏 ∙ ℎ 4,5 ∙ 6 𝑏 4,5
𝐹𝑅2 = 𝐴2 = = = 13,5 𝑘𝑁 𝑥2 = = = 1,5 𝑚
2 2 3 3

Fr1 Fr2

1,5 m −500 − 22,5 ∙ 5 − 13,5 ∙ 9 − 15 ∙ 12 + 𝐵 ∙ 12 = 0


Ax
2,5 m 914
B 𝐵= = 76,17 𝑘𝑁
12
Ay

෍ 𝐹𝑦 = 0 −22,5 − 13,5 − 15 + 𝐵 + 𝐴𝑦 = 0
෍ 𝐹𝑥 = 0 → 𝐴𝑥 = 0
𝐴𝑦 = −25,17 𝑘𝑁
C ENTRO DE M ASSA E
C ENTRO DE
G RAVIDADE
O sistema gira no sentido horário quando uma
força é aplicada acima do centro de massa

O sistema gira no sentido anti-horário quando


uma força é aplicada abaixo do centro de massa

O sistema se move na direção da força sem


girar quando uma força é aplicada no centro
de massa
A PEDRA MOVEDIÇA DE TANDIL - ARGENTINA

O atrito, a grande massa inercial e


o fato do centro de massa estar
sobre um ponto de apoio
possibilitaram que a pedra de
Tandil permanecesse imóvel por
tão longo tempo.

A pedra caiu em 29 de fevereiro de 1912


CENTRO DE GRAVIDADE X CENTRO DE MASSA

Então, o centro de massa é


uma característica intrínseca do
corpo e independe de fatores
externos; já o centro de
gravidade é influenciado pelo
campo gravitacional.

Se o campo gravitacional for


uniforme, o centro de massa
coincide com o centro de
gravidade.
DETERMINAÇÃO DO CENTRO DE MASSA

Para determinar o centro de massa de um sistema constituído por diversos corpos,


precisamos primeiro determinar o centro de massa dos corpos individuais. O
centro de massa de um sistema de dois bastões está sobre a reta que une o centro
de massa dos bastões separados, conforme mostra a figura.

Consideremos um sistema de partículas de massa


total M =m1+ m2+...= σ 𝑚𝑖 , onde mi é a i-ésima
partícula em relação a uma origem arbitrária. O
centro de massa do sistema é definido pelo seu
vetor posição “r”, dada por:

M.r = m1.r1+ m2.r2+ ... = σ mi.ri


EXERCÍCIO 12
Três pontos materiais, A, Be D, de massas iguais a m estão situados nas posições
indicadas na figura ao lado. Determine as coordenadas do centro de massa do
sistema de pontos materiais.
CENTRO DE G RAVIDADE
O Centro de Gravidade (CG) de um sólido é um ponto localizado no próprio
sólido, ou fora dele, pelo qual passa a resultante das forças de gravidade que
atuam em cada elemento de sua massa. É como se toda a massa de um corpo se
concentrasse naquele ponto.
CENTRO DE GRAVIDADE DE FIGURAS PLANAS
C ENTRO DE GRAVIDADE DE FIGURAS PLANAS

1- Divide-se o sistema em elementos cujas geometrias sejam simples. Ou seja, um sistema


(ou um corpo) pode ser divido em elementos que podem ser representados por uma
combinação de triângulos, retângulos, círculos, semicírculos, etc.
2- Escolhe-se um sistema de referências para descrever as coordenadas daqueles
elementos.
3- Multiplicam-se suas áreas por suas respectivas coordenadas (x,y) em relação ao
referencial gráfico escolhido anteriormente;
4- Somam-se os resultados obtidos da multiplicação anterior;
5- Somam-se as áreas dos elementos que compõem o sistema (ou corpo);
6- Divide o valor obtido no passo 3 pelo valor obtido no passo 4 e obtém-se a
coordenada do Centro de Gravidade do sistema em questão.
C ENTRO DE GRAVIDADE DE FIGURAS PLANAS

Figura Área Xi Yi Xi x Àrea Yi x Àrea


EXERCÍCIO 43
Para a área plana mostrada na figura, determine a localização do centróide
𝑀𝑜𝑅 = 𝐹. 𝑑

𝑀𝑜𝑅 = 𝑃. 𝑑
P
𝑀𝑜𝑅 = 30 × 9,8 × 2,2

𝑀𝑜𝑅 = 646,8 𝑁𝑚
෍ 𝐹𝑥 = 2 × 𝑇1 𝑠𝑒𝑛45 = 0 ෍ 𝐹𝑦 = 2 × 𝑇1 𝑐𝑜𝑠45 = 𝑃

෍ 𝐹𝑥 = 2 × 𝑇2 𝑠𝑒𝑛30 = 0 ෍ 𝐹𝑦 = 2 × 𝑇2 𝑐𝑜𝑠30 = 𝑃

𝑃 𝑃
𝑇1 = 𝑇2 =
2 × 𝑐𝑜𝑠45 2 × 𝑐𝑜𝑠30

𝑇1 𝑃 2 × 𝑐𝑜𝑠30 𝑇1
= × = 1,225
𝑇2 2 × 𝑐𝑜𝑠45 𝑃 𝑇2
𝑃𝑥 = 35𝑐𝑜𝑠25 = 31,72 𝑁
𝑃𝑦 = 35𝑠𝑒𝑛25 = 14,79 𝑁

𝑀𝑜𝑅 = −31,72 × 0,56 + 14,79 × 0,203


𝑀𝑜𝑅 = −20,76 𝑁𝑚

𝑀𝑜𝑅 = −20, 8𝑁𝑚


𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝐴𝐵 → 𝑟𝐴𝐵 = 0,45𝑖 − 0,6𝑗 + 0𝑘 𝑚
𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝐴𝐶 → 𝑟𝐴𝐶 = 0𝑖 + 0,6𝑗 + 0,32𝑘 𝑚
𝑉𝑒𝑡𝑜𝑟 𝐴𝐷 → 𝑟𝐴𝐷 = −0,5𝑖 + 0,6𝑗 − 0,36𝑘 𝑚

෍ 𝐹𝑥 = 0,6𝐹𝐴𝐵 − 0,58𝐹𝐴𝐷 = 0

෍ 𝐹𝑦 = 0,8𝐹𝐴𝐵 + 0,88𝐹𝐴𝐶 + 0,7𝐹𝐴𝐷 = 𝑃

෍ 𝐹𝑧 = −0,47𝐹𝐴𝐶 + 0,42𝐹𝐴𝐵 = 0

𝑃 = 1160𝑁; 𝐹𝐴𝐶 = 460𝑁 𝑒 𝐹𝐴𝐷 = 519𝑁

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