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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA


DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

Mecânica I EC : Forças no plano

09/11/2020
CONTEÚDO:
1. Escalares e Vetores
2. Operações Vetoriais
3. Adição de Forças Vetoriais
4. Adição de um Sistema de Forças Coplanares
5. Exercícios
1- Escalares e Vetores

MECÂNICA A maioria das quantidades físicas pode ser expressa


matematicamente por meio de escalares ou vetores.

Escalares “É qualquer quantidade física positiva ou negativa que


pode ser completamente especificada por sua intensidade
(volume, massa, energia etc.)

Vetores São definidos como entes matemáticos que possuem


intensidade, direção e sentido (deslocamentos, velocidades,
acelerações, forças, momentos de uma força etc.)
1- Escalares e Vetores
Representação Gráfica • Flecha (intensidade, direção e sentido).

Vetores Iguais Vetores Diretamente


Opostos
1- Vetores
Vetores Colineares: possuem mesma linha de ação

Vetores Coplanares: estão contidos no mesmo plano

Vetores Concorrentes: aplicados no mesmo ponto


2- Operações Vetoriais
Adição Vetorial – Lei do Paralelogramo

•Primeiro, una a origem dos vetores componentes em um ponto de modo que se tornem
concorrentes.

•A partir da extremidade B, desenhe uma linha paralela a A. Desenhe outra linha a partir da
extremidade A que seja paralela a B. Essas duas linhas se interceptam no ponto P para
formar os lados adjacentes de um paralelogramo.

•A diagonal desse paralelogramo que se estende até P forma o vetor resultante R.


R = A+B

• Obs.: A adição de vetores é comutativa (qualquer ordem) R = A+B = B+A.


2- Operações Vetoriais
Adição Vetorial – Lei do Paralelogramo

Também podemos somar B e A,


usando a regra do triângulo, que é P+(-P) = O
um caso especial da lei do A soma de dois vetores
paralelogramo. diretamente opostos tem como
resultado um vetor nulo (O) e não o
escalar 0 (zero).

• Obs.: A adição de vetores é comutativa (qualquer ordem) R = A+B = B+A.


2- Operações Vetoriais
Adição Vetorial – Lei do Paralelogramo
No caso especial em que os dois vetores A e B são colineares, ou seja, ambos
possuem a mesma linha de ação, a lei do paralelogramo reduz-se a uma adição
algébrica ou escalar R = A+B.

• Obs.: A adição de vetores é comutativa (qualquer ordem) R = A+B = B+A.


2- Operações Vetorias
Subtração Vetorial
A resultante da diferença entre dois vetores A e B do mesmo tipo pode der
expressa como:

A subtração é definida, portanto, como um caso especial da adição, de modo que


as regras da adição vetorial também se aplicam à subtração de vetores.
2- Operações Vetorias
Multiplicação e Divisão de um Vetor por um Escalar

• Multiplicação: aA com intensidade aA

• Divisão: A  1 A
a a
 
Se um vetor é multiplicado por um escalar positivo, sua intensidade é aumentada por essa
quantidade. Quando multiplicado por um escalar negativo, ele também mudará o sentido
direcional do vetor.
3- Adição de Forças Vetorias
Soma Envolvendo mais de Duas Forças

Trigonometria: a intensidade da força resultante é


determinada pela lei dos cossenos e sua direção,
pela lei dos senos.
3- Adição de Forças Vetorias
4- Adição de um Sistema de Forças Coplanares
Quando uma força é decomposta em duas componentes ao longo dos eixos x e y,
as componentes são, então, chamadas de componentes retangulares. Podemos
representar essas componentes de duas maneiras, usando a notação escalar ou a
notação vetorial cartesiana.
Estabelecer um sistema de
coordenadas (x e y).
Resultante de Várias
Forças Coplanares Decompor as forças ao
longo dos eixos.
4- Adição de um Sistema de Forças Coplanares
Notação Escalar
As componentes retangulares da força F mostrados na figura, são determinadas
usando a lei do paralelogramo, de modo que F = Fx+Fy.

Como essas componentes formam um triangulo retangulo, suas intensidades


podem ser determinadas por:
Fx = F.cosθ e Fy = F.senθ
4- Adição de um Sistema de Forças Coplanares
Notação Vetorial Cartesiana
É possível representar as componentes x e y de uma força em termos de vetores
cartesianos unitários i e j. Cada um desses vetores unitários possui intensidade
adimensional igual a um e, portanto, pode ser usado para designar as direções dos
eixos x e y, respectivamente.
4- Adição de um Sistema de Forças Coplanares
Resultante de Forças Coplanares
Tanto a notação escalar como a notação vetorial, pode ser usada para determinar a
resultante de várias forças coplanares. Para tanto, cada força é decomposta em
suas componentes x e y; Usando a notação vetorial cartesiana, cada força é
representada como um vetor cartesiano.
4- Adição de um Sistema de Forças Coplanares
Resultante de Forças Coplanares

Estabelecer uma Convenção de Sinal


4- Adição de um Sistema de Forças Coplanares
5- Exercícios
Determine a intensidade da força resultante e sua direção, medida no sentido
anti-horário, a partir do eixo x positivo para FR=F1+F2 e FR=F1+F2+F3.
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
2.40 – Determine a intensidade e a direção, medida no sentido anti-horário, a
partir do eixo x, da força resultante das três forças que atuam sobre o anel A.
Considere que F1=500 N e θ=20°.
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
2.10 – Determine o ângulo θ necessário para acoplar o elemento A à chapa, de
modo que a força resultante FA e FB seja orientada horizontalmente para a
direita. Além disso, informe qual é a intensidade da força resultante.
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
5- Exercícios
Determine a intensidade da força resultante e a sua direção, medida no sentido
anti-horário a partir do eixo x positivo.
5- Exercícios
Determine as componentes x e y de cada força que atua sobre a chapa de ligação
da estrutura tipo treliça que sustenta a ponte. Demonstre que a força resultante
é nula.
5- Referência
HIBBELER, R. C. Estática: Mecânica Para Engenharia. 12. ed. [S.l.]: Pearson,
2011.

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