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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central - FECLESC

LICENCIATURA EM FÍSICA

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE FÍSICA

EXPERIMENTO DE FORÇAS COMPLANARES CONCORRENTES

A COMPOSIÇÃO DE FORÇAS COMPLANARES CONCORRENTES

NOME DO ALUNO: Kalwan Bezerra Freitas

MATRÍCULA: 1618593

QUIXADÁ

21 DE OUTUBRO DE 2023
1. Introdução

A experiência é relacionada com o equilíbrio de forças de um sistema de duas forças


colineares ou não como é apresentado por DE LIMA, A. J. C, et al. (2011, p. 2) No
sistema a seguir veremos que existem duas forças complanares concorrentes, em 120,
90 e 60.

2. A COMPOSIÇÃO DE FORÇAS COMPLANARES CONCORRENTES COM 120°


ENTRE SI.

2.1 Objetivos

Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para:

• Determinar a força equilibrante de um sistema de duas forças colineares que


formam 120 entre si
• Calcular a resultante de duas forças coplanares concorrentes que formam 120
entre si

2.2 Material necessário

• 01 painel multiuso - EQ032.09;


• 02 hastes inox de 300 mm com roscas e protetor EQ017H;
• 02 hastes inox, 500 mm com roscas, fixador e protetor - E00170;
• As duas hastes acima conectadas a conhecidas por "haste inox composta de 800 min com roscas e
fixador", nomenclatura contido em alguns conjuntos Cidepe, que aqui foram decompostas por
questões técnicas
• 01 tripé universal delta max-EQI02.03A;
• 01 escala pendular de adesão NdFeB EQ032.19;
• 01 espelho em anel, adesão magnética E0032.16; 02 dinamômetros tubular de 0 a
2 (N), divisão 0,02 (N), fixação magnética intermediária-EQ007.2NMA;
• 02 fios flexível de 0,22 m com anéis - EQ008.28; 01 massa cilíndrica acoplável
de 50,0- 0,1g-EQ009.04;
• 01 gancho curto de 93 mm com espaçador-EQ009,03C;

2.3 Procedimento experimental

LEMBRANDO FORÇA, VETOR E A REGRA DO PARALELOGRAMO.

A força é uma grandeza vetorial porque necessita de um valor que indique a sua
intensidade, uma direção e um sentido para ficar perfeitamente definida (explicitada).

Toda grandeza vetorial pode ser representada por um vetor.


O QUE SE ENTENDE POR VETOR.

Um vetor é uma ferramenta matemática utilizada para representar as grandezas vetoriais.


A grandeza vetorial é aquela que, além de um valor numérico, requer uma direção e um
sentido, dentro de um sistema de coordenadas, para ficar perfeitamente identificada.

CARACTERÍSTICAS DE UM VETOR.

Todo vetor é composto por 3 componentes, direção, sentido e módulo.

• A direção é o segmento de reta orientado no qual a grandeza vetorial atua.


• O sentido define a orientação sobre a reta na qual o vetor atua (para a esquerda, para a
direita, para cima, para baixo, etc.)
• O módulo representa o valor numérico ou a sua intensidade.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA GRANDEZA VETORIAL.

A representação de um vetor (ou de qualquer grandeza vetorial) é usualmente feita


colocando-se uma seta sobre a letra (ou incógnita) que o representa. Outra forma de
representação consiste em tornar a letra (ou incógnita) grifada em negrito, por exemplo
F.

LEMBRANDO VETORES COLINEARES E VETORES COPLANARES.

• Vetores colineares são aqueles que atuam sobre um mesmo plano geométrico e na
mesma direção (ou seja, são paralelos entre si).
• Vetores coplanares são aqueles que atuam sobre um mesmo plano geométrico, não
sendo paralelos entre si.

Observação os vetores colineares são um caso particular dos vetores coplanares.

O VETOR RESULTANTE.
Quando um conjunto de múltiplos vetores atuam dentro de um mesmo sistema de
coordenadas, é possível realizar operações vetoriais entre eles (soma, subtração, etc.)
Chamamos de vetor resultante ao vetor que expressa o resultado destas operações.

OPERAÇÕES COM VETORES COPLANARES.

VETORES COPLANARES NÃO ORTOGONAIS, REGRA DO PARALELOGRAMO.


Dado dois vetores coplanares não ortogonais (vetores que formam um ângulo diferente
de 90° entre si) representados por a e b, transladando esses vetores de modo que suas
origens coincidam sobre um mesmo ponto "O". O vetor R resultante da soma dos vetores
a e b, operação que é representada por
R=a+b

Observe que, neste caso, o vetor resultante R está sobre a diagonal de um paralelogramo
cujos lados paralelos entre si são os vetores a e b - Figura 2
Figura 2 – Concedido pelos estúdios Cidepe Digital.

A direção do vetor resultante é a direção da diagonal que passa pelo ponto origem.
O sentido do vetor resultante aponta para a extremidade da diagonal oposta à origem.

O módulo (intensidade) do vetor resultante R, que pode ser representado por |R| ou simplesmente
por R (sem negrito), pode ser calculado por:

𝑅2 = 𝑎 2 + 𝑏2 + 2 𝑎𝑏 𝑐𝑜𝑠𝛼

Onde:
R = módulo do vetor resultante R;
a = módulo do vetor a;
b = módulo do vetor b;
𝜃 =ângulo entre os vetores a e b;TIPOS DE FORÇA
Existem vários tipos de forças que podem atuar sobre os corpos.
1- Forças de contato (exemplo: força de tensão).
2- Força gravitacional ou força peso (força de atração entre dois corpos que possuem massas).

3- Força magnética (surge devido a movimentação de cargas elétricas, faz com que os ímãs sejam
atraídos ou repelidos.
4- Força nuclear (mantêm a estabilidade dos núcleos dos átomos).
5- Força de atrito (surge em decorrência das atrações moleculares).
6- Força centrípeta (aponta para o centro de curvatura da trajetória descrita pelo corpo).
MEDINDO A FORÇA PESO DE OBJETOS.
Meça o valor da força peso P do (gancho + 1 massa + 2 fios flexíveis de 0,22 m) - Figura 3.

P= 1,08 N

Figura 3 – Concedido pelos estúdios Cidepe Digital.

Prenda os dois dinamômetros ao painel e conecte um dos fios de 0,22 m aos ganchos dos
dinamômetros.

• Pendure o fio de 0,22 m no meio do fio (de 0,22 m) que está unindo os dinamômetros.
• Pendure os ganchos com a massa nos anéis do fio que está pendurado no meio - Figura
4.

Figura 4 – Cedido pelos estúdios Cidepe Digital.

Observe que a força P equilibra todo o sistema, por isso doravante P será representado
por 𝐹𝑒 .

P=𝐹𝑒 ................ N

Alinhe os dois dinamômetros no painel de modo que os fios presos a eles formem 60°
entre si. Posicione o centro da escala angular atrás do ponto de união dos fios (ponto O
de aplicação das forças) - Figura 5.

Figura 5 - Cedido pelos estúdios Cidepe Digital.


O alinhamento dos fios é feito movimentado os dinamômetros.

Meça o ângulo a entre 𝐹1 𝑒 𝐹2 .

𝛼 = 120°

Leia os valores indicados pelos dinamômetros para 𝐹1 𝑒 𝐹2.


𝐹1 = 1,08N
𝐹2 = 1,12N

Grafique a orientação da força resultante, 𝐹𝑟 resultante da soma 𝐹1 + 𝐹2 :


𝐹𝑟 = 𝐹1 + 𝐹2 = 1,08 + 1,12= 2,20

Conhecendo os vetores componentes e o ângulo entre eles, calcule o valor do vetor


resultante utilizando a expressão geral:
𝐹𝑟2 = 𝐹12 + 𝐹22 + 2 𝐹1 𝐹2 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝐹𝑟 = 1.082 + 1,122 + 2 ⋅ 1,08 ⋅ 1,12 ⋅ cos 120°
𝐹𝑟 = 4,34N

4.8 Observe que a força peso P pendurada no fio, equilibra a força resultante 𝐹𝑟 , por isso
P é conhecido como a força equilibrante 𝐹𝑒 .

A força equilibrante 𝐹𝑒 difere da força resultante 𝐹𝑟 apenas no sentido (o sentido da força


equilibrante é contrário ao sentido da força resultante, (nesta atividade uma aponta para
cima e a outra aponta para baixo).

• Qual o módulo medido da força equilibrante 𝐹𝑒 ?


𝐹𝑒 = 2,20 N

Compare o valor (módulo) medido da força equilibrante 𝐹𝑒 com o valor calculado da


força resultante 𝐹𝑟 .

O DIAGRAMA DAS FORÇAS ATUANTES.


Faça um diagrama das forças 𝐹1 , 𝐹2 𝑒 𝐹𝑒 que atuam no ponto O (ponto de aplicação das
forças),
indicando os seus valores.

• Grafique a orientação da força resultante 𝐹𝑟 , tal que:

𝐹𝑟 = 𝐹1 + 𝐹2

Verifique a veracidade da seguinte afirmação:

"Com o sistema em equilíbrio, as forças 𝐹1 𝑒 𝐹2 são equilibradas pela força peso (P) da
massa pendurada, no ponto O (ponto de aplicação das forças).
Resposta: As forças são aplicadas no ponto de equilíbrio e para que fique em equilíbrio é
necessário que essas forças sejam iguais.

3. A COMPOSIÇÃO DE FORÇAS COMPLANARES CONCORRENTES COM 90°


ENTRE SI.

3.1 Objetivos

Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para:


• Determinar a força resultante e a sua equilibrante de um sistema de duas forças
colineares.
• •Calcular a resultante de duas forças coplanares concorrentes que formam 90°
entre si.

3.2 Material necessário

01 painel multiuso- EQ032.09


02 hastes inox de 300 mm com roscas e protetor-E0017H; 02 hastes inox, 500 mm com
roscas, fixador e protetor - EQ017Q;
As duas hastes acima conectadas são conhecidas por "haste inox composta de 800 mm com roscas e
fixador”. nomenclatura contida em alguns conjuntos Cidepe, que aqui foram decompostas por questões
técnicas
01 tripé universal delta max-EQ102.03A
01 escala pendular de adesão NdFeB EQ032.19
01 espelho em anel, adesão magnética-EQ032.16; 02 dinamômetros tubular de 0 a 2 (N),
divisão 0,02 (N), fixação magnética intermediária-EQ007,2NMA
02 fios flexível de 0,22 m com anéis - EQ008.28: 01 massa cilíndrica acoplável de 50,01
0,1g-EQ009.04.
01 gancho curto de 93 mm com espaçador-EQ009.03C;
3.3 Procedimento experimental

FORÇA E VETOR.

A força é uma grandeza vetorial porque necessita de um valor que indique a sua
intensidade, uma direção e um sentido para ficar perfeitamente definida (explicitada).
Toda grandeza vetorial pode ser representada por um vetor.

O QUE SE ENTENDE POR VETOR.

Um vetor é uma ferramenta matemática utilizada para representar as grandezas vetoriais.


A grandeza vetorial é aquela que, além de um valor numérico, requer uma direção e um
sentido, dentro de um sistema de coordenadas, para ficar perfeitamente identificada.

CARACTERÍSTICAS DE UM VETOR.

Todo vetor é composto por 3 componentes, direção, sentido e módulo.

•A direção é o segmento de reta orientado no qual a grandeza vetorial atua.


•O sentido define a orientação sobre a reta na qual o vetor atua (para a esquerda, para a
direita, para cima, para baixo, etc.)
•O módulo representa o valor numérico ou a sua intensidade.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA GRANDEZA VETORIAL.

A representação de um vetor (ou de qualquer grandeza vetorial) é usualmente feita


colocando-se uma seta sobre a letra (ou incógnita) que o representa. Outra forma de
representação consiste em tornar a letra (ou incógnita) grifada em negrito, por exemplo
F.

VETORES COLINEARES E VETORES COPLANARES.

Vetores colineares são aqueles que atuam sobre um mesmo plano geométrico e na mesma
direção (ou seja, são paralelos entre si ou estão sobre uma mesma reta suporte).

• Vetores coplanares são aqueles que atuam sobre um mesmo plano geométrico, não
sendo paralelos entre si.

Observação os vetores colineares são um caso particular dos vetores coplanares.

O VETOR RESULTANTE.

Quando um conjunto de dois ou mais vetores atuam dentro de um mesmo sistema de


coordenadas, é possível realizar operações vetoriais entre eles (soma, subtração, etc).
Chamamos de vetor resultante ao vetor que expressa o resultado destas operações.
OPERAÇÕES COM VETORES COPLANARES E NÃO PARALELOS.

VETORES COPLANARES ORTOGONAIS (PERPENDICULARES ENTRE SI), UM


CASO ESPECIAL.

Dado dois vetores coplanares ortogonais a e b perpendiculares entre si (formam 90° entre
si), se trans- lada um destes vetores de modo que o término de um coincida com a origem
do outro.
O vetor R resultante da soma dos vetores a e b, operação representada por
R=a+b

É o vetor R que tem a como origem a origem do primeiro vetor e como extremidade a
extremidade do último vetor.

Observe que, neste caso, o vetor R está sobre a hipotenusa de um triângulo retângulo
cujos lados são os vetores a e b, tendo como direção a direção da hipotenusa e o sentido
apontando para a extremidade do último vetor - Figura 2.
Figura 2 – Cedido pelos estúdios Cidepe Digital

O módulo do vetor resultante R, pode ser determinado por meio da aplicação do teorema
de Pitágoras, onde a intensidade (módulo) do vetor resultante é representada pela medida
da hipotenusa.
O módulo (intensidade) do vetor resultante R, pode ser representado por |R| ou por R
(sem negrito) e determinado pela expressão:
𝑅2 = 𝑎 2 + 𝑏 2

Onde:
R = módulo do vetor resultante R
a = módulo do vetor a
b = módulo do vetor b
ALGUNS TIPOS DE FORÇA

Tipos de forças
Existem vários tipos de forças que podem atuar sobre os corpos.
1- Forças de contato (exemplo: força de tensão).
2- Força gravitacional ou força peso (força de atração entre dois corpos que possuem
massas).
3-Força magnética (surge devido a movimentação de cargas elétricas, faz com que os
ímãs sejam atraidos ou repelidos.
4- Força nuclear (mantêm a estabilidade dos núcleos dos átomos).
5- Força de atrito (surge em decorrência das atrações moleculares).
6- Força centrípeta (aponta para o centro de curvatura da trajetória descrita pelo corpo).

Meça o valor da força peso P do (gancho + 1 massa + 2 fios flexíveis de 0,22 m) - Figura
3.
P= 0,67N
Figura 3 – Cedido pelos estúdios Cidepe Digital

Prenda os dois dinamômetros ao painel e conecte um dos fios de 0,22 m aos ganchos dos
dinamômetros.

• Pendure o fio de 0,22 m no meio do fio (de 0,22 m) que está unindo os dinamômetros.
• Pendure os ganchos com a massa nos anéis do fio que está pendurado no meio - Figura
4.

Figura 4 – Cedido pelos estúdios Cidepe Digital


• Observe que a força P equilibra todo o sistema, por isso doravante P será representado por 𝐹𝑒 .
P= 𝐹𝑒 =1,47 N

MEDINDO ÂNGULO, FORÇAS COMPONENTES E DETERMINANDO A


RESULTANTE

Alinhe os dois dinamômetros no painel de modo que os fios presos a eles formem 90°
entre si. Posicione o centro da escala angular atrás do ponto de união dos fios (ponto O
de aplicação das forças) - Figura 5.
O alinhamento dos fios é feito movimentado os dinamômetros .

Figura 5- Cedido pelos estúdios Cidepe Digital

Posicione o centro do transferidor atrás do ponto de união dos fios (ponto de aplicação
das forças) e meça o ângulo 𝛼 entre𝐹1 𝑒 𝐹2.
𝛼 = 90°
Anote os valores dos módulos (intensidades) das forças 𝐹1 𝑒 𝐹2 , aplicadas pelos
dinamômetros através dos fios, no ponto de encontro dos fios).

𝐹1 = 0,67N
𝐹2 = 0,8N

Grafique a orientação da força resultante, 𝐹𝑟 resultante da soma 𝐹1 + 𝐹2 :


𝐹𝑟 = 𝐹1 + 𝐹2 = 1,47

Conhecendo os vetores componentes e que o ângulo entre eles é de 90°, calcule o valor
do vetor resultante utilizando a expressão:
𝐹𝑟2 + 𝐹12 + 𝐹22
𝐹𝑒 = 4,02 N

COMPARANDO O MÓDULO DA RESULTANTE COM O DA EQUILIBRANTE.

Observe que a força peso P pendurada no fio, equilibra a força resultante 𝐹𝑟 por isso, nesta
atividade, a força P pode ser chamada de força equilibrante 𝐹𝑒 .

Qual o módulo medido da força equilibrante 𝐹𝑒 ?


𝐹𝑒 = 4,02N

Compare o valor (módulo) medido da força 𝐹𝑒 com o valor calculado da força resultante
𝐹𝑟 .

Discuta a validade da seguinte afirmação:

"A força equilibrante 𝐹𝑒 difere da força resultante 𝐹𝑟 apenas no sentido (o sentido da força
equilibrante é contrário ao sentido da força resultante, nesta atividade a resultante aponta
para cima e a equilibrante aponta para baixo."

4. A COMPOSIÇÃO DE FORÇAS COMPLANARES CONCORRENTES COM 60°


ENTRE SI

4.1 Objetivos

Ao término desta atividade o aluno deverá ter competência para:

• Determinar a força equilibrante de um sistema de duas forças colineares que


formam 60° entre si;
• Calcular a resultante de duas forças coplanares concorrentes que formam 60° entre
si;

4.2 Material necessário

• 01 painel multiuso - EQ032.09;


• 02 hastes inox de 300 mm com roscas e protetor - EQ017H; 02 haste inox, 500
mm com roscas, fixador e protetor - EQ017Q;
• As duas hastes acima conectadas são conhecidas por "haste inox composta de 800 mm com roscas
e fixador", nomenclatura contida em alguns conjuntos Cidepe, que aqui foram decompostas por
questões técnicas.
• 01 tripé universal delta max - EQ102.03A;
• 01 escala pendular de adesão NdFeB - EQ032.19; 01 espelho em anel, adesão
magnética - EQ032.16;
• 02 dinamômetros tubular de 0 a 2 (N), divisão 0,02 (N), fixação magnética
intermediária - EQ007.2NMA;
• 02 fios flexível de 0,22 m com anéis - EQ008.28;
• 01 massa cilíndrica acoplável de 50,0 0,1 g - EQ009.04;
• 01 gancho curto de 93 mm com espaçador - EQ009.03C;

4.3 Procedimento experimental

LEMBRANDO QUE É A FORÇA, VETOR E A REGRA DO


PARALELOGRAMO.

A força é uma grandeza vetorial porque necessita de um valor que indique a sua
intensidade, uma direção e um sentido para ficar perfeitamente definida (explicitada).
Toda grandeza vetorial pode ser representada por um vetor.

O QUE SE ENTENDE POR VETOR.

Um vetor é uma ferramenta matemática utilizada para representar as grandezas vetoriais.


A grandeza vetorial é aquela que, além de um valor numérico, requer uma direção e um
sentido, dentro de um sistema de coordenadas, para ficar perfeitamente identificada.

CARACTERÍSTICAS DE UM VETOR.

Todo vetor é composto por 3 componentes, direção, sentido e módulo.

• A direção é o segmento de reta orientado no qual a grandeza vetorial atua.


•O sentido define a orientação sobre a reta na qual o vetor atua (para a esquerda, para a
direita, para cima, para baixo, etc).
•O módulo representa o valor numérico ou a sua intensidade.

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA GRANDEZA VETORIAL.

A representação de um vetor (ou de qualquer grandeza vetorial) é usualmente feita


colocando-se uma seta sobre a letra (ou incógnita) que o representa. Outra forma de
representação consiste em tornar a letra (ou incógnita) grifada em negrito, por exemplo
F.

LEMBRANDO VETORES COLINEARES E VETORES COPLANARES.

• Vetores colineares são aqueles que atuam sobre um mesmo plano geométrico e na
mesma direção (ou seja, são paralelos entre si).
• Vetores coplanares são aqueles que atuam sobre um mesmo plano geométrico, não
sendo paralelos entre si.
Observação os vetores colineares são um caso particular dos vetores coplanares.

O VETOR RESULTANTE.

Quando um conjunto de múltiplos vetores atuam dentro de um mesmo sistema de


coordenadas, é possível realizar operações vetoriais entre eles (soma, subtração, etc).
Chamamos de vetor resultante ao vetor que expressa o resultado destas operações.

OPERAÇÕES COM VETORES COPLANARES.

VETORES COPLANARES CONCORRENTES COM 60° ENTRE SI, REGRA DO


PARALELOGRAMO.

Dado dois vetores coplanares não ortogonais (vetores que formam um ângulo diferente
de 90° entre si) representados por a e b, transladando esses vetores de modo que suas
origens coincidam sobre um mesmo ponto "O".

O vetor R resultante da soma dos vetores a e b, operação que é representada por

R=a+b

Observe que, neste caso, o vetor resultante R está sobre a diagonal de um paralelogramo
cujos lados paralelos entre si são os vetores a e b - Figura 3

Figura 3- Cedido pelos estúdios Cidepe Digital


O módulo (intensidade) do vetor resultante R, que pode ser representado por |R| ou
simplesmente por R (sem negrito), pode ser calculado por:

𝑅2 = 𝑎 2 + 𝑏2 + 2 𝑎𝑏𝑐𝑜𝑠𝛼

Onde:
R = módulo do vetor resultante R;
a = módulo do vetor a;
b = módulo do vetor b;
𝛼 = ângulo entre os vetores a e b;

TIPOS DE FORÇA

Existem vários tipos de forças que podem atuar sobre os corpos.


1- Forças de contato (exemplo: força de tensão).
2- Força gravitacional ou força peso (força de atração entre dois corpos que possuem massas).3-
força magnética (surge devido a movimentação de cargas elétricas, faz com que os ímãs sejam
atraídos ou repelidos.
4- Força nuclear (mantêm a estabilidade dos núcleos dos átomos).
5- Força de atrito (surge em decorrência das atrações moleculares).
6- Força centrípeta (aponta para o centro de curvatura da trajetória descrita pelo corpo).

MEDINDO A FORÇA PESO DE OBJETOS

Meça o valor da força peso P do (gancho + 1 massa + 2 fios flexíveis de 0,22 m) -


Figura 3.
Figura 3- Cedido pelos estúdios Cidepe Digital.
P= 0,66N
• Prenda os dois dinamômetros ao painel e conecte um dos fios de 0,22 m aos ganchos dos
dinamômetros.
• Pendure o fio de 0,22 m no meio do fio (de 0,22 m) que está unindo os dinamômetros.
• Pendure os ganchos com a massa nos anéis do fio que está pendurado no meio - Figura 4.

Figura 4- Cedido pelos estúdios Cidepe Digital.

• Observe que a força P equilibra todo o sistema, por isso doravante P será representado
por 𝐹𝑒 .

P= 𝐹𝑒 = 1,32 N

Alinhe os dois dinamômetros no painel de modo que os fios presos a eles formem 60° entre si.
Posicione o centro da escala angular atrás do ponto de união dos fios (ponto O de aplicação das
forças) - Figura 5.

Figura 5- Cedido pelos estúdios Cidepe Digital.


Meça o ângulo 𝛼 entre 𝐹1 e 𝐹2 .

𝛼 = 60°

Leia os valores indicados pelos dinamômetros para 𝐹1 e 𝐹2 .

𝐹1 = 0,66N
𝐹2

Grafique a orientação da força resultante, 𝐹𝑟 resultante da soma 𝐹1 + 𝐹2 :

𝐹𝑟 = 𝐹1 + 𝐹2 =1,32

Conhecendo os vetores componentes e o ângulo entre eles, calcule o valor do vetor resultante
utilizando a expressão geral:

𝐹𝑟2 = 𝐹12 + 𝐹22 + 2𝐹1 𝐹2 𝑐𝑜𝑠𝛼

0,662 + 0,662 + 2 ⋅ 0,66 ⋅ 0,66 cos 6 0°


𝐹𝑟 = 1,30N

Observe que a força peso P pendurada no fio, equilibra a força resultante 𝐹𝑟 por isso P é
conhecido como a força equilibrante 𝐹𝑒 .
A força equilibrante F difere da força resultante F, apenas no sentido (o sentido da força equilibrante é contrário ao
sentido da força resultante, (nesta atividade uma aponta para cima e a outra aponta para baixo).

Qual o módulo medido da força equilibrante 𝐹𝑒 ?

𝐹𝑒 = 1,32 N

Compare o valor (módulo) medido da força equilibrante 𝐹𝑒 , com o valor calculado da força
resultante 𝐹𝑟

5. Conclusões

Os resultados obtidos foram faz jus ao que a literatura propõe, ao que condiz que para o
objeto estar em equilíbrio é necessário que existam duas forças iguais

6. Bibliografia
DE LIMA, A. J. C, et al. EXPERIÊNCIA “A COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
DE DUAS FORÇAS COPLANARES QUE FORMAM 120° ENTRE SI”. 2011.

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