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Caio Burlini
Lucas Sally
ASSOCIAÇÕES DE RESISTORES EM
CONFIGURAÇÕES DELTA E ESTRELA
EXPERIÊNCIA 02
Rio de Janeiro
2023
1. INTRODUÇÃO
Esta introdução tem como propósito fornecer ao leitor uma visão clara do conteúdo que
encontrará neste relatório. O relatório aborda o tema das associações de resistores em
configurações Delta e Estrela, com o objetivo central de apresentar resultados experimentais
que comprovem a equivalência entre essas duas configurações. Neste documento, encontrará
uma análise detalhada dos procedimentos experimentais, dados coletados e conclusões
obtidas, demonstrando de forma conclusiva a relação entre as configurações Delta e Estrela
em circuitos resistivos.
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Em circuitos elétricos, a combinação de resistores em série e em paralelo é uma prática
fundamental na construção de sistemas elétricos. Quando os resistores estão ligados em série,
a corrente elétrica passa por cada um deles sucessivamente. Isso resulta em uma resistência
total igual à soma das resistências individuais. Segue a equação da resistência em série.
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 +... + 𝑅𝑛
Por outro lado, em configurações de resistores em paralelo, uma corrente se divide entre os
resistores, criando caminhos alternativos para o fluxo de corrente. A resistência total é
calculada de acordo com a fórmula da resistência equivalente em paralelo, que leva em
consideração as inversas das resistências individuais. Segue a equação da resistência em
paralelo.
1 1 1 −1
𝑅𝑒𝑞 = ( 𝑅 + 𝑅2
+... + 𝑅𝑛
)
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Agora, as configurações Delta (Δ) e Estrela (Y) são arranjos específicos de resistores usados
em circuitos elétricos tridimensionais. Na configuração Delta, três resistores estão conectados
de forma triangular, formando uma estrutura fechada. Já na configuração Estrela, três
resistores estão conectados a um ponto central.
2
Para converter uma configuração Delta em uma configuração Estrela e vice-versa, é possível
usar as seguintes relações para encontrar os valores equivalentes das resistências na
configuração Estrela. A figura 01 mostra as fórmulas para as conversões.
3. MATERIAL UTILIZADO
● Resistores e deca;
● Fonte DC Digital de bancada;
● Multímetro Digital;
● Protoboard;
● Jumpers.
4. MÉTODO
➔ Configuração do Circuito
Montagem do circuito de acordo com o diagrama fornecido.
➔ Medição da Corrente
Fonte de alimentação ligada e ajustada para a tensão desejada. Medição da corrente que passa
pelo resistor usando o multímetro configurado no modo de amperímetro (em série com o
resistor).
➔ Registro de Dados
Anotação dos valores de resistência, corrente e tensão obtidos em cada medição.
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➔ Desmontagem do Circuito
Desligando a fonte de alimentação e desconectando todos os componentes do circuito.
5. RESULTADOS
A seguir, os resultados apresentados serão divididos em alguns subtópicos, são eles:
Resultados Analíticos, Simulados, Experimentais e Scriptado.
A. Resultados Analíticos
Os resultados analíticos são os valores calculados teoricamente nos itens do trabalho
preparatório.
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𝑉 10
𝑉 = 𝑅 * 𝐼→𝐼 = 𝑅𝑎𝑑
→𝐼 = 82
= 121, 95𝑚𝐴
230,9*82
𝑅𝑒𝑞1 = 𝑅𝐶 // 𝑅4 = 230,9+82
= 60, 51Ω
129,3*100
𝑅𝑒𝑞2 = 𝑅𝐴 // 𝑅5 = 129,3+100
= 56, 40Ω
𝑅𝑒𝑞3= 𝑅𝑒𝑞1 + 𝑅𝑒𝑞2 = 116, 91Ω
116,91*275,1
𝑅𝑒𝑞𝑎𝑑= 𝑅𝑒𝑞3 // 𝑅𝐵 = 116,91+275,1
= 82Ω
5
Utilizando os valores de RX = 35,8 ; RY = 20,5 e RZ = 16,8.
(20,5+56)*(16,8+100)
𝑅𝑒𝑞1 = (𝑅𝑌 + 56) // (𝑅𝑍 + 100) = (20,5+56)+(16,8+100)
= 46, 24Ω
𝑅𝑒𝑞𝑎𝑑 = 𝑅𝑋 + 𝑅𝑒𝑞1 = 35, 8 + 46, 24 = 82Ω
B. Resultados da Simulação
Os resultados de simulação se referem aos dados e informações obtidas por meio da execução
de modelos de simulação computacional.
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➔ Monte o circuito da Figura 22 do item 5.2 num simulador e obtenha a resistência
equivalente entre os pontos “a” e “d”.
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➔ Monte o circuito da Figura 24 do item 5.3 num simulador e obtenha a resistência
equivalente entre os pontos “a” e “d”.
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C. Resultados Experimentais
Resultados experimentais são informações elaboradas e empíricas obtidas por meio da
realização do experimento.
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➔ Ajuste a tensão da fonte DC (o valor deve ser entre 2 V e 10 V).
𝑉 = 10𝑉
𝐼 = 128 𝑚𝐴
𝐼 = 135, 6 𝑚𝐴
➔ Nesta etapa, utilize os valores para RX = 35,8 ; RY = 20,5 e R Z = 16,8. Logo, monte
a associação da Figura 24.
Em seguida, meça a resistência equivalente entre “a” e “d”, com o ohmímetro.
Aplique a esta configuração a mesma tensão “V” utilizada anteriormente e meça a
corrente i.
10
Medição direta: Medição indireta:
𝑉 10
𝑅𝑒𝑞𝑎𝑑 = 83, 28 Ω 𝑅𝑒𝑞𝑎𝑑 = 𝐼 = 132,5 𝑚𝐴
= 75, 47 Ω
𝐼 = 132, 5 𝑚𝐴
D. Resultados da Programação
➔ Realize o script de acordo com o circuito da Figura 20, para calcular a resistência
equivalente entre os pontos “a” e “d”.
Entrada:
11
Saída:
➔ Realize o script de acordo com o circuito da Figura 21, para calcular a corrente “i” do
circuito.
Entrada:
Saída:
➔ Realize o script de acordo com o circuito da Figura 22 e Figura 23, para calcular a
resistência equivalente entre os pontos “a” e “d” e a corrente “i”.
Entrada:
Saída:
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➔ Realize o script de acordo com o circuito da Figura 24 e Figura 25, para calcular a
resistência equivalente entre os pontos “a” e “d” e a corrente “i”.
Entrada:
Saída:
6. CONCLUSÃO
Para a conclusão, serão apresentadas três tabelas, cada tabela referente a um circuito
trabalhado durante o relatório. As tabelas terão os valores analíticos, os valores medidos, os
valores da simulação e os valores da programação. Após a apresentação dos dados, será
calculado o erro percentual.
Lembrando, neste experimento, existem três diferentes valores teóricos, que são: o valor
analítico, o valor da simulação e o valor da programação. São diferentes, pois foram
calculados usando métodos diferentes. O valor analítico é o valor calculado à mão pelos
próprios estudantes que escreveram o relatório. O valor da simulação é o cálculo feito pelo
software Multisim (programa eletrônico de captura e simulação). O valor da programação
foi calculado através de um código escrito em Python.
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Na tabela a seguir, referente à resistência equivalente e corrente das figuras 20 e 21, é
possível comparar todos os valores apresentados.
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Na tabela a seguir, referente à resistência equivalente e corrente das figuras 22 e 23, é
possível comparar todos os valores apresentados.
15
Na tabela a seguir, referente à resistência equivalente e corrente das figuras 24 e 25, é
possível comparar todos os valores apresentados.
Com base na análise das medições realizadas durante esta experiência, é possível afirmar que
as medições de resistência e corrente efetuadas em laboratório estão em boa concordância
com os valores teóricos esperados. Ao calcular o erro percentual entre os valores medidos e
os valores teóricos, observamos que os desvios são relativamente pequenos e consistentes,
indicando uma precisão satisfatória nas medições.
Os erros percentuais foram baixos, o que sugere que as medições estão bem próximas dos
valores teóricos. Essa proximidade entre os resultados experimentais e os valores esperados
demonstra a confiabilidade do nosso método de medição.
Portanto, o fato das medições estarem alinhadas com os valores teóricos reforça a confiança
na integridade do experimento e na capacidade de obter resultados precisos.
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No entanto, é importante destacar que, embora nossas medições tenham apresentado um erro
percentual baixo, ainda pode haver algumas fontes de erro experimentais, como resistência
interna dos instrumentos de medição ou flutuações na fonte de alimentação. Portanto, para
aplicações que requerem maior precisão, recomenda-se uma análise mais detalhada das fontes
de erro e medidas adicionais de mitigação.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Boylestad, RL. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª edição. Pearson Universidades,
2011.
[2] Gussow, M. Eletricidade Básica. 2ª edição. Bookman Editora. 2008.
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