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Cláudia Almeida 94445 | Pedro Neves 84605

Trabalho Prático 3
Apresentação e Análise de Resultados
Os valores das resistências usadas foram obtidos através do código de cores e confirmados posteriormente
usando o ohmímetro.

Resistência Valor Teórico Valor medido


R1 120 Ω 122.4 ± 0.1 Ω
R2 330 Ω 0.322 ± 0.001 kΩ
R3 270 Ω 0.266 ± 0.001 kΩ
R4 120 Ω 119.9 ± 0.1 Ω
Tabela 1 – Resistências usadas no circuito

Primeira Parte: Resistência de Entrada de um circuito

Figura 1 - Circuito montado

Foram registados pares de valores tensão-corrente para os casos em que os pontos C e D do circuito estão
ligados e para o caso em que estão desligados.

C e D desligados
I (mA) ± 0.01 1.99 3.97 5.94 7.94 9.87 11.95 13.87 15.88
V (V) ± 0.01 1.01 2.01 3.01 4.02 5.00 6.05 7.02 8.03
Tabela 2 – Valores tensão-corrente extraídos
Cláudia Almeida 94445 | Pedro Neves 84605

Gráfico V - I
9
8 y = 505,67x + 0,005
R² = 1
7
6
5
V/V

4
3
2
1
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0,018
I/A

É possível relacionar a equação obtida experimentalmente no gráfico com a lei de Ohm, 𝑉 = 𝑅 × 𝐼, em


que R será a resistência de entrada equivalente do circuito. Temos, portanto, que:
𝑦=𝑉 𝑚 = 𝑅𝑖𝑛 𝑥=𝐼
O valor da resistência de entrada obtido experimentalmente é nos dado pelo valor de m = 505.67 Ω.
Neste caso como o ponto C e D estão desligados, significa que o circuito fica em aberto, logo não passa
corrente para a resistência R2 e, por isso, pode ser desprezada.
A partir dos valores obtidos pelo código de cores e pelo circuito da figura 2, temos que a expressão da
resistência equivalente é dada por:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅3 + 𝑅4 ↔ 𝑅𝑒𝑞 = 120 + 270 + 120 = 510 Ω

Em relação ao valor obtido experimentalmente:


𝑅𝑖𝑛 − 𝑅𝑒𝑞 505.67 − 510
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | | × 100 = | | × 100 = 0.85%
𝑅𝑒𝑞 510

A partir dos valores obtidos pelo ohmímetro, temos que o valor da resistência
equivalente é dado por:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅3 + 𝑅4 = 122 + 266 + 119.9 = 507.9 Figura 2 - Circuito da
placa de resistências em
Em relação ao valor obtido experimentalmente: que os pontos C e D estão
desligados
505.67 − 507.9
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | | × 100 = 0.44%
507.9
Cláudia Almeida 94445 | Pedro Neves 84605

C e D ligados
I (mA) ± 0.01 2.59 5.17 7.77 10.42 13.07 15.65 18.11 20.8
V (V) ± 0.01 1.00 2.00 3.00 4.02 5.05 6.04 6.99 8.02
Tabela 3 – Valores tensão-corrente extraídos

Gráfico V - I
9
y = 385,61x + 0,0043
8
R² = 1
7

5
V/V

0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
I/A

É possível relacionar a equação obtida experimentalmente no gráfico com a lei de Ohm, 𝑉 = 𝑅 × 𝐼, em


que R será a resistência de entrada equivalente do circuito. Temos, portanto, que:

𝑦=𝑉 𝑚 = 𝑅𝑖𝑛 𝑥=𝐼


O valor da resistência de entrada obtido experimentalmente é nos dado pelo valor de m = 385.61 Ω.
A partir dos valores obtidos pelo código de cores e pelo circuito da figura 3, temos que a expressão da
resistência equivalente é dada por:
𝑅2 ×𝑅3 330×270
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + + 𝑅4 ↔ 𝑅𝑒𝑞 = 120 + + 120 =
𝑅2 +𝑅3 330+270

= 120 + 148.5 + 120 = 388.5 Ω


Em relação ao valor obtido experimentalmente:
385.61 − 388.5
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | | × 100 = 0.74%
388.5
Figura 3 - Circuito da placa de
resistências em que os pontos C e
D estão ligados
Cláudia Almeida 94445 | Pedro Neves 84605

A partir dos valores obtidos pelo ohmímetro, temos que o valor da resistência equivalente é dado por:
𝑅 ×𝑅 322×266
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 +𝑅3 + 𝑅4 ↔ 𝑅𝑒𝑞 = 122.4 + 322+266 + 119.9 = 122.4 + 145.6 + 119.9 = 387.9 Ω
2 3

Em relação ao valor obtido experimentalmente:


385.61 − 387.9
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | | × 100 = 0.59%
387.9

Segunda Parte: Simulação duma fonte real com elevada resistência interna - a sua medição
Para a segunda parte do trabalho prático foi usada a mesma placa de resistências usada na primeira
parte, sendo essa a resistência interna da fonte. Para simular uma fonte real com elevada resistência
interna, foi usado um circuito de curta derivação uma vez que é ideal para resistências menores
que 1𝑀Ω. O que se verificou é que a corrente diminui à medida que a tensão vai aumentando.

Figura 4 - Circuito usado


Figura 5 – Configuração da curta derivação

Curta Derivação
I (mA) ± 0.01 14.49 13.40 12.32 11.21 10.05 8.96 7.87 6.76
V (V) ± 0.001 0.510 1.014 1.497 1.990 2.510 3.010 3.500 4.000
Tabela 4 – Valores tensão-corrente extraídos

Gráfico V - I
4,5
4
3,5
3
2,5
V/V

2
1,5
1
y = -450,74x + 7,0463
0,5
R² = 1
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016
I/A
Cláudia Almeida 94445 | Pedro Neves 84605

É possível relacionar a equação obtida experimentalmente do gráfico com a lei das malhas de Kirchhoff.

𝑉 = −𝑅𝑖𝑛 × 𝐼 + 𝑉𝑜
E, portanto, 𝑦 = 𝑉 ; 𝑚 = 𝑅𝑖𝑛 ; 𝑥 = 𝐼 ; 𝑏 = 𝑉𝑜
A partir do gráfico obtido, podemos, de facto, confirmar que conforme existe um aumento da corrente, a
tensão aos terminais sofre um decréscimo, devido à presença de uma resistência, cujo valor nos é dado por
m = -450.74 Ωl, enquanto que o valor de Vo é nos dado por 𝑏 = 7.0463 V.

𝑅𝑖𝑛 = 450.74 Ω
𝑉𝑜 = 7.0463 𝑉
Os erros associados aos valores obtidos experimentalmente são:
1
( 2 −1)
∆𝑚 = |𝑚| × √ 𝑅𝑁−2 , onde N é o número de amostras, logo N = 8.

1
√( 2 − 1)
∆𝑚 = |−450.74| × 1 =0
6

∑𝑁 2
𝑖=1 𝑥𝑖
∆𝑏 = ∆𝑚 × √ 𝑁
=0

𝑦 = (−450.74)𝑥 + (7.0463)
O valor teórico da resistência equivalente 𝑅𝑆 é dado por:
(𝑅1 + 𝑅4 ) × 𝑅3
𝑅𝑆 = + 𝑅2
(𝑅1 + 𝑅4 ) + 𝑅3
Através dos valores obtidos pelo código de cores das resistências, temos que:
(120 + 120) × 270
𝑅𝑆 = + 330 = 457.059 Ω
(120 + 120) + 270
Em relação ao valor obtido experimentalmente, obteve-se um erro de:
𝑅𝑖𝑛 − 𝑅𝑆 450.74 − 457.059
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | | × 100 = | | × 100 = 1.38 %
𝑅𝑆 457.059
Pelos valores medidos pelo ohmímetro temos que o valor da resistência equivalente é dado por:
(122.4 + 119.9) × 266
𝑅𝑆_𝑜ℎ = + 322 = 448.80 Ω
(122.4 + 119.9) + 266
𝑅𝑖𝑛 − 𝑅𝑆_𝑜ℎ 450.74 − 448.80
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = | | × 100 = | | × 100 = 0.43 %
𝑅𝑆 _𝑜ℎ 448.80

No caso da resistência entre os terminais 1 e 2 ser infinita, seria de esperar I = 0A e V = ∞.


No caso da resistência entre os terminais 1 e 2 ser nula, seria de esperar I = 0A e V = 𝑉𝑜 .

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