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MOTORES

AULA 03: CAP. 07


Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.38

Conforme ilustra a figura, uma transferência de calor a uma taxa


de 1000 Btu/h ocorre ao longo da superfície interna de uma parede.
Medições efetuadas durante uma operação em regime
permanente revelam que as superfícies interna e externa têm
temperaturas iguais a T1 = 2500°R e T2 = 500°R, respectivamente.
Determine, em Btu/h:
(a) as taxas de transferência de exergia associadas ao calor nas
superfícies interna e externa da parede.
(b) a taxa de destruição de exergia.
(c) Qual é a causa da destruição de exergia neste caso?
Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.38 Considerações:
Solução: 1 – Trata-se de um sistema fechado;
2 – O sistema está em estado estacionário;
3 – Os efeitos de movimento e gravidade são desprezados;
4 – W = 0 e as direções das transferências de calor estão
mostradas na figura;
5 – Para o ambiente T0 = 500 ºR

BE para estado estacionário:

= − =0 1 = = 1000 /ℎ

a) Taxa de Transferência de exergia associada à transferência de calor:


500
, = 1− = 1− 1000 = /
2500
Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.38
Solução:
500
Para a outra superfície temos: , = 1− = 1− 1000 = /
500

b) Taxa de destruição de exergia:


=0
= 1− − 1− − = /

c) Causa da destruição da exergia:


A exergia é destruída nesse caso, devido a transferência de calor ocorrer
espontaneamente a uma diferença finita de temperatura.
Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.45
Um aquecedor elétrico de água, com uma capacidade de 200
litros, aquece a água de 23°C para 55°C.
A transferência de calor a partir do exterior do aquecedor de
água é desprezível, e os estados do elemento de aquecimento
elétrico e do reservatório de água não variam de maneira
significativa.
Realize um balancete completo da exergia, em kJ, associada à
eletricidade fornecida para o aquecedor de água.
Modele a água como incompressível e com um calor específico
c = 4,18 kJ/kg ⋅ K.
Considere T0 = 23°C.
Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.45 Considerações:
1 – Trata-se de um sistema fechado;
Solução:
2 – O sistema está em estado estacionário;
Tanque 3 – Os efeitos de movimento e gravidade são desprezados;
Água 4 – a água é considerada como um líquido incompressível
200 L com c = 4,18 kJ/kg.K, v = vf;
T1=296 K
T2=328 K 5 – Não há mudança significativa nos estados do elemento
aquecedor e do tanque.
+ 6 – Para o ambiente T0 = 296 K
-
Elemento aquecedor Para determinar a massa da água:
! 200
= = = 198,4 ()
" 1,008 $10 − 3
(Transformando unidades)

De acordo com as considerações, o BE se reduz a: ∆+ + ∆ - + ∆ . = −


Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.45
Solução:
Logo:
= −∆+ = − ∆ = − / − = − 198,4 4,18 328 − 296 = −12, 34 56

Taxa de destruição da exergia: = 7


:
Cálculo de σ pelo balanço de entropia: ∆8 = 9 +7 7 = ∆8 = ∆; = /<=

328
7 = 198,4 4,18 <= = 3, >4 56/5?
296
Assim:
= 7 = 296 85,13 = 13, >@ 56
Balanço de Exergia para Sistemas
Fechados
Exercício 7.45
Solução:
Para determinar a exergia armazenada pela água:

− = + −+ +A ! −! − (8 − 8 )

− = 26,538 + 0 − 25,198 = >4D 56

Contabilidade exnergética:
- Exergia transportada para o sistema eletricamente: 26538 kJ:

- Disposição da Exergia :
- Exergia armazenada: 1340 kJ (5%)
- Exergia adestruída: 25198 kJ (95%)
26538 kJ (95%)
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em Regime Permanente
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
O balanço da exergia em forma de taxa para um volume de
controle pode ser deduzido por meio de uma abordagem onde a
formulação de VC para o balanço da taxa de massa é obtida pela
transformação da formulação do sistema fechado:

EF !EF
=G 1− I −( EF −A )+G J eLJ −G M eLM −
H
I J M

transferência de exergia, com massa


entrando e saindo do volume de
controle, respectivamente.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Em regime permanente, dEvc/dt = dVvc/dt = 0, obtendo-se
assim o balanço de exergia para regime permanente em
termos de taxa:

0=G 1− I − EF +G J eLJ −G M eLM −


H
I J M

Onde: efe = a exergia por unidade de massa que atravessa a entrada e


efs = a exergia por unidade de massa que atravessa a saída s.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente

A exergia específica de fluxo, é expressa por:

!
eL = ℎ − ℎ − ;−; + + )N
2

onde: h = entalpia na entrada ou na saída consideradas


s = entropia específicas na entrada ou na saída consideradas;
h0 = entalpia em T0 e p0
s0 = entropia em T0, p0
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Avaliação de Exergia Específica de Fluxo de Corrente
Considere o sistema da figura para avaliar a exergia associada à
corrente no estado dado por h, s, V e z.

Uma corrente que é alimentada em regime permanente.


Na saída do volume de controle, as respectivas propriedades
são as correspondentes ao estado morto: h0, s0, V0 = 0, z0 = 0.
A transferência de calor só́ ocorre com o ambiente a Tb = T0
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Avaliação de Exergia Específica de Fluxo de Corrente

Os balanços de energia e entropia são dados, respectivamente,


por:
(! − (0) )
0= EF − EF + [ ℎ−ℎ + +) N−0 ]
2

EF
0= + ;−; + 7EF

Eliminando Qvc entre as Equações acima, o trabalho desenvolvido


por unidade de massa em escoamento fica:
EF ! 7EF
= ℎ−ℎ − ;−; + + )N − ( )
2
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Avaliação de Exergia Específica de Fluxo de Corrente
O valor dos termos na equação é determinado por dois estados:
o estado dado e o estado morto.
O valor do termo de produção de entropia, que não pode ser
negativo, depende da natureza do fluxo.
O trabalho máximo teórico que pode ser desenvolvido, por
unidade de massa em escoamento, corresponde ao valor zero para
produção de entropia, isto é, quando o fluxo através do volume de
controle for internamente reversível.
A exergia específica de fluxo, ef, é esse valor máximo do trabalho.
eL = e + "(A − A ) transferência de exergia associada
ao trabalho de fluxo.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Avaliação de Exergia Específica de Fluxo de Corrente

Na entrada ou saída de um volume de controle, a exergia de fluxo


ef representa o somatório da exergia associada ao fluxo de massa e
a exergia associada ao trabalho de fluxo.
Quando a pressão “p” na entrada ou saída de um volume de
controle é menor do que a pressão no estado morto “p0”, a
contribuição do trabalho de fluxo é negativa, indicando que a
transferência de exergia associada ao trabalho de fluxo tem sentido
oposto ao da transferência de exergia associada ao fluxo de massa.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
O balanço da taxa de exergia em regime permanente,
pode ser expresso de maneira mais compacta:

0=G I − EF +G LJ −G LM −
I J M

Q
Onde as taxas de transferência de exergia são:
I = (1 − ) I
I
LJ = J eLJ

LM = M eLM
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Se houver apenas uma entrada e uma saída, indicadas
por 1 e 2, respectivamente, o balanço da taxa de exergia
em regime permanente, se reduz a:
0=G 1− I − EF + eL − eL −
H
I

Onde m é a vazão mássica.

O termo (ef1 – ef2) é avaliado como:


! −! 2
eL − eL = (ℎ1 − ℎ ) − ;1 − ; + + )(N1 − N2)
2
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Comparação entre Energia e Exergia para VC em Regime
Permanente
Embora energia e exergia tenham unidades em comum e a
transferência de exergia acompanhe a transferência de energia, os
conceitos de energia e exergia são fundamentalmente diferentes.
A energia e a exergia se relacionam, com as leis da termodinâmica:
• A energia se conserva. A exergia é destruída pelas irreversibilidades.
• A exergia expressa a transferência de energia por trabalho, calor e
fluxo de massa em termos de uma medida comum, relacionada com
a disponibilidade — ou seja, o trabalho que está totalmente
disponível para o levantamento de um peso ou, de modo
equivalente, como trabalho de eixo ou trabalho elétrico.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Comparação entre Energia e Exergia para VC em Regime
Permanente

Análise de Energia Análise de Exergia

A exergia fornece uma imagem mais nítida de desempenho do que a energia, pois a
exergia expressa todas as transferências de energia em uma base comum e considera de modo
explícito os efeitos das irreversibilidades por meio do conceito de destruição de exergia.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Destruição de Exergia em VC em Regime Permanente
- Válvula de Expansão (processo de estrangulamento)
Considere o sistema: Vapor d’água superaquecido entra em uma
válvula a 500 lbf/in2 e 500°F e sai a uma pressão de 80 lbf/in2.
A expansão é um processo de estrangulamento. Determine a
destruição de exergia por unidade de massa, em Btu/lb.
Considere T0 = 77°F, p0 = 1 atm.
Considerações:
1. O volume de controle mostrado na figura
correspondente está em regime permanente.
2. Para o processo de estrangulamento, Qvc = Wvc = 0 e os
efeitos de movimento e gravidade podem ser desprezados.
3.T0 = 77°F, p0 = 1 atm.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Destruição de Exergia em VC em Regime Permanente
- Válvula de Expansão (processo de estrangulamento)
Pelos Balanço de taxa de massa e energia e as considerações feitas: ℎ = ℎ
Pela Tabela A-4E, h1 = 1231,5 Btu/lb,
s1 = 1,4923 Btu/lb ⋅ °R.
Interpolando-se para uma pressão de 80 lbf/in2 com h2 = h1,
s2 = 1,680 Btu/lb ⋅ °R.

Balanço de taxa de exergia:

0=G 1− I − EF + eL − eL −
I
I
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
• Destruição de Exergia em VC em Regime Permanente
- Válvula de Expansão (processo de estrangulamento)
A destruição de exergia por unidade de massa fica: = eL − eL

Ignorando os efeitos de movimento e gravidade, temos:


! 2−! 2
eL − eL = ℎ −ℎ − ; −; + + )(N − N )
2

Logo:

= 0 ; −; = 357 1,680 − 1,4923 = > , /ST


Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.50
Determine a exergia específica de fluxo, em Btu/lbmol e
Btu/lb, a 440oF , 73,5 lbf/in2 para
(a) nitrogênio (N2) e
(b) dióxido de carbono (CO2),
ambos modelados como gás ideal e relativos a um ambiente
de referência de exergia para o qual T0 = 77°F , p0 =14,7 lbf/in2.
Ignore os efeitos de movimento e gravidade.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.50
Solução:
.
eUL = ℎU − ℎU − (;̅ − ;̅ ) eUL = ℎU − ℎU − (;̅ − ;̅ 0 − WU<= )
.
Onde: T = 900ºR, T0 = 537ºR, p0 = 14, lbf/in2

a) Para o Nitrogênio (N2)


Usando os dados da Tabela A-23E, temos:

eUL = 6268,1 − 3729,5 − 537 49,352 − 45,743 − 1,986<=5 = 14>X


SYTZS
Convertendo para base mássica:
[̅L 2317
eL = = = 1, X /ST
\ 28,01
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.50
Solução:

b) Para o CO2
Usando os dados da Tabela A-23E, temos:

eUL = 7597,6 − 4027,5 − 537 56,070 − 51,032 − 1,986<=5 = 13 >


SYTZS

Convertendo para base mássica:


[̅L 2581
eL = = = 3 ,2 /ST
\ 44,01
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.55
Vapor d’água entra em uma válvula com uma vazão mássica de
2 kg/s a uma temperatura de 320°C e uma pressão de 60 bar e
sofre um processo de estrangulamento até 40 bar.
(a) Determine as taxas de exergia de fluxo na entrada e na
saída da válvula e a taxa de destruição de exergia, todas em kW.
(b) Avaliando o custo da exergia em 8,5 centavos por kW ⋅ h,
determine o custo anual, em US$/ano, associado à destruição de
exergia, admitindo 8400 horas de operação anual.
Considere T0 = 25oC, p0 = 1 bar
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.55
Considerações:
Solução: 1 – O VC está definido no sistema pela linha tracejada;
2 – O VC opera em estado estacionário;
1 2
3 – Q = W = 0;
m = 2 kg/s p2 = 40 bar 4 – os efeitos de movimento e gravidade são desprezados;
T1 = 320ºC 5 – Exergia é avaliada a 8,5 centavos por KW.h
p1 = 60 bar T0 = 25ºC 6 – T0 = 25ºC e p0 = 1 bar.
p0 = 1 bar

a) Na entrada a água é um vapor superaquecido.


Pela Tabela A-4 h1 = 2952,6 kJ/kg e s1 = 6,1846 kJ/(kg.K)

No estado de referência, a água é um líquido compressível.


Pela Tabela A-2 a T0 = 25ºC, h0= hf0 = 104,89 kJ/kg e s0 =sf0 = 0,3674 kJ/(kg.K)
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.55
Solução:
A pressão na saída é conhecida.

A entalpia na saída pode ser determinada pelo BE de um sistema em estado


estacionário, com uma entrada e uma saída.
1
0 = EF − EF + [ ℎ − ℎ + ! 2 − ! 2 + ) N − N ]
2

Desconsiderando a transferência de calor, trabalho, EC e EP, temo:

0=ℎ −ℎ ℎ = ℎ = 2952,6 (]/()

O estado 2 é vapor superaquecido, logo, da Tabela A-4 (interpolando, temos:

s2=6,3456kJ/(kg.K)
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.55
Solução:
Fluxo de taxa de exergia da válvula na entrada (desprezando EC e EP):

LJ = [ℎ − ℎ − ; −; ]

L^ = 2 2952,6 − 104,89 − 298 6,1846 − 0,3674 = 111 , D 5_

Fluxo de taxa de exergia da válvula na saída (desprezando EC e EP):

LM = [ℎ − ℎ − ; −; ]

L^ = 2 2952,6 − 104,89 − 298 6,3456 − 0,3674 = 1>41, D 5_


Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.55
Solução:
A taxa de destruição da exergia é determinada belo balanço da taxa de exergia
do VC no estado estacionário para um sistema com uma entrada e uma saída):
Como não há transferência de calor e nem trabalho, o balanço se reduz a:

0= LJ − LM −

= LJ − LM = 2228,4 − 2132,4 = @2, 5_

Custo anual da destruição de exergia:


1
/ ; ` = 96 8,5 8400 = 68,544 ó<bc[;/b=`
100
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.67
A Figura mostra um dispositivo para desenvolver potência utilizando
transferência de calor a partir de um processo industrial a alta temperatura
juntamente com uma entrada de vapor. A figura fornece dados para a
operação em regime permanente.
Todas as superfícies são bem isoladas, exceto a que está a 527°C,
através da qual a transferência de calor ocorre a uma taxa de 4,21 kW.
O dispositivo desenvolve potência a uma taxa de 6 kW.
Determine, em kW:
(a) a taxa da exergia que entra associada à transferência de calor.
(b) a taxa líquida da exergia que é transportada pelo vapor, Ef1 = Ef2
(c) a taxa de destruição de exergia no interior do dispositivo
Ignore os efeitos de movimento e gravidade, e adote T0 = 293 K e p0 =1 bar.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.67
Considerações:
Solução: 1 – O VC opera em estado estacionário;
2 – Só ocorre transferência de calor a Tb = 800K;
3 – Efeitos de movimento e gravidade são desprezados;
4 – T0 = 293 Ke p0 = 1 bar.

a) Taxa de exergia que acompanha a transferência de calor:

293
= 1− EF = 1− 4,21 = 1, 2X 5_
H 800
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.67
Solução:
b) Para achar (Efe – Efs), precisamos determinar o estado 2.

Pela Tabela nA-4, h1 = 3486 kJ/kg, logo: 0= EF − EF + [(ℎ − ℎ ]

EF − EF (4,21 − 6) 56
ℎ =ℎ + = 3486 + = 4D>
1,58/60) 5?

Logo, Tabela nA-4, com p2 = 1 bar e h2 = 3418 kJ/kg, temos que s2 = 8,7398 kJ/kg.K:

Assim: L − L = [ ℎ −ℎ − ; −;
1,58
L − L = 3486 − 3417 − 293 8,3251 − 8,7398 = D, @@ 5_
60
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.67
Solução:
c) A taxa de destruição da exergia pode ser obtida a partir do balanço de taxa
de exergia:
0= − EF + ( L − L ) −

= − EF +( L − L ) = (2,67 − 6 + 4,99) = >, 22 5_

Contabilidade exnergética:
- Exergia fornecida ao dispositivo: - Disposição da exergia distribuída:
- Por transf. de calor: 2,67 kW (34,99%) - Desenvolv. de energia: 6,00 kW (78,3%)
- Pelo vapor: 4,99 kW (65,1%) - Exergia destruída: 1,66 kW (21,7%)
7,66 kW 7,66 kW
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.79
Nitrogênio (N2) entra em um bocal bem isolado que opera
em regime permanente a 75 lbf/in2, 1200°R e 80 ft/s.
A pressão na saída do bocal é de 20 lbf/in2.
A eficiência isentrópica do bocal é de 90%.
Considerando o bocal, determine a velocidade de saída, em
m/s, e a taxa de destruição de exergia, em 2 Btu /lb de
nitrogênio.
Considere T0 = 70°F e p0 = 14,7 lbf/in.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.79
Solução: Considerações:
Entrada:
1 – O VC opera em estado estacionário;
P1 = 75 lbf/in2
T1 = 1200 ºR 2 – Q = W = 0 e EP e EC= 0;
V1 = 80 ft/s 3 – Nitrogênio é considerado um gás
N2
Saída:
ideal;
P2 = 20 lbf/in2 4 – T0 = 70 ºF e p0 = 14,7 lbf/in2.
1 η = 0,9
2

A taxa de destruição da exergia pode ser obtida a partir dos


= 7EF v :
T 75 lbf/in2 balanços de massa e taxa de entropia e por
T1 = 1200 ºR

0 = G( )I + ; −; + 7EF
20 lbf/in2
= ; −;
2 I
2S

S
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.79
Solução: Para o estado 2 os BM e BE se reduz a:
ℎU − ℎU ! 2−! 2
0= EF − EF + [ +( +) N −N ]
\ 2
! 2−! 2
ℎU = ℎU + \
2

!2 !2
Para calculo de V2 utilizamos d = ( )/( )e Para proc. Isentrópico a 1bar e 25ºC
2 2
. 20
0=8 ̅ M −8
̅ U
+ W<= 8 ̅ M = 51.413 + 1,986<=
. 75

8̅ M = 48,788 Onde, os dados de S0 foram da Tabela A-23E


<g `<ºW
Interpolando os valores da Tabela com S0(T2s), temos:
T2s = 830,9ºR e h2s=5781,2 Btu/lbmol
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.79
Solução:
2(ℎU − ℎU M ) 2(8420,0 − 5781,2)
!M= +! 2= + (80) = 1>XD, > i /j
\ 28,01
(transformando
as unidades)

Assim: ! = d! M = 2062.5 k /;

(80) − (2062,5)
Logo: ℎU = 8420,0 + = 2 D3, D3 (transformando
2 STYZS as unidades)

Pela Tabela A-23E temos: S2(T2)= 49,099 Btu/lbmolºR, então:


. 1
= 8̅ − 8̅ − WU <= = 3. (substituindo valores e
. \ ST transformando as unidades)
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.82
A Figura e a tabela apresentada fornece um esboço e os dados
operacionais em regime permanente de um misturador que combina
duas correntes de ar.
A corrente que entra a 1500 K tem 2 kg/s de vazão mássica. As
perdas de calor e os efeitos de movimento e gravidade podem ser
ignorados. Utilizando o modelo de gás ideal para o ar, determine, em
kW, a taxa de destruição de exergia. Adote T0 = 300 K, p0 = 1 bar.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.82 Considerações:
1 – O VC opera em estado estacionário;
Solução: 2 – Q = 0 e EP e EC= 0;
3 – O ar é considerado um gás ideal;
4 – T0 = 300 K e p0 = 1 bar.

A taxa de destruição de exergia pode ser


determinada por:
= 7

Primeiramente temos que determinar o fluxo de massa em 2:

[ℎ − ℎl ] 2(1635,97 − 968,08) 5?
= = = 15?/j l = + =D
[ℎl − ℎ ] (986,08 − 800,19) j
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.82
Solução: Balanço da Taxa de Entropia:

0=G I/ I + ; + ; − l ;l +7
I
+

7= + ;l − ; − ; = ;l − ; + (;l − ; )

.l .l
7= ;l − ;
0 0 − W<= + (;l − ;
0 0W<= )
. .

8,314 1,9 8,314 1,9


7 = 2 2.8869 − 3,4452 − <= + 2(2.8869 − 1,7020 − <= )
28,97 2 28,97 2

m = >, 4>1 5_/n


Finalmente: = 7 = 300 1.312 = 4@4, 2 5_
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.86
Uma turbina a gás que opera em regime permanente é mostrada na
Figura. O ar entra no compressor com uma vazão mássica de 5 kg/s a 0,95
bar e 22oC e sai a 5,7 bar. Em seguida o ar passa por um trocador de calor
antes de entrar na turbina a 1100 K e 5,7 bar.
O ar sai da turbina a 0,95 bar. O compressor e a turbina operam
adiabaticamente e os efeitos de movimento e gravidade podem ser
ignorados. As eficiências isentrópicas do compressor e da turbina são de 82%
e 85%, respectivamente. Utilizando o modelo de gás ideal para o ar,
determine, em kW,
(a) a potência líquida desenvolvida.
(b) as taxas de destruição de exergia para o compressor e para a turbina.
(c) a taxa líquida de exergia transportada da instalação na saída da turbina,
(Ef4 – Ef1).
Adote T0 = 22°C e p0 = 0,95 bar.
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.86 Considerações:
1 – A turbina opera em estado estacionário;
Solução:
2 – O compressor e a turbina operam
adiabaticamente;
3 – O ar é considerado um gás ideal;
4 – T0 = 295 K e p0 = 0,95 bar.

Determinando os valores das propriedades:


Da Tabela A-22:
h1 = 295,17 kJ/kg; s10= 1,68515 kJ/kg.K;

h3 = 1161,07 kJ/kg; s30= 3,077325 kJ/kg.K; Pr3 = 167,1; Pr1 = 1,3068


. 5.7
.o = .o = 1,3068 = 7,8408 h2s = 493,03 kJ/kg;
. 0,95
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.86
Solução:
.p 0,95
.op = .ol = 167,1 = 27,85 h4s = 706,51 kJ/kg;
.l 5,7

ℎl − ℎp S40 = 2,6571 kJ/kg.K


q = ℎp = ℎl − q ℎl − ℎpM = 774,69 kJ/kg
ℎl − ℎpM T4 = 757 K

ℎ M−ℎ ℎ M −ℎ
r = ℎ =ℎ − = 536,46 (]/() S20 = 2,2843 kJ/kg.K
ℎ −ℎ r

a) Potência líquida desenvolvida: q − r = [ ℎl − ℎp − ℎ − ℎ ]

= 5 1161,07 − 774,69 − 536,46 − 295,17 = X13, 3 5_


(transformando
sí as unidades)
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.86
Solução:
.
b) Para o compressor: = ; − ;1 = ; 0 − ;10 − W<=
.

8,314 0,95
= 295 5 2,2843 − 3,07732 − W<= = >13, 4 5_
28,97 5,7

.p
Para a turbina: = ;p − ;3 = ;p 0 − ;30 − W<=
.l

8,314 0,95
= 295 5 2,6571 − 3,07732 − W<= = >4 , 2 5_
28,97 5,7
Balanço de Exergia para Volumes de
Controle em regime Permanente
Exercício 7.86
Solução:
C)
.p
Lp − L = ℎp − ℎ − ;p − ; = ℎp − ℎ − ;p − ;
0 0 − W<=
.

.p
Como P4 = P1 <= =0
.

Lp − L = 5 774,69 − 295,17 − 295 2,6571 − 1,68515 = @2D 5_


RESOLVER OS EXERCÍCIOS DESTA PARTE EM
CASA !!!!!
PÓXIMA AULA

Eficiência Exergética

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