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Data: 04/12/2023
Turma: PU1
1. Objetivos
Desse modo, o relatório tem como objetivo observar como um LED se comporta
com as polarizações direta e inversa e, após isso, medir o comprimento de onda do LED
vermelho utilizado e calcular a constante de Planck a partir dessa medida.
2. Metodologia e Discussão
Materiais Utilizados:
fios
1 fonte de corrente contínua.
2 multímetros digitais, 1 amperímetro e 1 voltímetro
1 caixa para ligação do circuito.
1 led
1 resistor de aproximadamente 200 ohms.
1 espectrómetro, montado numa caixa de madeira
1 Orifício para a entrada de luz(na parte superior do lado traseiro da caixa), e fundo de
escala ( na parte inferior do lado traseiro da caixa).
1 Orifício para observação( lado frontal da caixa).
Com a coleta dos efetuadas, o próximo passo foi inserir o diodo na abertura de
um pequeno espectrómetro feito com uma grade de difração, que consiste em um
plástico com ranhuras igualmente espaçadas, para conseguir observar numa escala que
foi colocada nesse espectrómetro qual é o comprimento de onda da emissão principal do
diodo.
Sendo assim, primeiro foram especificados os valores iniciais para, após isso,
realizar o cálculo das grandezas:
Valores Iniciais
λ 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑡𝑟ô𝑚𝑒𝑡𝑟o 620 ± 5 nm
𝐼s 22*10^-9 ± 18*10^-9 A
η 3, 11 ± 0, 11 -
Tensão(mV) Corrente (mA) Incerteza Tensão Incerteza Corrente
Grandezas Calculadas
𝑉f 1,81 0,15 V
𝑟 23,86 0,56 Ω
−34 −34
6, 09 · 10 0, 86 · 10
ℎ 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑o 𝐽·s
Para relacionar a equação de 𝐼(𝑉) com uma equação linear, precisa-se realizar a
linearização dela. Para isso, pode-se aplicar “ln” dos dois lados:
ln(𝐼) = 𝑙𝑛(𝐼𝑆 × 𝑒𝑥𝑝(𝑉/η𝑉𝑇))
1
η = 𝐴𝑉𝑇
η = 3,88
Antes de calcular a incerteza do fator de idealidade, é preciso estimar a incerteza
associada ao 𝑉𝑇. Tendo em vista que 𝑉𝑇 depende da temperatura ambiente e de outras
𝑉𝑇 = (26,0 ± 0,1) mV
ln(𝐼𝑆) = B
𝐵 −9
𝐼𝑆 = 𝑒 = 22 x 10 A
∂𝐼
∆𝐼𝑆 = ( ∂𝐵𝑆 ∆𝐵)²
𝐵 −9
∆𝐼𝑆 = (𝑒 ∆𝐵)² = 18 x 10 A ∆𝐵 = 0,85
de corte, em série com uma resistência r, , pode-se obter o valor das duas grandezas a
partir de uma linearização do regime linear do gráfico na Figura 1. Assim, foi
considerado novamente somente os últimos 4 pontos para uma melhor aproximação, e
então plotou-se o gráfico com ajuste abaixo.
Figura 3
0−𝐵 −𝐵
𝑋𝑟𝑎í𝑧 = 𝐴
= 𝐴
𝑋𝑟𝑎í𝑧 = 𝑉𝐹
−𝐵
𝑉𝐹= 𝐴
= 1.81 V
−∆𝐴 −∆𝐵
∆𝑉𝐹 = 𝑉𝐹 ( 𝐴
)² + ( 𝐵
)² = 0,15V ∆𝐴 = 0,0064 e ∆𝐵 = 0,012
𝑉𝐹 = (1.81 ± 0,15) V
Enquanto para o valor da resistência 𝑟, ao analisar o comportamento linear da Corrente X
Tensão, pode-se aproximar ao comportamento de um resistor ôhmico. Entretanto, é
importante ressaltar que o LED não possui uma resistência de comportamento ôhmico de
fato, porém ao considerar somente os últimos pontos do gráfico da Figura 1, que o
comportamento é quase ideal, pode-se inferir tal aproximação. Desse modo, o próprio
valor da resistência 𝑟 é dado por 𝑉/𝐼, ou seja, o inverso do valor do coeficiente linear A
do ajuste.
1
r= 𝐴
= 23,86 Ω
∆𝐴
∆𝑟 = 𝑟 ( 𝐴
)² = 0,56 Ω
r = (23,86 ± 0,56) Ω
ℎ = (𝑞𝑉 𝐹 λ)/𝑐
ℎ é a constante de Planck,
𝑐 é a velocidade da luz, que foi considerado: 299, 8*10^6 m/s
q é a carga elementar, igual a 1,5*10^-9
Vf é a tensão de corte, encontrada anteriormente. Substituindo na equação da constante
de Planck, temos então que:
−34
ℎ 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = 6, 09 · 10 𝐽 · 𝑠 Para o cálculo da incerteza de ℎ, foram consideradas as
constantes 𝑐 e 𝑞 como valores verdadeiros, ou seja, com incerteza nula ou não relevante.
∆𝑉𝐹 ∆λ −34
∆ℎ𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = ℎ𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 ( 𝑉𝐹
)² + ( λ
)² = 0, 86 · 10 𝐽·𝑠
A partir dos valores de 𝐼𝑆 e η obtidos é possível comparar com o dado esperado pelo
comando do relatório, mesmo que não sejam tão precisos para o LED utilizado em sala
−4 −17
de aula. A corrente 𝐼𝑆 ficou dentro do intervalo esperado, de 10 a 10 A. Enquanto o
1,81 V temos um valor bastante próximo. Para se ter uma ideia melhor, vamos calcular o
erro relativo.
𝑉𝐹 − 𝑉𝐹 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑉𝐹 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜
= 2,14 %
Diante disso, pode-se afirmar que trata-se de um erro relativamente pequeno, e o cálculo
da tensão de corte foi satisfatório.
Agora para o valor da constante de Planck, é possível também calcular o erro relativo
para analisar o resultado obtido.
ℎ − ℎ𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
ℎ
= 8,1%
A partir desse valor de erro relativo, pode-se concluir que o valor calculado de ℎ também
foi satisfatório, já que se trata de um erro relativamente pequeno para um experimento
realizado em sala de aula. Dentre os possíveis fatores associados ao erro obtido, pode-se
levantar a medição do λ como um dos principais, já que está muito relacionado à
observação do operador.
3. Conclusão
A partir dos testes conduzidos, foram achados valores próximos dos teóricos, o
que indica certa veracidade das fórmulas e mostra que elas servem como uma base
resultado final.