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1.

Objetivo
Estudar o comportamento da ddp e da corrente nas associações em serie e em
paralelo, bem como determinar e determinar uma resistência desconhecida utilizando a ponte
de Wheatstone.
2. Resumo

3. Introdução Teórica

4. Materiais utilizados
Os materiais utilizados no experimento foram:
 Multímetro digital;
 Fonte ajustável de tensão continua;
 Galvanômetro de zero central;
 Potenciômetro;
 Resistores;
 Placa de Bornes.
5. Procedimento experimental
Inicialmente, montamos o circuito de resistores em serie da Figura X aplicando uma
tensão de (20,0± 0,1 ¿V . Com um multímetro, medimos a tensão nos segmentos AB, BC e
CD, Em seguidas, medimos as correntes ia, ib, ic e id. Com os dados obtidos calculamos o valor
de cada resistência e verificamos se Req =R1 + R2 + R3.
Figura X - Associação em serie de resistores.

Fonte: Referencia [2]..


Para associação em paralelo, montamos o circuito da Figura X2, com a tensão de
(20,0± 0,1 ¿V . Com o multímetro, medimos a tensão V AB, VCF,VDG, VEH ligado em paralelo.
Medimos no circuito as correntes i1, i2, i3 e as correntes ia e ib do circuito. Calculamos o valor
R1 . R 2 . R 3
de cada resistência e verificamos se Req = .
R 2 R3 + R 1 R 3 + R1 R 2

Figura X2 - Associação em paralelo de resistores.

Fonte: Referencia [2]..

Na associação mista de resistores, foi montado o circuito da Figura X3 com a tensão


de (20,0± 0,1 ¿V . Foi medido a tensão de VAB, VBC, e as correntes iR1, iR2, e iR3 no circuito.
Com os resultados obtidos, calculamos o valor da resistência equivalente analiticamente

Figura X3 - Associação em serie-paralelo de resistores.

Fonte: Referencia [2]..

O circuito da Figura 4, com uma tensão de (20,0± 0,1 ¿V foi utilizado para estudar a
ponte de Wheatstone. Utilizando o potenciômetro, ajustamos a resistência R4 de tal modo que
a corrente Ig no potenciômetro fosse nula. Medimos a tensão V CD e analisamos o resultado.
Retiramos R4 do circuito e medimos o seu valor.
Figura X3 – Ponte de Wheatstone.

Fonte: Referencia [2]..

6. Resultados e discussão
Tensão na fonte ajustável: V =(20,0 ± 0,1)V ;
Resistores:
R1 = (1,007 ± 0,001) kΩ;
R2 = (2,16 ± 0,01) kΩ;
R3 = (3,33 ± 0,01) kΩ.
- Associação em serie de resistores
Montando o circuito da Figura __, com uma tensão de (20,0 ± 0,1)V , obtemos as
tensões e as correntes, anotados na Tabela 1.

Tabela 1 – Dados da associação em serie.


Resistores Tensão (V)
R1 3,10 ± 0,01
R2 6,65 ± 0,01
R3 10,25 ± 0,01
Fonte: Elaborado pelo autor.

Por ser em serie, a corrente será a mesma em todos os pontos, no circuito temos:
i eq =( 3,06 ±0,01 ) mA
A resistência equivalente do circuito em serie equivale à somatória de todos os
resistores, então temos que:
Req =R1 + R2 + R3
Req =( 6,49 ± 0,2 ) kΩ
Medindo pelo multímetro, obtivemos:
Req =( 6,50 ± 0,01 ) kΩ
Erro %=0,05 %
- Associação em paralelo de resistores
Montando o circuito da Figura __, com uma tensão de V AB=(20,0 ± 0,1) V , obtemos
as tensões e as correntes, anotados na Tabela 2.

Tabela 2 – Dados da associação em paralelo.


Resistores Corrente (mA) Tensão (V) Erro da Tensão (%)
R1 19,8 ± 0,1 19,93 ± 0,01 0,35
R2 9,1 ± 0,1 19,65 ± 0,01 1,75
R3 5,9 ± 0,1 19,64 ± 0,01 1,80
Fonte: Elaborado pelo autor.

Corrente do circuito medida: i t =(34,9 ± 0,1) mA


Corrente equivalente calculada: i eq =(34,8 ± 0,3)mA
Erro %=0,3 %
Para a resistência equivalente em paralelos, temos a seguinte equação:
R1 . R 2 . R 3
Req =
R 2 R3 + R 1 R 3 + R1 R 2
Req =( 0,57 ± 0,2 ) kΩ
Medindo com o multímetro, temos que:
Req =( 0,57 ± 0,1 ) kΩ
Erro %=0,0 %

- Associação em serie-paralelo de resistores


Montando o circuito da Figura __, com uma tensão de(20,0 ± 0,1)V , obtemos as
tensões e as correntes, anotados na Tabela 3.

Tabela 3 – Dados da associação em serie-paralelo.


Resistores Corrente (mA)
R1 8,56 ± 0,01
R2 5,19 ± 0,01
R3 3,37 ± 0,01
Fonte: Elaborado pelo autor.

Tensões medidas com o multímetro:


V AB=(8,68 ± 0,01) V
V BC =(11,31 ± 0,01) V
V eq =(19,99 ± 0,02)V
Erro %=0,05 %
Para a resistência equivalente, temos que R 2 e R3 estão em paralelo, ligados em serie
com R1, com isso temos uma resistência equivalente de:
Req =( 2,32 ±0,02 ) kΩ
Usando o multímetro, obteve-se:
R Mult =( 2,31 ±0,01 ) kΩ
Erro %=0,43 %

- Ponte de Wheatstone
Montando o circuito da Figura __, com uma tensão de(20,0 ± 0,1)V com um
galvanômetro de zero central conectado, ajusta-se a resistência R4 utilizando um
potenciômetro, de modo que a corrente Ig seja igual à zero. Com isso temos:
R4 =( 7,14 ± 0,01 ) kΩ
Como a corrente entre o ramo CD é nula, a tensão também será nula (V Cd =0 V ).
Tendo em vista a análise dos circuitos dispostos em resistores e em associações em
série, paralelo e misto, além do circuito de equilíbrio de ponte. Verificamos a validade dos
diversos métodos empregados para a determinação dos valores das resistências equivalentes
para cada associação, tanto quanto a validade dos métodos para determinarmos o valor da
resistência de cada resistor em questão.

7. Conclusão
A partir dos resultados experimentais, concluímos com base na aplicação da análise
de nós, ramos e malhas, que em associações em série a corrente é constante em qualquer
ponto do circuito, enquanto a tensão de alimentação se divide nos componentes do circuitos.
Já para a associações em paralelo observamos que ocorre justamente o contrário da associação
em série, ou seja, a tensão de alimentação se mantém constante em todo o circuito e a corrente
se distribui para a alimentação dos componentes. No caso de associações mistas (série-
paralelo) devemos aplicar as duas configurações, analisando cuidadosamente o circuito em
questão.
Já ao que diz respeito a Ponte de Wheatstone, onde a diferença de potencial no
segmento CD é nula, e consequentemente pela a equação da Lei de Ohm, a corrente nesses
pontos também será nula. Podemos então a partir deste importante conhecimento sobre o
valor nulo da corrente, montar dispositivos (sensores) que acusam caso algum problema
ocorrer em qualquer um dos componentes do circuito, em equilíbrio da ponte. Problemas
esses relacionados geralmente à variações de temperatura, pressão, intensidade luminosa e
outros.
Prova-se, também, a Lei dos nos, onde a corrente que entra, é a mesma que sai.
8. Referencias Bibliográficas

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