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Universidade Estadual de Feira de Santana

Departamento: Departamento de Física (DFIS)

Disciplina: Física III

AMANDA MOURA

DAIANE

JOÃO PEDRO

JOÃO VICTOR

LARISSA GONÇALVES

LAÉRCIO BARBOSA DA CRUZ

Resistência em série

Feira de Santana – BA

2023
AMANDA MOURA

DAIANE

JOÃO PEDRO

JOÃO VICTOR

LARISSA GONÇALVES

LAÉRCIO BARBOSA DA CRUZ

Trabalho solicitado pelo Professor


Carlos Eduardo Magalhães Batista,
para obtenção de aprendizado e
complemento da nota da 1ª unidade
na disciplina de Física III do curso
de Engenharia de Alimentos pela
Universidade Estadual de Feira de
Santana - UEFS.

Feira de Santana- BA
2023
1. RESUMO

Os resistores são dispositivos que conseguem transformar a energia elétrica


em energia térmica, dissipando assim a energia produzida por uma fonte de tensão.
Quando colocados nos circuitos, nem sempre podemos encontrar um resistor com a
resistência que precisamos, contudo, podemos fazer uma combinação de resistores
para obter um valor equivalente ao necessário. Essa combinação é denominada de
associação de resistores. As associações no circuito podem ocorrer em série, em
paralelo ou mistas.
O objeto de estudo será a utilização de um circuito montado cuja resistências
estarão em série.
Para confecção dos resultados deste relatório foi necessário a medição de 6
valores da corrente e da diferença de potencial, a partir destes valores foi realizado a
confecção de uma tabela e de um gráfico com os dados da tabela para determinar a
resistência equivalente e comparar a mesma, com a resistência teórica calculada no
relatório da Lei de Ohm da diferentes.
2. INTRODUÇÃO
A resistência em série é uma configuração de conexão de resistores em um
circuito elétrico onde os resistores estão conectados um após o outro, de forma
linear, de modo que a corrente elétrica flua através de cada resistor
sucessivamente.

Realizar uma prática experimental envolvendo resistores em série é uma


excelente maneira de entender e aplicar conceitos fundamentais da eletricidade e
eletrônica. Essa prática é útil em várias situações e campos, proporcionando
benefícios educacionais e práticos. Algumas das utilidades de uma prática sobre
resistência em série são:

• Compreensão de Circuitos em Série: A prática ajuda a compreender


como os resistores são conectados em série e como isso afeta o
comportamento do circuito elétrico;

• Cálculos de Resistência Equivalente: Envolve a parte sobre calcular


a resistência equivalente em um circuito com resistores em série,
desenvolvendo habilidades matemáticas e conceituais;

• Lei das Tensões de Kirchhoff: A prática permite a aplicação da Lei


das Tensões de Kirchhoff para entender como a tensão é dividida
entre os resistores em série;

• Aplicações em Eletrônica: A compreensão da resistência em série é


fundamental na eletrônica, pois muitos circuitos eletrônicos têm
componentes conectados dessa maneira. Isso é essencial para
projetar, analisar e solucionar problemas em circuitos eletrônicos.
3. REFERENCIAL TEÓRICO

Os resistores estão presentes em diversos objetos comuns do dia a dia dos


seres humanos, ou seja, estão na maioria dos circuitos elétricos dos equipamentos
eletrodomésticos já existentes. Um dos exemplos mais comuns da presença dos
resistores em circuitos é o caso dos secadores de cabelo. Quanto maior for a extensão
de um circuito elétrico, maior será a quantidade de resistores utilizados para a
confecção dos mesmos, portanto, maior a necessidade dos estudos a cerca da
combinação dos resistores [2].
Ocorrerá uma ligação do tipo em série quando os elementos que compõe o
circuito, que no caso do foco do estudo será os resistores, estarão ligados em
sequência e tendo um único ponto de corrente elétrica (i) passando entre os pontos.
Os resistores estarão ligados em série caso a corrente elétrica (i) seja a mesma que
passa ao longo de todos os resistores.
Exemplificando os resistores em série, caso tenhamos 3 resistores, a diferença
de potencial que passará por cada resistor será:
𝑉𝑎𝑥 = 𝑖 𝑥 𝑅1 ; 𝑉𝑥𝑦 = 𝑖 𝑥 𝑅2 ; 𝑉𝑦𝑏 = 𝑖 𝑥 𝑅3
Como visto nas expressões acima, as diferenças de potencial podem não ser
a mesma, será a mesma caso as três resistências sejam iguais. Portanto, podemos
expressão a soma das diferenças de potenciais de cada elemento como uma
combinação:
𝑉𝑎𝑏 = 𝑉𝑎𝑥 + 𝑉𝑥𝑦 + 𝑉𝑦𝑏 = 𝑖(𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 )
𝑉𝑎𝑏
= 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3
𝑖
𝑉𝑎𝑏
Para simplificação dos cálculos, a razão entre é chamada de resistência
𝑖

equivalente (𝑅𝑒𝑞 ). Logo, para o cálculo das resistências em série usará a expressão:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +. . . 𝑅𝑛
A figura 1 demostra como é uma resistência em série.
Figura 1:Resistência em série

Fonte: Young e Freedman


Uma informação válida a ser destacada, é que a resistência equivalente terá
que ter um valor maior do que qualquer uma das resistências individuais [2].
4. OBJETIVO

O relatório tem por objetivo o cálculo da resistência equivalente utilizada no


circuito montado cujas resistência estão em associação seriada. Tal resistência
equivalente será obtida via confecção de um gráfico da corrente em função da
diferença de potencial e posteriormente comparar o resultado com a resistência
teórica calculada no relatório da Lei de Ohm.
5. MATERIAIS E MÉTODOS
5.1.MATERIAIS

• Cabos de Teste Plug;


• Fonte de Alimentação Digital;
• Fonte de Alimentação;
• Galvanômetro Trapezoidal;
• Voltímetro Trapezoidal;
• Painel para Associações Eletro-Eletrônicas.

5.2.MÉTODOS

Montou-se um circuito contendo uma associação em série de dois resistores


de 10kΩ conectados no pront-board (painel para associações eletroeletrônicas), e
com o multímetro mediu-se a voltagem nos pontos AB, BC e AC, sem variá-la na
fonte de alimentação, variando no Galvanômetro. Para resistores em série, temos
a seguinte configuração e equação, demonstrado na imagem abaixo:

Fonte: Google Imagens, 2023


6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conforme a metodologia descreveu, foi montado um circuito com as


resistências 𝑅1 e 𝑅2 em série e força eletromotriz, conforme demostrado na figura
2.
Figura 2: Circuito montado

Fonte: Autores

Mediu-se 6 valores diferentes da diferença de potencial através de um


voltímetro (figura 3) e das respectivas correntes analisadas via amperímetro (figura
4). Tais valores estão organizados via tabela 1.

Figura 3: Voltímetro Figura 4: Galvanômetro

Fonte: Autores
Fonte: Autores
Tabela 1: Dados para confecção do gráfico da corrente em função da diferença de potencial

Corrente (mA) Diferença de potencial (V)


5 0,25
16 1
22 2
35 3
45,7 4
60,7 5
Fonte: Autores

Com posse dos dados da tabela 1, determinou-se a resistência equivalente


(𝑅𝑒𝑞 ) através da confecção do gráfico da corrente (i) em função da diferença de
potencial (V). O gráfico foi confeccionado utilizado o programa computacional
SciDavis inserindo os dados da tabela 1 no programa e plotando um gráfico linear.
Para a obtenção da resistência equivalente, precisou-se fazer um ajuste linear no
gráfico (linearização) e observar o valor do coeficiente angular (A). Os dados
referentes ao ajuste linear feito, encontra-se na figura 5.

Figura 5: Ajuste linear do gráfico 1

Fonte: Autores

Analisando a regressão linear presente na figura 5, verifica-se que o valor


do coeficiente angular (A) foi de aproximadamente 11,16, portanto, a resistência
experimental terá o mesmo valor do coeficiente angular do ajuste linear acima:

𝑅𝑒𝑞 = 11,16𝛺
Tendo o valor numérico da resistência equivalente, irá a comparar com a
resistência teórica calculada pela lei de Ohm:

𝑅𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 = 𝑅1 + 𝑅2

Devido a falta de equipamentos e tempo insuficiente para realização do


experimento, será considerado apenas a 𝑅1 como a resistência teórica para
otimização dos cálculos. Portanto, como calculado no relatório referente à Lei de
Ohm, a 𝑅1 = 𝑅𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 = 15𝛺, logo a resistência teórica terá o valor de:

𝑅𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 = 𝑅1 = 15𝛺

Conforme visto no referencial teórico (item 3 deste relatório), a resistência


teórica terá que ser maior que as resistências individuais e de fato verificou-se este
acontecimento.

Por fim, ao comparar a resistência experimental com a resistência teórica,


analisou-se que a resistência experimental teve um valor menor do que a
resistência teórica.

O gráfico 1 da resistência equivalente encontra-se abaixo:

Gráfico 1: Corrente em função da diferença de potencial

Fonte: Autores
7. CONCLUSÃO

Este estudo da resistência em série melhorou a nossa compreensão dos


princípios básicos que regulam a condutividade eléctrica em circuitos lineares. Foi
realizada uma exploração minuciosa das propriedades eléctricas envolvidas
através da criação de uma configuração que inclui uma fonte de alimentação
montada numa placa e a utilização de instrumentos de medição como voltímetros
e galvanômetros.

A nossa investigação confirma a Lei de Ohm, que afirma que a resistência


total num circuito em série é equivalente à soma das resistências individuais. A
experiência indica que a corrente é inversamente proporcional à resistência com
uma associação linear com a tensão. Examinamos extensivamente esta ligação e
descobrimos ser consistente com as teorias pré-existentes.

Além disso, os dados indicam que a ligação de resistências em série


aumenta a resistência total do circuito, levando a uma redução proporcional da
corrente. Este fenômeno tem um valor significativo em aplicações práticas,
particularmente aquelas que requerem uma regulação precisa da corrente.

Também foi observado que existe uma distribuição uniforme da tensão


através das resistências em série. Esta descoberta suporta a concessão
sequencial do circuito, em que a corrente flui por meio de cada resistência e reúne
quedas de tensão variáveis.
8. REFERÊNCIAS

HALLIDAY, David; RESNICK, Roberto; KRANE, Kenneth S. Física 3. 10ª


Edição. LTC, 2016;

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: eletromagnetismo. São Paulo:
Person Education do Brasil, 2009.

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