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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

NOME DO CENTRO

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Glenda Barros
Maria Clara Magalhães
Mikaele Santos
Nayelly Ribeiro
Patrícia Souza

Cruz das Almas


2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
NOME DO CENTRO

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Glenda Barros
Maria Clara Magalhães
Mikaele Santos
Nayelly Ribeiro
Patrícia Souza

Relatório apresentado ao Curso de Engenharia


Sanitária e Ambiental do Centro de Ciências
Exatas e Tecnológicas da Universidade Federal
do Recôncavo da Bahia como avaliação da dis-
ciplina de Física Experimental III sob a orienta-
ção do docente José Edvaldo.

Cruz das Almas


2023
Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

4 MATERIAIS UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

5 MÉTODO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

6 TRATAMENTO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

7 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

8 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

9 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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1 Introdução

A associação de resistores é um conceito fundamental para as necessidades de desenvol-


vimento humano tendo em vista que essa tema desempenha um papel crucial no controle do
fluxo de corrente em circuitos elétricos. Os resistores podem ser associados de duas maneiras
que serão vistas no relatório, sejam elas em série ou em paralelo, cada uma das associações
apresentam características e aplicações distintas. Em uma associação em série, a corrente se
apresenta com o mesmo valor em todos os resistores, enquanto a tensão se divide entre eles.
Já em uma associação em paralelo, a tensão é a mesma em todos os resistores, enquanto é a
corrente se divide entre os mesmos. De acordo com a lei de Ohm, a tensão elétrica é obtida a
partir da resistência elétrica multiplicada pela corrente

V = RI (1.1)

(V=RI). Para averiguar esta lei experimentalmente, utiliza-se um protoboard, resistores, mul-
timetro uma fonte e fios de conexão. Inicialmente, foram escolhidos 5 resistores e verificados
os valores de cada um a partir do código de cores dos resistores. Para circuitos em serie a
resistencia equivalente pode ser obtida através da equação

Req = R1 + R2R3 + R3 + Rn (1.2)

. Já para resistores em paralelo a equação dada é


1 1 1 1 1
= + + + ... + (1.3)
Req R1 R2 R3 Rn
. Por conseguinte, Este relatório apresenta um estudo experimental detalhado da associação de
resistores. O objetivo é investigar o comportamento da corrente e da tensão em circuitos com
resistores associados tanto em série quanto em paralelo, e comparar os resultados experimentais
com as previsões teóricas fornecidas pela Lei de Ohm e pelas regras para resistores em série e
paralelos.
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2 Objetivos

Objetivo geral: Compreender as dinâmicas envolvendo as associações de resistores decor-


rentes das praticas laboratoriais.
Objetivos especificos:

1. Distinguir entre um resistor linear e um resistor não linear;

2. Determinar o valor de uma resisetnciaa eletrica indiretamene usando , para tal, um voltí-
metro e um amperimetro;

3. Traçar a curva i*v para um resistor qualquer;

4. Dizer em que condição é valida a lei de ohm;

5. Descrever o procedimento experimental necessário pra determinar se um resistor é linear


ou não.
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3 Fundamentação Teórica

Um resistor, conforme destacado pelo Instituto Federal de Santa Catarina, é um componente


eletrônico cuja função preponderante reside na conversão da energia elétrica em energia tér-
mica, exercendo o papel de restringir o fluxo das cargas elétricas. Tais dispositivos, como men-
cionado pelo Departamento de Física em 2017, são tradicionalmente confeccionados a partir de
materiais dielétricos que ostentam uma elevada resistência elétrica. A notável característica da
alta resistência elétrica dos resistores confere-lhes a capacidade de reduzir significativamente o
percurso percorrido pela corrente elétrica.
A conversão de energia elétrica em calor, notadamente mediada pela intervenção dos resisto-
res, representa um componente central na dinâmica energética. A capacidade intrínseca inerente
aos resistores para gerir e ajustar a condução da corrente elétrica está intimamente entrelaçada
à magnitude de sua resistência elétrica. Este último, por sua vez, é uma característica que se
submete a influências de fatores geométricos, notadamente o comprimento e a área transversal
do próprio resistor, e também está sujeito a uma grandeza material distintiva, denominada resis-
tividade, que varia conforme a substância empregada, conforme elucidado pelo Departamento
de Física no ano de 2017.
Um circuito elétrico é como um sistema de conexões para a eletricidade. Ele tem peças que
controlam a eletricidade, como resistores que também geram calor, e capacitores que armaze-
nam eletricidade por um tempo. Além disso, há geradores que mantêm a eletricidade fluindo e
fios que fazem a eletricidade se mover pelo circuito.
Dentro deste contexto, a compreensão e integração dos resistores emergem como um con-
ceito de primordial significância no âmbito da física e engenharia elétrica, respaldada pela evi-
dência de fontes acadêmicas de reconhecida credibilidade, conforme apontado por UFS em
2017. Esse conceito alude à amalgamação de dois ou mais resistores no interior de um circuito
elétrico. De maneira mais aprofundada, são discutidas duas distintas modalidades de associação
de resistores: a série e a paralela.
No caso da disposição em série, os resistores são dispostos de maneira sequencial, impli-
cando que a corrente elétrica atravessa todos os resistores com uma uniformidade invariável.
A resistência equivalente (Req) de um circuito disposto em série é, por conseguinte, a simples
soma das resistências individuais, tal como preconizado pela Equação 3.1. Por outro lado, no
arranjo em paralelo, todos os resistores se encontram submetidos a uma mesma diferença de
potencial (tensão), o que resulta na divisão da corrente elétrica entre os diversos ramos do cir-
cuito, conforme documentado por Souza (2023) (Equação 3.2). É crucial notar que o inverso da
resistência equivalente se revela como a soma dos inversos das resistências individuais, segundo
o mesmo autor (Souza, 2023).

Req = R1 + R2R3 + R3 + Rnequation (3.1)


Capítulo 3. Fundamentação Teórica 6

1 1 1 1 1
= + + + ... + (3.2)
Req R1 R2 R3 Rn
As equações referentes à resistência equiavalente são deduzidas a partir das leis fundamen-
tais da eletricidade, como a Lei de Ohm e as Leis de Kirchhoff.
A Lei de Ohm nos diz que, em um fio elétrico à mesma temperatura, se você aumentar a
"força"elétrica (que chamamos de tensão), mais eletricidade (ou corrente elétrica) vai passar
por ele. É como aumentar a pressão na água de uma mangueira, fazendo com que mais água
saia. A resistência desse fio, que é o quanto ele dificulta a passagem da eletricidade, permanece
a mesma, a menos que a temperatura mude. A lei é representada pela fórmula:

U =R·I (3.3)

Onde:
° U é a tensão ou diferença de potencial, medida em volts (V)
° R é a resistência, medida em ohms (Ω)
° I é a corrente elétrica, medida em ampères (A)
As Leis de Kirchhoff são usadas para entender circuitos elétricos complicados. Elas incluem
a Lei do Nó, que lida com pontos onde várias correntes se encontram, e a Lei das Malhas, que
se aplica a caminhos fechados em um circuito. De acordo com essas leis, a soma das correntes
em um nó é zero, e a soma das mudanças de tensão em um caminho fechado também é zero.
Essas regras nos ajudam a resolver problemas em circuitos elétricos difíceis.
A associação de resistores representa uma técnica aplicada na modificação da resistência em
segmentos específicos de um circuito elétrico, alinhando-se com as demandas particulares do
sistema elétrico em questão. A determinação da resistência equivalente, por sua vez, representa
um método que visa simplificar a análise de circuitos elétricos, substituindo um conjunto de
resistores por um único resistor que emule de maneira eficaz os efeitos combinados. Esta abor-
dagem simplifica substancialmente o processo de compreensão e análise de circuitos elétricos.
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4 Materiais Utilizados

Os materiais utilizados no experimento foram:

• 01 Multímetro digital

• 01 Proto board

• 01 Fonte CC

• Resistores: R1: 217 ohms R2: 33 Mohms R3: 5,6 Mohms R4: 4,6 Mohms R5: 2,2 M
ohms
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5 Método Experimental

• De início, foi montando um circuito com resistores em série e com fonte de alimentação
em 3V. Após isto foi medido a tensão e a corrente em cada resistor, onde o multímetro
estava devidamente ajustado na posição DC;

• Feito isto foi construído uma tabela para diferentes valores de tensão e corrente com o
objetivo de definir a relação de comportamento para os resistores que foram utilizados
nesta primeira parte do experimento. Foram escolhidos 5 pontos e construído um grá-
fico no qual foi possível determinar o comportamento da curva, utilizando o método dos
mínimos quadrados;

• Com os dados acima coletados e bem definidos, foi repetido o procedimento, mas desta
vez os resistores do circuito estavam em paralelo. Foi observado as mudanças e anotado
as diferenças de cada circuito, comparando os valores de corrente e tensão;

• Utilizando um multímetro, foi medido as resistências do potenciômetro em função dos


dados da tabela anterior, registrando os dados com a notação em quilohms ;

• Para finalizar, foi medido o valor da resistência do potenciômetro nos dois extremos do
ajuste. Alterou-se o circuito montado anteriormente Substituindo um dos resistores pelo
potenciômetro ajustado com o valor mínimo. Mediu-se a tensão e a corrente sobre o
resistor e sobre o potenciômetro. Ao lado de cada resistor foi introduzido uma lâmpada e
posteriormente discutidos o seu brilho e caracterizando o potenciômetro de acordo com
sua linearidade.

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6 Tratamento de Dados

Tabela 1: Asoociação em Série:


Tensão (V) Corrente(A)
2.97 ± 0.05 0.0273 ± 0.0014
3.10 ± 0.05 0.1082 ± 0.0486
3.04 ± 0.05 0.5515 ± 0.0290
3.02 ± 0.05 0.6704 ± 0.0351
3.02 ± 0.05 1.3866 ± 0.0725

O erro utilizado para tensão é dado pelo erro da fonte, que é a menor medida do instrumento.
Como a menor medida é 0,1 temos que o erro é 0,05.

Tabela 2: Associação em Paralelo:


Resistor(ohm) Tensão(V) Corrente(A)
220 ±0.05 3 ± 0.05 0.0136 ± 0.0007
330 ±0.05 3 ± 0.05 0.0091 ± 0.0005

Para medir o erro da corrente, soma-se os erros dos resistores de acordo com o tipo de
circuito que está sendo trabalhado. A propagação de erro da formula de ohm é dado para cada
resistor separadamente por:
p
∆I = (1/R ∗ ∆V )2 + (V /R2 ∗ ∆R)2
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7 Resultados

Etapa 1 e 2:
Nesse primeiro momento, montamos um circuito de resistores em série ligados a uma fonte
de alimentação em 3V e realizamos o procedimento experimental parte 1. Usando as medidas
de tensão obtidas durante o experimento conseguimos calcular a corrente em cada resistor do
circuito em série (dados na tabela 1), utilizando a fórmula I=V/R. Em seguida, utilizando os
pontos da tabela 1 construímos um gráfico que relaciona os valores de tensão com a corrente
(figura 1).

Figura 1 – Associação em Série - Tensão vs. Corrente com Ajuste Linear

O gráfico mostra a relação entre a tensão e a corrente em um circuito em série. A inclinação


da linha no gráfico indica a resistência equivalente do circuito, que aumenta com a tensão. A
interseção com o eixo de corrente representa a corrente de curto-circuito. O gráfico confirma
que a relação entre tensão e corrente é linear em um circuito em série.
Etapa 3:
Em um circuito a maneira que os resistores estão dispostos afeta a distribuição de corrente e
tensão no circuito. Com os resistores conectados em paralelo a tensão em cada ramo do circuito
é a mesma. Portanto, se for medido a tensão em qualquer ponto do circuito paralelo o valor será
o mesmo que a tensão fornecida, ou seja, 3V.A tensão em um circuito paralelo não é dividida
entre os resistores, isso significa que a mesma tensão é aplicada a cada resistor individualmente.
Isso ocorre porque cada ramo do circuito paralelo forma um caminho direto da fonte de tensão
para o terra ou o ponto de menor potencial. Portanto, cada resistor recebe a tensão total da fonte.
Diferente do observado no circuito em série, onde a tensão é dividida entre os resistores com
base na resistência atribuída a cada um. Em um circuito paralelo é a corrente que se divide entre
os resistores. Cada ramo do circuito paralelo forma um caminho separado para a corrente fluir.
A quantidade de corrente que flui através de cada resistor depende da resistência desse resistor,
Capítulo 7. Resultados 11

de acordo com a Lei de Ohm (I = V/R). para o resistor de 220 ohm utilizando a formula de
lei de ohm sua tensão é igual a 0.0136A e para o de 330 ohm a tensão é igual a 0.0091A.
Por conseguinte,observa-se que em um circuito paralelo, geralmente a corrente é diferente em
cada resistor onde a soma das correntes em todos os ramos será igual à corrente total fornecida
pela fonte. Com isso, observamos atraves do experimento que o tensão ficou o mesmo valor
inicial fornecido pela fonte e a corrente foi dividida por dois entre os resistores como sugere
que aconteça na literatura.
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8 Conclusão

Ao concluir o experimento sobre a Associação de Resistores, enfatiza-se a relevância de


uma abordagem prática na validação de conceitos teóricos fundamentais da eletricidade. A fase
inicial de seleção e verificação dos resistores desempenhou um papel crítico na asseguração
da credibilidade dos resultados, uma vez que até pequenas variações nas características dos
componentes podem exercer um impacto significativo no funcionamento do circuito.
A montagem dos circuitos em série e em paralelo permitiu a observação direta das diferen-
ças no comportamento elétrico entre esses dois circuitos. Os resultados das medições de tensão
foram consistentes com as expectativas teóricas. Nos circuitos em série, a tensão foi dividida
entre os resistores, enquanto a corrente permaneceu constante, corroborando a Lei de Kirchhoff
das Tensões. Nos circuitos em paralelo, a corrente foi dividida entre os resistores, mas a tensão
foi a mesma em todos eles, conforme previsto pela Lei de Kirchhoff das Correntes.
Em última análise, este experimento demonstrou a aplicação prática das leis fundamentais
da eletricidade em circuitos com resistores e validou a consistência entre os resultados experi-
mentais e a literatura teórica. Essa correspondência fortalece a compreensão das propriedades
elétricas dos circuitos e reforça a importância do método científico na exploração e verificação
de conceitos fundamentais em eletricidade.
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9 Referências

C.A.Petry. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Departa-


mento Acadêmico de Eletrônica CST em Eletrônica Industrial Circuitos Elétricos I .Disponível
em : ApresentacaoA ula0 6(prof essorpetry.com.br).
DEPARTAMENTO DE FÍSICA. Associação De Resistores E Leis De Kirchhoff. Universi-
dade Federal De Sergipe. Sergipe, 2017. Disponível em: <https://portal.ufs.br/documentos/publicacao.html?
Acesso em: 09 set. 2023.
H. Mattade. Mundo da Eletrica.Disponível em :Circuito elétrico em paralelo! Como identi-
ficar e calcular? (mundodaeletrica.com.br).
INSTITUTO FEDERAL SANTA CATARINA. Texto Teórico 02: RESISTORES. Disponí-
vel em: <https://portal.ifsc.edu.br/documentos/publicacao.html?id=1000002>. Acesso em: 09
set. 2023.
SOUZA, J. Associação de resistores: tipos, fórmulas, exemplos. Disponível em: <https://www.mundoedu
resistores.htm>. Acesso em: 09 set. 2023.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Resistores. Disponível em: <https://portal.uel.br/docu
Acesso em: 09 set. 2023.
UFS. Associação De Resistores E Leis De Kirchhoff. Disponível em: <https://portal.ufsm.br/documentos
Acesso em: 09 set. 2023.

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