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AUTORIDADES
AULA 3
2
Considerando-se o modelo proposto por Vinicius Domingues Cavalcante
como ideal, uma seção de proteção de autoridades e executivos teria o seguinte
efetivo:
QUANTITATIVO
NÍVEL FUNÇÃO
Chefia Auxiliares
1 Chefe 1 0
2 Subchefe 1 0
3 Ligação e Coordenação 1 2
3 Planejamento e Análise 1 2
3 Comunicações e Transportes 1 2
3 Administração 1 0
4 Pessoal 1 2
4 Material 1 2
4 Organização 1 2
3 Arquivo e Identificação 1 2
3 Instrução 1 2
3 Operações 1 1
4 Investigações 1 4
4 Inspeções 1 5
4 Proteção Pessoal 1 30
4 Controle de Multidões 1 3
4 Fiscalização 1 3
4 Outras Operações 1 5
Total 18 67
Total Geral 85
Fonte: CLAUDIONOR AGIBERT (2016)
3
equipamentos, armamentos, materiais de informática e de expediente,
treinamentos, entre outros.
De uma maneira geral, por óbvio, deve haver mobiliário, telefones fixos e
celulares, computadores, laptops, tablets, máquinas fotográficas, trituradores,
impressoras, disponibilidade de internet fixa e móvel. Se for possível,
armamento, coletes balísticos, rádios comunicadores, detectores de metais,
guarda-chuvas, capas de chuva, além de veículos – pelo menos o de uso da
autoridade ou executivo deverá ser blindado.
Em alguns casos, sendo aplicável, uma central de comunicação (rádio e
telefone), com agentes 24 horas por dia. Deve-se ressaltar que a segurança da
seção é muito importante, restringindo-se o acesso principalmente nos locais
mais sensíveis.
Tendo-se a dimensão da estrutura de uma seção de proteção de
autoridades e executivos no que diz respeito aos recursos humanos e materiais,
poderão ser estudados a seguir os aspectos operacionais, desde o perfil do
agente de proteção, bem como equipamentos, vestuários e os procedimentos
operacionais propriamente ditos.
NA PRÁTICA
Uma seção de proteção de autoridades e/ou executivos, obviamente,
precisa convergir muitas variáveis para garantir sucesso. Efetivo e recursos
materiais são variáveis importantes, mas não determinantes. O treinamento, o
comportamento e as atitudes de todos os envolvidos (em todos os níveis)
também serão considerados.
Outra questão importante é a interação com outras seções e agências,
uma vez que o intercâmbio de informações, a troca de experiências e das
melhores práticas pode incrementar em muito o desempenho.
Um exemplo de intercâmbio que ocorreu reservadamente foi o do Chefe
da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos à Agência de
Inteligência Israelense (Shin Bet), que tem, entre outras missões, competência
para a proteção de altas autoridades israelenses e estrangeiras.
A visita foi noticiada por Barak Ravid, em seu artigo intitulado “U.S.
National Security Agency Head Paid Secret Visit to Israel”, de 27 de março de
2016. Observe:
4
O Chefe da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Almirante Michael
Rogers, esteve secretamente em Israel na semana passada para uma visita de
trabalho que se destinou a melhorar a cooperação na área cibernética com a Seção
de Inteligência das forças de defesa de Israel, Unidade 8200, especialmente contra
ataques pelo Irã e o Hezbollah, um oficial sênior israelense comentou à Haaretz.
FINALIZANDO
Nesta aula estudamos sobre a Estrutura de uma Seção de Proteção
Pessoal de Autoridades e Executivos no que diz respeito aos recursos humanos
e materiais.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, V. D. Segurança de dignitários: protegendo pessoas muito
importantes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Disponível em:
<http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/SDVC.pdf>. Acesso em: 27 mar.
2017.
RAVID, B. U.S. National Security Agency Head Paid Secret Visit to Israel.
Haaretz, 27 mar. 2016. Disponível em: <http://www.haaretz.com/israel-
news/.premium-1.711133>. Acesso em: 27 mar. 2017.