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AUTORIDADES
AULA 2
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por exemplo) e materiais permanentes (máquinas, móveis, computadores etc.).
(grifo original)
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Instâncias jurídicas – são responsáveis pela emissão de pareceres jurídicos
sobre licitações, dispensas ou inexigibilidades, subsidiando a decisão do
ordenador de despesas, conforme preceito legal.
Auditoria interna – verifica se as rotinas e os atos administrativos
protagonizados pela área de gestão de materiais mostram-se em conformidade
com os preceitos legais, emitindo, ao final, relatórios de recomendação. (grifo
original)
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1.1. Mas, afinal, o que é processo? Exemplos práticos: No contexto público, é um
conjunto de atividades estruturadas com Início e Fim que geram Valor para o
Cidadão. “Qualquer atividade que receba uma entrada, agrega-lhe valor, e gera uma
saída para um cliente interno (pessoas e órgãos) ou externo (cidadãos e sociedade).
[...]
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Assim, é muito importante que a liderança seja desenvolvida nos agentes
de proteção, objetivando o preparo adequado para o cumprimento de sua
missão. Nesse sentido, podem ser observados diversos tipos de líderes, como
bem assinala José Roberto Marques (2015):
1. O LÍDER AUTORITÁRIO Esse é mais conhecido como big boss. Ele manda e
desmanda e não interessa a ninguém. Costuma tomar suas decisões com base no
que ele mesmo acha e não se importa com a opinião dos outros ou de meros
colaboradores, afinal, o chefe é ele. Geralmente faz com que os funcionários o
temam, mas também não o respeitem, pois pelas costas do chefe, falam mal. [...] 2.
O LÍDER CARISMÁTICO Esse tipo de liderança é muito comum em empresas que
conseguem chegar ao sucesso ou que possuem funcionários fiéis. Por quê? Porque
o carisma do chefão faz com que os colaboradores se tornem profissionais
apaixonados pelo dia a dia da empresa. [...] 3. O LÍDER QUE MOTIVA Esse é o tipo
de líder que deixa a desejar um pouco no quesito técnico e digamos que ele não é
uma pessoa tão racional assim, embora isso não o impeça de conduzir uma equipe
em direção ao sucesso. [...] 4. O LÍDER ESPECIALISTA O líder especialista é
aquele cara que chegou até tal posição não por sua capacidade de se relacionar
com as pessoas, não pela sua (falta) de habilidade em influenciar os profissionais
ao seu redor ou qualquer outra coisa do tipo. Ele chegou ali porque é um verdadeiro
especialista na área e o seu conhecimento servirá para ajudar toda a sua equipe.
[...] 5. LÍDER LIBERAL Pense no conceito de liberalismo. Diversidade, liberdade e
pouca intervenção do estado. Trazendo isso para o âmbito empresarial, temos um
líder que dá total espaço para os seus colaboradores, permitindo que eles se sintam
à vontade para criar, para desenvolver e para ter ideias inovadoras. [...]
6. LIDERANÇA DEMOCRÁTICA É quando o líder acha importante a participação
de todos os seus colaboradores na tomada de decisões. [...] BÔNUS: O LÍDER
COACH Além dos 6 perfis de líderes apresentados, eu gostaria de tratar sobre um
perfil de que considero bem completo e necessário nas organizações nos dias
atuais: o líder coach! Mas, o que o distingue dos demais? O líder coach é alguém
que alia liderança com os princípios e técnicas de Coaching. [...] O líder coach além
de se automotivar, sabe aproveitar o melhor que cada colaborador tem a oferecer e
os auxilia no desenvolvimento de suas limitações, fazendo com que toda a equipe
trabalhe de maneira sinérgica, e a empresa alcance resultados extraordinários.
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TEMA 5 – PLANEJAMENTO DE MISSÕES DE PROTEÇÃO
O planejamento de uma missão de proteção envolve várias atividades.
Portanto, o conceito de planejamento deve ser bem compreendido. Jefferson
Silva (2012) assim leciona:
Segundo Chiavenato (2000, p. 212), “planejamento é a função administrativa que
define objetivo e decide sobre os recursos e tarefas necessários para alcançá-los
adequadamente”. Ou seja, o ato de planejar é, fundamentalmente, a organização
dos fatores para alcançar determinada meta futura. [...]
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organizador qual a previsão de público para o evento, e se há previsão de
manifestações que possam denigrir a imagem ou até mesmo a integridade física
das autoridades, solicitando, se necessário, apoio de efetivo caracterizado da
unidade policial da área, na realização de atividade de policiamento ostensivo
preventivo. Após a análise dos fatores acima expostos devem ser determinados
qual o efetivo e qual a necessidade de recursos materiais para o cumprimento
da missão, detalhando individualmente a cada agente de segurança que fará
parte da missão qual sua responsabilidade, sendo que deverá ainda ser
determinado um chefe para cada local específico, facilitando assim o fluxo de
informações.
c. Atividade de inteligência – É fundamental a atividade de inteligência para o
planejamento das atividades de segurança, havendo, portanto, a necessidade
de uma proximidade com o serviço de inteligência das organizações policiais em
suas mais diversas modalidades, pois as informações são fundamentais para
antecipar, evitar e/ou fazer frente a possíveis riscos que possam causar danos à
integridade física e/ou moral da autoridade. Estas informações também podem
ser obtidas por meio dos meios de comunicação, pelos organizadores do evento,
por simpatizantes do governo e órgãos públicos municipais e estaduais.
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executado de forma que a missão seja bem-sucedida. Todos os componentes
deverão estar dispostos em seus locais de atuação estando em atitude
expectante para qualquer fato que ocorra. O planejamento é peça fundamental
para que cada componente da equipe de segurança saiba exatamente quais as
particularidades da missão, porém há que se estar preparado para flexibilização
do que foi planejado, mas sem que isto cause surpresa a eles, pois inúmeras
vezes em decorrência de fatores ocorridos no momento da ação haverá a
necessidade de adaptações, as quais, devido ao treinamento e qualificação
constantes, não interferirão no sucesso final do serviço de segurança.
NA PRÁTICA
Um erro de planejamento contribuiu para a morte de Yitzhak Rabin, o Primeiro-
Ministro de Israel, em 4 de novembro de 1995. O assassino foi um israelense, Ygal Amir.
Jamais se considerou a possibilidade de um israelense tentar contra a vida do Primeiro-
Ministro.
Sobre o fato, leia a matéria intitulada “4 de novembro de 1995: Yitzhak Rabin é
assassinado com três tiros em Tel Aviv”, de 3 de novembro de 2013, do jornal O Globo1:
[...] Outro choque se seguiu ao ser divulgada a identidade do assassino: Yigal Amir
era um judeu de 27 anos, estudante de Direito de uma instituição religiosa
conceituada. Morria ali, com Rabin, um dos maiores tabus de Israel: o de que um
judeu não tira a vida de outro judeu. [...](grifo nosso)
FINALIZANDO
Nós aprendemos nesta aula sobre a “Gestão em Proteção Pessoal de
Autoridades e Executivos” estudando a Gestão de Pessoas, a Gestão de
Recursos Materiais, a Gestão da formação e aperfeiçoamento dos agentes de
proteção, a gestão dos processos de trabalho, a inteligência na proteção de
1 O Globo. 04 de novembro de 1995: Yitzhak Rabin é assassinado com três tiros em Tel Aviv.
Disponível em: <http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/4-de-novembro-de-1995-yitzhak-rabin-
assassinado-com-tres-tiros-em-tel-aviv-10673270>. Acesso em: 27 mar. 2017.
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autoridades e executivos, liderança e motivação e o planejamento das missões
de proteção.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, V. D. Segurança de dignitários – protegendo pessoas muito
importantes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Disponível em:
<http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/SDVC.pdf>. Acesso em: 27 mar.
2017.
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