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SUMÁRIO:
UNIDADE 1:
ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRADORES
1.1 Administração e Administradores 06
UNIDADE 2:
TEORIAS E ENFOQUES
2.1 Principais Teorias da Administração 14
UNIDADE 3:
ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
3.1 Organizações e Administração 24
UNIDADE 4:
PROCESSOS E DESEMPENHO
4.1 Eficiência, Eficácia e Competitividade 32
4.2 Processo Decisório e Resolução de Problemas 34
UNIDADE 5:
OS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO
5.1 Planejamento Estratégico 40
UNIDADE 6:
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO
6.1 Dinâmica Organizacional 48
UNIDADE 7:
LIDERAR E MOTIVAR
7.1 Motivação e Desempenho 54
7.2 Liderança 58
UNIDADE 8:
CONTROLE ORGANIZACIONAL
8.1 O Controle Organizacional: Estratégico, Tático e Operacional 64
UNIDADE 9:
O ESPÍRITO EMPREENDEDOR
9.1 Origens do Pensamento Empreendedor 70
UNIDADE 10:
O PROCESSO EMPREENDEDOR
10.1 O Comportamento Empreendedor nas Organizações 80
10.2 O Empreendedor Corporativo 81
UNIDADE 11:
O PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1
11.1 Estrutura do Plano de Negócios 88
UNIDADE 12:
O PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 2
12.1 Mercado e Competidores 96
12.2 Marketing e Vendas 97
UNIDADE 13:
O PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
13.1 Gerenciando a Equipe 104
poldina - MG.
Paraíba - MG.
Aprendizagem Organizacional.
Empreendedorismo.
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Administração e
Administradores
Nessa unidade teremos a oportunidade de conhecer qual a proposta do conteúdo que será
todas as habilidades ao entorno de fazer gestão, os processos e medidas de impacto nos negócios
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diante dos desafios que o mundo oferecem, além de conhecer um pouco da ferramenta principal
para quem quer empreender e iniciar seu negócio de forma segura e planejada. Conheceremos
o plano de negócio e sua criação, que permite maior segurança para tomar decisão e trazer mais
negócio. Vamos passear sobre esse conteúdo para conhecer um pouco sobre a administração,
bem como seus principais pensamentos e as contribuições para gerir um negócio nos dias de
mar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para alcançar objetivos”. Portanto, admi-
nistrar é gerir os recursos de forma a resultar em alcance dos objetivos de forma efetiva, com
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UNIDADE 1 : ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRADORES
01_Planejamento.
02_Organização.
03_Direção
04_Controle.
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PROCESSO OU FUNÇÃO DESCRIÇÃO
tanto, gerenciar esses recursos requer habilidades competências cada vez mais criativas, pois o
processo de tomada de decisão passa pela preparação para lidar com as demandas e novidades
do cotidiano.
em três categorias:
01_Papéis interpessoais
02_Papéis de processamento de informação
03_Papéis de decisão
¹Apud MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2011. P.33-35
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UNIDADE 1 : ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRADORES
LÍDER
INTERPESSOAIS LIGAÇÃO
FIGURA DE PROA
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MONITOR
PAPÉIS DE PROCESSAMENTO
DISSEMINADOR
GERENCIAIS DE INFORMAÇÕES
PORTA-VOZ
CONTROLADOR DE DISTÚRBIOS
NEGOCIADOR
Outro ponto importante a ser apresentado nessa aula é a distribuição hierárquica que a maioria
intermediário e operacional.
PRESIDENTE
NÍVEL INSTITUCIONAL
DIRETOR
GERENTE DIVISÃO
NÍVEL INTERMEDIÁRIO
GERENTE DEPARTAMENTO
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UNIDADE 1 : ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRADORES
categorias:
01_Conhecimento.
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02_Habilidades
03_Atitudes.
Conhecimento:
possa gerar resultados satisfatórios com o maior grau de acerto, sendo efetivo nos
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UNIDADE 1 : ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRADORES
RESUMO:
Conhecemos conceitos sobre a administração, como ela se torna relevante para o alcance dos
resultados de uma organização, passamos pelos níveis hierárquicos de autoridade, níveis estraté-
o gestor direcionar suas forças para que seus liderados possam ser influenciados no seu cum-
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primento. As habilidades gerenciais também foram lembradas como direcionadores do ato de
gerir, de acordo com o nível hierárquico a exigência maior de cada uma das habilidades, sejam
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UNIDADE 1 : ADMINISTRAÇÃO E ADMINISTRADORES
REFERÊNCIA:
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São
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empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. 3ª ed.
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Teorias e Enfoques
que perduram até os dias de hoje e foram importantes para que possamos refletir e dialogar
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sobre essa fonte inesgotável de alternativas, que é a gestão de um negócio. Cada uma das teorias
apresentadas reflete o momento histórico em que são produzidas, oriundas de cada contexto
Utilizaremos a distribuição por ênfases apresentada por Chiavenato (2014) que nos oferece um
olhar das teorias de acordo com períodos históricos e evolutivos. Vamos, então, visitar um pouco
1ª: Fase Artesanal Antiguidade até a Pré- Revolução Industrial. Até 1780.
2ª: Transição para a industrialização Revolução Industrial. 1780 até 1860.
3ª: Desenvolvimento Industrial Surgimento do aço e eletricidade. 1860 até 1914.
4ª: Gigantismo Industrial Entre as duas grandes guerras mundiais. 1914 até 1945.
5ª: Moderna Pós- Guerra até 1980. 1945 até 1980.
6: Globalização Atual. Após 1980.
tíficos nos problemas da administração, com o objetivo principal de melhorar sua eficiência na
busca pelo alcance dos resultados. Dessa forma, a história recente da administração pode ser
resumida em cinco fases bem distintas que realçam e enfatizam um aspecto importante da ad-
ministração.
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
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Múltipla Abordagem.
Teoria Estruturalista Organização Formal e Informal.
Análise Intraorganizacional e Análise Interorganizacional
A ênfase nas tarefas tem como seu expoente a Administração Científica iniciada pelo engenheiro
01_Reelaboração da tarefa para fazer com que os movimentos sejam mais simples e mais rápi-
dos.
03_Estabelecimento de padrões para que certas tarefas sejam usadas como base para determi-
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
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Fonte: adaptado de Chiavenato (2014)
A ênfase na estrutura tem por base a proposta de planejar e organizar a estrutura de órgãos e
cargos que compõem a empresa, além de dirigir e controlar suas atividades. O engenheiro fran-
cês Henri Fayol iniciou a Teoria Clássica da Administração identificando que todas as empresas
possuem seis funções básicas: funções técnicas, funções comerciais, funções financeiras, funções
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
PREVER
ORGANIZAR
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS COMANDAR
FUNÇÕES TÉCNICAS COORDENAR
CONTROLAR
FUNÇÕES COMERCIAIS
FUNÇÕES FINANCEIRAS
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FUNÇÕES CONTÁBEIS
FUNÇÕES DE SEGURANÇA
A Teoria Clássica de Fayol caracteriza-se por ser uma abordagem prescritiva e normativa, indicando
como o administrador deve conduzir os processos e quais os princípios gerais que deve seguir
para obter a máxima eficiência. O foco principal dos estudos está ligado ao papel do gestor.
proposto por Fayol, de acordo com seus estudos, mas aplicando como base seus princípios.
Outra abordagem importante para nossa reflexão relacionada a estrutura organizacional é a Teoria
01_Formalização.
02_Divisão do trabalho.
03_Princípios da Hierarquia
04_Impessoalidade.
05_Competência técnica.
06_Separação entre Propriedade e Administração.
07_Profissionalização do funcionário.
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
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GRAUS DE BUROCRATIZAÇÃO
ESCASSEZ DE EXCESSO DE
BUROCRATIZAÇÃO BUROCRATIZAÇÃO
Autocracia e Imposição.
Nos estudos de Taylor, Fayol e Weber, dentre outros, a preocupação principal é o desempenho dos
primeiro momento. A ênfase nas pessoas (enfoque comportamental) começa a ser considerada
nas organizações:
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
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Atitudes, Interesses e Valores Processo de Motivação
Estilos (Liderança, Motivação)
a preocupação com a tecnologia e o ambiente para oferecer uma abordagem mais ampla a
da influencia de estudos da Teoria de Sistemas, que indica que apenas os estudos das variáveis
internas não seriam suficientes para proporcionar uma compreensão ampla da estrutura e
tomada de decisão.
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
RESUMO:
A evolução histórica da administração e sua distribuição em ênfases são apresentadas nessa aula
que procura apresentar as origens do pensamento da administração científica, com o foco nas
a absorção dos estudos da teoria da burocracia para o entendimento da organização. Através dos
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estudos de Hawtorne, Elton Mayo possibilita uma grande oportunidade das organizações a co-
meçarem a discutir sobre a presença dos grupos informais, das pessoas. É o momento em que os
estudos caminham para o comportamento das pessoas, suas influências, motivação, dedicação e
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UNIDADE 2 : TEORIAS E ENFOQUES
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
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Manole, 2014.
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Administração e
as Organizações
buscaremos entender as organizações como grupos de pessoas, o que nos levará a passar pela
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Uma organização é um sistema que transforma recursos em produtos ou serviços. As organizações
são grupos sociais direcionados para o alcance de objetivos, que podem ser classificados como:
produtos e serviços.
Portanto, para que nossas palavras produzam atos, é preciso que tenhamos autoridade para
COMPORTAMENTO COLETIVO E
RECURSOS ORGANIZAÇÃO OBJETIVOS
PROCESSOS INTERPESSOAIS
Humanos Processos
Materiais de Transformação Produtos
Financeiros Divisão do Trabalho Serviços
Informação Coordenação
Os objetivos que definem a relação de longo prazo da organização com seus clientes são
chamados de missão ou negócio. Eficácia é a palavra usada para indicar que a organização
realiza seus objetivos. Quanto mais alto o grau de realização dos objetivos, mais a organização
pode ser reconhecida como eficaz. Os recursos materiais, financeiros, tecnológicos, tempo e
espaço são utilizados pelas pessoas para a busca pela eficiência, que indica se a organização
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UNIDADE 3 : ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
Quanto mais alto o grau de produtividade na utilização dos recursos, mais eficiente a organização
é. A divisão do trabalho é um processo que permite identificar como as pessoas são integradas
na procura do atendimento aos objetivos de forma a conseguirem realizar as tarefas. Através dos
ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e espaço, começo e fim, entradas e
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saídas claramente identificados.
Todos os grupos sociais têm elementos que definem as organizações, sejam elas formais regidas
por regulamentos, enquanto outros são grupos sociais informais regidos por relações pessoais.
Max Weber apresenta três características que distinguem os grupos formais dos grupos
informais:
Vimos as organizações como sistemas de recursos regidos por regulamentos. Agora, temos
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UNIDADE 3 : ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
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Além de estudar as organizações como sistemas rígidos de regulamentos e normas, que
estudar as organizações como grupos de pessoas que, além das máquinas e equipamentos,
apresentam sentimentos e tem seus comportamentos influenciados por vários fatores externos
Dentro das organizações formais é possível observar que existe a organização informal, que
costumes que definem o comportamento das pessoas e podem coincidir ou conflitar com as
Tais como:
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UNIDADE 3 : ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
trabalho, instalações e estrutura físicas, entre outros. O clima é representado pelos conceitos e
sentimentos que as pessoas partilham a respeito do ambiente de trabalho e que afetam positiva
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ou negativamente a sua satisfação e motivação para o trabalho. Quer dizer, o rendimento das
pessoas depende diretamente da cultura e do clima das organizações onde elas estão inseridas.
Os grupos informais surgem quando as pessoas convivem por certo tempo, tem interesses
comuns ou compartilham os mesmos valores. Você pode observar isso em qualquer ambiente
que esteja inserido, pois poderá perceber que as pessoas demonstram afinidades e se ajuntam
com aqueles que partilham dos mesmos pensamentos e sentimentos. A convivência social no
ambiente de trabalho. Dentro dos grupos formais pode-se perceber a ocorrência de sentimentos
No início da unidade foi apresentado conceito das organizações como sistemas. Com o uso do
enfoque sistêmico, qualquer organização pode ser vista como um sistema formado por dois
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UNIDADE 3 : ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
RESUMO:
Essa unidade nos apresenta as organizações como ambientes de transformação de recursos em
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Dessa forma, estudar o clima e a cultura organizacional permite conhecer o comportamento
gerar melhores resultados, como contribuir para que os colaboradores possam desenvolver suas
competências e habilidades.
Portanto, os chamados sistema técnico e sistema social interagem entre si em busca de melhor
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UNIDADE 3 : ADMINISTRAÇÃO E AS ORGANIZAÇÕES
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
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Manole, 2014.
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Processo e
Desempenho
buscar soluções para resolver os problemas que surgem durante o cumprimento dos objetivos
da organização.
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4.1 EFICIÊNCIA, EFICÁCIA COMPETITIVIDADE
Muito se fala sobre o alcance dos resultados com a máxima eficiência e eficácia para que uma
recursos, mais que uma simples medida de desempenho, pois depende de como esses recursos
são utilizados. Eficiência significa realizar as atividades ou tarefas da maneira certa, inteligente,
Eficácia:
01_É o conceito de desempenho que se relaciona com os objetivos e recursos e significa o grau
de coincidência dos resultados em relação aos objetivos.
alcançados.
O critério mais simples para avaliar a eficiência de um sistema é a produtividade, que é definida
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UNIDADE 4 : PROCESSO E DESEMPENHO
PRODUÇÃO
PRODUTIVIDADE =
RECURSOS
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O ambiente de uma organização compreende todas as pessoas, outras organizações, eventos e
situações que com ela mantem qualquer tipo de relação. Os stakeholders são as pessoas e orga-
nizações que tem influencia direta sobre a organização, tais como clientes, funcionários, mem-
e eficácia.
CUSTO BAIXO
FLEXIBILIDADE
PRINCIPAIS
VANTAGENS INOVAÇÃO
COMPETITIVAS
VELOCIDADE
QUALIDADE
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UNIDADE 4 : PROCESSO E DESEMPENHO
aproveitamento de oportunidades.
FRUSTAÇÃO
IRRITAÇÃO
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PERCEPÇÃO DE DIFERENÇA ENTRE PROBLEMA
SITUAÇÃO IDEAL E REAL
PERSPECTIVA DE RECOMPENSA
DECISÃO
INTERESSE
DESAFIO OPORTUNIDADE
PERSPECTIVA DE RECOMPENSA
O processo decisório é a sequência de etapas que vai desde a identificação da situação até a
escolha e prática da ação ou solução. Quando a decisão é colocada em prática se faz necessário
avaliar se a decisão escolhida atendeu ou não ao esperado para a solução. Se sim, fecha-se o ciclo,
FRUSTAÇÃO,
ANSIEDADE,
DÚVIDA,
CURIOSIDADE
PROBLEMA
AVALIAÇÃO
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UNIDADE 4 : PROCESSO E DESEMPENHO
01_Decisões programadas: que fazem parte do acervo de soluções prontas da organização, pois
já foram enfrentados anteriormente;
01_Decisões não programadas: que são situações novas que se está enfrentando pela primeira
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vez e a organização não têm nenhuma familiaridade ou experiência na sua resolução.
Para ajudar na tarefa de tomar decisões que o administrador terá que enfrentar, existem diversas
Identificação do problema ou
Oportunidade Diagrama de Ishikawa
Princípio de Pareto
Diagnóstico
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UNIDADE 4 : PROCESSO E DESEMPENHO
RESUMO:
Essa unidade teve a intenção de refletir sobre a busca de melhores resultados através de eficiên-
Além disso, identificar as principais vantagens competitivas em relação aos concorrentes permite
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uma análise importante dessa relação de competitividade.
problemas.
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UNIDADE 4 : PROCESSO E DESEMPENHO
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
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Manole, 2014.
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Os Processos
do Planejamento
importante para lidar com o futuro e suas incertezas. Aproveitaremos também para conhecer
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5.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Planejar é definir objetivos ou resultados a serem alcançados e tomar decisões que afetem o
pretendem alcançar, pois somente dessa forma poderá saber de quais recursos precisará lançar
dos ambientes interno e externo direcionam para a definição mais segura dos objetivos e ajuda
na seleção das estratégias para coloca-los em prática. A análise da situação estratégica atual
CLIENTES E MERCADO
ANÁLISE DA
SITUAÇÃO PRODUTOS E SERVIÇOS
ESTRATÉGICA ATUAL
VANTAGENS COMPETITIVAS
DESEMPENHO
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UNIDADE 5 : OS PROCESSOS DO PLANEJAMENTO
Conhecer a si mesmo, seus clientes e o mercado onde está inserido permitem maior possibilidade
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Fatores externos atingem o negócio de:
Fatores Internos:
dos caminhos que a organização irá trilhar para alcançar seu objetivo no futuro.
trativos que definem as ações específicas das áreas funcionais, como marketing, desenvolvimen-
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UNIDADE 5 : OS PROCESSOS DO PLANEJAMENTO
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DESENVOLVIMENTO DE Desenvolvimento físico de produto e serviços específicos.
PRODUTOS E SERVIÇOS Definição de recursos técnicos (laboratórios, centros de pesquisa e
desenvolvimento).
Desenvolvimento de fornecedores.
01_Objetivos específicos.
02_Atividades necessárias para realiza esses objetivos.
03_Recursos que devem ser mobilizados para realizar as atividades.
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UNIDADE 5 : OS PROCESSOS DO PLANEJAMENTO
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Também é necessário o acompanhamento das políticas e procedimentos
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
OBJETIVOS
OBJETIVOS
DE NÍVEL ATIVIDADES RECURSOS
ESPECÍFICOS
MAIS ALTO
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UNIDADE 5 : OS PROCESSOS DO PLANEJAMENTO
RESUMO:
Para um planejamento é importante mapear seu negócio, saber onde ele está dentro do merca-
do, identificar um objetivo e determinar prazo para alcança-lo e os recursos a serem utilizados.
Conhecer o seu negócio, saber identificar seus pontos fortes e fragilidades, determinar os objeti-
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Uma análise mais detalhada de cada um dos processos de um planejamento permite uma deci-
são mais segura e passível de ajustes, se necessária, além de alcançar melhores resultados. Por-
ser identificados.
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UNIDADE 5 : OS PROCESSOS DO PLANEJAMENTO
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
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Manole, 2014.
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Modelos de Organização
estrutura deve ser capaz de se adaptar para compreender melhor as características e variáveis
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que influenciam o mercado.
com intensa burocracia e menos autonomia para as pessoas. As organizações que seguem esse
modelo tendem a ser impessoais, rígidas e regulamentadas. Essas são as chamadas estruturas
mecanicistas.
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UNIDADE 6 : MODELOS DE ORGANIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS MODELOS
DA BUROCRACIA ORGANIZACIONAIS
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Fonte: Maximiano (2011)
de quatro variáveis:
01_Amplitude de controle.
02_Hierarquia.
03_Autoridade.
04_Especialização.
São avaliadas por uma mesma escala e uma organização cujas características se posicionem no
49
UNIDADE 6 : MODELOS DE ORGANIZAÇÃO
É importante ressaltar que na teoria situacional, tanto o modelo mecanicista quanto o orgânico
que está envolvida, a organização precisa identificar os fatores que determinam o modelo a ser
utilizado. A estratégia, tecnologia, fator humano e ambiente determinam quais os rumos que
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TECNOLOGIA ESTRATÉGIA
AMBIENTE FATOR
HUMANO
As organizações precisam lidar constantemente com o impacto de forças internas e externas nas
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UNIDADE 6 : MODELOS DE ORGANIZAÇÃO
RESUMO:
Os modelos organizacionais são divididos em mecanicistas e orgânicos. As organizações meca-
nicistas tem maior rigidez em seus processos, muita burocracia e pouca autonomia das pessoas
para com as atividades exercidas. Já as organizações chamadas orgânicas são mais aptas a se
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A flexibilidade e maior grau de autonomia das pessoas nos processos é o maior impacto desse
modelo organizacional, pois é necessário que os colaboradores estejam em sintonia com a orga-
anteriormente.
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UNIDADE 6 : MODELOS DE ORGANIZAÇÃO
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Manole, 2014.
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Liderar e Motivar
Nessa unidade ofereço a vocês a oportunidade de refletir sobre dois temas muito importantes
equipes.
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7.1 MOTIVAÇÃO E DESEMPENHO
A palavra motivação indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz,
para o trabalho indica uma disposição ou vontade em realizar uma tarefa ou cumprir alguma
meta. A motivação das pessoas depende da intensidade dos seus motivos. Os motivos podem
para objetivos, que podem ser conscientes ou subconscientes. Eles se tornam os “porquês” do
comportamento das pessoas. Portanto, o motivo é a mola propulsora da ação, é algo de dentro
o comportamento humano regido pela motivação ao trabalho. Uma teoria muito estudada e
discutida é a Hierarquia das Necessidades de Abraham Maslow, que acreditava que todos
Segundo essa teoria, à medida que as necessidades do nível inferior eram satisfeitas, o sujeito
passava às outras, sucessivamente. Seus estudos exerceram grande influência sobre pesquisas
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UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
Necessidades Auto-Realização
Secundárias
Responsabilidade por Resultados
Orgulho e Reconhecimento
Estima Promoções
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Amizade dos Colegas
Sociais Interação com Clientes
Chefe Amigável
autores e outras teorias discordarem de McGregor, suas teorias foram escolhidas por ficar
evidente sua presença nas organizações nos dias atuais, tanto integral quanto parcialmente.
McGregor relaciona os conceitos de motivação e liderança, ao propor sua teoria. Ele examinou as
que a gerência da empresa exerce sobre seus membros, individualmente, McGregor identificou
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UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
Teoria X Teoria Y
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As pessoas são indolentes. As pessoas gostam da atividade.
A teoria dos dois fatores foi proposta pelo filósofo Frederick Herzberg e indica que existem
02_Fatores higiênicos: se localizam no ambiente externo, estão fora de controle das pessoas
e são extremamente profiláticos, pois, quando faltam, geram insatisfação. Mas, quando são
julgados atendidos, não geram satisfação. São também chamados de fatores extrínsecos.
03_Fatores motivacionais: estão ao alcance do indivíduo por envolverem sentimentos e
dependem do empenho pessoal para alcançá-los. São considerados fatores intrínsecos.
Portanto, os fatores motivacionais são causadores de satisfação quando presentes, mas não
causam insatisfação quando ausentes; e os fatores higiênicos podem causar satisfação quando
presentes, porém sua ausência causará insatisfação. Para Herzberg, o termo motivação envolve
meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem suficiente desafio e significado ao
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UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
trabalhador. Os fatores motivacionais estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados
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EM RELAÇÃO AO SEU CARGO EM RELAÇÃO À SUA EMPRESA
processos internos eficientes e saudáveis. Para isso, se torna de grande relevância a dedicação dos
alto grau de disposição para a realização de uma atividade ou tarefa. Os processos envolvidos no
e motivado por parte de seus empregados. É difícil a organização conseguir atingir seus objetivos
sem contar com pessoas motivadas para o trabalho. O indivíduo motivado tende a dedicar mais
tempo e cuidado com a atividade que lhe foi estabelecida, melhorando seu desempenho. A
motivação nasce das necessidades humanas e não das coisas que as satisfazem. O ciclo se finda
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UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
EQUILÍBRIO
ESTÍMULO
OU INCENTIVO
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SATISFAÇÃO NECESSIDADE
TENSÃO
COMPORTAMENTO
OU AÇÃO
7.2 LIDERANÇA
Dando continuidade ao conteúdo, vamos analisar o papel do líder e sua influência no comporta-
mento das pessoas no cumprimento dos objetivos organizacionais. Para Kotter, há pessoas que
nascem líderes e há outras que aprendem a desenvolver sua capacidade de liderança ao longo de
décadas. Se levarmos em conta aquelas com algum potencial de liderança, o verdadeiro desafio
será desenvolver esse potencial. E como passamos a maior parte da vida no trabalho, este será o
principal ambiente para desenvolver a liderança. Mas uma das características que diferenciam os
grandes líderes das outras pessoas é que, qualquer que seja o potencial inicial, eles continuam a
desenvolvê-lo.
Há muitas definições de liderança, mas podemos dizer que se trata de uma influência interpessoal
exercida em uma situação e dirigida por meio do processo da comunicação humana à consecução
01_A teoria dos traços de personalidade: que entende que os líderes possuem características
natas, oriundas da genética, ou seja, os líderes já nascem com o traços ou perfil de liderança.
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UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
Quanto aos estilos de liderança, Chiavenato apresenta a forma como o líder se relaciona com
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O líder fixa as diretrizes, sem Debate e decisões do grupo, Liberdade completa para
qualquer participação do estimulado e assistido pelo líder. decisões grupais, sem a
grupo. participação do líder.
O líder determina a tarefa de A divisão das tarefas fica a critério Absoluta falta de participação
cada um de seu companheiro. do próprio grupo, com apoio do do líder.
líder.
Líder dominador e pessoal nos Líder como membro do grupo, é Líder não regula qual o curso
elogios e críticas. objetivo e limita-se aos fatos. dos acontecimentos.
Só comenta se perguntado.
59
UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
RESUMO:
Controlar é uma forma de regular se o que foi planejado está devidamente
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60
UNIDADE 7 : LIDERAR E MOTIVAR
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
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rueri: Manole, 2011.
61
8
Controle Organizacional
Nessa unidade vamos refletir sobre uma função da administração que representa a mensuração
e avaliação dos resultados das ações relacionadas as outras funções administrativas. Trata-se de
uma forma de regular os processos para que a organização alcance seus resultados de forma
a ser sustentável. O papel do controle deve ser exercido pelo gestor como principal forma de
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Vamos entender um pouco então, dessa função importante para a busca por melhores e
contínuos resultados.
está ou não alcançando os resultados desejados. Para que aja o controle então, é necessário que
verificar se aquilo que foi planejado está devidamente sendo cumprido na prática, seja em maior
64
UNIDADE 8 : CONTROLE ORGANIZACIONAL
01_Estabelecimento de padrões de desempenho: que podem ser medidos por vários tipos de
padrões:
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b) DE QUANTIDADE: número de empregados, volume de produção, volume de vendas,
etc.;
pedido, custo de uma requisição de material, custos diretos e indiretos da produção, etc.
isso aconteça é importante ter uma definição exata do que se pretende medir.
03_ Comparação do desempenho com o padrão: que permite determinar os limites de algum
tipo de variação que possa ocorrer por meio de:
04_ Ação corretiva: que é tomada a partir dos dados quantitativos gerados nas três fases
anteriores. Quando o gestor toma a decisão que representa uma correção representa o fim do
processo de controle.
65
UNIDADE 8 : CONTROLE ORGANIZACIONAL
RESUMO:
Controlar é uma forma de regular se o que foi planejado está devidamente sendo cumprido na
prática. Os três níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional) passam por quatro fases
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UNIDADE 8 : CONTROLE ORGANIZACIONAL
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da administração. 9 ed.
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Manole, 2014.
67
9
O Espírito Empreendedor
A partir de agora iniciaremos os estudos voltados para um conteúdo que denominamos gestão
essa tarefa nos permite identificar os autores e suas contribuições, mas não teremos muita
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distância entre suas linhas de pensamento. Também faremos uma reflexão para entender esse
que estão prontas para assumir riscos e inovar continuamente, além de buscarem controlar seus
É importante entendermos que durante algum tempo os conceitos foram sendo construídos,
mas o espírito empreendedor que permeia as convicções do indivíduo que não se permite
ficar acomodado é reconhecido pelos diversos autores, que também corroboram da ideia de
que o empreendedor é, por si só, inovador e criativo. Apesar de tantas definições, a reflexão
apresentada por Joseph Schumpeter (1949) pode ser a que mais reflita o espírito empreendedor:
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos
produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos
recursos e materiais”.
70
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
A literatura a respeito da personalidade empreendedora retrata quase sempre certos traços comuns
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associados ao empreendedorismo.
David McClelland (1961) descreve a persolidade do empreendedor como basicamente motivada pela
necessidade de realização e o forte impulso para construir.
Collins e Moore (1970) estudaram uma amostra de empreendedores e concluíram que era constituída por
pessoas firmes, pragmáticas e impulsionadas por necessidades de independência e realização.
Bird (1992) visualiza o empreendedor como um ser mercurial, isto é, dotado de insights, brainstorms,
decepções, engenhosidade e desenvoltura, e que são espertos, oportunistas, criativos e poucos
sentimentais.
Cooper, Woo e Dunkelberg ((1988) argumentam que os empreendedores mostram extremo otimismo
em seus processos de tomada de decisão.
Busenitz e Barney (1997) consideram que os empreendedores são dotados de superconfiança e facilidade
para generalizar conceitos.
Cole (1959) encontrou quatro tipões de empreendedor: o inovador, o inventor calculista, o promotor
superotimista e o organizador construtor de negócios. Esses tipos são relacionados com a persolidade do
empreendedor, mas com o tipo de oportunidade que ele procura.
Toda essa literatura, entretanto, não é definitiva quanto ao perfil empreendedor. O que existe a respeito
são resultados de pesquisas ainda não avaliadas.
71
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
Mas, afinal, o que leva as pessoas a empreenderem? Entendemos que existem pessoas que já
ao longo de situações, sejam elas por necessidade ou oportunidade. As pessoas que decidem
empreender por falta de alternativas melhores de emprego, abrindo um negócio para gerar
renda, visando sua subsistência e de seus dependentes são identificados como Empreendedores
por necessidade. Já aquelas pessoas que identificam uma chance de negócio ou um nicho de
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mercado e decidem empreender, mesmo possuindo alternativas de emprego e renda, são os
Segundo relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2017), o Brasil se manteve no oitavo
lugar no ranking dos 32 países de economias impulsionadas pela eficiência, apesar da redução da
Taxa de empreendedorismo em estágio inicial (TEA) de 21,0% em 2015 para 19,6% em 2016. Além
(TEE) de 19,9% em 2016, superando os países componentes dos BRICs, como os Estados Unidos e
a Alemanha.
72
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
nos grupos de países com maior nível de desenvolvimento econômico. Países com baixo PIB
per capita, pouco dinâmicos e onde a oferta de empregos assalariados é incipiente tendem a
Países com mercados internos diversificados e dinâmicos, onde a oferta de empregos assalariados
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é expressiva e/ou que contam com uma rede de proteção social (seguro-desemprego, sistema
de previdência social, etc.) fortemente estruturada e/ou com maior potencial de inovação de
relativamente mais altas. Isto pode ser um indicativo de que o empreendedorismo no Brasil
talvez sendo mais fortemente influenciado na última década por outros fatores estruturais que
Tais como:
03_Até mudanças na cultura brasileira, agora, cada vez mais propensa à atividade empreendedora
(CARRER et al., 2010).
73
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
VANTAGENS DE SER VANTAGENS DE SER
EMPREGADO DE ALGUMA EMPRESA DONO DO PRÓPRIO NEGÓCIO
74
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
E o que é um negócio?
É uma atividade baseada no esforço organizado de determinadas pessoas para produzir bens e
pelo esforço. Todo negócio envolve necessariamente algum produto/serviço e, por consequência,
algum fornecedor e algum cliente, englobando uma cadeia de entradas, processos e saídas,
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
alguma produção e algum mercado.
BENS DE PRODUÇÃO:
Máquinas industriais, operatrizes, prensas,
matérias-primas, semi-acabados,
componentes, etc.
BENS
BENS DE CONSUMO:
Produtos alimentícios, artesanato, livros,
PRODUÇÃO eletrodosméticos, roupas, móveis, discos,
E produtos de beleza, etc.
COMERCIALIZAÇÃO
que representam tudo aquilo que existe externamente à empresa e influenciam direta ou
composto por uma multiplicidade de variáveis interagindo dinamicamente entre si, como varáveis
Já o ambiente de tarefas é o nicho em que a empresa se situa e procura estabelecer o seu domínio,
75
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
e o ponto no qual estão seus mercados imediatos e dos quais a empresa obtém recursos, coloca
e comercializa seus produtos/serviços. Esse ambiente é composto por quatro setores distintos:
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
como identificar oportunidades, sabendo diferenciá-las de ideias, que precisam ser testadas e
de sua ideia é divulgá-la, pois será o momento em que coletará olhares diferentes que podem
atento as novas tendências são informações básicas para quem tem uma ideia e quer aproveitar
76
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
RESUMO:
sistir para tornar seu sonho uma realidade. Empreender é tomar atitude e não somente sonhos
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As estatísticas mostram que as oportunidades são os principais geradores de empreendedoris-
mo no Brasil, nos últimos anos. Mapear o ambiente onde o empreendedor pretende iniciar seu
77
UNIDADE 9 : AO ESPÍRITO EMPREENDEDOR
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empre-
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empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de
78
10
O Processo Empreendedor
Nessa unidade vamos conversar um pouco sobre uma forma de aplicar o espírito empreendedor
mesmo estando registrado como empregado em uma organização, apesar da trajetória inicial
buscando se envolver cada vez mais com as propostas organizacionais onde está inserido e também
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Vejamos quais as possibilidades.
no século XXI, o empreendedor seria um administrador completo, que interage com seu ambiente
para tomar as melhores decisões, incorpora as várias abordagens existentes sem restrições,
utilizá-los no momento certo para atingir seus objetivos. Para ele, é interessante observar que
negócio em que atua como quase ninguém. Outro fato que para o autor diferencia empreendedor
ferramentas corporativas. Trabalham com foco nos resultados para crescer no mundo corporativo.
Assumem riscos e são desafiados a lidar com a falta de autonomia, já que nunca terão total poder
para agir. Em contrapartida, faz com que desenvolvam estratégias avançadas de negociação.
São hábeis comunicadores e vendem suas ideias. Desenvolvem networking dentro e fora da
organização. Sabem convencer as pessoas a fazerem parte de seu time e sabem reconhecer
o empenho da equipe. Sabem se autopromover e são ambiciosos. Adoram planos com metas
corporação para criar o próprio negócio podem ter problemas no começo, já que são acostumados
80
UNIDADE 10 : O PROCESSO EMPREENDEDOR
Mas deve ser levado em conta que todo empreendedor tem por obrigação ser um bom
empreendedor é um tomador de decisões, a tomada de decisão envolve não apenas o risco, mas
leva a um caminho de descobertas das oportunidades, converte uma ideia em uma inovação
bem sucedida.
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
De acordo com Dornelas (2008) “Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos
vai além da criação de novos negócios, alguns aspectos são determinantes para se tornar um
empreendedor, tais como ter iniciativa, ser apaixonado pelo que faz, ser criativo, assumir os
riscos e a possibilidade de fracassar, ser comprometido e ser ousado apesar dos obstáculos que
sabemos que em poucos anos os negócios não serão mais os mesmos, a velocidade das
informações e o aumento da competição tem trazido à tona um “novo” modelo econômico, que
intensifica a necessidade das organizações em criar e inovar, gerando cada vez mais, a condição
indivíduo ou um grupo de indivíduos, associados a uma organização existente, criam uma nova
iniciativas empreendedoras de seus funcionários. Para tanto, requer uma radical mudança
empresa, gozando de autonomia e independência para iniciar e conduzir projetos de alto valor
agregado, capacitando seus colaboradores a também se tornarem gestores nas empresas, com
noções de marketing, finanças, operações, dando-lhes condições para estruturar uma ideia e
negociá-la, noções de gestão de projetos e liderança, habilidades para tecer relações e obter
81
UNIDADE 10 : O PROCESSO EMPREENDEDOR
Portanto, percebemos que empreender não vem apenas de abrir um negócio e se tornar
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
à missão da organização.
EMPREENDEDORISMO
CORPORATIVO
CORPORATE
INTRAPRENEURSHIP
VENTURING
RENOVAÇÃO
Join Ventures INOVAÇÃO ESTRATÉGICA
Spin-Offs
Iniciativas de Capital de Risco
Novos Projetos
FORA DA ORGANIZAÇÃO Novas Estruturas
Equipes de Inovação
Unidades de Negócios Autônoma
Novos Negócios
DENTRO DA ORGANIZAÇÃO
82
UNIDADE 10 : O PROCESSO EMPREENDEDOR
inovações são tanto para a corporação quanto para os indivíduos que participam do
processo e deve ser bem gerenciado para minimizar os riscos e buscar os retornos
tendo mais autonomia para implementação de seus projetos mesmo que as regras e
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
normas da organização não sejam mudadas.
O corporate venturing, trata da criação de algo novo que muitas vezes é nascido
existente podendo ser um novo projeto ou negócio tendo suas próprias regras que
nem sempre estão relacionadas com o que ocorre na organização. Os negócios que
são desenvolvidos fora da organização inicial via spin-offs, joint-ventures com outras
grau de inovação dessa modalidade é muito grande já que é identificada uma nova
oportunidade de maneira autônoma criando algo novo. Podemos pensar, então, que
83
UNIDADE 10 : O PROCESSO EMPREENDEDOR
RESUMO:
Essa unidade dá continuidade no plano de negócios e permitiu identificar as contribuições de
distribuir e preparar as vendas de seu produto ou serviço. Através de uma pesquisa de marketing
também temos a possibilidade de definir os preços com base nos concorrentes e despesas com
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
promoção e divulgação do negócio. A análise bem elaborada dos chamados 4P´s (produto, pre-
ço, promoção e praça) do markting gera maior quantidade de informações e permite uma toma-
84
UNIDADE 10 : O PROCESSO EMPREENDEDOR
REFERÊNCIA:
DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
CARELI, S.L.O.; ALMEIDA, D.M.; CARVALHO, C.N.; MORCERF, S.O.; BOAS, J.A.V.
85
11
O Plano de Negócios
Parte 1
dos objetivos. Esse produto é o plano. Nosso desafio agora é conhecer um plano de
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
negócios, principal norteador e organizador de ideias para quem pretende iniciar um
negócio.
análise segura da viabilidade e dos riscos existentes, além de contribuir para sua
suas ideias.
Ele está inserido no processo de empreender, que conta com quatro fases :
01_Identificação de oportunidades.
02_Elaboração do plano de negócio.
03_Captação de recursos.
04_Gerenciamento.
88
UNIDADE 11 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1
PLANO DE NEGÓCIO
RAMO DE ATIVIDADE:
Porque escolheu este negócio?
MERCADO CONSUMIDOR:
Quem são os clientes?
O que tem valor para os clientes?
MERCADO FORNECEDOR:
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Quem são os fornecedores de insumos e serviços
MERCADO CONCORRENTE:
Quem são os concorrentes?
LOCALIZAÇÃO:
Quais são os critérios para avaliação do local ou do "ponto"?
Qual a importância da localização para seu negócio?
PROCESSO OPERACIONAL:
Como sua empresa vai operar etapa por etapa? (Como fazer?)
Como fabricar?
Como vender?
Como fazer o serviço?
Qual trabalho será feito? Quem o fará? Com que material? Com que equipamento?
Quem tem conhecimento e experiência no ramo?
Como fazem os concorrentes?
ANÁLISE FINANCEIRA:
Qual é a estimativa da receita da empresa?
Qual é o capital inicial necessário:?
Quais são os gastos com materiais?
Quais são os gastos com o pessoal de produção?
Quais são os gastos gerais da produção?
Quais são as despesas administrativas?
Quais são as despesas de venda?
Qual é a margem de lucro desejada?
89
UNIDADE 11 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1
O plano de negócios deve ser um projeto vivo, dinâmico, interessante e motivador para que possa
ser consultado sempre que necessário, seja para rever algum caminho, seja para apresentar aos
vários atores, tais como investidores, financiadores, fornecedores, clientes e consumidores, etc:
Perfil do cliente;
Faça uma análise completa
Características do mercado;
do setor em que a nova empresa
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Características da concorrência;
irá funcionar:
Cenário econômico, social e tecnologico;
Previsão de vendas;
Elabore um plano
Planejamento da produção;
operacional para o novo
Previsão de despesas gerais e fluxo de caixa;
empreendimento:
Balancete simulado;
90
UNIDADE 11 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1
deve ser visualizado do ponto de vista de um plano de negócio completo e que contenha todos
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Amplie continuadamente o seu negócio (CHIAVENATO, 2012):
05_Se você pretende ser um comerciante e quer vender um determinado produto, é necessário
decidir entre produzi-lo ou consegui-lo com um fornecedor.
06_Ponha no papel todos os aspectos necessários para tocar a sua atividade: instalações, espaço
físico, equipamentos, investimentos e, sobretudo, equipe de trabalho.
07_Adote uma postura de crítica sistemática: seja crítico em relação ao seu projeto e procure
encontrar e solucionar possíveis falhas. Mais que isso, nunca se satisfaça com o padrão de
Desse modo, já estamos inicialmente preparados para dar continuidade ao nosso plano, e em
nosso próximo encontro poderemos identificar o mercado em que estamos envolvidos e como
elaborar um plano de marketing. Não deixem de assistir aos vídeos e ler os textos que ajudam
91
UNIDADE 11 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1
RESUMO:
Essa unidade dá continuidade no plano de negócios e permitiu identificar as contribuições de
distribuir e preparar as vendas de seu produto ou serviço. Através de uma pesquisa de marketing
também temos a possibilidade de definir os preços com base nos concorrentes e despesas com
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
promoção e divulgação do negócio. A análise bem elaborada dos chamados 4P´s (produto, pre-
ço, promoção e praça) do markting gera maior quantidade de informações e permite uma toma-
92
UNIDADE 11 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 1
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito em-
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. 3ª
93
12
O Plano de Negócios
Parte 2
nos preparar para identificar e conhecer nossos futuros clientes e concorrentes. O plano de
marketing depende de uma elaboração de estratégia bem definida para evitar tomadas de
decisões equivocadas, bem como proporciona dados importantes que contribuem para maior
atuação de seu negócio e possibilitam atuação mais direcionada ao seu potencial cliente gerando
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
mais efetividade.
uma análise de mercado é, sobretudo, uma das mais importantes seções do plano de negócios.
resultados.
Dornelas (2008) apresenta um roteiro para análise de mercado que pode ser utilizado como
02_Descrever o setor onde seu negócio está inserido: qual é o tipo de negócio, tamanho do
mercado atual e futuro (projetado), quais são os segmentos de mercado existentes, qual o seu
segmento específico e quais as tendências desse segmento, qual o perfil dos consumidores.
(Market share).
04_Efetuar comparação com os competidores: mostrar quais os seus diferenciais em relação aos
principais competidores (aqueles com os quais sua empresa compete diretamente, de forma mais
acirrada). É possível coletar dados confiáveis regularmente obtidos e organizados por entidades
públicas ou privadas.
Prefeituras Municipais.
Secretarias de Estado.
Entidades de classe.
96
UNIDADE 12 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 2
Universidades.
Centros tecnológicos.
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Jornais, revistas e publicações especializadas.
Se estas fontes não forem suficientes, ou se você precisar de mais dados, considere uma consulta
A pesquisa de mercado permite conhecer melhor o mercado de atuação e definir suas estratégias
de marketing direcionando suas energias de forma eficiente junto ao seu público-alvo. Conhecer
quem são seus clientes, o que compram e de que forma costumam comprar, permite maior
agilidade na tomada de decisão e foco no investimento correto a ser feito para apresentação de
tomada de decisão, podemos elaborar uma análise interna e externa de nossas forças, fragilidades,
negócios é a análise SWOT , que permite um olhar mais completo sobre nosso ambiente externo
com seus fatores que influenciam direta ou indiretamente; e o ambiente interno, que identificam
quais são nossas vantagens ou desvantagens competitivas junto ao nosso concorrente e público-
alvo. O vídeo do sebrae apresenta a ferramenta e suas utilidades, vale a pena assistir: https://www.
youtube.com/watch?v=SjNMKb46n80
97
UNIDADE 12 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 2
devem estar sempre orientados para o cliente e para suas necessidades e expectativas.
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PRODUTO/SERVIÇO: LOCAL/DISTRIBUIÇÃO:
Variedade de mercadoria. Localização da loja.
Seleção de produtos. Localização da marca.
Serviços a oferecer. Entrega.
Desenho da loja. Canais de suprimento.
Atmosfera.
CONSUMIDOR
PROMOÇÃO: PREÇO:
Propaganda. Níveis de preço.
Grau de venda pessoal. Planos de crediário oferecidos.
Publicidade. Cartões de créditos aceitos.
Promoção de vendas. Markdown dos itens de venda.
98
UNIDADE 12 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 2
em que conhece seu cliente e suas características, você pode se preparar melhor para vender a
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Pesquisa de mercado de consumidores
1
Propaganda
2
Vendas
3
Promoção de Vendas
4
Canais de Distribuição
5
Merchandising
6
Pós-venda
7
Por se tratar de uma parte de extrema importância na aquisição de experiência para identifica-
ção de seu cliente, percepção de mercado e controle de produção e vendas, o marketing precisa
99
UNIDADE 12 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 2
RESUMO:
Essa unidade dá continuidade no plano de negócios e permitiu identificar as contribuições de
distribuir e preparar as vendas de seu produto ou serviço. Através de uma pesquisa de marketing
também temos a possibilidade de definir os preços com base nos concorrentes e despesas com
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
promoção e divulgação do negócio.
A análise bem elaborada dos chamados 4P´s (produto, preço, promoção e praça) do marketing
gera maior quantidade de informações e permite uma tomada de decisão mais segura para seu
negócio.
100
UNIDADE 12 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 2
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito em-
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. 3ª
101
13
O Plano de Negócios
Parte 3
Todos os recursos físicos e financeiros que a empresa reúne precisam ser ativados e
manejados para melhor operacionalizar seus processos e gerar resultados. Nessa unidade
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e não podemos pensar em uma estrutura rígida, padronizada, tampouco em um
solucionar as questões do dia a dia. Uma das tarefas mais importantes é gerenciar as
equipes, pois cada pessoa é única, com suas qualidades, habilidades, personalidade,
02_Desenho das atividades: significa definir o que cada pessoa da equipe deverá
fazer, o cargo que deverá ocupar, as funções, como avaliar seu desempenho e integrar
104
UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
03_Treinamento: significa treinar e capacitar as pessoas para que elas possam exercer suas
atividades na empresa. O treinamento não deve ser esporádico ou eventual: você precisa dedicar
algumas horas diárias para treinar, ensinar, capacitar e desenvolver seu pessoal. Se necessário,
utilize meios externos para isso: cursos, seminários, palestras, conferências etc.
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
04_Liderança: você precisa conduzir sua equipe. Isso significa orientar, definir rumos e metas,
ajudar as pessoas a ultrapassar suas dificuldades e desafios, monitorar o trabalho delas, impulsionar
financeiros — reconhecimento público pelo desempenho excelente, “tapinhas nas costas” etc.
07_Avaliação do desempenho: não deixe de monitorar e avaliar o que a equipe está fazendo.
Avalie o seu desempenho, não de vez em quando, mas continuamente, diariamente, trocando
ideias com as pessoas a respeito do seu trabalho e dando sugestões e orientações. Proporcione
105
UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
uma inter-relação entre todos os agentes envolvidos, sendo distribuído em três subsistemas
principais, tendo como papel principal do subsistema gerencial proporcionar um elo estreito
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SISTEMA
GERENCIAL
SUBSISTEMA SUBSISTEMA
TÉCNICO SOCIAL
Para que consiga desenvolver uma equipe eficiente e entrosada, o empreendedor precisa
conhecer como montar uma equipe, buscando promover um recrutamento que atenda ao
perfil ideal para trabalhar com o negócio. Proporcione um contínuo processo de treinamento e
desenvolvimento das pessoas, proponha salários e remunerações que sejam compatíveis com o
mercado, além da oferta de benefícios que ultrapassam o valor financeiro e criam uma atmosfera
106
UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
Também se faz importante nesse processo de formar e conduzir uma equipe, a liderança que
influência de um líder direcionam os rumos que os objetivos serão alcançados. Para que se
tenha uma equipe dinâmica e motivada, o papel do líder é imprescindível para direcionar como
a equipe irá trabalhar, com qual tipo de autonomia e responsabilidades que contribuem para
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Existem três tipos tradicionais de liderança, conforme apresentado por Chiavenato (2012):
O líder comanda Líder e equipe comandam juntos. A equipe faz o que quer.
trabalha bem em equipe. Porém, para que todos esses recursos possam ser utilizados para atingir
de dinheiro. Quanto aos objetivos que perseguem, existem empresas lucrativas, que tem como
objetivo final o lucro e as empresas não lucrativas, que tem como objetivo final a prestação de um
O gerenciamento financeiro preocupa-se com dois aspectos principais: o melhor retorno possível
Para que se possa obter uma boa rentabilidade e liquidez, o empreendedor deve procurar obter
107
UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
ENTRADA DE RECURSOS DO MERCADO SAÍDA DE RECURSOS DO MERCADO
É importante ter acesso aos controles financeiros, estar organizado internamente, compreender
que uma boa gestão financeira passa pela correta implantação dos processos de controles
financeiros e a leitura correta deles para tomar decisões e definir qual investimento pode ser
Uma boa gestão financeira traz sustentabilidade, garantindo saúde e tranquilidade para seu
O controle de caixa tem como finalidade verificar se não existem erros de registros ou desvios
de recursos. Para isso, o caixa deve ser conferido diariamente para averiguação e conferência dos
108
UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
registros e qualquer diferença deve ser deve ser zerada. As conferências com os extratos bancários
também são executadas no controle diário de caixa, pois os dados lançados proporcionam
a elaboração do fluxo de caixa, que é um instrumento de gestão financeira que projeta para
É importante ter segurança das informações financeiras de sua empresa para que as decisões
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possam ser tomadas de forma mais tranquila e permitindo alcançar bons resultados com
planejamento e controle.
Espero que tenham se interessado em aprofundar cada vez mais possibilitando crescimento e
Fiquem bem!
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UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
RESUMO:
Finalizamos nessa unidade o plano de negócios com a montagem e acompanhamento da quan-
tidade de pessoal necessário para a execução das tarefas do negócio. Também passamos pelos
controles financeiros básicos que possibilitam o mínimo de controle sobre as entradas e saídas
de receitas e para pagamento de fornecedores e despesas fixas e variáveis. Para um negócio ser
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sustentável é preciso um equilíbrio financeiro e acompanhamento constante do caixa, evitando
surpresas desagradáveis que podem gerar desconfortos ou até mesmo paralisação das ativida-
des. Portanto, o plano de negócios é uma ferramenta importante que produz muitos dados para
que as decisões possam ser tomadas diante de informações seguras e eficientes para uma vida
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UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
REFERÊNCIA:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito em-
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empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. 3ª
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UNIDADE 13 : PLANO DE NEGÓCIOS - PARTE 3
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