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Introdução
No presente trabalho de gestão e administração é de conhecimento popular que a administração
existe, desde que o mundo é mundo. Esta afirmação pode ser reforçada pois, desde que as
civilizações mais primitivas ocupavam a terra, elas já adoptavam técnicas e ferramentas
administrativas para alcançar seu objectivo principal.
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2. Conceito ou definição
Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito
de gestão e, por outro lado, apesar deste ter evoluído muito ao longo do século XX, existe algum
consenso relativamente a que este deva incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que
procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização afim
de serem atingidos os objectivos pré-determinados.
Para desempenhar as funções descritas acima, os gestores recorrem muitas vezes a técnicas já
experimentadas e demonstradas cientificamente. Por outro lado, utilizam também conhecimentos
de diversas disciplinas científicas tais como a matemática, as ciências sociais e humanas,
a economia, o direito, entre outras. Daqui concluirmos que a gestão pode ser considerada uma
ciência na medida em que comporta uma acentuada componente científica.
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Contudo, a gestão não pode ser considerada como uma ciência na verdadeira acepção da palavra
pois as teorias gerais demonstradas cientificamente raramente são suficientes para o processo de
tomada de decisões. É também necessário algum conhecimento empírico (alguns chamam-lhe
arte) de forma a preencher a distância que separa as teorias gerais da realidade vivida em
cada organização. Deriva daqui a importância da experiência e do convívio com as situações
concretas vividas diariamente no local onde se desenrola a acção. Esta é uma das principais
razões apresentadas pelos defensores da realização de estágios práticos após a aquisição dos
conhecimentos técnicos durante o período escolar.
2.2. Os princípios para administrar algo são: planejar, organizar, dirigir e controlar,
sendo que as principais funções administrativas são
Fixar objectivos.
Analisar, conhecer os problemas.
Solucionar os problemas.
Organizar e alocar os recursos, tanto financeiros, quanto tecnológicos e humanos.
Liderar, comunicando, dirigindo e motivando as pessoas.
Negociar.
Tomar decisões.
Controlar, mensurando e avaliando.
O bom desempenho da administração depende de que o profissional consiga ser um bom líder,
capaz de lidar com pessoas, negociando e comunicando, e, também, apto a tomar decisões, tendo
uma visão sistémica e global da situação que administra.
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competência para administrar. Também ganha valor diante do mercado financeiro, pois busca
entender e sistematizar a administração do capital, factor essencial na economia actual.
Planeamento – significa estabelecer planos, métodos e processos que irão guiar as acções e os
objectivos da organização, deixando para trás o empirismo e os palpites nas decisões
administrativas. Tais procedimentos são as linhas mestras que definirão: O que? Quando?
Quem? Como? serão feitas as coisas.
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habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objectivos da organização total e
não apenas de acordo com os objectivos e as necessidades de seu grupo imediato.
Gestão financeira
Gestão da produção
Gestão de recursos humanos
Gestão comercial
Além destas, podem ainda ser consideradas outras, que varia consoante
a organização ou empresa em causa, como a gestão estratégica, a gestão de stocks, a gestão de
negócios internacionais, a gestão da qualidade, a gestão das tecnologias e sistemas de
informação, entre diversas outras.
Direcção e controle
No dia-a-dia, cabe ao administrador monitorar as actividades para garantir que tudo esteja sendo
feito conforme o planeamento. Por isso, ele deve aplicar técnicas e ferramentas de controlo. Vale
destacar a importância de documentar o desempenho e os resultados para, posteriormente,
analisar os dados.
Tomada de decisões
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Logo, mesmo que seja algo relacionado ao trabalho de um funcionário, ele pode encaminhar a
situação para o administrador, que tem mais autonomia para resolver a questão.
4. Funções Administrativas
Fixar objectivos (planejar);
Analisar: conhecer os problemas;
Solucionar problemas;
Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
Negociar;
Tomar as decisões (rápidas e precisas);
Mensurar e avaliar (controlar).
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5. O papel do Administrador
Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e
quais são seus propósitos e seus objectivos", ou como "método que as pessoas e as organizações
usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo
decisório." O planeamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da
organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos
sejam alcançados.
Organizar: pode-se constatar que se fosse possível sequenciar, diríamos que depois de traçada
(s) a(s) meta(s) organizacional(ais), é necessário que as actividades sejam adequadas às pessoas e
aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve
ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização
da tarefa. Logo, "organizar é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma
estrutura que facilite a realização de objectivos. O processo organizacional tem como resultado o
ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas."
Dirigir (Liderar): envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objectivo comum.
“Meta (s) traçada (s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência
essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objectivos planejados sejam
alcançados." A chave para tal, está na utilização da sua afectividade, na sua interacção com o
meio ambiente que atua.
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6. Campos de actuação da Administração
O campo de actuação do administrador é bastante amplo. Ele deve planejar, organizar, dirigir e
controlar as actividades de empresas, quer sejam públicas ou privadas, e traçar estratégias e
métodos de trabalho em diversas áreas (agro-industrial, escolar, financeira, hospitalar, rural,
etc.). Nas situações de crise, possui importante papel, quando define onde será investido o
dinheiro e de que forma será equilibrada as finanças e a produção da empresa.
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7. Conclusão
Após uma profunda pesquisa neste trabalho, concluiu-se que a administração recebeu forte
influência da filosofia desde antiguidade. Confúcio (551 a.C. -479 a.C.) ressaltava a importância
do mérito pessoal. E este tem por base o conhecimento. A capacidade e a excelência moral é que
habilitam uma pessoa a ser um líder, e não o seu nascimento ou família. As ideias de Confúcio
foram adoptadas por Shih Huang-Ti, que substituiu o sistema feudal chinês, em que o poder e a
força militar dependiam da família do imperador, por um sistema baseado no mérito para
alcançar posições mais elevadas na hierarquia. Além disso, Confúcio adoptava o princípio da
reciprocidade: tratar os outros como se gostaria de ser tratado (Chiavenato, 2006). Sócrates (470
a.C. -399 a.C.), filósofo grego, expõe seu ponto de vista sobre a administração como uma
habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
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8. Referencias Bibliográficas
ARAÚJO, Luís César G. Teoria Geral da Administração: aplicação e resultados nas empresas
brasileiras. Ed. Atlas, SP, 2004.
CARAVANTES, Cláudia; CARAVANTES, Geraldo Ronchetti; KLOECKNER, Mónica
Caravantes. Administração: teorias e processo. 5a. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2010. v. 1.572p.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações Elsevier, 2003 - 6' reimpressão.
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