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PROF.

THAYNÁARA ALCÂNTARA
DISCIPLINA: ADMINITRAÇÃO

Estreito - MA
Fevereiro 2023
Introdução da Administração

A palavra administração tem sua origem etimológica no latim, (ad-


tendência, direção para; e minister: aquele que serve ou ministra, subordinação ou
obediência) com o significado de “para servir”, subordinação ou que presta serviço a
outro.
Administração é uma atividade de natureza complexa que envolve a
conjugação dos esforços das pessoas, dentro das organizações, para que se atinjam
os objetivos estabelecidos para as mesmas, ao mesmo tempo em que se satisfazem
as necessidades humanas. Pode-se, de forma objetiva e sintetizada, definir
Administração como uma ciência social, que reúne teorias e técnicas para a gestão de
recursos humanos, naturais, financeiros e informacionais. Tem por objetivo gerar
riquezas e promover o desenvolvimento econômico e de bem-estar da sociedade. É
uma ciência social aplicada porque estuda o comportamento da sociedade e dos
indivíduos que a compõem, pesquisando e analisando como ela se organiza e atua no
esforço de se desenvolver no aspecto socioeconômico.
Ao longo do século XX, houve notável desenvolvimento do conhecimento
humano com aplicação nas organizações. Os conceitos e práticas administrativas
também evoluíram nessa época. Dessa forma, é possível perceber que a
administração é o espelho de sua época.
O conceito de administração representa uma governabilidade, gestão de
uma empresa ou organização de forma que as atividades sejam administradas com
planejamento, organização, direção e controle. O ato de administrar é trabalhar com e
por intermédio de outras pessoas, na busca de realizar objetivos da organização, bem
como de seus membros. Administração é a tomada de decisão sobre recursos
disponíveis, trabalhando com e através de pessoas para atingir objetivos. É o
gerenciamento de uma organização, levando em conta as informações fornecidas por
outros profissionais e, também, pensando previamente nas consequências de suas
decisões. É, também, a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas
para administrar. Os princípios para administrar algo são: planejar, organizar, dirigir e
controlar, sendo que as principais funções administrativas são:
• fixar objetivos.
• Analisar, conhecer os problemas.
• Solucionar os problemas.
• Organizar e alocar os recursos, tanto financeiros, quanto tecnológicos e
humanos.
• Liderar, comunicando, dirigindo e motivando as pessoas.
• Negociar.
• Tomar decisões.
• Controlar, mensurando e avaliando.
O bom desempenho da administração depende de que o profissional
consiga ser um bom líder, capaz de lidar com pessoas, negociando e comunicando, e,
também, apto a tomar decisões, tendo uma visão sistêmica e global da situação que
administra.
Existem quatro áreas básicas de atuação do administrador: finanças,
produção, marketing e recursos humanos, porém o mercado abrange várias áreas do
conhecimento. A administração é resultado de um processo de formação que passa
pelas mais diversas áreas, desde as exatas, como matemática, até humanas como
filosofia. Cada vez mais esta ciência adquire importância na formação de profissionais,
para melhor estruturar e impulsionar o funcionamento dos mais diversos setores das
mais diversas organizações. Como as empresas adquirem crescente complexidade e
tamanho na economia de mercado, é essencial que haja profissionais com
competência para administrar.
Dessa forma, fica evidente que a tarefa da administração é interpretar os
objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de
planejamento, organização, direção e controle.

• Planejamento – significa estabelecer planos, métodos e processos que irão


guiar as ações e os objetivos da organização, deixando para trás o empirismo e os
palpites nas decisões administrativas. Tais procedimentos são as linhas mestras que
definirão: O que? Quando? Quem? Como? serão feitas as coisas.

• Organização – é o processo de alocar, arrumar e/ou distribuir tarefas,


responsabilidades e recursos entre os membros da organização. Significa adequar a
estrutura da organização aos objetivos propostos, isso porque objetivos distintos
requerem adaptações diferentes.

• Direção – significa liderar, influenciar e motivar as pessoas a realizarem


tarefas essenciais à obtenção dos resultados. Ao contrário de planejar e organizar,
dirigir é uma atividade concreta, uma vez que envolve trabalhar com pessoas. Sua
função essencial é criar uma atmosfera adequada para o exercício de todas as
funções.

• Controle – finalmente, controle significa verificar, constatar ou certificar-se da


realização das atividades e objetivos conforme estabelecidos. Enfim, controlar visa
medir o desempenho das pessoas com relação aos objetivos previstos para manter a
empresa no caminho certo.

Estas atividades compõem o processo administrativo, o qual deve adequar o


fator externo à organização, visando estabelecer objetivos possíveis de serem
alcançados. Do exercício de tais atividades, depende o alcance dos objetivos que por
sua vez determina o sucesso da organização. Dessa maneira, a administração é
necessária para equilibrar objetivos pessoais e organizacionais, coordenar esforços e
conseguir eficiência (capacidade de fazer certo as coisas) e eficácia (habilidade de
fazer as coisas da maneira correta). Ainda, dentro dos conceitos que envolvem a
administração, precisamos entender como ela pode ser desenvolvida.

O sucesso de uma administração não está inteiramente relacionado àquilo que


lhe foi ensinado, ao seu brilhantismo acadêmico ou ao seu interesse pessoal em
praticar o que aprendeu nas escolas. Esses aspectos são importantes, porém estão
condicionados a características de personalidade, ao modo pessoal de agir de cada
um.
O conhecimento tecnológico da administração é importantíssimo, básico e
indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do
administrador, ou seja, de suas habilidades. Nessa lógica, podemos afirmar que há,
pelo menos, três tipos de habilidades necessárias para que o administrador possa
executar eficazmente o processo administrativo: a habilidade técnica, a humana e a
conceitual • Habilidade técnica – consiste em utilizar conhecimentos, métodos,
técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas,
através de sua instrução, experiência e educação.

Organização administrativa

. Etimologicamente, o termo organização vem da palavra grega organon, que


significa órgão, a qual percebe-se a sua aplicação nos órgãos (governos, empresas e
outros) criados pelos homens para desempenhar determinadas funções e atingir
objetivos definidos.

As organizações são vistas como entidades sociais porque são constituídas por
pessoas e se voltam para atingir objetivos e alcançar resultados: proporcionar lucros
para as empresas ou satisfação social para os governos. São estruturadas
intencionalmente para dividir o trabalho, sendo que seu desempenho é papel de seus
membros.

A palavra organização significa um empreendimento humano elaborado e


programado para atingir determinados objetivos. Esse conceito se aplica a todos os
tipos de organizações, sejam elas lucrativas ou não, como empresas, governos,
clubes, hospitais e outros. Tipos de organizações há muitas formas de se classificar as
organizações.

A seguir, é apresentada uma classificação com base no domínio ou detenção


do capital e sua aplicação: organização pública: é a pessoa jurídica de capital público,
instituída por uma entidade estatal, visando ao bem comum. Em função do capital, o
governo pode criar empresas de capital público – como os Correios e a Caixa
Econômica Federal – e empresas de capital misto, nos quais uma parte do capital é de
investidores privados, cabendo ao Estado, por ser majoritário, sua direção – como
ocorre com a Petrobras e o Banco do Brasil, entre outras; organização privada: é a
empresa que tem como objetivo o lucro, formada por empreendedores e investidores.

De acordo com o aporte e objetivos, pode ser individual, de responsabilidade


limitada ou sociedade anônima (com ações na bolsa de valores); dependendo da
legislação, pode ter outras configurações; organização e sociedade sem fins
lucrativos: é qualquer associação formada pelo capital de seus interessados ou
associados, e que tenha finalidade de lazer, assistencial ou outra, que não o lucro;
assim, encontramos as ONGs (organizações não governamentais), as igrejas, os
clubes sociais e as sociedades beneficentes.

Diversas dessas organizações são também chamadas de terceiro setor – não


confundir com setor primário (agricultura), secundário (indústria) e terciário (serviços).

Outra função do administrador é fazer com que a produtividade e os resultados


sejam alcançados. Ele também terá a responsabilidade de controlar os processos e,
para isso, é necessário que fiscalize cada etapa produtiva, controlando inclusive os
equipamentos e materiais envolvidos na produção, para evitar desperdícios e
prejuízos para a empresa.

Após a avaliação e o controle, sempre surgem oportunidades de melhoria e,


com isso, o ciclo de produtividade se inicia novamente. Assim, é importante o estudo e
a compreensão de cada uma das funções administrativas. Como visto, o início desse
processo é a avaliação do mercado. Portanto, esse estudo começará com uma análise
das principais tendências atuais de mercado.

Administrar, portanto, consiste em conduzir organizações, tendo como objetivo


maior a produtividade e os resultados. Por gestão de recursos entendem-se as
seguintes funções: planejar com a especificação qualitativa, dimensionamento
quantitativo, estimativas financeiras e previsões temporais dos recursos envolvidos,
para a consecução de um objetivo; organizar: com a otimização quantitativa,
econômica e temporal da aplicação de recursos, para obtenção de um produto ou
serviço, com zelo pela qualidade do resultado final; controlar: com a verificação da
correta aplicação dos recursos e dos requisitos especificados e obtidos dos produtos e
serviços, conforme planejados; avaliar: com a comparação dos requisitos
especificados e os resultados (recursos aplicados, produtos e serviços obtidos), com a
análise de causas e efeitos de desvios relativos à qualidade, à quantidade, aos custos
e prazos, com o intuito de aprimorar o próprio processo.

Administração financeira

A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar


da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para
clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção
de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o
desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os
melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.

Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou o


combustível da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e
sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular
constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o
lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da
entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos,
empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que
proporcionem não somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização.

É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento


financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entra em falência até o
quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as informações
do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que
devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão.

Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo


íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que se confundem,
muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e
geralmente se sobrepõem.
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover
dados para mensurar o desempenho da empresa, avaliando sua situação
financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas
demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos
os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que diferencia as
atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o fluxo
de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará
realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e
adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as
metas da empresa.

Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o


administrador financeiro utiliza o regime de caixa, mas cada um tem suas
especificidades e maneira de descrever a situação da empresa, sem menosprezar a
importância de cada atividade já que uma depende da outra no que diz respeito à
circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma delas.

Administração de Materiais

A Administração de Materiais é o seguimento da administração voltado para o


planejamento, organização, coordenação e controle dos meios necessários, ao
suprimento de materiais imprescindíveis ao bom funcionamento da organização, no
tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo menor
custo.

É um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de uma empresa, de forma


centralizada ou não, destinadas a suprir as diversas unidades, com os materiais
necessários ao desempenho normal das respectivas atribuições.

Deve ser conceituada e estudada como um Sistema Integrado em que diversos


subsistemas próprios interagem para constituir um todo organizado, para suprir a
organização no tempo e quantidade adequados.

Assim, suprir antes do momento oportuno acarretará, em regra, estoques altos,


acima das necessidades imediatas da organização. Por outro lado, a providência do
suprimento após esse momento poderá levar a falta do material necessário ao
atendimento de determinada necessidade da administração.

Do mesmo modo, o tamanho do Lote de Compra acarreta as mesmas


consequências: quantidades além do necessário representam inversões em estoques
ociosos, assim como, quantidades aquém do necessário podem levar à insuficiência
de estoque, o que é prejudicial à eficiência operacional da organização.

Estes dois eventos, tempo oportuno e quantidade necessária, acarretam, se


mal planejados, além de custos financeiros indesejáveis, lucros cessantes, fatores
esses decorrentes de quaisquer das situações assinaladas.

Da mesma forma, a obtenção de material sem os atributos da qualidade


requerida para o uso a que se destina acarreta custos financeiros maiores, retenções
ociosas de capital e oportunidades de lucro não realizadas. Isto porque materiais,
nestas condições podem implicar em paradas de máquinas, defeitos na fabricação ou
no serviço, inutilização de material, compras adicionais, etc.
Seguem os principais objetivos da área de Administração de Materiais:

 Preço Baixo – este é o objetivo mais óbvio e, certamente um dos mais


importantes. Reduzir o preço de compra implica em aumentar os lucros,
se mantida a mesma qualidade;
 Alto Giro de Estoques – implica em melhor utilização do capital,
aumentando o retorno sobre os investimentos e reduzindo o valor do
capital de giro;
 Baixo Custo de Aquisição e Posse – dependem fundamentalmente
da eficácia das áreas de Controle de Estoques, Armazenamento e
Compras;
 Continuidade de Fornecimento – é resultado de uma análise
criteriosa quando da escolha dos fornecedores. Os custos de produção,
expedição e transportes são afetados diretamente por este item;
 Consistência de Qualidade – a área de materiais é responsável
apenas pela qualidade de materiais e serviços provenientes de
fornecedores externos. Em algumas empresas a qualidade dos
produtos e/ou serviços constituem-se no único objetivo da Gerência de
Materiais;
 Despesas com Pessoal – obtenção de melhores resultados com a
mesma despesa ou, mesmo resultado com menor despesa, em ambos
os casos o objetivo é obter maior lucro final;
 Relações Favoráveis com Fornecedores – a posição de uma
empresa no mundo dos negócios é, em alto grau determinada pela
maneira como negocia com seus fornecedores;
 Aperfeiçoamento de Pessoal – toda unidade deve estar interessada
em aumentar a aptidão de seu pessoal;
 Bons Registros – são considerados como o objetivo primário, pois
contribuem para o papel da Administração de Material, na sobrevivência
e nos lucros da empresa, de forma indireta.

A administração de materiais é parte do processo da cadeia de suprimento


da organização que planeja, organiza, coordena e controla os fluxos adiante e reverso
e a estocagem de bens, serviços e informações, do ponto de origem ao ponto de
consumo, a fim de atender as necessidades do cliente.

Sua principal importância envolve a determinação do que, quando, como e


quando compra, ao menor custo, desde a compra junto ao fornecedor até a entrega no
cliente final. A administração de materiais impacta diretamente sobre a qualidades dos
produtos, satisfação do cliente e consequente lucratividade da empresa.

Administração de produção

A administração da produção é a área administrativa responsável por


compreender e colocar em prática as técnicas de gestão para produzir bens
e serviços. Um dos seus principais objetivos é agregar valor à entrega final, de forma a
organizar, da melhor maneira possível, os recursos disponíveis para atender às
vontades e às necessidades dos clientes.
Se você tem dúvidas sobre o funcionamento desse setor, este post é para
você! A seguir falamos sobre tudo o que você precisa saber para administrar a
produção, inclusive como isso é feito na prática e como ela permite acompanhar todos
os setores e processos da empresa. Acompanhe e tire as suas dúvidas!

Administração da produção é a atividade de gerenciar recursos destinados à


fabricação e à oferta de bens e serviços. Toda organização que produz algum bem ou
serviço, precisa gerenciar e programar a produção.

Mesmo que essa atividade seja essencial para qualquer empresa no cenário de
alta competitividade atual, essa não é a sua finalidade. Sua finalidade é lucrar. E a
preocupação com a administração da produção cresce à medida que a empresa deixa
de ser lucrativa.

A administração da produção tem como objetivo suportar a tomada das


seguintes decisões, essenciais no ambiente corporativo:

 o que produzir e comprar;


 quanto produzir e comprar;
 quando produzir e comprar;
 quais recursos serão utilizados para produzir.

A produção é central para a organização porque é lá que são feitos os bens e


serviços que são a razão da sua existência. Não necessariamente é a área mais
importante, mas é uma das principais funções de qualquer companhia. Em linhas
gerais, os principais setores dos empreendimentos são:

 Marketing: comunicação de produtos e serviços da empresa;


 Desenvolvimento de produto: criação ou adaptação de novos produtos
e serviços;
 Produção: fabricação dos produtos e serviços da empresa;
 Contábil-financeira: administração das finanças e tomada de
decisão econômicas;
 Recursos Humanos (RH): recrutamento, desenvolvimento e bem-estar
da equipe.

Trabalhar em sinergia com as outras áreas da organização é uma das


responsabilidades da produção. Essa cooperação deve ser independente do sistema
produtivo e tornar possível que a empresa atinja seus objetivos estratégicos.

Principais atividades administrativas em farmácia de manipulação ou


dispensação.

Principais serviços a serem executados em farmácia com manipulação e em


drogaria ou farmácia sem manipulação.

 Dispensação de medicamentos;
 Dispensação de Produtos para a Saúde (correlatos);
 Administração de medicamentos (incluindo inalo terapia e aplicação de
injetáveis);
 Prestação de Atenção Farmacêutica (com ou sem a prescrição
farmacêutica);
 Aferição de parâmetros fisiológicos (pressão arterial e temperatura
corporal) e bioquímicos (glicemia capilar);
 Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos.
 Realização de curativos;
 Disponibilização de produtos para autoteste com a finalidade de
triagem,

Economia

A palavra “economia” é de origem grega e significa oikos (casa) e nomos


(norma, lei); ou seja, administração da casa. Nesse sentido, economia pode significar
a administração da sociedade e de seus recursos produtivos (trabalho, capital,
recursos naturais, tecnológicos, entre outros).

Economia é o estudo da forma como os homens agem, vivem e pensam na


sociedade. Para o autor, a economia é uma ciência da humanidade, e o caráter do
homem é moldado pela sociedade em que ele vive. A economia seria o resultado da
condução do homem nas transações comerciais, os motivos que levam os homens a
ações que geram consequências econômicas.

Sendo assim, a Economia seria uma ciência social muito importante para o
administrador, pois estabelece as bases de análise do cenário externo à empresa.
Dessa forma, o estudo dessa área nos auxilia a entender a nossa realidade,
principalmente por nos permitir o conhecimento da macroeconomia, da
microeconomia, do desenvolvimento econômico e da sustentabilidade nas
organizações que venhamos a gerenciar, analisando as políticas econômicas
adotadas pelos governos municipal, estadual ou federal.

O objeto de estudo da economia são as maneiras possíveis de se economizar


recursos. Isso porque se todos os bens fossem abundantes, não seria preciso
economizá-los. O estudo da escassez dos recursos produtivos é que dá sentido ao
estudo da economia, pois sem ela não seria possível pensar economicamente. “A
escassez significa que a sociedade tem recursos limitados e, portanto, não pode
produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejam”. Nesse sentido, podemos
compreender que as necessidades humanas são ilimitadas, pois as pessoas desejam
adquirir um bem e pagam por esse bem, satisfazendo às suas necessidades; e
quando satisfeitas, passam a sentir outras desejos e necessidades.

Os recursos produtivos, que são escassos, se contrapõem às necessidades


humanas ilimitadas e originam os problemas econômicos fundamentais. As pessoas
são obrigadas a escolher o que produzir, pois não é possível atender a todas as
necessidades humanas. Assim, podemos afirmar que os estudos da Economia se
baseiam em conceitos muito importantes como escassez, necessidades, recursos,
produção, escolhas e distribuição. Os recursos produtivos são limitados, dado a
escassez dos fatores de produção, tais como mão de obra, matéria-prima, capital,
entre outros. E as necessidades humanas que tendem a ser supridas pelos recursos
produtivos são ilimitadas, ou seja, a necessidade do homem em consumir bens e
serviços é ilimitada.
Assim, quando o homem adquire o bem que deseja, ele passa a sentir a
necessidade de consumir outro bem (ou serviço) e nunca está satisfeito, sempre
querendo seja pelo desejo de aumento do padrão de vida ou pelo crescimento da
população. Essa é a lógica do capitalismo, em que as empresas produzem o tempo
todo para atender as necessidades do homem.

Contabilidade aplicada às farmácias

A contabilidade para farmácias é feita com o intuito de gerir as finanças e


diminuir a burocracia para os empreendedores. O contador pode auxiliar na tomada de
decisões e garantir que a empresa continue em desenvolvimento e cresça cada vez
mais.

Tipos de atividade

Para que seu segmento seja funcional, é importante que você deixe claro para
seus clientes o nicho que você está atendendo. O CNAE – Classificação Nacional de
Atividades Econômicas ajuda você a compreender exatamente qual o tipo de serviço
que você está lidando. Por exemplo:

4771-7/01: Farmácias, drogarias alopáticas

4771-7/02: Farmácias de manipulação

4771-7/03: Farmácias e drogarias homeopáticas

Em seguida, é preciso verificar qual o tipo de natureza jurídica de sua empresa.


Este, representa o regime jurídico no qual ela se enquadra, isso é, a relação da
pessoa jurídica pública ou privada com a fiscalização no determinado
empreendimento, junto aos dados cadastrados na administração pública.

Informar a natureza jurídica no momento de formalizar a empresa é uma


questão indispensável, logo que cada uma possui formas diferentes de aplicação das
normas. Existem diversas espécies de natureza jurídica, mas às entidades
empresariais, são atribuídas:

Empresário Individual, ou MEI: Uma única pessoa constitui a empresa, cujo


nome empresarial deve ser composto por seu nome civil, completo ou abreviado. É a
pessoa física titular da empresa, podendo constituir apenas uma em seu nome;

Sociedade Limitada: É aquela que reúne dois ou mais sócios a fim de explorar
atividades de produção ou circulação de bens e serviços. Inclui-se toda empresa que
contribui com moeda para formação de capital social e realização da constituição
empresarial;

Sociedade Simples, ou SS: Exploram atividades de prestação de serviços


decorrentes de atividades intelectuais e de cooperativa. Ou seja, os sócios não
exercem nenhuma atividade voltada ao comercio, e sim desempenhar suas profissões.
Exemplo: contadores, advogados, cooperativas e representações comerciais;
Sociedade Anônima: Todas as empresas que não atribuem seu capital social a
um nome específico, mas sim divide em ações. Essas ações podem ser
transacionadas livremente. Neste caso não é necessário nenhum contrato social ou
outro ato oficial como nas sociedades limitadas;

Toda farmácia comercial precisa atender pré-requisitos para iniciar suas


atividades, conforme as Resoluções RDC nº 44/2009 e RDC nº 67/2007 da Anvisa.
Minimamente, as farmácias e drogarias devem possuir os seguintes documentos no
estabelecimento:

I - Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela Anvisa,


contendo todas atividades exercidas pela empresa, inclusive os serviços
farmacêuticos;

II - Autorização Especial de Funcionamento (AE) para farmácias que


manipulam medicamentos controlados pela Portaria nº 344/98;

III - Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de


Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente, contendo todas atividades exercidas
pela empresa, inclusive os serviços farmacêuticos;

IV- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de


Farmácia da respectiva jurisdição; e

V - Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação vigente e


as especificidades de cada estabelecimento;

VI - Manual de Boas Práticas de Manipulação (se farmácia com manipulação).

Desta forma, após constituída a empresa legalmente, o primeiro passo é ter


pelo menos um farmacêutico vinculado para que seja possível solicitar registro da
empresa junto ao CRF/RS, e assim, obter a respectiva Certidão de Regularidade, que
é o documento que comprova a regularidade da responsabilidade técnica concedida
ao farmacêutico.

Posteriormente, deve ser solicitada a licença sanitária junto à Vigilância


Sanitária local e também a AFE/AE junto à Anvisa. Uma farmácia não pode iniciar
suas atividades sem que tenha previamente registro junto ao CRF/RS, sem que tenha
licença sanitária junto à Vigilância Sanitária e AFE/AE junto à Anvisa.

O estabelecimento deve manter a Licença ou Alvará Sanitário e a Certidão de


Regularidade Técnica afixados em local visível ao público. Além disso, a farmácia
deve fixar, de modo visível, no principal local de atendimento ao público, placas
informativas, padronizadas com as metragens de 0,50 m de largura por 0,40 m de
comprimento, com inscrições de forma e tamanho legíveis:

Os farmacêuticos são proibidos de exercer deliberadamente a profissão em


estabelecimento não registrado/cadastrado ou não licenciado nos órgãos do exercício
profissional e/ou de fiscalização sanitária, conforme o novo Código de Ética
Farmacêutica.
Para que tudo esteja em dia com a sua empresa, é importante que documentos
sejam entregues mensalmente para que o contador tenha total noção do como a
empresa está.

Assim, assuntos com fins gerenciais e tributários estarão sempre em dia e o


profissional contábil pode ter um controle de tudo que está acontecendo. Entre esses
documentos, estão:

 Recibos de pagamento: Salário, Pró-labore, Férias, Vale Transporte


(compra e entrega), outros benefícios e também Atestados Médicos de
funcionários;
 Guias de Impostos ou Contribuições: INSS, FGTS, Contribuição de
trabalho e Contribuições Sindicais;
 Notas Fiscais: De entrada e saída, de serviços prestados, de compra de
bens e também de conhecimentos de transporte;
 Notas Fiscais de Concessionárias: como de Telefonia, Energia Elétrica,
etc;
 Movimentos e recibos de autônomos e cooperados;
 Arquivos Eletrônicos: Arquivo na Nota Fiscal Paulista, Redução Z,
Arquivos do SPED Fiscal e XML’s das notas fiscais;
 Recibos e Contratos: de Locação, de honorários, despesas diversas e
contratos;
 Comprovantes de pagamentos dos impostos: como a DAS, DARF,
GARE e GNRE;
 Extratos: Bancários, de Aplicações, Cartões de Crédito, Posição de
Empréstimos e Descontos de Duplicatas;
 Comprovantes diversos: de despesas e de receitas;
 Controle de Estoque da empresa e livro inventário ao final do período.

Todo farmacêutico sabe a potência financeira que o varejo de farmácia pode


ser como empreendimento. Mas esse não é um privilégio do profissional da área.
Muitos empreendedores já entenderam que a venda de remédios e afins não conhece
crises financeiras.

Fato que é completamente compreensível, uma vez que o negócio vai entregar,
nada mais, nada menos, do que aquilo que é essencial na vida de qualquer pessoa: a
saúde.

Ao mesmo tempo, ao olhar para essa ideia, o empreendedor logo imagina


todos os entraves burocráticos que esse nicho traz consigo.E esse é um dos motivos
que fazem muitos deles desistir de investir no ramo, mesmo sabendo o quanto pode
lucrar. São licenças, impostos e uma gestão que não é simples. Mas nada que um
bom contador não possa dar conta.

Cálculo de custos

A Contabilidade de Custos desenvolveu-se a partir da Revolução Industrial,


com o surgimento das máquinas e da produção em grande escala. Nos dias atuais
com a competição tornando-se globalizada, as empresas estão correndo em busca de
inovações tecnológicas que garantam a elevação do nível da qualidade dos produtos.
A Contabilidade de Custos visa maximizar o resultado da empresa, dando ênfase a
total satisfação do cliente. “A ciência contábil é uma ciência dividida em diversas
especialidades. A Contabilidade de Custos, refere-se a uma parte da Contabilidade,
sendo impossível separá-la”. A Contabilidade de Custos centra sua atenção no estudo
da composição e no cálculo dos custos, também observa o resultado dos centros ou
dos agentes do processo produtivos.

De uma forma bem resumida, saber como calcular o preço de venda é


entender o que o seu cliente pode pagar, quanto os seus concorrentes estão cobrando
e, por fim, o que retorna para a sua empresa.

Ou seja, o primeiro passo é saber como calcular o custo de um produto, para


depois avaliar um preço final capaz de cobrir todos os gastos, estar de acordo com a
realidade do mercado e, finalmente, gerar lucro para a sua venda. O mesmo vale para
a precificação de um serviço.

 Principais tipos de custos

Cabe ao gestor saber identificar os principais gastos de sua empresa e incluí-


los nesta conta. Outro ponto importante para calcular custo de um produto, é saber e
conseguir separar o que é custo, despesa e perda. Afinal, todos esses processos
devem ser levados em consideração na sua precificação. Confira o resumo abaixo:

Custo: é todo aquele valor que sua empresa gasta com a produção ou a
aquisição de um determinado produto que será oferecido aos clientes;

Despesa: é o valor gasto para a comercialização daquele produto;

Com a separação do que cada coisa representa dentro de um conjunto de


gastos fica mais fácil calcular o custo total de um determinado produto.

Dentro de uma lógica ideal, deve-se buscar um equilíbrio entre estes três
pontos.

Ou seja, a produção ou a aquisição do produto deve ser a mais baixa possível,


as despesas controladas e, por fim, as perdas evitadas.

Sem dúvidas, este seria um cenário perfeito, porém, nem sempre possível. O
mais importante é conhecer esses conceitos e estudá-los separadamente, pois desta
forma será possível buscar alternativas, métodos e estratégias para, pelo menos,
minimizar seus impactos no cálculo de custo de um produto.

Além desses conceitos, na prática, os custos costumam ser subdivididos em


diferentes tipos, o que também é fundamental para se chegar ao valor do custo total.
São eles:

Custos fixos: com o nome sugere, são valores fixados e que não variam de
acordo com o volume de produção ou aquisição. Por exemplo, o aluguel de seu
armazém;

Custos variáveis: são valores que variam, conforme o volume de produção,


aquisição, volume de vendas e também a fatores como ações promocionais,
sazonalidade etc. Por exemplo, o aumento de comissões de venda em uma
determinada data especial.

Os principais custos variáveis são: produtos para revenda, matéria-prima,


insumos utilizados na produção, serviços terceirizados, embalagens, desperdícios…

Entende-se como ‘Despesas Variáveis’ aquelas relacionadas à comercialização


dos produtos ou serviços, como por exemplo, impostos sobre as vendas, taxas cartões
de crédito, comissões, fretes, entregas…

Os custos fixos se subdividem em ‘diretos e indiretos’, como podemos ver a


seguir:

Custos diretos: são aqueles que estão diretamente ligados à produção ou


aquisição do produto, sem necessitar de algum tipo de rateio para ser atribuído ao
valor. Por exemplo, sua empresa compra um produto acabado para revendê-lo ou
custo da matéria-prima, mão de obra, insumos, depreciações de máquinas. Esses
custos são os mais fáceis de identificar;

Custos indiretos: são gastos que necessitam rateios e divisões para serem
atribuídos ao custo final. Por exemplo, o valor gasto de um abastecimento do carro
para buscar itens no fornecedor, manutenção, limpeza, almoxarifado, logística, energia
elétrica, alimentação e todos os demais gastos de fabricação que não incidem
diretamente sobre o produto em si.

 Definição de preço de venda

Saber como definir o preço de venda na farmácia para conseguir boas margens
de lucro e ainda sim ter uma precificação competitiva com o mercado de varejo
farmacêutico não costuma ser uma tarefa tão simples para os donos de farmácias de
drogarias. Para definir uma boa estratégia de precificação e assim ter um preço de
venda compatível com os custos e despesas do negócio é preciso conhecer as
fórmulas e estratégias de como calcular preço de custo dos produtos e de como fazer
a atualização dos preços.

Por exemplo, o dinheiro que entra no caixa da farmácia deve cobrir diretamente
todas as despesas e custos do estabelecimento (água, luz, salários, fornecedores,
impostos, etc.).

Então é fundamental que o Preço de Venda praticado seja suficiente para


pagar todas essas contas e além disso sobre uma quantia no final do período, o
chamado lucro. Para que tudo isso seja possível é necessário adotar um Preço de
Venda que seja compatível com o negócio. Em outras palavras, o Preço de Venda
deve seguir uma fórmula matemática que expresse corretamente todas os custos e
despesas que deverão ser pagos, e que seja capaz de projetar o faturamento em
vendas necessário para tornar o negócio rentável.

Gerenciamento de recursos humanos

A gestão de pessoas não pode ser confundida com Recursos Humanos, já que
seus processos e técnicas têm objetivos diferentes.
RH: aqui, existe um foco maior no planejamento, organização e controle de
processos voltados a recrutamento e seleção, planos de carreira e contratação, por
exemplo. Há um acompanhamento das atividades e práticas que ajudem na
manutenção e necessidades dos colaboradores.

Gestão de pessoas: a palavra gestão remete à liderança e administração e,


portanto, não é exclusiva dos profissionais de Recursos Humanos da empresa.

Isso significa que os gestores têm papel fundamental e como objetivo buscar o
constante desenvolvimento, engajamento e desempenho dos colaboradores para
possibilitar o crescimento e contribuição dos mesmos frente a organização.

Departamento Pessoal: a parte burocrática e objetiva da gestão de pessoas.


No departamento pessoal não há um meio-termo hipotético e sim documentos, leis,
normas e convenções que devem ser rigorosamente seguidos se a empresa não
quiser enfrentar problemas com a Justiça do Trabalho.

Qual a relação da gestão de pessoas e o recrutamento e seleção?

Que o RH se tornou estratégico já sabemos, mas para muitas empresas ainda


é difícil correlacionar a gestão de pessoas ao recrutamento e seleção e compreender
como os dois focos se complementam.

Com as novas ferramentas de automação permitindo uma análise de perfil pelo


cruzamento de informações, o RH pode ajudar os gestores de áreas a encontrar o
profissional capacitado e adequado para exercer determinada função.

Assim, os profissionais do RH devem estar sempre atentos aos


acontecimentos, tendências e inovações do mercado em se tratando de gestão de
pessoas para dar suporte na hora de realizar os processos de recrutamento e seleção.

A empresa que deseja alcançar vantagem competitiva precisa se adaptar ao


comportamento dos profissionais que agora utilizam as plataformas virtuais, os portais
de vagas e as redes sociais como ambiente de interação e busca de oportunidades.

A geração millenials, por exemplo, tem comportamento diferente dos


convencionais profissionais pregressos à transformação digital. É o RH quem vai
ajudar na adaptação e equilíbrio desses perfis em um mesmo ambiente.

Ele também promove a gestão de pessoas e atua no recrutamento e seleção


de perfis com as melhores possibilidades de atender aos requisitos preestabelecidos
pela empresa. Com isso, todos os tipos de recrutamento serão de responsabilidade
primária do RH:

 Recrutamento interno;
 Recrutamento externo;
 Recrutamento misto;

Assim como as etapas do processo seletivo:

 Divulgação de vagas;
 Triagem de currículos;
 Entrevista online;
 Entrevista presencial;
 Aplicação de testes e dinâmicas;
 Avaliação de perfil;
 Processo burocrático de admissão.

Quais são as áreas da gestão de pessoas?

O RH é subdivido por áreas para facilitar o trabalho de acompanhamento e


suporte aos gestores e departamentos da empresa. Mesmo uma área que tem foco
em pessoas é essencial distinguir as especialidades e distribuir as responsabilidades
conforme a formação e a experiência de cada profissional envolvido.

Cada etapa da relação entre a empresa e o grupo de funcionários tem uma


assistência focada nos resultados almejados. Dessa forma, desde a contratação até a
necessidade de treinamento e capacitação, a gestão de pessoas deve atuar com o
intuito de envolver e engajar os profissionais.

Também chamadas de subsistemas, as áreas têm funções distintas e devem


ser bem evidenciadas dentro da empresa para tanto as equipes, quanto os gestores
saibam a quem recorrer em caso de dúvidas ou necessidades. Conheça as principais:

 Recrutamento e Seleção

Na maioria das empresas essa é a área com a qual um profissional ou


candidato estabelece o primeiro contato. A responsabilidade da equipe é avaliar os
currículos para recrutar os melhores perfis e na sequência os profissionais aptos a
ocupar as vagas disponíveis na empresa.

O tipo de processo e forma de seleção depende dos cargos a serem


preenchidos muitos requerem formação técnica, conhecimento específico, além de
aptidão física e cognitiva para o exercício adequado e seguro da função.

Caso a empresa opte pelas avaliações psicológicas dentro da empresa, os


profissionais devem ter formação em Psicologia e habilitação para aplicar e corrigir os
testes.

Muitas empresas preferem terceirizar esse tipo de serviço e ter um profissional


com formação em gestão de pessoas com habilidades para avaliação de perfil —
profissional, pessoal, comportamental — abrangendo mais aspectos, além do estado
psicológico.
Grande parte do sucesso de uma empresa é fruto do trabalho bem realizado
pelos colaboradores. Ao acertar na contratação, a tendência é que o novo funcionário,
passado o período de adaptação, desenvolva um trabalho cada vez mais eficiente.

A importância da área tem o tamanho do sonho que a empresa deseja


alcançar, pois somente com um grupo caminhando na mesma direção é possível
cogitar maiores desafios e aumento da produtividade — compreender e absorver a
cultura da empresa é essencial para uma jornada positiva.

 O perfil do gestor de pessoas

Quem atua em RH deve gostar de pessoas e de acompanhar o comportamento


profissional dos funcionários. Além disso, o gestor de RH tem a missão de elevar o
padrão da empresa no mercado, por meio das competências e habilidades de cada
colaborador.

A liderança é essencial, pois ao gestor de pessoas cabe a missão de envolver


os colaboradores para alcançar os objetivos e metas da empresa. Para o sucesso da
missão, o gestor de pessoas deve se colocar disponível e acessível para dialogar e
receber novas ideias.

A capacidade de identificar talentos e alocar as pessoas em posições


adequadas é um diferencial no perfil desse profissional. Como atua em uma posição
de avaliação e análise, deve ter condições de ampliar a visão e identificar os focos de
mudanças, assim como a necessidade de treinamento ou uso de outros recursos.

A corrida das empresas para atrair e reter talentos exige que o gestor de
pessoas se empenhe em satisfazer ambas as partes. Ele deve se posicionar à frente
da empresa e buscar no mercado as modernas intervenções para aplicar
internamente.

Os bons profissionais estão em busca de empresas que não apenas de


empresas com boa remuneração, mas acima de tudo que ofereçam oportunidade de
crescimento, benefícios interessantes e um ambiente de trabalho saudável.

Marketing

O que é o marketing:

Marketing é o conjunto de técnicas e métodos aplicados ao estudo das


necessidades dos mercados e seus principais componentes, como públicos, vendas
e produtos para o desenvolvimento das empresas.

É uma palavra derivada do termo inglês market, que significa mercado, ou seja,
o estudo das causas, objetivos e resultados produzidos através das diferentes formas
de como as empresas lidam com o mercado.

O que o marketing estuda:


O marketing estuda as causas e os mecanismos que regem as relações de
troca (bens, serviços ou ideias) realizadas dentro de quatro eixos principais: preço,
distribuição, comunicação e produto.

Ele pretende que o resultado de uma relação seja uma transação (venda)
satisfatória para todas as partes que participam no processo.

Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer


as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing identifica necessidades e
desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado
identificado e o potencial de lucro. (Philip Kotler)

Apesar disso, o marketing significa mais do que vender, porque a venda é um


processo de sentido único. É um processo com dois sentidos, com o objetivo de
assegurar a obtenção do maior benefício possível. Nessa área são aplicados
conhecimentos avançados a respeito da prospecção de mercados e da sondagem de
opiniões.

O marketing é uma filosofia: uma postura mental, uma atitude, uma forma de
conceber as relações de troca. É também uma técnica: um modo específico de
executar uma relação de troca (ou seja, identificar, criar, desenvolver e servir a
procura). O marketing pretende maximizar o consumo, a satisfação do consumidor, a
escolha e a qualidade de vida.

 Os 4P's do marketing:

Philip Kotler criou um conceito até hoje utilizado chamado de Marketing Mix,
também conhecido como os 4P's do marketing: produto, preço, praça e promoção.

Este conceito reúne as quatro características principais que são trabalhadas


pelo marketing para atingir o melhor resultado possível em suas estratégias.

 Produto: o produto é a peça chave do processo de marketing, que é


colocado no mercado para suprir a necessidade de um grupo de
possíveis clientes. Assim, faz parte do estudo
do marketing compreender qual a necessidade dos clientes em
potencial para disponibilizar no mercado um produto que possa atender
à demanda existente.
 Preço: é o valor final que um cliente deve pagar por um serviço, que é
diretamente relacionado à maneira como ocorre a venda. Esta
característica envolve todos os aspectos relacionados ao preço final do
produto, como formas e estratégias utilizadas para facilitar o
pagamento.
 Praça: o conceito de praça se refere diretamente à forma de
comercialização do produto com o cliente, assim como à escolha da
melhor forma de estabelecimento de comunicação com os
consumidores.
 Promoção: a promoção se refere às estratégias que são utilizadas para
demonstrar o potencial do produto colocado no mercado, ou seja, as
técnicas que serão utilizadas para divulgar o serviço ou produto
colocado à venda.
 Áreas de atuação do marketing

O marketing tem uma área de atuação muito ampla, com conceitos específicos
direcionados para cada atividade relacionada. Por exemplo: o marketing cultural,
o marketing político, o marketing de relacionamento, o marketing social, entre outros.

O trabalho do profissional de marketing começa muito antes da fabricação do


produto e continua muito depois da sua venda. Ele é um investigador do mercado, um
psicólogo, um sociólogo, um economista, um comunicador, um advogado, reunidos em
uma só pessoa.

Na Administração de Empresas, o marketing é um conjunto de atividades que


envolve o processo de criação, planejamento e desenvolvimento de produtos ou
serviços que satisfaçam as necessidades do consumidor. Também se refere às
estratégias de comunicação e de vendas que superem a concorrência.

Em marketing, o conceito de valor pode ser definido como todos os benefícios


gerados para o cliente em razão do sacrifício feito por este na aquisição de um produto
ou serviço. Oferecer ou agregar valor é um conceito diretamente relacionado com a
satisfação do cliente, um dos principais objetivos do marketing.

O conceito de marketing afirma que a tarefa mais importante da empresa é


determinar quais são as necessidades e desejos dos consumidores e procurar adaptar
a empresa para proporcionar a satisfação desses desejos.

 Tipos de marketing
 Marketing digital

Com o alcance proporcionado pela internet e a explosão de redes sociais,


surgiu o conceito de Marketing 3.0, em que as empresas buscam uma aproximação
com os consumidores e potenciais clientes, monitorando suas opiniões sobre os
serviços ou produtos oferecidos pela empresa. O marketing digital consiste em uma
abordagem que utiliza a internet e outros meios digitais como instrumento para atingir
os seus objetivos.

Desta forma, os consumidores têm papel fundamental na criação de novos


produtos e serviços, adequados às reais necessidades do mercado.

 Marketing pessoal

O marketing pessoal é uma ferramenta utilizada para a autopromoção, como


forma de alcançar sucesso. É uma estratégia usada para "vender" a própria imagem,
além de influenciar a forma como as outras pessoas olham para quem a utiliza.

Na maior parte das ocasiões, esta expressão é usada para designar um modo
de se expressar, que contribui para o alcance de um determinado objetivo, como um
emprego, por exemplo.

Veja mais sobre o marketing pessoal.

 Marketing de relacionamento
Esse tipo de marketing utiliza um conjunto de ações e estratégias para criar e
manter um relacionamento positivo com os clientes.

O maior objetivo do marketing de relacionamento é conquistar e fidelizar


clientes, criando uma relação de proximidade dele com a marca, ao ponto que eles se
tornem defensores e divulgadores da mesma.

 Marketing viral

Marketing viral é todo material publicitário que, ao ser utilizado, produz maior
divulgação de uma marca, serviço ou produto, através do encorajamento de levar
adiante a mensagem passada no material.

Esta ação de divulgação utiliza técnicas que recorrem a outros meios de


comunicação já existentes, como as redes sociais e a internet em geral, para atingir
seu principal objetivo.

A Estratégia Mercadológica O marketing opera em um ambiente global e


dinâmico. As mudanças rápidas podem tornar as estratégias de sucesso de ontem
rapidamente desatualizadas.

As empresas de hoje lutam com mudanças de valores e orientações do


cliente, estagnação da economia, declínio ambiental, aumento da concorrência global
e uma série de outros problemas econômicos, políticos e sociais. Contudo, esses
problemas também oferecem oportunidades de marketing.

Hoje examinamos com mais cuidado as principais tendências e forças que


estão mudando a paisagem do marketing e desafiando a sua estratégia: o crescimento
do marketing em instituições sem fins lucrativos, a explosão da tecnologia de
informação, a rápida globalização, a economia mundial em mudança e o apelo para
mais ações de responsabilidade social.

A década passada deu uma lição de humildade às empresas comerciais do


mundo inteiro. As empresas domésticas aprenderam que não podem mais ignorar os
mercados e concorrentes globais. As empresas de sucesso em indústrias maduras
aprenderam que não podem ignorar os mercados emergentes, as novas tecnologias e
abordagens de administração. As companhias de todo o tipo aprenderam que não
podem permanecer fechadas em si mesmas, ignorando as necessidades dos
consumidores e o seu meio ambiente.

À medida que nos aproximamos do novo século, as empresas terão de


orientar-se para o cliente e para o mercado em tudo o que fizerem. Não basta serem
orientadas para o produto ou para a tecnologia – muitas companhias ainda planejam
seus produtos sem pensar na preferência do consumidor, e esses produtos são
rejeitados do mercado. Não basta ser bom em conquistar novos consumidores, é
preciso fidelizar os clientes.

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