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Olá!
Seja muito bem-vindo(a) à disciplina de Fundamentos de Administração, vamos
estudar juntos? Meu nome é Débora Araújo Batista, sou administradora no Campus
Porto Velho Zona Norte do Instituto Federal de Rondônia e serei sua professora neste
curso. Sou especialista em Planejamento Estratégico na Gestão Pública e em Auditoria
Fiscal e Tributária. Acredito que os aprendizados que obtive até aqui são de imensa
importância para a construção dos conhecimentos neste curso de Formação Inicial em
Assistente Administrativo.
A disciplina de Fundamentos de Administração tem o objetivo de possibilitar que
você conheça as funções e abordagens de algumas teorias administrativas e sua
evolução na história, bem como entender as técnicas administrativas de aplicação e
adaptação da administração para o desenvolvimento no trabalho e na vida.
Importante destacar que este material foi produzido por mim e pelo professor
Geymeesson Brito da Silva, administrador de formação, especialista em Administração
Pública, mestre e doutorando em Administração.
Será um prazer estar com você nesta jornada com a disciplina de Fundamentos
de Administração, em que iremos estudar os seguintes conteúdos:
Os conceitos sobre o que é administrar;
História e evolução da administração por meio de suas teorias;
Tipos de organizações e os recursos organizacionais;
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As teorias administrativas;
Como são compostas as empresas;
Os tipos e setores da economia;
O desenho organizacional das empresas;
Em qual momento ocorre a departamentalização e quais são seus tipos;
Quais as funções empresariais;
Como ocorre o processo administrativo;
Tipos de planejamento;
Habilidades mais importantes para o trabalho do administrador.
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UNIDADE I
Prezado(a) estudante,
Nesta unidade temática, trataremos sobre os conceitos da administração, os
tipos de organizações e os recursos organizacionais.
Veremos também, de forma objetiva, a história das empresas através da
evolução da sociedade empresarial, mostrando os principais fatores que a motivaram e
levaram ao surgimento das teorias da administração.
O objetivo é que, ao final desta unidade, você consiga:
Compreender o conceito de administração e como ela pode ser aplicada a todo
e qualquer tipo de grupo de pessoas;
Reconhecer os tipos e os setores das organizações,
Identificar os recursos organizacionais;
Reconhecer as fases da Revolução Industrial, período e aspectos;
Compreender a motivação para o surgimento das teorias;
Distinguir as principais teorias administrativas, suas características e
contribuições.
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1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
Tenho certeza de que em sua rotina diária, por diversas vezes, você já se deparou
com termos como administrar o tempo, planejar as compras da semana, dirigir o estudo
dos filhos ou controlar os rendimentos/salários. Isso mostra que permanecemos
invariavelmente administrando múltiplas tarefas e meios, planejando, dirigindo e
controlando escopos e resultados almejados (Stadler, 2011).
Essas expressões se tornaram tão comuns em nosso cotidiano que mal
percebemos seu caráter de administração. Mas, afinal, o que é administração?
Conforme Chiavenato (2021b, p. 13), “Administração consiste no processo de planejar,
organizar, dirigir e controlar o uso de recursos e competências, a fim de alcançar os
objetivos organizacionais desejados”. Esse mesmo autor destaca que o conceito de
administração não é estático e pode ter um prisma próprio de acordo com cada
especialista.
Ao analisar a definição apresentada por Chiavenato, observa-se que a
administração elenca etapas cuja finalidade é a organização; ou seja, nas palavras de
Stadler (2011), “administrar nada mais é do que buscar objetivos comuns para a
organização”. Para Carvalho (2008), citado por Franceschi e Eckhardt (2013, p. 23),
organização é
o agrupamento de pessoas, que se reúnem de forma estruturada e
deliberada e em associação, traçando metas para alcançarem
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objetivos planejados e comuns a todos os seus membros. Outra
definição estabelece que as organizações sejam instituições sociais, e
a ação desenvolvida por membros é dirigida por objetivos. São
projetadas como sistemas de atividades e autoridade,
deliberadamente estruturados e coordenados, e atuam de maneira
interativa com o meio ambiente que as cerca.
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1º setor: promove aos cidadãos os benefícios fundamentais e subsídios para
a convivência em coletividade, como saúde, educação, transporte,
segurança, habitação, dentre outros. Conhecido como iniciativa pública, é
qualificado pelas esferas municipal, estadual e federal.
2º setor: neste âmbito, encontram-se os empreendimentos em que se
enquadram os setores da agropecuária, da indústria, do comércio ou de
serviços. Identificadas como iniciativa privada, são as empresas que têm seus
fins na lucratividade e que, de acordo com as leis e normativas brasileiras, se
delimitam como empresas individuais, sociedades anônimas e sociedades
limitadas.
3º setor: as organizações que fazem parte desse bloco são conhecidas por
protegerem os benefícios coletivos do povo ou de parte dele (agrupamento
social). São as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs),
identificadas comumente como organizações não governamentais (ONGs).
Por não estarem inseridas no governo, ao mesmo tempo que sua finalidade
não é lucrativa, são apontadas com o terceiro setor da sociedade civil.
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A fim de alcançar alta performance e as finalidades almejadas pela organização
através de capacidades acessíveis, a administração emprega múltiplos recursos
organizacionais – como os recursos humanos, materiais, financeiros, informacionais e
tecnológicos (Chiavenato, 2021a, p. 4) –, que estão presentes em todas as organizações,
independentemente de suas características. Veremos cada um deles com mais detalhes
a seguir, pela ótica de Stadler e Paixão (2012, p. 24):
Recursos humanos: são também conhecidos como “capital intelectual”. As
pessoas são consideradas o componente fundamental das organizações e
representam o diferencial em sua escala dos recursos. É através delas que o
sistema empresarial acontece, quando “operam as máquinas, planejam a
produção, controlam os resultados e organizam todos os demais recursos da
empresa”.
Recursos materiais: esses recursos devem ser controlados por especialistas
com competência em administração e capacidades técnicas, humanas e
gerenciais, com a finalidade de fazer a gestão das “matérias-primas,
edificações, maquinarias e demais recursos que permitem as empresas
produzir os bens e serviços”.
Recursos financeiros: para preservar a companhia operando com as
obrigações monetárias no prazo correto, é primordial abranger operações
como “contas a pagar, empréstimos, financiamentos e demais transações
financeiras”, ou seja, o conhecimento integral da “entrada e saída de capital
da empresa, representada pelo fluxo de caixa”.
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Recursos tecnológicos: são o mesmo que instrumentos, que levam a
empresa a alterar os elementos primários num bem pronto ou num ofício
realizado (serviço). É importante compreender que um programa de
computador ou uma caneta são soluções tecnológicas, uma vez que o
programa de computador pode registrar dados e uma caneta pode escrever
num papel. “Assim, esses dois elementos são “meios” de atingir um
resultado final”. Por esse motivo, a tecnologia não se limita ao uso de
informática ou equipamentos inovadores, mas também diz respeito aos
métodos que permitem produzir ou comercializar um artigo manufaturado
ou oferecer um serviço.
2 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
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No entanto, a virada de chave para a administração ocorreu a partir da
Revolução Industrial, quando James Watt, em 1776, criou a máquina a vapor – que
culminou no motor a vapor. A fabricação de produtos para consumo, que era realizada
de forma artesanal, passou a ser automatizada, ou seja, industrializada. A influência
dessa revolução trouxe paradigmas intransponíveis, os quais não se podia deter. Sobre
esse período, Chiavenato declara:
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Mostra a aplicação da força Desenvolvimento da maquinaria
motriz à indústria; automática e da especialização do
Delimita a aplicação da força trabalhador;
motriz à indústria; Crescente domínio da indústria pela
Estabelece uma espetacular ciência;
aceleração dos transportes e Transformações radicais nos transportes
das comunicações. e nas comunicações;
Novas formas de organização
capitalista – do capitalismo industrial
para o capitalismo financeiro.
Fonte: adaptado de Chiavenato (2021b, p. 36).
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Por todo mundo, surgiram movimentos para a ampliação da administração – que
se via diante de um vértice: num extremo, apresentavam-se as prerrogativas geradas
pela Revolução Industrial; no outro extremo, as dificuldades que surgiam no caminho
do processo evolutivo da administração. Chiavenato (2021b) explica que “o conteúdo
do estudo da Administração varia de acordo com a teoria ou escola considerada. Cada
autor em Administração tende a abordar as variáveis e assuntos típicos da orientação
teórica de sua escola ou teoria”. Nesse sentido, Maximiano (2015a, p. 42) ensina que
Antes de partimos para a apresentação das teorias, vale destacar que o conceito
de “administração científica” se aplica ao experimento de emprego das práticas
científicas aos enigmas da administração com o objetivo de expandir a eficácia fabril
(Chiavenato, 2014, p. 55).
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2.2.1 Escola clássica
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Foi Fayol quem inaugurou a perspectiva de que os pilares da organização são as suas
funções ou atividades. Ainda conforme Gil, a partir de Fayol, as funções mais
importantes da administração foram divididas em: prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar.
As duas teorias da escola clássica tinham um ponto similar: os trabalhadores
exerciam suas funções apenas pelo desejo do pagamento – também chamados de Homo
Economicus. Nessa perspectiva, o incentivo pessoal resumia-se exclusivamente a
atender às questões de remuneração/econômicas (Stadler, 2011, p. 26).
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Devido à rigidez do padrão burocrático, a ciência da administração foi conduzida
ao surgimento da teoria estruturalista, que também está incluída na escola burocrática
– cuja intenção era extinguir deturpações e obstáculos, abrangendo características
relevantes no esboço fundamental da empresa. Chiavenato conclui ainda que o cuidado
com as pesquisas desta abordagem estava relacionado à:
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motivação, liderança e dinâmica dos grupos” – indo no sentido contrário aos
ensinamentos das escolas clássica e burocrática.
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UNIDADE II
Caro(a) estudante,
No conteúdo desta seção, estudaremos como as empresas são compostas, em
quais setores da economia se localizam, o design organizacional e a
departamentalização. Buscaremos examinar as funções empresariais, as colunas de
uma empresa, as tarefas primordiais para atingir os objetivos organizacionais. Em
seguida, abordaremos o processo administrativo e de que forma ele acontece nas
empresas nos mais distintos graus organizacionais. Por fim, veremos as capacidades
mais relevantes do administrador, utilizadas na estrutura organizacional para atingir os
objetivos.
A finalidade é que, ao concluir este nível, você possa:
Conhecer os setores da economia aos quais uma empresa pode pertencer;
Distinguir os aspectos de um organograma;
Nomear os tipos e critérios da departamentalização;
Descrever as funções existentes na empresa;
Entender o processo administrativo e como ele ocorre;
Reconhecer os aspectos que compõem o processo administrativo;
Diferenciar os tipos de habilidades do administrador;
Identificar as qualidades de cada tipo de habilidade;
Distinguir a aplicabilidade de cada variedade.
Vamos lá?
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3 A COMPOSIÇÃO DAS EMPRESAS
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turismo, hospedagem, logística etc. – respondem por 55% do PIB e
empregam 75% da população economicamente ativa do país.
Fonte: adaptado de Stadler e Paixão (2012, p. 43).
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Todas as decisões sobre divisão do trabalho, responsabilidades e
autoridade resumem-se na estrutura organizacional. A estrutura
organizacional é uma ferramenta para realizar objetivos que retrata
todas as decisões sobre a divisão do trabalho e a atribuição de
autoridade. A estrutura organizacional mostra a autoridade e as
responsabilidades das pessoas, como indivíduos e como integrantes
de grupos. Além disso, a estrutura organizacional mostra a
comunicação entre as pessoas e grupos.
3.3 Departamentalização
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Para facilitar ao máximo a coordenação e a supervisão dentro das organizações,
são gerados os departamentos – que precisam acompanhar a razoabilidade da
eficiência; isto é, precisam ser criados para conduzir à maior celeridade e aplicabilidade
para a organização (Stadler, 2011, p. 31).
Esse formato de incorporar as pessoas e de fracionar o trabalho internamente
pode ser empregado para catalogar qualquer organização. Com essa intenção, verifica-
se que a departamentalização se modifica conforme o mérito da empresa, o estilo de
desempenho e o âmbito para o qual a empresa foi implantada (Schultz, 2016, p. 132).
Seguindo esse raciocínio, Chiavenato (2021a, p. 161) elucida que, à medida que
a organização se expande e abarca operações mais complicadas e variadas, é obrigada
a repartir suas atividades fundamentais e estabelecer compromissos “departamentais
ou divisionais”. Essa configuração depende do dimensionamento da organização e do
ambiente de suas atividades, que o autor descreve como “desenho departamental –
mais conhecido como departamentalização ou divisionalização”.
Nessa seara, encontra-se uma diversidade de departamentalizações. Maximiano
(2015a, p. 196) apresenta o distintivo principal entre elas no quadro abaixo:
Quadro 4 – Departamentalizações
TIPO CRITÉRIOS EXEMPLO
Departamento de produção,
Seus encargos são desenvolvidos
Funcional comercial, financeiro, de
por funções.
logística etc.
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Também denominado regional.
Departamento Europa,
Territorial ou Cada elemento de trabalho
América Latina, América do
geográfica representa um território (ou fração
Norte, Ásia etc.
do mapa).
Quando a organização
Departamento de
produz/oferece vários produtos ou
fabricação de chocolates, de
serviços bastante diferentes entre
Produto fabricação de sucos, de
si, sua estrutura é dividida usando o
fabricação de biscoitos de
produto ou serviço como
maisena etc.
parâmetro.
É adequado quando a empresa
atende a diferentes tipos de Seção masculina, seção
clientes, com necessidades muito feminina, seção infantil,
Cliente
distintas, ou quando os clientes são seção esporte, seção moda
iguais, mas têm necessidades jovem, etc.
diferentes.
Escolas, laboratórios, institutos de Departamento de
pesquisa trabalham com vários montagem de chassis,
campos da ciência, que são suas departamento de
Áreas do linhas de produtos. Nessas montagem de motores,
conhecimento organizações, os departamentos são departamento de
criados para realizar atividades montagem de componentes
especializadas nas diferentes áreas elétricos, departamento de
do conhecimento. pintura, etc.
Fonte: adaptado de Maximiano (2015a, p. 196) e Stadler e Paixão (2012, p. 46).
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De acordo com Stadler (2011), as funções empresariais dividem-se em seis:
produção, finanças, marketing, recursos humanos, logística e tecnologia da informação.
Vamos conhecê-las brevemente.
4.1.1 Produção
Fonte: https://grvsoftware.com.br/blog/afinal-como-garantir-mais-eficiencia-de-producao-na-
industria/
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Por uma questão competitiva de mercado, o aumento da produção de uma
indústria, por exemplo, é um dos principais obstáculos enfrentados pelos gestores.
Nesse cenário, a redução de custos operacionais, a busca por preços reduzidos e a
otimização da produtividade são metas a serem alcançadas diariamente.
Por esse motivo, a produção é foco de iniciativas desenvolvidas com o intuito de
aprimorar processos e melhorar os resultados financeiros. Essa medida também é
equilibrada pela demanda do mercado consumidor por produtos com preços acessíveis
e de qualidade elevada.
4.1.2 Finanças
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Fonte: https://jornalempresasenegocios.com.br/destaques/cinco-dicas-essenciais-
para-organizar-as-financas-pessoais/
É por meio dos resultados financeiros que uma empresa tem seu maior indicador
de prosperidade. À medida que há margens de lucro compatíveis com o ramo onde se
atua, existe uma gestão financeira clara e transparente, e as possibilidades da empresa
de prosperar e de se manter lucrativa são maiores.
4.1.3 Marketing
Para Stadler (2011), o marketing é uma das funções mais relevantes de uma
empresa, pois é responsável por pesquisar mercados, conhecer a concorrência,
monitorar as influências externas, planejar e desenvolver novos produtos, conhecer o
comportamento do consumidor, definir preços, planejar a distribuição e executar a
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promoção, por meio de publicidade, propaganda e outras diversas ferramentas de
comunicação que estão disponíveis aos profissionais de marketing.
Segundo Chiavenato (2013), o marketing é entendido como processo de
planejamento e execução desde a concepção, a definição de preços, promoção e
distribuição de ideias, bens e serviços para criar e manter trocas que satisfaçam
indivíduos, organizações e as metas sociais num contexto sistêmico de um ambiente
global. Para compreender melhor a importância das estratégias de marketing que
podem ser desenvolvidas em uma organização, precisamos conhecer algumas
definições relacionadas.
O marketing objetiva criar trocas que satisfaçam metas individuais e
organizacionais. A troca significa uma transação voluntária entre uma organização e um
cliente, destinada a beneficiar ambos (Chiavenato, 2013). Essa troca ocorre a partir da
existência de algumas condições:
● Existem, no mínimo, duas partes envolvidas;
● Cada parte tem algo que pode ser de valor para a outra;
● Cada parte tem capacidade de comunicação e de entrega;
● Cada parte tem liberdade para aceitar ou rejeitar a oferta;
● Cada parte acredita estar em condições de lidar com a outra.
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● Os consumidores, que compram bens e serviços para seu próprio uso ou
para presentear outros indivíduos. Nessa categoria, são incluídas as pessoas
e famílias que fazem compras visando satisfazer suas próprias necessidades
e desejos, resolver seus problemas ou melhorar sua vida.
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Fonte: adaptado de Gil (2001).
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entender que este é um dos pontos fundamentais para a empresa ser altamente
lucrativa.
4.1.5 Logística
Fonte: https://comprovei.com/logistica/operacao-segura-quais-sao-os-principais-documentos-
logisticos/
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Dessa forma, a função logística numa organização deve ser responsável por
garantir o fluxo de materiais e informações dentro da empresa em tempo real, com as
informações corretas que permitam aos gestores tomar as decisões no momento
oportuno. Assim, a logística será considerada um diferencial competitivo para a
empresa.
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Hardware é considerado toda parte física do computador; ou seja, tudo aquilo
que conseguimos pegar ou apalpar pode ser classificado como hardware. Na
informática, a área responsável pelo hardware é conhecida como arquitetura de
computadores, existindo, evidentemente, um profissional encarregado dela.
Softwares podem ser definidos como “instruções (programas de computador)
que, quando executadas, fornecem características, funções e desempenho desejados”
(Fustinoni, Leite; Fernandes, 2012, p. 32). Software é o conjunto de programas
responsáveis pela lógica do computador. Se hardware é a parte física, podemos dizer
que software é a parte “abstrata”, ou seja, aquilo que você não consegue pegar.
Todos esses componentes interagem e necessitam do componente
fundamental: o recurso humano. E se este não possuir as habilidades para a utilização
da tecnologia de informação, todos os componentes tornam-se inviáveis.
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Assim, as funções administrativas – planejamento, organização, direção e
controle – recebem o nome de processo administrativo (Chiavenato, 2021b). Vamos
conhecer um pouco mais sobre o processo administrativo.
4.2.1 Planejamento
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A função administrativa do planejamento define o que a organização pretende
fazer no futuro e como deve fazê-lo (Chiavenato, 2021). Por essa razão, o planejamento
é a primeira função administrativa que define os objetivos para o desempenho
organizacional futuro e decide sobre as tarefas e recursos necessários para alcançá-los
adequadamente.
Por meio do planejamento, o administrador pode se orientar pelos objetivos
visados e pelas ações necessárias para alcançá-los, baseando-se em métodos ou lógica,
e não ao acaso. O planejamento produz planos que se baseiam em objetivos e nos
melhores procedimentos para alcançá-los adequadamente. Assim, planejar envolve
solução de problemas e tomada de decisões quanto a alternativas para o futuro.
Segundo Chiavenato (2007), suas principais responsabilidades são:
Definir os objetivos (aonde a empresa quer chegar);
Definir as metas (partes dos objetivos);
Definir as estratégias (como chegar/caminho até os objetivos).
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Planejamento tático: serve para gerenciar recursos visando atingir os planos
estratégicos (projetos, ações, etc.). Sua responsabilidade é correspondida
pelos executivos da diretoria, das gerências e pelos subordinados de níveis
setoriais (nível médio).
Planejamento estratégico: fixa a natureza da organização: objetivos, missão,
estratégias. A sua responsabilidade é correspondida pela direção geral (alta
administração).
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4.2.2 Organização
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Fonte: elaboração própria (2023).
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Fonte: elaboração própria (2023).
4.2.3 Direção
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Portanto, a direção é o processo de influenciar e orientar as atividades
relacionadas com as tarefas dos diversos membros da equipe ou da organização como
um todo. A direção refere-se ao relacionamento interpessoal do administrador com
seus subordinados, em todos os níveis hierárquicos da organização – operacional,
intermediário e institucional (Chiavenato, 2007).
A Figura 8 define bem esses níveis. Mas cuidado para não confundir a função
administrativa de direção com a função de planejamento.
4.2.4 Controle
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O controle é a quarta função administrativa e inclui acompanhamento,
monitoramento e avaliação do desempenho organizacional para verificar se as coisas
estão acontecendo de acordo com o que foi planejado, organizado e dirigido. Controle
é a função administrativa relacionada com o monitoramento das atividades a fim de
manter a organização no caminho adequado para o alcance dos objetivos, permitindo
as correções necessárias para atenuar os desvios.
A palavra controle pode assumir vários significados diferentes. Quando se fala
em controle, pensa-se em frear, regular, conferir ou verificar, exercer autoridade sobre
alguém, comparar com um padrão ou critério (Chiavenato, 2013). Portanto, controle
como função administrativa requer um sistema básico de controles para aplicar seus
recursos financeiros, desenvolver pessoas, analisar o desempenho financeiro e avaliar a
produtividade operacional, dividindo-se em: controle operacional, tático e estratégico
(Chiavenato, 2021b), conforme se observa na figura 9.
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Fonte: elaboração própria (2023), baseado em Chiavenato (2021b).
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5.1 Habilidades técnicas
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São as habilidades dos diretores e presidentes das empresas, ou seja, os cargos
mais elevados numa escala hierárquica, responsáveis pelo planejamento e pela gestão
da organização como um todo. Essas habilidades permitem aos cargos mais elevados
tomar decisões que são cruciais para a empresa – ou seja, estratégicas para o negócio.
Para os altos cargos de uma empresa, espera-se que seu ocupante consiga
entender o comportamento do mercado, da economia, as mudanças tecnológicas e
todas as demais influências que trazem impactos à organização – e, depois, planejar e
tomar decisões pensando nos rumos da organização como um todo.
Essas habilidades se adquirem por meio da educação formal – cursos técnicos,
tecnológicos e bacharelados – na área em que a empresa desempenha seus negócios e
por meio do somatório de experiências que o profissional adquire no trabalho
propriamente dito, que são as habilidades técnicas e humanas.
REFERÊNCIAS
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CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da administração: o essencial em teoria geral da
administração. 2. ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2013.
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STADLER, Adriano; PAIXÃO, Marcia Valéria. Modelos de gestão. Curitiba: Instituto
Federal do Paraná, 2012.
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