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Técnica Comercial
Copyright©2009 by Centro de Formação de Corretores de Imóveis do Ceará.
Todos os direitos reservados.
Diretora Geral
Vânia Maria Veras Marques
Diretor Adjunto/Financeiro
Sérgio Walkirio Marques da Silva
Coordenadora Pedagógica
Vânia Maria Veras Marques
Secretária Escolar
Alexsandra Maria de Lima Barbosa
Coordenação Editorial
Eloisa Vidal
Projeto Gráfico
Roberto Santos
Revisão
Vessillo Monte
Ícones e ilustrações
Antonio Eli Barbosa
Unidade 3 - Empresas........................................................39
1. Conceituação e classificação.....................................................................................39
2. Escolha de atividades e constituição...................................................................... 41
3. As sociedades................................................................................................................42
4. Junta comercial.............................................................................................................45
5. Concentração de empresas ou influência no mercado......................................45
Unidade 5 - O comércio..................................................... 53
1. Estrutura do comércio x características do mercado imobiliário .................54
Unidade 6 - Administração de vendas em
empresas imobiliárias.................................... 61
1. Composição da força de venda..................................................................................61
2. Estruturação da área de vendas...............................................................................62
3. Tamanho da força de vendas.....................................................................................63
4. Administração da força de vendas..........................................................................64
5. Gerência de marketing...............................................................................................69
6. Conclusão........................................................................................................................71
Referências.........................................................................74
Organização e Técnica Comercial 5
Apresentação
Bons estudos!
Organização e Técnica Comercial 7
Objetivos da unidade
Aprofundando
abrange desde uma iniciativa individual doméstica até a sistematização de uma entida-
de, de uma instituição que serve à realização de interesse social, político, econômico.
A organização, como instituição, pode ser entendida em dois níveis: primei-
ro, como designação atribuída a qualquer grupo de pessoas que, conscientemen-
te, combinam seus esforços e outros tipos de recursos para alcançar objetivos
comuns e socialmente úteis; o outro nível é o administrativo, em que o termo se
aplica à estruturação dos recursos existentes e das operações da instituição.
Tais recursos se desdobram em:
Recursos físicos ou materiais: edifícios, instalações, equipamentos, matérias-
primas, etc.
Recursos financeiros: capital social e todos os valores que ingressam na empresa em
razão de suas operações (faturamento, investimentos, contas a receber, etc).
Recursos Humanos: todas as pessoas envolvidas nas operações da empresa.
Recursos mercadológicos: meios pelos quais a empresa busca disponibilizar
seus produtos ao consumidor final (pesquisas de mercado, promoção, canais de
distribuição, etc).
Recursos administrativos: meios de coordenação interna dos demais recursos,
assegurando-lhes a integração necessária ao desempenho global.
Recursos informacionais: mecanismos de troca de informações internamente e
externamente com vistas a manter um permanente processo de avaliação e ajuste
ao contexto em que opera a empresa.
1. Princípios básicos
O ambiente organizacional
4. Contexto do planejamento
Níveis de Planejamento
Tipos de Planos
5. Organização
Hora prática
2. Organização é:
a) estruturar a mão-de-obra
b) estruturar o capital
c) estruturar as máquinas
d) estruturar os recursos financeiros
e) estruturar a empresa
3. Planejamento pressupõe:
a) uma previsão do que acontecerá com o capital
b) uma projeção do que acontecerá com o capital
c) uma previsão da empresa como um todo dentro de um certo período
d) uma projeção da produção da empresa em um período de tempo
e) uma previsão do pessoal da empresa dentro de um período de tempo
4. Sistema é:
a) um bom planejamento
b) um conjunto de partes coordenadas entre si
c) um programa de computador
d) a organização de um departamento
e) nenhuma das anteriores
5. Como é feita a transmissão dos planos?
a) através de instruções ou ordens
b) através do subordinado
c) pelos assessores
d) pelo dono da empresa
e) nenhuma das respostas anteriores
6. Consiste em prever o futuro das atividades com aproximação dos acontecimentos a serem
realizados pela empresa:
a) previsão
b) organização
c) planejamento
d) comando
e) controle
20 Centro de Formação de Corretores de Imóveis
Resumo
Objetivos da unidade
Aprofundando
Departamentalização
nião dos empregados responsáveis por estas tarefas em uma unidade organiza-
cional comum. Obedece a alguns critérios ou padrões, assim discriminados:
►► Departamentalização por funções: agregação das atividades análogas
e interdependentes, relacionadas com uma área especializada da empre-
sa. A base para essa forma de agrupamento é o subsistema básico exa-
minado na unidade 1, constituindo-se os departamentos de produção,
marketing, finanças.
►► Departamentalização por produtos ou serviços, em que o fator bási-
co para o agrupamento associa-se às particularidades de cada um dos
produtos/serviços ou linhas desenvolvidas, sendo comum nas empresas
imobiliárias, onde temos os departamentos de locações, imóveis resi-
denciais, comerciais.
►► Departamentalização por território, comumente aplicada à área de
vendas das empresas, onde se constituem unidades ou setores encarre-
gados de atender áreas geográficas diferentes.
►► Departamentalização por clientela, aplicável a empresas que operam
com segmentos de mercado diversificados, cada um com características
diferentes em termos de processo de aquisição, preferências ou carac-
terísticas pessoais e sociais. No caso de lojas podemos ter a divisão por
faixa de renda, faixa etária ou por sexo, nestes casos até a programação
de marketing pode acompanhar a divisão da clientela para se obter me-
lhores resultados.
►► Departamentalização por projeto: estrutura transitória e de duração limi-
tada ao tempo, voltada para o desenvolvimento de uma atividade nova ou
especial, constituindo-se uma equipe integrada por elementos de diversas
áreas para implementar projeto, de forma independente em relação às ativi-
dades normais da empresa.
Como conclusão pode-se afirmar que a departamentalização ideal é aquela
que atenda o projeto da organização e que distribua e coordene todas as ativida-
des desenvolvidas pela empresa. Na verdade, pode-se combinar todos os tipos de
departamentalização com o objetivo de melhor organizar a empresa.
Organização e Técnica Comercial 25
2. Conceito de autoridade
A autoridade pode ser definida como o direito de dirigir outras pessoas dentro
da organização. Quem tem autoridade pode mandar e se fazer obedecer. No inte-
rior das organizações encontramos a delegação de autoridade, formando os níveis
hierárquicos em que a autoridade emana dos níveis superiores para os inferiores,
fazendo uma distribuição uniforme da autoridade e também das responsabilida-
des. Na figura abaixo é possível visualizar a representação gráfica destes níveis.
É bom lembrar, porém, que a autoridade não é restrita às organizações. Ela pode
surgir sempre que existe um esforço em grupo, podendo ser ele organizado ou não.
A autoridade nunca é irrestrita, apresentando limitações. Primeiramente,
deve ser observadas as leis, depois os objetivos da empresa e finalmente as limi-
tações dos departamentos. O chefe do departamento de vendas não pode dar or-
dens ao pessoal da produção assim como o chefe de serviços não pode dar ordens
ao pessoal de vendas. O que deve acontecer é a divisão da autoridade de acordo
com suas funções e cada responsável pelas unidades se reportarem a um chefe
comum, para que exista uma perfeita coordenação dos trabalhos.
No que se refere à delegação, pode-se constatar que à medida que aumenta
seu trabalho e responsabilidade, o dirigente deve transferir parte dele para ou-
tras pessoas, delegando-lhes a competente autoridade e responsabilidade para
o desenvolvimento do mesmo, não se esquecendo de cobrar os resultados. Exis-
te dirigentes que têm medo de delegar suas atribuições a outra pessoa e, assim,
podem impedir o crescimento da organização. Tal receio não se justifica, pois,
existe muitos meios de controle.
26 Centro de Formação de Corretores de Imóveis
Cada subordinado, por seu turno, pode exigir diferentes padrões de lideran-
ça. Para um mesmo subordinado, pode-se assumir diferentes padrões, conforme
a situação envolvida; na situação em que ele é eficiente, maior será sua liberdade;
na situação em que ocorrem erros seguidos, o líder pode impor mais autoridade
e menos liberdade.
A função do controle é verificar se tudo está sendo feito de acordo com o que
foi planejado e com as ordens dadas. A função de controle subentende a avaliação
do andamento das operações, identificando desvios em relação ao planejado e
providenciando as correções necessárias, de modo a assegurar que os resultados
se conformem aos objetivos estabelecidos. O controle está intimamente associa-
do ao planejamento, posto que começa na definição dos objetivos ou resultados
esperados e da forma como serão obtidas as informações sobre o andamento das
atividades e prossegue até que se chegue à decisão de alterar metas e métodos
traçados no planejamento.
O processo de controle envolve quatro etapas principais:
►► Estabelecer padrões de desempenho, baseados no planejamento.
►► Medir o desempenho.
►► Comparar o desempenho com os padrões e determinar desvios.
►► Adotar medidas corretivas para ajustar o desempenho real ao padrão desejado.
Os padrões de desempenho podem ser quantitativos (expressos numerica-
mente, tais como volume de vendas, vendas por corretor), qualitativos (não men-
suráveis numericamente, mais identificáveis por ocorrências perceptíveis - nível
Organização e Técnica Comercial 31
O processo administrativo deve ser encarado com algo contínuo, com cada
sequência de planejamento, organização, direção e controle constituindo-se em
um ciclo, cujo término, usualmente, marca o inicio de um novo ciclo. Com efeito,
tem-se que o planejamento, em termos de definição de objetivos ou determinação
de ações a desenvolver, é sempre formulado a partir da realidade presente, que
indica oportunidades, problemas ou restrições a serem trabalhados no futuro,
mas são justamente as atividades gerenciais que se enquadram no conceito de
32 Centro de Formação de Corretores de Imóveis
5. Fins da organização
1. Consumo reduzido
2. Baixa produção
a) Economia Rudimentar
3. Produção artesanal ou doméstica
4. Falta de organização
1. Aumento do consumo
2. Desenvolvimento da produção
b) Economia Evoluída
3. Produção empresarial
4. Desenvolvimento da organização
Hora da prática
Resumo
Unidade 3 - Empresas
Objetivos da unidade
Aprofundando
1. Conceituação e classificação
Empresa pode ser definida como toda organização de natureza civil ou mer-
cantil, explorada por pessoa física ou jurídica, de qualquer atividade com fins
lucrativos (Lei Federal Nº 4.137/62, art. 6º). Os objetivos de uma empresa são
atingidos através de dois fatores de produção: o capital e o trabalho, que já foram
conceituados no início deste trabalho. As principais características de uma em-
presa são:
►► A existência de um patrimônio que garanta o risco da produção.
►► Junção de capital e trabalho.
40 Centro de Formação de Corretores de Imóveis
Quanto aos resultados de seu trabalho as empresas podem ser classificadas em:
Primárias ou extrativas: chamadas de primárias por se dedicarem à obtenção
de matérias-primas, operam nos ramos da agropecuária, mineração, prospecção
e extração de petróleo, etc.
Secundárias ou de transformação: indústrias em geral, que processam e trans-
formam matéria-prima em produto final.
Terciárias ou prestadoras de serviços: aqui se enquadram as empresas que
prestam serviços especializados, tais como o comércio em geral, os hospitais, os
bancos, escolas, serviços de comunicação, profissionais e aquelas nos interessam
mais de perto, as empresas imobiliárias. Algumas classificações desdobram este
grupo e colocam as empresas dedicadas à compra de mercadorias para revenda
em um segmento específico.
Quanto ao tamanho, as empresas podem ser:
Grandes: nesta categoria encontramos as empresas que produzem em larga es-
cala, utilizando um enorme volume de recursos, em termos de empregados, ta-
manho das instalações, capital e equipamentos.
Médias: quando emprega um grupo considerável de pessoas de (50 a 250 empre-
gados) apresenta uma boa produção e participação no mercado, empregando um
razoável volume de recursos.
Pequenas: têm pequeno volume de capital e limitado número de empregados
(menos de 50). O seu administrador é geralmente o proprietário e detém o co-
mando de todas as áreas funcionais (produção, comercial, financeira e de pesso-
al), sem um segundo nível hierárquico de supervisão.
As sociedades que se enquadrarem no Estatuto da Micro e Pequena Em-
presas, poderão se caracterizar como Micro-Empresas (faturamento anual até
R$ 120.000,0) ou como Empresas de Pequeno Porte (faturamento anual até R$
1.200.000,00) sendo identificadas pelo uso da expressão ME ou EPP ao final do
nome, podendo usufruir os benefícios desse tipo de sociedade.
Quanto à propriedade, as empresas podem ser:
Públicas: o único proprietário é o poder público, são criadas por lei para explorar
alguma atividade econômica.
Organização e Técnica Comercial 41
Constituição
3. As Sociedades
4. Junta comercial
Hora da prática
Leia as afirmativas e assinale as verdadeiras com a letra “V” e as falsas com a letra “F”.
( ) Os principais recursos operacionais e de produção da empresa são lucro e
trabalho.
( ) O trabalho é composto por mão-de-obra ferramentas e máquinas.
( ) Organização é a estruturação das partes de um todo, é a estruturação da
empresa.
( ) Planejamento pressupõe uma previsão da empresa como um todo dentro
de um certo período.
( ) O funcionamento de uma organização se apoia em três princípios clássicos:
Divisão do Trabalho, Cooperação e Coordenação.
( ) Compõe a definição de um orçamento a estimativa das receitas e a fixação
das despesas com um programa racional e objetivo
( ) Para contenção de despesas, a empresa deve fazer o aproveitamento, racio-
nal e constante, de pessoal e material; reduzir, progressivamente, os custos
operacionais; modernizar os conhecimentos e aperfeiçoamento dos avanços
tecnológicos
( ) A função comercial se refere à compra e venda de mercadorias, serviços e
utilidades para a empresa
( ) Em qualquer empresa é função comercial a atividade desenvolvida para a sua
segurança.
( ) A propaganda é um elemento da função comercial.
( ) O principal objetivo da divisão do trabalho é a terceirização para outras empresas
( ) Quando as ações possuem o nome do seu proprietário elas são denomina-
das ordinárias nominativas (ON) ou preferenciais nominativas (PN). A
transmissão desse tipo de ação só se efetua, mediante assinatura do termo
de transferência.
48 Centro de Formação de Corretores de Imóveis
Resumo
Empresa pode ser definida como toda organização de natureza civil ou mer-
cantil, explorada por pessoa física ou jurídica, de qualquer atividade com fins lu-
crativos. As principais características de uma empresa são: existência de um pa-
trimônio que garanta o risco da produção, junção de capital e trabalho, objetivos
de inserção no mercado e obrigação de obter lucro, tirando o máximo do capital
investido. Quanto aos resultados de seu trabalho, as empresas podem ser classi-
ficadas em: primárias ou extrativas, secundárias ou de transformação e terciárias
ou prestadoras de serviços. Quanto ao tamanho, podem ser: grandes ou médias, e
pequenas. Quanto à propriedade: públicas, privadas ou de economia mista.
O empresário, reunindo os recursos financeiros, materiais e humanos, deve
proceder a uma pesquisa de mercado para apurar as necessidades da sociedade e
adaptar seu produto ou serviço ao mesmo. A empresa ou sociedade é uma pessoa
jurídica, resultante da união de duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas. A cons-
tituição de uma sociedade resulta de um acordo consensual em que duas ou mais
pessoas se unem, de livre e espontânea vontade, a fim de gerirem um negócio
juntos e, através de esforços, buscarem um objetivo comum, classificando-se em
sociedades civis e sociedades comerciais. Uma sociedade comercial recebe desig-
nações diferentes, conforme o destino de interesse do empresário. As sociedades
comerciais podem ser classificadas como: sociedade de responsabilidade ilimita-
da, sociedade limitada ou sociedade mista. A Junta Comercial é uma autarquia
que funciona como cartório de registro de nascimento e morte das empresas.
Toda empresa tem que, obrigatoriamente, passar por essa Junta.
A concentração ocorre quando duas ou mais empresas de ramos congêneres se
juntam para controlar os preços e o seu mercado. Temos vários tipos de concentração,
sendo os principais: monopólio, oligopólio, cartel, holding, truste, grupo de sociedade.
Organização e Técnica Comercial 49
Objetivos da unidade
Aprofundando
1. Princípios organizacionais
2. Direção de empresa
Como primeiro passo, a empresa deve ter, nas pessoas de seus dirigentes, um pes-
quisador de mercado, a forma de avaliar, constantemente, as condições de ingres-
so ou não de um novo produto. Outros aspectos a serem considerados poderão
ser divididos da seguinte forma:
a) Novos Recursos Financeiros
b) Instalações e Equipamentos Adequados
c) Melhores condições de Investimento
d) Organogramas e Fluxogramas completos
e) Controle efetivo na área financeira, técnica e pessoal.
Hora da prática
Resumo
Unidade 5 - O comércio
Objetivos da unidade
Aprofundando
dos para os países da Europa e para os Estados Unidos. De outra parte, somos um
país que importa máquinas industriais e produtos eletrônicos.
O comércio ainda pode ser classificado em atacado e varejo. No primeiro
caso, temos a venda de mercadorias em grande escala, isto é, em grandes quan-
tidades, geralmente, em embalagens fechadas e, em série, quase sempre de um
produtor para um comerciante ou revendedor. No caso do comércio varejista,
as vendas são pequenas, isto é, em quantidades mínimas, porque, em geral, são
feitas diretamente ao consumidor final.
Captação
Condições de crédito
Comunicação
As funções do marketing
Hora da prática
c) compra
d) venda e expedição
e) cadastro
3. A propaganda é um elemento da função:
a) contábil
b) técnica
c) financeira
d) comercial
e) segurança
Resumo
Objetivos da unidade
Aprofundando
de seu perfil, a abertura de espaço para uma visita posterior dos corretores, agen-
damento de compromissos com os clientes, o preenchimento de formulários, ela-
boração e lavratura de contratos, trâmites burocráticos, etc.
Esta estratégia libera parte do tempo do trabalho dos corretores, permitin-
do que estes se dediquem mais aos interessados previamente direcionados. Evita,
inclusive, a prática, ainda comum em certas empresas, de entregar a chave ao
interessado ou encarregar um terceiro (porteiro, vigilante, vizinho residencial)
de mostrar o imóvel e só depois da visita se inicia a negociação. Do ponto de vis-
ta mercadológico, essa prática é pouco recomendável, pois anula os benefícios
da venda pessoal, que permite trabalhar de forma mais eficiente as preferências,
convicções e ações associadas ao fechamento positivo da transação.
Recrutamento e seleção
►► Entusiasmo
►► Persistência
►► Autoconfiança
►► Iniciativa
►► Responsabilidade
►► Entrega à venda como um projeto de vida – gosto pela profissão
►► Orientação para o cliente - comunicação clara, correta e objetiva
►► Independência
►► Motivação
►► Capacidade em sabe ouvir
►► Disciplina e, acima de tudo,
►► Honestidade.
Os procedimentos de recrutamento usuais são a indicação por outros ven-
dedores ou conhecidos, as agências de emprego, os anúncios em jornais, e, no
caso de corretores, as ofertas de estágio junto a cursos e os CRECI regionais.
Não são desprezíveis, por interferirem na atratividade da profissão, algu-
mas restrições de ordem cultural. Por exemplo, restrição relativa ao recrutamen-
to de universitários ou pessoas com grau de instrução superior. Muitos acham
que vender é um trabalho, não uma profissão, que vender requer capacidade de
ludibriar o próximo para se ter sucesso, que é trabalho para homens, etc.
Treinamento de corretores
Remuneração e compensação
Supervisão
Motivação
Controle de vendas
cliente e fornecendo informações úteis para ações futuras. Algumas empresas po-
dem solicitar, também, informações sobre novas captações, negócios perdidos
para a concorrência e sobre condições de mercado observadas em campo. Esses
relatórios permitem avaliar, por exemplo, se o número de contatos diário é sa-
tisfatório, se o tempo está sendo bem dividido entre os contatos, se o percentual
de imóveis vendidos é satisfatório, em relação ao total da carteira no período ou à
distribuição entre cada corretor.
Normalmente, os padrões de avaliação individual adotam dois referenciais:
comparação e classificação do desempenho dos diversos corretores ou a compa-
ração entre as vendas correntes com as vendas anteriores. No primeiro, algumas
ponderações, tais como as diferenças territoriais, a carga de trabalho, o nível da
concorrência, o esforço promocional da empresa devem ser desenvolvidas a fim
de que os resultados comparativos não apresentem distorções.
Outra forma bastante difundida de avaliação dos vendedores é qualitati-
va. Esse tipo de avaliação é voltada para o conhecimento revelado pelo corretor
acerca da empresa, dos clientes, das áreas de atuação e de suas tarefas. A avalia-
ção qualitativa considera, também, o cumprimento de metas estabelecidas; as
características pessoais do vendedor, tais como, modo de agir, de falar, aparência,
temperamento, aspectos motivacionais.
É importante para o sucesso de qualquer sistema de avaliação que a empresa
esclareça, claramente, aos corretores quais são os critérios utilizados. O conheci-
mento e compreensão da forma como seu desempenho é avaliado contribui para
que o corretor se esforce para a melhoria contínua do mesmo.
5. Gerência de marketing
Seleção de supervisores
Treinamento
6. Conclusão
um homem em condições de bom rendimento quando ele, por várias razões, diminui
sua produção. No entanto, muitas noites são perdidas no estudo do melhoramento de
máquinas ou no conserto delas. Pedir que as elites responsáveis deem ao homem a mes-
ma atenção científica que deram, até agora, à máquina não é materialista, pois, até agora,
apesar da valorização superficial e emocional que se vive dando ao homem no trabalho,
as máquinas receberam muito maiores e mais positivas atenções.
No caso das vendas, há mais razão para considerarmos a escolha, treina-
mento e estímulo do material humano importantes, pois a tecnologia nunca será
substituta do vendedor. A venda precisa de homens para sua realização. Esses
homens precisam trabalhar eficientemente e com satisfação.
Hora da prática
Resumo
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. – 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MAXIMIANO , Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração– Ed. Compacta - 2. Ed.
revista e atualizada . São Paulo. Atlas, 2011.