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Discentes:
Trabalho de carácter avaliativo a ser
Bernardo Figueredo
entregue na disciplina Gestão de
Davide Notice Empresas Agrárias, curso de
Engenharia Florestal
Diógenes Mangala
Renato Romão
Quando pensa-se em organizações de qualquer tipo, parece difícil conceber actividades que
não estejam vinculadas a esta forma de construir relações sociais e de produção. As
organizações estão presentes em diferentes sectores vitais e fazem parte das mais diversas
actividades do nosso dia-a-dia, uma vez que “afectam fortemente cada aspecto da existência
humana – nascimento, crescimento, desenvolvimento, educação, trabalho, relacionamento
social, saúde, e até mesmo a morte” (SILVA, 2013, p. 43).
Desdobrando a constatação básica acima, Daft (2014, p. 12) diz que é difícil enxergar as
organizações. Podem ver-se os sinais externos, como altos edifícios, uma estação de
computador ou um funcionário educado, mas a organização como um todo é vaga e abstracta
e pode estar espalhada em diversas localidades, até mesmo ao redor do mundo. Sabe-se que as
organizações estão ali porque elas afectam a todos, todos os dias. Na verdade, elas são tão
comuns que são tomadas por algo que sempre esteve ali. Várias pessoas passam muitas horas
trabalhando numa organização de um tipo ou de outro.
Nas organizações públicas, por exemplo, as pessoas devem trabalhar para satisfazer as
necessidades colectivas, uma vez que o objectivo final de uma organização pública é atender
aos interesses comuns da sociedade.
1.1.OBJECTIVOS
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.2.Organizações
De acordo com Pereira (2013) organização é uma associação de pessoas para atingir uma
finalidade definida e predeterminada, ou seja, sua missão. As pessoas que compõem a
organização são seus sócios, dirigentes, funcionários e voluntários, com objectivos e
responsabilidades diferenciados, mas articulados em torno da missão da entidade.
Morgan ( 2006, p. 24) defende que o homem, isoladamente, não tem condições de satisfazer
todas as suas necessidades (necessidade é a falta ou privação de alguma coisa de desejo do
homem). Assim, por meio da organização, é possível perseguir e alcançar objectivos, que
seriam intangíveis para uma pessoa.
RECURSOS OBJECTIVOS
Humanos
• Processos de
Materiais • Produtos
Financeiros transformação
Mercadologicos • Divisão do • Serviços
Tecnológicos trabalho
Por meio dos processos, a organização transforma os recursos para produzir os resultados. Um
processo é um conjunto ou sequência de actividades interligadas, com começo, meio e fim,
que utiliza os recursos, como trabalho humano e equipamentos, para fornecer produtos e
serviços.
A divisão do trabalho é o processo que permite superar as limitações individuais por meio da
especialização.
No que toca aos tipos de organizações Blau e Scott (2000, p. 17), relatam que as organizações
variam não somente em tamanho, em forma, objectivos, mas também em uma multiplicidade
de outras maneiras e características evidenciadas por variáveis humanas como, padrões de
licença, comunicação, procedimentos para tomadas de decisões.
a) Organização formal
Os principais factores para criação de uma empresa formal são: focar os objectivos
estabelecidos pela empresa, realizar actividades que podem chegar nesses objectivos,
distribuir funções administrativas para cada funcionário desempenhar, levar em consideração
habilidades e limitações tecnológicas, e tamanho da empresa (JUNIOR, 2011).
Já outro conceito proposto por Blau e Scott (2000, p. 18) é o de organizações informais:
“Dentro de toda organização formal, aparecem organizações informais. Os grupos
constituintes da organização, como todos os grupos, desenvolvem seus próprios hábitos,
valores, normas e relações sociais, conforme seus membros vão vivendo e trabalhando
juntos”. É o resultado da interacção social entre seus membros com o objectivo de atender as
suas necessidades. Essas são encontradas em todos os níveis da sociedade.
Selznick (2007, apud Wahrlich, 2008, p. 52) salienta que organização informal é a que ocorre
quando a organização formal começa a operar; constitui o resultado da interacção espontânea
dos membros da organização, o impacto das personalidades dos atores sobre os papéis que
lhes foram destinados.
A sua liderança é uma concessão do grupo, apresenta uma autoridade mais instável, pois está
sujeita aos sentimentos pessoais dos seus membros. As organizações informais podem existir
com as entidades independentes.
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Os líderes dos grupos informais surgem por várias causas, como por exemplo: idade,
competência, localização de trabalho, conhecimento, personalidade, comunicação, e dentre
várias outras situações.
Algumas vezes, a estrutura informal se torna uma força negativa dentro da empresa, porém se
a administração conseguir conciliar e/ou integrar os grupos formais com os informais haverá
uma harmonização nas tarefas, e se torna uma condição favorável de rendimento e produção.
Sendo assim a estrutura informal possui algumas vantagens como, por exemplo: rapidez no
processo, redução de comunicação entre chefe e empregado e motiva e integra os grupos de
trabalho.
É a mais antiga. A disciplina está em primeiro lugar, pois a autoridade vai á linha recta
(vertical), desde o superior até o inferior, incluindo todos os homens, sem qualquer excepção.
Duas vantagens podem ser apresentadas a favor da organização linear ou militar: a unidade de
comando (o executor recebe ordens de um único encarregado ou chefe) e a simplicidade de
estruturação (é fácil fazer o esquema de forma pela qual a empresa está organizada). Contudo,
este tipo de organização só pode ser adoptado em empresas pequenas e médias,
principalmente quando elas não necessitam de pessoas especializadas e não possuem grandes
recursos financeiros (CURY, 2005, p. 228).
No contexto geral, o termo “recurso” refere-se a qualquer elemento ou meio disponível que
possa ser utilizado para atingir um objectivo específico. Eles desempenham um papel
fundamental para o alcance dos objectivos pessoais e organizacionais.
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apenas o dinheiro, mas também as matérias-primas, equipamentos, colaboradores, tudo aquilo
que é utilizado nas operações da organização.
a) Recursos Humanos
Os recursos humanos representam, portanto, todas as pessoas, bem como as suas qualificações
e capacidades, que colaboram com a organização e constituem actualmente o seu principal
activo.
Para Araújo e Garcia (2012), o factor humano é indispensável para realizar qualquer
actividade dentro das empresas, Treinamento e Desenvolvimento é uma das mais importantes
funções da gestão de pessoas.
b) Recursos Financeiros
A gestão dos recursos financeiros pode ser definida como a gestão dos fluxos monetários
derivados da actividade operacional, não devendo ser função exclusiva da área financeira,
mas de todos os gestores das diversas áreas de responsabilidade
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c) Recursos Materiais
d) Recursos Mercadológicos
Os recursos mercadológicos referem-se aos activos e capacidades que uma organização utiliza
para realizar actividades relacionadas ao marketing e alcançar seus objectivos de mercado.
Eles são elementos essenciais para o desenvolvimento de estratégias de marketing eficazes e
para o sucesso da empresa.
São os recursos comerciais que as empresas utilizam para colocar seus produtos ou serviços
no mercado, envolvem a marca, reputação, propaganda, canais de distribuição,
relacionamento com clientes, estratégias de marketing, pesquisas de mercado e estratégias de
comunicação.
e) Recursos Tecnológicos
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TI, redes, internet, dados e outros recursos tecnológicos utilizados para melhorar a eficiência e
a eficácia dos processos organizacionais.
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3. CONCLUSÃO
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLAU, Peter Michael; SCOTT, William Richard. Organizações formais. São Paulo: Atlas,
2000. DAFT, Richard L. Organizações: teoria e projetos. 11. ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
CUR Y, A. Organização e métodos: uma visão holística. 8. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
2005.
JUNIOR, Renato Mendes Curto. Organização, sistema e métodos. Instituto federal Paraná.
Educação a distâcia. Curitiba. 2011.
JONES, Gareth R. Teoria das organizações. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
WAHRLICH, Beatriz M. de Souza. Uma análise das teorias de organização. 5. ed. Rio de
Janeiro: FGV, 1986.
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