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Aula 03
Olá, Pessoal!
Essa é a terceira aula do curso de Administração Pública para Tribunais. Separei para
essa aula itens relacionados com o estudo das organizações. Assim, vamos começar a
estudar tópicos relacionados mais com a administração geral do que a pública, mas que
são perfeitamente aplicáveis a esta última.
Sumário
1 ORGANIZAÇÕES ........................................................................................................................................... 2
2 PROCESSO ORGANIZACIONAL....................................................................................................................... 7
5 CLIMA ORGANIZACIONAL........................................................................................................................... 50
6 EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................ 54
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CURSO ON-LINE – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA TRIBUNAIS
PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS
1 Organizações
Vamos começar com vendo alguns conceitos de Organização
Podemos perceber que todas essas definições dizem praticamente a mesma coisa.
Temos alguns elementos essenciais nelas: relação social e objetivos. É uma relação
social porque é preciso mais de uma pessoa, é preciso algum tipo de interação. E nessa
relação, é preciso que existam objetivos comuns, as pessoas se unem para alcançar
alguma meta compartilhada.
Alguns autores vão além desses dois elementos essenciais e agregam outras questões
ao conceito, como Daft, que fala em “deliberadamente estruturada”. Maximiano afirma
que, “além de objetivos e recursos, as organizações têm dois outros componentes
importantes: processos de transformação e divisão do trabalho”.
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Temos, portanto, que “três dimensões são cruciais para uma análise organizacional que
busque caracterizar e entender a dinâmica dos seus processos: a estrutura, as relações
da organização com o seu ambiente e as estratégias organizacionais”. Assim, o desafio
é entender o que são estrutura, estratégia e ambiente.
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que está fora da organização e que tem potencial de afetá-la. Tais elementos não são
controláveis, ou seja, a organização tem pouca ou nenhuma influência sobre eles.
Outros dois conceitos que são importantes para compreendermos o ambiente são o de
estabilidade e complexidade. Estabilidade “se refere a até que ponto os elementos do
ambiente são dinâmicos. Um ambiente é considerado estável se permanecer
relativamente o mesmo durante um certo período de tempo (por exemplo, serviços
públicos). Ambientes instáveis, por outro lado, são aqueles que passam por mudanças
abruptas, que são rápidas e muitas vezes inesperadas (por exemplo, alta tecnologia)”.
Dentro desse contexto, a organização precisa alcançar seus objetivos. Para isso ela
adota uma estratégia. Vamos ver alguns conceitos de estratégia.
As várias definições trazem em comum que a estratégia (1) estabelece os objetivos, (2)
o caminho a ser seguido para alcançá-los, (3) levando em consideração o ambiente em
que a organização está inserida.
A estratégia dirá a forma com que a organização irá se estruturar. Chegamos, assim, ao
terceiro conceito central deste tópico: a estrutura.
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quem, qual a especialização de cada área etc. Obviamente, para cada tipo de ambiente,
deverá ser adotada uma estrutura diferente.
Vocês podem perceber que esses três elementos possuem uma relação íntima entre si,
que um influencia o outro. Essa relação já foi objeto de estudo de diferentes teorias na
administração.
Depois surgiu a Teoria da Contingência, que tem como ideia principal a de que tudo
depende, não existe um tipo de estratégia, de estrutura, de liderança, etc., que seja
adequado para todas as situações. O tipo ideal a ser escolhido vai depender do
ambiente em que a organização está inserida.
Para Alfred Chandler, as firmas conseguiriam uma performance melhor caso suas
estruturas estivessem alinhadas de acordo com a estratégia adotada. Há uma cadeia em
que o ambiente molda a estratégia e que esta molda a estrutura, e seria a adequação da
estrutura à estratégia que permitiria às empresas serem mais eficientes.
No entanto, Hall & Saias escreveram um artigo invertendo o ditado de Chandler com o
título “A ESTRATÉGIA SEGUE A ESTRUTURA”. O estudo desses autores insere-se nas
teorias sobre estrutura como uma dimensão da organização decidida pela direção, com
enfoque predominantemente interno. Os autores argumentam que “a crença de que o
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consenso tem que preceder a ação suprime o fato de que o consenso é impossível até
que haja algo tangível em torno do qual possa ocorrer. É totalmente possível que
definições de objetivos sejam retrospectivas em vez de prospectivas”.
O CESPE já cobrou questões acerca desse assunto, e ele tem adotado a posição de
que a ESTRUTURA SEGUE A ESTRATÉGIA. Vamos ver uma questão:
Questão Certa. A estrutura deve ser condizente com a estratégia, ou seja, a estrutura
segue a estratégia.
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Questão certa.
Também é certa. A teoria da contingência defende que a estratégia é feita com base no
ambiente e a estrutura irá se moldar a estratégia, ao que damos o nome de covariação
estrutural. Assim, a estrutura segue a estratégia, que segue o ambiente.
2 Processo Organizacional
As primeiras teorias da administração surgiram no final do século XIX e início do Século
XX. Damos a essas teorias o nome de Escola Clássica. Foram três as principais teorias,
com seus respectivos autores:
Fayol foi um dos primeiros autores a elencar as funções administrativas. Para o autor,
elas eram cinco:
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Planning – planejamento;
Organizing – organização;
Staffing – assessoria;
Directing – direção;
Coordinating – coordenação;
Reporting – informação;
Budgeting – orçamento.
Maximiano segue Fayol e também cita essas cinco funções, só altera comando para
liderança e coordenação por execução. Chiavenatto fala em quatro funções:
planejamento, organização, direção e controle. A FCC e o CESPE colocam nos editais
dos concursos cinco fases: planejamento, direção, comunicação, controle e avaliação.
2.1 PLANEJAMENTO
Segundo Maximiano, “o processo de planejamento é a ferramenta para administrar as
relações com o futuro. As decisões que procuram, de alguma forma, influenciar o futuro,
ou que serão colocadas em prática no futuro, são decisões de planejamento”.
Princípios do Planejamento
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Tipos de Planejamento
a) Estratégico;
b) Tático;
c) Operacional
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São planos desenvolvidos nos níveis mais baixos da organização para especificar as
etapas de ação para realização das metas operacionais e para sustentar os planos
táticos. O planejamento operacional é a ferramenta do gerente de departamento para as
operações diárias e semanais. Seu horizonte de tempo é o curto prazo.
2.2 ORGANIZAÇÃO
A segunda função administrativa elencada por Fayol é Organização. Segundo
Maximiano: “organizar é o processo de dispor de qualquer conjunto de recursos em uma
estrutura que facilite a realização dos planos”. É praticamente a mesma definição de
Daft: “disposição de recursos organizacionais para alcançar as metas estratégicas.
Segundo Daft, a estratégia define o que fazer, a organização define como fazer.
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2.3 DIREÇÃO
O CESPE e a FCC usam nos editais o termo “direção”, como colocam Luther Gullik e
Chiavenatto. Vimos que Fayol falava em comando, enquanto Maximiano usou liderança.
Portanto, os diversos autores dão nomes diferentes, mas que na realidade é a mesma
coisa.
McGregor propôs a Teoria Y como uma nova visão mais realista dos trabalhadores para
direcionar o pensamento administrativo. Segundo esta teoria:
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2.4 COMUNICAÇÃO
Um professor em Harvard uma vez pediu à classe que, por meio de desenhos, definisse
comunicação. A maioria dos alunos desenhou um gerente falando ou escrevendo.
Alguns colocaram balões de fala perto de seus personagens; outros mostraram páginas
voando de uma impressora a laser. “Não”, disse o professor, “nenhum de vocês
conseguiu captar a essência da comunicação”. Ele continuou a explicar que
comunicação significa “compartilhar” – não “falar” ou “escrever”.
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FONTE RECEPTOR
Ruído
Feedback
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d) A redundância é um recurso que pode ser usado para anular ruídos. Redundância
é todo o elemento da mensagem que não traz nenhuma informação nova. É um
recurso utilizado para chamar à atenção e eliminar possíveis ruídos. Nesse
sentido, deve-se repetir frases e informações julgadas essenciais à compreensão
do receptor.
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Djalma de Oliveira afirma que “controlar é comparar o resultado das ações com padrões
previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se necessário”. A comparação
é um termo muito importante dentro do conceito de controle. É preciso que haja um
padrão a ser seguido para que possa haver controle.
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Aqui vocês percebem como as funções se misturam. Vimos que no planejamento são
definidos os objetivos. Uma das fases do planejamento estratégico é o controle e
avaliação. Já no controle, uma das fases é a definição dos objetivos.
3 Estrutura Organizacional
Vamos começar a estudar o conceito de estrutura organizacional com uma questão do
CESPE.
Esta questão foi feita com base na definição de Michael Jucius, segundo o qual a
estrutura organizacional é:
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De cara, percebemos que a questão trocou “invisível” por “visível”, o que tornaria a
questão errada, mas ela teve como gabarito CERTA. Pois é, gente! Concurso é assim
mesmo, há muitos equívocos.
Vamos tentar entender este conceito. Arcabouço é definido pelo Dicionário Houaiss
como “esqueleto, armação dos ossos do corpo humano ou de qualquer animal; estrutura
(de madeira, ferro etc.) de uma construção; armação de uma máquina; carcaça”. Assim,
podemos entender que arcabouço é o que dá sustentação, é a estrutura que dá suporte
a um corpo humano ou a uma casa. Também podemos dizer que a estrutura
organizacional é um arcabouço, mas aqui será algo abstrato. Diferentemente dos ossos,
não conseguimos ver nem pegar a estrutura de uma organização, trata-se de algo
abstrato, por isso Jucius fala em arcabouço invisível.
Por fim, Juscius afirma que a estrutura organizacional “também define as relações
interpessoais que existiriam entre os indivíduos e o trabalho nos vários níveis
jurisdicionais e nas várias divisões”. Podemos entender aqui que é a estrutura
organizacional que também estabelece como deve ser feita a coordenação entre os
diversos setores da organização, como é seu relacionamento. Assim, a estrutura não só
divide tarefas, como também as coordena.
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Podemos notar nas definições que elas falam em divisão e coordenação. A estrutura
organizacional tem estas duas funções: ela divide o trabalho na organização,
distribuindo as responsabilidades; ela coordena as pessoas, estabelecendo a hierarquia
e o sistema de comunicação.
Sistema de Autoridade
Sistema de Responsabilidade
Sistema de Comunicação
Sistema de Decisão
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Sistema de Autoridade
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O modelo racional-legal de Max Weber tinha como característica o alto controle dentro
da organização. Por isso, a amplitude de controle nas organizações burocráticas é
baixa, ou seja, menos gente um chefe tem sob sua supervisão. Já a administração
gerencial muda o foco do controle do processo para o resultado, aumentando a
amplitude de controle. O resultado, é que nas organizações burocráticas a estrutura será
vertical, já que teremos muitos níveis hierárquicos, enquanto nas organizações pós-
burocráticas teremos estruturas horizontais, ou seja, achatadas. Vejamos como são
estes dois tipos de estruturas:
As decisões são tomadas por administradores que têm visão global da empresa;
As decisões de cúpula são mais coerentes com os objetivos empresariais globais;
Elimina esforços duplicados de vários tomados de decisão e reduz custos
operacionais;
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Sistema de Responsabilidades
Está correta a parte que fala em dois tipos distintos de especialização: um vertical – a
hierarquia –, e outro horizontal – a departamentalização. Contudo, a questão é ERRADA
porque é a especialização horizontal que é referente aos componentes das tarefas e
suas especificações, ou seja, é ela que estabelece as responsabilidades pelas tarefas.
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Neste ponto de vista, podemos dizer que os órgãos de staff possuem autoridade
funcional. Aqui, podemos classificar a autoridade em dois tipos: de linha e de assessoria.
A primeira significa que as pessoas nas posições administrativas têm autoridade formal
para dirigir e controlar os subordinados imediatos. Já a autoridade funcional, autoridade
de staff ou autoridade de assessoria, é mais estreita e inclui o direito de advertir,
recomendar e aconselhar na área de conhecimento dos especialistas no quadro de
funcionários. Por exemplo, o departamento de finanças de uma empresa de manufatura
teria autoridade de assessoria para coordenar com os departamentos de linha sobre
quais formulários contábeis usar para facilitar as compras de materiais e padronizar os
serviços da folha de pagamentos.
Presidente
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Diretoria
Geral
Este tipo de estrutura é adequado para ambientes estáveis, de poucas mudanças e que
requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras. Contudo, ela não é adequada
para ambientes instáveis, pois possui pouca flexibilidade.
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Diretoria
Geral
Vantagens:
Desvantagens:
Enquanto a departamentalização funcional concentra especialistas em um grupo
sob uma só chefia, a departamentalização por produtos os dispersa em
subgrupos orientados para diferentes produtos, provocando duplicação de
recursos e de órgãos, com evidente aumento dos custos operacionais;
É contra-indicada para circunstâncias externas estáveis, para empresas com
poucos produtos ou linhas reduzidas de produtos, por trazer elevado custo
operacional nestas situações;
Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização.
c) Departamentalização Geográfica
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Diretoria
de Operações
Vantagens:
Desvantagens:
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As atividades são agrupadas de acordo com o tipo de cliente. Cada departamento vai
estar organizado de modo a atender determinado cliente. O foco passa a ser o mercado.
As características dos clientes – como idade, sexo, nível socioeconômico, etc. –
constituem a base deste tipo de departamentalização. É um critério importante quando a
organização lida com diferentes classes de clientes e usuários com diferentes
características e necessidades. Vamos ver um exemplo:
Banco A
Vantagens:
Desvantagens:
A divisão das atividades segue a ordem do processo produtivo. Cada departamento será
responsável por uma etapa do ciclo de produção. É frequentemente utilizada nas
empresas industriais nos níveis mais baixos da estrutura organizacional das áreas
produtivas ou de operações. A diferenciação e o agrupamento se fazem por meio de
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Montadora de
Automóveis
Vantagens:
Desvantagens:
Diretoria
de Projetos
Vantagens:
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Permite uma maior flexibilidade, uma vez que a estrutura é alterada a cada novo
projeto;
Concentra diferentes recursos em uma atividade complexa e que exige pontos
definidos de início e término, com datas e prazos determinados;
É o tipo de departamentalização orientado para resultados;
Os técnicos ficam mais motivados porque passam a ter visão do conjunto, não
ficando restritos a uma pequena parte do todo.
Desvantagens:
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a) Organização Linear
Constitui a forma estrutural mais simples e antiga, tendo sua origem na hierarquia militar.
O nome linear significa que existem linhas diretas e únicas de autoridade e
responsabilidade, entre superior e subordinado. A autoridade linear é uma decorrência
do princípio da unidade de comando: significa que cada superior tem autoridade única e
absoluta sobre seus subordinados e que não a reparte com ninguém.
Vantagens:
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Desvantagens:
b) Organização Funcional
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Vantagens:
Desvantagens:
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Vantagens:
Desvantagens:
A autoridade dada às comissões é tão variada que reina bastante confusão acerca de
sua natureza. Para alguns, é um tipo distinto de organização de assessoria, não
possuindo características de linha. Outros conceituam comissão como um grupo
designado de pessoas para desempenhar um ato administrativo.
Vantagens:
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Desvantagens:
e) Organização Matricial
Dizemos que agrupa com base no critério funcional e num divisional. A abordagem
divisional envolve os tipos de departamentalização que agrupam as tarefas com base
nos resultados organizacionais. Assim, quando apresenta-nos uma departamentalização
por produto, por projetos, temos uma departamentalização divisional.
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Como a estrutura matricial mantém o critério funcional, conjugado com outros, podemos
dizer que uma de suas vantagens é que ele mantém a especialização da
departamentalização funcional.
f) Organização em Rede
Alguns conceituam redes como um conjunto de pontos (nodos ou nós) ligados por um
conjunto de relações. Nas empresas, percebe-se uma mudança progressiva nos
processos de coordenação das atividades, na maneira como elas estruturam suas
atividades e como a estrutura organizacional vem se adaptado às imposições do
ambiente.
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Burns e Stalker, concluíram que o sistema mecanicista era o mais apropriado para o
ambiente estável, enquanto o orgânico mais indicado para ambientes turbulentos. Para
eles as organizações que operavam em ambientes em transformação utilizariam um
misto de mecanicista e orgânico.
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Mintzberg propõe cinco configurações organizacionais básicas que explicam muitas das
tendências que levam as organizações a se estruturarem por si mesmas. Também
caracteriza como cinco os mecanismos de coordenação das tarefas de uma
organização. São eles:
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Cúpula Estratégica
Assessoria
Tecnoestrutura Linha
de Apoio
Intermediária
Núcleo Operacional
a) Estrutura Simples
Sua coordenação é feita principalmente pela supervisão direta e o poder sobre todas as
decisões importantes tende a ser centralizado nas mãos do principal executivo. Não é
raro que todos se reportem a este executivo e que a coordenação entre as unidades
seja feita por ele. A tomada de decisão é rápida, uma vez que o poder de decisão é
concentrado na figura de quem tem visão geral e de quem centraliza as informações. É
por isso que a cúpula estratégica se destaca como a parte central da estrutura. O
logotipo usado para caracterizar essa estrutura não apresenta nem tecnoestrutura nem
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assessoria de apoio, uma base ampla composta por um núcleo operacional orgânico,
irrelevante linha intermediária e uma cúpula estratégica poderosa.
b) Burocracia Mecanizada
c) Burocracia Profissional
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Enquanto que a burocracia mecanizada gera seus próprios padrões, via tecnoestrutura,
a burocracia profissional tem seus padrões originados fora de sua estrutura, nas
associações profissionais. Enquanto que a primeira se apóia na autoridade de natureza
hierárquica (poder e status do cargo), a última enfatiza a autoridade de natureza
profissional, pelo poder da perícia. Os profissionais atuam no núcleo operacional da
estrutura com grande autonomia, uma vez que o trabalho é altamente especializado na
dimensão horizontal. O controle sobre seu próprio trabalho significa que o profissional
atua relativamente independente de seus colegas, mas próximo aos clientes aos quais
serve.
O grande poder existente no núcleo operacional faz com que essa seja a parte-chave da
organização. A única outra parte também completamente elaborada é a assessoria de
apoio, apesar de o seu foco ser o de bem servir o núcleo operacional. A tecnoestrutura
não é altamente elaborada porque há baixa necessidade de planejamento e
formalização do trabalho dos profissionais. A linha intermediária é estreitada porque
existe pequena necessidade de supervisão direta dos operadores e o ajustamento
mútuo entre eles favorece a existência de unidades operacionais muito grandes, com
poucos gerentes na primeira linha de supervisão e, por esse motivo, também acima
deles.
d) Forma Divisionalizada
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e) Adhocracia
Os conhecimentos e habilidades dos peritos devem servir como base para construir
mais conhecimento, decorrente da interdisciplinaridade intrínseca à Adhocracia, a qual
reúne profissionais de diversas áreas de conhecimento ao redor de um determinado
projeto ou inovação específica. Esses profissionais devem manter laços com seu campo
de origem ao mesmo tempo em que devem se desprender de suas raízes para poderem
estar abertos às ideias de peritos de outras áreas. Por isso, a Adhocracia tende a
utilizar, concomitantemente, as bases funcionais e por mercado em uma estrutura
matricial, que agrupa os peritos em unidades funcionais para fins de administração
interna (admissões, comunicações, etc.) e são efetivamente destacados para equipes de
projeto coordenadas por ajustamento mútuo, podendo adotar a figura do gerente
integrador para coordenar os esforços entre as unidades funcionais e as equipes de
projeto (forças-tarefa).
4 Cultura Organizacional
Shrivastava conceitua cultura organizacional como
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Podemos comparar estes três níveis a um iceberg: No nível mais superficial, temos os
artefatos. É a parte visível da cultura, aquela que podemos observar quando temos o
primeiro contato com a organização. Já os valores casados são um nível não tão
facilmente perceptível, mas que ainda pode ser identificado, já que corresponde aos
valores que as pessoas entendem como corretos. Por fim, as pressuposições básicas
são o nível mais profundo. São chamadas também de certezas tácitas compartilhadas.
O conhecimento tácito é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida, que está na
cabeça das pessoas e que geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra
pessoa, pois é subjetivo e inerente as habilidades de uma pessoa. A palavra tácito vem
do latim tacitus que significa "não expresso por palavras".
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As empresas procuram e contratam pessoas diferentes por causa das forças alternativas
que elas levam para o ambiente de trabalho. Essas forças e comportamentos diversos,
no entanto, tendem a ser minimizados em culturas fortes à medida que as pessoas
tentam se adequar a elas.
Apesar de a cultura representar uma barreira à mudança, isto pode variar dependendo
do tipo de cultura. Culturas mais conservadoras são mais resistentes às mudanças.
Numa cultura mecanicista, que é adequada a ambientes estáveis, a mudança será mais
complicada do que em uma cultura orgânica, adequada à ambientes instáveis.
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A acepção atual do termo “cultura” consolidou-se entre os séculos XVIII e XIX, graças à
consolidação da antropologia enquanto campo do conhecimento humano. Na
antropologia, a cultura passou, em linhas gerais, a se referir aos símbolos, crenças,
rituais e valores existentes em diferentes sociedades.
Todos nós já ouvimos e utilizamos a palavra cultura em nosso dia-a-dia. Foi somente
nos anos 80, porém, que os gestores e administradores perceberam que a aplicação dos
estudos da cultura à realidade organizacional poderia trazer ganhos às organizações e
às pessoas. Consolidou-se, portanto, este campo que agora estamos estudando: a
cultura organizacional.
Cada organização possui uma cultura própria, já que a cultura decorre da trajetória
específica de cada organização, dos desafios e dificuldades enfrentados, das lideranças
de destaque, dos sucessos alcançados. A história de cada organização é que irá
consolidar a sua cultura. Por sua vez, a cultura fornece uma visão compartilhada aos
membros da organização sobre a sua relação com a empresa e desta com o ambiente.
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organizacional é duradoura e de difícil modificação, razão pela qual ela promove certa
garantia contra mudanças bruscas que poderiam trazer prejuízos.
5 Clima Organizacional
A palavra “clima” nos remete a algumas ideias do senso comum. Pensamos em clima
frio ou quente, clima agradável ou desagradável. O clima é algo proveniente do
ambiente que nos causa uma sensação, e, como consequência, gera em nós algumas
reações.
O clima organizacional tem a ver com a sensação das pessoas no ambiente de trabalho.
Vocês certamente já ouviram a expressão “o clima aqui é pesado”. Em ambientes desse
tipo as pessoas não se sentem acolhidas nem confortáveis e as relações interpessoais
carecem de confiança.
“O clima organizacional pode ser entendido como a expressão dos sentimentos dos
empregados diante dos valores, das políticas, das práticas de gestão de recursos
humanos, da forma de relacionamento com os colegas, da postura da empresa ao
estabelecer metas, além da situação econômica”.
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A questão do clima é tão importante que muitas organizações que pagam excelentes
salários possuem níveis de rotatividade altíssimos, pois grande parte dos funcionários
não se sente bem na organização e procura outras opções de trabalho que lhe dêem
maior satisfação pessoal e crescimento profissional. O clima interfere na motivação, na
produtividade e na satisfação do indivíduo no trabalho.
Algumas pessoas tendem a pensar que clima e cultura organizacional são conceitos
iguais, o que não é verdade. Enquanto o clima é uma medida de percepção avaliativa (a
qualidade do clima é dada pela avaliação das pessoas), a cultura já tem um caráter mais
descritivo (crenças, costumes e normas que regem a empresa).
É correto, também, afirmar que o clima faz parte da cultura, que abrange um conjunto
maior de fenômenos.
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A opção pela gestão do clima mostra que a empresa está preocupada com o lado
pessoal dos funcionários. Só o fato de fazer uma pesquisa já deixa a mensagem
“Queremos te ouvir, queremos saber a sua opinião”. Esse tipo de postura da empresa
tende a motivar os empregados.
Por outro lado, essas iniciativas criam expectativas nas pessoas, que esperam ações
concretas para sanar as insatisfações levantadas. Caso a empresa faça o diagnóstico,
mas não promova ações de melhoria, o resultado pode ser catastrófico, com uma piora
no clima e uma sensação de frustração dos funcionários.
Ao fazer a pesquisa, é possível situar três dimensões básicas para investigações sobre
clima organizacional:
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Obter a Sinergia dos Colaboradores - esta atividade faz com que os colaboradores
tenham a oportunidade de refletir sobre suas realidades – seu desenvolvimento
profissional e pessoal. Uma simples participação em pesquisas já promove entre os
colaboradores uma considerável elevação dos seus níveis de motivação.
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6 Exercícios
1. (FCC/TRT-8/Analista Administrativo/2010) O processo administrativo possui quatro
funções básicas − planejamento, organização, direção e controle. A função de controle é
um processo cíclico composto de quatro fases:
(A) análise dos resultados; definição de metas; ações de reforço para aplicação de boas
práticas e acompanhamento.
(B) definição de objetivos; acompanhamento da execução; avaliação e ações de
melhoria.
(C) acompanhamento da execução; identificação de inconformidades; definição de
novos processos e implantação.
(D) monitoração dos processos definidos; identificação de inconsistências; implantação e
avaliação.
(E) estabelecimento de padrões de desempenho; monitoração do desempenho;
comparação do desempenho com o padrão e ação corretiva.
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(D) geográfica.
(E) ad hoc.
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(A) análise dos resultados; definição de metas; ações de reforço para aplicação de boas
práticas e acompanhamento.
(B) definição de objetivos; acompanhamento da execução; avaliação e ações de
melhoria.
(C) acompanhamento da execução; identificação de inconformidades; definição de
novos processos e implantação.
(D) monitoração dos processos definidos; identificação de inconsistências; implantação e
avaliação.
(E) estabelecimento de padrões de desempenho; monitoração do desempenho;
comparação do desempenho com o padrão e ação corretiva.
Nessa questão, a FCC fala em quatro fases. Vimos que são quatro as etapas do
processo de controle.
Gabarito: E.
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Gabarito: D.
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A letra “E” é errada, o nível tático é o intermediário, o estratégico é que está no topo.
Gabarito: C.
Vimos que a estrutura organizacional é composta por quatro sistemas e que o Sistema
de Comunicação estabelece a forma como será feita a integração entre as diversas
unidades da organização. É a rede por meio da qual fluem as informações, que
permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz.
A questão 06 fala em “comunicação colateral”. Ainda não tinha ouvido falar nisso, em
nenhum livro que já li, nem consegui achar nada na internet. Às vezes eles inventam
algumas coisas que não fazem o menor sentido, só para confundir. Vou tentar fazer uma
interpretação aqui. Colateral, segundo o dicionário, significa “que está ao lado, em
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direção paralela”. Todos já devem ter ouvido falar dos efeitos colaterais dos
medicamentos, por exemplo. Os medicamentos buscam solucionar determinado
problema no corpo humano, mas podem causar efeitos que não o direto, como irritação
no estômago. A comunicação colateral seria algo parecido, uma comunicação que não é
direta, mas que é decorrência de outra. A ordem é uma comunicação direta. A questão
05 é errada.
Os indicadores são usados para avaliar a magnitude de uma situação (como, por
exemplo, a incidência de uma doença ou o custo de um programa). Segundo
Cassiolato e Gonzales (2009):
Gabarito: C, E, C, E, C, E.
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Nessa questão, o diretor coletou as informações com vários setores, ou seja, ele foi
confirmando as informações com vários atores, é uma forma de circularização, é um
fluxo comunicativo circular. A questão 10 é certa.
Uma das características da comunicação informal é sua rapidez. Todos sabem que os
boatos se espalham mais rápido do que as instruções formais. A questão 11 é errada
porque a comunicação informal é mais adequada para instabilidade e urgência.
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Gabarito: C, E, C, E, C.
Gabarito: E, E, E, C.
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Essa questão foi tirada de Stephen Robbins, segundo o qual “os executivos precisam ter
em mente seis elementos básicos quando projetam a estrutura das suas organizações”:
especialização do trabalho;
departamentalização;
cadeia de comando;
amplitude de controle;
centralização X descentralização;
formalização.
Gabarito: D.
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A letra “B” é certa. Descentralizar envolve transferência do poder de decisão. Isso faz
com que os funcionários se envolvam mais e fiquem mais motivados.
A letra “C” é errada, pois a descentralização faz com que as decisões sejam tomadas
com base nas metas do departamento. A visão global é característica da centralização.
A letra “D” é certa, a descentralização transfere a decisão para as pessoas que estão
mais próximas das situações.
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Gabarito: C.
Vimos que as estruturas orgânicas são bastante flexíveis, e elas são uma forma de
estrutura em rede, em que todos se relacionam com todos.
Gabarito: B.
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Vimos que toda organização possui uma estrutura formal e outra informal. A informal
surge da interação entre as pessoas no dia-a-dia, e não está formalizada em nenhum
documento. Ela não possui uma cadeia de comando definida, pois possui funções de
chefia estabelecidas. Também não pode ser vista no organograma, pois este representa
apenas a estrutura formal, aquilo que está no estatuto.
Gabarito: C.
Gabarito: E.
Gabarito: E.
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Gabarito: C.
Gabarito: E.
A estrutura por projetos é um tipo divisional, ou seja, focado no resultado. Ela atende
melhor aos clientes do que a funcional, já que os departamentos trabalham com foco em
todo o projeto, e não apenas em uma etapa. Também há melhor atendimento ao prazo,
maior satisfação dos funcionários e maior integração, cooperação interdepartamental, já
que todos têm foco no projeto.
Gabarito: C.
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Vimos que a estrutura pode ser dividida de acordo com um critério funcional ou
divisional. A abordagem divisional envolve os tipos de departamentalização que
agrupam as tarefas com base nos resultados organizacionais. Assim, quando apresenta-
nos uma departamentalização por produto, por projetos, temos uma
departamentalização divisional. A funcional é que define unidades e posições a partir de
atividades especializadas.
Gabarito: E.
Esta questão é meio estranha, mas é isso mesmo. A estrutura matricial combina
agrupamentos funcionais com divisionais, que podem ser por produtos, por projetos, por
clientes, etc.
Gabarito: C.
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Este organograma representa a estrutura matricial, e não linha e assessoria, pois temos
o relacionamento horizontal entre funções e projetos, com a dupla subordinação.
Gabarito: E.
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A questão 37 é certa. Toda organização possui uma estrutura informal, que jamais pode
ser negligenciada.
A questão 38 é errada. Se as atividades são importantes, devem estar nos níveis mais
altos da organização.
Gabaritos: C, E, C, E, E.
Gabarito: C.
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6.2 GABARITO
1. E 10. C 19. D 28. E 37. C
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