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0.0 Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem com o tema “Análise da Estrutura Organizacional”. Este
estudo é fundamental uma vez que uma estrutura organizacional bem montada e bem definida tem
extrema importância para que todos os processos decorram de acordo com as metas e os
objectivos estabelecidos pela organização.
De referir que estrutura que uma organização adopta tem influência muito grande no
comportamento e nas atitudes dos trabalhadores, havendo por isso diversas formas de estruturar as
organizações
Com este trabalho pretende se contribuir pela melhor percepção da análise da estrutura
organizacional. De referir que este trabalho apresenta-se estruturada para além da introdução por 1
capítulo. O Capítulo I refere-se ao desenvolvimento e conclusão.
Destaca-se como conceitos, a forma de pensar sobre algo, consistindo em um tipo de apreciação
através de uma opinião, que é manifestada quando se forma um bom ou mau conceito. Entretanto
nesta fase teremos como conceito fundamental: Análise e Estrutura Organizacional.
1.1.1. Análise
Analise consiste no exame detalhado sobre determinada matéria ou assunto, observando todos os
pormenores que formam cada parte de um todo.
TEIXEIRA (2005) indica que a estrutura organizacional é a disposição, arranjo das partes que
constituem um todo, dos órgãos e cargos.
Estrutura organizacional é o conjunto de relações formais entre os grupos e os indivíduos que
constituem a empresa. Define as funções de cada unidade da organização e os modos de
colaboração entre as diversas unidades e é normalmente representada num diagrama chamado
organograma ou organigrama.
A estrutura que uma organização adopta tem influência muito grande no comportamento e nas
atitudes dos trabalhadores, havendo por isso diversas formas de estruturar as organizações.
Qualquer um dos diversos tipos de estrutura está dentro de dois grandes tipos de organização: a
mecanicista e a orgânica.
A organização mecanicista é caracterizada por um elevado grau de diferenciação horizontal,
relações hierárquicas rígidas, ênfase nas regras e procedimentos, com elevado grau de
formalização e elevada centralização das decisões.
A organização orgânica caracteriza-se por reduzida diferenciação horizontal, maior interacção das
pessoas, menor formalização e maior flexibilidade e elevado grau de descentralização da
autoridade.
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A estrutura organizacional pode ser definida de uma maneira bastante simples como o total dos
meios utilizados para dividir o trabalho em tarefas e de meios para assegurar a necessária
coordenação entre tarefas. A busca pela divisão do trabalho visa obter ganhos económicos com a
especialização; mas, de nada adiantaria esse ganho de eficiência se não houvesse um esforço de
combinar e direccionar essas tarefas para a realização dos objectivos organizacionais.
Uma definição mais pormenorizada de estrutura organizacional refere-se a esta como o resultado
de um processo através do qual a autoridade é distribuída, as actividades são especificadas e um
sistema de comunicação é delineado permitindo que as pessoas realizem as actividades e exerçam
a autoridade para o atingimento dos objectivos organizacionais.
A definição regista as pessoas como agentes das actividades e da autoridade. Em uma perspectiva
mais tradicional (em contraposição à perspectiva contemporânea) da Administração, na verdade,
são as posições da hierarquia (cargos), e não as pessoas, que recebem a autoridade e a
incumbência das actividades. Esta perspectiva estrutural de conceber o cargo como cerne da
autoridade está de acordo com a visão burocrática da organização com sua característica de
impessoalidade. Os três elementos da definição de estrutura organizacional são: as actividades, a
autoridade e as comunicações. As organizações são entidades sociais artificiais, criadas para
realizar objectivos específicos. Para alcançar esses objectivos, é essencial que actividades sejam
desempenhadas.
A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que
interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem.” (Chiavenato, 2003.
p.85). Os factores que determinam um modelo organizacional são:
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Especialização do trabalho;
• Departamentalização;
• Cadeia de comando;
• Amplitude de controle; e
• Centralização e descentralização.
A estrutura organizacional pode ser definida também pela soma total das formas em que ela divide
o trabalho em tarefas distintas e alcança a coordenação entre elas. TEXEIRA (2005), aponta cinco
elementos básicos da estrutura para explicar como as organizações coordenam seu trabalho:
2. Supervisão directa: permite a coordenação ter um indivíduo com responsabilidade pelo trabalho
de outros;
4. Padronização das saídas: as saídas são padronizadas quando os resultados do trabalho, por
exemplo, as dimensões do produto ou desempenho, são especificadas; e
Os tipos básicos de estruturas são: simples, funcional, divisional, por projectos e matricial
a) Estrutura simples
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É a mais simples e é comum em grande parte das empresas familiares e de pequena dimensão. É
geralmente constituída apenas por dois níveis hierárquicos: o gestor-proprietario e os empregados.
A maior parte das responsabilidades de gestão é detida pelo gestor; não existe uma clara definição
das tarefas de cada um dos elementos que a constituem, funciona sob o controlo pessoal e contacto
individual do gestor com os empregados.
Atenção: esse tipo de estrutura é eficiente enquanto a empresa se mantém numa determinada
dimensão. À medida que cresce, torna se difícil para uma só pessoa exercer o controlo sobre toda
a empresa.
b) Estrutura funcional
É uma estrutura baseada na divisão do trabalho e delegação de autoridade e responsabilidade.
Cada um dos departamentos é chefiado por um especialista funcional na respectiva área; a
coordenação dos diferentes departamentos funcionais é uma das tarefas mais importantes dos
gestores de topo. É uma estrutura que geralmente se encontra em empresas de dimensão
relativamente reduzidas (médias) que operam em ambientes estáveis. Ai, as pessoas agrupam-se
por funções, como marketing, recursos humanos, produção, vendas, administração, etc.
c) Estrutura divisionária
É uma estrutura assente na divisão das tarefas baseada na diversidade de produtos, serviços,
mercados ou processos da empresa. Cada divisão tem os seus próprios especialistas funcionais,
organizados em departamentos; as divisões, cada uma com os seus produtos ou mercados, são
relativamente independentes; os gestores de divisão desempenham um papel fundamental na
definição dos objectivos da sua divisão e na colaboração que devem prestar para o desempenho da
organização como um todo; é aconselhável em empresas com uma estratégia de diversificação
(com negócios, produtos ou serviços diferenciados).
hierárquicos verticais. Portanto, combina duas linhas de autoridade: vertical (relativa aos
objectivos funcionais) e horizontal (relativa aos gestores dos projectos, programas, áreas
geográficas ou linhas de produtos).
A estrutura por projectos é um caso particular da estrutura matricial, uma vez que refere-se a um
ou vários projectos, em vez de produtos ou mercados. Em princípio tem uma existência
temporária. A estrutura matricial é aconselhável em organizações complexas, como a NASA,
empresas de construção naval, etc.
As duas formas de estruturar órgãos e cargos, usam o mesmo organograma. O que diferencia uma
da outra é o seguinte: a estrutura matricial é permanente, enquanto a estrutura por projectos é
temporário (desfaz-se assim que termina o projecto).
2.Conclusão
Com este tema conclui-se que a estrutura que uma organização adopta tem influência muito
grande no comportamento e nas atitudes dos trabalhadores, havendo por isso diversas formas de
estruturar as organizações e qualquer um dos diversos tipos de estrutura está dentro de dois
grandes tipos de organização. E a organização é a função administrativa que se incumbe do
agrupamento dos órgãos e das actividades necessárias para atingir os objectivos da empresa. O
conjunto de funções origina a Departamentalização e, à medida que a empresa vai crescendo, vai
acontecendo a Diferenciação, o que vai fazer crescer o organograma da organização.
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3.Referência Bibliográfica
CHIAVENATO, I. (2009). Recursos humanos: O Capital Humano das Organizações. 9 Ed., Rio
de Janeiro, Elsevier.