Você está na página 1de 15

Instituto Superior Dom Bosco

Licenciatura em Ensino Administração de Sistemas de Redes Informático


Departamento de Tecnologias de Informação e Comunicação
Modulo: Organizar e Gerir Centros num contexto de FBC
Tema: Organização

Discente:
 Apugeu Filipe Paque
 Hélder Tomás s Cuna
 Jorge Armando Baptista
 Ramadane Manuel Francisco

Docente: Vera Alar


Maputo: Abril de 2021
Indice
Introdução

3
Definições de organização

É a função administrativa que se incumbe de identificar, organizar e agrupar as


atividades necessárias para se atingir os objetivos da empresa.

A organização como função administrativa complementa a função de planejamento,


tendo em vista que, para atingir os objetivos e metas, as organizações devem preparar
uma estrutura interna de modo a se tornarem eficientes no desempenho das tarefas
necessárias para o comprimento da sua missão.

Objetivos da organização

 A organização como função administrativa serve para :


 Agrupar e estruturar todos os recursos disponíveis na organização.
 Agrupar as pessoas para que estas trabalhem melhor em conjunto.
 Permitir o alcance dos objetivos almejados da melhor forma possível.

Princípios básicos da organização

A organização deve basear-se em 5 princípios:

Principio da especialização

A organização deve fundamentar-se na divisão do trabalho que provoca a


especialização das pessoas em determinadas atividades.

A especialização produz um incremento da qualidade e quantidade de trabalho


executado.

4
Princípio da definição funcional

O trabalho da cada pessoa, a atividade de cada órgão e as relações de autoridade


e responsabilidade são aspectos que devem ser claramente definidos por escrito.

AS empresas geralmente utilizam o organograma a descrição do cargo ou


manual de Organização para atender ao princípio da definição funcional.

Principio da paridade da autoridade e responsabilidade

A autoridade é o poder de dar ordens e exigir obediência ao subordinado.

A responsabilidade é o dever de prestar contas ao superior.

O principio da paridade salienta que deve haver uma correspondência entre o


volume de autoridade e de responsabilidade atribuindo a cada pessoa ou departamento.

Essa equivalência é necessária para evitar que certas pessoas ou departamentos


tenham excessiva responsabilidade sem a necessária autoridade ou demasiada
autoridade para muito pouca responsabilidade.

Principio Escalar

Cada pessoa deve saber exatamente a quem prestar contas e sobre quem possui
autoridade.

O Principio refere-se a cada cadeia de relações directas de autoridade de um


superior para um subordinado em toda a organização, desde a base ate a cúpula onde
geralmente esta o diretor principal como autoridade máxima.

Principio das funções de linha e de staff

Deve-se definir da maneira mais clara possível não só a quantidade de


autoridade atribuída a cada pessoa ou departamento, mas também a natureza dessa
autoridade.

Este principio leva a distinção entre as funções de linhas de staff dentro da


empresa.

5
As funções de linha são aquelas diretamente ligadas aos objetivos principais da
empresa.

Funcoes de staff são aquelas comumente chamadas de equipes de apoio.

Componentes da organização

1 Tarefas – Divisão do trabalho, provocando a especialização de atividades e


das funções.

2 Pessoas – Considera-se as habilidades aptidões, interesses, experiências e


pratica e o comportamento de cada pessoa .

3 Órgãos – O trabalho e as pessoas são agrupadas em órgãos. Os órgãos são


dispostos em níveis hierárquicos.

4 Relações – entre as pessoas e o trabalho relacionamento entre uma pessoa com


outras situadas em sectores diferentes da empresa relacionamento informal entre os
participantes em situações fora do trabalho.

estrutura organizacional

A Estrutura Organizacional deve ser delineada de acordo com os objetivos e


delineada de acordo com os objetivos e as estratégias estabelecidos.de forma
adequada, ela propicia para a empresa :identificação das tarefas necessárias ao
alcance dos objetivos estabelecidos;

organização das funções e responsabilidades;

informações, recursos e feedback aos executivos e funcionários;

medidas de desempenho compatíveis com os objetivos; econdições motivadoras.

tipos de estruturas organizacionais

A estrutura informal focaliza as pessoas e suas relações.

A estrutura formal dá ênfase a posições em termos de autoridades e termos de


autoridades e responsabilidades.responsabilidades.

6
Do ponto de vista de administradores, a estrutura informal é um empecilho a
estrutura informal é um empecilho que regularmente oferece resistência às ordens
formais, ou as altera ou às ordens formais, ou as altera ou ainda as cumpre por
um procedimento diferente do desejado. Independente diferente do desejado.
Independente de ser útil ou prejudicial, a primeira de ser útil ou prejudicial, a
primeira característica da estrutura informal é característica da estrutura informal é
não poder ser extinta; ou seja, não poder ser extinta; ou seja, enquanto houver
pessoas nas enquanto houver pessoas nas empresas, haverá grupos informais.
empresas, haverá grupos informais.

tipos de estruturas organizacionais

Em contraste com o fluxo descendente da Em contraste com o fluxo desce

Estrutura Formal : É aquela del iberadamente planeja da e formalmente representada,


em algu ns de seus aspectos, pelo organograma. Objeto de grande parte de estudo
das organizações empresariais.

Estrutura Informal : É a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida


ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social das pessoas, o que
significa que se desenvolve espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto,
apresenta relações que não aparecem no organograma.

elaboração da estrutura organizacional

Estrutura organizacional é o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades,


comunicações e decisões das unidades comunicações de uma empresa.

.A estrutura organizacional é dinâmica, principalmente quando são considerados os


seus aspectos informais provenientes da caracterização das pe ssoas que fazem
parte de seu esquema.

A estrutura organizacional deve ser delineada considerando as funções de delineada


considerando as funções de administração como um instrumento para facilitar o
alcance dos objetivos estabelecidos.

7
fatores que c condicionam o apare-cimento dos grupos informais:apare-cimento dos
grupos informais:

ELABORAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

No desenvol vimento de uma estrutura organizacional, devem-se considerar seus


níveis de componentes, condicionantes, níveis de influência e níveis de abrangência.

Quando de sua implementação e respectivos ajustes, é muito importante o


processo ajustes, é muito importante o processo participativo de todos os
funcionários da empresa, visando a uma maior integração e motivação.

E, finalmente, é necessário avaliar a estrutura bem organizacional implantada,

Tipos de planeja mento nas empresas

Nível Estratégico O planeja mento estratégico pode ser conceituado como um


processo administrativo que possibilita ao executivo executivo estabelecer o rumo
a ser seguido pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na
relação da empresa com seu ambiente.

O nível estratégico de influência considera a estrutura organizacional de toda a


empresa e a melhor interação desta com o ambiente.

Exemplo: necessidade de criação de u ma nova divisão da empresa para melhor


adequação de um produto a seu mercado.

Estrutura de uma organização escolar (IEP)

Segundo LIBÂNEO (2004:97) “ organizar significa dispor de forma ordenada, articular


as partes de um todo, prover as condições necessárias para realizar uma acção”.

No campo da educação, a expressão organização escolar é frequentemente identificada


com administração escolar, termo que tradicionalmente caracteriza os princípios e
procedimentos referentes a acção de planejar o trabalho da escola, racionalizar o uso de

8
recursos (materiais financeiros, intelectuais), coordenar e controlar o trabalho das
pessoas.

Estrutura das instituições do ensino técnico profissional

São órgãos de Direcção das instituições do ETP;

 Conselho de Gestão;
 Director;
 Director Adjunto Pedagógico (Diurno e Noturno);
 Director Adjunto Administrativo;
 Director Adjuto de produção;
 Director Adjunto de internato;

Conselho de Gestão

Conselho de gestão é o órgão de governação participativa da instituição envolvendo


todos parceiro sociais representados por empregadores, trabalhadores, pais e
comunidade local, bem como outras personalidades interessado nas atividade da
instituição.

Competência do Conselho de Gestão

Compete ao Conselho de Gestão;

 Assegurar que a instituição responda eficazmente a necessidade de formação


de mão-de-obra exigida pelo mercado.
 Aprovar o plano estratégico da instituição e monitorar a sua implementação.
 Aprovar o plano anual de atividades de instituição e respetivo orçamento e
monitorar a sua implementação.
 Aprovar o regulamento interno da instituição;
 Aprovar os relatórios de instituição submetidos pelo director.

Director da instituição

9
A instituição de ensino técnico profissional é dirigida por um director selecionado com
base num concurso público e nomeado pelo ministro de tutela, sob a recomendação do
conselho de gestão.

Compete ao director:

 Representar a instituição em todos os actos e solenidades oficias;


 Garantir o cumprimento da aplicação do presente regulamento na sua
instituição;
 Dirigir o processo de elaboração do plano de desenvolvimento da instituição
e garantir a sua implantação;
 Formar a sua equipe de direção e propor a sua nomeação;
 Garantir a oferta de uma formação de qualidade baseada em padrões de
competências nas perspectivas de satisfação da demanda do mercado do
trabalho;
 Dirigir o processo de organização, planificação, execução e controlo
permanente da actividade formativa;

Director Adjunto Pedagógico

O Director Adjunto Pedagógico é nomeado pelo Ministro de Tutela e subordinando-se


ao director da Instituição e responde pelo desenvolvimento da instituição.

Competências do Director Adjunto Pedagógico

 Garantir a aplicação dos currículos e qualificações profissionais acreditados pelo


a ANEP;
 Assegurar que a formação seja em conformidade coma as orientações
metodologias definidas pela ANEP e orientada para a demanda do mercado de
trabalho;
 Garantir a introdução e implementação das qualificações;
 Orientar e controlar a formação das turmas e a elaboração do horário das turmas
e dos formadores;

10
 Proceder as distribuição dos formadores pelas turmas em função de campo
profissional, níveis de qualificação profissional, módulos de aprendizagem
ministrados, verificação de outras actividades inerentes ao processo de ensino e
aprendizagem;
 Orientar as actividades dos chefes de departamentos afins, nomeadamente
departamento das Áreas Vocacionais; departamento de Estágios e Inserção
Laboral; Departamento de Investigação e Extensão; Oficinas e Laboratórios;
 Orientar e controlar a planificação de desenvolvimento do processo formativo a
realização de estágios;

Director adjunto administrativo

O director ajunto administrativo é nomeado pelo ministro de tutela e subordina se ao


diretor da instituição e responde pela área administrativa e financeira.

Compente ao director adjunto administrativo

 Planificar, coordenar e controlaras atividades do sector administrativo da


instituição.
 Aplicara legislação em vigor sobre a Unidade de Gestão Beneficia (UGB);
 Velar pela organização e gestão do pessoal, recursos materiais e financeiros;
 Apoiar o diretor na constituição da unidade Gestora Executiva das Aquisições
(UGEA);
 Dirigir o processo de contratação de serviços incluindo o pocurementt de bens e
serviços de acordo com legislação em vigor sobre a aquisição do Estado;
 Velar pela manutenção e conservação do patrimônio da instituição, procedendo
a sua inventariação com base na legislação vigente;
 Manter os livros e registos das receitas, despesas incluindo activos e passivos da
instituição;
 Elaborar as propostas de orçamento em conformidade com os planos das
actividades da constituição para cada ano;

11
Director adjunto de produção

O director adjunto da produção subordina se ao Director da Instituição e responde pelo


desenvolvimento da produção, concretizando o princípio de que a produção é uma das
componentes do processo formativo.

No exercício das suas funções, o Director Adjunto da Produção articula-se com os


Directores Adjuntos Pedagógico, Administrativo e do internato.

Compete ao Director Adjunto de Produção

 Garantir a implementação do regulamento de produção;


 Estabelecer uma unidade de produção que siga os princípios empresariais,
incrementar os recursos destinados a melhoria das condições de aprendizagem e
promover o desenvolvimento da capacidade produtiva da instituição e dos
formandos;
 Elaborar, em colaboração com o chefe de departamento de habilidades
vocacionais, o plano de produção da instituição para submissão a aprovação do
conselho de gestão da instituição;
 Elaborar, em coordenação com os outros membros do corpo directivo da
instituição, um plano de utilização dos resultados da produção escolar para
aprovação pelo conselho de Gestao;
 Pesquisar as oportunidades de oferta de serviços de instituição a comunidade
para incrementar os níveis de produção instituição;
 Colaborar no processo de desenvolvimento e oferta de cursos de curta duração
para responder as necessidades imediatas do mercado de trabalho e da
comunidade;
 Estabelecer parcerias com os operadores econômicos locais para contribuir na
cadeia de valor da produção de bens e serviços requeridos ao nível da
comunidade;
 Fazer cumprir o horário geral de atividades no sector da produção;
 Assegurar a conservação e manutenção das isntalacoes e a utilização dos meios
de produção;
 Assegurar a gestão financeira da unidade de produção;

12
Director adjunto do internato

O director adjunto do internato é nomeado pelo Ministro de Tutela e subordina-se ao


Director da instituição e responde pelo funcionamento do internato.

Compete ao Director Adjunto do Internato:

 Garantir a implementação do regulamento do internato;


 Dinamizar e controlar o funcionamento da vida dos formandos dentro do
internato de acordo com o regulamento da instituição aprovado pelo Ministro de
Tutela;
 Exigir o comprimento do horário de atividades extra-curriculares;
 Autorizar e controlar as estradas e saídas dos formandos no internato;
 Garantir que os formandos recebam a assistência medica necessária;
 Avaliar periodicamente o funcionamento das estruturas organizativas dos
formandos e tomar as medidas necessárias;
 Realizar inspeccoes regulares a todas as instalações, como camaratas, refeitório
e outros locais onde os formandos passam a maior ou alguma parte do tempo;

13
Conclusão

Concluímos que a organização escolar não é uma coisa objetiva, um espaço neutro a ser
observado, mas algo construído pela comunidade educativa, envolvendo os professores,
os alunos, os pais. Vigoram formas democráticas de gestão e de tomada de decisão. Ou
seja, tanto a gestão como o processo de tomada de decisões se dão coletivamente,
possibilitando aos membros do grupo a discussão pública de projetos e ações e o
exercício de práticas colaborativas.

14
Referencia Bibliográfica

https://gestaodesegurancaprivada.com.br/organizacao-como-funcao-administrativa/

Diploma ministerial

15

Você também pode gostar