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Machava
Abril, 2022
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 3
3.3. Funções Dos Órgãos Que Aparecem Na Estrutura Orgânica Segundo O Regulamento Do
Ensino Secundário Geral................................................................................................................. 5
4. Conclusão.................................................................................................................................... 9
1. Introdução
Este trabalho Visa abordar assuntos inerentes a estrutura funcional duma escola, onde, em
particular, irá detalhar as funções dos órgãos de gestão duma escola secundária. É de referir que
toda instituição escolar possui finalidades e determina papéis e responsabilidades entre seus
segmentos. Onde a gestão da escola deve ter como objectivo fundamental a criação de condições
para promover a aprendizagem e o sucesso educativo dos alunos.
No que diz respeito a estrutura física do presente trabalho, este está estruturado da seguinte
maneira: elementos pré-textuais onde encontra-se a capa, contracapa e o índice. Depois encontram-
se os elementos textuais que esta estruturado em capitulo, onde o primeiro capitulo relata aspectos
introdutórios, apresentando o objectivo geral assim como os respectivos objectivos específicos e a
metodologia do trabalho. De seguida encontra-se o desenvolvimento do trabalho onde se faz uma
abordagem sobre as funções dos diversos órgãos que compõem a direção duma escola e as
respectivas considerações finais. Por fim as referências bibliográficas.
Objectivo Geral
Compreender a estrutura funcional de uma Escola Secundaria.
1.2. Específicos
Explicar a maneira de organização das escolas secundárias;
Mostrar o papel de todo elenco educacional que zela pelo funcionamento da escola;
Apresentar as funções de cada membro da direção duma escola.
Segundo BRUYNE (1991, p.89), Metodologia é um conjunto de regras que tratam da apresentação
de um trabalho científico. É preciso esclarecer que essa não é metodologia, mas sim padronização
e uniformização da apresentação de trabalhos científicos.
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2. Definição de Conceitos
Segundo DIAS (2008), Escola é um órgão especial para transmitir e regular as normas e regras de
convivência social, (é um espelho da sociedade), que leva consigo as suas atribuições e funções,
processos e métodos de ensino-aprendizagem.
Segundo MINED (2008:18), Coletivo da Direção é o órgão consecutivo, composto pelo Diretor
da Escola, Diretor Adjunto Pedagógico, na escola onde funciona.
Segundo NERICI, (1989), Funções Pedagógicas respondem pela viabilização do trabalho Gestão
Pedagógico-Didático e por sua integração e articulação com os professores em função de qualidade
de ensino.
Segundo BRITO (1995), Gestão funcional e dos Espaços é área de gestão que traz maiores
preocupações para os directores das escolas, dados os custos envolvidos para a sua manutenção e
o necessário apoio técnico permanente que ela pressupõe.
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O termo estrutura tem aqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o
funcionamento de um todo, no caso a escola. Essa estrutura é comumente representada
graficamente num organograma, ou seja, esta estrutura representa-se num tipo de gráfico que
mostra a inter-relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço.
Evidentemente a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão.
Ressaltar que a estrutura organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação dos Estados
e Municípios e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adotada. (LIBÂNIO
2001).
3.3. Funções Dos Órgãos Que Aparecem Na Estrutura Orgânica Segundo O Regulamento
Do Ensino Secundário Geral
Ressaltar que em vários Estados o Conselho é eleito no início do ano lectivo. Sua composição tem
uma certa proporcionalidade de participação dos docentes, dos especialistas em educação, dos
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funcionários, dos pais e alunos, observando-se, em princípio, a paridade dos integrantes da escola
(50%) e usuários (50%). Em alguns lugares o Conselho de Escola é chamado de “colegiado” e sua
função básica é democratizar as relações de poder.
O DAP orienta e controla o trabalho do pessoal que exerce actividades pedagógicas, elabora e fixa
horários das turmas e professores, responsabiliza-se pela organização dos livros de turmas. De
acordo com o artigo 20 do Regulamento do ESG, compete ao DAP:
O chefe de Secretaria é o órgão que elabora e propõe o orçamento do ano, assegura a realização
de actividades de recuperação e manutenção de património e garante a sua correcta utilização.
Em suas funções diárias, o secretário escolar deve ser mais do que uma pessoa encarregada de
digitação das correspondências, manutenção do arquivo e atendimento de telefonemas. Às vezes,
esse profissional é a ponte entre aqueles que tomam decisões gerenciais e os que executarão tais
decisões.
Conforme o plasmado no artigo 23 do regulamento do ESG, nas escolas onde não há Director
Adjunto Administrativo, o Chefe da Secretaria deverá garantir todas as tarefas daquele, visto que
o Director Adjunto Administrativo é o órgão responsável pela gestão dos fundos da escola.
No exercício das suas atribuições, o conselho pedagógico é apoiado pelos conselhos de grupo,
subgrupo, disciplina ou especialidade, conselhos de Directores de turma e conselho consultivo.
Geralmente um grupo de disciplina é formado por professores de uma determinada disciplina
que por sua vez organizam-se em conselhos de grupo, subgrupo, disciplina ou especialidade com
o objectivo de realizar as seguintes funções: Dosificacão; Planificão das actividades lectivas e
não lectivas; Coordenação de trabalhos em grupo e Resolução de eventuais problemas de um
grupo.
Porém, compete ao Delegado de Disciplina: Dirigir o grupo de disciplina; Elaborar o plano de
disciplina; Coordenar a elaboração das dosificações dos programas de ensino, uma semana antes
do início de cada trimestre; Coordenar e controlar a planificação das aulas; Apresentar ao Director
Adjunto Pedagógico a situação pedagógica do grupo de disciplina; Controlar a elaboração e
realização dos testes e mini-testes; Tomar medidas visando a elevação da qualidade de ensino na
sua disciplina; Promover círculos de interesse, em conformidade com as unidades temáticas dos
programas de ensino, e; Coordenar a elaboração de textos de apoio e outros materiais didácticos.
10.Avaliar anualmente o desempenho dos professores do seu grupo. 11.Registar em acta a agenda
e conclusões de cada reunião do grupo, arquivar a cópia na pasta da disciplina e enviar a original
no prazo de 48 horas à direcção pedagógica
Compete também ao Director de Turma, estruturar a turma que dirige, de acordo com o
Regulamento do ESG e Regulamento da Escola., promover e orientar actividades extra-
curriculares
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4. Conclusão
Feito o trabalho sobre a estrutura funcional duma escola secundária, constatou-se que o Director
da Escola é um gestor que pode mudar o cenário educativo nas escolas partindo da estrutura
física que é o conforto do aluno ou a motivação do próprio aluno, isso porque espaço escolar é
fundamental para a formação do ser humano devendo ser elemento de atenção na relação
dinâmica entre usuário e o ambiente, precisa estar em constante movimento de reestruturação,
portanto, as questões pertinentes à interacção entre espaço físico, actividades pedagógicas,
comportamento humano devem ser consideradas prioritárias no processo de elaboração do
projecto.
De realçar que foi possível cumprir com os objectivos definidos na introdução, visto que existem
vários artigos que abordam conteúdos inerentes a estrutura funcional duma escola, onde foi
possível fazer o balanço das ideias dos autores e documentos que regem o funcionamento das
escolas secundárias.
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5. Referências Bibliográficas
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. Teoria e prática. 5ª Ed. Goiânia, 2004.
MINEDH (2020) Plano Estratégico de Educação (2020 – 2029). Por uma Educação Inclusiva,
Patriótica e de Qualidade. Maio de 2020. Maputo.
MINTZBERG, Henry, Estrutura e Dinâmica das Organizações, Lisboa: Publicações Dom Quixote.
1995.
NERICI, Emídio G. Didáctica: Uma Introdução 2ª edição. São Paulo, Porto editora, 1989.