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UnISCED – UNIVERSIDADE ABERTA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO


LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

A organização e Funcionamento da Escola

Irondina Lourenço Bande

Maxixe, 12 de Março de 2024

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UnISCED – UNIVERSIDADE ABERTA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

A organização e Funcionamento da Escola

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia do UnISCED, Cadeira
de Gestão Escolar

Irondina Lourenço Bande

Maxixe, 12 de Março de 2024

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Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 4
1.1 Objectivos ............................................................................................................................ 4
1.1.1 Objetivo Geral .......................................................................................................... 4
1.1.2 Objectivos Específicos ............................................................................................ 4
2 Desenvolvimento..................................................................................................................... 5
2.1 A organização e Funcionamento da Escola ....................................................................... 5
2.2 A Escola e seus componentes Organizacionais ................................................................. 5
2.3 Organização e funcionamento da escola ............................................................................ 5
2.3.1 Competências do Conselho da Escola .................................................................... 5
2.3.2 Composição do conselho Pedagógico: ................................................................... 6
2.3.3 Competência do Conselho Pedagógico .................................................................. 6
2.3.4 Composição da Assembleia Geral .......................................................................... 6
2.4 O Professor e a Escola, e suas funções .............................................................................. 7
2.4.1 Professor e suas funções .......................................................................................... 7
2.4.2 O bom professor ....................................................................................................... 8
3 Considerações finais ............................................................................................................... 9
4 Bibliografia ............................................................................................................................ 10

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1 Introdução

Falar da escolar e seus componentes organizacionais significa falar de uma organização


sistémica aberta, isto é, em um conjunto de elementos (pessoas, com diferentes papéis,
estrutura de relacionamento, ambiente físico, etc.) que interagem e se influenciam
mutuamente, desta forma, qualquer mudança em qualquer dos elementos da escola produz
mudança nos outros elementos, mudança essa que provoca novas mudanças no elemento
iniciador, e assim sucessivamente.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objetivo Geral

Compreender a organização da escola.


1.1.2 Objectivos Específicos

Caracterizar a organização e o funcionamento escolar;

Identificar as funções do professor;

Apresentar o significado do bom professor.

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2 Desenvolvimento
2.1 A organização e Funcionamento da Escola
2.2 A Escola e seus componentes Organizacionais

Toda instituição necessita de uma estrutura de organização interna, a escola também é uma
instituição e por isso também tem uma estrutura organizacional, geralmente prevista no
regimento Escolar ou em legislação específica estadual. Essa estrutura é comummente
representada geralmente num organograma um tipo de gráfico que mostra a inter-relações
entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço. O Regulamento geral do
ensino básico apresenta a seguinte estrutura organizativa (REGEB, 2011);
2.3 Organização e funcionamento da escola

Nas escolas funcionam os seguintes: Órgãos Executivos:

Direcção de escola: a Direcção de escola é um órgão directivo composto pelo Director da


escola, Director adjunto da Escola, Chefe de Secretaria, e Chefe de Internato.

Colectivo de Direcção: o colectivo de direcção é um órgão consultivo, composto pelo


Director, Director, Adjunto Pedagógico, Chefe de Secretaria, Chefe do Internato.

São órgãos de consulta da Escola:

Conselho de Escola: O conselho da escola é o órgão máximo do estabelecimento e tem


como funções: ajustar as directrizes e metas estabelecidas, a nível central e local, à realidade
da escola; garantir a gestão democrática, solidária e co-responsável. Do Conselho da Escola
fazem parte:

Director da escola; representantes dos professores; representantes do pessoal administrativo;

Representantes dos pais/ encarregados de educação; representantes da comunidade;


representantes dos alunos.
2.3.1 Competências do Conselho da Escola

Aprovar o plano de desenvolvimento da escola e garantir a sua implementação;

Aprovar o plano anual da escola e garantir a sua implementação;

Aprovar o regulamento interno da escola e garantir a sua aplicação.

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Conselho Pedagógico; O Conselho Pedagógico é o órgão de apoio técnico, científico e
metodológico do Director da Escola em matéria pedagógica.
2.3.2 Composição do conselho Pedagógico:

Director da escola; Director-Adjunto Pedagógico; Coordenadores de Ciclos; Coordenadores


de áreas.
2.3.3 Competência do Conselho Pedagógico

Organizar o processo docente, metodológico e educativo;

Garantir e controlar a aplicação dos programas, das metodologias de ensino e da avaliação da


aprendizagem superiormente definidas;

Assegurar o cumprimento das normas de organização, avaliação e direcção escolar no


estabelecimento;

Analisar o aproveitamento dos alunos e turmas e recomendar as medidas que se revelarem


necessárias;

Assembleia Geral da Escola; A Assembleia Geral é um órgão de consulta e de informação


global promovida pelo Director da instituição que a preside, coadjuvado pelos restantes
membros da Direcção (REGEB, 2011).
2.3.4 Composição da Assembleia Geral

Os membros do Conselho de Escola; os membros da Direcção; as autoridades locais (Líder


Comunitário, Secretário de bairro, Autoridade Tradicional e outros); os professores; os
alunos; outros trabalhadores da instituição.

Assembleia Geral da Turma; A Assembleia Geral de Turma é uma reunião convocada e


dirigida pelo Director de Turma onde participam os pais/encarregados de educação, os
professores da turma, os alunos e outros intervenientes do Processo de Ensino e
Aprendizagem, se necessário (REGEB, 2011).

Conselho Geral de Turma; O Conselho de Turma é o órgão que contempla a organização,


acompanhamento e avaliação da aprendizagem e comportamento dos alunos, elaborando
estratégias para o sucesso educativo e escolar dos alunos. O Conselho de Turma é constituído
por todos os professores da turma, pelos representantes dos alunos (chefe e adjunto chefe),

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pelo representante dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma. (REGEB,
2011).
2.4 O Professor e a Escola, e suas funções
2.4.1 Professor e suas funções

São várias as funções desempenhadas pelos professores no contexto escolar. Deste modo
encontra-se presente, abaixo, as várias funções do professor: Conteúdo funcional – estatuto
da carreira docente (Decreto-Lei n.º 75/2011), apud (REGEB, 2011)

São funções do pessoal docente numa forma geral:

Leccionar as disciplinas, matérias e cursos;

Planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo de alunos nas
áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das aprendizagens e


participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;

Elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva avaliação;

Promover, organizar e participar em todas as actividades complementares, curriculares e


extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto educativo da escola, dentro e
fora do recinto escolar;

Organizar , assegurar e acompanhar as actividades de enriquecimento curricular dos


alunos;

Assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de acompanhamento


de alunos determinados pela administração educativa e cooperar na detecção e
acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;

Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os respectivos pais


e encarregados de educação;

Facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e profissional dos


alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação educativa;

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Participar nas actividades de avaliação da escola;

Orientar a prática pedagógica supervisionada a nível da escola;

Organizar e participar , como formando ou formador , em acções de formação contínua


e especializada;

Desempenhar as actividades de coordenação administrativa e pedagógica


2.4.2 O bom professor

Desde sempre houve a preocupação de identificar o perfil do professor ideal, ou seja, do


“bom” professor, e de descobrir as técnicas e os métodos de intervenção pedagógica mais
eficazes. A verdade é que não existe, apesar de tudo, um consenso universal relativamente à
ideia do que se possa considerar um bom professor.

Um inquérito realizado sobre o bom professor, por um grupo de estudantes da Universidade


de Aveiro (FERNANDES, 1980), com 300 alunos da escola primária, do ciclo e do
secundário e algumas dezenas de futuros professores, revelou que:

Alunos do Ensino Básico (escola primária e ciclo); “Um bom professor é um professor
que ensina bem e não bate, também ensina a brincar e não a castigar os meninos e as
meninas.”; um bom professor é aquele que explica as coisas e nós entendemos, porque ele é
calmo e explica tudo, sem ralhar e sem bater, de modo a que os alunos percebam; um bom
professor explica bem toda a matéria de maneira a que todos os alunos compreendam bem.
Não bate com violência, não castiga nem envergonha os alunos.

Alunos do Ensino Secundário; “ um bom professor é aquele que é capaz de manter a ordem, a
disciplina na aula com diálogo entre ele e os alunos, sem violências, que dá a matéria uma
seguida da outra e só quando todos os alunos souberem é que avança , não faz distinções
entre os alunos; “Um bom professor nunca deve desprezar os alunos pobres e envergonhá -los
frente aos colegas, deve avaliar os alunos, tendo em conta o seu comportamento, trabalho e
inteligência e não olhar às famílias, amizades etc.

Em síntese, parece que aspectos como relação professor/aluno e interesse e compreensão dos
professores, associados às características pessoais destes (firme, disciplinador, justo, amigo,
sempre disponível para ajudar) são características a ter em atenção na formação contínua
desses profissionais.

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3 Considerações finais

Após uma pesquisa exaustiva chegamos a concluir que a escola constitui-se em uma
organização sistémica aberta, isto é, em um conjunto de elementos pessoas, com diferentes
papéis, estrutura de relacionamento, ambiente físico, que interagem e se influenciam
mutuamente.

A escola e constituída de dois órgãos; órgãos executivos que nela encontramos a direcção de
escola e o colectivo de direcção e o segundo órgãos de consulta da Escola que e composto
pelo conselho de escola; conselho pedagógico; assembleia-geral da escola; assembleia-geral
da turma; conselho geral de turma.

Porem por outro lado concluímos que o professor é, naturalmente, a figura chave da escola
para, além de promover a transmissão de conhecimentos promover o desenvolvimento de
hábitos, atitudes, interesses, ideais, valores nos educandos.

Mais ainda, dado seu contacto de forma sistemática e constante com os alunos, e sua posição
de influência sobre eles, cabe-lhe virtualmente a tarefa de promover a formação integral dos
mesmos. Somente o professor, em nossa estrutura escolar, acha-se em posição de actuar
sistemática e continuamente junto ao educando, e de observar-lhe as reacções, tendências,
interesses, características pessoais em geral, em situações naturais de ensino-aprendiz agem.

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4 Bibliografia

AIRES, L. Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa:


Universidade Aberta, 2015.

FERNANDES, E. Perfil psicossociológico e analítico do professor humanista. Revista da

MINED. Regulamento Geral do Ensino Básico-REGEB, 2011

MORAIS, C. Descrição, análise e interpretação de informação quantitativa: Escalas de


medida, estatística descritiva e inferência estatística. Bragança, Escola Superior de Educação
– Instituto Politécnico de Bragança, 2010. Universidade de Aveiro, Aveiro, 1980, p. 35-62.

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