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Índice

Dedicatória........................................................................................................................3
Declaração.........................................................................................................................3
Agradecimentos.................................................................................................................3
Resumo..............................................................................................................................4
introdução………………………………………………………………………………..5

Relatório............................................................................................................................6
Os Objectivos das Práticas Pedagógicas...........................................................................6
Método para obter as informações....................................................................................7
As competências dos principais elementos da direcção da escola....................................8
O Director..........................................................................................................................8
O director adjunto-pedagógico..........................................................................................9
Chefe da secretaria............................................................................................................9
Localização geográfica....................................................................................................10
Breve historial da escola..................................................................................................11
Descrição da Escola Secundária de Cossore...................................................................11
Proveniência dos alunos..................................................................................................11
Distribuição da Carga Horária.........................................................................................12
Organização dos documentos..........................................................................................13
ORGANOGRAMA DA ESCOLA SECUNDARIA DE COSSORE..............................14
Universo dos alunos........................................................................................................15
Constituição da área administrativa.................................................................................15
Constituição da Biblioteca/Laboratório e casas de banho...............................................15
Condições de Segurança..................................................................................................16
4.1.ACTIVIDADE DA ÁREA ORGANIZACIONAL...................................................16
Regulamento de Avaliação..............................................................................................17
Processo de exames.........................................................................................................19
Problematização..............................................................................................................20
Conclusão........................................................................................................................22
Bibliografia......................................................................................................................23
Anexos.............................................................................................................................24
Apêndices........................................................................................................................25
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Dedicatória

Dedico este trabalho a toda a minha família em particular a minha querida mãe; aos
meus colegas; aos estudantes da Universidade Pedagógica e aos que sempre me deram a
força divina para a concretização deste resultado

Declaração
Declaro que este relatório das Práticas Pedagógicas Gerais é o resultado feito pelas
investigações no campo. O seu conteúdo e todas as fontes consultadas estão
devidamente citados na sua respectiva Bibliográfica.

Declaro ainda que este relatório não foi apresentado na sua essência em nenhuma outra
instituição do Ensino Superior.

Nampula, 2019

Pedro Estevão

Agradecimentos
Em primeiro lugar agradecer ao Director do Curso e meu supervisor Armando Raul e seus
colegas, pela administração contínuo na formação dos docentes; aos meus irmãos Eusébio
Dias Marcelino, Florinda Estevão, ao meu pai; a minha mãe; aos meus primos Zito João
Nihimo e Valdemiro Bernardo, aos meus colegas do curso e a família em geral.
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Resumo

O presente Relatório visa apresentar o Historial da Escola, os aspectos organizacionais,


Pedagógicos e Administrativos, os Seminários observados e na Escola Secundária de
Cossore, instituição alvo da nossa pesquisa. No historial da Escola esta patente a
fundação e localização geográfica da Escola em referência. Na área Organizacional está
em estudo a estruturação da Escola partindo do Director da Escola, Director Adjunto
Pedagógico, Director Adjunto Administrativo e outros agentes que desempenham um
papel muito importante na estruturação duma Escola e as suas respectivas funções. Na
área Pedagógica fez-se estudo efectivo escolar quer no número de documentos bem
como de estudante, a quantidade de turma, número de turnos com as suas respectivas
turmas, Aproveitamento Pedagógico, a situação da carga horária dos Professores e da
preparação dos exames. Na área Administrativa fez-se estudo dos documentos de
inventariados, aquisição dos bens (património) o processo dos funcionários e agentes do
estado, assim como estatuto dos Professores. Nos seminários, aferiu-se duma forma
geral as informações inerentes a Escola e o relacionamento entre o professor e o aluno
no sentido de ampliar a actividade de Ensino e Aprendizagem. Em poucas palavras o
relatório pretende referir-se do que é uma escola, quem e como funciona.
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Introdução

O presente relatório tem em vista abordagem dos aspectos observados em período de


trabalho do campo das Práticas Pedagógicas Gerais, levadas a cabo na Escola
Secundária de Cossore. Neste relatório apresenta, estrutura interna da mesma escola, os
órgãos que permitem o funcionamento da mesma e alguns problemas que a escola
enfrenta.

Objectivos

O presente trabalho apresenta dois tipos de objectivos que são gerais e específicos.

Objectivos gerais

 Elaborar um relatório segundo os dados obtidos no campo de estudo;


 Extrair um problema enfrentada nessa escola alvo da pesquisa.

Objectivos específicos

 Compreender a estrutura de escola


 Analisar o relacionamento entre a escola e a sociedade

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Relatório
Segundo SERAFINI (1986:69) Relatório – “ É um documento que apresenta uma
exposição de factos observados por ordem ou pedido de alguém com estatuto para
ordenar ou solicitar”.

Segundo SEVERINO (2002), relatório é comunicação oral ou escrita,


organizada, fundamentada, comentada por quem viu, ouviu, estudou um facto, assunto
ou situação. Funciona como elemento de informação, consulta, prova de ocorrência,
análise e discussão de situações concretas. Baseia-se em realidades concretas.
Conceptualização das Práticas Pedagógicas Gerais

Práticas Pedagógicas Gerais –” São actividades curriculares articuladas da teoria e da


prática que garante o conteúdo experiências com situações psico - Pedagógicas e
didácticas concretas que contribuem para preparar de formal gradual ao estudante para a
vida profissional ”.

Objectivo das Práticas Pedagógicas


Segundo NERICI (1991:33), “A relação dos Objectivos deve merecer muita atenção a
fim de que não se revelem ambíguos. Dai a necessidade de serem escolhidos verbos
adequados que revelem os comportamentos desejáveis com eficiência e precisão”

Os Objectivos das Práticas Pedagógicas


Desenvolver a capacidade de análise e contribuição crítica e criadora para uma melhoria
da qualidade do Ensino;

Segundo o Regulamento Académico (2005:14), as Práticas Pedagógicas tem como


objectivos específicos os seguintes:

 Criar convivência do meio escolar através do contacto com os alunos,


Professores, pais e encarregados de Educação, formar um ambiente de relação
familiar entre os estudantes, instituições escolares, comunidades em geral;
 Identificar adequadamente instrumentos e técnicas de observação e criar
capacidade de análise, crítica e criadora para melhoria de qualidade de Ensino –
Aprendizagem (EP);
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  Possibilitar a vivência do meio escolar em contacto com alunos, Professores,


pais e encarregado de Educação, funcionários e colegas, de modo a criar hábitos
de colaboração e de convivências próprias desse meio.

Importância das Práticas Pedagógicas

As Práticas Pedagógicas são de grande consideração uma vez que estas tornam possível
a interacção entre o aluno e a Escola isto constitui para a melhoria da qualidade de
ensino, possibilitam para análise de forma crítica e criadora;

As Práticas Pedagógicas não só promovem e permitem o desenvolvimento do Ensino e


Aprendizagem como também a interacção das Escolas com os alunos.

Metodologia
Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção
desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa ( Moretti 2008, p. 26).

Método para obter as informações


De acordo com Gil (2008, p.8) “pode-se definir método como caminho para se chegar a
determinado fim. E método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos adoptados para atingir o conhecimento”.

Observação

A actividade pedagógica é objecto de observação dos seus actores, intervenientes


directos e indirectos, nessa observação resultam constatações que surgem uma
inquietação ou uma intervenção. Ela pode ser originada pela curiosidade, pela
insatisfação em relação à qualidade da educação oferecida, pelos resultados obtidos pela
escola, pelo comportamento inadequado dos alunos e professores, pelo fraco
desempenho dos funcionários da educação.

Inquérito

O método da ciência pedagógica em análise complementa-se no estudo da educação.


Quer dizer, através de um único método é difícil aprofundar determinados estudos ou
pesquisas. Este método é que geralmente abrange pequenas amostras da população.
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Questionário

Gil (1999, p. 56), diz que Questionário é uma série ordenada de perguntas que devem
ser respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objectivo, limitado
em extensão e estar acompanhado de instruções. As instruções devem esclarecer o
propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e
facilitar o preenchimento.

As perguntas do questionário podem ser:

Abertas;

Fechadas: duas escolhas: sim ou não;

De múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.

Entrevista

De acordo Gil (1999), a Entrevista é a obtenção de informações de um entrevistado,


sobre determinado assunto ou problema.

As competências dos principais elementos da direcção da escola

O Director
Nome do Director da Escola: Armando Saíde Varavatche.

O Director ou chefe da escola. Ele e o líder responsável pelo bom funcionamento da


escola, pelo compromisso das normas, pela realização dos objectivos, pela execução das
actividades e pelo controlo das disciplinas. E tu que detém a informação fundamental
para a tomada de decisão e pode utiliza-la influenciar o funcionamento dos outros
órgãos (Secretariado da Commonwealth).

NB: O Director de uma escola não e categoria profissional, mas sim um cargo que ele
exerce enquanto ele for considerado competente aos olhos de quem o nomeou. Ele e
nomeado pelo director provincial, sob proposta do director distrital.

Sendo Director, ele beneficia de redução do serviço lectivo e de uma remuneração


suplementar inerente ao seu cargo (Regulamento geral das escolas do ensino básico,
2003).
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O secretariado da Commonwealth (1993), defende que as funções do director da escola


(como gestor) são:

 Administrativo-financeiras;
 Pedagógicas;
 Relações internam; e
 Relações externas.

O director adjunto-pedagógico
Nome: Demis Miraltino Moreno Muacuveia. Este desempenha as seguintes funções:

 Organização – Orienta e controla a formação das turmas e elaboração dos


horários das turmas e dos professores; procede a distribuição dos professores
pelas turmas, disciplinas e classes, de acordo com orientações superiormente
definidas; garante o enquadramento e integração de novos professores e recém
formados; assegura a distribuição e controlo do material escolar básico.
 Coordenação – Orienta e controla a planificação do currículo e do e do
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem ao nível escolar,
promove a troca de experiencias pedagógicos-didácticos com professores de
outras escolas;
 Supervisão – Garante a aplicação do currículo aprovado pelo ministro da
educação, identifica as insuficiências científicas pedagógico-didácticos dos
professores e auxilia na supervisão das mesmas, propõe cursos de capacitação
sempre que se revelam necessários, orienta o processo de elaboração de provas
de avaliação periódica, de acordo com o sistema em vigor e controla os
respectivos resultados, orienta e controla o processo de sistematização e registo
de informação estatística necessária, de acordo com as normas definidas
superiormente.

Chefe da secretaria
Segundo o secretariado da Commonwealth (1993); eis as principais funções do chefe da
secretaria:
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 Tarefas administrativas – organizam e mantem actualizada a colectânea da


legislação de interesse para o desenvolvimento das actividades escolares;
organiza e executa o processo de recepção, registo, emissão e envio de
correspondências; assegura a dactilografia, reprodução e arquivo de todos os
documentos da escola; zela pela manutenção, limpeza das instalações pela
conservação do material didáctico de uso comum; garante o abastecimento
regular da escola em artigos e bens de consumo.
 Tarefas pessoais – Assegura a organização e controlo dos processos individuais
dos professores, alunos e restantes trabalhadores; executa os aspectos
burocráticos inerentes a contratação e admissão de pessoal; mantem o controlo
de todos os registos relativos a situação laboral do pessoal , controla a
assiduidade e pontualidade do pessoal.
 Tarefas financeiras – preparam e apresenta o projecto d orçamento anual da
escola, seguindo orientações superiores; garante a execução do orçamento e
receita da escola, prepara e apresenta periodicamente o processo de contas de
acordo com as normas em vigor; zela pelo cumprimento dos prazos de
processamento e de pagamento dos salários na escola; gere a conta bancaria da
escola, fazendo depósitos e levantamentos e assinando os respectivos cheques
com o director da escola.

Características Gerais da Escola Secundária de Cossore

Localização geográfica
A escola localiza-se na cidade de Nampula bairro de Muatala, na unidade comunhão de
Cossore,. Ela é limitada por alguns pontos:

Norte: Rio Nihacone

Sul: Rio Cossore

Este: Rede de alta tensão para Nacala

Oeste: Rio Muatala.


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Breve historial da escola


Na parte de historial tivemos alguns problemas para perceber sobre o historial dessa
escola, segundo o director da escola disse na chegada ou quando começou a trabalhar
nessa escola não encontrou nenhuma papelada que diz respeito o historial da escola.

Cossore é um rio que situa no bairro de Muatala, por esta causa a unidade comunal
desta região designa-se por bairro de cossore, isso leva com que a escola tenha
designação de Cossore, por se localizar neste bairro.

Dizia o director que a escola foi fundada em 2011, deste a sua fundação tem apenas
primeiro ciclo até actualmente, esta escola tem nome da escola secundária de Cossore
devido a sua localização geográfica, isto é, ela se localiza numa unidade comunal de
Cossore, no bairro de Muatala.

Antes de existir ou de ser fundada esta escola havia antigamente uma escola primária
que acolhia algumas crianças em que as famílias se deslocavam através de guerras. dai
então a sociedade

Descrição da Escola Secundária de Cossore


 Escola Secundária de Cossore é composta por 5 bloco no seu funcionamento. Onde o
primeiro bloco está dividido em duas partes que são sala dos professores e área
administrativa.

Outro bloco tem uma sala na reserva onde será a futura instalação da Biblioteca escolar,

Proveniência dos alunos


Os alunos vêm nos seguintes locais variados, isto é nas escolas e nos bairros:

Escolas

Escola Primaria Completa de Cossore;

Escola Primaria Completa de Muatala;

Escola Primaria Completa de Mutauanha;

Escola Primaria Completa de 7 de Setembro.

Bairros
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Bairro de Cossore, Mutauanha e Muatala.

Constituição Interna ou funcionamento da escola


Toda a acção exercita na escola segue alguns documentos como:

 Guião de Rotina;
 Estatuto geral dos funcionários do aparelho de estado;
 Carga Horária;
 Boletins da República;
 Regulamento Geral de Avaliação;
 Competência dos órgãos;
 Manual de Ensino Secundário.

Distribuição da Carga Horária       


A carga mínima de um Professor perante uma semana é de 20 horas e carga máxima é
de 24horas.

Ela é feita no sector pedagógico dependendo de tipo de disciplina. Dento em conta se o


número do tempo de cada Disciplina multiplicado por cada número de turmas
existentes, o resultado divide se por 24 horas.

Segundo a informação do Pedagógico disse que a “Escola tem um horário electrónico


que foi distribuído pelo Ministério da Educação “. Na óptica do grupo não teve uma
concretização da informação.

Nesta instituição o horário dos professores é codificado com alguns símbolos que
identifica qualquer tipo de professor.

Área administrativa

Nome: Augusto Pascoal (esta a 7 messes na E.S. Cossore)

Estrutura da secretaria. Sala dos professores, gabinete do Adjunto Pedagógico, Gabinete


de chefe da secretaria, gabinete do director da escola e secretária-geral.

Secretária-geral- funcionários ou pessoal da secretaria. Totais são 17 pessoas (6


mulheres e 11 homens)
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Funcionário para extracção de notas 2 pessoas, elaboração de Certificados e declarações


3 homens e 2 mulheres, controle de livros de ponto 1 homem, controle de salário 1
homem, recursos Humanos 1 homem

Organização dos documentos


Os documentos são organizados em pastas, isto de acordo com o tipo de assunto que se
trata, isto é, tem pasta de requerimentos, de convocatórias, pasta de declarações e outros
assuntos.

O plano geral ou anual da Escola é um instrumento regulador e orientador das tarefas ou


acções a serem realizadas numa Escola durante o ano lectivo.
A elaboração deste documento deve ser dita com base das orientações do M.E.C plano
da província bem como da direcção da Escola visando enquadrarem-se também
orientações de planos de necessidade que a Escola tem, tendo em conta as suas
necessidades.
É elaborado a partir das opiniões colhidas dos trabalhadores e das respectivas direcções
que constituem a representação do conselho da escola.
Plano geral é feito no foral da escola cada ano lectivo para permitir o comportamento do
sectorial que tem como objectivo controlar as actividades do plano anual.
O cumprimento de ambos é ordem rigorosa. Em caso do não comprimento de alguma
das acções traçadas na data prevista implica seu trânsito para data oportunas. Planificar
é tornar o plano mais eficaz tendo em conta que o objectivo principal que é controlar
eficazmente.
De acordo RGEB (2003:3) os documentos normativos são aqueles elaborados pela
instituição ou instancia superior que visam adequar as normas que regem o
estabelecimento e ensino com vista a prosseguir com eficácias os objectivos
preconizados com por exemplo: plano anual, regulamento interno, estatuto geral dos
funcionários do estado, programa de ensino.
Segundo LIBANEO (1994:230) ”Plano da Escola é um plano pedagógico
administrativo da unidade escolar onde se explica a concepção do corpo docente, as
teorias e metodológicas da organização didáctica caracterização social, económica,
política cultural da Escola, a caracterização do cliente a Escola das directrizes
metodológicas gerais do sistema de avaliação do plano, estrutura organizacional e
administrativa”. ``.
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ORGANOGRAMA DA ESCOLA SECUNDARIA DE COSSORE

Conselho da Escola

Director da Escola

Director Adj. Pedagógico


Chefe da Secretaria

Deleg. De Disciplina Técnico Pessoal não


Administrativo Docente

Director de Classe C.A.A

Tutor

Director de Turma
Alunos

Professores

Coordenador do

Coordenador Social

Alunos
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Universo dos alunos


O número efectivo dos alunos registado pela escola no ano em curso está descrito de
forma detalhada na tabela a seguir, onde organizado em turno, classe, género e o total
do universo.

Turno Classe Alunos Turma Rácio


aluno/turma
H M HM
8a 665 733 1398 14 100
CD 9a 528 454 982 10 98
10a 470 494 964 8 121
CN 8a 114 57 171 3 57
9a 135 68 203 4 51
10a 156 86 242 4 61
Total 2068 1898 3960 43 88

Efectivo dos funcionários


O número total dos funcionários desta instituição tem alguns docentes e o pessoal não
docente assim como ilustra a seguinte tabela.

Docentes Não Docentes Total


H M HM H M HM geral
54 28 83 13 6 19 101

Constituição da área administrativa


Neste bloco funcionam os sectores da secretária-geral do Gabinete dos membros de
Direcção da Escola, nomeadamente: secretária-geral da escola, gabinete do Director
Adjunto Pedagógico, gabinete da chefe da secretaria e o gabinete do Director da escola.

Constituição da Biblioteca e Laboratório


Nesta escola apenas tem uma sala reservada para biblioteca, actualmente não tem
biblioteca, essa questão é um dos problemas que a escola enfrenta. E não tem
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laboratório. Para os estudantes terem acesso a biblioteca recorrem a biblioteca da


cidade, da escola Secundária de Nampula.

Constituição de Casas de Banho


Estes estão bem devidamente separados com as casas de banho, em masculino e
femininos, para alunos e Professores.

Condições de Segurança
Segundo CARVALHO e CASTELO (2001 47) defendem que “o muro de vedação da
área da Escola nem só permite a demarcação da área no local mas também conserva o
ambiente escolar, quer na erosão, tem vários cuidados que podem perturbar o curso
das actividades curriculares.”

A instituição não tem muro de vedação, isto influencia com que entra até nas salas de
aula perturbadores  ou algumas pessoas não autorizado da escola como embriagados ou
bêbados, marginais alguns ladrões, esses podem provocar mau funcionamento da
própria instituição.

4.1.ACTIVIDADE DA ÁREA ORGANIZACIONAL


Para um bom funcionamento uma instituição pública, é a divisão das actividades e
instrumentos de trabalhos de acordo a sua estruturação.

As preocupações mais pertinentes das Escolas numa cidade actual é o melhoramento


das escolas e qualidades de ensino as suas estruturas e organização para uma sociedade
com características bem específicas onde seja preparado um novo tipo de Homem e a
partir dele possa ser constituído uma nova realidade.

E as preocupações que se regista mais nessa escola é de aumentar o numero de salas,


para poder funcionar o segundo ciclo, ou para que tenha a capacidade de graduar os
estudantes com qualidades pré-universitários e construir muro de vedação, biblioteca,
laboratório e o próprio campo de desporto de boas condições.

Plano Geral da Escola


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O plano geral ou anual da Escola é um instrumento regulador e orientador das tarefas ou


acções a serem realizadas numa Escola durante o ano lectivo.

A elaboração deste documento deve ser dita com base das orientações do M.E.C plano
da província bem como da direcção da Escola visando enquadrarem-se também
orientações de planos de necessidade que a Escola tem, tendo em conta as suas
necessidades.

É elaborado a partir das opiniões colhidas dos trabalhadores e das respectivas direcções
que constituem a representação do conselho da escola.

Plano geral é feito no foral da escola cada ano lectivo para permitir o comportamento do
sectorial que tem como objectivo controlar as actividades do plano anual.

O cumprimento de ambos é ordem rigorosa. Em caso do não comprimento de alguma


das acções traçadas na data prevista implica seu trânsito para data oportunas. Planificar
é tornar o plano mais eficaz tendo em conta que o objectivo principal que é controlar
eficazmente.

 De acordo RGEB (2003:3) os documentos normativos são aqueles elaborados pela
instituição ou instancia superior que visam adequar as normas que regem o
estabelecimento e ensino com vista a prosseguir com eficácias os objectivos
preconizados com por exemplo: plano anual, regulamento interno, estatuto geral dos
funcionários do estado, programa de ensino.

Segundo LIBANEO (1994:230) ”Plano da Escola é um plano pedagógico


administrativo da unidade escolar onde se explica a concepção do corpo docente, as
teorias e metodológicas da organização didáctica caracterização social, económica,
política cultural da Escola, a caracterização do cliente a Escola das directrizes
metodológicas gerais do sistema de avaliação do plano, estrutura organizacional e
administrativa”.

 Regulamento de Avaliação
Segundo LIBANEO (1994:195) “Avaliação é uma tarefa didáctica necessária e
permanente do trabalho docente que deve acompanhar passo a passo o processo de
ensino e aprendizagem”
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Avaliação é um instrumento do processo de ensino, dinâmico, continuo, sistemático que


permite a ferir o comprimento dos objectivos e finalidades da educação e melhorar as
estratégias do ensino valorizar as potências do aluno ao nível individual e do grupo
estimar o processo do sistema educativo promover a qualidade do ensino e certificar os
conhecimentos adquiridos.

Objectivo de avaliação 
 Verificar o grau cumprimento dos objectivos específicos fixados n0s planos de
estudo do ensino Secundário geral;
  Contribuir para elevação da qualidade do ensino através do conhecimento das
principias dificuldades de modo a permitir a orientação do seu estudo;
  Contribuir para a variação do professor;
  Verificar a eficácia do método e do meio de ensino e aprendizagem.

Formas de Avaliação
  Avaliação realiza-se ao longo de todo período toma as seguintes formas principais.

 Actividade de controlo sistemático;


   Actividade de controlo parcial;
 Exames. 

O processo de avaliação deve ter em conta a participação activa dos alunos nas aulas
partindo do Professor formulação do juízo opinativo.

Função da avaliação ultimamente tem vindo a repensar-se as funções da avaliação. A


prática mostra que avaliação pode ser um instrumento para ajudar o aluno a aprender,
quando centrada nas actividades diárias da sala de aula.

Avaliação tem que desempenhar uma importante função formativa nos processos de
aprendizagem, devendo estar ao serviço daqueles que aprendem, seja ao professor que
quer desenvolver o seu saber fazer o docente, seja da criança. Aprendizagem que lhe
abri as portas para a participação na vida social, económica, cultural e cientifica.
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Em vez de estar ao serviço da nota, a avaliação deve convergir com a função básica da
escola, que é promover o acesso ao conhecimento.

No plano comportamental podem se avaliar:

 As atitudes;
  Os valores;
 Os desenvolvimentos emocionais das crianças.

Avaliação deve terminar:

 O que as crianças sabem;


 O que podem fazer;
 Como fazem.

 Os professores observam diariamente, os seus alunos.

 Enquanto trabalham;
 Enquanto fazem a correcção dos trabalhos de casa e trabalhos da turma;
 Enquanto discutem nos grupos;

Tipos de avaliação contínua incluem:

 Observação da actividade do aluno;


 Trabalho escrito;

Processo de exames
Os exames são organizados no princípio com o apuramento dos estudantes, onde vão
fazer a selecção de quem poderá estar na sala de exame. A selecção é feita a partir das
médias trimestrais, isto é, do primeiro, do segundo e terceiro trimestre.

São admitidos alunos que têm no mínimo 2 negativas, em que essas negativas não
podem ter numa única secção (casso isso aconteça o aluno é considerado que reprovou
uma secção) essas negativas não podem ser á baixo de 8 valores numa dada disciplina.

Os excluídos são considerados reprovados.


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Depois do apuramento dos alunos ou de ser admitidos segue a organização. Esta


organização é feita em Júris, que compreende a ordem alfabética, cada júri apresenta
trinta (30) alunos.

Requisito dos Alunos para a entrada na sala de exame

Para um aluno entrar na sala de exame deve ter os seguintes requisitos como:

i. Deve admitir as disciplinas que vão realizar exames;


ii. Deve apresentar Bilhete de Identidade (BI) na ausência de BI, o aluno pode
apresentar recibo de BI ou Cartão de Eleitor esses devem ser acompanhado com
Cartão de Estudante.

No processo de realização de exames cada júri, deve haver dois vigilantes que são os
professores.

Processo de correcção de exames

Neste processo tem uma comissão de correcção. Onde estas organizam em duas
pessoas, a primeira faz correcção à lápis e o segundo à esferográfica ou a caneta.

Problematização
De acordo com Gil (2002) diz que problema é uma questão não solvida e que é objecto
de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.

Para Kerlinger (1980, p:35), problema é uma questão que mostra uma situação
necessária de discussão, investigação ou debate.

Partindo nessas ideias citadas acima, na escola Secundaria de Cossore um dos


problemas que a instituição enfrenta é a falta de biblioteca, para além de falta de muro
de vedação, falta de campo de desporto e falta de laboratório.

Consequências de falta de biblioteca numa instituição

 Os estudantes devem sair para algumas escolas para poderem fazer leitura ou
trabalho;
 Os professores passam a ser centro do conhecimento, isto é, para os estudantes é
difícil ter acesso aos manuais;
 O estudo torna muito difícil, tanto no professor e no aluno.
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Medida a ser tomada para minimizar o problema

i. Construírem a própria infra-estrutura para a biblioteca;


ii. Investir quase todo material didáctico;
iii. Incentivar aos alunos a terem acesso;
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Conclusão
Depois da leitura do relatório de pesquisa, da Escola Secundaria de Cossore, conclui-se
que o trabalho do campo é uma parte complementar de entre os vários cursos que a
Universidade tem administrado no País em Geral e em particular a UR de Nampula.

Com este trabalho permite que as Escolas Secundárias devem ser vistas como local de
socialização, preparação de capacidades cognitivas e personalidade e preparação para o
ingresso do Ensino Superior.

As Praticas Pedagógicas Gerais são momentos mais altos do Processos de Ensino e


Aprendizagem a nível daquilo que é a realidade material do que e trata, neste caso, o
estudo dos documentos, a composição, o funcionamento e os seus órgão de uma Escola
Secundaria Geral.
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Bibliografia
Comissão de Revisão Curricular Central, sob Comissão do Regulamento Académico,
Maputo. 

DIAS, Hildizina Norberto, SANTOS, Nobre Roque, et. all. Manual de Pratica


Pedagógica. Editora Educar. 2008.

ESTRELA, Maria Teresa. Relações Pedagógicas. 4a edição. Porto Editora. Portugal.


2002

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria Andrade. Metodologia científica 2a ed. Ver


ampliada. São Paulo. Editora Atlas. 1991

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. Cortez Editora, São Paulo, 1994

MINED. Regulamento geral do ensino secundário. Maputo

MINED. Regulamento de avaliação do ensino secundário geral. Maputo 2010

PILLETI, Cláudio. Didáctica Geral. s/edição, são Paulo, ática, 2002


NÉRICE, Imideo Giusepp., Introdução a Didáctica Geral, 16ª Edição, 1991.
PROENÇA, Maria Cândida. Didáctica da História. Lisboa, Universidade Aberta, 1989.
24

Anexos
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Apêndices

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