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1.

INTRODUÇÃO

Com o presente relatório pretende – se apresentar e discutir, de forma reflexiva e crítica todo
o processo desenvolvido pela estudante no âmbito do Estágio Pedagógico realizado na Escola
Primária do 1º e 2º Graus de São Vicente de Paulo na Cidade de Chókwe, caracterizando
mais uma etapa obrigatória na formação de todo professor, sendo elemento desafiador da
prática pedagógica e das concepções dos futuros educadores durante a formação. O relatório
focaliza a realização da prática de ensino estabelecendo a relação teoria e prática como
efectivação do processo de ensino - aprendizagem. Por isso, o estágio foi um momento
privilegiado de aprendizagem da docência, uma vez que permitiu uma inserção mais efectiva
da estudante no ambiente escolar, onde encontrou situações reais relacionadas ao processo de
ensino-aprendizagem, a organização escolar, ambiente escolar e as políticas públicas que
viabilizam o ensino. A partir destes pressupostos a estudante no Estágio Pedagógico,
procurou compreender, a partir do olhar académico, quais aprendizagens teórico-práticas são
construídas durante a experiência do estágio e como estas contribuem para o processo de
aprendizagem profissional da docência durante a formação. Procurou, buscar ainda, quais os
saberes académicos julgam necessários a quem ensina e como se percebem em relação à estes
saberes antes e depois do estágio.

Este relatório é de extrema importância, uma vez que, traz um conjunto de reflexões das
tarefas desenvolvidas ao longo do estágio e uma apreciação, com um carácter reflexivo e
contextualizado a realidade vivida pela estagiária – com os alunos, com a turma, na escola
onde decorreu o estágio.

O relatório do Estágio Pedagógico apresenta os seguintes objectivos:

1.1 Objectivo geral


 Analisar o processo do Estágio Pedagógico na Escola Primária do 1º e 2º graus de
São Vicente de Paulo;

1.2 Objectivos específicos


 Definir conceitos básicos tais como: Estagio Pedagógico, PEA, Escola, Aula, Aluno,
Professor, Direcção da Escola, Conselho de Escola, entre outros;
 Fazer uma descrição da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo;
 Estudar aspectos relacionados com a observação, a planificação, a leccionação de aulas e
a avaliação processo de ensino e aprendizagem da 2ª classe, Turma A, da Escola
Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo;
 Apresentar tabelas sobre efectivos docentes e descentes da Escola Primária do 1º e 2º
graus de São Vicente de Paulo;
 Descrever a distribuição do trabalho pedagógico e regime de funcionamento da Escola
Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo;
 Descrever a Área Administractiva da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de
Paulo;
 Descrever das actividades práticas do estagio realizadas na Escola Primária do 1º e 2º
graus de São Vicente de Paulo;

1.3 Metodologia de trabalho

A Metodologia usada para a realização do presente trabalho, privilegiou-se a consulta


bibliográfica, que consistiu na consulta de obras, manuais didácticos, e, usou-se os métodos
de observação directa e indirecta entre outras obras descritas no texto do trabalho.

O Estágio Pedagógico na Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo aconteceu


no I semestre do ano de 2021 no período de Maio a Junho que contou com um breve contacto
com a Direccão da escola e os professores sobre como aconteceria o estágio no que tange a
organização do processo.

Do ponto de vista metodológico, o trabalho realizou-se segundo uma abordagem qualitativa,


valendo-se das contribuições da pesquisa participativa e em acção durante o Estágio a partir
das orientações em sala de aula vindas da professora da turma. Assim, a partir das
observações e diálogos com a professora da turma, pôde-se desenvolver estratégias e
metodologias de ensino com o objectivo de atender a demanda de turma.
2 . Definição conceitos básicos

De acordo com a UP (2016, p. 5) O Estágio Pedagógico:

“é uma actividade curricular obrigatória desenvolvida por estudantes do 4º


ano que proporciona a aprendizagem e prática especificamente direccionada
para o exercício da actividade educativa e facilita a inserção do futuro
licenciado no mercado de trabalho.”

Segundo Dias et al. (2010), o Estágio Pedagógico trata se de uma actividade curricular
antecedida pelas PPG e PPEs, que tem como objectivo colocar o formando em contacto
directo com a realidade profissional do curso em que está inscrito, proporcionando-lhe novas
aprendizagens, treino e consolidação de aquisições anteriores, troca de experiências com os
colegas em exercício de suas funções docente – educativas, através de uma tutoria e a ligação
entre a teoria e a prática.

Para Mendes (2002), “o Estágio Pedagógico é um momento impar e significativo na vida


quotidiana das pessoas profissionalizadas em especial aquelas que exercem a profissão do
professorado visto que, nota – se um contacto directo ente o estudante e os alunos”.

Assim, anlisando os conceitos dos autores pode –se deprender que o Estágio Pedagógico é
uma tarefa curricular, que articula a teoria e a prática que aglutina os aspectos psico-
pedagógicos e didácticos de modo que o estudante esteja preparado para a vida profissional.

O ensino - aprendizagem - constituem:

“unidade dialética no processo, caracterizada pelo papel condutor do


professor e pela auto-atividade do aluno, em que o ensino existe para
provocar a aprendizagem mediante tarefas contínuas dos sujeitos do
processo. Este une, assim, o aluno à matéria, e ambos, aluno e conteúdos,
ficam frente a frente mediados pela ação do professor que produz e dirige as
atividades e as ações necessárias para que os alunos desenvolvam processos
de mobilização, construção e elaboração da síntese do conhecimento”
(PIMENTA e ANASTASIOU, 2002, p. 208-9).
Desta maneira, para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem sucedido o professor
precisa assumir o papel de mediador, fazendo com que a relação professor-aluno construa-se
como uma verdadeira relação de colaboração entre os alunos e o grupo de sala de aula, que se
caracteriza pela autenticidade, segurança e respeito no desenvolvimento das atividades.

2.4 Ensino
Segundo LIBANEO (1994, p.26), o ensino é um processo que desenvolve nos alunos
capacidades, habilidades, atitudes e convicções. Consolida conhecimentos, controla e avalia o
seu rendimento.

Aula é toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios
com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender (LIBÂNEO,
1994- Pág.178). Cada aula é única, pois ela possui seus próprios objetivos e métodos que
devem ir de acordo com a necessidade observada no educando.

 Escola: segundo PILETTI, (2001) escola é um lugar, ambiente em que as crianças ou jovens


se reúnem entre si e com educadores profissionais para tomarem consciência mais profunda
de suas aspirações e valores mais íntimos e mais legítimos e tomarem decisões mais
esclarecidas sobre a sua vida, a partir de aprendizagem significativa.

Professor: segundo PILETTI (2004), professor é um mero mediador da informação que os


estudantes trazem de diversos locais. De acordo com a definição acima citada, pode se
entender que, professor é uma pessoa que ensina, media uma ciência, uma arte, uma técnica
ou uma disciplina.

Segundo NERCI (2002), método é o conjunto de procedimentos escolares lógicos e


psicologicamente estruturados de que o professor recorre para orientar a aprendizagem dos
educandos de modo que eles construam o conhecimento, desenvolvam capacidades,
habilidades, formar atitudes e convicções; o método representa a maneira de conduzir o
pensamento ou acções para alcançar o objectivo, isto é, o caminho para atingir um objectivo.

2.4.Funções didácticas de uma aula

Segundo NERCI (2002) São etapas ou fases do processo de ensino e aprendizagem. Elas
apresentam sequencialmente e com uma interligação. De acordo com o conceito acima
referenciado, entende se função didáctica como passos que compõem uma aula. E podem ser
Introdução/Motivação, Mediação/Assimilação, Domínio/consolidação e controlo/avaliação.

Motivação - Segundo NERCI, é todo e qualquer trabalho escolar que consiste em predispor o
educando para os trabalhos escolares.

Mediação e Assimilação - Segundo VELARIANO (1979), é a função didáctica na qual o


aluno adquire o património sócio cultural e científico.

Domínio e consolidação - Segundo LIBANEO (1994), é a função didáctica na qual se torna


firme os conhecimentos na esfera cognitiva do aluno.

Controle e avaliação - Segundo LIBANEO (1994), é a função didáctica na qual se verifica o


grau de assimilação dos conhecimentos pelo aluno.

O REGEB (2008, p. 15) diz que:

O Conselho de Escola é considerado órgão máximo da escola e destina-se a


ajustar as directrizes e metas estabelecidas, a nível central e local, à
realidade da escola assim como garantir a gestão democrática, solidária e co-
responsável.

De acordo com Regulamento, compete ao conselho de escola garantir o funcionamento da


escola nas várias áreas pedagógica, administrativa e de infraestruturas, analisar e aprovar os
planos de desenvolvimento da escola e garantir a sua implementação, assim como
pronunciar-se sobre o aproveitamento pedagógico da escola, entre outras.
3 – Objectivos do estagio

Para UEM(2014, p.5) O estágio cumpre os seguintes objectivos:

 Integrar a competência teórica no trabalho prático, através do contacto com a


realidade sócio-profissional e da aquisição de experiência prática relevante a cada um
dos cursos.
 Adequar as competências teórica-práticas, adquiridas ao longo da formação à prática
profissional.
 Reforçar o interesse do estudante pela profissão.

Segundo Moraes (2000), existem vários objectivos que o Estágio Pedagógico aconselha ao
estagiário a atingir. O autor argumenta que, o estagiário ao executar as suas actividades deve
ampliar os conhecimentos, habilidades, competências organizacionais, pedagógicas e
profissionais e atitudes a ter em conta no PEA;

 Ter domínio de estruturar os conteúdos de uma determinada disciplina relacionada


com a vida prática dos alunos;
 Criar o interesse pelo ensino nos alunos;
 Manusear as técnicas e instrumentos que aperfeiçoam o PEA;
 Criar situações de forma que depois da aula, o professor e os seus alunos possam
reflectir em torno da aula leccionada como forma de descobrir o grau da assimilação
dos conteúdos.

O Estágio Pedagógico duma forma geral deve:

 Cria condições de modo que o estagiário possa evidenciar a capacidade de integração


de conhecimentos;
 Relacionar os saberes científicos específicos, psico – pedagógicos e didácticos;
 Analisar duma forma científica e crítica os aspectos da educação;
 Sugerir melhorias no Projecto Pedagógico da Escola que culmina com o
melhoramento da qualidade da educação.

Perante estas abordagens que os autores colam a superfície, pode se afirmar que, com estas
sugestões que o Estágio Pedagógico avança, o estagiário depois de as colocar na prática terá
capacidade de entender o ensino e a aprendizagem de disciplina que estará a estagiar, como
também a capacidade de observar aulas na mesma disciplina e assimilar os princípios que
orientam PEA de uma certa disciplina.
4 – A história da escola: sua localização, descrição das infraestruturas

Historial da escola
A Escola Comunitária de São Vicente de Paulo nome dado a quando da sua fundação em
1993, por Padre Roberto. Foi construída para responder a demanda do processo de ensino e
aprendizagem, acolhendo alunos que apareceram vindo da zona de Bombofo a fugir da
guerra dos 16 anos que já havia se afixado neste bairro, mas que não tinha escola e igreja
perto. Os padres e irmãs Vicentinos acharam prioritário construir a escola, constituído por 3
salas de aulas e uma sala que servia de igreja para as mesma comunidade.

Numa primeira fase as salas de aulas era de construção precária (estacas e caniço cobertas de
chapas de zinco), nestas condições, a escola funcionou durante 3 anos ou por outra. Numa
primeira fase a escola funcionava com 3 professores, zelados pelas irmãs. No dia 6 de Junho
de 1996, fez se o lançamento da pedra para a construção do primeiro bloco de 6 salas
melhoradas. Em Fevereiro de 1997, foi inaugurado o bloco de 6 salas e funcionou com este
número de salas até 2009.

Havendo necessidades de responder a procura ao nível do bairro em termos de aumento de


número de alunos, em 2009 foram inauguradas mais 6 salas de aulas ficando na actualidade
com um número total de 12 salas de aulas.

Quanto ao funcionamento na área administrativa, numa primeira fase, ou por outra, a gestão
estava nas mãos das irmãs de caridade.

Até ao ano 2001 os professores era contratados e pagos seus ordenados pelas irmãs, mas a
partir do mesmo ano, a responsabilidade de pagar os professores passou para o estado. a
escola continuou a funcionar na parte da direcção constituída por irmãs e que esta realidade
venho sendo destituída a partir de 2005, quando entrou o adjunto pedagógico leigo.

Sendo a directora uma irmã, a escola ainda não tinha o paralelismo pedagógico, por causa
disso, pós os alunos não tinham direito à dispensa, mas a partir de 2015, quando a escola
passa a ser dirigida por um director leigo e um pedagógico leigo, no âmbito de reformas nas
escolas antes ditas privadas, que na actualidade, segundo o Regulamento Geral de Avaliação
são chamadas de "escolas particulares", os alunos já tem direito de dispensa.
Actualmente, a escola conta com um total de 1344 alunos divididos em ciclos de
aprendizagem 1o, 2o e 3o ciclos, da 1a a 7a classes, divididos em 27 turmas, ministradas por
um total de 24 professores.

4.1 Caracterização Geral da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo.

É importante apresentar a localização e as características físicas da Escola Primária do 1º e


2º graus de São Vicente de Paulo para uma melhor compreensão da realidade do lugar onde
decorreu o estágio Pedagógico e para ter elementos para a análise dos dados e a
comprovação das dos resultados esperados. A descrição do espaço físico tem ainda por
objectivo, conhecer a escola para melhor entender e interpretar a situação em que decorre o
processo de ensino-aprendizagem.
A escola possui uma vedação de rede e ocupa aproximadamente uma área de cerca de 2ha. A
Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo lecciona de 1ª a 7ª classes, possui
12 salas de aulas distribuídas em 2 blocos de 6 salas cada, todas as 12 salas foram
construídas com material convencional.
O bloco administrativo com sala dos professores, gabinete do Director da Escola (DE),
Director Adjunto Pedagógico (DAP), sector de administração e finanças e secretaria-geral
da escola;
A escola não possui uma cantina escolar.

4.2 Localização Geográfica da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo

A Escola Primária do 1oe 2º graus de São Vicente de Paulo é uma escola particular, situada
no 5º Bairro da Cidade de Chókwe, Localidade de Nkavelane, Posto Administrativo de
Sede. Dista se cerca de 500m da sede da localidade. Possui 1344 alunos, que frequentam de
1ª a 5ª classes com um total de 922 alunos e os restantes são da 6ª e 7ª classe.
Figura 1: Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo

Fonte: autora/2017

4.2.1 Condições físicas da escola

4.2.1.1 Caracterização Física


A Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo tem uma área para jogos, os
edifícios dispõem de passeios, janelas e portas.

Ainda importa dizer que a escola possui mastro da bandeira nacional, vitrina onde são
afixados informações importantes para o público, dispõe de casas de banho operacionais, bem
como de sala dos professores e sala de material para limpeza.

4.2.1.2 Condições de segurança interna da escola


A escola possui uma vedação e dispõe de portões. Existem ainda condições de segurança, isto
é, 2 guardas, apenas não dispõe de um dispositivo contra incêndios.

4.2.1.3 Outras condições


No que tange à outras condições a escola tem casas de banhos para rapazes e raparigas, é uma
escola limpa, pintada, tem uma boa aparência e está bem localizada. Dispõe -se de uma
biblioteca, material para limpeza, não dispõe de um posto de prontos socorros, contudo os
corredores são seguros e iluminados.
4.2.1.4 Outros dados relevantes encontrados no terreno.
Durante o trabalho de campo outros aspectos relevantes que mereceram atenção na
observação.

A escola possui uma creche, uma sala de reuniões, jardim, sistema de abastecimento de
água,cozinha, rampas para dicientes.
5. Efectivos discentes e docentes da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de
Paulo

5.1 Efectivos discentes

5.1.1. Turmas
No presente ano lectivo 2021, a Escola Primária do 1o e 2o Graus de São Vicente de Paulo
funciona com 27 turmas todas do curso diurno, assistidos por 24 professores, incluindo o
Director da escola e o Director Adjunto Pedagógicoque também leccionam.

As turmas obedecem a seguinte distribuição: 19 da 1ª a 5ª classes, e 8 das 6ª e 7ª classes. A


frequência média por turma é de 50 alunos. A seguir são apresentados dados estatísticos dos
efectivos dicentes, do centes da escola e trabalhadores administrativos.

Tabela I – Alunos da 1ª a 7ª Classes

Classe  Nº de alunos actualizado  No de turmas


H M HM
1a 76 73 149 3
2ª 99 88 187 4
3ª 98 89 187 4
4ª 98 109 207 4
5ª 80 112 192 4
6ª 113 104 217 4
7ª 104 101 205 4
Total 668 676 1344 27
Fonte: autora /2021
5.2 . Efectivos docentes, distribuição do trabalho docente por classes, blocos ou
disciplinas

Tabela II – Efectivos docentes por ciclos

Efectivos docentes por ciclos H M HM


1º Ciclo - 11 11
2º Ciclo - 8 8
3º Ciclo 3 2 5
Total de docentes 3 21 24
Fonte: autora /2021

5.3 Nível de formação docente

Tabela III – Efectivos docentes por categorias

Efectivos docentes por categorias H M HM


DN3 4 17 21
DN1 1 2 3
Total de docentes 5 19 24
Fonte: autora /2021

Tabela IV – Efectivos por por nível de formação

Efectivos por por nível de formação H M HM


Número de Professores sem formação - - -
Número de Professores em formação - - -
Número de Professores com formação 5 19 24
Número de Professores com nível superior 1 2 3
Número de Professores com nível médio 4 17 21
Total de docentes 5 19 24
Fonte: autora /2021
6 Distribuição do trabalho pedagógico da Escola Primária do 1º e 2º graus de São
Vicente de Paulo

O colectivo de direcção da escola é constituído pelo Director da Escola, DAP e uma chefe da
secretaria. As reuniões do colectivo da direcção são realizadas quinzenalmente, convocadas
pelo Director da escola e no fim desses encontros elaboram-se actas onde se faz o registo das
principais decisões tomadas. Para além do Colectivo de Direcção, existe o Conselho da
escola, órgão máximo que tem como missão tomar dicisões mais importantes da vida da
escola.

6.1 O director da escola e o adjunto pedagógico suas funções pedagógicas

6.1.1 O director da escola suas funções pedagógicas

Segundo REGEB (2008) O Director da Escola é um professor nomeado pelo Administrador


Distrital sob proposta do Director do Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia.

Compete ao Director da Escola:

 Dirigir, coordenar e controlar a escola e representá-la no plano interno e externo;


 Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações
 Superiores, resolvendo os casos da sua competência e informando sobre os restantes;
 Orientar e controlar o processo de matrículas e inscrições;
 Aprovar os horários, a distribuição do serviço docente e a planificação geral das
turmas;
 Submeter a proposta de orçamento anual da escola à apreciação do Conselho da
Escola, à aprovação do Serviço Distrital de Educação Juventude eTecnologia;
 Garantir a elaboração da proposta do Regulamento Interno da Escola,
 submetê-lo à aprovação do Conselho da Escola e zelar pela sua aplicação e
actualização;
 Convocar e presidir as sessões do Colectivo de Direcção, do Conselho Pedagógico e
Assembleia Geral da Escola;
 Promover ou propor superiormente cursos de reciclagem, estágios ou outro tipo de
acções de formação científica e pedagógico-didáctica para o pessoal afecto à escola,
com base num diagnóstico prévio;
 Superintender o funcionamento de todos os serviços administrativos da escola;
 Solicitar superiormente a afectação de docentes e outros trabalhadores administrativo
para ocupação de vagas existentes;
 Julgar as faltas dos professores e outros funcionários da instituição;
 Relevar dentro dos limites legais as faltas dos alunos;
 Proceder à avaliação dos professores e outros trabalhadores da escola de acordo com
o legislado no Estatuto Geral dos Funcionários do Estado;
 Autorizar o gozo de férias e dispensas aos funcionários da instituição;
 Orientar o processo de tomada de posse dos professores eventuais e outros
trabalhadores da instituição;
 Rubricar os instrumentos de escrituração escolar;
 Assinar os cheques bancários da escola;
 Informar regularmente, através de relatórios e outros meios convencionais,
6.1.2 O adjunto pedagógico suas funções pedagógicas

O Director Adjunto Pedagógico é nomeado pelo Administrador Distrital sob proposta do


Director da escola e com o parecer do Director dos Serviço Distrital de Educação, Juventude
e Tecnologia (REGEB, 2008).

Compete ao Director Adjunto Pedagógico:


 Garantir a aplicação dos curricula aprovados pelo Ministro da Educação e Cultura;
 Orientar e controlar a formação das turmas e elaborar de horários;
 Proceder à distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas e classes, de acordo
com as orientações superiormente definidas;
 Garantir o enquadramento e a integração de novos professores;
 Assegurar a distribuição e o controle do material básico escolar;
 Orientar e controlar a planificação e o desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem a nível da escola;
 Orientar os coordenadores de ciclo e de área;
 Assistir às reuniões do ciclo e de área, sempre que necessário;
 Assistir às aulas dos professores e fazer a respectiva avaliação;
 Identificar as insuficiências científicas e pedagógico-didácticas dos professores e
auxiliá-los na superação das mesmas;
 Emitir orientações com vista a melhorar a actividade docente;
 Propor cursos de aperfeiçoamento sempre que se revelarem necessários;
 Promover a troca de experiências pedagógico-didácticas entre os professores e
escolas;
 Orientar o processo de elaboração de provas de avaliação periódicas, de acordo com o
sistema em vigor e controlar os respectivos resultados;
 Orientar a análise dos resultados das avaliações e propor medidas de correcção;
 Orientar e controlar o processo de recolha de informação estatística necessária, de
acordo com as normas superiormente definidas;
 Garantir a aplicação de metodologias de ensino que satisfaçam a aprendizagem de
alunos com necessidades educativas especiais;
 Realizar outras tarefas que lhe sejam delegadas pelo Director da escola.
6.2 Os delegados e suas funções pedagógicas

Compete ao Delegado de disciplina


 Dirigir as reuniões do grupo de disciplina;
 Elaborar o plano de actividades do grupo de disciplina;
 Coordenar a actividade de elaboração dos planos analíticos;
 Coordenar e controlar a planificação de aulas;
 Coordenar e controlar a elaboração das propostas dos testes e outras avaliações;
 Promover Círculos de Interesse;
 Assistir às aulas dos colegas do grupo de disciplina;
 Avaliar o desempenho trimestral e anual dos professores do grupo de disciplina;
 Sistematizar e analisar o aproveitamento pedagógico trimestral e anual alcançado no
grupo
 de disciplina;
 Organizar debates e estudo de documentos de caracter pedagógico ao nível do grupo
de
 disciplina;
 Controlar periodicamente o nível de cumprimento dos programas de ensino através da
comparação entre plano analítico, livro de turma e caderno do aluno.
7. Regime de funcionamento da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de
Paulo

7.1 Horários, turnos e turmas por turno

Importa dizer que a escola funciona no regime de dois turnos (manha e tarde). O 1º turno
inicia as 7h e termina as 11h20min, funcionando com as classes: 2ª, 4ª , 5ª e 7ª classes,
enquanto que o 2º turno começa as 12h10min e termina as 16h30min, com 1ª , 3ª e 6ª classes.
A duração média de cada turno é de 4h30 min e de 34 semanas lectivas durante o ano lectivo.
No que concerne a horários critérios de elaboração e distribuição. Os horários são elaborados
por uma comissão de docentes indicada pela direcção pedagógica e
posteriorimentedistribuidos pelos docentes, observando o desempenho de cada um.
Os horários são elaborados ainda tendo como base o número de turmas e número de
professores. Em relação ao cumprimento das cargas horárias previstas nos documentos
normativos e orientadores. A distribuição das cargas horárias das disciplinas cumpre as
disposições previstas no plano curricular do ensino Básico, no regulamento do ensino Básico,
bem como no estatuto do professor.
De acordo com o RESB, o professor no 3º ciclo tem a carga horária obrigatória de 24 tempos
semanais e no 1º e 2ºciclos, uma turma. essas cargas são cumpridas escrupulosamente.
7.2 Estruturas de gestão dos turnos e de turmas

Quanto a organização do sector pedagógico, o mesmo é dirigido por 1 Director-adjunto


Pedagógico. O sector segundo a sua constituição, funciona como órgão em que todas as
actividades do processo de ensino e aprendizagem são coordenadas pelo DAP e executadas
pelos coordenadores de ciclos que juntos formam o Conselho Pedagógico. Este órgão reúne-
se mensalmente, perfazendo 10 reuniões por ano lectivo para analisar e debater aspectos
ligados ao processo de ensino e aprendizagem e o rendimento pedagógico bem como propor
medidas para a superação de dificuldades e melhoria do aproveitamento.
Os docentes fazem planos diários e quinzenais, bem como as actas das planificações, no
exercicio das suas actividades.
O 1º turno é frequentado por 791 alunos, orientados por 16 professores e deste número de
docentes, 3 fazem a 2ª turma/horas- extras no 2º turno. O último, o 2º, com 553 alunos
orientados por 8 professores.
8 . Área Administractiva da Escola Primária do 1º e 2º graus de São Vicente de Paulo

8.1 Organigrama da estrutura da escola

8.2 Secretaria pessoal e suas funções

A escola tem funcionários entre guardas, serventes, contínuos e funcionários da secretaria e


uma chefe da secretaria.

O pessoal administrativo e a biblioteca obedecem o horário do funcionamento da Função


Pública das 7 h30min as 15h30min.

A secretaria da escola tem as seguintes competências:


 Exerce as funções de organização, planificação, coordenação e controle da sua
unidade de acordo com a competência conferida;
 Garante e mante actualizada a colectânea da legislação de interesse para o
desenvolvimento das actividades do sector, colaborando na sua divulgação;
 Garante e providencia a recepção, registo, emissão e envio da correspondência e
assegura a dactilografia, reprodução e arquivo de todos os documentos da escola;
 Assegura a organização e controle dos processos individuais dos professores, alunos e
restantes trabalhadores da escola e mante o controlo de toda a documentação relativa
à sua situação laboral;
 Zela pela manutenção, limpeza das instalações e pela conservação do material
didáctico de uso comum;
 Prepara e apresenta o projecto de orçamento anual da escola;
 Executa o orçamento e receitas da escola de acordo com as normas de gestão em
vigor;
 Prepara e apresenta periodicamente o processo de contas;
 Zela pelo cumprimento dos prazos de processamento e de pagamento dos salários na
escola dentro dos prazos legais;
 Gere a conta bancária da escola, fazendo depósitos e levantamentos e assinando os
respectivos cheques com o Director da Escola;
 Dirige o encaminhamento de todo o material necessário para a reprodução, impressão
e policópia de documentos; orienta, organiza e controla o levantamento das faltas dos
professores e outros trabalhadores, com vista ao controle da sua assiduidade e
pontualidade;

8.3 Documentos normativos existentes e sua utilização

Documento normativo é um documento que estabelece regras, directrizes ou características


para actividades ou seus resultados. Os termos para diferentes tipos de documentos
normativos são definidos em função do seu conteúdo como uma entidade única.(MINED,
2013).

Durante as planificações quinzenais, reuniões com professores, bem com nos seminários de
capacitação pedagógica na ZIP, a escola tem vindo a agendar algumas sessões de estudo de
documentos normativos. Nessas sessões, tem-se dado maior ênfase ao estudo do
Regulamento de Avaliação, Regulamento Interno da Escola, Novo estatuto dos Funcionários
e Agentes do Estado, Estatuto do Professor entre outros.

Os Documentos normativos existentes na escola são:

1. leis 1- Constituição da República; 2-Lei do Sistema Nacional da Educação (SNE); 3- Lei


nº 10/2017 que aprova o Estatuto Geral dos funcionários e Agentes do Estado (EGFAE);
4-Lei nº 12/2009 de 12 de Março; 5-Lei nº 14/2011 de 10 de Agosto, que consolida o
quadro jurídico do procedimento administrativo, através da adequação dos instrumentos
legais vigentes às exigências actuais de racionalização, de maior participação dos
administrados no processo de tomada de decisão, de aprofundamento das garantias dos
particulares face à actuação da Administração Pública e de transparência da acção 8
administrativa.
2. Decretos 1-Decreto nº 18/2009 que aprova o Regulamento do Estatuto Geral dos
Funcionários e Agentes do Estado (REGFAE); 2- Decreto nº 30/2001 de 15 de Outubro
que regula as Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública; 3-
Decreto nº 55/2009 de 12 de Outubro que cira o Sistema de Gestão de Desenvolvimento
da Administração Pública (SIGEDAP); 4- Decreto nº 54/2009 de 8 de Setembro, que
estabelece os princípios e regras de organização e estruturação do Sistema de Carreiras e
Remuneração (SCR); 5-Decreto nº 35/87, de 23 de Dezembro, que estabelece o regime
jurídico de trabalho ao trabalhador estudante ou em formação profissional; 6-. Decreto nº
31/2013, concernente à regularização dos contractos em situação irregular dos Agentes
do Estado.
3. Resoluções 1-Resolução nº 4/90 de 27 de Junho que aprova o Estatuto do professor; 2-
Resolução nº 11/2001 de 26 de Dezembro que determina o estudo e divulgação da
legislação nos serviços da Ad ministração Pública; 3-Resolução nº 10/2002 de 22 de
Maio, que aprova o modelo da folha de classificação de serviço para o pessoal docente;
4-Resolução nº6/ 2009 de 11 de Maio, que define indicadores a considerar para efeitos de
atribuição de bónus de rendibilidade ao pessoal docente; 5-Resolução nº 18/ 2012 que
aprova as Funções de Direcção e Chefia e os respectivos qualificadores; 6- Resolução nº
8/2002 de 22 de Maio que aprova os qualificadores profissionais de regime especial da
educação; 7- Resolução nº 57/2011 de 11 de Novembro que aprova a Política do Livro e
Estratégia da sua implementação.
4. Diplomas Ministeriais 1-Diploma ministerial nº 74/90 de 15 de Agosto Regula a
remuneração de horário extraordinário; 2-Diploma ministerial nº 24/99 de 24 de Março
que aprova o regulamento geral do desporto escolar; 3- Diploma nº166/2001 de 7 de
Novembro que aprova o Regulamento do docente eventual. 4-Diploma Ministerial nº
61/2003 de 11 d e Junho); que aprova o Regulamento do ESP; 5- Diploma Ministerial
nº92/2004 de 19 de Maio que aprova o Regulamento dos exames Extraordinários; 6-
Diploma Ministerial nº 108/2005 de 8 de Junho que aprova os critérios para a
continuação de estudos aos funcionários do Ministério de Educação; 7- Diploma
Ministerial nº 182/2005 de 7 de Setembro que clarifica ao artigo 71 do Diploma
Ministerial nº 61/2003 de 11 d e Junho, sobre a redução da carga horária; 8- Diploma
Ministerial nº 110/2007 de 23 de Agosto que define os graus a que correspondem os
cursos de Formação de Educação de Adultos (INEA); 9 - Diploma Ministerial nº
112/2007 de 23 de Agosto que aprova o Regulamento de organização do processo de
exames; 10-Diploma Ministerial nº 179/2010 de 3 d e Novembro que regula os critérios
de atribuição e uso da bata pelos professores; 11- Diploma Ministerial nº 119/2013, de 12
Agosto que aprova o Calendário Escolar a vigorar em 2014; 12- Diploma Ministerial
nº /2004, de Agosto que cria mecanismos atinentes a inscrição de alunos internos; 13-
Diploma Ministerial nº/2008 de Março que aprova o Regulamento da zona de Influência
Pedagógica (ZIP).
5. Despachos 1-Despacho Conjunto do Ministério da Educação e das Finanças, que define
procedimentos uniformes para o controlo das cargas horárias nas instituições de Ensino
Primário, Secundário Geral, Técnico-Profissional e de Formação de Professores. (BR nº
48 I Série de 28 de Novembro); 2-Despacho do Ministro da Educação de 7 de Junho de
2010, que clarifica alguns aspectos relacionados com a gestão do Plano curricular de
Ensino Secundário Geral e das disposições do Regulamento de Avaliação do Ensino
Secundário Geral no concernente às 9 condições de conclusão do Ensino Secundário do
2º Ciclo. (BR nº 44 I Série de 03 de Novembro); 3-Despacho nº /2005, atinente a
introdução de exames de 2ª época na 10ª classe; 4- Despacho nº 20/2002, que determina
sansões e adoptar medidas em ordem ao combate a falsificação de certificados e
habilitações literárias; 5- Despacho nº38/GM/2003, que define procedimentos a tomar
aos docentes que se apresentam ao serviço em estado de embriaguez; 6- Despacho
nº39/GM/2003, que interdita a frequência no curso diurno de alunas grávidas; 7-
Despacho nº1/2013, que clarifica a operacionalização do plano de estudos do II ciclo do
Ensino Secundário Geral de modo a assegurar a uniformidade de combinação de
disciplinas para todos os alunos que pretendem frequentar o mesmo curso superior; 8-
Despacho nº54/2000, regula o acesso ao Ensino Secundário Geral e condições de
aprendizagem dos alunos com necessidade educativas especiais de carácter visual

6. Instruções Ministeriais 1- Instrução Ministerial nº1/2012 de Janeiro, atinente a


realização de avaliações finais do I e II trimestres; 2- Instrução Ministerial nº 5/2012 de
Abril, atinente as Escolas Piloto para a melhoria da qualidade de aprendizagem; 3-
Instrução Ministerial nº /2009, de Janeiro, extingue as comissões de matrículas nas
Escolas Secundárias; 4- Instrução Ministerial nº 2/91, sobre Aspectos de Planificação,
Organização, Controlo e Avaliação do Processo Pedagógico.
7. Circulares 1-Circula nº 4 /GM/2010, que clarifica a remuneração de horas
extraordinárias aos professores que participam na direcção técnica de equipas ou
selecções desportivas escolares. 2-Circular no 8/GM/MINED/2013 Sobre a gestão das
contribuições financeiras dos pais, encarregados de educação e comunidade em geral nas
instituições de ensino; 3-Circular nº /DINEG/2010, que orienta o tratamento a dar aos
alunos da 12ª classe do antigo currículo que não concluíram o nível até 2011; 4-Circular
nº 9/GM/2012, que orienta o uso obrigatório do uniforme escolar; 5-Circular nº
2/CNECE/2009, atinente aos exames para os alunos ouvintes do II ciclo do Ensino
Secundário Geral; 6-Circular nº 3/MFP/2009, que l esclarece sobre o regime especial de
assistência na Função Pública; 7- Circular nº 03/GM/MEC/08, que revitaliza as
Comissões de Apoio Pedagógico (CAPs); 8- Circular nº 02/ GM/2012, que adopta o
Livro Escolar no Ensino Secundário; 9- Adenda à Circular nº 02/GM/2012, sobre a
adopção do Livro Escolar no Ensino Secundário.
8. Outros documentos 1- Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias (OTEO’s); 2-
Regulamento Interno da Escola; 3- Manual de Apoio ao Conselho da Escola; 4-
Programas de ensino.

8.4. Produção Escolar


A escola dinamiza várias iniciativas que proporcionam ambientes favoráveis à
aprendizagem, valorizam as potencialidades dos alunos e incentivam boas práticas.
No segundo trimestre do presente ano, foram implantados alfobres de Cebola, Couve e
Repolho; alface.

Foram realizadas ainda as sementeiras de Feijão Vulgar, Alho e Rama de Batata -doce.

8.5 Áreas afins.

8.5.1. Desporto Escolar

Devido a pandemia da Covid-19, no ano lectivo 2021 não foram desenvolvidas actividades
desportivas, contudo nos anos passados, antes da doença ao nível do desporto escolar eram
realizados jogo com potencialidades físicas e psicológicas, que contribuiam para o
desenvolvimento global dos alunos, pelo que, era um espaço privilegiado para fomentar
hábitos saudáveis, competências sociais e valores morais, de entre os quais se destacam a
responsabilidade, a disciplina, a tolerância, o respeito e a perseverança.

No núcleo do desporto escolar praticavam -se modalidades, designadamente: o Futebol e


Ginástica, não obstante escassez de material desportivo, as bolas, devido à insuficiência de
recursos para a sua aquisição.

8.5.2 . Saúde Escolar

Saúde escolar é um programa de indiscutível importância, no âmbito dos cuidados de saúde


primários, não só pelo seu papel na promoção de saúde, na prevenção, resolução ou
encaminhamento de problemas detectados, mas também pelo seu contributo para criação de
condições ambientais e de relação na escola, favorecedoras da saúde e bem-estar da
população escolarizada e consequentemente de seu sucesso educativo e pessoal. Esta
actividade só pode ser implementada de forma integrada e em colaboração com os múltiplos
sectores que contribuem para a saúde.
A direcção da escola tem proferido palestras nas salas de aulas e na concentração,
subordinadas aos temas sobre a COVD-19, a gravidez na adolescência, prevenção ao
consumo do álcool e de drogas. São actividades desenvolvidas pela escola com objectivo de
promover a saúde, identificação de situações de riscos, difundir boas práticas que permitam
aos alunos adquirirem conhecimentos para um maior controlo de saúde e consequentemente
maior qualidade de vida.

9. Descrição das actividades práticas do estagio:

9.1 Aulas teóricas (observadas através da grelha de observação)


No dia 6 de Maio, a estudante estagiária iniciou com a assistência de aulas à professora /
metodóloga e esta, apresentou a turma e o horário e deu algumas considerações.

Neste dia, assistiu a aula de português com o tema: leitura de sílabas.

A aula começou com a introdução e motivação a professora saudou os alunos e fez o controlo
da assiduidade, procurou saber os pré-requisitos do tema além disso a professora motivou os
seus alunos. Após este momento.

 Em segundo seguiu a fase da Mediação e assimilação a professora deu conhecer a cerca do
tema e a professora mostrou domínio da matéria; 

Numa terceira fase passou a consolidação e o domínio a professora mostrou estar seguro no


conteúdo e teve o domínio dos conteúdos por ela leccionado e consolidou a aula e fim deu
exercícios.

E por fim passou o momento de controlo e avaliação a professora deixou um TPC.

A aula foi boa a professora com uma voz audível conseguia dominar a turma e os alunos
juntando as letras conseguiam ler correctamente as sílabas.

9.2 Análise e correcção de cadernos dos alunos ( aspectos críticos);

A prática da correcção de exercícios nos cadernos de alunos da 2ª classe precisa ser discutida
como função formativa no processo de avaliação. Partindo desse princípio, é possível afirmar
que a prática da correcção pode e deve ser utilizada como processo avaliativo na função
formativa, pois contempla as dimensões nos seguintes aspectos: É um processo que
possibilita obter informações sobre as aprendizagens dos alunos. Por intermédio das
correcções, pode-se observar a natureza dos erros dos alunos como elemento que oferece
pistas sobre as formas de pensar as questões propostas nas actividades. Como os alunos
escrevem, o que indagam, o que respondem e como desenvolvem o pensamento são
elementos essenciais para o professor conhecer melhor o aluno. Numa perspectiva
construtivista do conhecimento, esses elementos situam os alunos nos diferentes estágios das
estruturas operatórias.

9.3. Participação como observador nas reuniões da turma


A redução da carga hóraria em todas as classes devido à Covid-19,condicionou a não
realização das reuniões das turmas na Escola onde decorreu o Estágio Pedagógico. Portanto,
durante o Estágio Pedagógico, a estudante não assistiu nenhuma reunião da turma.

9.4. Participação em sessões de planificação de aulas

Para a realização da planificação das aulas envolve um conjunto de actividades que partem da
planificação trimestral, quinzenal e por fim a planificação diária. Cada uma destas três
actividades exerce sobre o processo educativo uma grande acção que tornam a mais
organizada e séria, adequando ao contexto do meio onde ela ocorre. A planificação trimestral
realiza-se no princípio de cada trimestre. Os planos elaborados apresentava as seguintes
características:
 Serviam como guia de orientação;
 Apresentavam ordem sequencial dos conteúdos;
 Apresentavam objectividade;
 Apresentavam coerência e flexibilidade.
Segundo NERCI (2002), plano de aula é uma reflexão sobre o trabalho a ser realizado na sala
de aulas. Então pode se afirmar que o plano de aula como um guião que o professor usa para
se orientar no exercício da leccionação das suas aulas.

Nestas sessões, a estudante participou na elaboração dos planos quinzenais, onde debatia-se e
seleccinava-se contúdos a leccionar no periódo de quinze dias. Procurou-se perceber do
modelo de plano de aulas usado na instituicão. A planificação diária acontecia geralmente em
casa, que depois era analisada pela professora metodóloga.

9.5. Partcipação em sessões de elaboração de material didáctico

Segundo PILETTI (2004), materiais didácticos são componentes do ambiente da


aprendizagem que dão origem a estimulação para o aluno. De acordo com a definição acima
citada, pode se entender que material didáctico é tudo aquilo que facilita o docente na
leccionação da sua aula.

Nas sessões de elaboração de material didáctico, havia ajuda mútua entre pprofessores, na
escolha do material didático adequado para cada conteúdo e classe. Por exemplo, na
introdução letra era feito um desenho de um objecto cuja letra incial do nome é a letra em
estudo e eram feitos vários cartazes para a ilustração da letra em estudo.
9.7. Aulas assistidas dadas por um colega mais avançado

Durante o período de estágio, além de assistir aulas da professora metodóloga na 2ª Classe,


turma A também assistiu a colega de estágio: Essineta da Gloria Velasco. A aula era da
disciplina de Matemática, 3ª Classe, turma B com o tema: Decomposição de números
naturais em dezenas e unidades.

Nesta aula, foram empregues métodos de ensino tais como (A Elaboração Conjunta,
Trabalho Independente). Quanto aos meios utilizados foram:caneta, quadro, pauzinhos, giz e
apagador.

Com a sala limpa, a professora bem apresentada trajada de bata. No primeiro momento da
aula, os alunos e a professora corrigiram TPC,  e foram convidados a fazer recapitulação da
aula anterior. Esta motivação foi ao mesmo tempo realizada a consolidação da aula passada.
Durante a leccionação com uma voz abrangente conseguia dominar a sua turma e havia uma
colaboração activa por parte dos alunos. Para ajudar os alunos na identificação da dezena
agrupava dez pauzinhos e para identificação da unidade espalhava os pauzinhos em um.

Explorou ainda os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema, de seguida fez-se a
síntese para consolidando a aula.

Na consolidação da aula,    a professora fez resumo de todas as ideias principais,


disponibilizava o tempo suficiente para que os alunos apresentarem dúvidas. Assim permitiu
a maior participação dos alunos.

9.8. Actividades extra-aulas.

No que tange às actividades extra-aulas a estudante orientou e participou na limpeza das salas
de aula, nas actividades de produção escolar, isto é, na rega das culturas junto com alunos da
turma.

Orientou também o canto do Hino Nacional nos em estava escalada.

9.9. As suas aulas (descreve-las.)

A professora (estagiária) leccionou 26 aulas. Cada aula tinha a duração de 60 minutos.


Para a leccionação das 26 aulas foi necessário o uso do programa de ensino, plano analítico,
plano quinzenais, plano diários e materiais didácticos, em conformidade com o horário da
instituição.

A interacção recíproca entre o professor e o aluno foi um aspecto fundamental da organização


didáctica e do processo de ensino e aprendizagem (PEA), tendo em vista a alcançar os
objectivos da aprendizagem. A professora de forma predominante usou o método elaboração
conjunta que consiste na actividade mais ou menos igual entre o professor e o aluno, com o
fim de se obter novos conhecimentos onde devia:

 Fazer com que todos participem na sala de aula;


 Fazer perguntas, dar tempo de pensar e indicar alguém para responder;
 Deixar o aluno terminar de falar;
 Saber elogiar e ter jeito de corrigir o que estiver errado;
 Criar um bom ambiente, em que os alunos se sintam estimulados.

As aulas foram organizadas sequencialmente como consta nos planos analíticos das
disciplinas e seguiam a seguinte estrutura: Introdução e motivação; mediação e assimilação;
domínio e consolidação e controlo e avaliação.

Os objectivos de cada aula eram traçados com base ao tema patente no programa do ensino
do 1º Ciclo do Ensino Primário e por outro lado olhando pelas competências básicas traçadas
para a classe.

Os conteúdos foram desenvolvidos com base nos objectivos traçados para cada aula e em
consideração aos meios de ensino existentes, usando – se e o programa do ensino do 1º Ciclo
do Ensino Primário.

Para concretizar os objectivos traçados para cada aula, bem como valorizar o pré
conhecimento do aluno, foram usados métodos, tais como expositivo, logo no início da aula o
e durante o decurso da aula; elaboração conjunta que geralmente consistia em chuva de ideias
a partir de uma ou mais questões colocadas pela professora (estagiária) aos alunos; e trabalho
independente e ou aos pares ou em grupo durante a resolução das questões colocadas e forma
de debate e ou exercícios.

Os principais meios usados foram: livro do aluno, giz, quadro, apagador cartaz, pauzinhos,
e pedrinhas.
10. Considerações finais sobre o estagio.

10.1 . Conclusões

A estudante conclui que, o estágio pedagógico está na inserção e familiarização do professor


e a vida escolar. Proporcionando com conhecimento teóricos e práticos que lhe possibilite a
percepção e a compreensão de forma crítica das situações didáticas.

A eficácia do trabalho docente depende da preparação profissional, sua responsabilidade, ,


sua satisfação profissional em trabalhar com crianças, e isso, o Estágio Pedagógico, ajuda a
adquirir essas qualidades através das experiências colhidas nas práticas de ensino.

O professor deve explicar os alunos qual objectivos específicos da aula logo no início da aula,
como forma de fazer perceber a importância do conteúdo que vai ser tradado, estimulando
assim o interesse destes alunos pela aula.

Efetivamente conclui-se que é fundamental a elaboração do relatório do estágio pedagógico.


depois de realizar esta actividade do estágio.

O método de elaboração conjunta na maioria parte das aulas leccionadas durante o estágio
pedagógico foi dominante e fundamental do processo do ensino - aprendizagem, buscando-se
o conhecimento de maneira colectiva.

10.2. Sugestões

Sugiro que:

Para que o estagiário perceba melhor os problemas existentes no aluno, o tempo de estágio
fosse relativamente maior, no mínimo três meses. Pois, é com a identificação dos problemas
que se podem traçar novas metas para a melhoria do PEA.

A UNISAVE criasse condições logistícas e de transporte para os docentes responsáveis pela


orientação de estágio pedagógico para melhor acompanhamento e orientação presencial dos
estudantes na realização das actividades de estágio pedagógico.
11. Bibliografia

DIAS, Hildizina Norberto, at all. Guia de Práticas pedagógicas. Maputo. 2010.

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças C. Docência no ensino superior.
São Paulo: Cortez, 2002. v. 1.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

NÉRICI, Emideo G. Didáctica: Uma introdução, 14ª ed. Editora Ática, Sao Paulo, 1991.

  PILETTI, Claúdio. Didáctica Geral,14ª ed. Editora Ática, Sao Paulo, 1991.

PILLETTI, Claudino. Didáctica geral. 23ª Edição. São Paulo 2004.

MEC - Ministério da Educação. Diploma Ministerial nº 46, de 14 de Maio de 2008.


_________Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Maputo, 14 Maio 2008.
12. Anexos
13. Apêndices

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