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Promoção dos direitos

da população em
situação de rua
Módulo

2 Os caminhos do direito
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Presidente
Diogo Godinho Ramos Costa

Diretor de Educação Continuada


Paulo Marques

Coordenador-Geral de Educação a Distância


Carlos Eduardo dos Santos

Conteudista/s
Gustavo Clayton Alves Santana

Curso produzido em Brasília 2019.

Enap, 2019

Enap Escola Nacional de Administração Pública


Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF

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Sumário
1. Justificativa e objetivos.................................................................. 5

2. Violência e violações dos direitos das pessoas em situação de rua... 5

3. Dignidade da pessoa humana e mínimo existencial....................... 9

4. Órgãos públicos e organizações da sociedade civil onde reivindicar


direitos e procurar ajuda................................................................. 13

5. Guarde na memória!................................................................... 18

6. Referências Bibliográficas............................................................ 19

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2
Módulo

Os caminhos do direito

1. Justificativa e objetivos
Neste módulo do curso Promoção dos Direitos da População
em Situação De Rua, você irá aprender noções de direito
e quais são os defendidos para esta população na Política
Nacional para a População em Situação de Rua. Você
aprenderá a respeito da noção de mínimo existencial que a
inspira e conhecerá alguns dos mecanismos possíveis para
acessar a rede de atendimento de serviços socioassistenciais.
Ao fim do módulo, você também terá acesso a dois modelos
de requerimentos legais importantes de serem conhecidos
pela população em situação de rua.

Ao concluir o módulo, você terá aptidão para:


Fonte: https://www.freepik.com/
• Reconhecer os direitos pertinentes às populações
de rua e assegurados no texto da Constituição Federal.

• Conhecer a Política Nacional para População em Situação de Rua.

• Listar os canais de auxilio que podem ser acionados em caso de violação aos direitos das
populações de rua.

• Definir o princípio do mínimo existencial e reconhecer como esse conceito se relaciona


com a situação atual das populações de rua no Brasil.

2. Violência e violações dos direitos das pessoas em


situação de rua
Muitas são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que estão em situação de rua hoje no
Brasil. As poucas pesquisas feitas sobre esta população a identificam como composta, em maior
número, por homens e pessoas negras. As pesquisas também revelam que a economia informal
é o principal mecanismo por meio do qual estas pessoas conseguem adquirir alguma renda,
isso talvez em consequência de uma porcentagem considerável não possuir documentação
pessoal. Quando as pesquisas aprofundam suas histórias de vida, assinalam que o alcoolismo e/
ou o consumo de drogas, a perda do emprego e conflitos familiares são alguns dos motivos que
levaram estas pessoas até as ruas.

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Dica
Para relembrar o perfil da população em situação de rua apresentado pelas
pesquisas realizadas, acesse o módulo 1 deste curso.

Como todos os cidadãos brasileiros, as pessoas que são levadas à situação de rua têm assegurado
pela Constituição Federal o acesso a direitos sociais e humanos, mas este acesso esbarra nos
muitos entraves que o preconceito e a disseminação de uma imagem negativa associada a eles
constroem. O estigma negativo é reforçado pela culpabilização de grande parte do senso comum
e de alguns agentes públicos, que lhes atribui a responsabilidade por estarem nas ruas e lhes
exige ações individuais para saírem desta condição.

Saiba mais
Para saber mais sobre os direitos das pessoas em situação de rua, leia o Guia
de ação ministerial do Conselho Nacional do Ministério Público, disponível
em: Guia Ministerial do CNMP link: https://www.cnmp.mp.br/portal/images/
Publicacoes/documentos/Guia_Ministerial_CNMP_WEB_2015.pdf

É preciso compreender que estas pessoas, como todos


os cidadãos, aspiram viver e acessar as instituições
públicas com dignidade. São sujeitos políticos que,
a partir de suas experiências particulares, conferem
funções diferenciadas ao espaço público e lançam um
olhar diferente sobre as cidades quando ocupam suas
ruas.

É no acesso aos direitos sociais e humanos que


estas pessoas encontram as maiores dificuldades
para a construção de novos projetos de vida, que
apontem para a saída das ruas. Desde a simples Fonte: Campanha nacional em defesa das
emissão de carteira de identidade ou de trabalho, que pessoas em situação de rua do Centro Nacional
de Defesa da População em Situação de Rua
lhes permitiriam a inclusão no Cadastro Único para e Catadores de Material Reciclável (CNDDH).
Programas Sociais (CadÚnico), até o acesso a outros
serviços socioassistenciais e de saúde, são interditados
pelo preconceito social.

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Importante
Para cadastramento no CadÚnico é obrigatória a apresentação do CPF ou do
Título de Eleitor pela pessoa que se identifica como responsável da unidade
familiar.

Para os demais membros, é obrigatória a apresentação de qualquer um dos


seguintes documentos de identificação: certidão de nascimento, certidão de
casamento, CPF, carteira de identidade (RG), carteira de trabalho ou Título de
Eleitor.

Mesmo se a pessoa responsável pela unidade familiar não tiver documentos,


o profissional responsável pelo cadastro deve fazer a entrevista, orientar e
encaminhar a família ou a pessoa para tirar os documentos.

No módulo 6 deste curso são apresentadas mais informações sobre o


cadastramento no CadÚnico, bem como orientações para confecção de
documentos.

Além desses impedimentos, as violências físicas e morais sofridas pelos que estão nas ruas, ou
quando vão até algum órgão público em busca de auxílio, constituem graves ataques a seus
direitos, sendo, entre tantas, as mais graves e visíveis que podem ser apontadas. O relatório
parcial de 2018 do Disque 100 aponta a ocorrência de 573 violações cometidas contra pessoas
em situação de rua no país. Entre essas violações, constam:

• 29 casos de abuso financeiro e econômico / violência patrimonial;

• 9 de discriminação;

• 312 de negligência;

• 4 de outras violações / outros assuntos relacionados a direitos humanos;

• 47 de violência física;

• 79 de violência institucional;

• 89 de violência psicológica;

• 4 de violência sexual.

Destes dados, chama a atenção ainda o relato de 3 casos de homicídio e de 3 casos de tentativa
de homicídio cometidos contra as pessoas em situação de rua.

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Segundo o relatório parcial de 2018 do Disque 100, as ruas (305 ocorrências) e os albuergues (23
ocorrências) estão entre os locais onde as violações mais ocorrem.

h,
Destaque,h
Entre as formas de combater essas violações, as pessoas em situação de
rua podem fazer boletins de ocorrência, denunciar ao Ministério Público ou
Defensoria Pública, bem como solicitar o auxílio de entidades públicas e da
sociedade civil para dar os encaminhamentos possíveis. Também é possível
buscar auxílio nos seguintes canais:

Disque 100 – direitos humanos do Ministério dos Direitos Humanos.

Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher, serviço da Secretaria de


Políticas para as Mulheres (SPM) para receber denúncias ou relatos de
violência, reclamações sobre os serviços da rede e orientar as mulheres sobre
seus direitos.

Disque Saúde 136 – serviço de comunicação direta do usuário do SUS à


Ouvidoria do SUS.

Os serviços disque 100 e disque 180 trabalham de forma integrada.

Saiba mais
Para conhecer estratégias de organização para a garantia de direitos, leia a
cartilha “Conhecer para lutar” do Movimento Nacional da População em
situação de rua, disponível em: Cartilha Conhecer para lutar, link: http://www.
direito.mppr.mp.br/arquivos/File/MNPR_Cartilha_Direitos_Conhecer_para_
lutar.pdf

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Fonte: Nana Rita Mayer

3. Dignidade da pessoa humana e mínimo existencial


A proteção da dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental do Brasil e está presente
logo no início da Constituição Federal no art. 1º, III, e também no art. 3º, III, onde a erradicação da
pobreza, da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais são apresentados
como objetivos da nação.

Os estudiosos do direito ensinam que, destes dois princípios, surge a ideia de “mínimo
existencial”, um entendimento jurídico que reúne os aspectos e direitos que possibilitam aos
cidadãos brasileiros uma vida digna. No acesso a este “mínimo existencial” estão o direito geral
de liberdade, os direitos sociais básicos como educação, saúde, assistência social, moradia,
alimentação e segurança.

Segundo o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, em decisão proferida, esta
noção de “mínimo existencial”:

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(...) compreende um complexo de prerrogativas cuja
concretização revela-se capaz de garantir condições adequadas
de existência digna, em ordem a assegurar, à pessoa, acesso
efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações
positivas originárias do Estado, viabilizadoras da plena fruição
de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação, o
direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito
à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o
direito à alimentação e o direito à segurança.

A compreensão e a importância da assistência social estão presentes na Constituição, no artigo


203, que defende que esta assistência será prestada, por meio de políticas públicas, a todos que
necessitarem.

CF. Art. 203.

A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de


contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de


sua integração à vida comunitária;

V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de


deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Este artigo da Constituição foi replicado e consolidado pela Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS), que em seu artigo 2º dispõe sobre os mesmos objetivos e acrescenta outros dois:

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LOAS. Art. 2

A assistência social tem por objetivos:

I – a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da


incidência de riscos, especialmente:

a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;

d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua


integração à vida comunitária; e

e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência


e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de
tê-la provida por sua família;

II – a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade


protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de
vitimizações e danos;

III – a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto
das provisões socioassistenciais.

Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de


forma integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de
condições para atender contingências sociais e promovendo a universalização dos
direitos sociais.

A fim de combater esta estigmatização e os entraves existentes em relação aos direitos, a


Política Nacional para População em Situação de Rua (Decreto nº 7.053/2009) objetiva
disponibilizar um acesso amplo a todos os serviços e programas governamentais que
ofereçam, para as pessoas em situação de rua, políticas públicas de assistência social,
educação, saúde, moradia, previdência social, cultura, segurança, lazer, esporte,
trabalho e renda. Ancorada na Constituição Federal, a Política Nacional é hoje em dia o
principal Decreto em vigor para a garantia dos direitos fundamentais da população em
situação de rua. Em seu artigo 6, dentre as suas diretrizes, consta a obrigatoriedade
da promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

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Nestas diretrizes estão presentes, conforme a Constituição estabelece, para todas e
todos os brasileiros, o direito à assistência social (artigos. 194 e 203), educação (artigo.
205), à saúde (artigo. 196), à habitação (artigos. 182 e 23, IX), à proteção à família
(artigo. 226). O acesso a estes direitos se dá por meio da implantação de políticas
públicas que devem ser elaboradas em conjunto com a população.

Saiba mais
Para ter acesso ao texto da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), visite:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742.htm

O entendimento da Política Nacional como um todo, e especificamente a implementação de


ações que estejam pautadas por estas diretrizes, aponta para a importância do acesso aos
direitos para a construção da autoimagem e da identidade positiva deste grupo social.

É imprescindível que os sujeitos conheçam os direitos e se mantenham mobilizados para sua


implantação. Além disso, é preciso estimular o protagonismo e a consciência crítica destes
sujeitos para que possam conhecer os caminhos do direito e tomar para si o sentido amplo da
cidadania.

Dica
Sobre a importância da defesa e acesso aos direitos por pessoas em situação
de rua, assista à reportagem do programa Justiça em questão:
Link do video disponivel na plataforma de ensino do curso: https://youtu.be/
Ba1oqT0uK4A

A garantia do direito de acesso aos serviços


essenciais, além da igualdade de oportunidades
das pessoas em situação de rua em relação a todos
os cidadãos brasileiros, é uma questão urgente e
que demanda constante fiscalização e atuação de
órgãos responsáveis como os Conselhos nacional e
estaduais de direitos humanos, o Ministério Público,
as Defensorias Públicas dos estados e da União, em
conjunto com os movimentos sociais.
Membros dos Conselhos Nacional e Estadual
É muito importante garantir o acesso e a igualdade dos Direitos Humanos vistoriam atendimento
à população de rua em Valinhos,março 2018
de oportunidades das pessoas em situação de rua em
relação aos serviços públicos e para isto também é importante saber onde ir e a quem recorrer.

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O capítulo a seguir apresenta uma listagem de alguns órgãos públicos que podem contribuir com
a garantia de direitos.

Saiba mais
Para ter acesso ao texto da Constituição Federal visite: https://www2.senado.
leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf

4. Órgãos públicos e organizações da sociedade civil onde


reivindicar direitos e procurar ajuda.
A Defensoria Pública da União
www.dpu.def.br

Defensorias estaduais:
Defensoria Pública do Estado do Acre
Endereço: Rua Custódio Freire, nº 26 - Centro - Rio Branco/AC
CEP: 69.909-460
Telefone: (68) 3223-8317

Defensoria Pública do Estado de Alagoas


Endereço: Avenida Comendador Leão, 555 - Bairro do Poço – Maceió/AL
CEP: 57.025-000
Telefones: (82) 3315-2782 ou Fax (82) 3315-2785

Defensoria Pública do Estado do Amapá


Endereço: Rua Eliezer Levy - Centro – Macapá/AP
CEP: 68.906-140 / 1157
Telefones: (96) 3212-8502 ou Fax (96) 3212-8501

Defensoria Pública do Estado do Amazonas


Endereço: Rua 24 de maio, 321 - Centro – Manaus/AM
CEP: 69.010-080
Telefones: (92) 3633-2955 / 2995 ou fax (92) 3224-3097

Defensoria Pública do Estado da Bahia


Endereço: Av. Manoel Dias da Silva, 831- Pituba – Salvador/BA
CEP: 41.830-001
Telefones: (71) 3117-6936 ou (71) 3117-6952 ou Ligação local - 129

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Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará
Endereço: Av. Pinto Bandeira, 1111 - Luciano Cavalcante – Fortaleza/CE
CEP: 60.811-170
Telefones: (85) 3101-3434 ou Fax (85) 3101-3428

Defensoria Pública do Distrito Federal


Endereço: SCS - Quadra 04 - Bloco A - Entrada 94 lotes 22 a 24 - Ed. Zarife - 6º andar – Brasília/DF
CEP: 70.300-944
Telefones: 0800 642 8686 ou (61) 3341-3299 ou (61) 3343-1233

Defensoria Pública Geral do Estado do Espírito Santo


Endereço: Rua Pedro Palácio, 60 - Ed. João XXIII - 2º andar - Cidade Alta – Vitória/ES
CEP: 29.015-160
Telefones: (27) 3222-4881 ou Fax (27) 3223-2781

Defensoria Pública do Estado do Maranhão


Endereço: Rua da Estrela, 421 - Praia Grande - Centro Histórico - São Luis/MA
CEP: 65010-200
Telefones: (98) 3221-6110 ou (98) 3221-0958

Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso


Endereço: Rua 06, Lote 1, Quadra 11, Setor. A - Centro Político Administrativo – Cuiabá/MT
CEP: 78.050-970
Telefone: (65) 3613-3400

Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso do Sul


Endereço: Parque dos Poderes - Bloco 04 - Jardim Veraneio - Campo Grande/MS
CEP: 79.031-902
Telefone: (67) 3318-2500

Defensoria Pública Geral do Estado de Minas Gerais


Endereço: Rua Paracatu, 304 - 11° andar - Barro Preto - Belo Horizonte/MG
CEP: 30180-090
Telefones: (31) 3349-9580 ou Fax: (31) 3349-9639

Defensoria Pública do Estado do Paraná


Endereço: Avenida Alameda Cabral, 184 - Centro – Curitiba/PR
CEP: 80.410-900
Telefone: (41) 3219-7300

Defensoria Pública do Estado da Paraíba


Endereço: Parque Sólon de Lucena, 300 - Centro - João Pessoa/PB
CEP: 58.013-130
Telefones: (83) 3221-3968 ou (83) 3218-5632

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Defensoria Pública do Estado do Pará
Endereço: Travessa Padre Prudêncio, 154 - Bairro do Comércio – Belém/PA
CEP: 66.019-080
Telefone: (91) 3201-2656

Defensoria Pública do Estado de Pernambuco


Endereço: Rua Marques Amorim, 127 - Boa Vista – Recife/PE
CEP: 50.070-330
Telefones: (81) 3182-3700 ou Fax: (81) 3182-3748

Defensoria Pública do Estado Do Piauí


Endereço: Rua Nogueira Tapety, 138 - Bairro dos Noivos – Teresina/PI
CEP: 64.046-020
Telefones: (86) 3232-0350 ou (86) 3233-7407 ou Fax (86) 3235-7527

Defensoria Pública Geral do Estado do Rio De Janeiro


Endereço: Avenida Marechal Câmara, 314 - 2º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
CEP: 20.020-080
Telefone: 0800 285 2279

Defensoria Pública do Rio Grande do Norte


Endereço: Avenida Tavares de Lira - Ribeira – Natal/RN
CEP: 59.012-200
Telefones: (84) 3232-9758 ou Fax (84) 3232-6955

Defensoria Pública do Estado do Rio Grande Do Sul


Endereço: Rua 7 de Setembro, 666 - 6º andar - Centro - Porto Alegre/RS
CEP: 90.010-190
Telefone: (51) 3211-2233

Defensoria Pública Do Estado De Rondônia


Endereço: Av. 7 de setembro , 1342 - Centro - Porto Velho/RO
CEP: 76.801-096
Telefones: (69) 3216-5051 ou (69)3216-5053 ou Fax (69) 3216-5052

Defensoria Pública do Estado de Roraima


Endereço: Avenida Sebastião Diniz, n° 1165 - Centro - Boa Vista/RR
CEP: 69.301-088
Telefones: (95) 2121-4775 ou Fax (95) 2121-4776

Defensoria Pública do Estado de Sergipe


Endereço: Rua Vila Cristina, 382 - São José – Aracajú/SE
CEP: 49.015-000
Telefone: (79) 3179-7440

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Defensoria Pública do Estado de São Paulo
Endereço: Rua Boa Vista, nº 200, Centro, São Paulo/SP
CEP: 01.014-001
Telefones: (11) 3105-5799 ou Fax (11) 3104-7670

Defensoria Pública do Estado do Tocantins


Endereço: Quadra 104 Sul, Av. LO 1, conj. 4, lote 9 - 1o e 2o pisos - Centro – Palmas/TO
CEP: 77.020-020
Telefone: (63) 3218-2304

Ministério Público da União


http://www.mpu.mp.br/
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C - Brasília / DF - CEP 70050-900 - PABX: (61) 3105-5100

Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos


Esplanada dos Ministérios – Bloco A, 5º andar - Brasília/DF – CEP: 70.054-906
Telefone: (61) 2027-3312
https://www.mdh.gov.br/populacaoemsituacaoderua
Disque 100 Direitos Humanos
https://www.mdh.gov.br/disque100
Atendimento presencial ou carta para a Ouvidoria:
Esplanada dos Ministérios – Bloco “A”, 9º andar - CEP. 70.049-900, Brasília – DF.
E-mail: ouvidoria@mdh.gov.br

Ministério do Turismo / Secretaria Especial da Cultura


Esplanada dos Ministérios, Bloco B – Edifício Sede -CEP:70068-900 – Brasília DF
Edifício Parque Cidade Corporate – SCS Quadra 09 Lote C, Torre B – CEP: 70308-200
http://www.cultura.gov.br/
Tel.: (61) 2024-2144

Ministério da Cidadania / Secretaria Especial do Desenvolvimento Social


Esplanada dos Ministérios - Bloco A - 7º andar
CEP 70.050-902 – Brasília/DF
http://mds.gov.br/
Tel.:(61) 2030 - 1531/1302/1527/1672/1677
Telefone: 135
Central de Atendimento, de segunda a sábado, das 7h às 22h (horário de Brasília)

Ministério do Desenvolvimento Regional


Esplanada dos Ministérios, Bloco E, S/N - Zona Cívico-Administrativa, Sala 805 - CEP 70 067-901
-Brasília/DF
https://www.mdr.gov.br/
Telefone: (61) 2034-5827 / 5768

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Secretaria Nacional de Habitação
Setor de Autarquia Sul, Quadra 01 - Bloco H – Ed. Telemundi – CEP: 70.070-010
https://www.mdr.gov.br/index.php/habitacao
Tel.: (61) 2108-1715 / 1716

Ministério da Educação
https://www.mec.gov.br/
Esplanada dos Ministérios - Bloco L
Ed. Sede e Anexos CEP: 70.047-900
Central de atendimento 0800 616161

Ministério da Cidadania / Secretaria Especial do Esporte


Setor de Industrias Gráficas (SIG), Quadra 4 – lote 83 Centro Empresarial Capital
Financial Center - Brasília - DF, 70610-440
http://www.esporte.gov.br/
Telefone: (61) 3217-1800

Ministério da Justiça e Segurança Pública


Esplanada dos Ministérios – Bloco T – Brasília/DF – CEP 70.064-900
www.justica.gov.br
Tel.: (61) 2025-3587

Ministério da Saúde
www.saude.gov.br
Esplanada dos Ministérios – Bloco G – Brasília/DF – CEP 70.058-900
Disque Saúde 136 (ligação gratuita) Tel.: (61) 3315-2225

Ministério da Cidadania/Departamento de Economia Solidária


www.trabalho.gov.br/
Esplanada dos Ministérios – Bloco G – Brasília/DF – CEP 70.059-900
Tel.: (61) 3317-6000

Pastoral do Povo de Rua (Nacional) - CNBB


www.cnbb.org.br/pastoral-do-povo-de-rua
Tel.: (31) 3293-8366

Instituto Nacional de Direitos Humanos da População em Situação de Rua (INRUA)


Contato: (41) 3079-8620 - Tomás Melo, Coordenador do INRUA.
Secretaria Nacional do Movimento Nacional da População de Rua
(41) 99871-1540 – Norley – Secretário

No Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/mnpsrrj/

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Em São Paulo
https://www.facebook.com/MovPopRuaSP/

Na Bahia
https://www.facebook.com/movpopruasalvador/?ref=br_rs

5. Guarde na memória!
• Este módulo do curso Promoção dos direitos da população em situação de rua tratou
sobre direitos desta população consolidados nas diretrizes da Política Nacional.

• Ao longo do módulo, foi possível conhecer sobre a noção de mínimo existencial que
move estas diretrizes e os mecanismos existentes para o acesso desta população à rede
socioassistencial de atendimento.

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6. Referências Bibliográficas
BRASIL. Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – CENTRO
POP. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de
Assistência Social, 2011.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Gráfico do Senado


Federal, 1988.

BRASIL. Presidência da República. Lei Orgânica da Assistência Social, n. 8.742, de 7 de setembro


de 1993.

Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP. Defesa dos Direitos das Pessoas em Situação de
Rua - Guia de atuação ministerial. Brasília: CNMP, 2015.

DPE-SP. Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Acesso à justiça da população
em situação de rua: política institucional, garantia de direitos, práticas, serviços e inclusão. São
Paulo: EDEPE, 2018.

LAVOR, A. D. População em Situação de Rua: à margem de direitos efetivos. RADIS , Rio de Janeiro,
n. 165, p. 17-27, jun 2016.

MPRJ. Direitos da População em Situação de Rua. Disponível em: <http://www.mprj.mp.br/


documents/20184/86589/direitos_da_populacao_em_situacao_de_rua.pdf/>. Acesso em:
2018.

RIBAS, L. M. Acesso à justiça para a população em situação de rua: um desafio para a defensoria
pública. 2014. 144 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, São Paulo, 2014.

ROCHA, V. C. D.; CORONA, J. B. Marcos Normativos e Institucionais de Proteção a População


em Situação de Rua no Contexto dos Direitos Humanos. Seminário Nacional de Serviço Social,
Trabalho e Política Social, Florianópolis, Out 2015.

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