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Custo Médio Ponderado

Risco Regulatório

Zilmar José de Souza

Agosto de 2006
Considerações

Reconhecido o risco adicional derivado do regime


regulatório brasileiro

Re = Rf + B x [ Rm – Rf ] + Risco Cambial + Risco País + Risco Regulatório

Padrão

NT nº 188-SRE – Complementar à NT nº 164-SRE: risco


regulatório já estaria incorporado no risco país
Considerações

Diferença entre o nível de riscos assumidos pelo investidor,


conforme o regime tarifário adotado

Modelo Com cobertura tarifária


Preço-teto (price-cap) Preço Unitário
Preço-teto com repasse de custos Preço Unitário, Custos
exógenos (with cost pass-through) Exógenos
Limite de receita (revenue cap) Receita
Rate-of-return Receita, Custos Exógenos
e Endógenos

Rate-of-return tende a apresentar uma taxa de remuneração


regulatória inferior ao price cap e ao price cap with cost pass-
through
Considerações

• Se risco regulatório está embutido no prêmio de risco país:


ü Taxa de remuneração de capital próprio para transmissão será
superior à obtida na distribuição (mantido tudo mais constante)

Distribuição Transmissão Transmissão

Sem Risco Instalações Instalações


Custo de Capital Próprio Regulatório Existentes Licitadas
Prêmio de Risco Brasil 4,08% 3,62% 3,62%

Prêmio de Risco
Regulatório 0% 0% 0%

Custo de Capital Próprio


Nominal 14,14% 14,44% 15,27%
Considerações

üHá necessidade de comprovação teórica ou empírica robusta


para a aceitação da proposta

üA aplicação da proposta significaria reverter os ditames da


doutrina regulatória e da Teoria Moderna de Investimentos

üResultará em potencial efeito perverso sobre o setor e suas


instituições no longo prazo

Propomos desconsiderar o tratamento dado ao prêmio


de risco regulatório proposto na Nota Técnica
188/2006-SRE/ANEEL, de 14 de junho de 2006
Estrutura Ótima de Capital
“Banda de Aceitação”

Zilmar José de Souza

Agosto de 2006
Sugestão

Propõe-se a adoção de uma “banda de aceitação” para o


“nível de endividamento regulatório”:

ü Intervalo de endividamento (relação D/V) razoável ou


aceitável de 40% a 50% do total do capital

ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL

CAPITAL PRÓPRIO
1o ciclo
50%

CAPITAL CAPITAL
2o ciclo PRÓPRIO PRÓPRIO
60% 50%

“Banda de Aceitação”
Considerações

ü Considera o benefício fiscal dado ao capital próprio no Brasil


ü Tal proposta já vem sendo praticada por outros reguladores
ü Permite minimizar efeitos negativos de uma definição
estática e genérica da estrutura regulatória de capital ótima

ü Evitaríamos (ou mitigaríamos) subavaliação da participação


do capital próprio na estrutura de capital
Obrigado!

Zilmar José de Souza

Agosto de 2006

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