Você está na página 1de 20

UNIDADE II

Análise Competitiva

Prof. Me. Rosana Rodrigues Bicas de Lima

Objetivos de Aprendizagem
O objetivo nesta unidade é trazer o conhecimento da competitividade da cadeia
produtiva de grãos e mostrar os principais importadores e exportadores de grãos
a nível mundial.

Plano de Estudo
Nesta unidade, serão abordados os seguintes tópicos:
1. Valores de mercado;
2. Importação e exportação;
3. Comércio brasileiro;
4. Fatores que afetam a competitividade da cadeia produtiva de grãos.
CONVERSA INICIAL

As cadeias produtivas no Brasil, tem apresentado grande destaque no cenário


mundial, decorrente de uma produção complexa, diversificada e de alta
qualidade. A comercialização dos grãos é como muitos dizem: “é a cereja do
bolo” uma vez que não se pode esquecer de todos os processos que o produto
passou até chegar aqui.
Os valores agregados vão além de um simples preço bruto ou de um preço
médio estipulado pela bolsa de valores, conhecer o valor em cada etapa é se
tornar um profissional antenado e visado no mercado de trabalho.
Qual a importância das cadeias produtivas grãos? As cadeias produtivas têm
como principal função, a produção de alimentos, seja para consumo humano, ou
para consumo animal, priorizando a produtividade e a capacidade de operar em
diversos locais, além, de ser responsável pelo equilíbrio da balança comercial do
país, através do comercio global.
Caro (a) estudante nesta unidade, você vai:
 Quais são os fatores que compõem os valores para comercialização do
grão;
 Principais importadores e exportadores;
 O que forma a competitividade brasileira?
1. VALORES DE MERCADO

A cadeia produtiva de grãos exibe diversas fases que são interligadas por
operações logísticas de transporte, como a produção, distribuição e
comercialização. Estas etapas possuem fatores de desperdícios que carecem
ser avaliados e abolidos pelos produtores, empresas esmagadoras e pelas
distribuidoras de atacado/varejo na tentativa de diminuir os custos e alavancar a
competitividade no mercado doméstico e global. Porém, a análise das perdas na
cadeia produtiva de grãos requer uma classificação dos fatores, assim com suas
possíveis causas. As táticas de rede de suprimentos podem ser uma escolha
para os intérpretes entenderem melhor a cadeia produtiva na qual se encontram
inclusos e buscar portas viáveis que minimizem esses impactos tanto da
produção quanto ao longo do processo de abastecimento e da falta de logística
adequada. Isto poderá ser uma forma de adicionar valor ao produto, ligado a
maximização dos benefícios que o produto pode oferecer ao consumidor final,
partindo do pronto que a percepção de valor para os consumidores varia de
acordo com as expectativas pessoais, logo cada um deve estudar sua rede e
verificar se a mesma tem capacidade de suprir o mercado. Ajuntar valor através
da cadeia gera mais vantagem competitiva do que competir isoladamente.
No Brasil, a soja apresenta números bastante satisfatórios, uma vez que o setor
fornecedor é formado de insumos, produção primária, processamento e a
distribuição até o consumidor final, e essa interface se estende a toda a cadeia
mundial. É irrefutável a importância econômica na formação da renda nacional e
na elevação do bem-estar para as sociedades rural e urbana. A soja capta a
maior demanda por maquinários e equipamentos agrícolas, insumos como
fertilizantes e herbicidas, é a cadeia que ocupa a maior parte da estrutura de
armazenagem de grãos do país, é onde se encontra a maior procura para
recursos financeiros de crédito rural, é a principal fonte de proteína na cadeia
animal e produz o principal óleo vegetal consumido pela população brasileira.
O valor da soja em grão é apurado a partir dos preços de seus derivados, em
primeiro lugar o farelo e o óleo. Mundialmente, o farelo de soja é a principal fonte
de proteína na elaboração da alimentação animal, cuja produção na maioria das
vezes representa pouco mais de um terço do volume total da produção de farelos
e farinhas. Em seguida o óleo de soja contribui aproximadamente de um terço
da produção mundial de óleos de origens vegetais. No mercado de farináceos,
os principais concorrentes da soja são os farelos de colza, de girassol e de
amendoim; farinha de peixe, de palma e de copra. No quesito de competitividade
de óleo, os principais concorrentes são o óleo de palma, de colza, de girassol e
de amendoim.
Em quesitos mundiais, a principal alusão de preços do complexo soja (grão,
farelo e óleo) é a Bolsa de Chicago (CBOT). No Brasil, o preço da soja é formado
a partir das cotações de Chicago.
Indicação De Recurso Didático

Para aprofundar seus conhecimentos na disciplina, indica-se as leituras a seguir:

Título: Agregação De Valor Na Cadeia Da Soja


Autores: Mario Luiz Freitas Lemos Diego Duque Guimarães 167 Guilherme
Baptista da Silva Maia Gisele Ferreira Amaral
Disponível em:
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/14138/2/BNDES-Setorial-
46_Soja_P_BD.pdf

Título: Agronegócio: Logística e Organização de Cadeias Produtivas


Autor: Luís César da Silva
Disponível em:
http://www.agais.com/manuscript/ms0107_agronegocio.pdf

Título: Comercialização e abastecimento


Origem: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Disponível em:
http://www.agricultura.gov.br/assuntos/politica-agricola/comercializacao-e-
abastecimento

Título: Comercialização dos Produtos Agrícolas


Origem: Agrimec
Disponível em:
https://agrimec.com.br/blog/comercializacao-dos-produtos-agricolas/
Título: Só 87 empresas controlam a cadeia produtiva do agronegócio
Autora: Rute Pina
Disponível em:
https://www.brasildefato.com.br/2018/09/04/so-87-empresas-controlam-a-
cadeia-produtiva-do-agronegocio/

Título: Visão Geral Sobre Grãos E Oleaginosas: Entendendo a Volatilidade e a


Oferta e Demanda De Grãos
Origem: CME Group
Disponível em:
https://www.cmegroup.com/pt/education/learn-about-trading/introduction-to-
grains-and-oilseeds/understanding-grains-volatility-and-supply-and-
demand.html
2. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

Falando em questões de importação e exportação a cadeia produtiva de grãos é


formada por vários países que lideram esse segmento. A China por exemplo é
um forte importador do grão de diversos países, isso se dá devido a sua grande
demanda para abastecer o país. Sua importação foi um pouco mais de 20
milhões das 27,6 milhões de toneladas de soja exportadas pelo Brasil entre
janeiro a abril, o equivalente 72,8%.
Em 2018 no primeiro quadrimestre, a exportação do Brasil, cujo é maior
exportador global do grão, chegou a 29,74 milhões de toneladas das quais os
chineses importaram 23,08 milhões.
De certa forma, o que leva a um país a necessidade de exportar ou importar
produtos, gira em torno de relações comerciais, pois a expansão de fronteiras e
ampliação de limites de mercado com a venda de produtos e fundamental para
uma economia nacional. Ou seja, um país que busca uma relação comercial
através da transição de produtos, seja eles matéria prima ou produto já
industrializado, deve sempre manter em constante fluxo para manter sua
economia aquecida.
No caso do Brasil, onde a agricultura é o forte da economia nacional, e de grande
relevância a exportação, pois mantem com maior facilidade a adaptação
macroeconômica com relação as políticas de desenvolvimento. Certamente,
essa atividade mantem a agricultura do país fortalecida pois coloca o brasil em
uma posição de grande competividade mundial, afinal, é um dos maiores
produtores de grãos do mundo e consequentemente está entre os maiores
exportadores.
Um grande fator influenciador na variação do número de importação e
exportação, além do clima, tem sido o conflito comercial entre EUA e CHINA,
pois de um lado um grande produtor e de outro um grande consumidor de grãos.
Dessa maneira, o Brasil tem se beneficiado pois com uma grande produção de
grãos nos últimos anos, estoque disponível a China tem feito muitos de seus
negócios em terras brasileiras.
Com o clima favorável o brasil pode superar sua produtividade e manter um
volume de mais de 240 milhões de toneladas, e dessa forma pode exportar com
bom preço, pois com o relacionamento comercial cessado entre EUA e China, o
prêmio pago pela importação nos portos brasileiros deu um grande gás na
economia colocando grande valor ao produto comercializado.
Quando o país está em um nível alto de exportação, tem instigado os agricultores
na busca incessante por tecnologias de ponta, por maiores investimentos, pelo
esforço em pesquisas e por maior qualidade dos produtos, chegando assim em
resultados individual e grande valor de mercado.
Em 50 anos, o Brasil deixou de ser importador de alimentos para o título de um
dos maiores exportadores de alimento do mundo. O crescente do aumento da
população mundial é um dos grandes responsáveis por esse avanço.
A demanda de grãos é ascende a cada ano. As exportações de grãos
representam enorme contribuição brasileira para diminuir a fome de milhões de
cidadãos em todos os países, solidificando assim, a economia e a presença do
Brasil no mercado internacional.
Nos últimos anos, a cadeia de grãos cresceu de tão forma que se tornou o
principal produto na linha dos exportados. Isso tudo, graças a excelentes
resultados alcançados através de pesquisa e de tecnologias inovadoras. Os
agricultores têm mostrado a sua força no campo, com muito orgulho, trabalho e
dedicação, ampliando assim, as suas fronteiras para a exportação tornando o
Brasil um fenômeno reconhecido mundialmente.
Portanto, ao debater sobre importação e exportação de grãos não só no cenário
nacional como mundial, deve-se analisar primeiramente as relações políticas e
comerciais dos países envolvidos nessa cadeia de produção, comercio de grãos
como é o caso debatido, pois tem sido um dos principais fatores influenciáveis
na variação da demanda e oferta de grãos. De fato, juntamente com o fator
climático, a relação comercial tem sido o grande potencializador de preços na
comercialização quando tratado de soja e milho e outros produtos englobados
nessa cadeia produtiva.
O Brasil tem se saído muito vem nas últimas safras, pois além de superar sus
produtividades aumentar a área de produção, o cenário tem disponibilizado boas
condições para comercialização de grãos. Os números mostram um aumento
notório no volume exportado e colocado muitos benefícios a disposição do
produtor brasileiro, e como já mencionado, tem dado uma motivação maior em
potencializar a produção brasileira.
Indicação De Recurso Didático

Para aprofundar seus conhecimentos na disciplina, indica-se as leituras a seguir:

Título: Participação Da Taxa De Câmbio E Da Bolsa De Chicago Na Formação


Do Preço Da Soja Gaúcha
Autor: Jussiano Regis Pacheco
Disponível em:
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/3101/TCC
-P%C3%B3sFinan%C3%A7aseMercadodeCapitaisUniju%C3%AD-
JussianoRegisPacheco.pdf?sequence=1

Título: Demanda Chinesa, Clima E Câmbio Direcionam Preços Da Soja 2019


Autora: Paula Miori
Disponível em: https://blog.aegro.com.br/precos-da-soja-2019/

Título: Principais fatores que influenciam os preços de milho e soja no mercado


brasileiro
Autora: Catharina Thomazella
Disponível em:
https://blog.agromove.com.br/principais-fatores-precos-milho-soja/

Título: Importação chinesa de soja do Brasil cai a 72,8% do total exportado,


aponta agência
Autores: Reuters
Disponível em:
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/05/15/importacao-
chinesa-de-soja-do-brasil-cai-a-728percent-do-total-exportado-aponta-
agencia.ghtml
3. ANÁLISE DO COMÉRCIO BRASILEIRO

Nos anos de 2018 o Brasil ocupou a segunda posição na produção mundial de


grãos com milho e soja com respectivamente 10% e 30%, perdendo somente
para Estados Unidos. Levantamentos recentes feito pelo IBGE – Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, a agropecuária aumentou o resultado da
economia brasileira. O produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 1%, enquanto
a agropecuária teve avanço de 13%.
Dos produtos que mais se destacaram podemos citar o milho com 55,2% e a
soja com 19,4%. Esses resultados mostram a importância dos grãos para a
economia brasileira, até mesmo para o nosso fornecimento interno, já que esses
produtos são a base para outras indústrias, como óleos, ração animal e até
combustíveis, como é o caso do milho.
Não podemos deixar de citar o feijão, que é de extrema importância para o
cenário do mercado brasileiro. As informações divulgadas pela Apex-Brasil
(Agência Brasileira de Exportações e Investimentos) mostram que o Brasil vem
ganhando prestígio internacional nesse segmento, com destaque para as
comercializações com a Índia, que em 2017 importou uma média de US$ 34
milhões.
Isso nos mostra que não é mais possível contar com as condições climáticas,
visando que estas podem prejudicar diretamente essas culturas. Sabemos que a
maioria dos produtores esperaram a vinda das chuvas para começar o plantio,
mas por outro lado o excesso de chuva também pode prejudicar a plantação e
acarretar inúmeros danos a economia do país.
Como citado, um dos danos que afetam o plantio são os fatores climáticos,
partindo dessa premissa a tecnologia de sementes vem em auxílio do produtor.
No mercado mundial podemos encontrar uma variedade de sementes com
tolerância a secas, sementes com tecnologias que permite que a planta seja de
maior resistência as pragas e até mesmo a doenças de diversos tipos.
O investimento de sementes com alta tecnologia, permite que o produtor reduza
o número de aplicações de fungicidas e principalmente a utilização de
inseticidas.
A safra de milho em 2018/2019 atingiu 236,72 milhões de toneladas, somente
900 mil toneladas abaixo do recorde de safra apontado em 2016/2017, com isso
foi 4% maior em comparação com o período 2017/2018 (227,68 milhões de
toneladas).
Para que a cultura do milho chegasse nessa marca histórica podemos citar a
plenitude durante o período de plantação. Os produtores ficaram mais do que
satisfeitos com a safra, devido aos períodos de chuva que não atrapalhou o
desenvolvimento da lavoura.
Devido a toda tecnologia de entre as culturas, o preço do grão, seja ele soja ou
milho, o valor de tudo isso, deve ser agregado ao preço do grão. E quando
falamos em comercialização de grãos a primeira coisa que deve se ter é cautela
na hora da venda. Antigamente o valor do grão era baseado na bolsa de valores,
porem hoje o preço vai além disso.
Conhecer e estar atento aos países compradores é de extrema importância para
a comercialização. O profissional que atua nesse mercado deve sempre buscar
conhecimento e passar confiança as empresas onde estão, pois, a venda é que
irá fazer valer a pena todo o trabalho do produtor.
O preço do milho por exemplo sofre inúmeras oscilações, uma vez que o
vendedor ou comprador dos grãos deve saber o valor desde o transporte da
semente, até o valor do frete da entrega do grão no destino.
A comercialização da soja é se torna mais empolgante devido a competitividade
do grão nos países como Estados Unidos e China, uma vez que esses países
são fortes na comercialização e na economia mundial.
Algumas operações são utilizadas frequentemente nas comercializações do grão
como:
 Barter: significa troca (o grão pode ser trocado por algum outro insumo);
 Hedge: significa proteção (isso ocorre quando o preço é fixado antes da
própria venda);
 Pré-fixação: ocorre quando o produtor já negocia o valor da sua produção
com o comprador sendo ele uma cooperativa ou empresa privada;
 Venda a fixar: nessa operação o comprador antecipa o pagamento do
produto (juros são descontados até o dia da entrega do grão).
Visando um melhor entendimento do profissional dessa área, deve-se sempre
lembrar que o planejamento, a gestão de propriedade, a diversificação e o perfil
são de grande importância na comercialização.
Indicação De Recurso Didático

Para aprofundar seus conhecimentos na disciplina, indica-se as leituras a seguir:

Título: O Que Você Precisa Saber Para Fazer Sua Melhor Venda De Grãos
Autor: Rayssa Fernanda dos Santos
Disponível em: https://blog.aegro.com.br/venda-de-graos/

Título: Comercialização agrícola - 6 pontos fundamentais para se obter sucesso


Autor: Silvana Teixeira
Disponível em:
https://www.cpt.com.br/cursos-administracaorural/artigos/comercializacao-
agricola-6-pontos-fundamentais-para-se-obter-sucesso

Título: A produção atual de grãos é suficiente para alimentar todo o planeta


Autor: Amélio Dall’Agnol
Disponível em:
https://blogs.canalrural.uol.com.br/embrapasoja/2018/08/14/producao-
consumo-global-de-alimentos/

Título: Brasil eleva projeção para exportação de grãos


Origem: Equipe Infomoney
Disponível em:
https://www.infomoney.com.br/mercados/brasil-eleva-projecao-para-
exportacao-de-graos/
4. FATORES QUE AFETAM A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DA CADEIA
PRODUTIVA DE GRÃOS

As lavouras brasileiras são ricas em tecnologias, seu manejo é diversificado e


muito bem planejado no decorrer de todo processo. Sabemos que os fatores que
influenciam o preço do grão vão além dos fatores relacionados a bolsa de
valores.
O planejamento do produtor começa desde a classificação da sua terra, até a
entrega final da produção. Podemos listar alguns itens de relevantes para
conhecermos melhor as tecnologias nos dias atuais.
 Sementes transgênicas: sementes com mais resistência a pragas,
doenças;
 Herbicidas: produtos químicos que eliminam plantas invasoras;
 Fungicidas: produtos químicos que eliminam fungos na planta;
 Bactericidas: produtos químicos que eliminam bacterias na planta;
 Inseticida: produtos químicos que eliminam pragas na lavoura;
Trabalhos para levantar o custo da lavoura são feitos constantemente para saber
onde o dinheiro do produtor está sendo empregado e consequentemente para a
formação do preço do grão.
 Sementes: 16,70%
 Defensivos (herbicidas, fungicidas, bactericidas e inseticidas): 36,40%
 Fertilizantes (adubos):32,50%
 Maquinas: 4,30%
 Mão de obra:6,40%
 Outros:3,60%
Em relação aos custos, podemos relacionar os custos diretos e indiretos, onde
os diretos são os que estão ligados diretamente aos custos da produção agrícola,
como os insumos e os defensivos. Os Custos indiretos são mais difíceis de citar,
mas são os que estão ligados por exemplo aos custos administrativos, a
depreciação de maquinas, veículos que rodam dentro da propriedade, entre
outros.
Para se calcular o preço real da produção deve-se anotar o preço de cada item,
insumos, combustível dos maquinários, horas trabalhadas por empregados da
propriedade, etc. Esses valores devem ser multiplicados pela quantidade de
hectares plantados, com esse resultado é possível encontrar o valor chamado
de custo de produção, lembrando que esse valor não é o valor final da produção.
Existem alguns recursos que podem ajudar o nesse processo de levantamento
de gastos da produção como o Software que contabiliza de forma exata esse
valor.
O preço mínimo de produção é o preço calculado da produtividade, uma vez
esse preço é necessário para pagar as despesas geradas durante a safra.
Alguns fatores podem afetar todo esse preço de produção como:
 Cotação do grão em Chicago (soja);
 Dólar;
 Custos portuários;
 Clima;
 Oferta e demanda;
 Custo com frete;
 Estoques no mundo;
Alguns estudos apontam que a época do ano pode ser favorável ou não para a
comercialização de alguns grãos, é dessa premissa que temos as quedas e altas
nos preços. Vendo a partir desse ponto é essencial que a observação no
mercado seja feita como um topo.
Outras estratégias são consideradas como ponto chave na hora de comercializar
o grão, como as estratégias de venda, as formas de pagamento, época de venda
entre outras.
O mercado espera profissionais dispostos a estrarem ligados nesses pontos de
comercialização, que tenham domínio dos pontos chaves e das estratégias
fundamentais na hora de comercialização.
Indicação De Recurso Didático

Para aprofundar seus conhecimentos na disciplina, indica-se as leituras a seguir:

Título: Armazenamento inadequado de grãos resulta em cerca de 15% de


perdas
Autor: Sandra Brito
Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-
/noticia/3860638/armazenamento-inadequado-de-graos-resulta-em-cerca-de-15-
de-perdas

Título: Fatores de influência no preço do milho no Brasil


Autor: Carlos Eduardo Caldarelli e Míriam Rumenos Piedade Bacchi
Disponível em:
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/883858/4/Texto39.pdf

Título: Principais fatores que influenciam os preços de milho e soja no mercado


brasileiro
Autor: Catharina Thomazella
Disponível em:
https://blog.agromove.com.br/principais-fatores-precos-milho-soja/

Título: Quais fatores influenciam o preço da soja?


Autor: Ana Luiza Lodi
Disponível em:
https://www.mercadosagricolas.com.br/inteligencia/quais-fatores-influenciam-o-
preco-da-soja/

Título: Custos de transação nos preços do milho: o caso do Centro-Oeste


Autor: Cleyzer Adrian da Cunha, Waldemiro Alcântara da Silva Neto e Paulo
Roberto Scalco
Disponível em:
http://www.custoseagronegocioonline.com.br/numero4v11/15%20milho.pdf

Título: Mercado de milho volta a recuar com boa oferta interna


Autor: O Presente Rural
Disponível em: https://opresenterural.com.br/mercado-de-milho-volta-a-recuar-
com-boa-oferta- interna/
CONCLUSÃO

Todo o processo de comercialização do grão deve ser analisado com calma e


com muita atenção, os principais grãos comercializados são de extrema
importância para a economia mundial, porém não podemos esquecer de outros
grãos como feijão, arroz, amendoim, entre outros.
O Mercado nesse segmento encontra-se em constante mudança por isso os
estudos e pesquisas estão sendo atualizados de forma rápida e dinâmica. Outros
fatores estão escondidos por de traz desse mundo financeiro, como o
conhecimento especifico nas culturas, o conhecimento de línguas estrangeiras e
o conhecimento socioeconômico das regiões importadoras e exportadoras.
Outro ponto bastante interessante é em relação com o produtor, a cada dia o
produtor se interessa mais em saber onde está sendo empregado seu dinheiro e
como é faturado toda a sua produção, uma vez que ali este seu esforço e
dedicação. Produtores buscam conhecimentos em palestras, dias de campo, e
principalmente em conversas com profissionais qualificados e que consigam
passar de forma clara esse tipo de informações.
REFERÊNCIAS

Participação da taxa de câmbio e da bolsa de chicago na formação do preço


da soja gaúcha. Jussiano Regis Pacheco.
2015.
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3101

Demanda chinesa, clima e câmbio direcionam preços da soja 2019. Paola


Miori. 2019. https://blog.aegro.com.br/precos-da-soja-2019/

Principais fatores que influenciam os preços de milho e soja no mercado


brasileiro. Catharina Thomazella. 2019.
https://blog.agromove.com.br/principais- fatores-precos-milho-soja/

Importação chinesa de soja do Brasil cai a 72,8% do total exportado, aponta


agência. Reuters.
2019.
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2019/05/15/importacao-
chinesa-de-soja-do-brasil-cai-a-728percent-do-total-exportado-aponta-
agencia.ghtml

Exportação de soja Brasil atinge recorde em 2018, com maior demanda da


China. Reuteres.
2019.
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/02/exportacao-de-soja-brasil-
atinge-recorde-em-2018-com-maior-demanda-da-china.ghtml

A importância da exportação de grãos para o país. Trevisan.


2018. http://trevisan.ind.br/blog/a-importancia-da-exportacao-de-graos-
para-o-pais/62

Brasil eleva projeção para exportação de grãos. Equipe InfoMoney. 2019.


https://www.infomoney.com.br/mercados/brasil-eleva-projecao-para-
exportacao-de-graos/

A produção atual de grãos é suficiente para alimentar todo o planeta. Amélio


Dall’Agnol.
20
18.
https://blogs.canalrural.uol.com.br/embrapasoja/2018/08/14/producao-
e- consumo-global-de-alimentos/

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0
Internacional.

Você também pode gostar