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Análise Competitiva
Objetivos de Aprendizagem
O objetivo nesta unidade é trazer o conhecimento da competitividade da cadeia
produtiva de grãos e mostrar os principais importadores e exportadores de grãos
a nível mundial.
Plano de Estudo
Nesta unidade, serão abordados os seguintes tópicos:
1. Valores de mercado;
2. Importação e exportação;
3. Comércio brasileiro;
4. Fatores que afetam a competitividade da cadeia produtiva de grãos.
CONVERSA INICIAL
A cadeia produtiva de grãos exibe diversas fases que são interligadas por
operações logísticas de transporte, como a produção, distribuição e
comercialização. Estas etapas possuem fatores de desperdícios que carecem
ser avaliados e abolidos pelos produtores, empresas esmagadoras e pelas
distribuidoras de atacado/varejo na tentativa de diminuir os custos e alavancar a
competitividade no mercado doméstico e global. Porém, a análise das perdas na
cadeia produtiva de grãos requer uma classificação dos fatores, assim com suas
possíveis causas. As táticas de rede de suprimentos podem ser uma escolha
para os intérpretes entenderem melhor a cadeia produtiva na qual se encontram
inclusos e buscar portas viáveis que minimizem esses impactos tanto da
produção quanto ao longo do processo de abastecimento e da falta de logística
adequada. Isto poderá ser uma forma de adicionar valor ao produto, ligado a
maximização dos benefícios que o produto pode oferecer ao consumidor final,
partindo do pronto que a percepção de valor para os consumidores varia de
acordo com as expectativas pessoais, logo cada um deve estudar sua rede e
verificar se a mesma tem capacidade de suprir o mercado. Ajuntar valor através
da cadeia gera mais vantagem competitiva do que competir isoladamente.
No Brasil, a soja apresenta números bastante satisfatórios, uma vez que o setor
fornecedor é formado de insumos, produção primária, processamento e a
distribuição até o consumidor final, e essa interface se estende a toda a cadeia
mundial. É irrefutável a importância econômica na formação da renda nacional e
na elevação do bem-estar para as sociedades rural e urbana. A soja capta a
maior demanda por maquinários e equipamentos agrícolas, insumos como
fertilizantes e herbicidas, é a cadeia que ocupa a maior parte da estrutura de
armazenagem de grãos do país, é onde se encontra a maior procura para
recursos financeiros de crédito rural, é a principal fonte de proteína na cadeia
animal e produz o principal óleo vegetal consumido pela população brasileira.
O valor da soja em grão é apurado a partir dos preços de seus derivados, em
primeiro lugar o farelo e o óleo. Mundialmente, o farelo de soja é a principal fonte
de proteína na elaboração da alimentação animal, cuja produção na maioria das
vezes representa pouco mais de um terço do volume total da produção de farelos
e farinhas. Em seguida o óleo de soja contribui aproximadamente de um terço
da produção mundial de óleos de origens vegetais. No mercado de farináceos,
os principais concorrentes da soja são os farelos de colza, de girassol e de
amendoim; farinha de peixe, de palma e de copra. No quesito de competitividade
de óleo, os principais concorrentes são o óleo de palma, de colza, de girassol e
de amendoim.
Em quesitos mundiais, a principal alusão de preços do complexo soja (grão,
farelo e óleo) é a Bolsa de Chicago (CBOT). No Brasil, o preço da soja é formado
a partir das cotações de Chicago.
Indicação De Recurso Didático
Título: O Que Você Precisa Saber Para Fazer Sua Melhor Venda De Grãos
Autor: Rayssa Fernanda dos Santos
Disponível em: https://blog.aegro.com.br/venda-de-graos/
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