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UNIARAGUAIA-CENTRO UNIVERSITÁRIO

ECONOMIA RURAL - PROF. ARNALDO CARDOSO FREIRE


RELATÓRIO AVALIATIVO N2 – 2 (VALOR 2,0 ) – DATA ENTREGA 05/12//2022
NOME: MAYKON DOUGLAS OLIVEIRA FREITAS

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO - AGRONEGÓCIO EM GOIÁS

1) Quais os principais fatores que contribuíram para o crescimento exponencial da


produção de grãos no Brasil e de que forma foi essa participação no PIB (Produto
Interno Bruto) brasileiro no ano de 2021
R: Os principais fatores impulsionadores
do crescimento da produção agropecuária nacional são o mercado interno, a
demanda internacional (exportações) e os ganhos de produtividade Brasil
2021.
Em 2021, o PIB cresceu 4,6% frente a 2020. Houve crescimentos na Indústria
(4,5%) e Serviços (4,7%) e variação negativa na Agropecuária (-0,2%). O PIB
totalizou R$ 8,7 trilhões em 2021.

..... 2) Escolha quatro entre os segmentos do agronegócio destacados abaixo e


descreva os seus níveis de funcionamento destacando:
a) Produtos e produtores envolvidos
CARNE BOVINA: Na cadeia produtiva da carne bovina, se definirmos os produtores
como o elo central da figura, poderíamos dizer que é um elo com alta rivalidade entre
seus concorrentes, pela quantidade de produtores existentes. Segundo o IBGE, temos
mais de 3.000 propriedades exercendo a atividade no Brasil. Com um rebanho de
mais de 180 milhões de cabeças.
No mercado mundial, estamos entre os maiores exportadores. No ano de 2019, cerca,
70% das exportações mundiais estão nas mãos dos 5 maiores exportadores (Brasil,
EUA, Austrália, Índia, Argentina).
Alguns países possuem vantagens competitivas em preço e qualidade (Austrália, EUA,
Argentina e Uruguai), outros somente em preço (Índia).
O Poder de Barganha dos Compradores também não é elevado. As 3 maiores
indústrias do setor adquirem algo próximo a 43% das compras de animais. No entanto,
há algumas regiões onde certas indústrias são mais concentradas. Com mais de 70%
doabate entre os 3 maiores, resultando em maior poder de barganha. Em 2018,
segundo o IBGE, o Brasil apresentou 1.109 plantas registradas entre abatedouros
municipais, estaduais e federais.
Nas importações de carne também há uma tendência de concentração pelas
exportações da China.
Quanto ao Poder de Barganha dos Fornecedores podemos citar que há uma alta
competitividade instalada nesta indústria. Além da grande diversidade de insumos,
estes, na maioria, não possuem grande representatividade nos custos. Ou seja,
mesmo que houvesse uma concentração em um determinado insumo, não haveria
grande impacto no custo da produção.
Uma ameaça periférica a ser observada é a indústria de suplementação. Que
representa um dos custos relevantes da produção e tem se concentrado na última
década. No entanto, hoje esta é uma indústria muito competitiva que também traz
vantagens. Pois beneficia o país com novas tecnologias que ainda não encontramos
por aqui. Este elo também se caracteriza por não possuir uma grande Barreira de
Entrada para Novos Concorrentes. Uma vez que fazendas de pequeno e grande porte
podem ser produtoras de gado de corte. Os investimentos para a entrada no setor não
são grandes, assim como a tecnologia para se tornar um produtor não é elevada.
No ano de 2019, a Índia tem se destacado como um novo concorrente no mercado
mundial de carnes. Devido ao seu grande estoque de animais e as mudanças na
cultura e suas regulamentações, o país se tornou, em menos de uma década, um dos
maiores exportadores mundiais. A maior vantagem competitiva está na sua logística e
preços. No entanto, possui desvantagens nas questões de qualidade, genética e
tecnologias em relação ao Brasil.

LEITE E DERIVADOS: A cadeia produtiva do leite é uma das principais atividades


econômicas do Brasil, com forte efeito na geração de emprego e renda. Presente em
quase todos os municípios brasileiros, a produção de leite envolve mais de um milhão
de produtores no campo, além de gerar outros milhões de empregos nos demais
segmentos da cadeia. Em 2019, o valor bruto da produção primária de leite atingiu
quase R$ 35 bilhões, o sétimo maior dentre os produtos agropecuários nacionais
(BRASIL, 2020). Já na indústria de alimentos, esse valor mais do que duplica, com o
faturamento líquido dos laticínios atingindo R$ 70,9 bilhões, atrás apenas dos setores
de derivados de carne e beneficiados de café, chá e cereais (ABIA, 2020). Os
números expressivos demonstram a importância de um setor que vem passando por
grande transformação ao longo das últimas duas décadas. Nesse período, a produção
de leite aumentou quase 80% utilizando praticamente o mesmo número de vacas
ordenhadas, graças à elevação da produtividade do rebanho. Muitas outras mudanças
ocorreram na estrutura de produção, entre elas uma redução expressiva do número de
produtores e a intensificação dos sistemas de produção. Graças a adoção de novas
tecnologias foi possível um aumento significativo da produtividade dos animais, da
terra e da mão de obra e consequentemente da escala de produção das fazendas.
Dessa forma, o Brasil se tornou o terceiro maior produtor de leite do mundo, mas ainda
com um grande potencial a ser explorado, principalmente em termos de ganhos de
produtividade, de modo a se tornar também um dos principais players do mercado
global de leite e derivados. Nesse contexto, este estudo pretende analisar o panorama
da produção primária de leite no Brasil e sua posição perante o mundo, apresentando
a evo1 Denis Teixeira da Rocha, mestre, analista, Embrapa Gado de Leite. Glauco
Rodrigues Carvalho, doutor, pesquisador, Embrapa Gado de Leite. João Cesar de
Resende, doutor, pesquisador, Embrapa Gado de Leite. Cadeia produtiva do leite no
Brasil: produção primária 3 lução da atividade ao longo das duas últimas décadas.

CAFÉ: A cadeia produtiva do café envolve três ramos principais de atividade: a


produção do grão de café (arábica ou robusta), o café torrado e moído e os cafés
solúveis. Os cafés podem ser divididos em dois segmentos principais, os cafés
commodity e os cafés especiais (Gourmet, Estate Coffee, Orgânico e Fair Trade).
Caracterização Técnica da Cadeia Entende-se por cadeia produtiva a relação entre
diversas etapas de processamento ou montagem, na qual, os insumos são
transformados em produtos finais com estreitas relações entre os diversos agentes,
contemplando as fases de produção, transformação e distribuição dos produtos
alimentares. De maneira mais precisa, a cadeia produtiva do café pode ser dividida
em: 1) Fornecedores de insumos para a produção agrícola; 2) Produtores rurais; 3)
Cooperativas; 4) Corretores; 5) Indústria de Torragem e Moagem; 6) Indústria de
solúvel; 7) Exportadores de café verde; 8) Atacado interno e Atacado externo; 9)
Consumidor interno; 10) Indústria externa; e 11) Consumidor externo. A cadeia
produtiva do café é pouco ramificada e compreendê-la é uma tarefa relativamente
simples. Ela é dividida em três ramos principais: produção de grãos, indústrias de
torrefação e moagem e, por fim, o elo das indústrias produtoras de café solúvel. O café
verde, uma vez produzido, poderá seguir diversas trajetórias, podendo ser exportado
em grão diretamente pelo produtor ou por intermédio de cooperativas e corretores. Se
não for exportado, o grão poderá passar por beneficiamento, sendo utilizado por
indústrias de torrefação e moagem ou pelas indústrias de café solúvel. Em sendo
utilizado pelas torrefadoras, o processo é simples.
O café é torrado, moído e posteriormente vendido ao consumidor final no mercado
interno ou externo. Por outro lado, a indústria de solúveis produz cafés em pó e
grânulos e tem sua produção voltada ao mercado externo. Este setor, diferentemente
do elo da torrefação e moagem, é caracterizado por um pequeno número de
empresas, mas de grande porte, em uma estrutura oligopolizada.

ALGODÃO: Com mais de 100 anos de produção do algodão no Brasil e hoje com
quase 2 milhões de toneladas produzidas a cada safra, a cotonicultura (cultura do
algodão) é uma das mais relevantes para a exportação brasileira e uma das mais
rentáveis para o produtor.
O maior Estado produtor de algodão do país é o Mato Grosso, seguido da Bahia.
Juntos, são mais de mil hectares plantados em meados de maio, com safra estendida
até começo de setembro. Outro Estado que vem despontando na produção e com
excelente qualidade e sustentabilidade é Goiás. Hoje, Centro-Oeste e Nordeste detêm
97% da produção de pluma do país. A cotonicultura, uma coisa é certa, você é um dos
milhões de consumidores finais espalhados pelo mundo, nas roupas e nos artigos de
cama, mesa e banho.
A versátil fibra natural tem sido produzida cada vez mais de forma sustentável, da
lavoura até as “araras” das lojas. Antialérgica e confortável, tem seu uso estimulado
por dermatologistas, por permitir que um melhor repiro da pele.
Antes do seu plantio, o mercado já movimentou vários segmentos, dentre eles,
sementes, fertilizantes, defensivos, corretivos, colhedoras, tratores, peças para
reposição, implementos, equipamentos de irrigação, caminhões, carrocerias e
combustíveis.
E após a colheita envolverá a fiação, tecelagem, confecção e varejo. Além dos
subprodutos usados nos setores de Papel e celulose (línter*), indústria química (línter
e óleo), indústria de algodão hidrófilo (línter), indústria de biodiesel (óleo), alimentos
(óleo), indústria de adubos (torta e farelo) e indústria de ração animal (torta e farelo).
Ainda na indústria têxtil podemos destacar especialidades como: tapetes, pavios,
pelúcia, bordados, feltro, panos de chão, gaze entre muitas outras.
*Línter são camadas de fibras curtas da semente de algodão. Como já citado são
utilizadas em algumas indústrias e também na produção de tecidos cirúrgicos e
fabricação de papel moeda.

b) Principais insumos da cadeia, como máquinas, equipamentos, sementes e


defensivos.

CARNE BOVINA: Insumos: é a primeira etapa da cadeia. Consiste no fornecimento


de insumos para as fazendas. Os itens são sementes, adubo, calcário, ração para os
animais, máquinas, tecnologia e outros. Lembrando que, os insumos precisam ter
qualidade e chegar até o produtor adequadamente.

LEITE E DERIVADOS: A cadeia produtiva do leite inicia pelos insumos, sejam eles
agropecuários ou industriais, como os produtos veterinários, melhoramento genético,
rações e compostos de nutrição, animais, equipamentos de ordenha e refrigeração,
sementes de pastagem, adubos e defensivos agrícolas, entre outros. Na sequência o
autor inclui a Agropecuária como segundo elo, que representa o setor da economia
onde está alocada a produção leiteira. O terceiro elo da cadeia para o autor está
identificado como o processamento do leite, o qual se refere à industrialização do
produto e portanto, de seus derivados. Já o quarto elo é o da distribuição, que envolve
a logística, o transporte do produto até os pontos de venda e finaliza a organização da
cadeia com o consumidor final. A cadeia produtiva do leite, ainda segundo a
organização apresentada por Zylbersztajn (2000), inicia pelos insumos sejam eles
agropecuários ou industriais (produtos veterinários, melhoramento genético, ração e
concentração, vacas e novilhas, equipamentos de ordenha e refrigeração, sementes
de pastagem, adubos e defensivos agrícolas, outros equipamentos). Na sequência o
autor coloca como segundo elo, a Agropecuária, setor da economia onde está alocada
a produção leiteira. Já os autores Viana e Ferraz (2011), com base em Canziani
(2003) enquadram os principais representantes da cadeia produtiva do leite em quatro
categorias: fornecedores, produtores rurais, indústria e o sistema agroindustrial.
Quadro 1. Representação do Sistema Agroindustrial do Leite no Brasil *Elaborado
pelos pesquisadores.

CAFÉ: A cadeia do café pode ser dividida em: i) fornecedores de insumos para a
produção agrícola; ii) produtores rurais; iii) cooperativas; iv) corretores; v) indústria de
torrefação e moagem; vi) indústria de solúvel; vii) indústria de cápsulas; viii)
exportadores de café verde; ix) atacado interno e atacado externo; x) consumidor
interno; xi) indústria externa; e xii) consumidor externo.4 O café verde, uma vez
produzido, poderá ser exportado em grão diretamente pelo produtor ou por intermédio
de cooperativas e corretores. Se não for exportado, o grão poderá passar por
beneficiamento, sendo utilizado por indústrias de torrefação e moagem ou pelas
indústrias de café solúvel e de cápsulas, que são objeto de estudo deste trabalho.
ALGODÃO: Antes do seu plantio, o mercado já movimentou vários segmentos, dentre
eles, sementes, fertilizantes, defensivos, corretivos, colhedoras, tratores, peças para
reposição, implementos, equipamentos de irrigação, caminhões, carrocerias e
combustíveis.
Além dos subprodutos usados nos setores de Papel e celulose (línter*), indústria
química (línter e óleo), indústria de algodão hidrófilo (línter), indústria de biodiesel
(óleo), alimentos (óleo), indústria de adubos (torta e farelo) e indústria de ração animal
(torta e farelo).

c) Cadeia de distribuição, incluindo empresas distribuidoras, atacadistas e


supermercados.

R: CADEIA DA CARNE: A cadeia produtiva de carne bovina é um conjunto de


componentes interativos, com diferentes sistemas produtivos, fornecedores de
serviços e insumos, indústrias de processamento e transformação, distribuição e
comercialização de produtos e subprodutos e seus respectivos consumidores finais.
O processo de produção de carne tem início no setor de insumos, que representa as
empresas de bens e serviços na área de nutrição, manejo, genética e sanidade. Em
seguida, tem-se os setores produtivos, que reúnem as unidades de produção
fornecedoras das matérias-primas iniciais.
Os frigoríficos, responsáveis pelo avanço do produto final em direção ao consumidor,
por meio da distribuição para o segmento de varejo, transformam a matéria–prima em
produto acabado. A missão desse segmento é disponibilizar a carne bovina, de forma
apresentável, higiênica e em formato útil ao consumidor. Para que este sistema
funcione perfeitamente existem alguns elementos de apoio que são essenciais, pois
são responsáveis pelo fluxo financeiro e de informações.
O conjunto de agentes que compõe a cadeia produtiva da pecuária de corte brasileira
apresenta grande heterogeneidade: de pecuaristas altamente capitalizados a
pequenos produtores empobrecidos; de frigoríficos com alto padrão tecnológico,
capazes de atender a uma exigente demanda externa, a abatedouros que dificilmente
preenchem requisitos mínimos da legislação sanitária.

LEITE E DERIVADOS: A cadeia de produção do leite é composta por diversos


agentes que integram a cadeia de suprimentos desde a aquisição da matéria-prima
até a distribuição do produto para o cliente final. Esta cadeia tem importância em
termos de contribuição econômica e social para o país ou região.
A etapa de transporte e distribuição dos derivados lácteos inicia com o rápido
carregamento, de forma que a temperatura seja mantida de acordo com a
necessidade de cada produto. Os veículos empregados no transporte apresentam
sistemas de refrigeração necessários para a manutenção adequada da temperatura.
A cadeia produtiva do leite é a principal possibilidade de inserção comercial para
grande parte dos produtores rurais brasileiros. Entretanto, novas exigências de escala
e de qualidade podem excluir produtores que a elas não se adequem.

CAFÉ: O café chegou a ser tão importante para a economia brasileira que deu origem
aos chamados “barões do café”, homens riquíssimos que dominavam regiões inteiras
devido às suas plantações — sustentadas, na maioria das vezes, pelo trabalho
escravo. Atualmente, não existem mais “barões do café” nem escravos, mas o café
ainda é um importante produto de nossa economia. Historicamente, o Brasil é o maior
produtor, consumidor e exportador de café de todo o mundo. Na Cooperativa de
Tucanos, uma das grandes preocupações com a armazenagem e a distribuição do
produto é em relação à sacaria. Os membros adotam o uso de big bags, embalagens
que substituem os sacos de juta tradicionais (que suportam 60 kg).
As vantagens do big bag
Na Cooperativa de Tucanos, uma das grandes preocupações com a armazenagem e a
distribuição do produto é em relação à sacaria. Os membros adotam o uso de big
bags, embalagens que substituem os sacos de juta tradicionais (que suportam 60 kg).
O big bag é confeccionado, geralmente, a partir do polipropileno (um tipo de plástico) e
já vem com duas alças de içamento, tornando bem mais fácil o manuseio e
dispensando o uso de pallets.
O big bag suporta até 1,5 tonelada de café verde, o que corresponde a 25 sacas. Ele
pode ser empilhado em até 4 unidades — ou mais, desde que exista uma estrutura
adequada.
Os big bags, além de práticos, são baratos, podem ser reutilizados e permitem a
impressão de informações, como o nome do produto e do produtor.
Assim, o café do Jeca e dos outros produtores da região é armazenado com
segurança e economia de espaço. Outras vantagens do uso de big bags são:
redução de gastos com mão de obra (um único operador pode manejar a empilhadeira
para transportar os bags); Sistema mais dinâmico, que permite empilhamento e
transporte de forma rápida e Eficiente.

ALGODÃO: A indústria têxtil, composta das indústrias de fiação, de tecelagem e de


malharia, movimentou US$ 17,06 bilhões em 2016. Esse valor total refere-se ao
faturamento de US$ 5,95 bilhões das indústrias de fiação, US$ 8,02 bilhões de
tecelagem e US$ 3,08 bilhões de malharia.
O farelo de algodão é comumente utilizado na alimentação de gado de corte e de leite.
Assim, as indústrias de ração para gado de corte e leite faturaram US$ 229,47 milhões
em 2016 provenientes da venda de farelo de algodão na forma de ração animal.
As confecções representam o elo de produtos acabados, destinados ao consumidor
final.
Neste estudo, foram agrupadas em quatro tipo: vestuários, meias e acessórios, linha
lar e outras. Sabe-se que os produtos são compostos de diferentes tipos de tecido,
portanto estimou-se o percentual de algodão de cada tipo de confecção, para
posteriormente calcular somente o valor relativo à cadeia do algodão.
Este elo também foi quantificado pela primeira vez neste estudo, agregando, assim,
mais um setor à jusante na cadeia. Movimentou, na safra 2016/17, US$ 72,96 bilhões
com vendas de seus produtos. Assim como nas confecções, o elo do varejo foi
agrupado de acordo com seus diferentes produtos e os faturamentos gerados. É
importante destacar, neste elo, os esforços que vêm sendo realizados para aumentar
o consumo do algodão, principalmente pelas confecções. Pode-se citar a campanha
“Sou de algodão”, idealizada pela Abrapa, que busca aumentar a conscientização
sobre o uso da fibra, a escolha pelo simples, natural e saudável.

3)Uma das principais características do agronegócio brasileiro é a diversificação, há um


número bastante expressivo de produtos. Além disso é um Mercado voltado à
exportação.
Cite os dez principais produtos do agronegócio brasileiro que compõem a nossa balança
de exportações citando as suas contribuições monetárias e os principais mercados
importadores.

1. Soja: Com 12% do total de exportações realizadas pelo país no período, a soja
continua sendo uma das principais engrenagens da economia brasileira.Até novembro,
foram exportados aproximadamente 25 bilhões de dólares do grão.O estado que mais
exportou foi o Mato Grosso, já o país que mais recebeu essas exportações foi a China,
com 78% do total.

2. Petróleo: Com receita de 21 bilhões de dólares, o petróleo foi o segundo item mais
exportado pelo Brasil até novembro de 2019.Os países que mais receberam os óleos
brutos de petróleo foram: a China, com 65% do total, e os Estados Unidos, com
13%.O maior exportador de petróleo no Brasil foi o estado do Rio de Janeiro.

3. Minério De Ferro: Com receita de 18,57 bilhões de dólares e 10% do total de


exportações brasileiras, a venda de minérios de ferro cresceu 12,4% em relação ao
mesmo período de 2018.O principal destino também foi a China.

4. Celulose: Já a celulose foi responsável por 6,55 bilhões de dólares das


exportações, sendo produzida e exportada em grande parte pelo estado brasileiro
do Mato Grosso do Sul.

5. Milho: Gerando receita de 5,92 bilhões de dólares, o milho em grãos representou o


equivalente a 3,19% das exportações brasileiras.Entre os principais destinos dessas
exportações estão países como Irã, com 15%, Japão, com 13% e Vietnã, com 9,2%.

6. Carne De Frango: Participando com 2,79% das exportações brasileiras, a carne de


frango gerou receita de 5,18 bilhões de dólares para o país.China, Japão, Arábia
Saudita e Emirados Árabes foram os principais destinos desse item.

7. Carne Bovina: Em sétimo lugar no ranking dos produtos mais exportados do Brasil
está a carne bovina congelada, fresca ou refrigerada, com 2,8% do total. A receita
proveniente da exportação desse produto foi de 5,74 bilhões de dólares. China e Hong
Kong foram os países que mais compraram carne bovina do Brasil até novembro de
2019.

8. Demais Produtos Manufaturados: Já o oitavo lugar é dos demais produtos


manufaturados, representando 5,49 bilhões de dólares no mesmo período.

9. Farelo De Soja: Com receita de 5,28 bilhões de dólares em exportações, o farelo


de soja representou 2,6% do total de produtos exportados no Brasil. O estado que
mais contribuiu para esses números foi o Mato Grosso, com farelo e resíduos da
extração de óleo de soja.

10. Açúcar De Cana, Bruto: Com a décima posição, o açúcar de cana tem como
principais destinos países com Argélia, Bangladesh, China e Arábia Saudita. Seu
maior exportador é o estado de São Paulo.

4). Construa uma tabela, conforme modelo abaixo, contendo o valor da produção média, a participação
no agronegócio (%) em ordem de importância dos dez principais produtos da agropecuária goiana na
safra 2021//2022. (Citar fontes)

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