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O CENÁRIO DO
AGRONEGÓCIO
NO BRASIL
1. PANORAMA GERAL............................................................................................................................................................ 5
6. CONCLUSÃO.................................................................................................................................................................... 38
7. ANEXO I............................................................................................................................................................................... 40
8. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................................... 47
Para entender o que está acontecendo nesse setor, realizamos uma pesquisa que nos mostra
números do agronegócio, perspectivas para o futuro, novos modelos de negócio, oportunidades
de marketing e muito mais.
Eu já atingi resultados expressivos com marketing digital com empresas em diversos nichos e ago-
ra, junto com meu time, ajudo outras empresas a atingir os mesmos resultados.
Devido ao grande crescimento do mercado de agronegócio no Brasil, era natural que ele chamas-
se minha atenção por causa de todas as oportunidades que apresenta.
Por isso fiz essa pesquisa. Para entender a situação atual do mercado, identificar tendências e
oportunidades, e claro, planejar como aproveitar essas oportunidades de crescimento para as
empresas.
Agora estou compartilhando esse material exclusivo com você, para te ajudar também a tomar as
melhores decisões para o crescimento do seu negócio.
Na tabela a seguir elaborada pela CNA, pode-se verificar o posicionamento do Brasil na produção
e exportação de produtos da agropecuária. No ranking mundial, o Brasil está classificado na pro-
dução entre o 1º e 5º lugar e na exportação entre o 1º e 4º lugar.
Solo
O Brasil possui 388 milhões de hectares de terras férteis e propícias à agricultura. Deste total, 90
milhões de hectares não foram explorados. Considerando o cenário mundial, 22% das terras com
alta produtividade para a agricultura estão localizadas no Brasil.
É importante observar que 2/3 do território nacional é destinado à preservação ambiental. Esse
número é três vezes maior que a área destinada a preservação nos Estados Unidos, segundo país
que mais preserva entre os países de maior território no mundo.
Água
No Brasil, a quantidade de água voltada somente para a agropecuária é de aproximadamente 70%
do consumo total, segundo dados recentes da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Fundo das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Do restante, 20% são usados na indústria e
10% voltado para o consumo doméstico.
O Brasil apresenta um período climático definido, com estações chuvosas e secas, e há muitas ati-
vidades que dependem exclusivamente da irrigação. Essa prática traz segurança para o produtor
rural quando tem um déficit hídrico já programado naturalmente. Além disso, a ANA destaca que
as culturas irrigadas resultam em aumento da oferta de alimentos e preços menores que àquelas
produzidas em áreas não irrigadas, pois aumentam significativamente a produtividade.
O crescimento da atividade tem se tornado mais forte e persistente nas últimas décadas, inten-
sificando ainda mais nos últimos anos, dada a dinâmica e diversificação das culturas. Porém, a
irrigação ainda é pequena frente ao potencial estimado do país, pois muitos avanços ainda são
necessários para melhor caracterização e monitoramento da atividade.
Tecnologia de Ponta
Os investimentos internos contribuem para aumentar a lucratividade para a agricultura de diversas
regiões. Temos como exemplos a mecanização da lavoura, aplicação de agricultura de precisão e
o uso de dispositivos móveis. Atualmente, o agronegócio brasileiro está bem amparado com equi-
pamentos de alta performance mas ainda há muito a ser desenvolvido para ampliar a produção,
melhorar a qualidade dos produtos e gestão dos negócios. Há um número crescente de startups
desenvolvendo soluções inovadoras para facilitar as operações da agropecuária e garantir a me-
lhor qualidade na produção dos alimentos.
A carga tributária é outro fator que interfere na competitividade do setor. A elevada carga tributária
diminui a lucratividade em todos os setores e dificulta a expansão de mercado para o agronegócio.
Um outro ponto que pode impactar diretamente no agronegócio refere-se a questões ambien-
tais. Recentemente, as queimadas na Amazônia tratadas no plano político internacional geraram
incertezas quanto ao agronegócio no Brasil. As imagens de desmatamentos e queimadas, além
de declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, afetaram a imagem do
Brasil no exterior levantando questionamentos sobre a política ambiental do país e o impacto do
agronegócio no meio ambiente. Algumas ações e discursos estão sendo realizados na tentativa
de diminuir o dano causado e para esclarecer que o desmatamento não é necessariamente fruto
de práticas da agropecuária, pelo contrário, poucos pequenos produtores ainda agem de maneira
irresponsável com os recursos naturais para favorecer a sua produção.
2 PERSPECTIVAS PARA
O AGRONEGÓCIO
BRASILEIRO EM 2020
As perspectivas para o agronegócio brasileiro são muito otimistas para o ano de 2019. De acordo
com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), há uma estimativa de crescimento
de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro em relação ao ano de 2018.
Além disso, de acordo com a CNA, o valor bruto da produção (VBP) da agropecuária deverá apre-
sentar ótimos resultados em 2020.
O destaque vai para a pecuária, que tem projeções de crescimento de 14,1%, e a previsão do
crescimento para a agricultura é de 7,2%. Os valores devem chegar a R$ 265,8 bilhões e R$ 403,9,
respectivamente.
DE MERCADO
Pensando nisso, marcas consolidadas buscam alternativas para melhorar a qualidade dos alimen-
tos ofertados e agregar novos produtos ao seu portfólio.
A Coca-Cola, por exemplo, refez as receitas de 60 produtos (42 deles com menos teor de açúcar)
nos últimos anos. Outro exemplo é o da PepsiCo, que está apostando na diversificação do por-
tfólio, com a redução do sódio e o açúcar na fórmula de seus produtos, e na repaginação de suas
marcas com apelo mais natural, como a dos salgadinhos Eqlibri.
Em todos os movimentos das indústrias, o desafio é promover as mudanças sem prejudicar o sa-
bor para não afetar a decisão de compra.
Desta forma, umas das estratégias que as gigantes globais têm adotado para atender com maior
velocidade as exigências dos consumidores por produtos saudáveis é de aquisições e fusões.
No Brasil, por exemplo, a Unilever comprou, em 2017, a Mãe Terra. Mirando no mercado latino-a-
mericano, a Nestlé anunciou, em fevereiro de 2018, a aquisição de mais de 50% da Terrafertil, uma
empresa equatoriana que vende alimentos naturais e orgânicos.
As iniciativas voltadas a hábitos alimentares mais saudáveis mostram soluções, que podem vir
da nutrigenômica, um campo que combina genética e ciência nutricional, para descobrir o que
cada um deve ou não deve comer. Com o sequenciamento do DNA de uma pessoa, que revela
informações valiosas sobre as necessidades do seu organismo, um aplicativo inteligente poderia
informá-la sobre qual comida deve comer e o que deve evitar, permitindo uma dieta personaliza-
da que a leve ter uma vida longa e saudável.
É fundamental estar atento a estes movimentos e que cada empresa entenda o seu propósito
para traçar estratégias futuras e cumprir seu papel na alimentação da população. Assim, é possí-
vel propor soluções em novos produtos e serviços que atendam às mais diversas demandas do
mercado.
• Interagir cada vez mais com os consumidores para manter um relacionamento pautado
na transparência e credibilidade frente aos alimentos fornecidos.
Os exemplos a seguir tratam de casos que despontam com grande destaque na indústria de ali-
mentos com o uso de tecnologias capazes de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade
dos alimentos.
A) CRISPR
CRISPR (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats, ou seja, Repetições Palindrômi-
cas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçada) é uma tecnologia inovadora capaz de modi-
ficar o genoma de plantas, animais e microrganismos com mais rapidez, economia e eficiência do
que as técnicas convencionalmente utilizadas sem a necessidade de modificação genética. Essa
técnica tem grande destaque entre as novas tecnologias de edição genômica pela sua contribui-
ção com ciência, especialmente no que se refere a produção de alimentos e da saúde humana.
No segmento de comida, esta técnica pode ser percebida até mesmo pelo consumidor final. O
CRISPR permite o desenvolvimento de vegetais com mais sabor, qualidade e tempo de validade.
Isso é realizado porque a técnica possibilita inibir ou potencializar as características de interesse e,
com isso, ajustar determinadas características para aumentar a produtividade, a tolerância a situa-
ções estressantes, evitar o impacto de pragas, etc. Isso se tornou uma nova aposta da ciência para
geração de plantas e animais mais saudáveis e produtivos.
O estudo do CRISPR iniciou na década de 1980 e ganhou maior destaque no agronegócio no Brasil
a partir de 2013. Em janeiro de 2018, foi estabelecida a Resolução Normativa 16 (RN16) que trata no
Brasil das técnicas inovadoras de melhoramento e precisão e das tecnologias de edição genética,
como o CRISPR.
Com a disseminação dessa tecnologia, haverá plantações menores e em espaços urbanos, que
devido a alta produtividade, melhor qualidade e longo tempo de vida dos produtos poderão
atender a um grande número de consumidores com preços competitivos reduzindo gradativa-
mente a agropecuária no modelo atual.
B) Hortas urbanas
As mudanças climáticas devem afetar a distribuição da população ao redor do mundo concen-
trando ainda mais as estruturas urbanas e, com isso, a diminuição de áreas de plantio de alimentos.
Para solucionar esse problema, existem projetos como as fazendas urbanas: galpões e edifícios
onde plantas são cultivadas com auxílio de tecnologias que controlam fatores como irrigação e
iluminação.
Um exemplo que já saiu do papel é a startup alemã Infarm, fundada em 2013, que desenvolve
estufas para hortas dentro de um galpão utilizando produtos regionais e depois as revende a res-
taurantes e mercados.
Em 2017, foram construídas nas estações de metrô de Londres hortas comunitárias. Além de for-
necer verduras e legumes para parte da população, as hortas tornaram a cidade mais verde. Este
projeto foi financiado por um fundo de uma loteria do país.
É interessante destacar que este modelo atual aliado ao uso da tecnologia CRISPR citado anterior-
mente tende a suprir cada vez mais parte da demanda por produtos agrícolas.
Essas são apenas algumas iniciativas que mostram como a automatização de processos irá in-
fluenciar no futuro da alimentação, e a indústria de alimentos pode tirar proveito disso oferecendo
produtos pensados especificamente para esses espaços.
A atuação de forma mais sustentável e a preocupação com a criação de animais e plantas são
tendências no mercado que devem ser observadas pelas empresas do agronegócio. O consu-
midor está mais consciente do impacto da alimentação na sua saúde e no meio ambiente e, com
isso, procura adquirir alimentos de empresas que adotam práticas que melhorem a qualidade dos
produtos consumidos e que não agridem o meio ambiente.
Em dezembro de 2016, foi inaugurado um açougue vegano em São Paulo: No Bones. Esta empre-
sa vende uma variedade de produtos sem carne, incluindo hambúrgueres e salsichas premium,
pepitas e cortes de churrasco. Todos os produtos são feitos à mão com pouca soja e sem conser-
vantes, com preços a partir de R$ 5,90 (USD 1,90).
Em abril de 2019, a empresa de alimentos veganos e vegetarianos californiana Sweet Earth anun-
ciou a introdução de seu Awesome Burger baseado em plantas nos EUA. O hambúrguer vegano
da empresa, pertencente à Nestlé, estará a venda em supermercados, restaurantes e universi-
dades no terceiro trimestre de 2019. Feito principalmente com proteína de ervilha amarela, uma
versão orgânica do produto 'cook from raw' também estará disponível.
A marca holandesa MosaMeat, que desenvolve a engenharia de tecido animal a partir de células
tronco, diz que no futuro será possível criar filés, lombos e até asas de frango em laboratório. Se-
gundo Mark Post, professor de fisiologia da Universidade de Maastrich (Holanda) e fundador da
empresa, o hambúrguer sintético estará no mercado até 2021.
G) Gestão empresarial
Entre os pequenos e médios produtores observa-se um déficit na gestão empresarial para con-
trolar os resultados financeiros e as operações de produção. Neste contexto, surgiram as startups
com aplicativos e outros sistemas informatizados para fornecer ferramentas necessárias para ad-
ministração e gestão do negócio.
Conclusão
Podemos concluir que há uma crescente preocupação do consumidor com práticas mais saudá-
veis e uso responsável dos recursos naturais. Afinal, os consumidores buscam produtos que este-
jam conectados com seu estilo de vida, seus valores e suas necessidades. Assim, a demanda por
transparência e saudabilidade tende a aumentar neste setor.
Um outro ponto de alerta é o impacto deste novo modelo de negócio em toda a cadeia produtiva
do agronegócio. A proposta de uma produção mais eficiente e eficaz, disseminada em espaços
urbanos (ainda que em espaços reduzidos) e com produtos de alta qualidade e longa duração,
toda a cadeia de produção terá que se reinventar para adequar a este novo cenário.
4 NOVOS MODELOS
DE NEGÓCIOS
Segundo uma estimativa da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das lavou-
ras brasileiras usa algum tipo de tecnologia para gestão, cultivo ou colheita. Isso mostra a relevân-
cia das inovações nos agronegócios e que há muito espaço e oportunidades de crescimento na
área de tecnologia.
Os maiores desafios são decorrentes da falta de conectividade nas fazendas e de integração dos
dados gerados por diferentes dispositivos. Segundo Agrosmart (plataforma de agricultura digital),
estima-se que somente 14% das propriedades rurais possuem conectividade e, com isso, espera-se
que as startups exercerão um papel fundamental para resolver o desafio de oferecer tecnologias
que permitam aumentar a produção na agropecuária garantindo um alto padrão de qualidade.
A Embrapa, a SP Ventures e a consultoria Homo Ludens lançaram o estudo “Radar Agtech Brasil
2019: Mapeamento das Startups do Setor Agro Brasileiro”, com o apoio da StartAgro, da ACE e do
Centro Universitário FEI.
Nesta pesquisa, conclui-se que existe um importante mercado demandante de novas tecnologias
para o setor agropecuário. As principais oportunidades mapeadas são:
• Novas biotecnologias;
• Acesso a dados agronômicos em grande quantidade, os quais podem ser usados para
apoiar práticas em decisões.
1) Antes da Fazenda
2) Dentro da Fazenda
3) Depois da Fazenda.
Os alimentos inovadores representam uma das principais tendências em agtech e food tech no
momento, porque os consumidores estão em busca de alternativas que possam transformar a ali-
mentação a um estilo de vida mais saudável. Essa categoria inclui as empresas que fabricam sucos
integrais naturais, cafés e chocolates especiais de origens específicas, além de todas as opções
gourmet que surgiram recentemente, de pipoca a salgadinhos à base de tubérculos. Acrescen-
ta-se a esta lista, os sistemas de entrega e restaurantes online como o ifood e o James, delivery
comprado pelo Grupo Pão de Açúcar.
Na tabela a seguir, constam algumas startups com soluções inovadoras na área. As informações
foram extraídas dos sites startagro.agr.br e esalqtec.com.br.
As grandes empresas atuantes no agronegócio brasileiro possuem a tendência de buscar por so-
luções desenvolvidas por startups locais. Como o Brasil possui particularidades produtivas devido
a clima e outros recursos naturais, as startups conhecem os desafios e as adversidades caracterís-
ticas do país e, com isso, possuem um valor expressivo, já que possuem equipes capacitadas e
soluções próprias para o contexto brasileiro. Assim, a procura por AgTechs que possam fornecer
produtos, serviços ou tecnologias já validadas no País é crescente entre as empresas de maior
porte no setor.
Neste sentido, verifica-se um movimento de aquisição de Agtechs por empresas de maior porte.
Assim, a revolução verde (evolução tecnológica no campo) está abrindo oportunidades aos pro-
dutores brasileiros de semear novos modelos de negócio, de maneira mais inteligente, sustentável
e eficiente. Essa tendência é crescente para tornar o Brasil ainda mais competitivo no agronegócio.
5 MARKETING
DIGITAL NO
AGRONEGÓCIO
O perfil do produtor rural está mudando e há uma forte tendência da intensificação do uso de
tecnologia para obter informações e aumentar a interação com parceiros de negócios (clientes,
fornecedores, transportadoras, intermediários, etc).
E com isso, o Marketing Digital ganha espaço para que o produtor rural possa se consolidar no
mercado nacional e internacional.
Quanto mais a empresa investe na expansão da marca e na divulgação dos seus produtos e ser-
viços, maiores poderão ser os resultados para o negócio.
Abaixo você poderá ver como algumas empresas já têm trabalhado com o Marketing Digital para
conseguirem atingir resultados melhores.
Case: MF Rural
O site MF Rural foi criado para promover negócios entre seus anunciantes e visitantes - um público
formado por pecuaristas, agricultores, produtores rurais, profissionais e empresários do setor.
Hoje, eles atraem aproximadamente 1,23 milhão de pessoas por mês no site.
86,5% dessa audiência são usuários que fizeram alguma pesquisa no Google e encontraram a res-
posta pelo que procuravam no próprio site da MF.
O site está na primeira página de resultados do Google para buscas relevantes que possuem um
alto volume de buscas mensais.
O volume de busca representa a quantidade de vezes que determinado termo é buscado por
pessoas por mês.
Por exemplo: a MF Rural hoje, recebe tráfego de termos como “tratores usados”, com 8.300 buscas
por mês e “tratores a venda” com 12.000 buscas por mês. São mais de 20 mil usuários pesquisando
por essas palavras no Google. Você consegue imaginar como isso pode impactar nas vendas e
na receita do site?
Outro setor bem desenvolvido no portal são os leilões rurais de gado, com venda através de lan-
ces de bovinos, ovinos, caprinos, equinos e muares.
Só em 2017 foram realizados quase 200 leilões rurais, todos transmitidos ao vivo pelo site, podendo
ser acessado por qualquer pessoa através de computador ou pelo celular.
No seu portal é possível acessar constantemente novos conteúdos sobre o mercado de soja, mi-
lho e outras culturas, vídeos informativos, vídeos com depoimentos e pesquisas do setor. É uma
ferramenta de gestão de informações para os produtores.
Um ponto a observar é que eles ainda não oferecem materiais como ebooks ou pesquisas em
troca do e-mail do usuário. Essa estratégia é muito eficaz para aumentar o número de cadastros
de potenciais clientes.
Todas as vezes que um usuário deixa o nome e email na sua base de dados de forma espontânea,
significa que você precisa tratar esse usuário com mais atenção, e criar estratégias de marketing
que irão atrair esse usuário a comprar o seu produto ou serviço.
Embora o site da Syngenta exista há algum tempo, foi só em janeiro de 2018 que passaram a apro-
veitar as oportunidades do marketing digital, aumentando drasticamente o número de pessoas
que acessam o site.
Eles recebem tráfego de palavras-chave de alto volume de buscas mensais, como “inseticida”,
com 12.100, “gramoxone”, com 2.900, entre outras buscas nas quais o site está em posição de des-
taque nos resultados.
O Tecnologia no Campo tem um site moderno e muito fácil de ser lido pelos usuários. É um site
bem intuitivo, o que ajuda muito a fazer com que o usuário navegue pelo site por mais tempo e
consuma mais conteúdos da marca.
E quanto mais tempo um usuário navega em um site que consegue prender sua atenção, maiores
as chances desse usuário criar uma empatia com a marca e comprar algum produto, possibilitan-
do uma maior geração de receita através do site.
Fonte: SEMrush
Mesmo sem ter buscas pelo nome da marca, eles atraem muito tráfego para o site estando bem
posicionados para uma série de termos relevantes, como “girolando”, com 8.000 buscas mensais,
“trator”, com 62.000 buscas mensais, “agricultura familiar”, com 29.000 buscas mensais e mais di-
versas palavras-chave, somando mais de 6.000 buscas onde a Tecnologia no Campo pode ser
encontrada.
Neste site, ainda há um espaço de ebooks, onde os usuários podem baixar material pagos e gra-
tuitos. Para ter acesso ao material gratuito, é necessário fornecer o e-mail de contato.
Esse tipo de estratégia permite que a empresa colete dados de usuários interessados no negócio
e faça contato posterior com eles via e-mail ou telefone, fortalecendo o relacionamento, gerando
confiança com o envio de informações relevantes para os interessados e também aumentando as
chances de conversão desses usuários em clientes, visto que atualmente o e-mail ainda representa
um dos canais digitais com o melhor retorno sobre investimento.
Case: Jacto
A Jacto é uma empresa referência na agricultura na venda de equipamentos e máquinas de produção.
Além das vendas de equipamentos que são feitas no site, ele possui um portal online para escla-
recer dúvidas dos produtores rurais e trazer novidades e atualidades da área, assim como uma
área de pós-venda, que visa auxiliar os clientes de forma eficiente, estratégia muito efetiva para
fidelização de clientes já existentes.
Fonte: SEMrush
Como visto nos cases apresentados, muitas empresas tiveram um crescimento rápido no alcance
online com o marketing digital, mesmo sem implementar uma estratégia completa.
Tal situação mostra que o marketing digital no setor de agronegócio ainda é pouco explorado
no Brasil, prometendo bons resultados para as empresas que iniciarem o investimento em uma
estratégia completa e eficiente.
6 CONCLUSÃO
Para isso, acompanhar o mercado e a concorrência é importante para não ficar para trás. E, para
se destacar e ultrapassar a concorrência, além de acompanhá-la é fundamental entender as ten-
dências e tomar ações antecipadas.
A empresa que se atualiza mais rápido consegue alcançar melhores resultados primeiro, seja com
o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, mudanças no modelo de negócio ou pre-
sença em novos canais de marketing.
Nesse ponto, uma das grandes oportunidades identificadas para o setor do agronegócio é o
marketing digital, que, embora as empresas ainda não tenham implementado com todo seu po-
tencial, podemos ver que muitas já estão começando a andar nesse caminho.
Tendências nos mostram quais são nossos próximos passos, mas é de extrema importância apro-
veitar elas no momento que são identificadas, ou nossos concorrentes farão isso primeiro.
E o que hoje é uma oportunidade de crescimento, no futuro passa a ser uma necessidade de
atualização que garantirá apenas que a empresa se mantenha no mercado, sem promessas de
crescimento.
Espero que essa pesquisa e todas essas informações sejam tão úteis para você planejar os próxi-
mos passos da sua empresa quanto foi para me ajudar no entendimento das melhores estratégias
para meus clientes.
7 ANEXO I
A pesquisa teve uma amostra total de 2.807 entrevistados sendo 2.090 agricultores e 717 criadores/
pecuaristas nos 15 principais estados brasileiros para o agronegócio.
Os dados e gráficos abaixo forma extraídos da PESQUISA HÁBITOS DO PRODUTOR RURAL 2017
ABMRA.
Idade e Sexo
Avaliando a proporção dos profissionais por sexo, verifica-se 96% correspondem ao sexo mascu-
lino e somente 4% ao sexo feminino.
A parcela dos entrevistados com curso superior corresponde a 18%, sendo que desta categoria
42% tem formação na área de agronomia.
A TV aberta continua a ser o canal de comunicação mais utilizado. Contudo, a exposição aos
canais de comunicação mostra um aumento do acesso à internet: em 4 anos, o uso da web por
empresários rurais pulou para 42%, em comparação com os 39% em 2013.
Dentre as mídias sociais disponíveis, o Whatsapp é o mais utilizado entre os produtores rurais.
A seguir, resultados das pesquisas sobre acesso a TV, jornal, revistas, rádios e feiras/eventos doa
agronegócio.
8 REFERÊNCIAS
http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sag/CobrancaUso/Noticias/BrasilPost-MaiorConsumidor-
DeAguaSetorAgricolaSeDefendeEPregaAPrecificacao,EducacaoEInvestimentos.pdf
BEYOND MEAT
https://www.beyondmeat.com/recipes/beyond-burger-grilled-cheese-by-april-ross/
ESTADÃO
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-tem-300-star tups-do-agronego-
cio,70002812195
GROWING UNDERGROUND
http://growing-underground.com/
BLOG AEGRO
https://blog.aegro.com.br/perspectivas-do-agronegocio-brasileiro-2019/
https://rockcontent.com/blog/marketing-no-agronegocio/
CNA
https://www.cnabrasil.org.br/cna/panorama-do-agro
https://ciorganicos.com.br/noticia/novos-alimentos-incentivam-tendencia-de-consumo/
DUAS RODAS
https://www.duasrodas.com/blog/inovacao/como-sera-a-alimentacao-do-futuro/
https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/17689531/a-tecnologia-crispr-e-suas-aplica-
coes-no-brasil-e-no-mundo ESAL
QTEC
https://www.esalqtec.com.br/site/agtech-conheca-as-13-principais-startups-brasileiras-que-estao-
-mudando-o-agronegocio-no-brasil-e-no-mundo/
EXAME
https://exame.abril.com.br/negocios/dino/infografico-revela-habito-e-comportamento-digital-
-do-produtor-rural/
https://exame.abril.com.br/revista-exame/400-maiores-do-agronegocio/
INOVATIVA BRASIL
https://www.inovativabrasil.com.br/startup-agronegocio/
https://www.mma.gov.br/
MUNDO DO MARKETING
https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/rodrigo-capella/37831/o-marketing-no-agrone-
gocio.html
NITA
http://nita.org.br/perspectivas-para-o-agronegocio-em-2019/
NOBONES
http://www.nobones.life/#home
http://abmra.org.br/pesquisa-abmra/
https://www.slideshare.net/VeronicaRRSouza/pesquisa-hbitos-do-produtor-rural-2017-abmra
PLANT PROJECT
http://plantproject.com.br/novo/2019/02/agribusiness-13-crispr-a-sigla-do-futuro-do-agro/
http://plantproject.com.br/novo/2019/09/agribusiness-marco-leta-o-homem-que-desafia-os-gi-
gantes-da-carne/
POST DIGITAL
http://www.postdigital.cc/blog/artigo/como-funciona-o-marketing-digital-nas-redes-sociais
RADAR AGTECH BRASIL 2019: MAPEAMENTO DAS STARTUPS DO SETOR AGRO BRASILEIRO
https://www.radaragtech.com.br/
REVISTA DE AGRONEGÓCIOS
https://revistadeagronegocios.com.br/agrobrasilia-2019-apresentara-as-inovacoes-no-setor-de-ir-
rigacao/
https://revistagloborural.globo.com/Publicidade/Corteva/noticia/2019/09/o-futuro-do-agronego-
cio-na-tecnologia-crispr.html
RICAM CONSULTORIA
http://ricamconsultoria.com.br/tendencias-agronegocio-palestrante-ricardo-amorim-Revista-Du-
PontClube.pdf
http://www.startagro.agr.br/radar-agtech-por-que-existem-tantas-startups-com-solucoes-depois-
-da-fazenda/
http://www.startagro.agr.br/startups-agtech-para-prestar-atencao/
SWEET EARTH
https://www.sweetearthfoods.com/
TECMUNDO
https://www.tecmundo.com.br/mercado/139259-jeff-bezos-investe-busca-alternativas-produ-
tos-origem-animal.htm,
TREND WATCHING
https://premium.trendwatching.com/2018/03/butcher-asks-customers-to-eat-less-meat/
CNA
https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/Perspectivas-2020.pdf
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AUMENTAR A RECEITA DO
SEU AGRONEGÓCIO ATRAVÉS
DO MARKETING DIGITAL
A Neil Patel Brasil é uma consultoria de marketing digital especializada em aqui-
sição de tráfego orgânico, anúncios online, otimização de sites para aumento
de vendas e lançamento de infoprodutos. A consultoria de marketing digital
Neil Patel Brasil atende grandes e pequenas empresas no mercado brasileiro e
já conseguiu gerar diversos cases de sucesso em vários nichos.