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Você sabia que o agronegócio contribui com quase 25% do PIB brasileiro? E que
os grãos produzidos no Brasil alimentam cerca de 1,2 bilhão de pessoas em todo
mundo? O setor garante 20% dos empregos gerados no País e realiza 40% das
exportações. Estes números grandiosos nos trazem uma ideia do quanto uma
pandemia pode impactar diretamente esta produção e todos que dependem dela,
tanto para consumo, quanto para o emprego de fato.
As respostas para estas e outras perguntas você saberá durante a leitura deste
conteúdo.
APROVEITE OS INSIGHTS
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura (IICA), o setor agro será o que menos sofrerá os
impactos negativos da crise atual. Os países que costumam importar insumos
alimentícios por não possuírem uma produção à altura da demanda populacional,
tendem a sofrer mais com o período, no entanto, países que exportam produtos
relacionados ao setor, como o caso do Brasil, por exemplo, tendem a enfrentar a
pandemia com mais tranquilidade.
Um outro estudo realizado pelo IICA, aponta que aproximadamente 93% dos
agricultores familiares sentiram a influência negativa da pandemia em suas
atividades.
AFINAL, QUAIS FORAM OS REAIS IMPACTOS
DA PANDEMIA NO SETOR AGRO?
O professor da FECAP e especialista nesta área, José Luiz Tejon Megido, acredita
que a valorização do dólar e o alto preço das commodities permitem uma
perspectiva positiva de futuro para o país, para esse horizonte se manter como
realidade, é importante que haja a manutenção da produção e mais vantagens
para quem exporta. Tejon também aponta que o campo não para e ainda
acrescenta: “Estamos colhendo a maior safra de grãos da história. Somos os
maiores produtores do mundo de laranja e inicia agora a colheita do café.
Temos também a cana-de-açúcar. O campo, ‘o antes da porteira’, seguirá firme
em sua produção”.
Para Tejon, o fato de sermos um país autossuficiente quando o assunto engloba
determinadas cadeias produtivas e fornecedores traz ainda mais confiança e
segurança para a agroindústria e a economia nacional. Produtos como como
soja, milho, carnes, café, açúcar, papel e celulose e citrus estão com preços
elevados no mercado internacional, e o Brasil é responsável pela grande
exportação destes produtos.
HÁ ESTÍMULO AO CRÉDITO?
Para dar suporte aos produtores, a Lei 13.986/2020 oferece mudanças e
estímulos importantes ao crédito, dando ainda mais força ao setor. Somada
às demais resoluções criadas nesse sentido, este processo pode ampliar
em R$5 bilhões para financiamentos relacionados ao setor. Além disso, a
desburocratização para concessão de crédito promete ser um grande diferencial
para quem busca estes recursos.
Com sistemas de gestão desse nível, você, seja um pequeno produtor ou até
mesmo uma grande empresa do setor agro, pode aumentar a eficiência produtiva
sem elevar investimentos.
Esta é uma das formas de se precaver contra possíveis crises futuras e manter um
nível de entrega de excelência.
GARANTIA DE ABASTECIMENTO
PÓS-PANDEMIA
Mesmo em meio a um cenário repleto de inseguranças, as oportunidades
devem abrir ainda mais portas para o agronegócio brasileiro. Cada vez mais, o
mundo precisa de mais alimentos e o mercado nacional conta com uma grande
capacidade de atender esta e outras demandas que venham a surgir. O Brasil
possui um papel fundamental na manutenção da produção e entrega de insumos
ligados à agricultura.
Mas isso não quer dizer que desafios não estejam por vir. Pelo contrário, as
exigências relacionadas à saúde devem aumentar e a adaptação e resiliência
frente a este cenário torna-se essencial para que o país continue sendo um grande
exportador de alimentos e produtos advindos do agro. Além disso, é necessário
haver uma certa preocupação acerca da questão ambiental, que passa por
grandes problemas no cenário nacional. Este é um fator que oferece grande
impacto nas relações entre Brasil e países que importam daqui.
Ser resiliente e manter uma cultura de inovação forte dentro deste setor promete
ser o principal diferencial para superar a crise.
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