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O SETOR AGRO E A PANDEMIA:

QUAL É O PANORAMA ATUAL


E O QUE SE ESPERA
DO FUTURO?
DIVERSOS SETORES FORAM AFETADOS PELA
PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19),
ALGUNS PRECISARAM PARALISAR ATIVIDADES E
OUTROS ESTÃO SE REINVENTANDO.

ISSO PORQUE, OS IMPACTOS DESTE MOMENTO DE


CRISE É DIFERENTE PARA CADA SETOR E AS AÇÕES
DE RECUPERAÇÃO TAMBÉM DEVEM SER DISTINTAS.

Você sabia que o agronegócio contribui com quase 25% do PIB brasileiro? E que
os grãos produzidos no Brasil alimentam cerca de 1,2 bilhão de pessoas em todo
mundo? O setor garante 20% dos empregos gerados no País e realiza 40% das
exportações. Estes números grandiosos nos trazem uma ideia do quanto uma
pandemia pode impactar diretamente esta produção e todos que dependem dela,
tanto para consumo, quanto para o emprego de fato.

Mas qual é a situação da agroindústria dentro deste cenário de incertezas


provocado pela pandemia? Será que o futuro traz boas notícias para o setor?
Qual é o papel do Brasil neste cenário? A tecnologia é o caminho?

As respostas para estas e outras perguntas você saberá durante a leitura deste
conteúdo.

APROVEITE OS INSIGHTS
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Interamericano de
Cooperação para a Agricultura (IICA), o setor agro será o que menos sofrerá os
impactos negativos da crise atual. Os países que costumam importar insumos
alimentícios por não possuírem uma produção à altura da demanda populacional,
tendem a sofrer mais com o período, no entanto, países que exportam produtos
relacionados ao setor, como o caso do Brasil, por exemplo, tendem a enfrentar a
pandemia com mais tranquilidade.

Um outro estudo realizado pelo IICA, aponta que aproximadamente 93% dos
agricultores familiares sentiram a influência negativa da pandemia em suas
atividades.
AFINAL, QUAIS FORAM OS REAIS IMPACTOS
DA PANDEMIA NO SETOR AGRO?

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 2,78% em


outubro passado em relação ao mesmo mês de 2019, e acumulou alta de
16,81% nos primeiros dez meses de 2020 na comparação com igual período
do ano anterior, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Segundo o MAPA - Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do


Ministério da Agricultura, a balança comercial das exportações brasileiras do
agronegócio somou US$ 100,81 bilhões em 2020, um crescimento de 4,1% na
comparação com 2019. Já as importações de produtos do agronegócio
apresentaram queda de 5,2%, chegando a US$ 13,05 bilhões. O aumento das
exportações e queda das importações resultou em um saldo superavitário de
US$ 87,76 bilhões para o setor.
O representante do IICA no Brasil informa que esse período de crise se dá
principalmente pela demanda de produtos vindos da produção agropecuária,
já que os hábitos de consumo mudaram e tornaram a necessidade de alguns
produtos mais latente do que se havia percebido em outros momentos. Como a
cadeia de suprimentos foi modificada pelo atual cenário, é possível perceber um
impacto ruim, porém, que tende a se alterar para um quadro positivo ao longo do
tempo, de acordo com a passagem da pandemia.

Tratando-se de preços, é importante observar uma situação: países que


demandam mais exportação de produtos relacionados à produção agro, podem
sofrer aumento em seus valores, consequentemente, prejudicando a população
desses locais. No caso de países que funcionam como exportadores para esses
locais, como no caso do Brasil, por exemplo, esses impactos não são sentidos
de forma tão relevante, no entanto, apresentam um risco de redução da oferta
nacional de alimentos pelo aumento do fluxo de exportação.

Dessa forma, a pandemia é responsável por inúmeros problemas enfrentados


pelos produtores, no entanto, em diversos sentidos é possível identificar
panoramas positivos que podem servir de esperança para quem trabalha ou
depende deste setor. Por ser responsável pelo abastecimento global em vários
aspectos, a agroindústria tem grandes chances de se reinventar e chegar a um
momento de tranquilidade e mais confiança.
QUAL É O PAPEL DO BRASIL
NESTE CENÁRIO?
Dando continuidade ao contexto apresentado anteriormente, onde coloca-se o
Brasil como grande responsável pela exportação de produtos gerados a partir
da agroindústria, é importante considerar que algumas culturas podem ser mais
beneficiadas com a pandemia, enquanto outras, devem sofrer mais.

No Brasil, é possível afirmar que o agronegócio é o setor que apresenta os


melhores resultados relativos à economia, dando suporte à boa parte das
exportações. Os países asiáticos são os principais importadores do Brasil, por
possuírem uma população que beira 1,5 bilhão de pessoas. Para se ter uma
ideia, de fevereiro a abril de 2020, tais países compraram cerca de US$ 17,734
bilhões em mercadorias nacionais, e em sua maioria, vindas do setor agro.

A perspectiva é positiva principalmente para a cadeia graneleira, este cenário se


impõe porque os estoques estão bem abastecidos, assim não há a possibilidade
de faltar esse tipo de alimento. Um dos principais desafios surgem quando
pensamos sob um ponto de vista voltado à logística de escoamento dessa
produção.

O professor da FECAP e especialista nesta área, José Luiz Tejon Megido, acredita
que a valorização do dólar e o alto preço das commodities permitem uma
perspectiva positiva de futuro para o país, para esse horizonte se manter como
realidade, é importante que haja a manutenção da produção e mais vantagens
para quem exporta. Tejon também aponta que o campo não para e ainda
acrescenta: “Estamos colhendo a maior safra de grãos da história. Somos os
maiores produtores do mundo de laranja e inicia agora a colheita do café.
Temos também a cana-de-açúcar. O campo, ‘o antes da porteira’, seguirá firme
em sua produção”.
Para Tejon, o fato de sermos um país autossuficiente quando o assunto engloba
determinadas cadeias produtivas e fornecedores traz ainda mais confiança e
segurança para a agroindústria e a economia nacional. Produtos como como
soja, milho, carnes, café, açúcar, papel e celulose e citrus estão com preços
elevados no mercado internacional, e o Brasil é responsável pela grande
exportação destes produtos.

“Somos o terceiro maior produtor mundial de frutas e exportamos apenas cerca


de 3% do que produzimos. Ou seja, com foco, planejamento e plano de negócios,
temos no agronegócio a grande oportunidade de reiniciar o País, alavancando
nossa economia nos próximos três anos com fundamentos sólidos e realistas”,
antecipa o professor.

HÁ ESTÍMULO AO CRÉDITO?
Para dar suporte aos produtores, a Lei 13.986/2020 oferece mudanças e
estímulos importantes ao crédito, dando ainda mais força ao setor. Somada
às demais resoluções criadas nesse sentido, este processo pode ampliar
em R$5 bilhões para financiamentos relacionados ao setor. Além disso, a
desburocratização para concessão de crédito promete ser um grande diferencial
para quem busca estes recursos.

Dentro da Nova Lei do Agro, é possível encontrar diversas resoluções voltadas à


apoiar o setor, como facilidades e garantias para tranquilizar o mercado. Para
saber mais e até mesmo consultar a disponibilidade de créditos e até mesmo
informações sobre o tema para a sua produção, basta pesquisar por Nova Lei do
Agro em seu navegador ou procurar pela instituição de apoio ao produtor rural
da sua cidade.

A TECNOLOGIA COMO DIFERENCIAL PARA


SE REINVENTAR
Mesmo com os horizontes positivos previstos para a agroindústria, é essencial que
o setor mantenha seus níveis de entrega e busque cada vez mais, maneiras de
se reinventar e driblar possíveis crises que venham a surgir.
Uma dessas maneiras é o investimento em tecnologia e inovação. Para além da
pandemia, encontra-se alguns estudos que explicam que, daqui cerca de 30 anos,
a população mundial aumentará em mais de um bilhão de pessoas. Este estudo
também indica que o principal pilar para atender todas as necessidades de toda
essas pessoas, são os países em desenvolvimento, como o Brasil. Isso porque
aqui, a agroindústria está em constante expansão. Mas como é possível investir
em tecnologia nestes processos produtivos?
É neste tipo de situação que é possível contar com ferramentas de automação
capazes de abranger diversas áreas deste setor. Apoiando e mobilizando
produções para que os resultados continuem satisfatórios, mas sem demandar de
custos muito altos, seja com maquinário, insumos ou colaboradores. Sistemas de
controle apresentam um nível relevante de confiabilidade e auxiliam nos
processos de gerenciamento de estoque, produção, logística e entregas.

Com sistemas de gestão desse nível, você, seja um pequeno produtor ou até
mesmo uma grande empresa do setor agro, pode aumentar a eficiência produtiva
sem elevar investimentos.

Esta é uma das formas de se precaver contra possíveis crises futuras e manter um
nível de entrega de excelência.

GARANTIA DE ABASTECIMENTO
PÓS-PANDEMIA
Mesmo em meio a um cenário repleto de inseguranças, as oportunidades
devem abrir ainda mais portas para o agronegócio brasileiro. Cada vez mais, o
mundo precisa de mais alimentos e o mercado nacional conta com uma grande
capacidade de atender esta e outras demandas que venham a surgir. O Brasil
possui um papel fundamental na manutenção da produção e entrega de insumos
ligados à agricultura.

Mas isso não quer dizer que desafios não estejam por vir. Pelo contrário, as
exigências relacionadas à saúde devem aumentar e a adaptação e resiliência
frente a este cenário torna-se essencial para que o país continue sendo um grande
exportador de alimentos e produtos advindos do agro. Além disso, é necessário
haver uma certa preocupação acerca da questão ambiental, que passa por
grandes problemas no cenário nacional. Este é um fator que oferece grande
impacto nas relações entre Brasil e países que importam daqui.

Ser resiliente e manter uma cultura de inovação forte dentro deste setor promete
ser o principal diferencial para superar a crise.

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