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Prof. Dr. Múcio Tosta Gonçalves (UFSJ)
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Prof. Thiago Periardi do Amaral (UFSJ)
“Os professores abrem a porta, mas você deve entrar por você
mesmo.”
(Provérbio Chinês)
RESUMO
RESUMO...................................................................................................................5
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................9
1 - Problema de pesquisa .........................................................................................9
2 - Hipótese ...............................................................................................................9
3 - Justificativa......................................................................................................... 10
4 – Objetivos ........................................................................................................... 10
4.1-Objetivos Gerais ................................................................................................ 10
4.2 –Objetivos Específicos ...................................................................................... 10
5 - Metodologia........................................................................................................ 11
Capítulo 1 ................................................................................................................ 13
Revisão bibliográfica ............................................................................................... 13
1.1 – O mercado...................................................................................................... 13
1.2 – O Agaricus Blazei ........................................................................................... 16
Capítulo 2 ................................................................................................................ 19
Viabilidade Econômica ............................................................................................ 19
2.1- Avaliação Financeira ........................................................................................ 22
2.2 - Avaliação de Risco .......................................................................................... 25
CONCLUSÃO.......................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 29
INTRODUÇÃO
1 - PROBLEMA DE PESQUISA
2 - HIPÓTESE
3 - JUSTIFICATIVA
4 – OBJETIVOS
4.1-OBJETIVOS GERAIS
Este trabalho visa avaliar a viabilidade econômica de cultivo do cogumelo Agaricus Blazei
como uma alternativa de renda para pequenos produtores.
Podemos dizer que os fungos são organismos que possuem características animais e
vegetais, sendo sua reprodução semelhante aos vegetais e seu metabolismos parecido aos
animais (ABE, 2002).
Atualmente, são conhecidas mais de dez mil espécies de cogumelos, das quais cerca de
duas mil são consideradas comestíveis. Destas, vinte são cultivadas comercialmente e metade
industrializadas (Braga, 1998). O mercado brasileiro de cogumelos é formado basicamente pela
oferta e demanda do Champignon de Paris (Agaricus Bisporus), e a demanda do Shimeji, do
Shitake e do Agaricus Blazei tem crescido além da oferta atual.
1.1 – O MERCADO
O setor de fungicultura brasileiro sofreu uma forte crise após 2008 com a entrada dos
produtos chineses no mercado nacional, o produto chinês inundou o mercado brasileiro com
produtos a preço abaixo do custo de produção nacional. Essa concorrência, agravada também
pelo reduzido nível tecnológico empregado pelos produtores brasileiros, obrigou muitos dos
produtores, em sua maioria micro e pequenos, a encerrarem atividade por não conseguirem
preços competitivos (ANPC, 2013). A Figura 1, apresentada em seguida, indica o
comportamento das importações do produto chinês entre 2008 e 2013.
1
Entrevista realizada em São José dos Campos, São Paulo, no treinamento de cultivo de Agaricus Blazei realizado
na Fazenda Guirra por Tiago Félix no dia 26 de setembro de 2015.
CAPÍTULO 2
VIABILIDADE ECONÔMICA
Como o terreno de 200m² também poderia ser utilizado para outros fins, foi considerado
um custo de oportunidade no valor de R$ 300,00 mensais, portanto espera-se que o produtor,
com um investimento inicial de R$16.000,00 tenha um faturamento de R$16.250,00
comercializando a produção no atacado. A Tabela 6, apresentada em seguida, ilustra os
resultados obtidos com a produção e comercialização do Cogumelo do Sol, de acordo com os
dados apresentados até o momento.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma taxa de desconto hipotética que, quando
aplicada a um Fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente,
seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente
(SAMANEZ, 2002).
A Taxa Interna de Retorno do empreendimento analisado foi de 115% em cinco anos.
Isso mostra que vale a pena investir porque se ganhará mais investindo no projeto do que em
outras fontes como Fundos de Renda Fixa, Fundos baseados na Selic etc.
Tabela 9: Rentabilidade de aplicações financeiras nos últimos 12 meses
Referência 12 meses
Dólar 37%
Ouro 30%
Selic 14%
Inflação 9%
Poupança 8%
CDI 8%
Ibovespa -10%
Desempenho médio das empresas de agronegócio listados na Bovespa -11%
Fonte: Produzido a partir de dados disponíveis em <http://br.advfn.com/>. Acessado em
28/10/2015.
O Payback teve como resultado 8 meses. Como este mostra o tempo que uma empresa
necessita funcionar para que o capital investido seja recuperado, percebemos que o valor
investido será recuperado em pouco menos de sete meses, o que é outro indicador de ótimo
investimento.
Na análise empírica a ferramenta utilizada foi a chamada de Ponto de Equilíbrio, por
meio da qual é possível medir o nível mínimo de produção e de venda em que o cultivo pode
funcionar sem prejuízos. O Ponto de Equilíbrio é igual ao custo fixo sobre a diferença entre a
receita e o custo variável. Assim, tem-se:
Então, a produção poderá funcionar com apenas 21% da sua capacidade projetada sem
obter prejuízos. Portanto, o empreendimento é de baixo risco.