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ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING DO RIO DE JANEIRO

COMUNICAÇÃO E PUBLICIDADE

Bianca Simoni Casoni - 206711


Giovanna Terra Netis - 220427
Mila Silva Mendes - 220442
Thais Lagoas Siqueira Teodoro - 222160
Thiago Mendonça Vargas - 217190

Plano de Marketing

Projeto Integrado III: O-LIVE

Rio de Janeiro

2024
SUMÁRIO

1. MACROAMBIENTE............................................................................................................. 3
2. MICROAMBIENTE............................................................................................................ 13
2.1 Definição do mercado................................................................................................ 13
2.1.1 Estrutura de Mercado........................................................................................13
Pirâmide alimentar................................................................................................13
Gorduras e Óleos................................................................................................. 14
Especificação dos azeites.................................................................................... 14
Estrutura de mercado........................................................................................... 15
Players do mercado (azeites até R$70)............................................................... 15
Concorrência........................................................................................................ 16
2.1.2 Tendências de mercado.................................................................................... 17
2.1.3 Análise de demanda..........................................................................................21
2.1.4 Análise da oferta............................................................................................... 24
2.1.5 Participação de Mercado...................................................................................27
2.1.6 Sazonalidade.....................................................................................................28
3. CONCORRÊNCIA............................................................................................................. 30
3.1. Histórico e Marketing Mix da concorrência............................................................... 30
3.1.1. Borges.............................................................................................................. 30
3.1.2. Andorinha......................................................................................................... 33
3.1.3. Gallo................................................................................................................. 36
3.2. Quadro de atratividade da concorrência................................................................... 39
3.3 Setor industrial........................................................................................................... 39
3.4 Modelo Porter.............................................................................................................42
4. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 47
1. MACROAMBIENTE

Político Oportunidades Ameaças

Incentivos fiscais e subsídios do


Por outro lado, o fracasso dessas negociações
governo podem reduzir custos de
pode limitar o acesso a mercados estrangeiros
produção e aumentar a
1. Acordos e dificultar o crescimento das empresas
competitividade no mercado. Além
Comerciais disso, políticas de desenvolvimento
brasileiras. Mudanças nas políticas comerciais
de parceiros comerciais também representam
industrial e agrícola podem criar
uma ameaça, impactando negativamente as
oportunidades para inovação e
exportações e operações no exterior.
crescimento em setores específicos.

A Nova política industrial tem R$300


bilhões para financiamento até
2. Políticas
2026. A política é norteada por
Públicas metas aspiracionais para fortalecer
a industrialização do país.

No entanto, mudanças nas relações comerciais


internacionais, como tarifas ou barreiras
Acordos bilaterais e participação em não-tarifárias, podem prejudicar as exportações
organismos internacionais podem e lucratividade das empresas brasileiras.
abrir novos mercados e Conflitos políticos ou comerciais entre países
oportunidades de negócios, também representam ameaças às operações
3. Relações
enquanto o acesso a informações no exterior e à estabilidade dos mercados
Internacionais sobre tendências globais do internacionais. A instabilidade política na
mercado pode ajudar as empresas a América Latina afeta acordos comerciais entre
se manterem atualizadas e países. As crises políticas na Venezuela e na
competitivas Argentina, e a polarização entre os países
membros, dificultam o avanço de negociações
e a integração regional.
Econômico Oportunidades Ameaças

Aumento no valor dos alimentos:


Inflação anual do Brasil se mantém dentro da
Apesar da inflação total estar dentro
meta do Banco Central: A inflação acumulada
da meta, por questões climáticas de
em um ano chegou a passar de 12% no começo
altas chuvas e calor, o valor dos
de 2022. Mas foi cedendo e, no final de 2023,
alimentos no Brasil teve um
voltou a ficar abaixo do teto da meta seguida
aumento. Uma inflação mais
1. Inflação pelo Banco Central. A inflação sob controle é
elevada também indica uma
uma oportunidade para o setor, pois gera uma
diminuição do poder de compra da
segurança econômica e um maior controle, o
população e consequentemente
que faz com que os preços dos produtos em
gerando a diminuição da venda
geral não sofram muitas variações. (Fonte:
desses produtos. (Fonte: Jornal
Jornal Nacional)
Nacional)

Reforma tributária: A partir de 2026 será


implementado a nova tributação no Brasil,
prevendo alteração total dos impostos atuais até
2033. Apesar das taxações, porém, a reforma
instituirá uma Cesta Básica Nacional. Nela,
alimentos e itens de higiene terão parte, se não
toda, a alíquota reduzida, visando o acesso a
2. Tributação esse direito humano. Dentro desse contexto, o
setor de óleos vegetais, como é o caso do
azeite, tem uma oportunidade de crescimento
em mãos. Por conta da diminuição da taxação
de determinados alimentos, o imposto atual de
17% sofrerá uma forte alteração, tornando-o
mais democrático aos brasileiros. (Fonte: BBC)

Dentre as projeções para 2024, a economia


local encara um cenário promissor. A previsão
de crescimento do PIB, de 2,2%, é um resultado
da combinação da exportação favorável de
commodities e aumento na demanda interna.
Esse fator reflete nos demais, com o aumento
do PIB, há uma expansão da economia local —
a própria diminuição dos juros dada a queda da
taxa Selic, qualidade de vida e, assim, ofertas de
emprego. Nesse sentido, vemos a perspectiva
3. Tendências
de recuperação do mercado de trabalho neste
econômicas ano — 8% de diminuição na taxa de
desocupação com a criação de 2 milhões de
novos empregos. Tendo em vista as tendências
acima, a economia local é vista como uma
oportunidade no setor de azeite. Devido ao
aumento do PIB, a classe média e a classe
média alta serão favorecidas, com a expansão
do poder de compra da sociedade,
consequentemente, impulsionando as vendas do
setor. (Fonte: Gemini)
Sociocultural Oportunidades Ameaças

Pesquisa do TikTok no Brasil aponta que


75% dos usuários acreditam que a rede
social tem o poder de aproximar pessoas
e empresas. O conhecimento de marcas
Segundo uma pesquisa da Mintel, por parte dos jovens adultos atualmente
1. Mudança de realizada em 2023, a geração Z é a mais parte de pesquisas em redes sociais, em
geração propensa a preferir refeições caseiras. especial as de vídeos curtos, em
(Fonte: Linkage) contraposição com as gerações
passadas, na qual a indicação
boca-a-boca e Trade Marketing eram
suficientes para levar à compra. (Fonte:
Mundo de Marketing)

O número de consumidores mais


comprometidos com a sustentabilidade
está crescendo. A expectativa para os O Brasil é protagonista no serviço de
próximos anos, segundo projeções da entregas de comida e concentra quase
2. Tendências e Kantar, é que os Eco-Actives aumentem 50% dos pedidos de delivery da América
estilo de vida sua participação no quadro geral. Latina. A previsão é que o delivery de
Globalmente, o percentual deve avançar alimentos cresça 8% em 2023. (Fonte:
até 49% em 2027. Na América Latina, o Food Connection)
número projetado é de 34%. (Fonte: Meio
e Mensagem)

Uma pesquisa, realizada com


agricultores e consumidores de alimentos
Estudos recentes mostram que, cada vez
agroecológicos na cidade de São Paulo,
mais, jovens saem de casa para comer –
durante a pandemia da Covid19, mostrou
e visitam com frequência restaurantes
que houve mudanças na relação entre
rápidos -, pensando principalmente no
consumidores e seus fornecedores e nos
3. Atitudes e fator da praticidade. Outro ponto bastante
valores compartilhados entre eles, no
opiniões dos contexto das redes alimentares
presente no que se refere a como é a
consumidores alimentação dos jovens é o cuidado com
alternativas da cidade, que passaram a
os gastos com comida. Ou seja, não há
buscar alimentos mais saudáveis e a
uma tendência aos excessos. Tanto
valorizar a proximidade com os
financeiramente falando como, também,
produtores, em contraposição à
em quantidade. (Fonte: Yurban Food)
impessoalidade que existe na relação
com supermercados. (Fonte: Embrapa)
Tecnológico Oportunidades Ameaças

Inspirados por pesquisas realizadas pela


Nasa, na década de 1960, alguns
empreendedores começaram a investigar
a possibilidade de se produzir alimentos
a partir do ar. E, graças às tecnologias
emergentes, eles foram (muito, muito)
1. Tecnologias
mais longe do que os cientistas do
Emergentes programa espacial americano. Os
avanços recentes da foodtech
escandinava ilustram à perfeição o
potencial do ar como alternativa aos
métodos tradicionais de produção de
alimentos. (Fonte: Neofeed)

A Central de Transparência de Anúncios


permite ao usuário visualizar detalhes
sobre a empresa que está promovendo
produtos e serviços no buscador, no
YouTube e no Google Discover. Com o
2. Legislação anúncio do Google dessa nova
Tecnológica ferramenta facilitará o acesso do
consumidor a marca e isso estreita o
relacionamento marca consumidor,
sendo assim é uma oportunidade para
todos os setores (Fonte:
Meio&Mensagem)

Ital expande pesquisas e


desenvolvimento de materiais para
3. Pesquisa e embalagens de produtos variados,
Inovação proporcionando novas possibilidades de
embalagens e produtos no futuro (Fonte:
Agrimídia)
Ambiental Oportunidades Ameaças

A emergência de um mercado
regulado de carbono no Brasil
oferece à indústria de azeite a
oportunidade de liderar em
sustentabilidade. Através da adoção
de práticas agrícolas que reduzem a
1. Redução de
pegada de carbono e aumentam o
pegada de carbono sequestro de carbono, produtores de
azeite podem obter certificações de
carbono, agregando valor aos seus
produtos e atendendo à demanda
dos consumidores por produtos
sustentáveis.

A implementação de um mercado
regulado de carbono no Brasil pode
trazer pressões regulatórias adicionais
sobre a indústria de azeite,
especialmente se a agricultura for
2.Regulamentos
incluída nas regulamentações futuras.
ambientais Isso pode implicar em custos adicionais
para monitoramento, verificação e
redução das emissões de GEEs,
potencialmente impactando a
rentabilidade dos produtores.

A indústria de azeite pode investir


em pesquisa e desenvolvimento
para adaptar suas práticas de cultivo
às mudanças climáticas, garantindo
a resiliência e a sustentabilidade a
longo prazo da produção. Isso inclui
3.Sustentabilidade o desenvolvimento de variedades de
oliveiras mais resistentes a
condições climáticas extremas e a
implementação de técnicas de
manejo do solo que promovam o
sequestro de carbono.
Legal Oportunidades Ameaças

Decreto-Lei nº 986/1969: é a base para a


legislação sanitária na indústria de alimentos,
com normas básicas sobre alimentos e sobre
sua regulação no país. Os padrões e critérios
técnicos que orientam estas regras são voltados
prioritariamente para dificultar ou impedir
contaminações em produções de grande escala
1. Legislação
e preconizam estruturas, equipamentos,
em vigor utensílios e formas de processamento cada vez
mais automatizadas. O Decreto-Lei nº 986/1969,
que rege a prática da vigilância sanitária de
alimentos no Brasil, institui normas gerais sobre
alimentos e delega a responsabilidade do
controle ao Ministério da Saúde (MS) e aos
órgãos congêneres estaduais. (Fonte: Planalto)

A ANVISA implementou
mudanças nas regras dos rótulos
alimentícios. Tornando
indispensável a exposição das
seguintes informações sobre o
produto: a declaração de
açúcares adicionados e açúcares
2. Proteção do
totais (contendo os que já são do
consumidor
alimento e o que foi acrescentado
durante a fabricação), o valor
energético do alimento, o número
de porções por embalagem e a
declaração da quantidade de
cada nutriente para cada 100
gramas ou 100 ml do produto.

As normas de segurança que uma empresa de


alimentos deve seguir incluem a Resolução da
Diretoria Colegiada (RDC) nº 275/2002 da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), que estabelece as boas práticas de
fabricação; a RDC nº 216/2004, que dispõe
sobre regulamentos técnicos de boas práticas
3. Normas de para serviços de alimentação; a Lei nº
saúde e 8.078/1990, conhecida como Código de Defesa
segurança do Consumidor (CDC), que regula as relações
de consumo e garante a segurança alimentar;
além de outras legislações estaduais e
municipais que complementam essas diretrizes e
regulamentos. O não cumprimento dessas
normas pode resultar em penalidades legais e
comprometer a reputação da empresa. (Fontes:
Ministério da Saúde)
Fatores de Impacto

Variável - Político 1 2 3 4 5

1. Acordos Comerciais X

2. Políticas Públicas X

3. Relações Internacionais X

Variável - Econômico 1 2 3 4 5

1. Inflação X

2. Tributação X

3. Tendências econômicas X

Variável - Sociocultural 1 2 3 4 5

1. Mudança de geração X

2. Tendências e estilo de vida X

3. Atitudes e opiniões dos


X
consumidores

Variável - Tecnológico 1 2 3 4 5

1. Tecnologias emergente X

2. Legislação tecnológica X

3. Pesquisa e inovação X
Variável - Ambiental 1 2 3 4 5

1. Redução de pegada de carbono X

2. Regulamentos ambientais X

3. Sustentabilidade X

Variável - Legal 1 2 3 4 5

1. Legislação em vigor X

2. Proteção do consumidor X

3. Normas de saúde e segurança X

Conclusão

Ao observar a análise do macroambiente, fica perceptível a dominação de


oportunidades para o setor de alimentos, assim como quase todos os fatores são de
grande impacto para o setor. Iniciando pelos fatores políticos, é explícito que os
acordos comerciais, as políticas públicas e as relações internacionais surgem como
oportunidades ao setor de alimentos, devido todas as questões de incentivos fiscais
que reduzem o custo de produção ou a nova política que fortalece a industrialização
no país. Entretanto, mesmo sendo uma porta aberta para crescimentos no setor, tais
pontos podem ser vistos como ameaças devido limitações que afetem de alguma
forma as negociações, o que é uma possibilidade que não deve ser descartada,
mas sua análise bruta é mais chamativa aos três fatores como uma oportunidades
do que o que podem se tornar para serem uma ameaça.

Seguindo para os fatores econômicos, onde todos são vistos como grandes
impactos no setor, já que a inflação, por exemplo, é algo que afeta diretamente o
setor devido a flutuação de demanda, onde se encontra como uma ameaça, ela
também é vista como uma oportunidade já que atualmente está controlada gerando
uma segurança econômica. Porém, a tributação e as tendências econômicas, se
apresentam como ótimas oportunidades para o setor, onde a reforma tributária trás
uma alteração nos impostos e o cenário econômico promissor para 2024 - apontado
em pesquisas que mostram um aumento do PIB - o que trás mais poder de compra
a população.

Observando o fator sociocultural, onde possuímos mais ameaças, podemos


ver algo um tanto contraditório. Iniciando com a mudança de geração, ao mesmo
tempo que a geração Z está mais propensa a preferir refeições caseiras - o que é
uma oportunidade devido a visualização do azeite como algo saudável - também
notamos em tendências e estilo de vida que o Brasil concentra 50% dos pedidos de
delivery na América. Porém, no mesmo ponto vemos que as pessoas estão mais
comprometidas com a sustentabilidade, o que é interessante para nosso produto. Já
em atitudes e opiniões dos consumidores, encontramos uma tendência a hábitos
mais saudáveis, o que mais uma vez é favorável ao cliente, entretanto no mesmo
tópico vemos que os jovens estão mais propensos a consumir comidas de rápido
consumo, visando a praticidade, o que acaba não incluindo o azeite na refeição.
Dessa forma, nos fatores tecnológicos encontramos apenas uma ameaça contra
duas oportunidades.

A ameaça consta em tecnologias emergentes, onde encontramos pesquisas


para a produção de alimentos a partir do ar, sendo algo que possivelmente vai
alterar a dinâmica do setor de alimentos. Contudo, a legislação tecnológica e a
pesquisa e inovação, trazem duas oportunidades onde além de possuirmos um
acesso mais fácil ao consumidor, com a facilitação da visualização do usuário sobre
detalhes da empresa, também encontramos pesquisas sobre embalagens,
promovendo novas opções.

Partindo para os fatores ambientais, também encontramos duas


oportunidades e uma ameaça, onde a redução da pegada de carbono e a
sustentabilidade, se apresentam como um caminho para uma atitude mais amigável
com o meio ambiente, o que é vantajoso até para os fatores socioculturais com a
tendência da população a um mundo mais sustentável. Porém, regulamentos
ambientais trazem uma regulamentação do mercado de carbono, o que traz custos
adicionais e impactos na rentabilidade de produtores caso a agricultura seja
incluída, sendo uma ameaça ao setor e especificamente para o produto azeite.
Finalizando com o fator legal, encontramos mais ameaças do que oportunidades.

Com a legislação em vigor e as normas de saúde e segurança, encontramos


leis que são indispensáveis de serem seguidas, devido às consequências do não
cumprimento, o que sugere uma ameaça devido a necessidade de adequação a
ambas e risco caso o produto não se enquadre. Entretanto, em proteção ao
consumidor encontramos a implementação das mudanças nos rótulos dos alimentos
pela ANVISA, que exige a constatação de mais informações e impõe a sua
veracidade, sendo algo maravilhoso tratando de um produto saudável que poderá
deixar claro sua composição ideal.
2. MICROAMBIENTE

2.1 Definição do mercado

2.1.1 Estrutura de Mercado

Pesquisa desk research sobre regulamentação / classificação do mercado de azeite


(ou outros mercados estudados), desde de constituição básica enquanto produto,
até a citação de sites específicos que permitam a classificação de azeite no
mercado brasileiro.

A regulamentação dos azeites no Brasil segue padrões internacionais


definidos pelo Conselho Oleícola Internacional (COI) e legislações específicas da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essas normas abrangem a classificação do
azeite baseada em critérios como acidez, processos de extração e características
organolépticas (sabor, aroma e cor).

Pirâmide alimentar
Se tratando da estrutura de mercado, o azeite se situa no Grupo 7 na
pirâmide alimentar, que é conhecido como o grupo das gorduras, óleos e doces,
posicionado no ápice da pirâmide, indicando que seu consumo deve ser feito de
forma mais restrita comparado aos outros grupos alimentares. Este grupo é
caracterizado por fornecer principalmente lipídios (gorduras) e açúcares, ambos
com alta densidade energética, mas com nutrição limitada em termos de vitaminas e
minerais essenciais.

Gorduras e Óleos

● Azeite de Oliva: Valorizado por suas gorduras monoinsaturadas saudáveis e


antioxidantes.

● Óleo de Canola, Soja, Milho, e Girassol: Comumente usados para cozinhar e


em molhos de salada, ricos em gorduras poli-insaturadas.

● Manteiga e Margarina: Fontes de gordura saturada (manteiga) e,


dependendo da margarina, pode ser rica em gorduras insaturadas ou trans.

● Óleo de Coco e Palma: Ricos em gordura saturada, usados em cozinhar e


produtos de panificação.

● Banha e Gordura Animal: Tradicionalmente usadas em cozinhar e


panificação, ricas em gordura saturada.

Especificação dos azeites

● Azeite Extra Virgem: Melhor qualidade, acidez máxima de 0,8%, sem


tratamento químico.

● Azeite Virgem: Qualidade média, acidez até 2%, sem tratamento químico.

● Azeite (Refinado): Produzido a partir do refinamento de azeites virgens com


acidez ou defeitos sensoriais que são corrigidos no processo.
● Azeite de Bagaceira: Obtido do tratamento químico dos resíduos da produção
de azeite virgem.

Estrutura de mercado

Mercado de azeite

O mercado de azeite no Brasil é composto por diversos agentes, incluindo


produtores nacionais e internacionais, importadores, distribuidores, varejistas e
consumidores. O Brasil não é um grande produtor de azeite, o que significa que a
maior parte do azeite disponível no mercado é importada, principalmente de países
tradicionalmente produtores como Portugal, Espanha e Itália. Este mercado tem
crescido consistentemente, impulsionado pela maior conscientização dos
consumidores sobre os benefícios à saúde associados ao consumo de azeite,
especialmente o azeite extra virgem.

Players do mercado (azeites até R$70)

● ANDORINHA
● BORGES

● CARBONELL

● COCINERO

● DE CECCO

● FILLIPO BERIO

● GALLO

● LA PASTINA

● MAMMA BIA

● MIDAS

● NOVA OLIVA

● O.LIVE & CO.

● OLIVEIRA DA SERRA

● PAGANINI

● QUALITÁ

● QUINTA NOVA DO DOURO

● RAFAEL SALGADO

● RAIOLA

● UNIAGRO

Concorrência

Os principais players desse mercado são compostos por internacionais e


nacionais. Um ponto interessante é que 2 deles esse ano estão no ranking deste
ano, divulgado pela revista Paladar, como os melhores azeites no preço de até
R$70, sendo eles O-LIVE em segundo lugar e Cocinero em terceiro.
● Gallo: Uma das líderes no mercado brasileiro, é uma marca portuguesa com
uma forte presença e uma ampla gama de produtos.

● Andorinha: Também de Portugal, conhecida pela qualidade de seu azeite


extra virgem.

● Borges: Marca espanhola com uma presença significativa no mercado


brasileiro.

● O-LIVE: Marca que tem ganhado espaço com seus produtos de alta
qualidade.

● Cocinero: Marca pertencente ao grupo argentino Avellaneda, é bem


posicionada no segmento de azeites e óleos vegetais.

2.1.2 Tendências de mercado

Pesquisa desk research sobre futuro de alimentação utilizando diferentes fontes.


Como o azeite se insere nesta discussão?

Nesse ano, a indústria alimentícia poderá direcionar seus esforços para criar
produtos que ofereçam não apenas nutrição, mas também potencializem o
desempenho físico. Os consumidores, cada vez mais conscientes da importância da
saúde e do bem-estar, estão escolhendo alimentos para atender às necessidades
específicas do corpo durante atividades físicas.

Para os desenvolvedores de alimentos, criar produtos que combinem eficácia


nutricional com sabor é crucial, proporcionando não apenas uma experiência
agradável, mas também contribuindo para o desenvolvimento de performance nas
atividades físicas.

Nesse sentido, o azeite de oliva se posiciona como um alimento rico em


gorduras monoinsaturadas e polifenóis, que impedem a oxidação dos tecidos e
previne o envelhecimento dos músculos. Além disso, as gorduras do azeite são
fonte de energia para as células de todo o corpo, que promovem o aumento da
resistência das células musculares. É indicado consumir de uma a duas colheres
por dia, em saladas ou no preparo de refeições.

Alimentos funcionais e nutrição personalizada

A ênfase na individualidade nutricional ganha destaque em 2024, de acordo


com Pampanelli (2024). Com avanços na tecnologia de sequenciamento genético e
testes de microbioma, as pessoas estão buscando uma abordagem mais
personalizada para sua nutrição. Alimentos funcionais e ricos em nutrientes
específicos para necessidades individuais, estão se tornando uma escolha comum
para otimizar a saúde e prevenir doenças.

Consciência ambiental e sustentabilidade

Os consumidores estão cada vez mais conscientes do impacto ambiental de


suas escolhas alimentares, de acordo com Pampanelli (2024). Em 2024, espera-se
que haja um aumento nas escolhas alimentares sustentáveis, como a preferência
por alimentos produzidos localmente, a redução do desperdício de alimentos e a
opção por embalagens eco-friendly. A conexão entre a saúde pessoal e o bem-estar
do planeta é uma tendência que ganha força.

Importante alimento funcional, azeite ganha espaço no Brasil

Segundo Silva (2022), o azeite é cultivado no mundo há mais de 6 mil anos.


Rico em aromas, polifenois, peróxidos e antioxidantes, é um importante alimento
funcional extraído da natureza, de acordo com o consultor gastronômico, azeitólogo
e jurado de vários concursos internacionais Marcelo Scofano. “Para se ter uma ideia
da qualidade, no Japão, o azeite extravirgem é vendido em farmácias. Não por
acaso, é o segundo produto mais fraudado no Brasil, depois dos pescados”, explica
o especialista, que estuda a olivicultura no mundo desde 2007.
Economia

Os brasileiros estão mudando seus hábitos de consumo, e essa mudança


está afetando diversos setores, incluindo o de bares e restaurantes. Segundo um
levantamento feito pela consultoria EY-Parthenon (2023), os brasileiros estão mais
preocupados com suas finanças e já estão tomando medidas para reduzir seus
gastos diante do atual cenário macroeconômico. Esse cenário inclui inflação,
pandemia, guerras e incertezas políticas. Como resultado, muitos estão optando por
cozinhar em casa em vez de sair para comer fora. Essa mudança de
comportamento tem impactado diretamente o setor de bares e restaurantes, que
teve que se adaptar a essa nova realidade.

A inflação tem sido um dos principais fatores a impactar o comportamento do


consumidor brasileiro. Com o aumento dos preços, as pessoas estão buscando
maneiras de otimizar seus gastos. Segundo a CNN Brasil, mais de 90% dos
brasileiros alteraram seus hábitos de consumo, com muitos cortando itens não
essenciais e experimentando novas marcas mais acessíveis. Essa tendência de
busca por alternativas mais econômicas reflete uma necessidade crescente de
equilibrar o orçamento familiar sem sacrificar a qualidade de vida.

Conheça o perfil dos consumidores do ano 2025

Grupo dos Redutores

O perfil dos “Redutores” é composto por pessoas que estão buscando uma
vida social mais equilibrada e significativa. Através da desconexão digital e da busca
por conexões pessoais autênticas. O grupo de “Redutores” é frequentemente
associado ao comércio ético e a sustentabilidade. Estão conscientes do impacto
ambiental das compras em excesso e buscam alternativas sustentáveis, como o
comércio de segunda mão e o apoio a marcas com práticas éticas e sustentáveis.

Tendências que podem impactar o futuro do consumidor em 2025


Segundo a Zanotti (2023), o consumidor estará ainda mais conectado e
informado do que o atual, o que significa que as empresas precisarão se adaptar e
oferecer experiências personalizadas e relevantes para cada cliente. Além disso,
questões sociais, ambientais e de saúde serão ainda mais importantes e
influenciarão as decisões de compra.

A compra por meios digitais continuará crescendo, mas a expectativa dos


consumidores será maior em relação à segurança e privacidade dos dados
pessoais. As empresas que conseguirem oferecer transparência e proteção de
dados de seus clientes ganharão a confiança deles.

Os consumidores irão valorizar experiências de compra imersivas e


interativas, que envolvam tecnologias como realidade virtual e aumentada. Além
disso, espera-se que haja um aumento na demanda por produtos e serviços
sustentáveis e que contribuam para um mundo melhor.

Por que o azeite está tão caro? Tendência é que preço não pare de subir

Segundo a Exame (2023), o azeite, item que antes era considerado 'comum'
na lista de compras dos brasileiros, passou a ser 'luxo' para grande parte dos
consumidores. E não é para menos: o preço alcançou o maior patamar dos últimos
sete anos — e não deve parar por aí. Uma garrafa de azeite de oliva virgem foi de
R$ 24,96 no ano passado para R$ 31,66 este ano, enquanto o extra-virgem foi de
R$ 28,40 para R$ 35,97.

O valor tem pesado no orçamento das famílias e a tendência é que o custo


continue alto nos próximos meses diante dos problemas na safra global. Como toda
commodity, a formação de preços do azeite se dá no mercado internacional e a
Europa concentra 75% da produção mundial. A safra global de 2022 foi a pior da
história, com queda de 26%, comparada com o padrão histórico. A expectativa era
de melhora em 2023, mas isso não tem se confirmado.
2.1.3 Análise de demanda

Atualmente, a demanda no mercado de azeite pode ser classificada como


excessiva, ou seja, quando há um excesso de procura. Por conta de um
desequilíbrio na lei da oferta e demanda, os produtos do segmento se encontram
em situação de alta inflação. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV, 2023), o
preço subiu quase 20% entre setembro de 2022 e setembro de 2023. O aumento é
quatro vezes maior que a inflação acumulada no mesmo período, segundo o IPCA.

Fonte: Euromonitor, 2024

O cenário é consequência da seca rigorosa que atinge a Europa, onde estão


os principais países produtores. E, como o Brasil produz cerca de 750 mil litros
anuais, tendo demanda de, em média, 100 milhões de litros, o país é altamente
dependente das importações. O Brasil é o segundo maior importador de azeite do
mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Logo, pela lei da oferta e demanda, a
crise na produção do azeite gera automaticamente uma inflação global do produto.
Apesar de uma crescente na oferta de azeite no Brasil, a produção nacional de
azeite ainda não chega a 1% do consumo local do produto, o que torna o mercado
brasileiro bastante suscetível às variações de preços globais, já que não consegue
suprir a demanda local.
Fonte: BBC, 2024

As gôndolas brasileiras ficam ainda mais expostas à variação dos preços


internacionais considerando que quase todo o azeite consumido no país é
importado. Insuficiente para atender a demanda do país, a cultura do produto em
território nacional gira em torno de 1%, segundo o estudo “O mercado de azeite de
oliva no Brasil”, da entidade pública empresarial espanhola ICEX España
Exportación e Inversiones.

Segundo o Statista (2024), atualmente o mercado é avaliado em US$ 129.70


milhões, e deve aumentar exponencialmente até o final de 2029, atingindo o
patamar de US$200.60 milhões Nesse sentido, observa-se como projeção futura
tanto um aumento da demanda, quanto uma diminuição da oferta, no momento, por
conta da seca europeia. Além disso, observa-se como projeção futura, um grande
aumento no número de usuários de azeite no Brasil até 2029, representando um
crescimento de 4,2 milhões para 5,6 milhões de usuários, indicando uma grande
elevação na demanda do produto.
Fonte: Statista, 2024

As principais barreiras para sustentar o crescimento do mercado de azeite


são:

● Dependência de importações: O Brasil é altamente dependente das


importações de azeite, com a produção nacional representando apenas uma
pequena fração da demanda. Isso torna o mercado brasileiro suscetível às
variações de preços globais e instabilidades na oferta internacional.
● Impacto da seca na Europa: A seca rigorosa na Europa, onde estão
localizados os principais países produtores de azeite, afeta diretamente a
oferta global do produto. Como resultado, há uma diminuição na
disponibilidade do produto, o que contribui para o aumento dos preços e para
a instabilidade do mercado.
● Inflação de preços: O desequilíbrio entre oferta e demanda, devido à alta
demanda e à diminuição da oferta devido à seca na Europa, resulta em uma
inflação significativa nos preços do azeite. Isso pode impactar negativamente
o poder de compra dos consumidores e desacelerar o crescimento do
mercado.
● Baixa produção nacional: Apesar do aumento na oferta de azeite no Brasil,
a produção nacional ainda representa uma pequena porcentagem do
consumo local. A baixa produção nacional limita a capacidade do país de
suprir sua própria demanda e aumenta a dependência de importações,
contribuindo para a vulnerabilidade do mercado às flutuações globais de
preços.

As projeções indicam um aumento significativo na demanda de azeite no


Brasil até 2029. Se a produção nacional não acompanhar esse crescimento, a
dependência de importações e os desafios relacionados à oferta e aos preços
podem se intensificar. Em resumo, as principais barreiras para sustentar o
crescimento do mercado de azeite no Brasil estão relacionadas à dependência de
importações, à instabilidade da oferta internacional devido à seca na Europa, à
inflação de preços e à baixa produção nacional em comparação com a demanda
crescente.

2.1.4 Análise da oferta

O mercado de azeite de oliva no Brasil tem experimentado transformações ao


longo dos anos, refletindo mudanças nos hábitos de consumo, preferências e poder
aquisitivo dos brasileiros.
A análise dos dados disponíveis revela que o consumo de azeite de oliva no
Brasil - segundo dados Conselho Oleícola Internacional (COI, 2019) - passou de
143g por habitante por ano em 2004 para 410g em 2019, um aumento de quase
200%. Porém, o per capi­ta de 0,4 litro por pessoa ainda é pouco se comparado
com o consumo anual de consumo de outros países, como por exemplo na Grécia
que índice gira em torno de 13 litros per capita. Sendo assim, o consumo per capita
de azeite de oliva pelos brasileiros ainda é muito baixo, inferior a 0,5 litro por ano, o
que demonstra um potencial de crescimento do mercado nacional, ainda mais
quando avaliamos a região do Sul do país, onde moram a maioria dos
consumidores de azeite.

Estes possuem entre 25 anos e 59 anos, com Ensino Superior e uma renda
acima de dez salários-mínimos, aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto de
Pesquisas e Estratégias (IPÊ). Tal pesquisa também apontou que a maioria dos
entrevistados prefere comprar o produto pelo preço, pagando no máximo 20 reais
por uma garrafa de 250 ml, além de preferirem garrafas escuras e fazerem uso
ocasional do azeite.

Ao falar de preço, podemos apontar uma ameaça, onde o produto obteve


uma alta de 50% do preço médio em dois anos, comparado a uma inflação
acumulada de 15% neste período, segundo o IPCA do IBGE (2023). Segundo
levantamento da empresa de inteligência de mercado Horus, a partir do
acompanhamento de mais de 40 milhões de notas fiscais por mês, o preço médio
do azeite virgem nos supermercados brasileiros estava em R$ 20 em julho de 2021,
subindo a R$ 25 em igual mês de 2022 e a R$ 30 em 2023.

Sendo assim, ​o Azeite de oliva extra virgem fica até 80% mais caro no Brasil
em 2023 e com o azeite importado mais caro os consumidores buscam por opções
nacionais mais em conta, que ainda acabam pesando no bolso. Todavia, a
tendência é que a dependência do mercado externo deve ser menor para o Brasil
nos próximos anos com a popularização da produção de oliveiras, principalmente na
região sul do país que tem se destacado como um grande produtor de azeite.

Alguns pontos interessantes sobre o comportamento do consumidor em


relação ao produto, podem ser vistos no levantamento realizado pelo Instituto de
Pesquisas & Estratégia (IPE, 2023) com 1.502 brasileiros (53% mulheres) acima de
16 anos em todos os Estados, com margem de erro de 2,5 pontos para mais ou
para menos. O estudo revelou que quem mais consome o produto sempre são os
brasileiros entre 25 e 59 anos (78%), os que têm ensino superior (55%) e os de
renda acima de dez salários mínimos (73%). E que a região Sul lidera o consumo
com 68%, seguida por Nordeste, com 32%, e Sudeste com 30%. Apenas 1% dos
brasileiros decide qual azeite comprar pelo preço e 49% dos entrevistados utilizam
para saladas, contra, 29% que usam mais para cozinhas e apenas 9% que o
consomem com pão.

Fonte: Statista, 2024

De acordo com os dados de uso de óleos no Brasil, é necessário destacar


que o aumento visto em 2020 e 2021 se deve por conta da pandemia, onde existiu o
intuito de estocar comida devido ao momento vivido. Entretanto, fica claro o
aumento em comparação ao cenário pré - pandêmico, onde este se mostra
crescente nos próximos anos, o que abre espaço para a interpretação desse dado.
Da mesma maneira que é possível identificar o aumento do ticket médio do
consumidor de óleos, não podemos afirmar o motivo por trás disso, pode significar
apenas um aumento de preços e não necessariamente um aumento de consumo.
Além disso, são dados que incluem não somente o azeite, mas engloba os óleos no
mercado, incluindo o próprio óleo e o azeite. Portanto, a propensão de aumento
pode indicar uma oportunidade para o produto, tornando um espaço que pode ser
ocupado em sua maioria por ele.

2.1.5 Participação de Mercado


Os gráficos fornecidos no briefing, destacam a participação dos azeites no
mercado. No primeiro, temos o share de faturamento do azeite Olive e seus
concorrentes, em específico no Rio de Janeiro, onde o azeite Andorinha (Sovena) é
líder de faturamento, seguido do Gallo e finalmente o azeite Olive em terceiro. E
para o mês de dezembro a mesma posição. Já no segundo gráfico, que engloba as
regiões do Brasil, é possível perceber uma queda na porcentagem do azeite Olive.
Em dezembro de 2023 o azeite Olive ficou para trás, com apenas 11% do share de
faturamento, na frente apenas do azeite Borges (Cargill), enquanto o azeite
andorinha consta de 25.3%. O que chama a atenção, pois dezembro é um momento
em que a sazonalidade é favorável ao azeite devido às datas festivas. Contudo, em
janeiro de 2024 não houve diferença para o dado do ano passado.

2.1.6 Sazonalidade

Iniciando com os dados fornecidos pelo próprio cliente, é possível apontar o


aumento de vendas no mês de dezembro em comparação com o mês de janeiro. Tal
fator, pode ser explicado pelas festas de final de ano que ocorrem no Brasil, com o
Natal e o Ano Novo na mesma semana, os preparativos para ceia incluem alimentos
que são consumidos junto do azeite, o que explica o aumento no seu consumo.
Assim como na Páscoa, onde é comum o aumento do consumo da venda de peixes
- devido a tradição religiosa de não comer carne - o que também resulta em maior
demanda do azeite.

Por isso, é interessante enxergar o aumento do azeite a partir dos alimentos


em que ele é utilizado, já que se trata de um produto que não é consumido sozinho,
podendo ser visto como um "ingrediente" na alimentação. Dessa forma, a
sazonalidade do azeite é interpretada com picos em datas festivas, exatamente por
ser essencial em momentos de ceia. Além disso, o consumo do azeite varia de
acordo com os costumes. Como enxergamos no macroambiente, existe uma
tendência que mostra a população buscando hábitos mais saudáveis, fazendo com
que o azeite seja um personagem principal nessa caminhada já que tal produto é
um substituto ao óleo de cozinha, como apontado no site república da saúde ou
perfis de médicos como a Doutora Luciana Pepino.

Sendo assim, a frequência de compra do azeite vai variar com os hábitos de


cada consumidor, existindo a possibilidade de ser uma compra recorrente no caso
do seu uso contínuo, assim como pode ser uma compra ocasional se tratando de
um produto de acompanhamento pouco utilizado.

Outra noção interessante, é o fato do marketshare de azeite ser menor no


início do ano, especificamente em janeiro. Além do seu pico ser em dezembro,
janeiro é um mês onde ocorrem as férias escolares o que reflete no consumo de
muitas famílias, já que muitas acabam viajando ou optando por comer fora, e é um
fato que a compra de azeite não encaixa nesses formatos. Por isso, é ideal surgir
com maneiras que incluam o azeite nesses momentos para reverter esses vales de
venda. Uma solução seria sua inserção no delivery através de sachês como o de
ketchup ou mini garrafinhas que contenham o produto com um design atrativo, já
que é algo essencial para atrair os consumidores, podendo estar presente em
restaurantes também. Além disso, é atraente incluir promoções nesse período, para
que a compra do produto seja incentivada nos pontos de venda, momento muito
propício para colocar estratégias de merchandising em prática.
3. CONCORRÊNCIA

3.1. Histórico e Marketing Mix da concorrência

3.1.1. Borges

História da marca: A marca Borges nasceu em 1964 e 3 anos após, começa a


venda no mercado espanhol de toda a gama de frutos secos produzidos e
embalados com a marca. No mesmo período, a empresa inicia a importação de
frutos secos produzidos fora da Espanha. Em 1978 é lançada em Barcelona a
primeira campanha publicitária da Borges. A empresa estabeleceu o primeiro
negócio de cultivo de pistaches e nozes. Em 1980, a marca se consolidou em todo o
país, alcançando uma posição de liderança no mercado de azeites na Catalunha e
no de frutos secos da Espanha. Surgem as primeiras campanhas publicitárias
permanentes. Nos dias atuais, a Borges tornou-se uma marca global presente em
mais de 100 países nos cinco continentes.

Marketing Mix

● Produto: Azeite extra virgem.


● Praça: Supermercados, e-commerce e lojas em que é distribuído.
● Promoção: Parcerias com influenciadores do ramo de gastronomia, websérie
no Youtube, além de estarem sempre ativos nas redes sociais.
● Preço: Em relação aos seus concorrentes o Azeite Borges possui um preço
mais baixo, variando entre 30 a 40 reais. Entretanto o preço flutua de acordo
com o cenário do mercado que no momento está elevando os preços.

Posicionamento - Target: Homens e mulheres, classes AB, 30+ apreciadores da


culinária, que estão dispostos a pagar mais caro por um produto de alta qualidade
para o seu dia a dia.

Benefício: Traz benefícios à saúde de seus consumidores, por ser rico em ácidos
graxos saudáveis.
Atributo: Obtido de um blend de azeitonas de altíssima qualidade cultivadas sob o
sol do mediterrâneo, oferecendo sabor e aroma únicos que dão um toque marcante
aos seus pratos. Acidez máxima 0,5%.

Diferencial: O diferencial da marca Borges está na sua tradição e expertise na


produção de azeites de alta qualidade. Com anos de experiência e um compromisso
com a excelência, Borges se destaca no mercado como uma marca confiável e de
referência no segmento de azeites premium.

Missão: Compromisso com a natureza, fazendo tudo que visa a preservação do


meio ambiente e melhorar a qualidade de vida do consumidor com produtos
saudáveis que garantem uma nutrição balanceada.

Visão: O objetivo é fazer com que todo o planeta conheça os benefícios de viver
como a família Pont Creus viveu há mais de 100 anos: combinando as melhores
comidas mediterrâneas com o prazer de uma boa companhia.

Valores: Família, honestidade, otimismo e determinação

Força: Reconhecimento internacional: A marca Borges tem uma presença forte no


mercado internacional, sendo reconhecida e apreciada por consumidores em
diversos países.

Fraqueza: Os azeites da marca possuem um preço elevado comparados com o de


outras marcas, implicando numa limitação no acesso a esses produtos para
consumidores que buscam opções mais acessíveis.

Linguagem de comunicação: Informal, fazendo uso de uma linguagem utilizada no


dia a dia, como “Criançada na cozinha, diversão garantida.”
Identidade Visual:

Parcerias: A marca Borges realiza algumas parcerias com influenciadores do ramo


de gastronomia, onde os mesmos ensinam receitas práticas e saudáveis a serem
feitas com seus azeites.
Merchandising

3.1.2. Andorinha

História da marca: Em 1927, em um vilarejo pertencente à cidade de Abrantes,


Portugal, a família Simão lançou a marca Andorinha. Criada para suprir mercados
internacionais com forte presença de imigrantes portugueses, fez do Brasil seu
principal país de comercialização. Em 2004 a marca Andorinha foi comprada pela
Sovena, maior grupo de azeites do mundo. Assim, grandes inovações foram
trazidas ao mercado brasileiro, como o precursor bico dosador e a embalagem em
Spray, ícone de inovação na categoria por sua praticidade e design. Sendo assim,
há mais de 90 anos a Andorinha é uma marca que planta, produz e comercializa os
seus produtos.
Marketing Mix

● Produto: Azeite extra virgem.


● Praça: Supermercados, e-commerce e lojas em que é distribuído.
● Promoção: Parcerias com influenciadores do ramo de gastronomia onde
estes ensinam receitas que envolvem o azeite. Além disso, a Andorinha
possui um mascote que engaja com seu público promovendo as vendas e
fazendo utilização de merchandising; também possui grande presença online
estando sempre engajados em suas redes.
● Preço: O preço da Andorinha é definido de acordo com a flutuação do
mercado, sendo um pouco mais elevado devido sua posição como top of
mind ao se tratar de azeite.

Posicionamento - Target: Homens e mulheres, classes AB, entre 30 e 60 anos


degustadores de azeite

Atributo: Os azeites Andorinha são feitos com puro suco de azeitona, o que
garante o máximo frescor, pureza e também é conhecido por produzir azeite com
sabor suave. Além disso, a marca está sempre inovando na tecnologia de suas
embalagens.

Benefício: Os azeites Andorinha são produzidos a partir da seleção das melhores


variedades de azeitonas, colhidas em diferentes momentos do processo de
maturação, o que garante perfis bem distintos e sabores insuperáveis.

Diferencial: Existem dois grandes diferenciais que refletem na excelência de seus


produtos: ter olival próprio e um lagar moderno e altamente qualificado para
produção de azeites. Isso resulta no controle absoluto da produção e maior
qualidade de sua linha. Outro diferencial da marca é a variedade de sabores de
azeite oferecidos.

Missão: A missão é levar azeite para todos e inspirar as pessoas a terem uma
alimentação mais saudável e saborosa com azeite.

Visão: Ser reconhecido como líder no mercado para oferecer produtos cada vez
melhores, destacando-se pela excelência dos produtos.
Valores: Inovação, autenticidade e qualidade.

Força: Inovar trazendo uma variedade de sabores diversos, atraindo consumidores


que gostam de desfrutar de experiências gastronômicas únicas.

Fraqueza: Preço elevado, podendo ser substituído por algum concorrente.

Linguagem de comunicação: É possível notar em seu perfil do Instagram o uso de


uma linguagem informal, fazendo uso de algumas brincadeiras como "Qual o seu
mood no carnaval?"

Identidade visual:

Parcerias: A Andorinha realiza parcerias com alguns influenciadores


gastronômicos, onde eles ensinam tanto receitas para serem feitas com o azeite da
marca, quanto conteúdos de experiências de degustação do azeite.
Merchandising Pdv:

3.1.3. Gallo

História da marca: Gallo é uma marca Portuguesa fundada no ano de 1919 por
Victor Guedes e hoje em dia, é uma referência, presente em mais de 40 países. Em
1938, a marca se internacionaliza e Brasil e Venezuela tornam-se as primeiras
apostas além das fronteiras, por terem uma grande comunidade portuguesa. Com o
objetivo de fazer a diferença, uma vez que Gallo também é um azeite diferente, a
marca lança uma garrafa de vidro proprietária, destacando-se assim num mercado
onde todas as garrafas eram iguais. Em 1989, Gallo foi adquirida pela Fima,
empresa do grupo Unilever e Jerónimo Martins. A partir deste momento a marca
expande-se, moderniza-se e surge o primeiro filme Gallo na televisão portuguesa:
Origens. Atualmente, a marca de azeite é a mais premiada no mundo, segundo
ranking EVOO WORLD RANKING. Além de azeites, a Gallo também explora o
universo do molho de tomate, vinagre e azeitonas de mesa.
Marketing Mix

● Produto: Azeite extra virgem.


● Praça: Supermercados, e-commerce e lojas em que é distribuído.
● Promoção: Parcerias com influenciadores do ramo de gastronomia e
merchandising, são ativos em suas redes sociais.
● Preço: Seu preço acompanha o cenário atual do mercado variando
atualmente de 40 - 50 reais.

Posicionamento - Target: Homens e mulheres, classe AB, 30+ que valorizam um


azeite de qualidade e tradicional.

Atributo: Azeite de alta qualidade, com 0,5% de acidez, ligeiramente adocicado,


extraídos e azeitonas selecionadas e processados com cuidados para preservar os
nutrientes e o sabor.

Diferencial: A marca possui mais de 600 prêmios ao redor do mundo

Missão: A missão da marca não é apenas criar produtos de elevada qualidade, mas
proporcionar sabores autênticos, que fazem a diferença nos seus pratos.

Visão: Proporcionar sabores autênticos que fazem a diferença nos pratos das
pessoas.

Valores: Tradição, confiança, fidelidade e autenticidade

Força: Reconhecimento, notoriedade e reputação da marca no mercado de azeites,


tendo mais de 1 século de história, qualidade e confiabilidade, conferindo uma
vantagem competitiva na empresa.

Fraqueza: Não tem olivais próprios, sendo mais instável às alterações do custo da
matéria-prima.

Linguagem de comunicação: A linguagem é informal, buscando se comunicar com


seus consumidores de maneira mais descontraída como por exemplo: "Quer
espantar o calorão com uma receita refrescante, leve e saborosa?"
Identidade visual:

Parcerias: A marca de azeite Gallo realiza parcerias com alguns influenciadores do


ramo da gastronomia, onde os mesmos, produzem vídeos ensinando receitas
saudáveis com o azeite.

Merchandising:
3.2. Quadro de atratividade da concorrência

Característica Peso O-LIVE Andorinha Gallo Borges

1. Preço 3 4 4 3 3

2. Design 2 5 4 4 3

3. Comunicação 2 4 5 3 4

4. Acidez 3 5 3 3 3

5. Marca 3 3 5 5 4

Soma - 54 54 47 44

5: Excelente 4: Muito bom 3: Bom 2: Fraco 1: Deficiente

3.3 Setor industrial

Setor industrial

O setor industrial se aplica no grupo 7 da pirâmide alimentar, frequentemente


referido como o setor de óleos e gorduras alimentares, engloba a produção,
processamento e distribuição de óleos e gorduras destinados ao consumo humano
e uso em diversos produtos alimentícios. Este setor é fundamental para a indústria
alimentícia, fornecendo ingredientes essenciais para uma variedade de aplicações
culinárias e industriais. De acordo com o Euromonitor o setor se divide
principalmente entre:
Grupo estratégico
Concorrentes diretos

Os concorrentes diretos no setor do azeite são outras marcas e produtores de azeite


de oliva, que competem no mesmo segmento de mercado oferecendo produtos com
características e finalidades semelhantes. Sendo estes:

● Borges;

● Andorinha;

● Gallo.

Concorrentes Indiretos

Os concorrentes indiretos são produtos que podem substituir o azeite de oliva em


algumas de suas aplicações culinárias e nutricionais, embora não sejam azeites de
oliva. Estes incluem:

● Óleos Vegetais Alternativos: Liza

● Óleo de soja: Vitaliv Óleo, Leve, Primor, Soya, Liza

● Gorduras Animais: Banha e manteiga Piracanjuba, Itambé, President

● Margarinas e Gorduras Hidrogenadas: Qualy, Delicia, Vigor, Claybom, Becel

Substitutos

No setor do azeite, os substitutos tecnológicos não substituem diretamente o


produto em si, mas podem alterar o modo como ele é usado ou a demanda por ele.
Por exemplo:

Air Fryer: O aparelho utiliza ar quente para cozinhar os alimentos, reduzindo ou


eliminando a necessidade de óleos, incluindo o azeite, para fritura. Embora o azeite
possa ser usado para adicionar sabor aos alimentos preparados na air fryer, a
quantidade necessária é significativamente menor do que nos métodos tradicionais
de fritura.
Estrutura de mercado

3.4 Forças de Porter

Ameaças Oportunidades
Novos Entrantes
04 03 02 01

Necessidade de produzir em escala X

Regulamentação X

Possibilidade de diferenciação do produto X

Necessidade de investimento X

Acesso ao canal de distribuição X


Ameaças Oportunidades
Rivalidade da Concorrência
04 03 02 01

Crescimento da indústria X

Diversidade de concorrentes X

Possibilidade de diferenciação do produto X

Barreiras de saída X

Altos custos fixos ou de armazenagem X

Ameaças Oportunidades
Pressão dos Substitutos
04 03 02 01

Preço e qualidade dos substitutos X

Propensão do cliente em substituir X

Custo de troca X

Ameaças Oportunidades
Poder de negociação dos compradores
04 03 02 01

Diversidade de clientes X

Participação no volume de vendas X

Custo de mudança para outros varejistas X

Grau de informação do produto X

Disponibilidade de produtos substitutos X


Ameaças Oportunidades
Poder de negociação dos fornecedores
04 03 02 01

Quantidade de fornecedores X

Importância do seu produto X

Custo de mudança para outros fornecedores X

Diferenciação do produto X

Disponibilidade de produtos substitutos X

Conclusão

PRED. PRED.
Força Pontos AMEAÇA OPORTUNIDADE Ameaça Oportunidade
Novos
Entrantes 8 Acima de 10 Até 10 X
Rivalidade
Concorrência 11 Acima de 6 Até 6 X
Pressão
Substitutos 7 Acima de 10 Até 10 X
Poder
Compradores 15 Acima de 10 Até 10 X
Poder
Fornecedores 8 Acima de 10 Até 10 X
Total: 49 Acima de 46 Até 46 Ameaça

Ao analisar o segmento de azeites de oliva no Brasil, podemos identificar


diversas nuances para compreender melhor seu microambiente. No que tange a
novos entrantes, a barreira de entrada no segmento é extremamente alta,
considerando também regulamentação, necessidade de investimento e acesso ao
canal de distribuição, que são tarefas complexas de serem conquistadas por novos
entrantes, consistindo em uma oportunidade para as empresas já atuantes no
segmento.

Em relação à concorrência, consiste em uma ameaça, considerando a baixa


diferenciação dos produtos concorrentes, assim como alto custo fixo e de
armazenagem. Dessa maneira, apesar do crescimento da indústria que diminui a
rivalidade na concorrência, a necessidade de arcar com os custos fixos, assim como
a ‘comoditização’ do produto por meio da ausência de diferenciação levam a uma
maior competição por grupos de consumidores. No que tange a pressão de
substitutos, analisamos a air fryer como substituto no que tange à utilização do
azeite para produção de alimentos. Nesse sentido, foi identificada uma
oportunidade, considerando um alto custo de troca para o produto substituto, assim
como uma propensão do cliente em substituir não tão acentuadamente como
ameaça.

O poder de negociação dos compradores é a força mais ameaçadora,


levando em conta o alto poder de barganha dos supermercados. Apesar da
diversidade de clientes e de uma relativa participação no volume de vendas dos
compradores, o custo de mudança é baixo, o grau de informação do produto é alto e
existe uma forte disponibilidade de produtos substitutos, consistindo em uma
ameaça para os players do mercado de azeite. Por outro lado, o poder de
negociação dos fornecedores é baixo, consistindo em uma oportunidade para o
mercado de azeite, considerando a alta quantidade de fornecedores e a baixa
diferenciação do produto, assim como, em segundo plano, o baixo custo de
mudança e alta disponibilidade de produtos substitutos.

Dessa maneira, por mais que novos entrantes, pressão dos substitutos e
poder dos fornecedores consistam em oportunidades, predominou-se um cenário
ameaçador para o mercado de azeite como um todo, considerando a alta pontuação
de ameaça nas categorias de poder de negociação dos compradores e de rivalidade
na concorrência. Dessa maneira, faz-se importante que o mercado potencialize suas
estratégias para diminuir o poder de barganha dos supermercados, assim como a
O-live trabalhe estratégias para se diferenciar e destacar em meio à rivalidade na
concorrência.
4. REFERÊNCIAS

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