RCM70 2005

2 construção metálica 2005
s u m á r i o
Abrigando, vendendo
e treinando com sofisticação
e grandes vãos
Aço preserva memória

do desenvolvimento industrial
EDITORIAL ................................................................................ 4 CONSTRUINDO COM AÇO .............................................. 30

Os desafios do mercado Aço preserva memória do desenvolvimento industrial
SALA VIP ......................................................................... 6 TECNOPRODUTOS .......................................................... 32
O aço na visão dos arquitetos Paulo Sophia e Siegbert Terças para cobertura de edifícios industriais
Zanettini GALVANIZAÇÃO ............................................................. 34
GALV
CAPA ............................................................................... 14
CAPA Galvanizando infra-estrutura rodoviária
Abrigando, vendendo e treinando com sofisticação e NOTÍCIAS ABCEM ........................................................... 35
grandes vãos • Supermercado utiliza sistema fast roof
• Comissão discute revisão da NBR 6323
INTERNACIONAL .......................................................... 18
• Etecon vence Prêmio Top-S
A grandiosidade do aço • Mangels assina convênio científico-tecnológico
ARTIGO TÉCNICO ............................................................ 20
• Sinovo reestrutura site
• Perfilor desenvolve novos produtos
Galpões em pórticos de aço • Comitê de Galvanização da ABCEM inicia campanha
CONSTRUINDO COM AÇO .............................................. 26 de divulgação
Prédio do SIVAM recebe 130.637kg de tubos de aço • Lisy abre suas portas à visitação
OPINIÃO .......................................................................... 27 AGENDA ......................................................................... 38

Estruturas espaciais e convencionais de alumínio
SÓCIOS E PRODUTOS ..................................................... 39
PONTO DE VIST
PONTO A ............................................................ 28
VISTA
É preciso investir na especialização AGENDA ABCEM ............................................................ 42
e d i t o r i a l
Os desafios SÓCIOS HONORÁRIOS - ABCEM

Francisco Romeu Landi (in Memorian), Gabriel Márcio Janot
Pacheco, Gustavo Penna, Paulo Alcides Andrade, Sidney
do mercado Meleiros Rodrigues, Siegbert Zanettini e Siro Palenga.
CONSELHO DIRETOR - ABCEM

Presidente
José Eliseu Verzoni (Metasa)
Vice-Presidente
A construção metálica vem conquistando espaço no mercado brasi- Luiz Carlos Caggiano Santos (Brafer)
leiro, principalmente no setor industrial, onde o uso do aço estrutural é Mauro Cruz (Perfilor)
Carlos A. A. Gaspar (Gerdau Açominas)
praticamente imbatível como solução. E o setor privado tem sido o Ulysses Barbosa Nunes (Mangels)
José A. F. Martins (MVC)
grande propulsor desse mercado, através de um continuado programa
Conselheiros Diretores
de investimentos envolvendo expansões e novos projetos. Galpões em Siro Palenga (Alufer), Fernando Amaral Tarcha (Belgo Mineira),
estrutura metálica - focalizados amplamente nesta edição - são solu- Fúlvio Zajakoff (Bemo), Marino Garofani (Brafer), Roberto Sérgio
Abdalla (Cobansa), Cássio F. Loschiavo (Contrato), Edson Zanetti
ções consagradas e representam uma excelente fonte de sustentação (Cosipa), Sérgio Iunis C. de Paula (CSN), Paulo Andrade (Paulo
Andrade Engenharia), João N. Motta (UMSA), Pedrosvaldo Caram
do nosso setor. Santos (Usiminas) e André Cotta Carvalho (V&M).
O governo pouco tem realizado nos últimos anos em obras de infra- Secretaria Geral
Av. Brig. Faria Lima, 1931 - 9o andar
estrutura. Há uma carência evidente de investimentos para melhoria e 01452.910 - São Paulo, SP
ampliação de portos, ferrovias, estradas e de obras relacionadas com a Fone/Fax: 11- 3816.6597
E-mail: abcem@abcem.org.br
educação e a saúde. A expectativa fica por conta das PPP, que parecem Web site: www.abcem.org.br
ser a forma mais imediata possível de permitir, a médio prazo, a obtenção A Abcem é a entidade de classe que congrega e representa o
setor da construção metálica no Brasil. Reúne também associ-
dos recursos necessários ao desenvolvimento e a realização desses proje- ações regionais, escritórios de projeto de engenharia e arquite-
tura de todo o País.
tos. Em alguns setores como os de Petróleo e Gás, Naval e Offshore, vários
projetos encontram-se em execução, tais como: plataformas, refinarias,
COMITÊ TÉCNICO
navios, etc. Outros, em avançado estágio de viabilização, representam, a José Eliseu Verzoni
médio e longo prazo, ótimas oportunidades para a construção metálica. JORNALIST

JORNALISTA A RESPONSÁVEL
A construção civil, principalmente no segmento de edifícios de an- Dayse Maria Gomes (MTb 31752)
imprensa@abcem.org.br
dares múltiplos, onde o uso de estruturas metálicas ainda é bastante
PUBLICIDADE E MARKETING
tímido, continua sendo o grande foco de crescimento da participação Elisabeth Cardoso
E-mail: marketing@abcem.org.br
do aço estrutural no mercado brasileiro. Mas é também nesse segmen-
to que se concentra o nosso principal desafio, onde precisamos estar PRODUÇÃO GRÁFICA, FOTOLITOS
E IMPRESSÃO
continuamente combatendo paradigmas tecnológicos e barreiras de
ordem cultural em relação ao uso de estruturas metálicas como solu- PERIODICIDADE
Bimestral
ção construtiva. Aos poucos temos avançado, através de intenso pro-
grama de divulgação e promoção, mas ainda resta muito a fazer nesse REDAÇÃO E PUBLICIDADE
Av. Brig. Faria Lima, 1931- 9o andar
sentido. O desconhecimento continua sendo o maior concorrente da 01452.910 – São Paulo, SP
Fone/Fax: (11) 3816.6597
construção metálica. E-mail: imprensa@abcem.org.br
Site : www.abcem.org.br
Apesar de todas as dificuldades, vejo o futuro com grande otimismo. O
Brasil tem todos, absolutamente todos os recursos que permitem realizar TIRAGEM
7.000 exemplares
qualquer tipo de projeto e garantir o crescimento sustentado da construção
CAP
CAPAA
metálica. Temos excelentes profissionais de arquitetura e engenharia, tec- XXXXXXXXXXXXXXXXX
nologia, aço estrutural nas mais variadas formas e especificações, compo-

nentes e sistemas complementares, logística e mão-de-obra qualificada.
Construção Metálica é uma publicação editada pela Associação
Temos qualidade e competitividade. Brasileira da Construção Metálica desde 1991, com circulação con-
trolada e dirigida aos profissionais que atuam nos mais importan-
A ABCEM e os seus associados têm um papel importante nesse contexto. tes segmentos consumidores em todo o território nacional.
A revista não se responsabiliza por opiniões apresentadas em
Juntos, certamente podemos fazer muito mais em benefício de todos. artigos e trabalhos assinados. Reprodução permitida, desde
que expressamente autorizada pelo Editor Responsável.
Carlos A. A. Gaspar
Vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado da ABCEM

Gerente de Desenvolvimento Perfis Estruturais
Gerdau Açominas

s a l a v i p
O aço na visão
dos arquitetos
PAULO SOPHIA
E SIEGBERT ZANETTINI
Presidente do IAB/ SP para a gestão 2004/05
Graduado na Faculdade de Arquitetura e Urba-
nismo da Universidade de São Paulo, em 1986, o
arquiteto Paulo Sophia vem atuando como profis-
sional na área de projeto arquitetônico, fiscaliza-
ção e consultoria de obras desde os primeiros dias
de seu ingresso na universidade em 1978.
Desenvolveu projetos de diferentes conteúdos e
complexidades em diversas áreas. Com mais de
50 projetos arquitetônicos na área escolar, em São
Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Manaus, entre ou-
Esta edição da Revista tros lugares, há 15 anos, Sophia é referencial. Desenvolve projetos de espa-
ços pedagógicos, auditórios e teatros. Foi premiado na 3ª Bienal Internacio-
Construção Metálica nal de Arquitetura com o projeto “Escola Móbile”.
traz um bate-papo O arquiteto e urbanista Siegbert Zanettini ocupa o

cargo de Diretor Geral da Zanettini Arquitetura
com dois ícones
desde a sua constituição até o presente. Zanettini
da arquitetura. é Livre Docente da FAUUSP, pertencendo a primei-
ra geração de Professores Doutores da Universi-
dade de São Paulo. É considerado no momento, o
maior especialista brasileiro no campo de proje-
tos em estruturas metálicas.
Em quatro décadas de atividade, a Zanettini Ar-
quitetura desenvolveu mais de 5 milhões de
metros quadrados em projetos de bancos, esco-
las, habitações, hospitais, clínicas, edifícios comerciais, institucionais e indus-
triais; centros esportivos, centros de treinamento, arquitetura de interiores,
shopping-centers, galpões industriais, layout de mobiliário, reforma e ampli-
ações de áreas edificadas; revitalização de centros urbanos; restauro e pre-
servação de edifícios de interesse histórico e cultural.

Que possibilidades de vãos o aço shopping centers, armazéns, supermer- no, Richard Rogers e de alguns arqui-
oferece em relação a outros materiais? cados, indústrias que competem com tetos aqui no Brasil são exemplos no-
Paulo Sophia - Grandes vãos em grande vantagem quando a estrutura táveis disso.
estrutura metálica, associada a vários utiliza outros materiais.
materiais, estão na história da cons- Por outro lado pontes, viadutos, É diferente pensar em uma obra
trução e da arquitetura. Nas pontes e passarelas estaiadas ou treliçadas bi em aço?
viadutos e em função das solicitações e tri-dimensionais atingem vãos enor- Sophia - O atendimento de um pro-
estruturais, o aço foi, e é, largamente mes com soluções levíssimas. O mes- grama e as necessidades da própria
utilizado. Hoje novas tecnologias e con- mo se consegue com arcos planos, sociedade vão determinando a possi-
troles de temperas do aço, soldas téc- calotas e cúpulas geodésicas. bilidade e a viabilidade de nossas es-
nicas e controladas, têm viabilizado o colhas. Pensar em uma obra em aço
incremento destes vãos. O aço traba- O que o aço oferece como possibi- não é mais ou menos difícil pelo mate-
lha eficientemente a tração sem exigir lidade estética? rial, mas pela aceitação cultural do
grandes dimensões e, é nesta quali- Sophia - As estruturas estaiadas processo como tal. Existe uma “cultu-
dade e no proveito deste desempenho com as novas linguagens formais e ra” de construção, em nosso país que
que está baseado todo o desenvolvi- estruturais são uma contribuição es- nestas últimas décadas considerou o
mento da estrutura metálica. Uma tética para a paisagem de nossa civili- projeto e a obra como uma ferramen-
ponte, que é tida como grande obra zação e em nossas cidades. Pontes que ta de absorção de grandes massas de
em concreto armado no Brasil, tem em são montadas e posteriormente lan- mão-de-obra desqualificada. Pensar
seu vão central de 300 metros uma es- çadas (empurradas) para sua posição uma obra em aço é pensar no avanço
trutura de aço para as vigas e concre- final são o casamento da técnica e da do próprio país para a industrialização
to na laje de tabuleiro. Trata-se da pon- arte de construir, símbolo de nossa da construção civil.
te Rio-Niterói. cultura arquitetônica contemporânea. Zanettini - O aço tem propriedades
Siegbert Zanettini - A dimensão dos Zanettini - Não há limites para cri- características em relação a momen-
vãos está relacionada no caso do aço ação de espaços e formas variáveis e tos, esforços de tração, compressão,
às diversas tipologias de edificações ricas esteticamente. Explorar as con- torção, flexão e deformações de esco-
como também às condições de traba- dições tri-dimensionais que é um dos amento antes da ruptura que ocorre
lho e às cargas solicitadas na estrutu- fundamentos relevantes e caracterís- também quando há deformações pela
ra metálica. ticos do aço em estruturas para as ação do fogo.
Assim, no caso de coberturas leves mais diversas concepções arquitetô- É um material que surge a partir
de chapa ou de membrana têxtil, ou ain- nicas é o que vem sendo feito pelos de produção industrializada, portanto,
da, de vidro ou policarbonato pode-se principais arquitetos contemporâneos com ganhos significativos obtidos pela
atingir vãos significativos. É o caso de no mundo todo. As obras de Norman padronização e modulação de compo-
hangares, estádios, ginásios esportivos, Foster, Santiago Calatrava, Renzo Pia- nentes. Para que essa produção aten-

s a l a v i p
da às normas e tenha certificação de Z a n e t t i n i - Essa preocupação Como o profissional de arquite-

qualidade é necessário que a obra seja deve existir com qualquer sistema tura pode contribuir com a expansão
planejada e que todos os projetos que estrutural na fase de concepção, pois do uso do aço no Brasil? O que fazer
a constituem sejam completos e deta- a confirmação de adequar o uso de para melhorar?
lhados e cheguem aos mínimos deta- um determinado sistema passa por Sophia - Na verdade acredito que
lhes de fabricação, montagem e solu- um pré-dimensionamento correto, os arquitetos têm dado grande con-
cionem a interface entre a estrutura por uma prévia avaliação das tribuição para o avanço de todas as
metálica e demais componentes. condicionantes ambientais e espaci- técnicas construtivas e em especial
Há um engano quase generali- ais, das determinantes de uso do edi- para as que contemplam o uso do aço.
zado e que fica expresso em traba- fício, nos prazos para sua efetivação Os arquitetos e engenheiros juntos
lhos de arquitetura solicitados por e os custos envolvidos. sempre estiveram atentos a cada
clientes que pretendem construir As escolas de arquitetura e en- nova possibilidade ou solicitação para
com aço e nos trazem projetos com genharia, na sua quase totalidade, proporem, com sua criatividade, no-
estrutura de concreto e querem não contém nas suas estruturas cur- vos e engenhosos projetos.
que se compare os custos entre as riculares o ensino desse sistema e Entretanto já não se pode dizer o
duas alternativas. quando têm, esse conhecimento é mesmo da sociedade e dos governos
Os edifícios em aço dobram os vãos tratado de forma superficial. Há que não enxergam no projeto técnico,
com a mesma altura de vigas. Pode- essa lacuna no ensino a ser antes arquitetônico e de engenharia as fer-
se então retirar plumadas inteiras de superada para que se possa pedir o ramentas da transformação das nos-
pilares intermediários e as correspon- pré-dimensionamento estrutural, sas cidades para o sucesso e prazer
dentes fundações para a mesma pela precariedade de entendimento de nossas populações. O projeto é tra-
tipologia arquitetônica. Não se trata de do assunto. balho intelectual e não pode ser obje-
substituir simplesmente um sistema to de concorrência de preço como é a
por outro, mas repensá-lo espacial e prática usual que só deprecia o produ-
As ações de vento estão mudando
estruturalmente de forma coerente a to final pretendido.
em algumas regiões. Os senhores
cada sistema. Zanettini - Aprofundando o conhe-
pensam de forma diferente para pro-
cimento dessa tecnologia, produzindo
jetar nestas áreas, visto que a Norma
projetos com mais apropriação e qua-
Quando o arquiteto projeta em aço, Brasileira (NBR 6123) que trata da
lidade, objetivando otimizar o desem-
existe a preocupação com os cálcu- ação do vento não preconiza este tipo
penho global da obra.
los reais? Como por exemplo: as ten- fenômeno. Neste sentido, os senho-
sões e a ação do vento? Nas escolas res acreditam que caberiam suges-
de arquitetura já é passado para o fu- tões aos comitês de normas técnicas? Como criar a cultura do uso do aço
turo arquiteto a necessidade de se Sophia - Os “Ventos” e as “normas para os arquitetos, já que este profis-
pensar neste pré-dimensionamento técnicas” são mutantes. O primeiro sional tem o primeiro contato com o
na fase de projeto? sob a força e o desígnio da natureza cliente e com os espaços disponíveis?
Sophia - Sim, quando o arquiteto e o segundo de acordo com o avanço Sophia - Há que se fazer um tra-
projeta em aço, ele deve ter a preo- da técnica. Cabe aos arquitetos e en- balho de desmistificação, “de que é
cupação com os cálculos reais, as ten- genheiros ligados à ABNT atenção caro”, “de que não temos tecnologia”,
sões e a ação do vento entre outras para cada nova circunstância, tudo “de que não é sólido”, “de que não é
tantas preocupações. Há muito o que para proveito da sociedade e do pró- durável”, etc.
fazer para o avanço das tecnologias prio homem. Zanettini - No fundo o caminho está
e para o conhecimento prévio dos ar- Zanettini - O aço é mais suscetí- na perspectiva de se criar, a exemplo
quitetos em relação ao aço e suas pre- vel à ação do vento do que o concre- do concreto, uma cultura do uso do
missas de projeto. É dentro das esco- to pela forma de trabalho, pelas sua aço não apenas na área da arquitetu-
las de arquitetura que estaremos fa- esbeltez e flexibilidade. Um reexame ra mas no âmbito maior de toda ca-
zendo nosso melhor investimento das normas técnicas seria bem-vin- deia produtiva: desde o usuário que
para o futuro da industrialização da do no tocante as deformações e pa- passará a incorporar no seu ambien-
construção civil. tologias decorrentes. te a linguagem do aço resultante de
s a l a v i p
Educação é tudo. O sucesso de qualquer processo

está na disseminação destas culturas. De uma
forma geral o canteiro de obras é uma escola, mas
não é uma escola sistematizada e com abordagens
intensivas para a transformação do homem. Este é
um grande e belo caminho que a Construção
Metálica pode dar como exemplo para a nação.
bons projetos; ao investidor que per- matizada e com abordagens intensi- engenharia junto à administração
ceberá o avanço conseqüente de novas para a transformação do homem. pública quando da realização de sub-
vas relações custo x benefício, ao fa- Este é um grande e belo caminho que obras – habitações, escolas e cen-
bricante que terá uma produção pla- a Construção Metálica pode dar como tros de saúdes, lazer e cultura utili-
nejada com segurança na qualidade exemplo para a nação. zando o aço como estrutura.
e sem desperdícios, aspecto quase Zanettini - O que não nos faltam A Revista Construção Metálica que
inatingível na construção convencio- são instituições, entidades e univer- circula há anos no mercado permane-
nal, e ao construtor que passará a se sidades que poderiam sediar even- ce como uma voz isolada no contexto
apropriar de uma tecnologia limpa, tos, workshops e treinamentos para das publicações técnicas. Na realida-
mais sustentável e mais integrante profissionais arquitetos, engenheiros de falta um projeto de desenvolvimen-
com meio ambiente. e estudantes. to que fomente programas menos iso-
Essa cultura do uso do aço resulta- Nas Universidades poderiam ser lados e sistematicamente mais susten-
rá também de difusão do seu conheci- organizados cursos de extensão e táveis para o setor do aço na constru-
mento em encontros, seminários, con- especialização abordando a teoria e ção civil.
gressos e na área acadêmica, reunin- a prática sobre o aço e sua forma
do profissionais, estudantes, setores adequada de uso. Organismos de fo- A oferta de mão-de-obra barata da
produtivos e organismos oficiais regu- mento como a FAPESP, a o CNPQ e a construção em alvenaria é um dos
lando e normatizando o seu emprego. CAPES poderiam ser mais solicitados empecilhos para o uso do aço?
com projetos de pesquisa abordan- S o p h i a - A oferta de mão-de-
Em outros setores, mesmo os do o assunto. A FATEC e o SENAI po- obra em uma construção civil con-
mais consolidados, ainda se realizam deriam organizar cursos de treina- vencional é barata pois só se com-
treinamentos. Como o setor da Cons- mento técnico. O CBCA, a ABCEM, a puta o custo dela na obra. Ninguém
trução Metálica pode também colo- AMICEM poderiam, com o patrocínio contabilizou o custo de deslocamen-
car em prática este recurso? das empresas filiadas, organizar to destes operários do Nordeste
Sophia - Educação é tudo. O suces- eventos que tratassem as múltiplas para os grandes centros. Ninguém
so de qualquer processo está na dis- abordagens dessa tecnologia. O IAB, contabilizou o custo da moradia de
seminação destas culturas. De uma o Instituto de Engenharia, e o enormes contingentes deslocados
forma geral o canteiro de obras é uma SIDUSCON deveriam promover cer- para a construção civil nos grandes
escola, mas não é uma escola siste- tames e concursos de arquitetura e centros. Ninguém contabilizou o
s a l a v i p
Hoje a questão das distâncias entre os centros

produtores e as obras não tem sido mais empecilho.
Tenho projeto cuja fabricação foi no Rio Grande do Sul e
a montagem na obra foi Uberlândia. A empresa ganhou
a concorrência com preços mais baixos apesar da
distância. O mesmo aconteceu com outra obra cuja
fabricação foi em São Paulo e a montagem no Rio.
custo de uma mão-de-obra entre- ção por ela mesma, pelo lucro e su- lução metálica. Assim como há tam-
gue à própria sorte quando a obra cesso efêmero não leva a nada. Mas bém edificações que são mais bem
termina e estes operários acabam o enfrentamento técnico e compara- resolvidas com estrutura de concre-
inchando nossas periferias. Nin- tivo de processos, custos e possibili- to, madeira, alvenaria armada etc.
guém contabilizou todo o custo so- dades que cada processo construti- Inclusive a possibilidade do traba-
cial de enormes contingentes que vo oferece é mais adequado e inteli- lho conjunto desses materiais em
não tiveram um tratamento sindical gente. Um construtor que queira fa- sistemas estruturais mistos, tem
que só a indústria pode dar. zer obra com processos artesanais, sido um caminho rico a explorar.
Z a n e t t i n i - Além da oferta da só porque ele aufere lucro fácil so-
mão-de-obra barata, persistem ou- bre a mão-de-obra não especializa-
No tocante à questão regional,
tros empecilhos igualmente refre- da e barata significa uma competi-
como quebrar as barreiras impostas
adores do uso do aço na constru- ção injusta com a própria sociedade,
pela dificuldade de acesso do materi-
ção civil: desconhecimento da tec- pois não agrega valor ao operário
al aço? Por exemplo: em São Paulo é
nologia, audiência de projetos ade- após seu trabalho na obra. Muito ao
mais fácil se obter aço do que no Mato
quados ao seu emprego; impedi- contrário, processos industrializados
Grosso do Sul.
mentos de legislação e de normas de montagem em concreto pré-fa-
Sophia - Historicamente quando se
que disciplinem o seu correto de- bricado e estruturas metálicas ape-
associou qualquer produto ao desem-
sempenho, instabilidade do custo sar de custos iniciais maiores, cau-
penho, ao arrojo, à técnica, este pro-
do material face a cada política sam menor impacto ao meio ambi-
duto atravessava oceanos. É o caso do
conjuntural e que tem inviabilizado ente, e sua mão-de-obra é especi-
aço que foi importado para o Brasil
varias obras inicialmente pensadas alizada entre outras vantagens. Te-
para a construção do Teatro José de
em aço, além de preconceitos, ta- mos que investir em treinamento e
Alencar no Ceará, da Estação da Luz
bus e meias- verdades que cercam educação, por um operário que seja
em São Paulo, entre tantas outras
nesse universo. um aliado também pelas mudanças
obras exemplares em aço. Existe, sim,
de postura no canteiro de obras.
um problema de preço internacional
Como o senhor vê à competição da Zanettini - Não há que forçar seu de um produto que tem seu valor vari-
construção metálica com outros pro- uso indiscriminadamente. Há solu- ando de acordo com uma bolsa de
cessos construtivos? ções arquitetônicas que se dirigem mercadorias internacional, e muitas
Sophia - Muitas vezes a competi- para processos construtivos com so- vezes o Mato Grosso do Sul não con-
segue competir com os preços da Chi- Sophia - O trabalho de projeto a sua produção seriada; outras vezes
na. Mas tudo isso oscila e muda. hoje é um trabalho consorciado in- é o cronograma definindo a entrega
Zanettini - Hoje a questão das dis- terdisciplinar envolvendo grupos de da obra em tempo recorde; outras ain-
tâncias entre os centros produtores e especialistas para o sucesso das da são as dificuldades de construção
as obras não tem sido mais empeci- especificações envolvidas. As esco- com o edifício em funcionamento ou
lho. Tenho projeto cuja fabricação foi las de arquitetura deverão prover inexistência de espaço para canteiros
no Rio Grande do Sul e a montagem na também esta formação que não é de obras.
obra foi Uberlândia. A empresa ganhou vertical no curso, mas transversal Na realidade o que transparece
a concorrência com preços mais bai- entre carreiras. é a grande quantidade de obras fei-
xos apesar da distância. O mesmo Zanettini - Sim, dependendo das tas com estrutura metálica determi-
aconteceu com outra obra cuja fabri- condições ambientais ou condições nada pelos 35 anos que venho utili-
cação foi em São Paulo e a montagem de trabalho da estrutura temos es- zando essa tecnologia, como um de
no Rio. pecificado o aço adequado: por seus pioneiros.
exemplo, em condições adversas
temos optado pelo SAC 41, SAC 50,
Quais os pontos do mercado da Que projeto os senhores gostari-
Cor-as-Cor 400 que são aços patiná-
construção metálica devem ser des- am que na posteridade dissessem
veis resistentes a corrosão. Temos
tacados? “este é um marco da obra do arquite-
usado o Usifire quando se necessita
Sophia - É leve e tem desempe- to Sophia/Zanettini”?
melhor desempenho da estrutura
nho para montagens industriais onde Sophia - Acredito que caberá à pos-
como proteção passiva contra in-
o sacrifício humano é minimizado. teridade avaliar a obra de cada arqui-
cêndio e, temos usado o aço carbo-
Plasticidade e velocidade associadas, teto e também do conjunto de arquite-
no normal quando não existe maior
são para mim as vantagens da Cons- tos que a precedeu. Não acredito em
agressividade ambiental onde a
trução Metálica. obras isoladas, mas em um conjunto
obra implanta.
Zanettini - Devem ser destaca- de obras de um determinado arquite-
das a suas vantagens econômicas; to e de grupos de arquitetos. Não exis-
técnicas; de leveza da estrutura; do A preferência pelo uso do aço te a poesia de uma arquitetura disso-
tempo significativamente inferior do em seus trabalhos é conhecida. ciada de seu tempo, sua sociedade e
que a construção convencional; da Por que os senhores optaram por agentes de influência.
ausência de desperdícios; da sua este material? A nós neste momento, cabe, den-
trabalhidade totalmente controlada; Sophia - O aço é quase uma conse- tro de nossas possibilidades e funda-
de sua precisão milimétrica, possi- qüência de uma postura crítica dos mentalmente em consonância com
bilitando a compra dos demais com- processos do canteiro de obras que nossas posturas éticas, atender aos
ponentes da obra com antecedên- como já disse, até este momento não nossos clientes, pesquisar e desenvol-
cia apropriada e o tempo significan- atendem para a industrialização da ver soluções que em seu conteúdo
do a qualquer outro sistema cons- construção civil. Não se trata de esco- técnico e artístico contribuam para o
trutivo coma possibilidade de retor- lhas estéticas a priori mas de estraté- sucesso da própria sociedade.
no mais rápido do capital e sua ocu- gias técnicas conscientes para o aten- Zanettini - Como sempre é o últi-
pação programada e antecipada. dimento de programas e prazos de mo projeto que reúne evolutivamen-
Temos executado várias obras hos- obra muitas vezes inviáveis com ou- te boa parte desse longo trabalho de
pitalares, escolas e reformas com acrés- tras técnicas. pesquisa. Devo citar a nova obra do
cimo de área sem criar empecilhos e Zanettini - Não há propriamente Centro de Pesquisa da Petrobrás, na
sem mudanças de seus usuários. uma preferência para o uso do aço em Ilha do Fundão no Rio de Janeiro, que
inúmeras obras minhas. Normalmen- caracteriza uma obra contemporâ-
No projeto, os senhores já espe- te é o partido arquitetônico que define nea deste século de minha autoria e
cificam o tipo de aço necessário à o seu emprego: algumas vezes apare- co-autoria de José Wagner Garcia e
obra? As escolas de arquitetura cha- ce a necessidade de vencer grandes a importante participação interdisci-
mam a atenção sobre o tipo de aço vãos; em outras é grande a repetitivi- plinar de 140 profissionais, pesqui-
disponível e compatível com a obra? dade dos componentes que induzem sadores, consultores e técnicos.
c a p a
Abrigando, vendendo
e treinando com sofisticação
e grandes vãos
Seja um pequeno espaço para abrigar um automóvel ou até mesmo do
tamanho que comporte um Airbus A380 (115m de largura e 46m), os galpões
são as estruturas mais utilizadas para fins industriais, comerciais, hangares,
depósitos, lojas, garagens, academias, ginásios, clubes, fábricas, oficinas...
“EDIFÍCIOS INDUSTRIAIS EM AÇO – PROJETO E CÁLCULO” – ILDONY H. BELLEI
Um edifício industrial (galpão) pode os seguintes elementos: locação e di- trial formado por estes materiais
ser construído com uma série de mate- mensões dos equipamentos que se- pode ser construído e montado no
riais: aço, madeira, concreto, alumínio, rão abrigados; circulação; movimen- local da obra ou construído em parte
cada um isoladamente ou em conjunto tação de cargas; iluminação e aeração; na oficina de uma empresa especializa-
com outros. Certamente, o mais versá- condição e tipo de terreno. da e, posteriormente, levado para o
til e o mais empregado é o feito em aço. Na fabricação desses galpões são local onde será montado. Esta últi-
Em projetos de galpões industriais usados perfis laminados, soldados e ma alternativa é a solução normal-
devem ser considerados basicamente conformados a frio. O edifício indus- mente adotada.

Podem ser classificados em dois ti- fis utilizados sejam mantidos, mesmo terça, sendo, portanto, mais usadas em
pos básicos: os de vão simples e os de com o aumento dos esforços verticais. espaçamentos maiores que 9 metros
vãos múltiplos. Para a cobertura e o fechamento quando o peso e os custos de fabricação
Os estudos desenvolvidos prevêem de galpões são normalmente usadas do elemento merecem ser avaliados.
possibilidades de ampliação tanto lateral telhas metálicas. Os tipos mais usuais A fixação das terças é feita diretamen-
quanto longitudinal, ou seja, são permiti- são as de folha simples e as dos tipo te sobre as vigas dos pórticos e, desde que
das expansões nos galpões sem altera- “sanduíche”, com isolamento termoa- calculadas para esta função, podem atuar
ção do dimensionamento dos pórticos. cústico. As telhas de cobertura se apói- no travamento destes elementos contri-
Na ampliação lateral (duplicação do am em terças, sendo as mais comuns buindo com a eficiência do processo cons-
pórtico) as cargas verticais no pilar cen- as de perfis laminados do tipo “U”ou trutivo, além de reduzir custos.
tral terão seu valor duplicado. Já esfor- “I”, as de perfis dobrados a frio, seção Fonte: “Edifícios Industriais em Aço – Projeto e Cálculo” –
ços fletores diminuirão, pois as ações do tipo “U” ou “Z” e as treliçadas. Ildony H. Bellei“
horizontais, principalmente devidas ao A opção por terças treliçadas normal- “Galpões em Pórticos com Perfis Estruturais
vento, serão suportadas por um núme- mente está associada ao espaçamento Laminados” – Flávio D´Alambert (Coletânea do Uso do
ro maior de pilares fazendo com os per- entre pórticos que é o que define o vão da aço da Gerdau Açominas).
Sempre atenta às necessidades do mercado, a Revista Construção Metálica traz agora

exemplos de cases com este tipo de estrutura, executados por alguns dos seus associados
A obra da Delta Indústria Cerâmica com 80.000 m2

utilizou a Telha Metálica Trapezoidal RT 40 da R. Telhas,
com material Zincalume BHP/Australia e Galvalume CSN.
Local
Local: Rio Claro (SP)
Arquitetura: José Maria Martini
Arquitetura
Engenharia: EPEM-Engenharia e Projetos
Engenharia
Engenheiros
Engenheiros: José Gastão Faria / Celso Michelli
Fabricação e montagem
montagem: Estruturas Metálicas Baptistella
A Brafer executou recentemente galpões metálicos para as

unidades fabris da Duratex, em Botucatu e Itapetininga (SP),
que, por imposição de segurança e manutenção em virtude da
grande quantidade de fibras de madeira em suspensão, foram
projetados em peças estruturais de alma cheia, com sistema
que não permite o acúmulo de pó nas vigas do pórtico. O
projeto é bastante arrojado, pois o vão livre da estrutura é de
60 metros. A cobertura do galpão da Duratex é toda feita em
telhas zipadas em chapa de aço galvanizado pré-pintado, o
que garante 100% da estanqueidade em qualquer condição
pluviométrica. Os fechamentos laterais foram executados em
chapa de aço galvanizadas pré-pintadas trapezoidais.
Fornecedor do Aço/Usina
Aço/Usina: Cosipa
Fabricante da Estrutura Metálica: Brafer C. Met. S.A.
Coberturas e TTelhas
Coberturas elhas
elhas: Telhas Zipadas - Brafer C. Met. S.A.
Local
Local: Botucatu
Área
Área: 9 mil metros quadrados
Projeto Arquitetônico
Arquitetônico: arquiteto Waldemar Ueda - Statura
Engenharia de Projetos S/C Ltda
Peso
Peso: 450 toneladas
c a p a
Com projeto estrutural e gerenciamento da Daruix, o

galpão da Fábrica Cibahia Tabacos Especiais possui cober-
tura e fechamento lateral com telhas metálicas pré-pin-
tadas da Perkron, hoje Perfilor. O Setor administrativo
utilizou estrutura metálica em Perfis Usi Light da Usiminas
e cobertura metálica com telhas Perkron, hoje Perfilor.
Local
Local: Pólo Industrial de Jandira e Itapeví, SP
Construída: 2.892,60 m2
Área Construída
Autor do Projeto
Projeto: Arqto. Reinaldo Salim Daruix
Projeto de Arquitetura
Arquitetura: Reinaldo Salim Arquitetura
Projeto de Instalações
Instalações: Daruix Engenharia
Estrutura Metálica
Metálica: Conspré
Telhas
elhas: Perkron, hoje Perfilor
Aço
Aço: Usiminas - Perfil UsiLight
Gerenciamento
Gerenciamento: Daruix Engenharia
Com fornecimento e montagem da Entap Engenharia e Cons-

truções Metálicas a cobertura do estacionamento do
Hipermercado Atacadão Distribuição Comércio e Indústria
utilizou estrutural espacial, em aço sac 300 – de alta resis-
tência a corrosão - e pintura de acabamento eletrostática
a pó com base de poliéster na cor branca. Os vãos entre as
colunas metálicas são de 30 metros. O peso da estrutura
espacial é de 15,00 Kg/m2.
Local
Local: Natal - Rio Grande do Norte.
Fornecedor de aço
aço: Usiminas.
Fornecedor de telhas de alumínio
alumínio: Alcoa Alumínio S/A.
Engs. Responsáv eis: Eng. Sérgio Tartuce / Eng. Ambrósio Pereira.
Responsáveis:
Com estrutura metálica fabricada pela Medabil Varco Pruden e

cobertura com Telha Zipada SSR1 Medabil tipo sanduíche pré-
pintada branco, o prédio da Spray Tramontina possui pórticos
metálicos formados com perfis soldados de seção variável de alma
cheia com pé-direito livre de 11 metros, vencendo 3 vãos de 30
metros e estrutura secundária Medajoist formada por perfis em
chapa dobrada. A telha de cobertura possui inclinação de 2,5%,
iluminação zenital com policarbonato, sistema de ventilação
Medavent, telha de fechamento lateral Panel Rib pré-pintada e
passarela interna tubular, vencendo 3 vãos livres de 30 metros.
Local da obra
obra: Carlos Barbosa - RS
Área
Área: 10350 m²
Dimensões
Dimensões: 90 x 115
Projeto Ar
Projeto quitetônico
Arquitetônico
quitetônico: Arquiteta Marcia Scamazzon da For-
mato Arquitetura POA.
Fabricante Estrutura Metálica
Metálica: Medabil S. A.
Fornecedor do aço
aço: Usiminas.
Com projeto, fabricação e montagem da H. Pellizzer, o
galpão da Maliber Ind. e Com. Têxtil teve a estrutura
metálica de cobertura em duas águas, com vãos livres de
45 metros, com fechamentos verticais e cobertura anexa,
apoiadas em pilares metálicos.
Local
Local: Itatiba, SP
Área: 6.350 m2
Área
Peso
Peso: 110.100 Kg
Responsável técnico
técnico: Eng. Carlos Eduardo Rizzo Filho
A Perfilor S/A Construções Indústria e Comércio executou os fe-

chamentos laterais do retrofit, a partir do projeto de arquitetu-
ra, do Centro de distribuição de Guarulhos da Ipiranga Química.
As telhas foram posicionadas com os canais na horizontal, com
cantos arredondados com peças multidobras, formando um con-
junto arrojado e seguindo o padrão da empresa em telhas LR 40
brancas, perfiladas com a cor na face B, fazendo com que os
fixadores fiquem ocultos, posicionados no canal da sobreposição
transversal. O galpão foi concebido dentro das Normas
Ambientais de não agressão ao meio ambiente e principalmen-
te dentro de padrões de segurança para evitar qualquer tipo de
contaminação aos gases industriais que serão armazenados.
Local
Local: Guarulhos (SP)
Área: 15.000 m2
Área
Arquiteto responsável
responsável: Arnaldo Holzdchuh Fresteiro
Quorum Consultoria & Projetos
Com área de 7.800 m2, o Galpão da Transportes Panazzolo-

Delta Guia Logística foi executado em estrutura metálica,
com cobertura e fechamentos laterais em telhas simples
da Perfilor S/A Construções Indústria e Comércio. O material
utilizado foi o perfil LR 40 com 0,5 mm de espessura na
cobertura na cor Branca e nas cores branca e azul nos
fechamentos laterais. Por tratar-se de um depósito e não
existindo equipamentos geradores de calor no interior do
edifício, a Lamb Construções optou por utilizar telhas
simples sem isolamento térmico em cores claras (branco) e
ventilação por gravidade através de dois ventiladores
instalados no alto do galpão.
Local
Local: Canoas (RS)
Área: de 7.800 m2
Data
Data: 2002
Construtora
Construtora: Lamb Construções e Engenharia
ci n t e ran a c pi o n a al
A grandiosidade
do aço
FONTE: GRUPO ARCELOR
Com os seus 215 metros de comprimento, 115 metros de largura e 46 metros

de altura, o principal edifício de montagem dos futuros Airbus A380, situado
em Blagnac, perto de Toulouse, na França, não passa desapercebido.
Aproximadamente 50.000 toneladas de aço foram necessárias para a
construção dos diferentes edifícios da fábrica Jean-Luc Lagardère.
basicamente construídas com vigotas

e vigas de alma cheia soldadas.
Estes elementos foram realizados
por construtores metálicos a partir de
chapas grossas cortadas e soldadas
entre si, para formar as vigas e
os pilares, bem como de vigotas la-
minadas que constituem o esqueleto,
a armação dos edifícios.
Tendo em conta não apenas o
seu tamanho e o seu peso, mas tam-
bém por razões de construção que
requeriam rapidez, eficácia e segu-
rança, a construção é montada no
chão e em seguida é içada através
de macacos hidráulicos precisos,
dirigidos por computador.
Revestimento – O revestimento foi
feito com 2.500 toneladas de aços pla-
nos ao carbono e 500 toneladas de
aços inoxidáveis.
O revestimento da fachada dos edi-
fícios representa uma superfície total
Este grande complexo industrial metros de comprimento, 115 metros aproximada de 60.000 m² realizadas em
constitui mais uma prova da de largura, 46 metros de altura, 6 aço plano ao carbono e de 6.000 m² em
polivalência na utilização de mate- naves de 100 metros de comprimen- aço inoxidável.
riais de aço e das suas possibilida- to, 100 metros de largura, e 23.000 A montagem das portas dos edifí-
des. A fábrica localiza-se em uma m² de escritórios. cios representa 21.000 m², das quais,
superfície de 50 hectares, onde es- A estrutura contém 35.000 tonela- 18.000 m² são de aço inoxidável. São 8
tão distribuídos uma nave de 250 das de aço plano ao carbono, e estão portas da altura de um edifício de 10
Ficha
técnica
Cliente: Airbus France
Local: Toulouse Blagnac – França
Aços: A maioria dos aços utiliza-
dos no revestimento dos edifícios
provém da: Haironville França,
Ugine & ALZ e da PMA, empresas
do grupo Arcelor
Arquitetos: Cardete-Huet e ADPi
Arquitetos e Engenheiros
dares e do comprimento de um cam- vente acústico e de um isolante térmi-
Engenharia : Technip-Coflexip,
po de futebol. As portas são de correr, co em uma espessura de 200mm. No
Jaillet-Rouby
guiadas por trilhos e integradas a es- lado externo ela se reveste de uma pele
Construtora
Construtora: Cimolai-SMB, Castel
trutura do prédio na sua parte superi- em lâminas de inox recozidas de as-
& Fromaget-Richard, Ducros-
or e pousadas sobre uma longarina na pecto brilhante fixadas a uma estrutu-
parte inferior. ra secundária. Buyck, URSAA, Gagne
As proteções estão revestidas com O inox escolhido, de uma espessu-
uma laca de alto rendimento (Hairexel ra de 15/10, faz com que o peso do re-
cor intensa). As portas e as fachadas vestimento para o conjunto de portas sendo que os 3 primeiros metros re-
são produtos fornecidos com dois as- se aproxime de 500 toneladas. cebem um vidro duplo para a passa-
pectos (recozido brilhante e granula- As lâminas dão ritmo ao conjunto, gem de luz.
do 220) realizados pela PMA, empresa que reflete o entorno e o aspecto final Para a abertura das portas são ne-
do Grupo Arcelor. vai variar de acordo com as mudanças cessários de 4 a 6 motores de uma po-
Cada porta foi revestida por uma do céu. O revestimento inox se dispõe tência unitária de 5,5 KW. Apenas dez
complexa dupla pele constituída de em quatro faixas de 6 metros cada minutos são necessários para a aber-
uma chapa perfurada, de um absor- uma, totalizando 24 metros de altura, tura da maior porta do conjunto.

a rtigot écnico
Comunicado
A Revista Construção Metálica comunica que os
artigos técnicos enviados para esta Seção de-
verão ter:
• Conteúdo totalmente técnico geral não se ca-

racterizando propaganda
• No máximo 14.000 caracteres
A Revista Construção Metálica se reserva o direi-

to de, dependendo da importância do Artigo com
mais de 14.000 caracteres, publicá-lo em duas ou
mais edições.
Os Artigos Técnicos deverão ser enviados para o
e-mail imprensa@abcem.org.br
Errata
No Item b.2 do exemplo 2.1, do Artigo Técnico “Automatização do dimensionamento de elementos
estruturais de aço segundo a Norma Brasileira NBR 8800/1986” da edição 69, onde lê-se
“De acordo com o anexo D, tabela 27,...”
deve-se ler
“De acordo com o item 5.6...”
e a expressão correta de lp e seu cálculo é:
E 20500
λ p = 1,47 = 1,47 = 42
fy 25
pois
Nd
= 0,49 > 0,207
φc N y
Cabe ainda acrescentar que o programa está correto nesta condição de cálculo de lp para barras
sujeitas a esforços combinados. O erro está apenas na referência do item que consta no texto do
artigo publicado.
a rtigot écnico
Galpões em pórticos de aço

1. INTRODUÇÃO
N
o mercado brasileiro da construção em aço, há uma predominância de estru
turas de um único pavimento, destinadas ao uso comercial e industrial. Dentro
desse importante segmento os galpões lideram as construções com solu-
ções econômicas e versáteis para uma larga faixa de vãos e uma infinidade de aplica-
ções na construção e na indústria, tais como pequenas fábricas, depósitos, lojas, aca-
AUTORES demias, ginásios cobertos, garagens, entre outros. Com a introdução no mercado bra-
sileiro dos perfis laminados de abas paralelas tipo W os galpões em pórticos amplia-
FERNANDO OTTOBONI PINHO ram sua competitividade com soluções simples, limpas, rápidas e econômicas.
Engenheiro Consultor Portanto torna-se importante conhecer todas as tipologias dos galpões em pórtico e
da Gerdau Açominas
suas características, de forma a empregar sempre a concepção mais adequada e eco-
nômica para a obra. Observar também que em alguns casos uma nova concepção,
mistura de duas outras, pode juntar características interessantes e melhorar ainda
mais a solução para o galpão.
Todas as tipologias podem ser de vão único, parparaa pequenos vãos ou gr andes vãos
grandes
livres sem colunas internas ou, de vãos múltiplos, para grandes áreas cobertas ou
quando o tipo de ocupação permite colunas intermediárias.
dem utilizar perfis laminados tipo I com economia e ainda

reduzem o número de pórticos e de fundações.
As concepções de alma cheia são as mais limpas, com
menor número de elementos, têm a fabricação facilitada,
sua montagem é mais rápida, a manutenção é mais simples,
mas consomem mais aço. Como consomem muito menos
2. Tipos de Galpões em Pórtico serviços para a sua execução, os custos finais são competi-
tivos e são indicadas para os galpões pequenos e médios.
Existem dois tipos básicos de galpões em pórticos, defi- Os galpões de alma cheia formam pórticos rígidos, com-
nidos em função do tipo de estrutura transversal portante: postos das colunas e vigas inclinadas, ligados por conexões
os pórticos de alma cheia, que utilizam os perfis maiores resistentes a momento. A estrutura em pórtico é estável no
laminados ou soldados como elementos principais da estru- seu plano e libera um vão livre sem os obstáculos, como
tura; e os pórticos treliçados, que empregam perfis menores contraventamentos.
formando reticulados em treliça para compor os elementos A inclinação da cobertura influi significativamente no com-
principais da estrutura. portamento do pórtico. As inclinações menores favorecem
O tipo da estrutura transversal (alma cheia, treliçado, entre um telhado mais plano, ideal para grandes áreas sem ca-
outras) associado à distância entre elas (espaçamento entre lhas, mas reduzem a eficiência do pórtico, exigindo seções
pórticos), define o conjunto portante do galpão, que deve ser maiores para as colunas e vigas. Já as inclinações maiores,
ajustado para obter, não a estrutura de menor peso, mas a favorecem o comportamento dos pórticos, mas podem exi-
estrutura que melhor atende as condições específicas da gir um maior número de calhas.
obra em análise. Espaçamentos menores favorecem os ele- Como as solicitações máximas ocorrem nas ligações en-
mentos secundários de cobertura e tapamento, reduzem as tre as colunas e vigas, podem-se usar mísulas para aumen-
cargas em cada pórtico, mas aumentam o número de pórti- tar as seções nestes pontos, facilitando também o lança-
cos e, consequentemente, o número de bases e fundações. mento das ligações. As mísulas são normalmente obtidas do
Espaçamentos maiores aumentam os elementos secundá- corte em ângulo do próprio perfil usado para as vigas.
rios da cobertura, como as terças, que em muitos casos po- As bases podem ser rotuladas, mais convenientes para
a rtigot écnico
as fundações, ou engastadas, favorecendo a rigidez e a es-

tabilidade da estrutura. A opção deve ser feita de forma a
obter a melhor solução para o conjunto estrutura/fundações.
2.1.4 Pórtico com escora central
2.1 Sem Ponte Rolante Para grandes vãos (maiores que 30m), e sem a necessi-
Os galpões sem ponte rolante são os mais simples e rápi- dade de vão livre, o pórtico com escora central, pode reduzir
as vigas, gerando uma estrutura mais econômica.
dos, normalmente empregados desde pequenas coberturas
para instalações comerciais até ginásios poliesportivos de
grandes vãos. A carga predominante é o vento, porque, nor-
malmente, são utilizadas telhas metálicas de pouco peso e
exigem poucas instalações.
As tipologias abaixo e suas variações são as mais utiliza-
das para pórticos com perfis laminados.
2.1.5 Pórtico com cobertura em poligonal
2.1.1 Pórtico simples de alma cheia O pórtico com cobertura em poligonal pode ser usado
para grandes vãos onde a altura total do galpão deve ser
Uma estrutura simples e simétrica com cobertura incli-
reduzida. A utilização de tirantes horizontais pode tornar a
nada que tem vão livre de 15m a 45m e altura de 5m a 12m. A
solução mais econômica.
inclinação da cobertura fica entre 5o e 20o e o espaçamento
entre os pórticos entre 6m e 12m. É comum a utilização de
mísulas nas ligações das vigas com as colunas e na cumieira.
2.1.6 Pórtico com cobertura em arco

Os pórticos com cobertura em arco, são utilizados prin-
2.1.2 Pórtico simples com viga castelada cipalmente em função de necessidades arquitetônicas. A vi-
ou celular gas laminadas são curvadas por calandragem a frio. Para
vãos grandes, serão necessárias ligações nas vigas, que
A mesma estrutura do pórtico simples, mas utilizando devem ser cuidadosamente detalhadas.
para as vigas inclinadas os perfis laminados formando vigas
casteladas ou celulares. Como os perfis podem aumentar a
altura em aproximadamente 50%, sem aumentar a massa
linear, consegue-se vencer vãos maiores, de até 60m.
2.2 Com Ponte Rolante
Os galpões com ponte rolante são mais complexos por-

2.1.3 Pórtico com tirantes
que exigem apoio para o caminho de rolamento das pontes
Com a colocação de tirantes, consegue-se reduzir os deslo- rolantes, normalmente empregados para instalações in-
camentos horizontais e os momentos nas colunas. São indicado dustriais pequenas ou grandes. Quase todas as tipologias
para inclinações maiores que 15o. Observar, que para algumas empregadas nos galpões sem ponte rolante podem ser
atividades os tirantes podem ser um obstáculo indesejável. usadas também para os galpões com ponte rolante. A car-
ga predominante agora é a da ponte rolante, introduzindo ência e onde deve ser gasto a maior parte do tempo dis-
esforços verticais, horizontais e impactos que devem ser ponível para o projeto, porque é no projeto conceitual que
resistidos pelos pórticos, mantendo sempre as deforma- se define todos os partidos estruturais.
ções máximas dentro dos limites para a operação da pon- Devem-se observar todas as características de cada tipo de
te. As tipologias abaixo são as mais utilizadas para as colu- estrutura que poderá atender ao projeto, para definir a forma a
nas dos pórticos com perfis laminados ou soldados. ser adotada para a estrutura principal e as suas inter-relações
com as estruturas secundárias e os elementos de vedação, ilu-
2.2.1 Pórtico com console minação e ventilação, além das necessidades para a movimen-
tação de cargas, como as pontes rolantes e as monovias.
Para galpões com pontes ro-
- Projeto Preliminar (Pré-Dimensionamento), quando
lantes leves, operadas com
os elementos são pré-dimensionados para fins de estima-
controles pendentes, as vigas
tivas. O projeto preliminar ou pré-dimensionamento deve
de rolamento podem se apoi-
ser feito para cada tipo de estrutura analisada, definindo
ar em consoles soldados nas colunas de seção
as dimensões e os pesos aproximados dos elementos que
única, respeitando os afastamentos mínimos exi-
compõem a estrutura. Normalmente se emprega para o
gidos para a movimentação da ponte.
pré-dimensionamento, recursos como: tabelas, ábacos,
planilhas de cálculo de elementos isolados, além de com-
2.2.2 Pórtico com coluna escalonada
parações com estruturas existentes, de forma a obter as
Para galpões com pontes ro- seções dos elementos com uma precisão suficiente para
lantes médias ou com caminho os objetivos desta etapa.
de rolamento de maior altura,
- Projeto Definitivo (Projeto Executivo), quando são con-
será necessário utilizar perfis diferentes para os
sideradas todas as cargas para o dimensionando final de
segmentos abaixo e acima do apoio das vigas de
todos os elementos, inclusive definindo os tipos de ligações
rolamento para obter um conjunto econômico,
que serão usados. Muito cuidado com os detalhes procuran-
respeitando as folgas necessárias para a movi-
do sempre entender a inter-relação entre os vários elemen-
mentação da ponte rolante.
tos que compõem o conjunto do galpão, para evitar soluções
que possam criar dificuldades para a fabricação e para a
2.2.3 Pórtico com coluna dupla montagem, observando que muitas vezes um detalhe bem
Para galpões com pontes ro- resolvido pode ser mais importante que um peso menor.
lantes pesadas ou de gran-
des vãos livres, a utilização 3.1 Cargas
de uma segunda coluna, apenas para o apoio
As cargas que devem ser consideradas no projeto do
das vigas de rolamento tornará o conjunto bas-
galpão são:
tante eficiente, desde que se trave uma coluna
• Cargas Permanentes - Peso próprio da estrutura, das te-
na outra formando um conjunto treliçado, dan-
lhas, etc, conforme NBR 6120.
do a rigidez necessária para resistir às cargas
• Sobrecargas - Previsão para instalações e manutenção da
horizontais da ponte rolante.
cobertura, conforme NBR 8800.
• Cargas de Vento - Ações devidas aos ventos conforme
3. Considerações para o Projeto do Galpão NBR-6123.
• Cargas das Pontes Rolantes - Ações verticais e horizontais
Sempre baseado em especificações e normas reco-
e coeficientes de impacto, conforme NBR 8800 e os catálo-
nhecidas, o projeto de um galpão, examina um grande
gos dos fabricantes das pontes.
número de requisitos inter-relacionados que devem ser
• Combinações de Cargas - Examinar todas as combinações,
considerados em cada uma das três etapas do processo:
na busca da combinação crítica.
- Projeto Conceitual (Concepção), estágio onde são to-
madas todas as decisões relativas às dimensões princi-
3.2 Análise Estrutural
pais como a altura total e o vão livre, críticos para permitir
os espaços livres internos e as alturas necessárias para Conforme a NBR 8800 ou o AISC, verificando os limites de
as funções do galpão. É a etapa que exige maior experi- resistência e de utilização:
a rtigot écnico
3.2.1 Limites de Resistência 4. Exemplos de Obras de Galpões em Pórtico

Dependendo do tipo de solicitação
do elemento, do tipo do aço e do tipo
do perfil adotado.
3.2.2 Limites de Utilização

Verificar as deformações máximas e
as vibrações excessivas.
3.3 Principais Elementos

dos Galpões
Os principais elementos estruturais

que compõe o projeto do galpão são:
• Colunas do pórtico e colunas de
tapamento lateral e frontal
• Contraventamento vertical e no
plano das terças
• Vigas inclinadas do pórtico e suas
mísulas
• Vigas de rolamento e consoles
• Viga de beiral e cumieira
• Terças e vigas de tapamento
• Tirantes flexíveis (correntes) e ti-
rantes rígidos
• Placas de base e chumbadores
Referências
1- SCI/Corus - DESIGN OF SINGLE-
SPAN STEEL PORTAL FRAMES
2- Gerdau Açominas - Coletânea

do Uso do Aço - GALPÕES EM PÓR-
TICOS COM PERFIS ESTRUTURAIS
LAMINADOS
3- Bellei, Ildony Hélio - EDIFÍCIOS

INDUSTRIAIS EM AÇO - Editora PINI
4 - CBCA/IBS - Manual da Cons-

trução em Aço - GALPÕES PARA
USOS GERAIS

c onstruindoc oma ço
Prédio principal do SIVAM

recebe 130.637kg
de tubos de aço
A implantação do Centro de Coordenação Geral do Sivam - Sistema de
Vigilância da Amazônia –,que está sendo executada pela Schahin
Engenharia inclui o fornecimento e instalação de sistemas de energia,
climatização, eletrônico e mobiliário.
O prédio principal tem cobertura metálica do tipo espa-
cial de 130.637kg, executada em tubo de aço SAC-300 da
Usiminas, com ponta soldada e aproximadamente 5.750 m².
O vão máximo entre os pilares é de 22,5 metros.
Ficha técnica
A estrutura, que possui um lanternim de 22,50 por 22,50 Centro de Coordenação Geral do Sivam
metros, coberto com chapas translúcidas de policarbonato, Local: Brasília (DF)
foi coberta com telhas metálicas da Isoeste, associada a Estrutura Metálica Espacial: Dagnese Companhia Ltda.
Abcem. Fabricada e montada num prazo de 60 dias, a estru- Fabricação e montagem: Dagnese Companhia Ltda.
tura utilizou pintura eletrostática de espessura 50 micras na Telhas Metálicas: Isoeste Indústria e Comércio de Iso-
cor amarelo munsel 7,5yR7/14. lantes Térmicos.
O pé-direito do edifício é de 5,20 metros, permanecen- Projeto Arquitetônico: Ricardo Faria
do um vão de 1,70 metros sobre o forro para a passagem Aço SAC- 300: Usiminas
das instalações.
Construtora: Schahin Engenharia
O Centro de Coordenação Geral do Sivam - O Centro de
Início da obra: junho de 2004
Coordenação Geral do Sivam, localizado em Brasília, funcionará
Previsão de término
término: Dezembro de 2005
como o “coração” estratégico do projeto por centralizar as infor-
Chapas TTrranslúcidas de P olicarbonato: Replaex
Policarbonato:
mações de todo o complexo Sivam à Casa Civil, em tempo real.
A Construtora Schahin - Em maio de 1999, a Schahin
iniciou o trabalho em nove Estados na região da Amazônia
Legal, gerou mais de 8 mil empregos e entregou em julho
de 2002 as obras civis e de infra-estrutura que abrangem
um sistema de monitoramento de 24 horas por dia, capaz
de captar todos os movimentos ocorridos na região.

o p i n i ã o
Estruturas espaciais
e convencionais
de alumínio
As estruturas de alumínio foram desenvolvidas
no Brasil, com forte impulso, a partir das obras
marco deste segmento, o Pavilhão de
Exposições do Anhembi em São Paulo, e do
Riocentro no Rio de Janeiro.
O conceito de grandes vãos livres, A ASA ALUMÍNIO, iniciou suas ativi-

complementado pela facilidade de ins- dades neste segmento, em meados de
talação de utilidades, como água, ener- 1995, fornecendo ao mercado, perfis
gia e ar condicionado utilizando as ma- de alumínio na liga estrutural, já
lhas vazadas, redução de custos da es- usinados. para estruturas de grande
trutura de concreto, velocidade de fa- porte, entre elas, a GRENDENE S/A e o
bricação e montagem, flexibilidade PORTO DO PECEM no CE, e o GINÁSIO
para ampliações, segurança, resistên- DIRCEU ARCOVERDE em Teresina.
cia mecânica e beleza plástica, fize- Em 2004, ampliou suas atividades,
ram das estruturas espaciais de alu- fornecendo também assessoria téc-
mínio, a opção para milhões de metros nica para a especificação de obras
quadrados de cobertura. em alumínio, através da criação de
Projetos de porte em estruturas es- sua divisão estruturas. As obras atu-
paciais e convencionais de alumínio almente em andamento, são as es-
foram desenvolvidos para clientes do truturas espaciais de cobertura e fe-
setor público e privado, convencidos chamentos para as casas de força da
do custo x benefício das estruturas em USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ, e
alumínio, em relação a outros siste- a ampliação do prédio CASTERS 09 e
mas disponíveis. Entre eles, desta- 10 da COMPANHIA BRASILEIRA DE
cam-se terminais rodoviários, portuá- ALUMÍNIO – CBA.
rios e aeroportuários, ginásios polies-
portivos, pavilhões industriais, pavi-
Paulo Renato de Oliveira Lima
lhões de exposição, centros de conven- Engenheiro civil
ções, shoppings e hipermercados. Gerente da Divisão Estruturas

p ontod ev ista
É preciso investir
na especialização
O projeto de galpões de estrutura metálica, de pequeno ou grande
porte, tem evoluído ao longo da história, apresentando atualmente
soluções mais criativas e versáteis.
Ao falar em “galpão” lembramos aço conforme o projeto e com altíssima completa. Temos exemplos de algumas
imediatamente de apenas três mode- precisão na produção de peças seria- coberturas de quadras de esportes para
los simples destinados principalmen- das. Ainda executam processos de pro- escolas, onde uma ligação mal soldada
te ao armazenamento de mercadori- teção superficial com acabamento em ou o uso incorreto de tirantes, correntes
as: duas águas, arcos e shed. pintura eletrostática, enviando para a ou contraventamentos podem compro-
Hoje as estruturas espaciais e o obra um produto de alta qualidade, tes- meter a segurança dos usuários.
sistema treliçado tipo Joist nos permi- tado e sem margem para erros. É preciso incentivar as pequenas e
tem construir grandes vãos com uma Com essa tecnologia escritórios de médias empresas a investir na especia-
flexibilidade de projeto que se adapta arquitetura estão elaborando projetos lização, aprimorando os conhecimentos
a grande diversidade de utilizações. arrojados que exploram os recursos tanto de engenheiros, calculistas e pro-
Também são “galpões” as sedes das do aço com resultados criativos e ino- jetistas, quanto dos serralheiros, solda-
grandes industrias, os centros de dis- vadores, como podemos ver em pro- dores e montadores, visando a melhoria
tribuição de mercadorias e os super- jetos industriais realizados pelo na qualidade, a credibilidade e a
mercados, os hangares e concessio- arquieto Sidônio Porto (fábrica de pin- competitividade do setor da construção
nárias, os pavilhões para shows ou céis Ipel em São Paulo) ou pelo arqui- metálica no país. Neste sentido, a ABCEM
eventos, os ginásios e os aeroportos. teto Elio Madeira (fábrica P.W Brasil e o CBCA, com apoio do SENAI, do
A rapidez do processo construtivo e Export em Colatina/ES) SEBRAE e da ABNT, formaram a primei-
sua qualidade, a economia nas funda- São os grandes fabricantes e es- ra turma de empresas que participarão
ções e a facilidade de manutenção fa- critórios brasileiros oferecendo tec- do PSQ – Programa Setorial de Qualida-
zem dos galpões executados com estru- nologia de alto padrão para a cons- de, a fim de enquadrar-se nos princípios
tura metálica, a melhor opção quando se trução de obras de grande qualidade e requisitos de qualificação e classifica-
fala em construção de grandes áreas. plástica, ótima funcionalidade e exe- ção das Empresas Fabricantes de Es-
Nosso país possui a capacidade de cução impecável. truturas Metálicas.
fabricar estruturas com alta tecnolo- Mas o panorama se altera quando Assim - independentemente do ta-
gia, executadas com base em cálculo analisamos as obras de pequeno e mé- manho da obra ou do fabricante - num
e detalhamentos que se equiparam dio porte, que geralmente são fabricadas futuro próximo, o setor das estruturas
aos realizados no exterior. As grandes e executadas por empresas também de metálicas vai oferecer um produto com
empresas do setor utilizam softwares pequeno ou médio porte, em que o con- padrões de qualidade estáveis, maior
de cálculo e dimensionamento de últi- trole de qualidade é menos rígido, as nor- produtividade e menores custos, am-
ma geração e projetam respeitando as mas são muitas vezes esquecidas ou ig- pliando a participação do setor na
normas brasileiras e internacionais noradas e a capacitação profissional in- Construção Civil Brasileira.
(ABNT, AISC e outras), trabalhando com
profissionais qualificados e mantendo
um rígido controle de qualidade em
ENG. CÁSSIO FREIRE LOSCHIAVO
todas as etapas do processo.
Diretor da Contrato Engenharia e Construções Ltda.
São empresas que possuem máqui- Conselheiro Diretor da ABCEM
nas computadorizadas com controle nu-
mérico que cortam e furam os perfis de
Anuncio Gerdau

c onstruindoc oma ço
Aço preserva memória

do desenvolvimento industrial
Um projeto ousado
que forma um
complexo de lazer e
serviços diferenciado
dos shoppings
convencionais pela
disposição das
edificações, sendo
que cada centro de
lazer ou serviço tem
seu espaço
independente. Este é
o Paulínia Rodoviária
Shopping, com total
de 52.000 m2 de área.

O projeto deste complexo que a prefeitura de Paulínia (SP) dese- dade de produção e mobilização para execução dos serviços, bem
java implantar numa área industrial desativada, próxima ao centro como pela qualidade de seus produtos.
da cidade, previa a utilização de espaço anteriormente ocupado por A Dânica Termoindustrial, associada a Abcem, ficou responsá-
instalações industriais, condicionado ao máximo aproveitamento dos vel por 22.000 m2 de materiais termoisolantes para cobertura com
prédios existentes e com a edificação de novas unidades. Painéis PUR Trapezoidal, Painéis PUR Ondulado e Termozip EPS e
A localização privilegiada junto à Rodovia de ligação à via mais de 6.000 m2 de Painéis tipo TermoWall EPS para as fachadas.
Anhanguera e a proximidade com o centro de Paulínia propiciaram Todos os acessos ao empreendimento foram contemplados com
a implantação de terminal rodoviário, Paço Municipal, escola de guaritas de controle, em estruturas metálicas plana e tubular, vi-
formação de professores, e de edificações várias com finalidade sando manter o mesmo conceito das edificações principais.
comercial, prevendo-se ai toda gama de serviços, infra-estrutura e O shopping conta ainda com uma cúpula central de 18,50 metros
estacionamento para tal, fazendo com que este complexo suprisse de diâmetro, em estrutura metálica tubular, com vidros laminados
a demanda de comércio e serviços existente hoje em Paulínia. de 12mm, devidamente escolhidos pela performance térmica e de
Todo o complexo faz parte de um plano urbanístico para a re- sombreamento necessárias ao local.
gião, que prevê ainda um parque temático, um centro de conven- A cobertura tensionada , executada em lona alemã, a maior do
ções, hotéis, condomínios, centro administrativo integrado e, que já Brasil em área coberta, com cerca de 3.000,00 m2, destina-se a
conta, além deste complexo, com um parque de eventos de grande abrigar o pavilhão de eventos anexo ao shopping, que será utilizado
porte (Parque Brasil500) em pleno funcionamento. em eventos culturais públicos e abertos a toda comunidade.
Com base na obrigatoriedade da manutenção de todos os pré-
dios do complexo fabril, optou-se por um eixo viário exclusivo
para os ônibus, sem intersecção com o restante da malha viária,
visando à segurança e a comodidade dos usuários no trânsito
interno ao complexo.
Uma das condicionantes da intervenção nos edifícios era de se
Ficha técnica
respeitar ao máximo as estruturas metálicas existente dos antigos Cliente: Prefeitura Municipal de Paulínia
prédios fabris executados na época pela empresa Chicago Bridge Início de obra
obra: outubro de 2003
(EUA) que, mantidos, serviriam para preservar a memória do de- Final da obra: março de 2005.
senvolvimento industrial da Cidade de Paulínia. Projeto: Primi&Appoloni arq. S/c ltda.
Com base nesses critérios fez-se uma avaliação de cargas Arquiteto: Laudenir Appoloni
admissíveis nas estruturas de fundação, chegando à conclusão que o Estrutura metálica: Jocar Est. Metálicas S.A
novo revestimento dos prédios deveria ser de material leve e térmico, Fornecedor do açoaço: Cosipa e Usiminas
que não acarretasse grandes reforços nas bases dos pilares metálicos. Cálculo metálica: Irineu Felippe e Solutec.
As placas metálicas com recheio de polipropileno (isopor) fo- Re
Revv estimento metálico: Dânica Termoindustrial
ram eleitas para revestir os dois principais edifícios (shopping e Construtora: Queiroz Galvão S/A
supermercado), que propiciaram inclusive uma considerável dimi- Eng. Responsável: Piccolo e Lourival
nuição da carga térmica no sistema de ar condicionado. Um dos Gerenciamento: Hagaplan
edifícios mais interessantes que se serviu desta intervenção foi o Cons. de solos: Berfac
café-bar, que era anteriormente um forno de relaxamento de áto- Cálculo Concreto: Cid Guimarães
mos de metais estampados e que, com uma pequena ampliação, Proj. ar condicionado: Thermoplan
resultou num edifício extremamente agradável para tal uso, tor- Ar condicionado: BTU
nando-se símbolo da revitalização do complexo. Proj. Instalações: Tecotema e Kitprojetos
Proj.
A Construtora Queiroz Galvão, responsável pela execução do Automação: SI2
empreendimento, teve como desafio buscar no mercado empresas Cobertur
Cobertura a tensionada: Toldos Dias
com grande capacidade de atendimento no que se refere à veloci-
Composição do complexo:
Rodoviária-Shopping ......................................................... Edifício existente, com dois pavimentos .......................................... 18.029,50 m²
Supermercado ................................................................... Edifício existente, térreo + mezanino ................................................. 4.295,58 m²
Centro de Treinamento de Professores .......................... Edifício existente, térreo + mezanino ................................................. 1.214,57 m²
Restaurante ........................................................................ Edifício existente, com um pavimento ................................................ 1.164,64 m²
Café – Bar ........................................................................... Edifício existente ampliado, um pavimento .......................................... 423,52 m²
Prefeitura Municipal .......................................................... Edifício novo, térreo + mezanino ........................................................ 5.649,12 m²
Edifício Administrativo/ Ambulatório ............................... Edifício existente, com um pavimento ................................................... 336,40 m²
Edifícios de Apoio: ............................................................................................................................................................................... 1.436,92 m²
Área total coberta: ............................................................................................................................................................................. 32.550,25 m²

t ecnoprodutos
Terças para coberturas

de edifícios industriais
As terças são elementos com a
função principal de servir de apoio
às telhas da cobertura, bem como
servir de elemento estabilizador da
estrutura. Seu espaçamento de-
pende das cargas que atuam na
cobertura e do vão limite do tipo de
telha adotado. As cargas atuantes
nestes elementos são o peso das
telhas, o peso próprio das terças e
ainda os elementos de fixação e ti-
rantes. Além disso, são submeti-
das às cargas acidentais e às car-
gas provocadas pelo vento. Os es-
Figura 1 - Tipos de seções usadas em terças
forços resultantes são transferi-
dos para treliças ou vigas compo-
nentes de pórticos que, devido a devem ser usadas as seguintes 2. Verificação de flambagem lateral
seus vãos, pode apresentar proble- normas brasileiras: com torção;
mas de estabilidade lateral, prin- • NBR 8800: 1989 - Projeto e execu- 3. Verificação de flexão bi-axial;
cipalmente na direção de menor ção de estruturas de aço de edifícios 4. Verificação ao cisalhamento;
inércia do elemento. (atualmente em revisão) 5. Verificação da flecha máxima.
Podem ser usados perfis lami- • NBR 14762: 2001 - Dimensiona- Em geral, a maior carga atu-
nados ou conformados a frio de se- mento de estruturas de aço consti- ante deve-se às forças provocadas
ção simples (vide Figura 1), embo- tuídas por perfis formados a frio pelo vento, já que no caso a NBR
ra podem ser usados, também, se- • NBR 6123: 1986 - Forças devidas 6123 recomenda usar o coeficien-
ções compostas tais como treliças ao vento em edificações te de pressão médio. Embora a
planas (joists) ou treliças semi- • NBR 6120: 1980 - Cargas para o NBR 6120 de 1980 exija que: Todo
espaciais. Detalhes de apoio e cálculo de estruturas de edificações elemento isolado de coberturas
emenda de terças são mostrados As primeiras duas normas exi- (ripas, terças e barras de banzo
na Figura 2. gem verificação por estados limites superior de treliças) deve ser pro-
Para calcular esse tipo de ele- dos seguintes aspectos: jetado para receber, na posição
mento, que estão sujeitos à 1. Verificação de flambagem local da mais desfavorável, uma carga ver-
flexão oblíqua (flexão bi-axial), mesa e da alma; tical de 1 kN, além da carga per-
manente, este tipo de verificação
é quase sempre desconsiderado
na prática.
Para pré-dimensionar estes tipos
de elementos recomenda-se uma al-
tura de perfil entre 1/60 a 1/40 do vão
da terça. Outro aspecto é a necessi-
dade de usar tirantes para reduzir a
flambagem lateral, vide Figura 3.
Fonte: Prof. Dr. Zacarias Chamberlain Pravia

zacarias@upf.br;
Prof. M.Sc. Gilnei A. Drehmer - gilnei@upf.br
Figura 2 - Detalhes de apoios e emendas de terças

Referências
Bellei, I.H., Edifícios Industriais em

aço, 4ª Edição. São Paulo: Editora
PINI, 2003.
Pinheiro, A.C.F.B., Estruturas Metá-

licas. São Paulo: Editora Edgard
Blücher Ltda, 2001.
Manual Brasileiro para Cálculo de

Estruturas Metálicas, Volume I.
Brasília, 1989.
Mukhanov, K., Estruturas Metálicas.

Moscou: Editora MIR, 1980.
Figura 3 - Esquema de estrutura de cobertura (1 - terças; 2 - tirantes)

g alvanização
Galvanizando
Infra-estrutura rodoviária
O uso da galvanização a fogo (Zincagem por imersão a quente) em projetos de
infra-estrutura é comprovadamente uma condição de êxito destes projetos em
todo mundo. A qualidade anticorrosiva do zinco, sua resistência, versatilidade,
confiabilidade, durabilidade e baixo custo propiciam este sucesso.
praticamente eliminada se estas forem como elemento protetor contra a corro-
galvanizadas a fogo. Além da incompará- são.. ((vide tabela de vida útil).
vel proteção anticorrosiva, a galvanização Este processo garante resistência a cor-
a quente confere um visual mais bonito (pra- rosão em qualquer tipo de exposição climá-
ta brilhante), por muitas décadas. tica por mais rigorosa que ela seja de até 50
Para cada um quilômetro de estrada anos, sem necessidade de manutenção.
construída são utilizadas em países de-
senvolvidos 1,8 toneladas de zinco, que Autopista Norte Sul – Malásia
equivale a aproximadamente 30 tonela- A Autopista Norte Sul da Malásia,
das em estruturas de aço galvanizadas a foi um dos primeiros e por muitos anos
fogo por quilômetro, como postes de ilu- o maior projeto de privatização do país.
minação e sinalização, defensas metáli- A estrada privatizada em 1988, custou $
cas, placas de sinalização e pórticos. 2.300 milhões de dólares sendo conclu-
As estruturas de aço galvanizado por ída em fevereiro de 1994. Com 870 Km a
imersão a quente para estradas são prá- autopista faz a ligação aos portos de
ticas e econômicas, de rápida monta- Port Klang e Penang assim como ao
gem se comparadas a outras soluções Aeroporto Internacional de Subang e ao
de concreto ou outro material. Por estas Aeroporto Bayan Lepas em Penang.
vantagens praticamente todos os aces- Pela grande importância desta estrada e
sórios das auto-estradas têm no aço ao auto-investimento ocorrido, ela deve perma-
galvanizado a fogo seu principal ele- necer em perfeita condição de uso e isto vem
mento. Para assegurar que estes aces- acontecendo graças à utilização de estruturas
sórios durem tanto quanto a estrada, os de aço galvanizadas a fogo em toda sua exten-
engenheiros têm recorrido à qualidade são. Evite a corrosão - Valorize o seu aço.
Construções de Estradas – da proteção da galvanização a fogo “Galvanize!”
Estruturas para Estradas
Assim como a eletricidade as estra-
das são vitais para um grande país. Trans-
portando pessoas e mercadorias de um
lado para outro, aproximando culturas e
facilitando o comércio. Sua função é ligar
cidades, estados, portos, ferrovias, e por
vezes, locais remotos assegurando o es-
coamento de mercadorias.
As estradas modernas asseguram a
máxima segurança e proteção aos seus
usuários, através de barreiras de seguran-
ça, sinalização e postes de iluminação A
manutenção de suas estruturas pode ser A vida útil nas diferentes atmosferas

notíciasabcem
SUPERMERCADO UTILIZA COMISSÃO DISCUTE REVISÃO DA NBR 6323
SISTEMA FAST ROOF A Comissão de Estudo Mista de Zincagem a Quente
A obra do novo Supermercado de Cotia (SP) teve o uso (Comitê de Galvanização a Fogo da Abcem, IBS, ABNT e
do sistema Fast Roof e Telhas Metálicas Eucatex, que con- INT) realizou, na sede da Abcem, a 7ª reunião para revi-
tribuíram para uma melhor solução arquitetônica, tornando são do texto da NBR 6323, que trata do Produto de aço
o espaço amplo, claro e funcional . ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quen-
A estrutura e cobertura ficaram aparentes, trazendo um te (Galvanização).
perfeito desenho e dispensando a utilização de forro. Além
ETECON VENCE PRÊMIO TOP-S
de acelerar o processo da obra, que tem 5000 m2 de cober-
tura, ajudando a economizar tempo, reduzir custos e con- A Etecon Estruturas Metálicas e Construções foi a gran-
seqüentemente otimizar o investimento, garantindo um re- de vencedora em “Estruturas Metálicas” do Prêmio Top-S.
torno bem acima do esperado. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Serviços e
Ficha técnica Terceirização na Construção e na Habitação - IBSTH -, o
Fabricante da Estrutura Metálica: Eucatex prêmio objetiva reconhecer a excelência das empresas
Cobertur
Coberturaa e TTelhas
elhas : Executada em aço galvanizado terceirizadoras e prestadoras de serviços nas áreas de cons-
Arquiteta Autora do Projeto
Projeto: Christiana Bertero Arantes trução e habitação.
(Engenharia e Projetos Alca Ltda) O Prêmio Top-S tem por base a pesquisa realizada pelo
Fornecedor de aço (Usina
(Usina): CSN IBSTH -, que enviou, no primeiro quadrimestre deste ano,
Engenheir
Engenheiro o Responsáv
Responsável el Técnico
Técnico: Abel Lourenço Car- questionários aos leitores da revista Top-S, publicação ofi-
neiro Arantes (Engenharia e Projetos Alca Ltda) cial do Instituto.

notíciasabcem
MANGELS ASSINA CONVÊNIO SINOVO REESTRUTURA SITE
CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO A Sinovo está apresentando novo site, totalmente
A Mangels Divisão Aços e o Centro Universitário da FEI reestruturado. Nele o internauta encontrará a história, a
(Fundação Educacional Inaciana), firmaram em junho, um missão e os valores da empresa, além dos seus produtos,
convênio de cooperação científico-tecnológico. Com este obras executadas, contatos para uma melhor comunicação
convênio serão realizadas pesquisas avançadas na área de direta dentro dos setores e notícias atualizadas.
ciência dos materiais, por meio do IPEI (Instituto de Pesqui- Uma das novidades é o link “trabalhe conosco”, onde o
sas e Estudos Industriais) e do Departamento de Engenha- interessado em trabalhar na empresa preenche uma ficha
ria Metalúrgica e de Materiais, ambos da FEI. de currículo.
O convênio já começou com dois projetos em andamen-
to no IPEI: um deles estuda o efeito do processo de fabrica-

PERFILOR DESENVOLVE
ção sobre as propriedades de aços de alta resistência e
NOVOS PRODUTOS
baixa liga (ARBL) e o outro estuda a influência do teor de A Perfilor está em fase final de desenvolvimento de novos
nitrogênio sobre as propriedades mecânicas de chapas de painéis sanduíche com espuma de poliuretano expandido
aço produzidas pela Mangels. da marca Termilor para fachadas e coberturas.
Para a Mangels, o convênio irá reforçar uma parceria Os novos painéis Termilor para fachadas, que estão em
com a FEI de longa data, que contou, inclusive com a doação fase final de testes, serão apresentados em versões sem
de um laminador industrial para a universidade. Segundo o sobreposição aparente com fixações ocultas e superfície
engenheiro Ronalde Pinna, diretor superintendente da com texturada. Para que os fechamentos laterais tenham
Mangels Divisão Aços, esta parceria confirma a política da um acabamento perfeito, valorizando o projeto de arqui-
Mangels de investir em inovação tecnológica, ao mesmo tetura, a Perfilor está desenvolvendo arremates especiais
tempo em que contribui para a integração sinérgica entre O painel Termilor para cobertura com absorção acústica é
indústria e universidade, onde a empresa se mantém atua- outro produto da nova linha que combina o recheio de
lizada tecnologicamente, colabora com a formação dos alu- poliuretano injetado com camadas de lãs de vidro inter-
nos e fortalece a universidade. O presidente da Mangels, nas, para absorção acústica.
Robert Max Mangels, acredita que o convênio é extrema- Após os testes será editado o novo Catálogo Técnico
mente importante para uma empresa que tem tradição em Termilor com tabelas de cargas e coeficientes de absor-
fornecer produtos com qualidade e alta tecnologia e que ção acústica e isolação térmica atualizados.
atua em um setor onde o Brasil tem competência natural.

COMITÊ DE GALVANIZAÇÃO
O reitor do Centro Universitário da FEI, professor Marcio
DA ABCEM INICIA CAMPANHA
Rillo, explica que, além de recursos humanos (professores e
DE DIVULGAÇÃO
alunos), o IPEI participa também com toda infra-estrutura ne-
cessária às pesquisas e tem como objetivo, além da melhoria Com o objetivo de disseminar o uso da galvanização e
dos processos de fabricação e otimização das propriedades alavancar os negócios da indústria, o Comitê de Galvanização
dos produtos fabricados pela Mangels, incentivar a difusão da a Fogo da Associação Brasileira da Construção Metálica
discussão de temas ligados à ciência, tecnologia e inovação. (ABCEM), com o apoio da Votorantim Metais, unidade de

notíciasabcem
Negócio Zinco e da International Zinc Association (IZA), ini-
cia campanha de divulgação do uso da galvanização a fogo.
Visite o site: www.abcem.org.br/galvanize
A Lisy Galvanização a Fogo, associada a Abcem, abre

LISY ABRE SUAS PORTAS À
as suas portas para visitação de universitários. Durante a
VISITAÇÃO
visita, o estudante recebe, através de palestras, informa-
ção sobre todo processo de galvanização - zincagem por
imersão a quente.
Recentemente a empresa recebeu a visita dos alunos do
3º ano do Curso de Tecnologia de Estruturas Metálica da
Fesp – Faculdade de Engenharia São Paulo, coordenados

pelo professor Waldecyr Pereira da Silva.
Contato para visitação: 11- 4155.1142 / lisy@lisy.com.br

a g e n d a
8ª CONSTRUSUL FESQUA
Data: 4 a 7 de agosto de 2005
Data: 5 a 7 de outubro de 2005
Local: Centro de Exposições da FIERGS - Porto Alegre - RS
Local: Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo - SP
www.feiraconstrusul.com.br
www.fesqua.com.br
III TUBOTECH
V Congresso de Construção Metálica
Data: 23 a 25 de agosto de 2005
e Mista
Local: Centro de Exposições Imigrantes - São Paulo - SP
Data: 24 e 25 de novembro de 2005
www.tubotech.com.br
Local: Centro de Congressos de Lisboa
3º Prêmio Talento Engenharia Estrutural
www.cmm.pt
Inscrições: até 31 de agosto
congresso@cmm.pt
www.gerdau.com.br
www.abece.com.br Mec Minas 2005
Zinc – at home in the environment Feira da Indústria Mecânica

A major European conference for the zinc industry Data: 8 a 11 de novembro de 2005
Data: 29 e 30 setembro 2005 Local: Expominas – Belo Horizonte – MG
Local: Hilton Hotel, Antwerp, Belgium Fone: 31- 3371.3377
Fone: +32 (0)2 776 00 73 www.minasplan.com.br/mecminas
Fax: +32 (0)2 776 00 92 mecminas@minasplan.com.br
“FUNDAMENTOS DA CONFORMAÇÃO MECÂNICA DOS METAIS”
A Artliber Editora está lançando o livro “Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais”. Com
264 páginas, a publicação que é dirigida para todos aqueles que trabalham na conformação
mecânica: engenheiros de empresas, os que cursam graduação e pós-graduação em engenha-
ria, apresenta uma abordagem didática e simplificada, visando a aplicação das teorias existentes
a situações práticas.
A conformação mecânica dos metais, também conhecida como transformação mecânica de metais, é
um campo de grande importância dentro da área de técnicas de fabricação de peças metálicas, e
refere-se à mudança de forma e de dimensões de metais através da aplicação de esforços mecânicos externos.
Preço de venda: R$ 58,00
Formato: 14 x 21
ISBN: 85-88098-28-8
www.artliber.com.br

sócios
sóciosee produtos
Estes profissionais fazem parte da categoria “Sócios Colaboradores”.
Aquiles Miyamoto Márcio Dantas de Medeiros

Arquiteto e Urbanista Engenheiro Civil
Fone: 11- 6950.4484 – Fax: 11- 6283.1231 Fone: 84- 201.9187 - Fax: 84- 211.8118
E-mail: vertentearquitetos@uol.com.br E-mail: mmedeiros@digizap.com.br
Antônio Patricio Moreira Gattai Nelson Custódio Fér

Engenheiro Engenheiro Mecânico
Fone: 11- 3735.5774 - Fax: 11- 3735.6179 Fone: 15- 3233.6440 – Fax: 15- 3229.8480
E-mail: gattaienge@aol.com E-mail: nelson_nuclear@yahoo.com.br
Gabriel Jeszensky Paulo Ehrenberger Machado

Engenheiro Industrial Engenheiro Civil
Fone/Fax: 11- 5051.1131 Fone/Fax: 11- 3868.3229
E-mail: gabriel.j@uol.com.br E-mail: paulo.ax@uol.com.br
Leonardo Ryozo Katori Tuing Ching Chang

Engenheiro Civil Arquiteto
Fone/Fax: 61- 3037.7107 Fone/Fax: 48- 222.3658
E-mail: leonardo.katori@dearquitetura.com.br E-mail: stabile@k1.com.br
Vem aí 2006
Feira e Simpósio Internacional da

Construção Metálica
w w w . a b c e m . o r g . b r
sócios
sóciosee produtos
FABRICANTES COBERTURA / GALVA- MONTAGEM SERVIÇOS INSUMOS E DISTRIBUIDORES SIDERURGIA

DE ESTRUTURAS FECHAMENTO NIZAÇÃO TÉCNICOS COMPLEMENTOS
Torres para telecomunicação e energia
Serviços de pintura e acabamento

Mezaninos, escadas, corrimãos
Projeto de engenharia estrutural
Grades de piso, piso industrial

Parafusos, porcas e arruelas
Fornecedores de mp (zinco)
Isolamento termo-acústico
Galpões, silos e armazéns
Consultoria/Planejamento
Tubos com e sem costura

Serviços de galvanização
Telhas termo-acústicas
Laminados não planos

Projeto de arquitetura
Telhas autopor tantes
Edifícios comerciais
Defensas metálicas
Edifícios industriais
Sistemas espaciais
Pré-engenheiradas
Centro de serviços
Laminados planos
Pontes e viadutos
Perfis laminados
Obras especiais
Telhas em geral
Perfis dobrados
Perfis soldados
Chapas planas
Telhas zipadas
Cober turas
Cober turas
EMPRESA TELEFONE
Steel deck
Estruturas
Bobinas
Outros
Tubos
A. Friedberg (19) 3879-9300 •
Açofer (65) 667-0505 • • • • • • • • • • • • • • •
Açoport (12) 3953-2199 • • •
Açotec (49) 328-6188 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Açotel (32) 2101-1717 • • • • •
Alufer (11) 3022-2544 • • • • • • • •
Ananda (19) 3421-9050 • • • • • • • • •
Armco Staco (11) 6941-9862 • • • •
Asa Alumínio** (19) 3227-1000 • • • • • •
B. Bosch (11) 4581-7988 •
Belgo (11) 3866-6500 • • • • • • •
Bemo (11) 4053-2366 • • • • • • • • • •
Biazam (44) 261-2200 • • • • • •
Bimetal (65) 616-4000 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Brafer (41) 3641-4600 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Carlos Freire (11) 6941-9825 • • •
CCM (16) 3203-1622 • • • • • • •
Central Telha (11) 3965-0433 • • • • • • • • • • •
CMM (11) 3225-3120 •
Cobansa (11) 3372-3454 •
Cofepe (37) 3222-6444 • • • • • • • • • • • • • • • • •
Cofevar (17) 3531-3426 • • • • • • • • • • • •
Contech (11) 6213-7636 • • • • • • • • • • • • • •
Contrato (11) 5562-0051 • • • • • • • • •
Cosipa (11) 5070-8982 • • • •
CPC (61) 361-0030 • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
CSN (11) 3049-7162 • •
CST (27) 3348-1020 •
CVT Engenharia (21) 2595-2248 • • • • • • • • • • •
Dânica (47) 461-5303 • • • • • • • • • • • • •
Daruix (11) 3255-8570 • • •
Dinâmica (19) 3541-2199 • • • • • • •
Entap* (11) 4056-3833
Etecon (11) 6918-4544 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Eucatex (11) 3049-2257 • • • • •
Eucatex Engenharia (11) 3049-2257 • • • • •
Euro Telhas (54) 227-5211 • • • • • • • • • • • • • • • • •
Fam (11) 4524-1151 • • • • • • • •
Fer Alvarez (19) 3634-7300 • •
Fibam (11) 4393-5300 • •
Fogal (11) 4994-6200 •
Galvanofer (11) 3608-5322 • • • • • • • • • • • • • • • •
Galvicenter (11) 6412-7373 • • • • • • • • • • • • • • • •
Gerdau Açominas (11) 3874-4852 •
Gerdau Açominas (11) 3874-4306 • •
GF (11) 4537-1212 • • • • • • • • • • • • •
H. Pellizzer (11) 4538-0303 • • • • • • • • • • • • • • •
Hard (47) 422-7209 • • •
Hinducom (*) (13) 3284-4414
Icec (11) 5504-4700 •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ifal (21) 2656-7388 • • • •
Imesul (67) 411-5700 • • • • • • • • •
* Empresas que não responderam ao questionário.
** Asa Alumínio só fornece estruturas em alumínio. Mais informações visite o site www.abcem.org.br

sócios
sóciosee produtos
FABRICANTES COBERTURA / GALVA- MONTAGEM SERVIÇOS INSUMOS E DISTRIBUIDORES SIDERURGIA

DE ESTRUTURAS FECHAMENTO NIZAÇÃO TÉCNICOS COMPLEMENTOS
Serviços de pintura e acabamento

Mezaninos, escadas, corrimãos
Projeto de engenharia estrutural
Grades de piso, piso industrial

Parafusos, porcas e arruelas
Fornecedores de mp (zinco)
Isolamento termo-acústico
Galpões, silos e armazéns
Consultoria/Planejamento
Tubos com e sem costura

Serviços de galvanização
Telhas termo-acústicas
Laminados não planos

Projeto de arquitetura
Telhas autopor tantes
Edifícios comerciais
Defensas metálicas
Edifícios industriais
Sistemas espaciais
Pré-engenheiradas
Centro de serviços
Laminados planos
Pontes e viadutos
Perfis laminados
Obras especiais
Telhas em geral
Perfis dobrados
Perfis soldados
Chapas planas
Telhas zipadas
Cober turas
Cober turas
EMPRESA TELEFONE
Steel deck
Estruturas
Bobinas
Outros
Tubos
Isoeste (62) 316-1122 • • • • •
Josita (11) 4648-6464 •
Juresa (11) 6160-9600 • • • • •
Kofar (11) 4161-1000 • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Lisy (11) 4155-1142 •
Lumegal (11) 4066-6466 •
Mangels (11) 6412-8911 • • • • •
Manzato (54) 221-5966 • •
Marfin (11) 3064-1052 • • • • • • • • • • • • • •
Marko (11) 577-8966 •
MBP (11) 2168-0080 • • • • • • • • • • • • • • •
MCM (16) 3945-3135 • • • • • • • • • •
Medabil (54) 273-4000 • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Metalpar (11) 6954-3044 •
Metasa (51) 2131-1500 • • • • • • • • • • • •
Metform (31) 3591-1684 • • • • • • • • • •
Multiaços (11) 4543-8188 • • • • • • • • •
Multimetal (65) 685-2811 • • • • • • • • • • • • • • • •
Multi-Steel (16) 3343-1010 • • • • • • • •
Mutual (15) 3363-9400
MVC* (54) 209-4150
ORB* (11) 4544-1300 • • • • • • •
Paulo Andrade Engª (11) 5093-0799 • •
Perfilor (11) 3065-3400 • • • • • • • • •
Pint (11) 3168 9955 • •
Pintur (11) 3062-8844 •
Plasmont (11) 6241-0122 • • • • • • • • • • •
Poliaço (11) 4023-1651 • • • • • • • • • • • •
Projeart (85) 3275-1220 • • • • • • • • • • •
R. Telhas (18) 3322-7377 • • • • • • • • •
SadeFem (12) 3955-2746 • • • • • • • • • •
Sanebrás (21) 2671-5354 • • • • • • • •
Santo André (11) 4426-2966 • • • • • • • • • • •
Sergal (11) 4161-3276 •
Sider tec (16) 3371-8241 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Sigper (11) 3857-1179 • • • • • • • • • • • • • •
Sinovo (19) 3608-1515 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Siraço (11) 6431-3400 • • •
Sorocaba (15) 3225-1540 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Soufer (19) 3634-3600 • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Techsteel (41) 233-9910 • •
Tecnoform (21) 3452-9800 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tekno (11) 6903-6051 • • • • • • •
Telhaço (19) 3434-7233 • •
Tetraferro (11) 6241-5211 • • • • • • • • • • • • •
Torres (11) 6412-9212 •
Trevecom (19) 3424-2766 • • • • • • • • • • •
Tuper (47) 634-1366 • • • • • • •
Usiminas (31) 3499-8500 • • • •
Usiminas Mecânica (31) 3829-3827 • • • • • • • • • •
V & M do BRASIL (31) 3328-2391 •
Van Der Hoeven (19) 3877-2281 • •
Zanettini (11) 3849-0394 • •

agendaabcem
ABCEM promove cursos

em agosto e setembro
A Abcem, com o patrocínio da Gerdau Açominas, vai promover nos meses
de agosto e setembro os cursos: “Cálculo de Ligações Parafusadas e
Soldadas” e “Cálculo Completo de um Galpão de Aço para Uso Industrial”.
CÁLCULO DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS CÁLCULO COMPLETO DE UM GALPÃO DE AÇO

E SOLDADAS PARA USO INDUSTRIAL
A Disciplina que envolve aspectos teóricos fundamentais Esta disciplina, que apresenta as informações com-
para a análise de conexões e sua aplicação em projetos de plementares sobre os modelos teóricos considerados
estruturas de aço, sendo essencial para a compreensão dos pelas normas técnicas e aspectos práticos para o dimen-
critérios técnicos e econômicos de aplicação e dimensiona- sionamento econômico de estruturas de galpões que abri-
mento será ministrada pelo engenheiro Alexandre gam pontes rolantes, será ministrada também em dois
Vasconcellos, em dois módulos: Módulo I - Dias 11 (quinta- módulos: Módulo I - Dos dias 15 (quinta-feira), 16 (sexta-
feira), 12 (sexta-feira) das 18 às 22h e dia 13 (sábado), das feira) das 18 às 22h e dia 17 (sábado), das 8h30 às 17h. E o
8h30 às 17h. E o Módulo II - Dias 18 (quinta-feira), 19 (sexta- Módulo II - Dias 22 (quinta-feira), 23 (sexta-feira) das 18
feira) das 18 às 22h e dia 20 (sábado), das 8h30 às 17h. às 22 h e dia 24 (sábado), das 8h30 às 17h.
CONTEÚDO CONTEÚDO
Dimensionamento de conexões parafusadas e soldadas Critérios para projeto de edifícios industriais com e sem
Ligações excêntricas; Concepção de ligações; Ligações rígidas e pontes rolantes, aporticados, com vão simples
flexíveis; Exemplos; Emendas, end plate e bases de colunas Dimensionamento de ligações com solda e com parafusos
Aplicações práticas; Controle de qualidade e inspeção das comuns e de alta resistência
soldas; Ensaios visuais, por líquido penetrante, partícula Ligações com concreto
magnética; Ultra-som e raios-x; Custos comparativos de liga- Emendas de perfis e ligações excêntricas
ções; Projeto, fabricação e montagem; Estudos de casos. Desenvolvimento de projeto tipo
CARGA HORÁRIA: 32 horas aula para cada Curso

PROFESSOR
PROFESSOR: Engenheiro Alexandre L. Vasconcellos, formado pela EESC – USP, professor de graduação e pós-graduação
em engenharia desde 1985, gerente técnico de uma importante empresa fabricante de estruturas metálicas do Estado de
São Paulo, com ampla experiência em projeto, fabricação e montagens de obras metálicas e mistas aço+concreto.
MATERIAL DIDÁTICO
MATERIAL DIDÁTICO: Apostila impressa, revistas e pasta com material do patrocinador Gerdau Açominas.
INVESTIMENTO P
INVESTIMENTO ARA CAD
PARA A CURSO: R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais) - Sócios da Abcem têm 20% de desconto.
CADA
PÚBLICO ALVO: Engenheiros e Arquitetos com atuação e envolvimento profissional em construção e dimensionamento
ALV
de estruturas metálicas.
LOCAL: Auditório Abcem – Av. Brig. Faria Lima, 1931 – Cj. 92 - São Paulo, SP.
VAGAS LIMITAD
LIMITADAS: As vagas (32) serão preenchidas de acordo com a ordem de recebimento das inscrições.
ADAS:
MAIORES INFORMAÇÕES: Fone: 11- 3816.6597 – www.abcem.org.br

AÇOMINAS
(FOTOLITO)

RCM70 2005

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

RCM70 2005

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

2 construção metálica 2005

Aço preserva memória

EDITORIAL ................................................................................ 4 CONSTRUINDO COM AÇO .............................................. 30

OPINIÃO .......................................................................... 27 AGENDA ......................................................................... 38

Os desafios SÓCIOS HONORÁRIOS - ABCEM

do mercado Meleiros Rodrigues, Siegbert Zanettini e Siro Palenga.

CONSELHO DIRETOR - ABCEM

médio e longo prazo, ótimas oportunidades para a construção metálica. JORNALIST

nologia, aço estrutural nas mais variadas formas e especificações, compo-

Vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado da ABCEM

4 construção metálica 2005

traz um bate-papo O arquiteto e urbanista Siegbert Zanettini ocupa o

6 construção metálica 2005

2005 construção metálica 7

da às normas e tenha certificação de Z a n e t t i n i - Essa preocupação Como o profissional de arquite-

Educação é tudo. O sucesso de qualquer processo

Hoje a questão das distâncias entre os centros

14 construção metálica 2005

Sempre atenta às necessidades do mercado, a Revista Construção Metálica traz agora

A obra da Delta Indústria Cerâmica com 80.000 m2

A Brafer executou recentemente galpões metálicos para as

Com projeto estrutural e gerenciamento da Daruix, o

Com fornecimento e montagem da Entap Engenharia e Cons-

Com estrutura metálica fabricada pela Medabil Varco Pruden e

A Perfilor S/A Construções Indústria e Comércio executou os fe-

Com área de 7.800 m2, o Galpão da Transportes Panazzolo-

Com os seus 215 metros de comprimento, 115 metros de largura e 46 metros

basicamente construídas com vigotas

2005 construção metálica 19

• Conteúdo totalmente técnico geral não se ca-

• No máximo 14.000 caracteres

A Revista Construção Metálica se reserva o direi-

Galpões em pórticos de aço

dem utilizar perfis laminados tipo I com economia e ainda

as fundações, ou engastadas, favorecendo a rigidez e a es-

2.1.6 Pórtico com cobertura em arco

2.2 Com Ponte Rolante

Os galpões com ponte rolante são mais complexos por-

3.2.1 Limites de Resistência 4. Exemplos de Obras de Galpões em Pórtico

3.2.2 Limites de Utilização

3.3 Principais Elementos

Os principais elementos estruturais

2- Gerdau Açominas - Coletânea

3- Bellei, Ildony Hélio - EDIFÍCIOS

4 - CBCA/IBS - Manual da Cons-

24 construção metálica 2005

Prédio principal do SIVAM

26 construção metálica 2005

O conceito de grandes vãos livres, A ASA ALUMÍNIO, iniciou suas ativi-

2005 construção metálica 27

2005 construção metálica 29

Aço preserva memória

30 construção metálica 2005

2005 construção metálica 31

Terças para coberturas

Fonte: Prof. Dr. Zacarias Chamberlain Pravia

Prof. M.Sc. Gilnei A. Drehmer - gilnei@upf.br

Figura 2 - Detalhes de apoios e emendas de terças

Bellei, I.H., Edifícios Industriais em

Pinheiro, A.C.F.B., Estruturas Metá-

Manual Brasileiro para Cálculo de

Mukhanov, K., Estruturas Metálicas.