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Os melhores
investimentos
para 2022
Da renda fixa à variável
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SUMÁRIO

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Os melhores
investimentos Principais variáveis que influenciam
para 2022 os investimentos em 2022
Fique por dentro
das melhores teses

2 Economia global: cenários possíveis

3 Brasil: cenários possíveis

4 Os melhores investimentos para 2022

5 Ativos internacionais em 2022

6 Alocação e rebalanceamento
são as palavras para 2022

7
Como uma assessoria de
investimentos pode te ajudar
em 2022?
3

Comece o ano
investindo bem

Com a chegada do novo ano, quem


deseja formar ou reorganizar as reservas
financeiras já está à procura dos
melhores investimentos para 2022.

Mas qual o melhor investimento de 2022


não é uma pergunta simples de se
responder, ainda mais diante dos
desafios que esperam pelo Brasil
ao longo do ano.

Com inflação e juros em alta, contas


públicas preocupantes, retomada lenta
da economia e expectativa de uma
eleição bastante polarizada, o mercado
brasileiro promete fortes altos ebaixos
em 2022.

A seguir, confira o panorama geral para


2022, e saiba o que esperar dos
investimentos de acordo com os
especialistas da EQI.

Boa leitura
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Principais variáveis que influenciam


os investimentos em 2022

Juros em alta

Logo na primeira reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom)


do Banco Centralelevou a Selic, taxa básica de juros, de 9,25% para
10,75%.

E já sinalizou que novo aumento, de menor magnitude, deverá acontecer


na próxima reunião, de março.

Para o BTG Pactual (BPAC11), a Selic deve chegar a 12,25% ao ano em


2022, com um novo.

aumento de 1 ponto porcentual (p.p.) em março e outro de 0,5 p.p. em


maio.

Vale lembrar que a polarização apontada pelas pesquisas eleitorais,


lideradas por Luiz Inácio
Lula da Silva e Jair Bolsonaro também pode elevar a estimativa da Selic
em 2022.

Juros altos e os efeitos na economia

Se, por um lado, a alta da taxa de juros ajuda a


conter a inflação, por outro pode gerar recessão.
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Juros em alta

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) comentou em nota que a


alta da Selic prejudicaria a retomada dos empregos e a recuperação
da economia. Para Robson Andrade, presidente da entidade, o Banco
Central poderia não ter acelerado o reajuste da Selic. Isso porque os
efeitos dos aumentos dos juros nos últimos meses já começam a ser
sentidos sobre a inflação.

“Os aumentos anteriores da taxa de juros já começaram a ter reflexos na


economia. Nesse sentido, percebemos que a atividade econômica dá
sinais de desaquecimento e, nos próximos meses, os efeitos defasados
do aumento da Selic vão continuar contribuindo para desestimular o
consumo e desacelerar a inflação”, declarou. Para a CNI, o impacto
negativo dos juros mais altos sobre o crédito para os consumidores e as
empresas aumentam as chances de recessão.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também se manifestou


sobre a alta da Selic. De acordo com a entidade, as sucessivas elevações
aumentarão os custos para o comércio e para o setor produtivo em geral.
Em comunicado, disse que a alta dos juros não se justificaria. A razão é
que a pressão dos preços ocorre por problemas de oferta, como alta nos
combustíveis e energia, e não por causa do excesso de demanda.

Até quando vai a alta da Selic?

Para Elias Wiggers, assessor e sócio da EQI Investimentos, as


perspectivas para a Selic são de alta durante 2022, justamente porque o
governo está buscando desancorar as expectativas de inflação.

“Enquanto as variáveis que puxam a inflação perdurarem, os juros


continuarão altos. Nesse sentido, a expectativa do mercado é de que
a Selic permaneça na casa de 9% a 11% ao longo de 2022, para depois
começar a baixar de novo, a partir de 2023”, analisa Wiggers.
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O assessor observa ainda que, sob o aspecto macroeconômico, juros


altos não são competitivos.

Nenhum país cresce com juro alto. Isso é uma anomalia, para corrigir
outra, que é a inflação. Por isso, a tendência natural é que o custo do
dinheiro sempre caia, pois não faz sentido juros altos em um país que
precisa crescer.

Além disso, juros mais baixos também são mais baratos para governos
endividados, como o brasileiro. Quanto mais baixa a Selic, melhores as
condições de financiamento da dívida pública”, conclui.

Investimento externo

O investimento estrangeiro em títulos de renda fixa foi significativo no


primeiro semestre de 2021. Nesse sentido, a entrada média de recursos
foi de, aproximadamente, US$ 2 bilhões por mês.

Mesmo que esses investimentos tenham desacelerado no segundo


semestre (provavelmente pela percepção de maior risco fiscal e político)
as entradas continuam expressivas, na casa de US$ 1 bilhão mensal.
No acumulado de 2021 até 22 de novembro, esses recursos alcançaram
US$ 18 bilhões. Esse é o maior valor para o período desde 2014.

A trajetória de alta da Selic tende a ser benéfica para investimentos


em renda fixa no Brasil. Por outro lado, o investimento estrangeiro em
ações encontrará mais dificuldades, devido à fraca atividade econômica
e à incerteza eleitoral.

Inflação

A inflação em 2022 deverá ficar acima de 5%, de acordo com as últimas


edições do Boletim Focus – levantamento do Banco Central realizado
junto a instituições financeiras.
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Se as projeções se confirmarem, 2022 será o segundo ano consecutivo


de estouro da meta de inflação.

Dúvidas em relação ao cenário fiscal vêm influenciando as expectativas


de inflação no médio prazo.

Além disso, os economistas apontam riscos para o segmento de


alimentos e custos elevados para a indústria como fatores que os
levam a revisar para cima a projeção para o IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo, usado para as metas oficiais do governo) de 2022.

O atual cenário para a inflação está mais complicado do que no início da


pandemia, sendo que os principais motivos apontados são: a alta dos
preços de commodities, como alimentos e petróleo; a falta de insumos
decorrente dos lockdowns; a crise energética; e as dificuldades de
transporte (frete). Logicamente, sem esquecer dos fatores políticos, que
pressionam o dólar e, consequentemente, os preços no mercado interno.
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Inflação de alimentos

De acordo com o BTG, deverá ocorrer uma desaceleração na inflação de


alimentos em 2022. Nesse sentido, os motivos são a dissipação do efeito
de choques climáticos recentes, do repasse da alta de commodities e da
depreciação cambial.

Porém, a projeção de aumento de safra no ano que vem poderá não ser
tão otimista. Isso porque os custos de produção do agronegócio têm
crescido com a alta de commodities energéticas.

Dados do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) mostram


que somente os fertilizantes subiram cerca de 130%, e há risco de
desabastecimento do produto. Além disso, o fenômeno climático La-
Niña pode ocasionar clima desfavorável no Rio Grande do Sul, o que
prejudicará a safra.

Por fim, o preço da carne tem apresentado recuperação desde a queda


que ocorreu por causa da suspensão das exportações para a China. Se
o país retomar as compras do Brasil, isso pode elevar ainda mais o preço
da carne bovina.
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Projeção de IPCA a 5%

Por tudo isso, o BTG avalia que a inflação deverá fechar 2021 em 10%, e
as expectativas para 2022 e 2023 devem superar a meta. Nesse sentido,
a projeção do banco para o IPCA em 2022 é de 5%.

O banco acredita que o Banco Central deve continuar endurecendo o


discurso nas próximas reuniões do Copom, mantendo a Selic perto de
12% durante todo o ano.

De acordo com os economistas do BTG, nem o aperto da Selic deverá


recuperar a atividade econômica no ano que vem. Segundo eles, “taxa
de juros mais alta e atividade econômica mais fraca no segundo semestre
de 2021 devem nos levar a um crescimento próximo de zero em 2022.
Mesmo assim, a inflação só deverá convergir para a meta em 2023”,
afirmam.
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Variante ômicron

Outro ponto a considerar na expectativa da inflação em 2022 é a nova


variante ômicron. Atualmente, ainda é cedo para avaliar totalmente as
consequências dela. Isso porque um novo impacto está associado à
intensidade na nova onda de Covid-19 trazida pela nova cepa.

Até aqui, a conclusão tem sido que a ômicron é mais transmissível, mas
menos letal.

No entanto, se houver novamente confinamentos ao redor do mundo,


isso ocasionará a queda no preço dos combustíveis. Além disso, a
redução da mobilidade social levaria também à desaceleração da inflação
de serviços.

Uma nova onda da pandemia poderia pressionar ainda os preços da


indústria, principalmente se houvesse o fechamento de fábricas. Por fim,
há também a possibilidade de aumento de gastos do governo no socorro
à pandemia.
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Economia global:
c enários possíveis
Ao contrário de 2015, a inflação no Brasil dessa vez é parte de um
fenômeno mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, o acumulado
de 12 meses até novembro de 2021 foi de 6,8%, o maior índice em
quase 40 anos.

Praticamente todos os países tiveram que lidar com os mesmos


problemas de oferta de energia, preço do frete, falta de
componentes para a indústria, entre outros.

No entanto, a inflação teve reflexo mais grave


no Brasil, por causa da desvalorização do real
e das incertezas quanto às questões fiscais.
“Tudo indica que 2022 não deverá ser um ano tranquilo para os
mercados. Uma série de incertezas rondam a economia, o que deve
trazer volatilidade. Nosso cenário base é de crescimento global
robusto, porém com Federal Reserve (banco central americano)
muito atento ao risco de inflação. Inflação esta que deverá
desacelerar ao longo de 2022, conforme os gargalos nas cadeias
de suprimento, causados pela pandemia, se dissipem”,
diz Aline Cardoso, co-head da EQI Research.

“Acreditamos também que a maior parte dos bancos centrais do


mundo deverá iniciar ou continuar as políticas de aperto monetário,
de forma a fazer frente ao risco inflacionário”, complementa.

Ela explica que a chance deste cenário se concretizar é de 60%.


E isto seria positivo para ativos de risco no geral e, especialmente,
para ações de mercados emergentes. As chances deste cenário se
concretizar é de 60%.
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Cenários
alternativos

1 O principal cenário alternativo, para Aline, seria


o Fed “behind the curve”, ou seja, com inflação
se mostrando mais duradoura e o banco central
americano precisando subir juros de maneira
mais rápida e mais intensa para ancorar as
expectativas inflacionárias.

Este seria um cenário bastante negativo para


ativos de risco em especial ações de tecnologia,
de mercados mergentes, ouro e criptomoedas.
As chances são de 20%.

2 O segundo cenário alternativo considera que


a baixa cobertura vacinal em vários países e/ou
o urgimento de novas cepas pode levar a mais
restrições de mobilidade que, suficientemente
sérias, poderiam reverter a normalização do
crescimento global e da política monetária.
Este seria um cenário positivo para ações
defensivas, ações de tecnologia, ouro
e rendafixa.

No entanto, teria impacto negativo em


especial paraas commodities, como minério
de ferroe petróleo. As chances são de 15%.
Cenários alternativos
13

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Por último, o terceiro cenário alternativo seria um pouso
forçado na economia chinesa, causado por problemas
de solvência no mercado imobiliário. “Este é um cenário
de cauda, porém com grande assimetria de retornos.
Ele seria positivo para ativos defensivos e renda fixa.
E seria bastante negativo para commodities, mercados
emergentes, bancos e smallcaps.
Atribuímos 5% de probabilidade a este cenário”, ela explica.
Cenários alternativos 14

Cenário base Bancos centrais promovem


60% de chance 60% aperto monetário; inflação
desacelera ao longo de 2022.

Onde investir?
Ativos de risco, ações de mercados emergentes, especialmente.

Cenário Inflação mais duradoura


alternativo 1 20% e Fed agindo de maneira
20% de chance mais rápida e intensa.

Onde investir?
Evitar ativos de risco, em especial ações de tecnologia de mercados
emergentes, ouro e criptomoedas.

Cenário Baixa cobertura vacinal


alternativo 2 15% e/ou novas cepas;
15% de chance novos lockdowns.

Onde investir?
Ações defensivas, ações de tecnologia, ouro e renda fixa.
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Brasil: cenários possíveis

Além da inflação e da desaceleração da economia decorrente da alta


da Selic, também pesam no Brasil o encaminhamento das reformas e a
questão dos precatórios.

Nesse sentido, os economistas do BTG são taxativos: “quem quer que


seja eleito para o próximo governo precisará continuar o esforço de
reformas estruturais e o compromisso com a consolidação fiscal”.

A responsabilidade fiscal segue sendo um dos pontos fracos do país.


Em 15 de dezembro, o Congresso concluiu a promulgação da PEC
dos Precatórios, para dar viabilidade ao Auxílio Brasil de R$ 400. A
expectativa do governo é de que o projeto abra espaço no orçamento de
cerca de R$ 106 bilhões.

No entanto, o debate se transformou em uma proposta de mudança da


regra de indexação do teto de gastos. Para os economistas do BTG, tal
mudança alterou a credibilidade da equipe econômica e aumentou a
percepção de risco por parte do mercado.

A consequência disso foi o impacto negativo no preço da bolsa, no


dólar e na curva de juros. Ou seja, a sensação é de que 2021 poderia
ter chegado ao fim com preços melhores nos ativos. Na opinião do BTG,
para que isso acontecesse, a reforma administrativa deveria ter sido
aprovada e a mudança no indexador do teto de gastos, evitada.
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Cenário
base

1 Para Luis Moran, co-head da EQI Research, o


cenário brasileiro segue inspirando cuidados.

“Achamos que o cenário mais provável é o de


que o discurso de responsabilidade fiscal seja
paulatinamente abandonado. Além disso, as
propostas que vemos dos candidatos à eleição
são cada vez mais populistas, em busca da
vantagem eleitoral. Dessa forma, ocorrem
impactos fiscais que vão levando à perda da
confiança e a uma piora das expectativas de
forma geral”, analisa.

Para a EQI, a probabilidade de ocorrência do


cenário descrito acima é de 50%. Isso seria
positivo para juros pós-fixados, exportadoras,
bancos e ações defensivas. Por outro lado, títulos
prefixados e indexados ao IPCA+ e ações em geral
(especialmente small caps) sofreriam mais com
este cenário.
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Cenários
alternativos

2 Além do cenário acima, considerado o mais


provável atualmente, a equipe da EQI traçou
outros dois cenários alternativos para as eleições
de 2022.

O primeiro contempla um candidato que adote


um discurso mais racional e pró-mercado como
diferencial eleitoral.

Nessa situação, a estratégia seria migrar para o


centro ideológico, justamente para tentar captar o
eleitor mais de centro (a chamada “terceira via”).
A EQI vê essa alternativa com probabilidade de
30% de acontecer.

Nesse caso, os analistas avaliam que Ibovespa,


juros prefixados, IPCA+ e small caps poderiam ser
beneficiados.

Por outro lado, os juros pós-fixados, exportadoras


e ações defensivas não seriam tão favorecidos
nesse contexto.
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Cenários
alternativos

3 Já o cenário alternativo 2 seria a continuidade do


que temos hoje. Nesse sentido, não haveria uma
piora fiscal, ou seja, um furo ainda maior no teto
de gastos.

Para Moran, em que pese esse contexto


apresentar certa estabilidade, seria um cenário de
mediocridade.

Isso porque o crescimento ficaria próximo de


zero, e a inflação ainda permaneceria alta. Não
ocorreria piora substancial, mas o crescimento
seria muito baixo e a inflação ainda permaneceria
alta. Possivelmente, isso levaria a uma recessão.
Para a EQI, a probabilidade descrita acima é de
20% hoje. “Nessa situação, o contexto demoraria a
ser potencialmente bom para a bolsa. No entanto,
à medida que o tempo for passando e que nos
aproximarmos da eleição, as chances desse
cenário acontecer devem diminuir bastante”,
conclui.

Na ponta mais favorecida por esse contexto,


teríamos os juros prefixados, IPCA+, bancos,
exportadoras e ativos defensivos. Já os juros
pós-fixados, Ibovespa e small caps seriam as
alternativas menos atrativas no cenário 2.
Cenários alternativos 19

Cenário base Eleição polarizada, com abandono


50% de chance 50% da austeridade fiscal, com perda
da confiança e piora das
expectativas.

Onde investir?
Papéis pós-fixados, exportadoras, bancos e ações defensivas.

Cenário Candidato da “terceira via”


alternativo 1 30% deslancha, com discurso mais
30% de chance racional e pró-mercado como
diferencial eleitoral.

Onde investir?
Ibovespa, papéis prefixados, IPCA+ e small caps.

Cenário Continuidade do cenário atual,


alternativo 2 25% crescimento próximo de zero e
25% de chance inflação alta.

Onde investir?
Ações defensivas, ações de tecnologia, ouro e renda fixa.
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OS MELHORES INVESTIMENTOS
PARA 2022

Renda fixa

Segundo Elias Wiggers, da EQI Investimentos, com a expectativa de que


os juros permaneçam na casa de 9% a 11% ao longo de 2022 para depois
começarem a baixar de novo a partir de 2023, há “muitas oportunidades
boas em renda fixa”.

Para o BTG Pactual, no horizonte de até três anos, os títulos pós-fixados


atrelados ao CDI são as melhores alternativas.

Para o prazo de três a cinco anos, o indicado são títulos indexados ao


IPCA+.

Tal combinação, defende o banco, permite ao investidor tirar proveito da


alta dos juros e, ao mesmo tempo, proteger o patrimônio da inflação.

Renda fixa também para a reserva de emergência

Outro ponto importante em relação à renda fixa diz respeito à formação


da reserva de emergência. Nesse sentido, quem ainda não tem esses
recursos precisa necessariamente da renda fixa com liquidez imediata
para dar suporte a imprevistos.

Tesouro Selic e CDBs de liquidez diária são os mais indicadores


para tanto. Além da segurança e da liquidez, os valores são bastante
acessíveis.
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Por dentro da renda fixa

Vale lembrar que os títulos de renda fixa são divididos em três categorias:

Títulos públicos: são os títulos do Tesouro Direto (Selic, prefixado e


IPCA+).

Títulos emitidos por bancos: os mais conhecidos são os CDBs


(Certificado de Depósito Bancário) as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário)
e as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Da mesma forma que os
títulos públicos, os emitidos por bancos também podem ser prefixados,
pós fixados ou híbridos. Esses títulos contam com a garantia do Fundo
Garantidor de Crédito (FGC), e alguns deles, como LCI e LCA são isentos
de Imposto de Renda, o que torna o seu rendimento mais atrativo.
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Títulos privados: esses títulos são emitidos por empresas. Alguns


exemplos mais conhecidos são as debêntures, os CRIs (Certificado
de Recebíveis Imobiliários) e os CRAs (Certificado de Recebíveis do
Agronegócio). Pelo fato de não contarem com a proteção do FGC, essa
categoria carrega mais risco do que as duas anteriores. No entanto,
podem proporcionar rentabilidades bem atrativas.
Tipos de investimento em renda fixa:

Tipos de investimento em renda fixa:

Letras de crédito

As letras de crédito existem em duas modalidades. Podem ser do tipo


imobiliárias (LCI) ou do agronegócio (LCA). Sua característica principal é a
destinação de seus recursos.

As primeiras devem investir no ramo de imóveis, enquanto as segundas


precisam aplicar o dinheiro captado no setor do agronegócio brasileiro.

Por conta disso, as letras de crédito contam com isenção no pagamento


de imposto de renda, o que aumenta o rendimento final da aplicação.
Além disso, são títulos emitidos obrigatoriamente por instituições
financeiras. Isso é vantajoso porque os papéis são cobertos pelo FGC, o
fundo garantidor no Brasil.

Certificado de recebíveis

Esses títulos fazem parte do grande grupo de crédito privado da


renda fixa. Também podem ser de dois tipos: certificado de recebíveis
imobiliários (CRI) ou do agronegócio (CRA).

Uma diferença significativa em relação ao papel anterior diz respeito ao


emissor. Enquanto as letras são emitidas pelos bancos, os certificados
têm sua emissão feita por empresas privadas.
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Para os CRIs, as companhias emissoras precisam atuar no ramo de


imóveis e aplicar os recursos captados nesse mesmo setor. De forma
análoga, os CRAs fazem parte da emissão de empresas do agronegócio
brasileiro.

Um ponto importante a considerar é a necessidade de participação


de uma empresa securitizadora no processo de empacotamento dos
títulos. Somente assim eles podem ser ofertados no mercado para os
investidores.

Títulos públicos

Os papéis do Tesouro Direto também são uma ótima opção para investir
recursos na renda fixa.

A razão disso é que seu emissor é o Governo Federal e como ele pode
imprimir dinheiro para pagar a dívida, o risco de inadimplência é muito
baixo.

Existem três modalidades de títulos atualmente disponíveis na plataforma.


A escolha entre cada um deles dependerá do objetivo do investidor.

De maneira geral, é possível investir em títulos prefixados, pós-fixados


(Tesouro Selic) e em papéis híbridos, como o Tesouro IPCA. Há inclusive
aqueles que pagam juros semestrais.

Cada um desses investimentos se apresenta em diversas datas de


vencimentos, com prazo de até 30 anos ou mais.
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CDB

Os CDBs são os títulos mais representativos dos bancos. São os


certificados de depósitos bancários, tão populares entre gerentes e
clientes de uma agência desse tipo.

Nada mais são do que papéis de dívida dessas instituições financeiras na


qual o investidor emprega seu recurso com a promessa de um retorno no
futuro acrescido de juros.

Vale lembrar que são títulos garantidos pelo FGC. Dessa forma, são
cobertos até o valor teto de R$ 250 mil por CPF e por instituição, até o
máximo de R$ 1 milhão por investidor.

Debêntures

As debêntures são títulos de dívidas de empresas privadas. Juntamente


com os certificados de recebíveis, também fazem parte do mercado de
crédito privado.

Existem basicamente dois tipos de debêntures: a primeira delas capta


recursos para a expansão da atividade econômica da empresa em
questão.

A outra também faz isso, só que deve ter o emprego do capital


necessariamente em obras de infraestrutura. É a conhecida debênture
incentivada, que conta com a isenção de pagamento de imposto de
renda.
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Fundos de renda fixa

Por fim, existe ainda a opção de investir em renda fixa por meio de um
fundo de investimentos.

Nessa modalidade, não há necessidade de escolher o título que receberá


a aplicação. Isso é feito por meio de uma gestão profissional, que cobra
para isso, mas que pode oferecer bons retornos ao investidor.

Também há a comodidade de não se preocupar com prazos de


vencimento de nenhum título. Caso o investidor queira seu recurso de
volta, basta pedir o resgate e esperar a liquidação do dinheiro.
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CDB

Os CDBs são os títulos mais representativos dos bancos. São os


certificados de depósitos bancários, tão populares entre gerentes e
clientes de uma agência desse tipo.

Nada mais são do que papéis de dívida dessas instituições financeiras na


qual o investidor emprega seu recurso com a promessa de um retorno no
futuro acrescido de juros.

Vale lembrar que são títulos garantidos pelo FGC. Dessa forma, são
cobertos até o valor teto de R$ 250 mil por CPF e por instituição, até o
máximo de R$ 1 milhão por investidor.

Debêntures

As debêntures são títulos de dívidas de empresas privadas. Juntamente


com os certificados de recebíveis, também fazem parte do mercado de
crédito privado.

Existem basicamente dois tipos de debêntures: a primeira delas capta


recursos para a expansão da atividade econômica da empresa em
questão.

A outra também faz isso, só que deve ter o emprego do capital


necessariamente em obras de infraestrutura. É a conhecida debênture
incentivada, que conta com a isenção de pagamento de imposto de
renda.
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Enfim, qual o melhor investimento de renda fixa para 2022?

A escolha pelo melhor investimento de renda fixa nunca será uma


resposta igualmente fixa.

Esse tipo de aplicação considera diversos fatores em seu cálculo


de rentabilidade e sofre forte pressão de um dispositivo chamado
marcação a mercado. No entanto, ele somente incide quando há resgate
antecipado do título.
No mais, a escolha mais adequada dependerá dos objetivos do investidor
e do seu planejamento financeiro. São essas as variáveis que mais
importam no momento de investir.

No entanto, alguns investimentos sempre se destacam, dependendo do


cenário analisado.
De acordo com o BTG Pactual, as perspectivas são as melhores para a
renda fixa em 2022. No entanto, o investidor precisa estar preparado
para algumas turbulências.

Para o banco, no horizonte de até três anos, os títulos pós-fixados


atrelados ao CDI são as melhores alternativas.
Para o prazo de três a cinco anos, o indicado são títulos indexados ao
IPCA+. De acordo com a área de renda fixa do banco, essa combinação
permite ao investidor tirar proveito da alta dos juros e, ao mesmo tempo,
proteger o patrimônio da inflação.

Em entrevista a Exame Invest, Odilon Costa, diretor de renda fixa e


crédito privado do BTG, declarou que “quando o investidor tem um
objetivo de médio e longo prazo, deve se preocupar com a correção
de preços, porque a ideia é preservar o patrimônio. Já no curto prazo,
o CDI se torna uma opção mais interessante, dado que os juros reais
ficarão muito além da média histórica”.
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Atenção também à renda fixa prefixada em 2022

Momentos de alta de juros sempre atraem o investidor para a renda fixa


pós-fixada, de forma a acompanhar a evolução da Selic. No entanto,
mesmo nesses períodos, é preciso olhar para o prefixado, segundo
Wiggers, da EQI.

“De forma geral, as pessoas estão investindo no pós-fixado,


considerando que a Selic pode subir um pouco mais. Porém, é
importante também prefixar nesse momento, pois não se espera que
os juros permaneçam altos por muito tempo. Mesmo considerando
mudanças na política econômica, caso um novo governo assuma, juros
altos nunca são competitivos. Isso porque nenhum país cresce com juro
alto, o que, inclusive encarece a dívida do governo. Por isso, a tendência
natural é de que a Selic caia com o tempo”, afirma.

Fundos de investimento de renda fixa

Com a alta dos juros, o que se viu em 2021 foi uma forte migração de
investidores da bolsa para a renda fixa. Em contrapartida, o Ibovespa,
principal índice da bolsa brasileira, acumulou queda de 11,90%, a primeira
desde 2015.

Dados recentes da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos


Mercados Financeiro e de Capitais) comprovam a nova tendência do
mercado. Até novembro, os fundos de ações registraram R$ 426,4
milhões de resgates líquidos no ano. Por outro lado, a captação líquida
dos fundos de renda fixa foi de R$ 275,2 bilhões no mesmo período.

Segundo especialistas, a migração para a renda fixa ainda não acabou.


No entanto, em 2022, a expectativa é de que esse movimento continue
com menor intensidade. À medida que se perceba até onde chegarão
os juros e qual a política econômica do novo governo, a fuga da renda
variável tende a arrefecer.
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Renda variável
Fundos Imobiliários (FIIs)

Mesmo com a alta dos juros, que normalmente dificulta o mercado


imobiliário, muito ligado ao crédito, é possível obter bons retornos com
FIIs em 2022. No entanto, é preciso ter visão de longo prazo, para não
vender o ativo quando ocorrerem quedas pontuais.

No acumulado de 2021, o IFIX, índice de referência dos FIIs na bolsa,


registrou queda de 1,74%. Mas a desvalorização do índice chegou a bater
11% em outubro.

O especialista em FIIs e professor da Exame Academy Arthur Vieira de


Moraes afirma que o desempenho negativo desses investimentos está
descolado de um movimento positivo do mercado imobiliário.
“De forma geral, os imóveis residenciais e comerciais se valorizaram.
Especialmente o início do ano, que teve juros baixos, foi bastante positivo
para o setor. Isso porque atraiu demanda e puxou os preços para cima”,
explica.

Para o especialista, quando se observa o preço das cotas dos FIIs, o


ano foi bastante ruim. No entanto, pode-se observar uma recuperação
ao se analisar o dividend yield (DY) desses investimentos. “O setor de
shoppings, por exemplo, recuperou ao longo do ano o que costumava
distribuir historicamente como renda”, observa.

Dependendo do perfil de risco do investidor, caso seja mais arrojado,


este pode ser até mesmo o momento de aumentar a exposição em
FIIs, devido ao preço das cotas estar em queda. Isso para buscar um
rendimento mensal livre de imposto de renda, algo que não se consegue
em todo investimento de renda fixa.
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Pensando em investimento de longo prazo, que é o casos dos FIIs, é


possível encontrar hoje fundos imobiliários com descontos de até 50% no
mercado, com destaque para os fundos de fundos (FOFs) e os de tijolo.

Vale lembrar também que existe a probabilidade de os juros voltarem a


cair ao longo de 2022, o que aponta para o investidor que não é hora de
desistir dos FIIs.

Elias Wiggers, da EQI Investimentos, considera que 2022 poderá ser um


bom ano para os Fundos Imobiliários.

“Com a volta do consumo e algum arrefecimento das pressões


inflacionárias em função da alta dos juros, podemos ver os FIIs se
valorizarem. Principalmente os que foram mais afetados durante a
pandemia. No entanto, não irão se valorizar como ocorreu em 2008,
por exemplo. Isso porque os juros estão mais altos e, geralmente, quem
investe em FIIs está buscando complemento de renda. Logo, esse
investidor não vai se expor à volatilidade desses fundos se tiver um
juro acima de 10%. Possivelmente, seja esse o patamar de juros médio
de 2022. Na minha opinião, os FIIs são para ficar no radar, mas com
potencial de valorização maior a partir de 2023”, aponta o assessor da
EQI.

Fundos multimercados

Segundo levantamento feito pela Economática, de janeiro a novembro de


2021 o retorno médio dos fundos de investimento foi de apenas 0,67%.
O desempenho é bem inferior ao de 2020, quando no mesmo período a
rentabilidade média ficou em 5,1%.

Porém, apesar das atuais adversidades, há boas perspectivas para os


multimercados em 2022.
31

Segundo Wiggers, um dos pontos positivos desses fundos é justamente


a diversificação que proporcionam à carteira. Isso porque os gestores
alocam recursos em diversos tipos de ativos, o que ajuda no equilíbrio do
portfólio do investidor.

Ou seja, os multimercados são bastante versáteis, pois podem ter o


patrimônio alocado tanto em ativos mais conservadores quanto mais
arrojados. A distribuição dos recursos dependerá da estratégia do gestor.

“Só por esse motivo, já daria para entender que os fundos multimercado
fazem sentido até mesmo nesse cenário de alta de juros. Isso porque,
se ele for mais focado em renda fixa e com papéis atrelados à inflação,
certamente estará performando bem nesse momento”, afirma.

Fundos de ações

Já os fundos de ações exigirão mais cautela para escolha em 2022.


Devido ao ano eleitoral, é esperada muita volatilidade para todo o
mercado de renda variável.

De acordo com Wiggers, 2022 promete boas oportunidades na bolsa,


pois há muitos ativos descontados.

No entanto, é preciso muita cautela, pois as chances de perdas também


serão grandes.

“A bolsa brasileira está indiscutivelmente barata. Isso porque as


empresas estão vendendo, lucrando, tudo está funcionando, mas nada
disso está refletido no preço de suas ações. Os múltiplos dos ativos
negociados na bolsa estão bastante descontados. Mas não significa
que o preço justo será refletido necessariamente em 2022. Em suma,
há boas oportunidades na bolsa, mas é preciso cautela na escolha
dos ativos, pois a recuperação passa, necessariamente, por alguma
estabilidade no cenário político e macroeconômico”.
32

Fundos cambiais

A instabilidade econômica e política brasileira de 2021 fez com que o


dólar oscilasse fortemente durante o ano. Inclusive, muitas instituições
financeiras e casas de análise revisaram para cima suas projeções para
2022, com a moeda sendo cotada de R$ 5,60 a R$ 6,10 para o próximo
ano.

A volatilidade do cenário nacional torna ainda mais importante a


diversificação dos investimentos em ativos estrangeiros. Nesse sentido,
os fundos cambiais são uma forma fácil e democrática de investir em
dólar.

E o Ibovespa, para onde


vai em 2022?
Em um cenário macroeconômico
frágil, marcado pela alta dos juros e da
inflação nos últimos meses, uma das
grandes dúvidas do mercado é para
onde vai o Ibovespa em 2022.

De acordo com levantamento da


consultoria Austing Rating, o Brasil
teve o terceiro pior desempenho entre
as bolsas de 79 países em 2021. Ficou
atrás somente da bolsa venezuelana e
da turca.
33

Os riscos fiscais e a alta da inflação são pontos que impactam. Além


disso, especialistas concordam que as eleições também serão outro
agravante para a volatilidade do mercado.

Para o Goldman Sachs, o Ibovespa em 2022 pode retomar 120 mil


pontos. Para o banco, uma política econômica expansiva da China poderá
beneficiar principalmente Brasil e Chile, na América Latina. O banco
inclusive vê a possibilidade de que o índice retome os 120 mil pontos
ainda no início de 2022. Isso porque os ativos brasileiros estão com um
desconto de 0,9% em relação à perspectiva global.

Para o BTG Pactual, 132 mil pontos é o alvo do Ibovespa para o final de
2022, se as coisas melhorarem por aqui. Para chegar a esse número, a
equipe de Research do banco utilizou as próprias estimativas para o lucro
das empresas no ano que vem.

O cenário base considera três premissas:

• A primeira é que o Banco Central traria novamente a inflação para a


meta (3,5%).
• A segunda, considera que as taxas reais de longo prazo voltariam a
4%, como estavam há alguns meses.
• E a terceira projeta um crescimento real do PIB de 2% no longo prazo.
34

Considerando essas três premissas, o banco chega a um múltiplo P/L


(preço da ação dividido pelo seu lucro) de 12,7x do Ibovespa em 12 meses
(excluindo Petrobras e Vale, para não gerar distorções no índice). Ou seja,
o múltiplo P/L justo estaria em linha com o valuation histórico.

“A um P/L 12,7x, usando nossas estimativas de lucro para 2022, o


Ibovespa teria que estar em 132 mil pontos, sinalizando um potencial de
valorização de 23%”, afirma o relatório.

O BTG calculou seis cenários para o Ibovespa em 2022. Para estimar o


valor justo do índice em cada caso, foram utilizadas diferentes premissas
para taxas de juros reais, inflação de longo prazo e crescimento real
do PIB. Além disso, manteve o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido)
inalterado em 15%, para facilitar o cálculo.

Cenários conservadores

Os cenários 1 e 2 projetados pelo banco são os negativos. No primeiro,


o Banco Central não consegue trazer a inflação para a meta, e ela fica
em 5,5%. Isso faz com que não haja crescimento real no Brasil. Nessa
situação, o múltiplo P/L do Ibovespa é 7,5x, em comparação a um P/L
atual de 10,3x (sem Petrobras e Vale).
35

Já o cenário 2 considera que as atuais variáveis econômicas não se


modificariam no longo prazo. Nesse caso, a expectativa para a inflação
seria de 5% para 2022 e a taxa de juros real ficaria em 5%. Além disso, o
crescimento real do PIB seria de 0,5%. Todas essas variáveis levariam a
um múltiplo P/L justo do Ibovespa de 8,5x.

Cenários otimistas

Os cenários 5 e 6 são os mais positivos. No 5, as premissas seriam


inflação de 3%, juros reais de longo prazo de 3,5% e PIB com crescimento
de 2,5% em 2022. Tudo isso levaria a um múltiplo P/L do Ibovespa de
15,8x.

No cenário 6, o mais otimista de todos, a inflação seria de 2,5%, os juros


reais de longo prazo estariam na casa de 3%, e o PIB cresceria 3% no
ano. Dessa forma, chegaríamos a um P/L justo do Ibovespa de 21,1x.

Cenários mais factíveis

Os cenários 3 e 4 são os que o BTG considera mais viáveis por enquanto.


O cenário 3 foi calculado para ficar em linha com o atual Ibovespa, de
~10x. Nesse caso, considerou-se inflação de 4,5%, juros reais de longo
prazo de 4,5% e crescimento real do PIB de 1,5%.

Por fim, o cenário 4 é o base, mencionado no início, no qual o Ibovespa


para 2022 poderia chegar a 132 mil pontos. Logicamente, considerando
que o Brasil “volte aos trilhos”, nas palavras do relatório do banco.

Para a equipe do BTG, apesar da volatilidade esperada em 2022, existe


espaço para um bom desempenho da bolsa brasileira, dado o atual nível
de valuation. Para os analistas, os lucros de 2022 deverão permanecer
estáveis em relação a 2021, mesmo com a recuperação econômica mais
lenta do que o esperado.
36

Recomendações
de ações do BTG
O BTG apontou as 38 melhores ações de
cada setor para ter na carteira em 2022.
Confira a seguir:

• Setor financeiro: Itaú (ITUB4), XP (XPBR31) e


Porto Seguro (PSSA3).
• Materiais básicos: CBA (CBAV3), Suzano
(SUZB3), Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4).
• Alimentos: JBS (JBSS3).
• Agronegócio: 3tentos (TTTV3) e Raízen
• (RAIZ4).
• Varejo: Mercado Livre (MELI34) e Arezzo
(ARZZ3)
• Saúde e educação: Notredame Intermédica
(GNDI3), Hapvida (HAPV3), Anima (ANIM3) e
Cruzeiro do Sul (CSED3).
• Transportes, infraestrutura e bens de capital:
Santos Brasil (SBPR3), Localiza (RENT3),
• Randon (RAPT4), Sequoia (SEQL3) e Gol
(GOLL4).
• Serviços públicos: Alupar (ALUP11), Energisa
(ENGI11) e Eletrobras (ELET3).
• Construção civil: Cyrela (CYRE3).
• Tecnologia: Intelbras (INTB3), Totvs (TOTS3) e
Locaweb (LWSA3).
• Telecomunicações: TIM (TIMS3), Unifique
(FIQE3) e Desktop (DESK3).
• Shoppings e propriedades: SYN (SYNE3),
Iguatemi (IGTA3) e Log CP (LOGG3)
• Petróleo e gás: Petrobras (PETR3; PETR4),
Braskem (BRKM5), PetroRio (PRIO3) e 3R
Petroleum (RRRP3).
37

Small caps para 2022: o que esperar das ações de crescimento?

Quem busca os melhores potenciais de rentabilidade da bolsa,


certamente já está olhando as small caps para 2022.

Antes de mais nada, cabe relembrar que, quando falamos em small


caps, não estamos nos referindo a empresas pequenas. Ao contrário,
eventualmente elas até são líderes de mercado em seu segmento.
Porém, ainda não atingiram o pleno potencial de desenvolvimento.

É justamente por isso que, comparadas às empresas que atuam em


segmentos mais maduros, as small caps oferecem os maiores potenciais
de retorno para o investidor. Ou seja, ainda há muito espaço para essas
companhias crescerem no mercado.

No entanto, por ainda estarem em fase de consolidação, os riscos de


investir nessas empresas também acabam sendo maiores.

De forma geral, essas empresas acabam sendo mais vulneráveis em


momentos de instabilidade política e econômica.

Estimativa de crescimento de lucros por setor para 2022

De acordo com o BTG, a estimativa é de que o lucro doméstico cresça


9,4% em 2022. Isso representa um lucro adicional de R$ 20,2 bilhões no
comparativo anual.

Desse total, R$ 19 bilhões devem vir de bancos, serviços básicos e varejo.


Por outro lado, a expectativa é de que os setores de metais e mineração
e petróleo e gás registrem lucros mais baixos. Dessa forma, somente
3 dos 18 setores de cobertura do banco deverão reportar lucros mais
baixos em 2022. O restante, segundo o BTG, aponta para resultados mais
positivos, inclusive superando a inflação.
38

Impacto da Selic nos resultados das empresas

De forma geral, a estimativa é de que o lucro de quase todas as


empresas caia com o aumento da taxa de juros.

Nesse sentido, as empresas que atuam basicamente no mercado


interno sofrerão mais com a alta da Selic do que as exportadoras de
commodities. Por outro lado, os resultados de bancos e seguradoras
serão beneficiados pela alta dos juros, ao menos no curto prazo.

Outro setor que deve se beneficiar da Selic em alta é tecnologia, por


causa dos recentes IPOs (ofertas iniciais de ações) e follow-ons (ofertas
subsequentes) na bolsa.

Setores em alta para 2022

Em relação ao petróleo e gás, os preços deverão ser sustentados pela


forte retomada global da economia. Existe a possibilidade de a variante
ômicron provocar novos lockdowns ao redor do mundo. Porém, para a
maioria do mercado, trata-se de um risco pequeno e sob controle.

Outro grupo no qual o banco aposta é no de alta renda por ser menos
sensível à inflação e à alta dos juros. Nesse caso, o banco considera boas
opções as ações de shoppings (como Iguatemi) e varejo mais sofisticado
(como Arezzo).

Empresas do setor de materiais básicos também estão no radar do banco


para 2022. Isso por causa do real mais fraco e de sinais de suporte para
os preços das commodities.
39

EQI Research aposta na estratégia Barbell

“O ano de 2022 realmente deverá ser desafiador para renda variável.


No entanto, há espaço para bons retornos, mediante um stockpicking
cuidadoso. A seleção de ações será mais importante ainda neste ano
tão cheio de incertezas. Gostamos das empresas que têm dinâmica
própria e pouco dependem do crescimento do PIB para continuarem
ganhando mercado”, afirma Aline Cardoso, da EQI Research.

Ela recomenda aos investidores que apostem na Estratégia Barbell, que é


uma forma de fazer gerenciamento de risco da carteira de investimentos
que segue a regra dos 80/20. Isto é: 80% do patrimônio fica alocado em
ativos seguros e conservados, como Tesouro Direto, e 20% em ativos
mais agressivos.

“Acreditamos que a melhor estratégia é seguir uma carteira “Barbell”.


A estratégia foi criada por Nassim Taleb e sua principal característica
é selecionar ativos que estão nas extremidades dos aspectos de risco
(os mais conservadores e os mais agressivos) e ignorar os ativos de
risco moderado. Como ativos conservadores podemos citar títulos pós-
fixados, ações de exportadoras e ações de transmissão de energia. E
do lado agressivo, podemos citar ações de estatais e small caps, por
exemplo. Desta maneira, o investidor conseguiria mitigar seu risco
e ainda estar exposto ao upside, caso o resultado das eleições seja
positivo”, ela explica.
40

Ativos internacionais em 2022

Para Alexandre Viotto, head de câmbio da EQI Investimentos, a


expectativa é de tendência de alta do dólar em 2022. “Tudo leva a crer
que teremos um ano bem agitado e um fortalecimento do dólar frente
às moedas emergentes”, avalia o gestor.

Nesse sentido, Viotto também menciona a aceleração do tapering


(retirada de estímulos econômicos pelo Federal Reserve).

“Os estímulos monetários, que começaram no início da pandemia, eram


em torno de US$ 120 bilhões mensais. Inicialmente, o plano era para
reduzir de US$ 15 em US$ 15 bilhões, o que levaria cerca de oito meses
para cessar os estímulos. Porém, conforme a última reunião do Fed, o
governo reduzirá US$ 30 bilhões por mês”, explica.

O gestor observa ainda que a curva de juros norte-americanos já aponta


para uma alta de 0,25 ponto porcentual para junho. Na sua opinião, isso
tende a fortalecer o dólar frente às outras moedas, principalmente as
emergentes.

Outro ponto importante são as eleições presidenciais, que normalmente


trazem muita volatilidade ao câmbio. “Historicamente, as eleições
presidenciais normalmente jogam o dólar para cima. Existem também
muitos riscos fiscais, pois, apesar de o governo prometer que vai zerar o
déficit, nada garante isso. Então, a expectativa é de que a pressão fiscal
vá seguir, e isso também força o dólar para cima. Por isso, é possível que
a moeda norte-americana passe de R$ 6, lembrando que Goldman Sachs
já estima R$ 6,10 para o final de 2022”, diz.
41

BDRs (Brazilian Depositary Receipts)

Os BDRs, que são uma forma acessível para o pequeno investidor


diversificar o seu patrimônio em ativos internacionais, podem ser uma
opção para 2022.
Mas, para Elias Wiggers, é preciso avaliar com cautela a modalidade.
“Considerando que a maioria dos BDRs na bolsa brasileira é de
empresas norte-americanas, deve-se observar que a economia dos
EUA deve desacelerar enquanto estiverem presentes as pressões
inflacionárias. O tapering já está acontecendo e, em breve, haverá
aumento de juros por lá. Quando isso acontecer, o fluxo de caixa
descontado das empresas ficará maior, o que diminui o valuation no
longo prazo”, explica o assessor da EQI.

“É possível que 2022 não seja um ano tão bom para os BDRs como
foram 2020 e 2021”, diz.

Porém, mesmo que os BDRs venham a se desvalorizar por motivos


macroeconômicos, é preciso considerar também a exposição em dólar do
título. Em outras palavras, mesmo que os BDRs se desvalorizem em parte,
a apreciação do dólar faz com que o investidor ainda tenha ganhos.
42

Desde a nova regulamentação, o número de investidores em BDRs


disparou na bolsa brasileira. Segundo informações da própria B3, o
aumento foi de 1.414% de setembro de 2020 até setembro de 2021.

Os BDRs são uma forma fácil de diversificar o patrimônio em ativos


internacionais. Trata-se de títulos que representam ações de empresas
estrangeiras, mas que são negociados na bolsa brasileira e em reais.
Logo, para participar dessas companhias, o investidor não precisa enviar
recursos para o exterior. Esse acaba sendo um dos grandes atrativos do
investimento.

Os BDRs mais valorizados em 2021

Os BDRs de empresas ligadas à biotecnologia, petróleo e tecnologia


estão entre os que mais se destacaram em 2021. De acordo com
levantamento da Economática, entre as biotechs, lideram o ranking
BioNTech (B1NT34) e Moderna (M1RN34), com valorizações de,
respectivamente, 350,1% e 239,5% no acumulado do ano até novembro.

Essa valorização se deve, basicamente, ao desenvolvimento da vacina


contra a Covid-19, o que alavancou os resultados das empresas do
segmento.

Quanto ao petróleo alguns nomes que chamaram atenção foram


Marathon Oil (M1RO34), Diamondback Energy (F1AN34), Conocophillips
(COPH34) e Devon (D1VN4), com valorizações entre 94% e 197% no
acumulado até novembro.

O baixo investimento em estrutura produtiva para o setor aliado à rápida


retomada da economia em alguns países provocou a escassez da
commodity. Isso fez com que os preços disparassem em 2021. Desde o
último ciclo das commodities em 2014, o barril do petróleo não atingia
US$ 80, o que aconteceu no início de outubro de 2021. Isso beneficiou as
petrolíferas e toda a cadeia produtiva ligada ao petróleo.
43

Já na tecnologia, os destaques foram as fabricantes de semicondutores.


Empresas como Nvidia (NVDC34) e Advanced Micro Devices (A1MD4)
se beneficiaram da escassez de chips, que gerou diversos gargalos
produtivos no mundo todo.

Os menos favorecidos em 2021

Por outro lado, empresas ligadas ao turismo, meios de pagamento, e as


que têm forte atuação na China e América Latina foram algumas das que
mais sofreram em 2021.

Entre as piores performances, estão Alibaba (BABA34), Mercado


Livre (MELI34) e empresas chinesas de tecnologia. No caso da China,
as questões regulatórias do governo sobre as empresas assustam
os investidores. E isso se reflete negativamente nos títulos dessas
companhias.

Setores promissores para 2022

De qualquer forma, há segmentos que o investidor precisa manter no


radar para 2022. Um deles continua sendo as biotechs.

Setores como petróleo e tecnologia deverão continuar em alta em 2022.

Quanto à tecnologia, a escassez de chips no mercado deve continuar


beneficiando essas empresas. A Nvidia, por exemplo, é uma das
principais fabricantes de peças utilizadas no metaverso, o que,
possivelmente, torne seus papéis atrativos também em 2022.
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O que esperar dos criptoativos em 2022?

Os criptoativos tiveram grande volatilidade em 2021, mas também


registraram altas históricas. A pioneira e maior criptomoeda, o bitcoin
(BTC), por exemplo, ultrapassou os US$ 68 mil em novembro, batendo
recordes de negociação. Já o ether (ETH), segundo maior criptoativo,
ultrapassou os U$ 4,7 mil também em novembro.

No entanto, especialistas alertam que o mercado pode estar caminhando


para uma desaceleração. Alguns dos motivos são a intensificação do
escrutínio regulatório e as grandes flutuações de preços, que reduziram
as perspectivas do bitcoin recentemente.

Em relação ao bitcoin, alguns especialistas acreditam em forte declínio


já nos próximos meses. Fala-se, inclusive, em uma possível bolha da
principal criptomoeda em um futuro próximo.

No entanto, o mundo cripto contempla uma infinidade de ativos, com


diversas características. Logo, para saber se um criptoativo pode ser
promissor, é preciso entender em que contexto ele está inserido.
45

Em 2021, vimos o crescimento da demanda por NFTs (ou token não


fungível), em linha com a valorização da propriedade digital de ativos.
Além disso, os tokens de games de blockchains caíram no gosto de
gamers ao redor do mundo.

Os protocolos DeFi (finanças descentralizadas) também encontram cada


vez mais usuários, que buscam plataformas mais escaláveis para rodar
os contratos inteligentes. Por fim, o metaverso promete ser a próxima
etapa da internet, inclusive com grandes players investindo pesado para
poderem disputar esse novo mercado.
46

Alocação e rebalanceamento são


as plavras-chave para 2022

Qual é o investimento da vez? É o que todos os investidores querem


saber. No fundo, ninguém tem total conhecimento sobre para onde vai o
mercado, mas existe uma técnica para levar o investidor a ter mais.

“O ano está cheio de problemas, fiscais, internacionais, ano eleitoral...


O que temos de certeza é que 2022 será um grande sobe e desce para
os investimentos. Então, temos que montar uma carteira que aguente
qualquer cenário, seja ele o mais otimista ou o mais pessimista”, diz
Denys Wiese, economista e sócio da EQI Investimentos.

Market time x alocação de ativos

O que todo investidor gostaria de saber é “market timing”, ou seja, o


tempo do mercado, para antever movimentos. No entanto, a eficiência
dessa estratégia é muito baixa e os acertos são poucos.

Agora, o que todo investidor pode e deve fazer, mais do que adivinhar
para onde vai o mercado, é alocar corretamente seus ativos.

A estratégia de alocação parte do princípio que você não sabe qual


investimento vai ter rendimento maior no ano. Mas você “divide” o
patrimônio, de forma que haja um equilíbrio e que o investimento
que render mais compense o que render menos na carteira. Sempre
respeitando seu perfil de investidor – conservador, moderado ou
sofisticado (arrojado).
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Todas as carteiras rendem acima do CDI

Em uma simulação de investimento de R$ 100 mil entre 2012 a 2021,


todas as três carteiras - conservadora, moderada e sofisticada -
superaram a renda fixa pós-fixada.

“Todas as nossas carteiras, com exceção da conservadora, possuem


Ibovespa (ações brasileiras). Mesmo possuindo Ibov, elas performaram
melhor do que o CDI no longo prazo. Isso porque as carteiras possuem
pesos e contrapesos. Enquanto algum investimento vai mal, o outro vai
bem, e compensa os que foram mal”, explica.

Ele complementa: “Se a carteira é bem montada, ela possui ativos


descorrelacionados ou com correlação negativa entre si, o que
necessariamente implicará rendimentos positivos para alguns ativos e
negativos para outros. Isso faz parte e é normal”, salienta.
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Relevância do rebalanceamento

Além de montar uma carteira com boa alocação e de acordo com o perfil
do investidor, é preciso fazer rebalanceamentos de tempos em tempos.

O rebalanceamento é a técnica de investimentos que reestabelece os


percentuais antigos, depois de grandes distorções.

Por exemplo: imagine que você investiu 10% do seu patrimônio em


ações e, em dado momento, as ações caíram muito, 50% para ser exato.
Então, a partir daí, as ações passam a responder por 5% do patrimônio.
A técnica do rebalanceamento diz que você deve vender alguns
investimentos que não caíram e investir novamente em ações, de modo a
voltar aos 10% originais.
49

Como uma assessoria de investimentos


pode te ajudar em 2022?

Agora que você já entendeu as perspectivas e oportunidades de


investimentos, está na hora de colocar em prática o planejamento
financeiro para os próximos meses.

Nesse sentido, contar com uma assessoria de investimentos pode lhe dar
a tranquilidade de que o seu dinheiro estará investido de forma correta.

O ano de 2022 promete ser bastante instável no cenário interno. Inflação


e juros em alta, fraca retomada da economia e tensões pré-eleitorais
contribuirão para uma forte volatilidade no mercado.

Por isso, para que o patrimônio multiplique de acordo com as suas


expectativas, não basta apenas economizar dinheiro. É preciso também
contar com o apoio de profissionais especializados, como o assessor de
investimentos.

O maior número de investidores pessoas físicas nos últimos anos


aumentou também a demanda por esses profissionais no Brasil. Segundo
dados da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras (Ancord),
eram cerca de 12 mil agentes autônomos ao final do primeiro semestre
de 2021. O número representa um crescimento de 51% em relação
ao mesmo período de 2020, quando tínhamos pouco mais de 8 mil
profissionais no mercado financeiro brasileiro.

Mas você sabe exatamente o que faz um assessor de investimentos?


50

Assessoria de investimentos: como funciona

Antes de falarmos sobre os diferenciais de uma assessoria de


investimentos, é preciso entender como funciona o atendimento nas
instituições financeiras tradicionais.

Muitas vezes, um gerente de banco que atende no varejo chega a ter


centenas de contas de pessoas físicas para administrar. Dentro desse
universo, ele tem diversos serviços para monitorar, como movimentação
de contas-correntes, concessão de empréstimos, aplicações, seguros e
vários outros produtos oferecidos pela instituição financeira.

Além disso, ele precisa cumprir metas relativas a todos esses produtos e,
também, à abertura de novas contas. Com todo esse volume de trabalho,
é praticamente inviável prestar um atendimento personalizado e alinhado
às expectativas de cada cliente. E, mesmo que o gerente trabalhe bem
e se preocupe com os clientes, ele está limitado a oferecer somente os
produtos do banco.

Em outras palavras, o gerente do banco é uma espécie de generalista,


que prioriza as diretrizes da instituição.

A assessoria de investimentos surgiu justamente como uma alternativa


ao serviço não personalizado dos bancos. Diferentemente do gerente, o
assessor de investimentos realiza um serviço customizado, orientando o
cliente no sentido de escolher os investimentos mais adequados ao seu
perfil de investidor e planejamento financeiro.

Além de auxiliar na seleção do portfólio, a assessoria de investimentos


estará em constante contato com o cliente. Nesse sentido, o objetivo
é acompanhar o desempenho dos investimentos e identificar novas
oportunidades assim que elas surjam. Ou seja, trata-se de um trabalho
bem mais próximo e que prioriza as necessidades e expectativas
individuais de cada cliente.
51

Vantagens de uma assessoria de investimentos

Personalização do atendimento

A primeira grande vantagem é que esse profissional lhe dará um


atendimento personalizado, de acordo com o seu perfil e necessidades.

Como vimos, mesmo que o seu gerente de banco seja bem intencionado,
muitas vezes ele não conseguirá oferecer as melhores alternativas
de investimentos. Isso porque o compromisso principal dele é com o
atingimento de suas metas e com a venda dos produtos da própria
instituição.

Por outro lado, um assessor de investimentos tem mais autonomia. Isso


significa que ele pode dar orientações mais voltadas aos interesses dos
clientes.

Além disso, ele conta com todos os produtos da corretora ao qual está
vinculado. Isso aumenta muito a diversidade do portfólio, o que é outro
grande benefício para o investidor.

Outro ponto importante é que, pelo fato de ser um generalista, o gerente


do banco normalmente não tem uma especialização específica.

Por sua vez, o assessor de investimentos precisa ter certificações


técnicas para desempenhar a sua função. Dessa forma, o trabalho
desse profissional acaba tendo mais consistência, o que dá mais
segurança ao investidor. Em outras palavras, as chances da sua carteira
atingir melhores resultados são bem maiores com um assessor de
investimentos.
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Praticidade

Digamos que você tenha conhecimento suficiente para montar e


acompanhar uma boa carteira de investimentos. Mesmo assim, será que
teria tempo para fazer isso?

Ao contar com uma assessoria de investimentos, você tem a


tranquilidade de que especialistas estão olhando para o seu patrimônio.
Como vimos, um assessor não irá somente montar uma carteira para
você, mas também fazer o rebalanceamento de sua carteira de tempos
em tempos.

Acompanhamento dos riscos da carteira

Mesmo que você só tenha investimentos mais conservadores na sua


carteira, saiba que eles também estão sujeitos a riscos.

Crises financeiras, instabilidades políticas e diversas outras variáveis


afetam a economia e, consequentemente, o mercado financeiro.

Para que o seu patrimônio fique mais protegido, uma assessoria pode lhe
dar suporte no acompanhamento e controle de riscos dos investimentos.
Com base no seu perfil de investidor, esse profissional lhe indicará a
diversificação mais adequada. Isso também contribui para mitigar os
riscos da carteira.

Atualização sobre tendências da economia

Quem acompanha a economia sabe que, a todo momento, chegam até


nós novas informações. Taxas de juros, inflação, questões políticas, tudo
isso precisa ser constantemente acompanhado pois impacta diretamente
os investimentos.
53

Assessoria da EQI Investimentos

Por todos os motivos acima, fica claro que, ao


investir com uma assessoria, há mais chances de
alcançar a maior rentabilidade em menos tempo
do que se você investisse sozinho, certo?

Nesse sentido, a assessoria da EQI Investimentos


trabalha em cima de três pilares: tempo,
conhecimento e comprometimento. Elias
Wiggers, assessor de investimentos da EQI
detalha esse processo:

“Quando falamos em ‘tempo’, é justamente


o tempo que o assessor poupa do cliente,
buscando e trazendo informações e
oportunidades de mercado. Já o ‘conhecimento’
é tudo aquilo que agrega valor, pois
ensina e ajuda o cliente a tomar decisões
com base nestas informações. Por fim, o
‘comprometimento’ se traduz no alinhamento
das oportunidades com o perfil e os objetivos do
investidor, e na disponibilidade do assessor por
meio dos vários canais de atendimento da EQI”,
explica o assessor.

Se você ainda não tem um assessor de


investimentos, esse é um bom momento para
começar a pensar nisso. Nos últimos anos, as
reviravoltas da economia nos mostraram como
os cenários podem mudar rapidamente. E quem
não está com o patrimônio protegido pode sofrer
bastante com a volatilidade do mercado.

Bons investimentos!
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