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GUIA DO

INVESTIDOR
INICIANTE
Sumário

Capítulo 1 Passos essenciais


antes de começar
a investir

Capítulo 2 Pega na mentira

Capítulo 3 Investindo como


gente grande
AH QUE FESTA DO
CONHECIMENTO!!!

O-lá Meninas
e Meninos!

Este Guia do Investidor Iniciante foi feito


especialmente pra você que quer
aprender a investir da maneira certa,
sem pegadinhas e com consistência.

A independência financeira pode estar


longe da sua realidade neste momento,
mas essa mudança é uma questão de
tempo.

Bora aprender?
Capítulo 1

Passos essenciais antes


de começar a investir

Se você já tem dinheiro prontinho para investir, pare


tudo e volte algumas casas! Pense um pouco:

Você já teve a sensação de que o tempo está


passando cada vez mais rápido? E o seu dinheiro, por
acaso aumenta nessa mesma velocidade?
Provavelmente não, não é mesmo?

A partir dos meios lícitos, é difícil multiplicar um


patrimônio com rapidez, mas existe uma maneira de
garantir que a sua vida financeira melhore todos os
dias. E ela depende da sua atitude!

Calma, isso não é um papo motivacional para te fazer


sonhar demais. Pelo contrário, você já deve ter muitos
desejos, então pegue essas ideias e chame o FOCO
pro jogo!

Como? Estabelecendo metas.

Ah, as tão faladas metas. Elas podem e devem ser


suas grandes aliadas, pois servem como um
direcionamento. De que adianta querer tudo, ter
milhares de planos, mas se sentir estagnada(o)? Pior
ainda, ver que o seu dinheiro também estagnou!
Chega disso.
Pegue uma caneta, um papel, seu smartphone, o que
permitir que você anote para ver sempre e bora
traçar metas de curto, médio e longo prazo. Pense no
curto prazo como algo para os próximos 6 meses, no
médio prazo para até 2 anos e no longo prazo para
além de 2 anos.

Curto Médio Longo


Prazo Prazo Prazo

Uma metodologia que é muito utilizada aqui nos


cursos da Me Poupe! é a de Metas SMART. Você já
ouviu falar? Dá uma olhada!

SMART

Qual o resultado você deseja


alcançar?

Quais serão os critérios que te


ajudarão a ter certeza se deu certo?

Você tem os recursos necessários


para atingir essa meta?

Que benefíios essa meta te


proporciona?

Em quanto tempo você atingirá


essa meta?
Pare, reflita e, ah, não se esqueça de estabelecer uma
espécie de ranking para as suas metas, caso pense
em mais de uma. É a tal da definição de prioridades,
mais uma aliada do seu foco e da sua independência
financeira. O que vem primeiro, que mais pode e deve
impactar a sua vida?

Feito isso, aí SIM! Mente organizada. Bora para o seu


caminho para se tornar um(a) investidor(a).

Primeiro Passo

Se você pretende começar a investir, é melhor estar


com as suas contas em dia, por isso, um bom
planejamento financeiro é essencial.

Tá em dúvida sobre o que fazer? O primeiro passo é


mapear todos os seus gastos e, nesse caso, uma
planilha vai te ajudar muito a ter essa visão de todos
os gastos que entram (suas receitas) e saem (suas
despesas) da sua conta.

Não sabe usar planilhas? Sem problemas! Comece a


anotar seus gastos e ganhos no papel mesmo. O
importante é você ter visão de pra onde seu dinheiro
está indo. Ah, aplicativos de celular como o Mobills e
Guiabolso também são ótimas ferramentas.

O mais importante é você ter o controle da situação,


independente da forma como você fará isso. ;)

Segundo Passo

Ninguém gosta de falar de dívidas, mas é importante


que você as domine e o contrário!
Por isso, respire fundo e separe todas as suas dívidas,
as taxas cobradas, as parcelas que faltam, todas as
informações!

Separou? Então confere o método que a Nath criou


para te ajudar a atacá-las. Só acessar aqui:

https://www.youtube.com
/watch?v=39VaaYYMBWA

E lembre-se: não foque no seu PASSADO, o importante


é ganhar conhecimento AGORA e mudar o seu
FUTURO!

Terceiro Passo

Agora finalmente é a hora de colocar o pezinho em


investimentos? Sim e não!

Se segura! Você precisa ter uma reserva de


emergência para atravessar momentos inesperados
como: um conserto do carro, um procedimento
médico e até o caso de você perder seu
emprego/fonte renda.

Já pensou como você se sentiria diante de uma


situação dessas com seu dinheiro investido de forma
errada? Dinheiro travado não resolveria o seu
problema (e talvez te causaria confusão).

Pois bem, uma boa reserva vai te ajudar a atravessar


esses momentos com mais segurança.

Você deve estar se questionando: qual o melhor


investimento para a reserva?
Primeiro é importante você prever qual o valor
necessário para a sua reserva.

No método N.A, a Nath sugere uma reserva de seis (6)


meses do seu custo de vida, se você trabalha com
contrato CLT, ou seja, se você trabalha para alguém e
recebe um salário fixo todos os meses.

Se você trabalha como autônoma(o), considere ter


uma reserva de doze (12) meses.

Ah, vale dizer que esta é uma sugestão da Nath, mas


você pode adaptar e aumentar o valor da sua
reserva, caso considere isso necessário.

Bom, agora que você já definiu os valores, já coloque


essa grana em um lugar seguro e que tenha liquidez.

Se você não sabe o que é isso, vai saber


agora liquidez é a capacidade de você
converter um ativo ou investimento em
dinheiro, portanto, pra sua reserva de
emergência, essa grana precisa estar
num investimento que tenha liquidez
diária (isso vai permitir que você saque
esse valor no momento que for
necessário).

Dito isso, bora dar nome aos bois e identificar qual o


melhor investimento pra sua reserva de emergência.
Segue o fio dos melhores investimentos para investir a
sua reserva. Analise cada um deles e escolha o que
faz mais sentido pra você.
Tesouro Selic

O título mais recomendado pra reserva de


emergência é o Tesouro Selic. Ele é um título de dívida
emitido pelo Governo (você vai emprestar seu
dinheiro para o Governo e vai receber juros
compostos em troca); por acompanhar a
rentabilidade da nossa taxa básica de juros, ele é
considerado o mais seguro da nossa economia.

Sua liquidez pode variar D+0 (resgate no mesmo dia)


ou D+1 (resgate 1 dia após solicitação de resgate) a
depender do horário que você faz essa solicitação na
corretora de valores.

Aqui está o site do Tesouro Direto para você dar uma


olhada e simular o seu investimento:
https://www.tesourodireto.com.br/titulos/precos-e-t
axas.htm

E o Imposto de Renda?

Todo mundo se faz essa pergunta:

A tributação sobre o Tesouro Direto é a mesma


aplicada sobre os outros investimentos em renda fixa.
Ou seja, o Imposto de Renda é cobrado de forma
regressiva sobre os rendimentos. Dá uma olhada na
tabelinha a seguir pra entender essa regra, do maior
para o menor imposto:

ALÍQUOTA PRAZO

22,5% Até 180 dias

20% De 181 dias a 360 dias

17,5% De 361 dias a 720 dias

15% Acima de 720 dias


Além do IR, há a incidência do IOF (Imposto sobre
Operações Financeiras) caso uma aplicação dure
menos do que 30 dias, o que não vai ser o caso da
sua reserva, né?

Mesmo assim, vale mencionar que esta tributação


também é regressiva, com as alíquotas começando
em 96% para um dia de aplicação até 3% para 29 dias
de aplicação. Depois disso, não é preciso mais pagar
IOF.

IMPORTANTE: fora os tributos nos Títulos Públicos,


também se tem a cobrança da taxa de custódia,
valor percentual cobrado pela B3 (a Bolsa de Valores
oficial do Brasil) para guardar, proteger e movimentar
os títulos comprados.

A taxa, de 0,20% ao ano, é fixa e obrigatória para todos


os títulos emitidos pelo Tesouro Direto.

Os investimentos em Tesouro Selic são isentos dessa


taxa até o limite de R$ 10.000 em estoque. Ou seja, o
pagamento da taxa de custódia incide apenas sobre
o montante investido que exceder o valor de R$ 10.000.

CDB 100% DO CDI

Aqui, em vez de você emprestar dinheiro pro Governo,


você vai “dar o seu dinheiro” pra uma instituição
bancária.

A pegadinha é que muitos bancos, principalmente os


grandões, querem pagar menos do que 100% do CDI,
que nada mais é do que um indicador que rende a
mesma coisa que a taxa Selic.
Ps: você vai aprender tudo sobre esse indicadores
conhecidos da nossa economia na Jornada.

Por isso, fique atento às opções que aparecem pra


você. Fuja dos títulos que pagam menos que 100% do
CDI.

“Ah mas e os títulos que estão pagando 150%, 200% do


CDI?” Olha só, leia sempre as linhas pequenas nesses
investimentos.

A maioria oferece essas oportunidades para títulos


com vencimento em 3 meses. Ou seja, o Imposto de
Renda vai levar uma boa parte do seu investimento.
Para construir a sua reserva, pense a longo prazo!

E falando em Imposto de Renda, a tributação dos


CDBs segue o padrão dos investimentos de renda fixa.

POUPANÇA

NÃO! NÃO! NÃO!

Apesar de ser um investimento seguro, a poupança


perde feio para o Tesouro Selic na rentabilidade,
portanto, não faz sentido você continuar com esse
dinheiro aplicado por lá, se tem uma opção mais
segura e que te entrega maior rentabilidade, né?
Renda Variável

A renda variável é importante para a sua


independência financeira, mas não para a sua
reserva.

A reserva tem que te trazer segurança e a renda


variável, bem… ela varia, né?

Por isso, dê preferência para investimentos de renda


fixa para a sua reserva.

Ao final desses três passos (planejamento financeiro,


pagamento das dívidas e construção de reserva de
emergência), é hora de preparar a sua mente para
esse mundo dos investimentos.
Capítulo 2

Pega na mentira

Você sente o cheiro da treta de longe? Talvez não,


hein! Mas aqui estão algumas dicas para você não
cair em nenhuma cilada e nem ser passado pra trás,
pois vendedor de sonhos é o que não falta por aí!

A promessa dos clickbaits

Vamos falar a verdade: a internet foi criada para


deixar nossa vida mais fácil, mas também veio pra
complicar.

Num ambiente em que qualquer um pode postar o


que quiser e quando quiser, é importante que você
fique esperta(o) para as ciladas e clickbaits que
aparecem por aí.

Não sabe o que é isso? O clickbait nada mais é do que


um termo em inglês que significa “isca de cliques” ou
“caça-cliques”. Ou seja, são aquelas manchetes que
chamam atenção… porque são absurdas! No caso do
mundo financeiro, são aquelas promessas de grandes
ganhos!

É cada vez mais comum ver pessoas prometendo


rentabilidades fora da realidade em canais do
Youtube ou em posts do Instagram, como 10% ao mês!
Ou divulgando que existe um robô que executaria as
suas operações e garantiria esse retorno pra você, por
exemplo.
ATENÇÃO: Em investimentos nada é garantido,
principalmente quando falamos de investimentos
mais arriscados, como renda variável e criptomoedas.

Portanto, se alguém te prometer alguma


rentabilidade, um retorno de 300%, saia correndo que
é cilada!

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos


Mercados Financeiro e de Capitais) criou um espaço
educacional pra falar de todas as possíveis fraudes
que você pode encontrar por aí. Aproveita pra salvar
esse material e ler depois, assim você fica mais alerta
pra não cair em nenhuma pegadinha :)

https://seliganafraude.anbima.com.br/

A moda dos investimentos


em ações ou criptomoedas

Eu tenho quase certeza que você deve conhecer


algum amigo ou conhecido que contou pra você que
está ganhando muito dinheiro na Bolsa de Valores ou
no mercado de criptomoedas, né?

Aposto que você ficou com aquela vontade de investir


em renda variável e criptos, ainda mais que parece
tudo tão fácil. Mas pode acreditar que não é.

Investir em ações e criptomoedas requer muito


conhecimento, porque são mercados voláteis, com
mudanças constantes.

Você pode perder seu dinheiro muito rápido e você


não quer que isso aconteça, certo? Fuja de promessas
de grandes ganhos com cripto ou com certas ações,
se você não tem certeza do que está fazendo.
Não conte com a sorte, conte com o seu
conhecimento!

Pra te ajudar, aqui estão cinco (5) leis que devem


reger a sua vida como investidor(a):

O que é melhor alguém, pode não ser o


1. melhor pra você;

Procure sempre estudar sobre finanças, o


2. seu dinheiro agradece!;

Acompanhe o noticiário de economia


3. diariamente;

4. Fuja das ciladas e promessas falsas;

A sua liberdade financeira não vai acontecer


5. da noite pro dia, invista HOJE para o seu
AMANHÃ.
Capítulo 3

Investindo como gente grande

Opa, a sua mente tá fervendo? É só o começo

Bora continuar e entender o bê-á-bá dos


investimentos, afinal você precisa entender sobre os
ativos que vão estar na sua carteira!

Use e abuse da velha Renda Fixa

Essa classe de ativo é fundamental pra aqueles


investidores que estão iniciando no mundo dos
investimentos

Ainda mais agora que a nossa Taxa Básica de Juros


(Taxa Selic) está nas alturas, é uma ótima
oportunidade pra aproveitar boas taxas, sem correr
tanto risco.

Os principais ativos da renda fixa são os títulos do


Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs prefixados e
pós-fixados, Debêntures e outros.

Nessa sopa de letrinhas, as LCIs e LCAs têm isenção


de Imposto de Renda, mas não necessariamente são
superiores a outros ativos como o CDBs, por exemplo,
mas contam com esse diferencial que deve ser
levado em conta na sua comparação de retornos.
Não sabe como fazer isso, use o simulador da Me
Poupe! ;)

https://mepoupe.com/#simulador-de-investimento

Ah, e como você já aprendeu aqui, fique atento à


liquidez desses ativos.

Normalmente, quanto maior a duração do título e


quanto maior o risco do emissor, melhores serão as
taxas.

Risco de emissor? Como assim?

Sim! Quando você investe em renda fixa, você está


emprestando o seu dinheiro pra alguém e corre o
risco dessa instituição não te pagar. Esse risco se
chama risco de crédito.

Se você investe em títulos do Tesouro Direto está


emprestando dinheiro pro Governo, se investe em
títulos interbancários como o CDB, LCI e LCA, por
exemplo, está emprestando aos Bancos e, por fim, se
está investindo em títulos de crédito privado como
Debêntures por exemplo, está emprestando para
empresas.

Por essa razão, o Tesouro é um dos investimentos


mais seguros, pois todos os títulos públicos contam
com a garantia do Governo. Em um cenário de crise
tremenda, o Governo será a última instância que vai
“quebrar”. Um dos motivos? Ele pode literalmente
imprimir dinheiro.

Portanto, mesmo que isso gere uma tremenda


inflação e você fique sem poder de compra, o
Governo tem meios pra te pagar.
O próximo da lista de mais seguros para menos
seguros são os títulos interbancários, pois eles
contam com uma garantia através do FGC (Fundo
Garantidor de Crédito).

Se o Banco não tiver condições de te pagar, esse


fundo cobre até 250 mil por instituição financeira e
limite de até 1 milhão por CPF.

Mas, cuidado! Não são todos os títulos que contam


com essa garantia. Para saber mais é só acessar o
site do FGC:

https://www.fgc.org.br/garantia-fgc/perguntas-e-re
spostas

Você também pode pesquisar a saúde da Instituição


Financeira, antes de comprar um ativo dela. Basta
acessar: https://bancodata.com.br/

E uma dica: na Jornada tem aula sobre como realizar


essa pesquisa!

Coloque o pé na Renda Variável

Ultimamente a renda fixa vem entregando bons


retornos e o mercado de ações e até mesmo
criptomoedas está bem esquecido, mas a pergunta
que fica é: “Até quando?”

O mundo das finanças vive em ciclos. Isso significa


que a taxa de juros básica da nossa economia, acima
de dois dígitos, não se manterá pra sempre.
Essa taxa mais alta - a taxa Selic está em 13,75% em
outubro/2022 - é uma espécie de controle da inflação
e, a partir do momento que ela ceder, o que já vem
acontecendo, não haverá necessidade de manter os
juros a uma taxa tão alta.

É importante se atentar que, no momento em que a


taxa começar a cair, os títulos de renda fixa terão
retornos menores.

E aqui está o pulo do gato: nesses momentos de


queda, você deve aproveitar pra entrar no mercado
de renda variável.

Muitos ativos como ações de boas empresas, por


exemplo, estarão bem descontados e você poderá
aproveitar para entrar nesse mercado.

Guarde essa frase com você: “Compre ao som dos


canhões e venda ao som dos violinos”.

Ou seja, é no momento de pânico que grandes


investidores saem à caça pra comprar bons ativos,
que estão descontados no mercado.

Mas antes de sair fazendo isso, você deve descobrir o


seu perfil de investidor, pra conseguir escolher de
forma mais assertiva seus ativos, de acordo com o
seu perfil e metas.

Pra quem estiver começando agora na renda variável,


será desafiador analisar e escolher os melhores
ativos, por isso uma boa alternativa é começar pelos
fundos de investimento, mas fundo bom, hein?
Há fundos de ações, fundos multimercados, fundos de
investimento no exterior, fundos de índice, fundos
imobiliários, dentre outros, com diferentes níveis de
riscos.

Com esses fundos, é possível diversificar sua carteira


de investimentos sem esforço e com pouco dinheiro.
Além da segurança de saber que o fundo é cuidado
por profissionais.

É importante começar a conhecer o mercado, para se


acostumar com a sua volatilidade. Essa prática trará
mais qualidade ao fazer transações para comprar
ações, criptomoedas e outros ativos mais arriscados.

Então, antes de sair comprando cotas do primeiro


fundo que o gerente do seu banco recomendar, veja
um pouco mais sobre eles:

PRESTA ATENÇÃO!!!

Fundos de Ações

O foco deste fundo está em ativos relacionados ao


mercado de ações. A tributação do IR ocorre apenas
no resgate, com uma alíquota única de 15% sobre o
lucro.

Nos fundos de ações se conta com uma vantagem de


não ter o come-cotas que é uma espécie de
antecipação do imposto e do IOF, aquele imposto
sobre operações financeiras que você já aprendeu
que há uma cobrança pra resgates realizados em
menos de 30 dias. Diferente dos demais fundos, não
há esse tipo de cobrança nos fundos de ações.
A liquidez pode variar de fundo para fundo, em alguns
é possível receber os recursos em poucos dias após a
solicitação, enquanto em outros, o acesso ao dinheiro
leva 30 dias ou mais.

Fundo Multimercado

Já em fundos multimercados, acontece uma


mistureba de investimentos! Aqui o gestor tem a
liberdade de misturar ativos de renda fixa com ativos
de renda variável.

Aportar num único fundo multimercado, traz uma boa


diversificação para a sua carteira, mas não é a
melhor estratégia.

Vale refletir: aportar em mais de um fundo desse tipo


te dará a garantia de ter mais gestores cuidando do
seu dinheiro, porém você pagará mais taxas de
administração também.

Fundos de Índice (ETF)

Fundos de índices, mais conhecidos como ETFs


(Exchange Traded Funds) são fundos que buscam
acompanhar o desempenho de um determinado
índice.

Por exemplo, o Ibovespa é um índice que compõe as


ações mais negociadas na Bolsa e o ETF BOVA11 vai
tentar replicar o mesmo desempenho do índice,
comprando todas as ações que representam o
Ibovespa.
Por ser um fundo considerado passivo, costuma ter
taxas de administração menores e sua alíquota de
imposto é de 15% sobre o lucro, desde que você não
compre ou venda no mesmo dia.

As ETFs são negociadas em Bolsa, assim como as


ações, portanto, se você comprar e vender uma ETF
no mesmo dia com lucro, terá que pagar 20% sobre o
que lucrou. Lembrando também que tudo negociado
em Bolsa, o imposto é de responsabilidade do
investidor, sendo que ele terá que calcular e pagar
esse imposto via DARF.

Não se preocupe, na Jornada da Desfudência tem


conteúdo sobre renda variável e temos os conteúdos
e treinamentos com professor Eduardo Mira,
especialista de renda variável da Me Poupe!

Fundos Imobiliários

Esse daqui tenho certeza que você já ouviu falar,


ultimamente ele se tornou o queridinho de muitos
investidores, em virtude da possibilidade de
pagamento de renda mensal. Ou seja, todos os
meses, o dinheiro vai direto para a sua conta.

Não é pegadinha! Pra cada cota que você compra de


um fundo imobiliário, você já começa a receber
aluguéis mensais! Quanto mais cotas você comprar,
mais aluguéis receberá.

Um fundo imobiliário é uma espécie de “condomínio”


de investidores, que reúnem sua grana pra ser
aplicada em conjunto no mercado imobiliário.
A dinâmica mais tradicional é que o dinheiro seja
usado na construção ou na aquisição de imóveis, que
depois serão locados ou arrendados.

Com os ganhos obtidos nessas operações, a renda é


dividida entre os investidores, na proporção que cada
um aplicou.

Como os fundos imobiliários também são negociados


em Bolsa, seguem o mesmo raciocínio do ETF na
questão do IR, caso você decida vender a cota com
lucro. Porém, aqui a alíquota sempre será de 20%,
mesmo em operações de compra e venda que não
forem realizadas no mesmo dia.

Fundos do Exterior

Essa modalidade aqui é chique! É muito importante


que você como investidor(a) busque diversificar seu
patrimônio, não só em classes de ativos de seu
respectivo país, mas também pensando nos
mercados internacionais.

Aqui entram os Fundos do Exterior ou Internacionais,


que basicamente terão como estratégia investir em
ativos do exterior.

No caso, esses ativos podem ser ações de empresas


estrangeiras, índices, derivativos, títulos de crédito
privado, cotas de outros fundos, moedas estrangeiras,
etc.

Só lembrando que para o investidor comum de varejo,


a CVM só permite que se invista até 20% do
patrimônio em ativos do exterior.
Acima desse percentual, somente investidores
qualificados e profissionais terão acesso a este
produto.

Um investidor comum pode negociar ativos


internacionais por meio de ETFs (Exchange Traded
Funds) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts) na Bolsa
de Valores.
UFA! Quanta informação, né? Se você se sentiu
animada(o) depois dessas dicas e
esclarecimentos, só tome cuidado para não
deixar a ansiedade tomar conta, ok?

Aproveite o embalo e se prepare para fazer o


seu dinheiro trabalhar pra você! Revise suas
metas e, ah, uma sugestão: separe um tempo
para se atualizar, ler, estudar, afinal,
conhecimento é o melhor investimento de
todos.

Através dele, você vai encontrar a sua


liberdade financeira! E pra construir essa
jornada de sucesso, conte S-E-M-P-R-E com a
Me Poupe!

Enriquecer faz parte da vida! Sonhe, mude de


atitude, cuide do seu dinheiro e seja feliz!

AH QUE FESTA
DA RIQUEZA!!!

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Referências

ARCURI, Nathalia. COMO SABER ONDE INVESTIR?: Um guia prático pra


todos os bolsos. ln: Me Poupe!. Me Poupe!. [S.l.]. 2 ago. 2020. Disponível
em:
https://mepoupe.com/dicas-de-riqueza/como-saber-onde-investir/.
Acesso em: 15 out. 2022.

ARCURI, Nathalia. Guia prático Me Poupe!: 33 dias para mudar sua vida
financeira. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2020.

BLUME, Matthew. Making Smart Investments: A Beginner’s Guide. ln:


Harvard Business Review. Harvard Business Review. [S.l.]. 26 ago. 2021.
Disponível em:
https://hbr.org/2021/08/how-to-make-smart-investments-a-beginner
s-guide. Acesso em: 12 out. 2022.

FEBRABAN (org.). Endividamento e Inadimplência das Famílias –


Contexto e evolução recente. São Paulo: FEBRABAN. Apresentação em
PDF. 20 slides, color, Relatório da FEBRABAN. Disponível em
https://cmsarquivos.febraban.org.br/Arquivos/documentos/PDF/Dado
s%20Endividamento%20das%20Fam%C3%ADlias.pdf. Acesso em 10 de
outubro de 2022.

TROPEA, Anthony; COUNCIL, Forbes Biz. Making Smart Investments: A


Beginner’s Guide. ln: Forbes. Forbes. [S.l.]. 27 jan. 2020. Disponível em:
https://www.forbes.com/sites/forbesrealestatecouncil/2020/01/27/achi
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LEHMKUHL, Rafael Francisco de Avila; SCHNORRENBERGER, Darci; FLACH,


Leonardo. Teoria Moderna do Portfólio: a busca por uma carteira de
investimentos adequada. Revista Controladoria e Gestão, [s. l.], v. 3, n. 1,
p. 578-594, jan. 2022 2675-2085. Disponível em:
https://seer.ufs.br/index.php/rcg/article/view/16832/12404. Acesso em:
14 out. 2022.

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