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FINANÇAS

NUMA PERSPECTIVA BÍBLICA

PARTE 2 DE X – DISCIPLINA FINANCEIRA


② DISCIPLINA FINANCEIRA
A palavra disciplina significa aquele que aprende.
Sendo assim, ter disciplina está relacionado com aprender mais e mais sobre determinada coisa.

Ter disciplina é aprender.

②.1 VOCÊ CONHECE A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA FINANCEIRA?

A disciplina financeira é uma qualidade essencial para a boa execução do planejamento financeiro.

É o que faz com que consigamos resistir à tentação de comprar o mais novo objeto de desejo do momento
em troca de um objetivo muito mais gratificante no futuro, como, por exemplo, o estudo dos filhos.

Nota: Se não administrarmos com eficácia a receita do lar, sem dúvida alguma, teremos dissabores.
A maior parte das desavenças conjugais está implícita na má administração de RECEITA x DESPESAS.

i. A etapa mais difícil do planejamento financeiro é o COMEÇO.


Deixar a acomodação de lado, montar um orçamento, fazer e refazer os cálculos iniciais toma tempo e,
para muitos, não são atividades interessantes.

ii. A DISCIPLINA FINANCEIRA começa com a organização das contas.


O processo é mais que básico, listando quanto recebe (entradas) e quanto gasta (saídas).

iii. IDENTIFIQUE AS FUGAS DE DINHEIRO: nada mais são do que aquelas despesas que você, na verdade,
não precisaria ter — como o cafezinho nas maquinas de vendas automáticas; um docinho, tomar
sorvete frequentemente, etc.
Outros exemplos de gastos desnecessários: o banho demorado, uma lâmpada a mais acesa, uma
torneira aberta enquanto se escova os dentes.
Acredite ou não, essas são as principais causas de dificuldades financeiras da maioria das pessoas.

iv. Faça um PROJETO DE VIDA de curto, médio e longo prazo:


1. Curto prazo (até 1 ano).
2. Médio prazo (1 a 10 anos).
3. Longo prazo (acima de 10 anos)

É indispensável uma boa administração doméstica para que a vida dos componentes do lar seja o
reflexo de uma vida espiritual equilibrada e a vida da igreja seja o reflexo dessa vida familiar.

Uma boa administração, dentre outros itens, inclui:


i. Ter disciplina para anotar ou guardar comprovantes de gastos;
ii. Reduzir os desperdícios: se depois de listar suas despesas você descobrir que as contas de luz,
água, telefone e aluguel, entre outras, estão muito altas, vale rever seus hábitos e
comportamentos;
iii. Procurar mudar seus hábitos: se você costuma levar o cartão de crédito ou débito a todos os
lugares que vai, faça um teste por pelo menos um mês: saque o dinheiro e estabeleça um
orçamento diário.
Quando o dinheiro está “contadinho” na carteira, fica mais fácil identificar a importância de um
gasto, simplificando também a desistência das compras supérfluas.
iv. Para enfrentar o que virá, prepare-se praticando hoje, sob as circunstâncias atuais, aquilo que
precisará fazer no futuro.
v. Desenvolver a visão sistêmica (conseguir compreender as coisas analisando o funcionamento e
integração das partes que o formam). Essa tarefa de raciocínio lógico e pensamento estratégico
permite que sejamos capazes de elaborar um projeto de vida.

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②.2 APRENDER O BÁSICO SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA.

Para isso, alguns conhecimentos e comportamentos básicos são necessários:


i. entender o funcionamento do mercado e o modo como os juros influenciam a vida financeira do
cidadão (a favor e contra);
ii. consumir de forma consciente, evitando o consumismo compulsivo (a compulsividade remete a
aquelas pessoas que não conseguem se conter. Em termos práticos, a característica pode ser definida
como a necessidade de falar e/ou agir sem planejamento prévio) ;

iii. saber se comportar diante das oportunidades de financiamentos disponíveis, utilizando o


crédito com sabedoria e evitando o superendividamento;
iv. entender a importância e as vantagens de planejar e acompanhar o orçamento pessoal e
familiar;
v. ter a capacidade de rever e utilizar planos alternativos;
vi. compreender que a poupança é um bom caminho, tanto para concretizar sonhos, realizando
projetos ou como para reduzir os riscos em eventos inesperados;
vii. manter uma boa gestão financeira pessoal.

A educação financeira é o meio de prover esses conhecimentos e informações sobre comportamentos


básicos que contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas e de suas comunidades.
É, portanto, um instrumento para promover o desenvolvimento econômico.

Afinal, a qualidade das decisões financeiras dos indivíduos influencia, no agregado, toda a economia, por
estar intimamente ligada a problemas como os níveis de endividamento e de inadimplência das pessoas e a
capacidade de investimento a nível de país.

Estar endividado não é um problema; estar endividado sem educação financeira, é um problema.

Por meio das projeções em planilhas, papel ou qualquer outro meio, é possível criar vários cenários, do
melhor ao menos favorável.
Saber o que pode acontecer caso suas metas não sejam atingidas faz toda diferença no seu planejamento.

Crie um CENÁRIO OTIMISTA com metas ambiciosas, um CENÁRIO REALISTA com metas mais possíveis e um
CENÁRIO PESSIMISTA, no qual uma situação adversa pode afetar o desempenho.
Dessa forma, você não será pego de surpresa.

Premissas de um planejamento tradicional (sacrificar, economizar, acumular e


desfrutar).

E as pessoas que, de alguma forma, não conseguem ou não podem se enquadrar


nesse modelo?
Não consegue economizar? Mude sua vida!
Não conseguirá se aposentar aos 65? Aposente-se mais tarde!
Não aguentará trabalhar tanto? Planeje-se para uma carreira mais prazerosa!
Acha que estará velho ao se aposentar?
Atualmente temos a oportunidade de trabalho que não depende da
idade: explore os recursos do mundo virtual: a internet.
Mas, independentemente de tudo, cuide da sua saúde, de sua mente, do seu
espiritual!

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②.3 A PRATICA DA DISCIPLINA NA ÁREA FINANCEIRA

Construir disciplina financeira pode ser comparada ao crescimento e fortalecimento dos seus músculos.
No início, dói. Haverá momentos em que você vai pensar em desistir e voltar à sua vida normal.
Mas se você começar devagar, se permitindo acostumar e, gradualmente, ganhar mais força, você irá
descobrir que pode, sim, acompanhar o ritmo e estabelecer metas que, a princípio, pareciam
inalcançáveis.
i. Faça a análise constante do seu orçamento, trace planos de ação e acompanhe;
ii. Seja responsável pelos seus gastos;
iii. Anote todos os seus gastos e confronte sempre com seu planejamento;
iv. Não se deve fechar olhos para os pequenos gastos, pois, muitas vezes, eles apresentam um
resultado assustador no final do mês;
v. Não compre parcelado. Acostume-se a trabalhar com o dinheiro que tem no momento;
vi. Estude sempre. Busque conteúdos relevantes e com quem possua autoridade no tema;
vii. O mundo financeiro pode ser simples ou pode ser complexo se você não dar a devida atenção.

Coaching Financeiro ou Mentoria: Um outro meio extremamente eficiente para se chegar à disciplina
financeira pessoal é com ajuda do Coaching Financeiro ou um mentor, elaborando um processo de
desenvolvimento que tem como objetivo alcançar total controle sobre sua situação financeira.

“O que determina nossa saúde financeira SÃO NOSSOS GASTOS. Em outras palavras, não
é a nossa renda, mas sim o nosso consumo que determina se teremos ou não dificuldades
financeiras.” - Gustavo Cerbasi (consultor financeiro)

Técnica da MÉTRICA nos gastos: Segundo Giovanni Santos, Master Coach da Febracis, muitas pessoas se
desdobram todo mês na tentativa de distribuir a renda de maneira a pagar as contas, manter-se, divertir-se e
ainda investir no futuro.
Mas elas podem desenvolver o autocontrole no uso do dinheiro com a ajuda da métrica.

A fórmula associa a matemática à neurociência. É preciso dividir percentualmente a renda, a partir de


comandos que vão trabalhar a autoestima, reprogramar o cérebro e, ao mesmo tempo, organizar as
finanças.

A primeira coisa a fazer, quando você recebe o salário, é pagar-se.


Ao separar um pequeno valor para si, anula-se a impressão, às vezes frustrante, de que não foi possível
usufruir do ônus por trabalhar duro um mês inteiro.
Ele recomenda que para isso sejam separados da seguinte forma:
• 5% do seu orçamento seja separado para você.
• 10% devem ser destinados a instituições filantrópicas, ONGs ou qualquer causa na qual se acredita.
• 60% do seu orçamento mensal encaixe aqui.
• 10% invista a longo prazo. Seja investidor.
• 10% junte para seus sonhos.
• 5% é extra. Faça o que quiser com ele.

Existem métodos variados de se organizar financeiramente.


Pode-se mesclar métodos, como organizar seus gastos em grupos de despesas fixas e despesas variáveis.

Despesas fixas: prestação de um imóvel ou automóvel; aluguel; seguro; telefonia; internet; água; energia
elétrica; gás; querosene (estes três pode-se estimar um valor médio em conjunto para efeitos de cálculo) ;
etc.

Despesas variáveis: alimentação; combustível; lazer; presentes; etc.

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Você se esquece daquilo que escuta, você se lembra daquilo que vê, você entende aquilo que
faz.

②.4 NOSSA RELAÇÃO COM O DINHEIRO

Se pararmos para pensar, estamos sujeitos a um mundo financeiro muito mais complexo que o das gerações
anteriores.
No entanto, o nível de educação financeira da população não acompanhou esse aumento de complexidade.

A ausência de educação financeira, aliada à facilidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas ao
endividamento excessivo.
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria das pessoas buscar informações que as auxiliem na
gestão de suas finanças.

Ao menos, no Brasil, não há uma preocupação da sociedade em torno do tema sobre finanças.
Nas escolas, pouco ou nada é falado sobre o assunto.

Similar problema é encontrado nas famílias, onde não há o hábito de reunir os membros para discutir e
elaborar um orçamento familiar.
Entre os amigos, assuntos ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são considerados invasão de
privacidade e pouco se conversa em torno do tema.

Nas igrejas, temos a impressão que o assunto sobre dinheiro gira somente em torno de dízimos e ofertas, e o
assunto acaba sendo um verdadeiro tabu, principalmente devido às heresias cometidas por falsos ensinos.

Enfim, embora todos lidem diariamente com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus
recursos.

 Desenvolva uma relação saudável com o dinheiro, evitando ser sovina, ganancioso, perdulário ou
pródigo.
 Tenha princípios e maturidade para administrar a riqueza com equilíbrio.
 Não encare o dinheiro como a prioridade da sua vida.
 Não tente enriquecer de qualquer maneira, valendo-se de atitudes desonestas.
 Desenvolva a paciência

Conforme escreveu Salomão, “Para que serve o dinheiro na mão do insensato? Para comprar a sabedoria?
Ele não tem critério” (Provérbios 17:16).
Não adianta embolsar muito dinheiro e não saber geri-lo nem aplicá-lo.

Há estudos que sustentam que, se toda a riqueza do mundo fosse dividida igualmente por todos, em poucos
anos ela estaria de volta às mãos de quem já a possui hoje.
A razão? Essas são as pessoas que sabem administrar as riquezas, e as obteriam de volta.
Os que nunca aprenderam a lidar com o dinheiro perderiam o “presente” sem muita demora.

Ainda nessa linha, um milionário americano, dono de ferrovias, siderúrgicas e fazendas, disse certa vez que
não se importaria em perder tudo o que tinha caso conseguisse manter sua saúde e seus funcionários.
Segundo ele, com a ajuda de sua equipe, seria possível recuperar tudo, porque quem gera a riqueza e a
prosperidade são as pessoas, não as coisas.

"Feliz é o homem que acha sabedoria e o homem que adquire conhecimento, porque melhor é o
lucro que ela dá do que a prata e melhor sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa do que
pérolas, e tudo o que pode desejar não é comparável a ela" (Provérbios 3:13-14).

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②.5 SONHOS E PROJETOS

O ser humano é movido pelos sonhos. São eles que trazem esperança e motivação para todos nós.

São os nossos sonhos que norteiam nossos desejos e anseios pelo futuro.
É por meio dos sonhos que visualizamos aonde queremos chegar.
É bem verdade que nem todos os sonhos envolvem necessariamente a utilização de recursos financeiros.
Você pode sonhar com um mundo mais humano, pode almejar estreitar o seu relacionamento com sua
família, sonhar em retomar uma velha amizade que se desgastou com o tempo.

E você já parou para pensar em quantos sonhos você possui?


Mais que isso, você já pensou no que realmente você tem feito para realizá-los?
Um problema que muitas pessoas enfrentam é não saber como transformar os sonhos em realidade.

Para melhor entender a diferença entre sonho e projeto, podemos assumir que o sonho é o desejo vivo, a
aspiração, o anseio.
Pode ser entendido como a ideia ou os objetivos que se quer alcançar.
De outro modo, o projeto é o sonho colocado “no papel”, para que possamos visualizar melhor onde
estamos em relação a nossas aspirações e quais os caminhos que devemos seguir para alcançá-las.

O projeto implica um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado
exclusivo na direção do sonho ou dos objetivos que se quer concretizar.

Os projetos se caracterizam pelos seguintes aspectos:


i. são temporários – têm início e fim definidos;
ii. são planejados, executados e controlados;
iii. geram produtos, serviços ou resultados exclusivos;
iv. são desenvolvidos em etapas que se sucedem em uma sequência progressiva;
v. estabeleça etapas intermediárias e, de tempos em tempos, reavalie o seu projeto para que seu
sonho continue sendo viável.
vi. são realizados e gerenciados por pessoas;
vii. são executados com recursos limitados;
viii. o sonho é abstrato. Então, para transformá-lo em projeto, defina qual o objeto do seu sonho.
ix. o projeto é uma ação que viabiliza a realização dos sonhos, retirando do imaginário e trazendo-
os ao mundo real.

Ao saber exatamente o que você quer, fica mais claro e mais fácil planejar como você poderá
realizar o seu sonho.

Podemos adquirir comodidades?


O dinheiro também pode servir para diversão e lazer; não é errado desfrutar do dinheiro quando cumprimos
também nossas obrigações.
Quem é mais abastado deve ser generoso e quem está com menos recursos momentaneamente não deve
ter inveja do mais privilegiado.
Deus não nos chamou para viver na miséria; podemos sim gastar dinheiro em nós próprios.
Mas a mensagem de Deus não é focada no dinheiro. O dinheiro não nos ajuda a entrar no céu, mas pode
nos impedir de entrar.

Eclesiastes 5:18-19
“Assim, descobri que o melhor e o que vale a pena é comer, beber, e DESFRUTAR O RESULTADO de todo o
esforço que se faz debaixo do sol durante os poucos dias de vida que Deus dá ao homem, pois essa é a sua
recompensa”.
“E, quando Deus concede riquezas e bens a alguém, e o CAPACITA a desfrutá-los, a aceitar a sua sorte e a
ser feliz em seu trabalho, isso é um PRESENTE de Deus”.

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②.6 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DA APOSENTADORIA

Envelhecer é um evento natural e esperado. Por ser esperado, é muito importante que nos preparemos
financeiramente para envelhecer, pois todos nós queremos chegar lá com qualidade de vida, correto?
Vamos, então, falar da preparação financeira para a aposentadoria.
Vamos começar fazendo algumas perguntas: o que você quer fazer no futuro, quando se aposentar?
Fazer o que gosta? Trabalhar na obra do Senhor integralmente? Viajar? Ter qualidade de vida? Manter
o mesmo padrão de vida de hoje?

Seja qual for o seu desejo, é preciso preparar-se. Então, como você pretende atingir isso?

O planejamento para a aposentadoria exige fazer essa reflexão. É por isso que preparar-se para a
aposentadoria envolve diferentes aspectos: os desejos, os sonhos e as escolhas de cada um.

Seja qual for a sua escolha, uma coisa é certa, haverá implicações financeiras.

O planejamento da aposentadoria é um dos aspectos mais importantes da educação


financeira.

②.7 ESCOLHAS: EMOÇÃO E RAZÃO

A vida é feita de escolhas, sejam elas conscientes ou inconscientes. E mais, você já pensou que, pelo
simples fato de não escolher, você já está fazendo uma escolha?

O ser humano é o único que tem a capacidade de não se valer apenas dos instintos e das emoções para
direcionar as suas escolhas.
No entanto, há momentos em que tomamos atitudes ou efetuamos escolhas com base
exclusivamente nas emoções.
Não se pode dizer que isso, a princípio, seja bom ou ruim, mas, em regra, é importante cuidar para que
nossas escolhas equilibrem emoção com razão.

Como as emoções têm a ver com nossas escolhas financeiras?

Diferente de outros animais, o ser humano tem a capacidade de não se valer apenas do instinto e das
emoções para fazer suas escolhas e tomar suas decisões.

Mas há momentos em que nos esquecemos disto e tomamos atitudes ou efetuamos escolhas com base
exclusivamente nas emoções.

Ao entendermos que nossas emoções interferem na nossa capacidade de tomar decisões baseadas em
valor, diminuindo ou impedindo a realização de metas, conseguimos reconhecer quando essas mesmas
emoções ofuscam o bom senso.

Faça escolhas equilibradas. Razão e emoção fazem parte do nosso processo de escolha.
Não seja excessivamente emocional, a fim de evitar as decisões impulsivas e momentâneas;
tampouco seja demasiadamente racional a ponto de retirar o prazer da vida.

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②.8 ESCOLHAS: NECESSIDADE E DESEJO

Outro aspecto importante é, ao fazer escolhas, saber distinguir desejo de necessidade.


Pode-se definir necessidade como tudo aquilo de que precisamos, independentemente de nossos anseios.
Necessidade são coisas absolutamente indispensáveis para nossa vida.

Por sua vez, os desejos podem ser definidos como tudo aquilo que queremos possuir ou usufruir, sendo
essas coisas necessárias ou não.

Vamos exemplificar. Todo ser humano possui a necessidade de se alimentar. A alimentação é indispensável
para a vida e independe da nossa vontade. Logo, alimentação é uma necessidade.
Agora, caso você queira fazer sua alimentação em um restaurante de luxo desfrutando de pratos finos, isso é
um desejo. Sim, você está satisfazendo sua necessidade de alimento, mas a forma como almejou satisfazer
tal necessidade foi um desejo.

Nossos recursos financeiros devem satisfazer nossas necessidades, mas, na medida do possível, podemos
sim atender nossos desejos.
Os desejos não são ruins.
Eles nos dão prazer e determinam aquilo que queremos para o nosso futuro.

O problema surge apenas quando começamos a tratar os desejos como se fossem necessidades.

Caso comecemos a pensar assim, colocamo-nos em uma situação de difícil controle.


Isso porque os desejos são ilimitados, porém os recursos são limitados.

Ao tratarmos desejos como se fossem necessidades, é impossível alcançarmos uma boa saúde financeira
e, até podemos dar início a um processo de endividamento excessivo.
Ao lidar com seus recursos financeiros, procure ter sempre em mente que o dinheiro é um mero
instrumento para atender a necessidades e desejos, realizando sonhos e, por isso, você deve saber
administrá-lo bem.

②.9 ENFATIZANDO

i. Dê atenção aos juros. Eles não são o mocinho e também não são o vilão.
Lembre-se de que eles podem estar contra ou a favor de suas finanças, a depender de como você
lida com eles.
ii. O crédito e o limite pré-aprovado possui vantagens e desvantagens. Seu uso pode trazer grandes
benefícios, bem como grandes males. Utilize-o com sabedoria.
iii. Não perca o controle de suas contas. Cuidado com o endividamento. Procure “não dar passos
maiores que as pernas” e não se esqueça de ter uma reserva financeira para as despesas sazonais
e para imprevistos, que, querendo ou não, acontecem.
iv. O planejamento financeiro possibilita consumir mais e melhor.
Consumir “mais” por meio da potencialização do dinheiro e “melhor” via eliminação de
desperdícios.
v. Se já estiver excessivamente endividado, não fique parado. Procure onde seus gastos podem diminuir.
Lembre-se de eliminar por completo os desperdícios, de reduzir os supérfluos e de otimizar a despesa
com os produtos necessários.
Tenha calma! Para tudo tem uma solução.

“Em qualquer momento de decisão, a melhor coisa que você pode fazer é a coisa certa.
A segunda melhor, é a coisa errada. E a pior coisa que pode fazer, é não fazer nada.”
Theodore Roosevelt - Presidente dos Estados Unidos

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Fontes do trabalho completo:
• Champlin - Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia - R. N. Champlin
• Comentário Champlin - Comentário Bíblico do Antigo Testamento e do Novo Testamento
• Casais Inteligentes Enriquecem Juntos - Gustavo Cerbasi
• A riqueza da vida simples [recurso eletrônico] - Gustavo Cerbasi.
• Caderno de Educação Financeira Gestão de Finanças Pessoais - Banco Central do Brasil
• As 25 Leis Bíblicas Do Sucesso - William Douglas
• Igreja e Finanças: em busca de uma teologia bíblica - Silas Zdrojewski - Dissertação de mestrado - Faculdades Batista do Paraná
• Dinheiro, a prosperidade que vem de Deus – Lopes, Hernandes Dias
• 2 Coríntios (Comentários Bíblicos João Calvino) 
• Comentário Bíblico Vida Nova - CARSON, D. A.
• A Prosperidade Bíblica - Matheus Zandona – Ministério Ensinando de Sião.
• O Código Bíblico do Dinheiro – BenneDen
• A Questão do Dinheiro - Luciano Subirá

• https://www.investidor.gov.br/menu/primeiros_passos/antes_investir/antes_investir.html
• https://medium.com/educa%C3%A7%C3%A3o-financeira-e-previdenci%C3%A1ria/equilibrar-as-finan%C3%A7as-%C3%A9-poss%C3%ADvel-mesmo-
para-quem-ganha-pouco-355c0efea825
• https://paodiario.org/pagina/universidade-crista
• https://www.transparency.org/en/cpi/2019/results
• https://monografias.brasilescola.uol.com.br/religiao/a-teologia-prosperidade-uma-proposta-biblica.htm
• https://vamosprosperar.com/prosperidade-na-biblia/
• http://www.jornalnoroeste.com/pagina/colunas/a-teologia-do-coaching-o-novo-modismo-da-igreja
• https://vamosprosperar.com/como-ser-prospero/

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