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A AUTORA
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FACULDADE ARAGUAIA - FARA
1º Edição - 2018
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
fim. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais
DIRETORIA GERAL
Professor Mestre Arnaldo Cardoso Freire
DIRETORIA FINANCEIRA
Professora Adriana Cardoso Freire
DIRETORIA ACADÊMICA
Professora Ana Angélica Cardoso Freire
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Professor Hernalde Menezes
DIRETORIA PEDAGÓGICA:
Professora Mestra Rita de Cássia Rodrigues Del Bianco
VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO GERAL DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Professor Mestre Leandro Vasconcelos Baptista
COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
Professor Mestre Hamilcar Pereira e Costa
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA
EaD, TV E WEB
Professora Doutora Tatiana Carilly Oliveira Andrade
COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
Bruno Adan Vieira Haringl
FACULDADE ARAGUAIA
Unidade Centro – Polo de Apoio Presencial
Endereço: Rua 18 nº 81 - Centro - Goiânia-GO, CEP: 74.030.040
Fone: (62) 3224-8829
Unidade Bueno
Endereço: Av. T-10 nº 1.047, Setor Bueno - Goiânia-GO, CEP: 74.223.060
Fone: (62) 3274-3161
Unidade Passeio das Águas
Av. Perimetral Norte, nº 8303, Fazenda Caveiras - Goiânia-GO, CEP: 74445-360
Fone: (62) (62) 3604-9500
Site Institucional
www.faculdadearaguaia.edu.br
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SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO
Bons estudos!
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UNIDADE IV – GESTÃO DAS EMPRESAS AGROINDUSTRIAIS
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Os padrões e as referências de âmbito técnico, comercial e organizacional
foram alterados pela evolução das dinâmicas tanto sociais, tecnológicas quanto
econômicas das empresas rurais. As mudanças basicamente foram:
Perda de autossuficiência;
Dependência cada vez maior de insumos e serviços de outras
organizações;
Aumento da especialização em determinadas atividades;
Geração de excedentes de produção comercializáveis em
mercados cada vez mais distantes;
Recebimento de informações do ambiente externo;
Crescente necessidade de infraestrutura (armazéns, estradas,
portos, softwares, bolsas de mercadorias, pesquisas, fertilizantes,
novas técnicas);
Conquista de novos mercados;
Globalização da economia (ARAÚJO, 2003 APUD CALLADO,
MORAES FILHO, 2011, p. 22).
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eles: agricultura, pecuária e pesca; indústrias agroalimentares; distribuição agrícola
e alimentar; comércio internacional; consumidor e indústrias de serviços de apoio.
O completo agroindustrial “tem como ponto de partida determinada matéria-
prima de base”, como exemplo o complexo soja, ditada “pela explosão da matéria-
prima principal que o originou, segundo os diferentes processos industriais e
comerciais que ela pode sofrer até se transformar em diferentes produtos finais”.
Logo, formar um complexo agroindustrial exige “a participação de um conjunto de
cadeias de produção, cada uma delas associada a um produto ou família de
produtos” (BATALHA; SILVA, 2007, p. 12).
O conceito de Cadeia de produção agroindustrial já foi descrito no capítulo
três, todavia diferente do complexo agroindustrial, a cadeia de produção é definida
pela identificação de um produto final. “Após esta identificação, cabe ir encadeando,
de jusante a montante, as várias operações técnicas, comerciais e logísticas,
necessárias a sua produção” (BATALHA; SILVA, 2007, p. 12).
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A sazonalidade de disponibilidade de matéria-prima. Como a maioria
das matérias-primas das agroindústrias provem da atividade
agropecuária o aprovisionamento de tais matérias-primas está sujeito a
safras e entressafras, o que dificulta na rentabilidade do capital
investido e no planejamento e controle da produção.
As variações de qualidade de matéria prima. Como grande parte das
matérias-primas provem da agropecuária, esta está sujeita a variações
de clima e de técnicas de manejo, que pode impactar a qualidade final
do produto.
Perecibilidade da matéria-prima. Grande parte dos produtos levados
para transformação agroindustrial são perecíveis, que pode gerar
problemas de logística de aprovisionamento e planejamento de
produção.
Sazonalidade de consumo. Existem agroindústrias que estão sujeitas a
relevantes variações na demanda em razão de datas comemorativas
ou por variações climáticas.
Perecibilidade do produto final. Além das matérias-primas existem
produtos agroindustriais que também são perecíveis, o que faz com
que a logística de distribuição seja vital.
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4.4 Competitividade
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contribuição positiva do subfator, a “muito desfavorável”, no caso da
existência de entraves ou mesmo impedimentos, a curto e médio
prazos, ao alcance ou sustentação da competitividade [...] Deste
modo, os resultados da avaliação podem ser visualizados em
representação gráfica, bem como ser combinados quantitativamente,
para comparações agregadas.
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Percebe-se que o sistema A evidencia uma pecuária mais avançada, com
pecuaristas mais tecnificados que ecoam a produção para pontos de venda com
padrões direcionados a consumidores mais exigentes. Já o sistema B contempla
pecuaristas que normalmente não utilizam técnicas modernas de produção, que
direcionam a venda para frigoríficos que possam ter condições de higiene
comprometidas, e o consumidor final não é exigente em relação ao produto.
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esses consumidores do mercado e, com isso, reduzir a quantidade
consumida. Ainda assim, é sensato dizer que a quantidade
demandada de produtos agroindustriais é relativamente menos
sensível às variações de preços (AZEVEDO, 2007, p. 66).
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situação (AZEVEDO, 2007, p.68). E assim, temos de acordo com Azevedo (2007) de
forma simplificada:
Mercado Spot. Spot em inglês significa ponto, utilizado em uma economia
para qualificar um mercado que possui transações em um único período de
tempo. Enquanto para consumidores finais é comum realizar tal transação no
mercado físico, para empresas, como não há obrigação de compra futura
gera grande incerta em relação ao comportamento dos preços.
Mercado a termo. Neste tipo de mercado o comprador e o vendedor detalham
“um contrato especificando a mercadoria, a data de entrega, o local, meio de
transporte, meio de pagamento e qualquer outro elemento que ambas as
partes desejem incorporar ao contrato” (AZEVEDO, 2007, p.71).
Mercado de futuros. Neste mercado as transações ocorrem de forma
padronizada e simplificada, e nos contratos “especificam apenas o período
para entrega, o lugar e o objeto transacionado”. É um mercado amplamente
utilizado embora menos de 3% dos contratos resultam em uma efetiva
entrega da mercadoria (AZEVEDO, 2007, p.73).
Mercado de opções. Este mercado consiste em negociar os direitos, mas não
as obrigações de algum contrato futuro, assegurando o direto de exercer uma
compra e/ou venda de determinado ativo físico ou outro contrato.
Contratos de longo prazo. É frequente “o relacionamento entre empresas por
meio de contratos de longo prazo, em que a estabilidade da relação e o
comprometimento com a continuidade da transação do futuro são
características fundamentais”. Estes contratos podem se diferir entre si, que
vai depender do objetivo a qual tenha que atender, e estes nem sempre são
formais e escritos. E esses contratos podem ser definidos pela regularidade
de suprimento, pela qualidade ou até por variantes que possuem grau de
controle elevado como as franquias e joint ventures (AZEVEDO, 2007, p.75).
Integração vertical. Essa integração pode ser adotada se mostrar custos
menores que os demais mecanismos de comercialização. Ao integrar-se
verticalmente a empresa possui maior controle da cadeia de produção, mas
desvia esforços gerenciais do foco de negócios, o que pode elevar os custos
burocráticos e prejudicar a estrutura de incentivos.
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4.6 Resumo da unidade
4.7 Atividades
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4) É pela comercialização que se analisa se compensa permanecer no mercado
e se é necessário algum ajuste. Quais os aspectos devem ser levados em
consideração? Justifique.
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4.8 Referências
CALLADO, Antônio André Cunha; MORAES FILHO, Rodolfo Araújo de. Gestão
empresarial no agronegócio. In: CALLADO, Antônio André Cunha (Org.).
Agronegócio. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
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