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PETRÓLEO E GÁS
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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
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1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉ-
GICO NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS
Sheth et al. (1988, p. 10) afirmam que existe uma diferença substancial ente o
marketing de produtos industriais e marketing de produtos de consumo. Nesta
linha de pensamento diversos autores (Webster & Wind, 1972; Webster, 1979;
Haas, 1986) também confirmam estas diferenças. Para Kotler (1993), a alta
administração tem mais responsabilidade nas vendas em empresas que ven-
dem seus serviços para outras empresas do que em empresas de produtos de
consumo, portanto, há necessidade de uma quantidade de habilidades em ne-
gócios mais ampla e uma experiência mais específica.
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Em empresas industriais, muitas decisões de marketing vão além dos limites
da sociedade e requerem grandes investimentos próprios. Diante desta situa-
ção, grande parte das decisões importantes de marketing são realizadas em
níveis estratégicos dentro da empresa, porque exigem habilidades, visão e co-
nhecimento do planejamento estratégico das empresas e de seus dirigentes.
Na Petobras este fato é muito comum por tratar de indústria que opera com
elevados índices de produtos químicos, necessita de aços especiais para for-
nos e tubulações, concentração geográfica dos produtores (na indústria brasi-
leira de petróleo os fornecedores de óleo cru, normalmente estão em alto mar)
e compradores industriais, distribuição, demanda, base para segmentação
muito diferente, grande dependência da tecnologia envolvida, grande depen-
dência interdepartamental dos fornecedores, reduzida capacidade de informa-
ções sobre os usuários finais (a empresa parece ter conhecimento dos usos
dos produtos, mas as necessidades de cada um, por exemplo, parece ser muito
difícil).
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1.1 PLANEJAMENTO DE MARKETING
Outras questões que devem ser levadas em consideração quando se tenta es-
tabelecer diferenças entre Marketing de consumo e o Marketing Industrial são,
por exemplo, que no Marketing Industrial o comprador não está sozinho; o com-
prador ou o centro de compras está efetivamente empenhado em comprar; e o
comprador analisa diversos fornecedores e aspectos antes de decidir pela com-
pra.
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objeto deste estudo que é a Petrobras, a qual possuía o monopólio na explora-
ção, refino, importação, exportação e distribuição de petróleo e derivados no
Brasil.
Com isto, abriu-se o mercado para outras empresas desde de que com Sede e
Administração dentro do Brasil. O Marketing Industrial, que muitas vezes é tam-
bém conceituado como Marketing Empresarial ou Business Marketing, é uma
especialização do Marketing que dedica aos consumidores empresariais (orga-
nizações, instituições, órgãos governamentais e revendedores), que compram
produtos e serviços não só para uso próprio, mas também, e principalmente,
para a produção de outros bens e serviços que serão disponibilizados no mer-
cado de consumo (consumidores individuais e famílias).
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1.2 MARKETING INDUSTRIAL
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Dentro do delicado equilíbrio entre transações e múltiplos aspectos dos produ-
tos, as necessidades e tendências da empresa compradora e as características
das pessoas participantes do citado “centro de compras”, qualquer mudança
no composto de marketing: produto, preço, promoção (principalmente venda
pessoal) ou distribuição exigirão investimentos relevantes e vão depender
muito de outros subsistemas da empresa. Rodrigues Filho (1995) conceitua
competitividade em mercados industriais como: O resultado de um conjunto de
ações produtivas, administrativas e comerciais que permitem à empresa alcan-
çar seus objetivos de rentabilidade, crescimento e participação nos mercados,
por meio da conquista e manutenção de clientes previamente selecionados.
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Ainda, será bem sucedida a estratégia que encontrar para os pontos fortes da
empresa e as necessidades dos clientes um equilíbrio maior ao que a concor-
rência tiver conseguido.
Com base nos objetivos do Marketing Industrial, Cobra (1989), conclui o se-
guinte: - qualquer bem pode ser eventualmente comprado por uma entidade
jurídica; quando isto acontece, a comercialização é do tipo industrial;
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longo prazos, buscando ligações de parceria e cumplicidade comercial entre
fornecedor e cliente;
Com esse negócio busca-se uma vantagem mútua para ambas, porque a Pe-
trobras terá melhores condições para a importação de óleo cru da Venezuela
(de boa qualidade = óleo leve) e a estatal venezuelana terá oportunidade de
aumentar sua atuação no mercado de derivados. Este exemplo vai de encontro
ao termo utilizado por James Moore, (apud Cohen, D., 1999) coopetição (coo-
peração + competição) que é a parceria inclusive com a concorrência.
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conseqüência do ajuste da empresa ao mercado, concorrência e ambiente eco-
nômico em que ela esteja inserida.
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presas nacionais melhores condições de competição no que se refere ao co-
mércio exterior. Dentro da mesma linha da autora pode-se destacar que a
grande abertura do comércio, sobretudo o brasileiro, que o transformou em uma
grande “aldeia global”, contribuiu sobremaneira para o processo de transforma-
ção das relações comerciais entre os diversos países.
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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Para o mesmo autor, um bom planejamento estratégico de mercado é neces-
sário que se inclua a identificação ou o estabelecimento da missão e das metas
organizações, a estratégia corporativa, as metas e os objetivos de marketing,
a estratégia de marketing e um plano de marketing. De acordo com Ferrel et al.
(2000): O processo começa com uma análise em marketing. O processo co-
meça com uma análise em profundidade dos ambientes interno e externo da
organização.
Em 1997, esse monopólio foi “quebrado” com o advento da Lei nº 9.478 que
criou a Agência Nacional do Petróleo – ANP, mais tarde passando a se chamar
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, através
da edição da Lei nº 11.097/2005, de 13 de janeiro de 2005. Com a lei 9.478
abriu-se espaço para a participação de outras empresas na indústria brasileira
de petróleo, mediante concessão ou autorização, desde que constituídas sob
as leis brasileiras e tendo sua sede e administração no Brasil.
Essa concessão pode ser em todas as áreas: pesquisa, exploração, refino, ex-
portação e importação de petróleo e derivados. Segundo Carmem Carril (2004),
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a marca Petrobras é um quadrado com três faixas horizontais, nas cores verde,
amarela e branca. A marca BR é vazada em branco na faixa verde e funde-se
com a branca que, junto com a amarela, serve de sobrelinha.
Foi desenvolvida pelo designer Aloísio Magalhães, a fim de criar uma identi-
dade visual para os postos de serviço e os produtos comercializados pela Pe-
trobras Distribuidora S/A. A marca Petrobras com o símbolo BR já era utilizada
por sua subsidiária, a Petrobras Distribuidora, e passou a ser a logomarca da
holding. Até 1994 era utilizado o losango com o nome Petrobras abaixo.
Até então, era utilizada a palavra Petrobrás (com acento). A partir de 1994 com
o uso do símbolo BR, o nome Petrobras perdeu o acento e esta marca passou
a ser utilizada em todos os produtos e serviços da companhia. A logomarca
atual da Petrobras é a terceira a ser utilizada nesses mais de 52 anos de exis-
tência. A Petrobras é uma referência dentro do país e a concretização de um
sonho dos brasileiros que criou e consolidou a indústria petrolífera brasileira. É
também a maior empresa nacional e uma das maiores do mundo no ramo de
petróleo.
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águas profundas e ultraprofundas o que vem lhe conferindo posição de van-
guarda mundial neste segmento. Outros fatores como aumento da demanda
mundial por petróleo e seu respectivo impacto nos preços e na economia mun-
dial, conflitos e instabilidades nas principais regiões produtoras e onde estão
localizadas as maiores reservas contribuem, dentre outros fatores para um
quadro complexo e de incertezas onde se insere o segmento de E&P no Brasil,
que recebe influência direta de mudanças na indústria global. A nova configu-
ração do segmento no país é fruto em especial das condições propiciadas pela
criação da ANP com a entrada em vigor da Lei 9.478/97 (Lei do Petróleo), que
estabeleceu um novo padrão ao ambiente concorrencial no upstream no país
e que por meio das rodadas de licitações das áreas vem materializando a con-
corrência.
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FONTE: Google imagens – acesso em 01/01/2021
Pode-se afirmar que no cerne da dinâmica deste novo momento está na aber-
tura do segmento de exploração e produção do setor, pois o dowstream (dis-
tribuição) já estava aberto e o midstream (transporte e refino) não sofreram
alterações significativas no período. Fatores como a elevação internacional dos
preços do petróleo também contribuiu para a atual conjuntura, pois facilitou a
viabilização da produção offshore, que contribui com mais de 80% da produção
nacional. A forma como a abertura do segmento, com a entrada de novos play-
ers foi dinamizada e como as transformações no segmento vêm exercendo in-
fluência na indústria local .
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CONCLUSÃO
Decorridos seis anos após a primeira licitação da ANP o cenário dos negócios
no setor petróleo e gás no Brasil foi alterado significativamente as diretrizes do
Governo e as definições estratégicas das operadoras estão no cerne das mu-
danças e da dinâmica atual. Convergindo com o pensamento de Mintzberg
(2004) verifica-se que a Petrobras de fato já produz petróleo para tornar o país
auto-suficiente neste energético.
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previsão de auto-suficiência, associada à exportação e possível incremento das
reservas no curto prazo.
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Visão 2015: A Petrobras será uma empresa integrada de energia com forte
presença internacional e líder na América Latina, atuando com foco na rentabi-
lidade e na responsabilidade social e ambiental
Esta ampliação deve passar por uma série e autorizações inclusive por uma
audiência pública.
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• Baixa produtividade dos serviços de manutenção de paradas devido as exi-
gências de SMS.
Nota-se que um bom plano de marketing está alinhado aos objetivos estratégi-
cos da empresa e é uma importante ferramenta para atingir os mesmos. O
plano estudado na Petrobras adota indicador para medir a qualidade percebida
pelos clientes através de pesquisas realizadas com esses clientes.
Com isso leva ainda a outra constatação, a partir de clientes atuais satisfeitos,
parece estar mais próxima de conseguir a realização de outro indicador que é
aumentar a participação de mercado de derivados no Brasil para 95% em 2011.
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REFERÊNCIAS
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PIZZINATO, Nádia Kassouf. Planejamento de Marketing e de Mídia. 2. ed. Edi-
ção Revista. Piracicaba: Editora Unimep, 1996.
WEBSTER Jr., Frederick E. Industrial Marketing strategy. Nova York: John Wil-
ley & Sons, 1984, 321 p. WEBSTER Jr., Frederick E.; WIND, Yoram. A general
model for understanding organizational buying behavior. Journal of marketing,
v. 36, p. 12-19, abr.1972.
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