Você está na página 1de 56

SISTEMAS OU CADEIAS AGROINDUSTRIAIS – SAGs

Prof. Volnei Krause Kohls


vkkohls@hotmail.com
Governança e coordenação

Ambiente Institucional

Insumos Produção Indústrias Distribuição Varejo Consumidor


Agropecuária
T1 T2 T3 T4 T5

Ambiente Organizacional

Fonte: Zylberstajn, 2000


Setores

2
Agribusiness
• As abordagens que orientam os estudos dos
problemas agroindustriais, originaram-se de dois
conjuntos principais de idéias: as noções de
commodity system approach (CSA) e analyse de
filière. A primeira originada nos EUA, a partir dos
estudos de Davis e Goldberg (1957), e a segunda
surgiu na França nos anos 60, a partir do
pressupostos teóricos da Economia Industrial.
(Batalha, 2008).
A Economia Industrial Moderna

Analisa as mudanças no ambiente institucional e seus


efeitos sobre a estrutura, a conduta e o desempenho
das empresas - ECD.

São tratadas questões como:


- condições de mercado;
- número de agentes;
- interações competitivas;
- comportamento estratégico;
- assimetria de informações;
- poder de mercado; etc...
As duas abordagens teóricas clássicas

• Commodity System Approach – CSA


(ênfase na coordenação)
Escola americana de abordagem do agribusiness
(DAVIS E GOLDBERG, 1957 e 1968).

• Análise de Filiére – Cadeias


(ênfase nas relações de poder e tecnológicas)
Escola Francesa de Organização Industrial: Perez (1978);
Lauret (1983), Labonne (1985); Morvan (1985), Floriot
(1986), Montigaud (1991); entre outros.
CSA
• Esta abordagem utiliza uma matéria-prima
específica como ponto de partida para a
construção do espaço da cadeia
agroindustrial e a dinâmica das relações
entre os seus agentes e entre esses e o
ambiente regulatório onde estejam inseridos.
CSA - conceito

• São todos os participantes envolvidos na produção,


processamento e marketing de um produto específico.
Inclui o suprimento das unidades agropecuárias, operações
de estocagem, processamento, atacado e varejo, envolvidos
em um fluxo desde a produção de insumos até o
consumidor final. Inclui ainda, as instituições que afetam e
coordenam os estágios sucessivos do fluxo dos produtos ou
serviços, tais como o Governo, Associações, Mercado, etc...
(DAVIS E GOLDBERG, 1957 e 1968).
FILIÈRE (Cadeia)

• A análise de filière, partindo de um produto


final, analisa a competitividade de uma cadeia
agroindustrial a partir da decomposição da
cadeia em macro segmentos, de jusante à
montante, em comercialização, industrialização,
produção de matérias-primas e fornecedores de
insumos e equipamentos.
CSA e FILIÈRE
• Ambas abordagens dão destaque ao enfoque sistêmico,
o qual rompe com a visão segmentada, que muitas
vezes perde informações importantes no encadeamento
da formulação e das ações estratégicas. Ele permite
maior compreensão da análise da competitividade, pois
considera a complexidade que se origina desses
impactos individualizados e combinados dos diversos
agentes da cadeia produtiva.
Pontos em comum na análise CSA (sistemas) e
Filière (cadeias)

• Incorporam a visão sistêmica: o primeiro passo é obter o


desenho do sistema ou cadeia a ser estudada;
• Mencionam a importância da coordenação do sistema;
• O conceito de estratégia é trabalhado mais ao nível de firma
no CSA e no nível governamental (políticas públicas) nas
filiéres;
• Consideram muito relevante o papel da tecnologia;
• Admitem que o ambiente institucional (cultura, tradições,
nível educacional, sistema legal, costumes, etc.) não é neutro
e, portanto, interfere no sistema ou cadeia.
A visão sistêmica ...

Noções de ...
• Verticalidade;
• Orientação p/ demanda;
• Estrutura de governança;
• Cooperação/Competição;
• Alavancagem.
1. Noção de verticalidade
• As características de um elo influenciam os demais;
• Na verticalização à montante por exemplo, o “controle” dos
fornecedores pretende criar o fornecimento estável dos
componentes e assegurar a qualidade consistente do
produto final;
• Assim, o êxito de cada elo, vai contribuir para e,
simultaneamente, depender do desempenho da cadeia
como um todo;
• O arranjo deste sistema, vai depender da estrutura de
governança acordada.
2. Orientação por demanda

• As demandas geram informações


fundamentais que vão determinar os fluxos de
produtos e serviços ao longo do sistema;
• Possibilita maior compreensão dos
movimentos e tendências da cadeia
agroalimentar;
• Busca de maior valor agregado aos produtos e
serviços.
3. Estrutura de governança
• São as estruturas de contratos implícitos ou
explícitos que regulam o relacionamento entre os
agentes;
• Os arranjos institucionais e organizacionais que vão
permitir o comportamento esperado dos agentes;
• Monitoramento de todo o sistema produtivo,
especialmente qualidade e gasto (custo + perdas),
bases fundamentais da competitividade;
• Melhor coordenação das ações entre os setores público
e privado.
4. Cooperação/competição
• A clareza da empresa de que o êxito nos seus
negócios dependerão, não só da sua eficácia
interna, como também da gestão dos
relacionamentos dentro do sistema e sub-
sistemas, ora competindo com seus produtos
e/ou serviços e ora colaborando,
especialmente em ações estratégicas que
dependam do esforço conjunto do segmento.
5. Efeito de alavancagem
• Pontos críticos, cujo impulso, podem
melhorar a eficiência de um grande número
de agentes econômicos de uma só vez;
• O efeito da alavancagem operacional está
relacionado com os gastos fixos da empresa,
gastos estes que poderão constituir risco
para as atividades operacionais.
Sistema Agroindustrial - SAG
• A configuração de um SAG depende das relações
entre seus segmentos, relações essas que
assumem características específicas de acordo
com as características das transações e
comportamento dos agentes econômicos e suas
organizações;
• Portanto, é imprescindível mapear esses agentes,
características e atributos para identificar o grau
de interdependência entre os segmentos.
SISTEMA OU CADEIA AGROINDUSTRIAL TÍPICA

O SAG deve buscar a competitividade sistêmica

Insumos Agricultura Indústria de


pecuária Alimentos e Fibras

Distribuição Distribuição
e Atacado e Varejo Consumidor
Agricultura
Indústria de Consumidores
Insumos, Pecuária
Máq. e Indústria de
Impl., etc. Varejo
Transformação

Número de agentes em cada elo da cadeia


Governança e coordenação
• Os sistemas agroalimentares são um conceito ampliado de
empresas, passíveis de serem gerenciados.

• A empresa depende do sistema agroindustrial.

Produtos, serviços, comunicações


Fornecedor Consumidor
Negociações, riscos e trans. financeiras
de insumos final
Informações, pedidos e pagamentos

20
Governança e coordenação

Organizações de ação coletiva:


- Sindicatos
Insumos Produção - Associações
Agropecuária
- Redes
Insumos Produção Indústria
Agropecuária

Insumos Produção Indústria Distribuição Varejo Consumidor


Agropecuária
Insumos Produção
Agropecuária

Fonte: Adaptado de Neves et al., 2001


21
A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL - NEI

• Segundo Joskow (1995) a NEI é uma extensão da


Moderna Organização Industrial (OI), enriquecendo-
a com uma especificação mais completa e detalhada
do ambiente institucional e das variáveis
transacionais, que caracterizam a organização das
firmas e dos mercados, além de incorporar os efeitos
retroalimentadores e as interações entre o ambiente
institucional e as estruturas, o comportamento e o
desempenho (ECD) das organizações.
A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL - NEI

• É o corpo teórico que reconhece que as


instituições são relevantes ao mundo
econômico (Williamson, 1993).
• Tem forte interface com as áreas do Direito,
Administração, Teoria das Organizações e
Economia.
AMBIENTE INSTITUCIONAL

Analisa a evolução e o papel das instituições


formais e informais que “governam” os
direitos de propriedade nos mercados, as
instituições sócio-político-legais, as normas de
comportamento, os sistemas de controle e os
órgãos regulatórios.
Segundo North (1994), instituições são
restrições e/ou incentivos (normas) construídas
pelos seres humanos, que estruturam a
interação social, econômica e política.

Elas (restrições ou incentivos) podem ser:

•Informais – sanções, tabus, costumes,


tradições, códigos de conduta, etc...; ou

•Formais – constituições, leis e direitos de


propriedade, etc.

•Seriam as chamadas “regras do jogo”.


Qual jogo ????

Econômico

Social

Político

Institucional
Esquema em três níveis analíticos

Ambiente Institucional

Estruturas de Governança

Indivíduos/organizações
A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL - NEI

• O Ambiente Institucional e as Estruturas de Governança são


os dois níveis analíticos mais significativos da NEI;
• A complementaridade entre ambas está no fato de cada uma
tratar de um nível analítico distinto de um mesmo objeto: a
economia com custos de transação, na qual o quadro
institucional ocupa uma posição de destaque no resultado
econômico;
• Os conceitos de custos de transação, instituições e
organizações, são fundamentais nesta abordagem.
A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL - NEI

• O objetivo essencial da NEI reside em estudar


o custo das transações como um indutor dos
modos alternativos de organização da
produção (governança), dentro de um
arcabouço analítico institucional, onde a
unidade de análise fundamental passa a ser a
“transação” (operação onde são negociados
direitos de propriedade) Zylbersztajn, 1995.
Nova Economia Institucional

• Para a NEI a unidade de análise fundamental da

organização é a transação;

• Segundo Coase as organizações são relações entre

agentes realizadas por meio de contratos. Além dos

custos de produção, como na economia neoclássica,

existem os custos de mercados ou transações.


30
ECONOMIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO - ECT

• A economia dos custos de transação passa a ser a


própria essência da NEI e é utilizada como um
arcabouço teórico capaz de explicar as complexas
formas de ligação entre as firmas e os mercados. Ou
seja, a compreensão da natureza dos arranjos
contratuais e dos custos de transação envolvidos tem
se tornado um elemento cada vez mais relevante na
investigação dos canais de coordenação das cadeias e
na formação de alianças estratégicas.
ECONOMIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO - ECT

• Williamson a define como os custos ex-ante


de reparar, negociar e salvaguardar um
acordo, bem como os custos ex-post dos
ajustamentos e adaptações que resultam,
quando a execução de um acordo é afetada
por falhas, erros, omissões e alterações
inesperadas. Em suma, são os custos de
conduzir o sistema econômico.
ECONOMIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO - ECT

São os custos de:


• Elaboração e negociação de contratos;
• Mensuração e fiscalização de direitos de
propriedade;
• Monitoramento do desempenho;
• Organização das atividades;
• Problemas de adaptação, etc.
Economia dos Custos de Transações

• Williamson – os contratos regem as relações


das empresas... Buscam reduzir os custos de
produção e de transação;

• Por “contrato” entende-se não apenas acordos


formalizados juridicamente, mas também
modalidades informais e tácitas;

• as “partes” envolvidas não constituem


necessariamente entidades empresariais
distintas.
34
CARACTERÍSTICAS DAS TRANSAÇÕES

• Freqüência das operações - nº de vezes que se


realizam as transações;

• Grau de Incerteza - efeitos não previsíveis;


• Especificidade dos Ativos - definida por
Williamson como sendo a perda de valor dos ativos
envolvidos em determinada transação, no caso desta
não se concretizar, ou do rompimento contratual.
Especificidade dos Ativos

• Significa que uma ou ambas as partes envolvidas na


transação perderão, caso esta não se concretize, por
não encontrarem uso alternativo que mantenha o
valor do ativo desenvolvido para determinada
transação, ou seja, quanto maior a
especificidade, maior a perda associada a uma
ação oportunista por parte do outro agente.
Especificidade dos Ativos

Diferentes categorias de Especificidade:

• Lugar - está associada a deslocamento físico;

• Tempo - ex. produtos perecíveis;

• Capital humano;

• Marca;

• Dedicação; etc...
ATRIBUTOS DOS AGENTES

• Comportamento Oportunístico - definido como


a busca do auto-interesse com avidez.
• Racionalidade Limitada (H. Simon) - os agentes
desejam ser racionais, mas só conseguem sê-lo
parcialmente. Se o fossem, seriam capazes de
formular contratos completos, e não surgiria a
necessidade de estruturar formas sofisticadas de
“governança”.
• Assimetria de informações
TRÊS RAZÕES P/ A CONTINUIDADE DOS CONTRATOS

• Reputação;
• Garantias legais;
• Princípios éticos.

• O princípio básico é que as organizações


serão formatadas, buscando um alinhamento
entre as características das transações e dos
agentes, regidos por um ambiente
institucional.
ECONOMIA DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO

–“ Quanto maiores as manifestações destas


dimensões, maiores serão os custos de transação
encontrados via mercado, preferindo-se optar por
um maior nível de integração entre os agentes”.

– “ Um outro atributo muito importante está no


comportamento estabelecido entre as firmas e os
governos, entre as firmas e o sistema financeiro e
entre as firmas e o comportamento individual de
cada um”.
Figura - Estruturas de governança – complementaridade
entre NEI/ECT e Teoria das Convenções.
Ambiente Características Pressupostos Estruturas de
Institucional básicas das comporta- governança:
transações mentais Minimizar CT

Mercado
Instituições Instituições Especificidade
formais informais dos ativos Racionalidade Mercado com
limitada garantias informais

Mercado com
Incerteza garantias fracas
(risco)
Mercado com
Contratos Convenções Oportunismo garantias médias

Frequência Mercado com


Assimetria de garantias fortes
informações
Integração vertical
Fonte: Rosina et al., 2007 41
Quadro - Atributos do processo de contratação

Pressuposto Especificidade Processo de


comportamental contratação
Racionalidade Oportunismo

0 + + Planejamento (capacidade de
previsão de todos os
problemas)
+ 0 + Promessa (baseado na
honestidade entre as partes)
+ + 0 Mercado

+ + + Relações hierárquicas

42
Spot
Cerealistas não cooperadas Mercado
Produtos artesanais

Frigoríficos bovinos

Sementes forrageiras

Usina de Biodiesel

Cooperativas cerealistas

Frigoríficos suínos

Frigoríficos ovinos

Ind. Laticínios

Frigoríficos de aves
Exemplos de coordenação no sistema agroindustrial

43
Contratos
Integração

Especificidade
Estruturas de governança

• Mercado

• Hierárquica

• Híbrida ou mista

44
Governança pelo mercado

• A estrutura de mercado, segundo Williamson, pode ser considerada


a mais eficiente estrutura produtiva quando há baixa especificidade,
não há relação de dependência entre os agentes, sendo que cada
firma pode estabelecer transações com novos parceiros, sem
perdas econômicas.

• O mercado é a estrutura de coordenação mais adequada, quando


as transações são padronizadas, de forma que o preço é a única
variável importante, para se efetuar a transação. Exemplo das
commodities agrícolas.
45
Governança hierárquica
• Mecanismo de coordenação que permite processo de
negociação mais efetivo.

• Internalização das atividades dentro da organização.

• Como a especificidade de ativos é o atributo que mais


pesa no CT, quanto maior a especificidade de ativos,
maiores serão as possibilidades para a escolha das
estruturas de governança por hierarquias, para evitar
problemas de oportunismo entre as partes envolvidas.

• Nesse caso, há forte dependência entre os atores,


ocasionando um controle mais rígido da transação.
46
Governança híbrida
• Abrange uma diversidade de arranjos como os contratos de longo
prazo, acordos entre empresas, alianças, acordos de licença de
fabricação, franquias ou marcas, canais de distribuição e de
suprimento, redes, dentre outros.

• Emerge quando os investimentos específicos podem ser divididos


entre os atores sem deixar a vantagem da autonomia e quando as
incertezas são tais ao ponto de gerar uma cooperação para atuar
em um mercado potencial.

• É a associação desses dois fatores que importa: somente um  a


governança aproxima-se do mercado; dois fortes  a governança
tende a ser mais hierárquica. Assim, a combinação entre
oportunismo (ou risco de) e má coordenação (ou risco de)
determinam as características da governança híbrida.

Fonte: Bouroullec & Paulillo, 2010


47
Tipologias de governanças

Fonte: Mènard, 2005, apud Bouroullec & Paulillo, 2010 48


ESTRUTURAS de GOVERNANÇA

• Zylbersztajn (1995) traduz o termo governance


utilizado por Williamson para designar a “matriz
institucional” onde a transação é definida;
• Williamson (1993) afirma que os arranjos
institucionais de governança são uma resposta
minimizadora dos custos de produção e transação;
• Ou seja, a NEI assume a existência de custos da
administração do sistema econômico, o qual Kenneth
Arrow chamou de custos de transação.
ESTRUTURAS de GOVERNANÇA

• Analisa a eficiência dos arranjos contratuais e


as diferentes formas organizacionais que
emergem no mercado, dado um determinado
ambiente institucional.
• Governar a transação significa incentivar o
comportamento esperado e, ao mesmo tempo,
conseguir monitorá-lo.
• Pode ser realizada por meio de sistemas de
preços, elaboração de contratos, etc.
Coordenação

• ... seria o processo de transmissão de


informações, estímulos, restrições e controles
ao longo da cadeia produtiva de forma a
responder às mudanças no ambiente
competitivo (Zylbersztajn e Farina, 1994).

• ... ou a capacidade de um sistema


agroindustrial (SAG) estruturar-se para atender
seus objetivos – vantagens competitivas
duradouras.
Exemplos de ESTRUTURAS de GOVERNANÇA

• Mercado spot;
• Cooperativas;
• Contratos de suprimento regular;
• Contratos de longo prazo com cláusulas de
monitoramento;
• Join-ventures;
• Alianças estratégicas;
• Consórcios p/ produção e exportação;
• Integração vertical; etc.
Fatores estimuladores da concentração no Agronegócio, seus
impactos e formas de contrabalançá-los
Impactos na produção Fatores estimuladores Impactos no consumidor
agropecuária de alimentos
Economias de escala
Menor poder de negociação Possíveis preços mais
Necessidade de foco elevados
Possíveis menores preços
Menores margens Pode trazer maior (ou
Menos opções de mercado menor) concorrência e,
consequentemente, menos
Redução de CT (ou mais) inovações e
Como contrabalançar: novos produtos
Internacionalização
Modernas associações Como contrabalançar:
setoriais Poder de mercado
Políticas que observem
Cooperativas enxutas e Alto custo de marketing fatores de poder de
profissionais mercado e ganhos de
eficiência
Grupos de barganha e pools de Gerando...
produtores, como Grupos organizados de
negociadores e reguladores de CONCENTRAÇÃO NA consumidores
oferta INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E
DISTRIBUIÇÃO

53
Fonte: Neves et al., 2001
Exercício
54

Considerando o aporte teórico da Nova Economia Institucional


(NEI) e a Economia dos Custos de Transação (ECT):
1. Identifique a Estrutura de Governança de uma cadeia
agroindustrial que você conheça.
2. Quais as características, atributos e fatores-chave que
levaram a tal estrutura?
3. Poderia ser diferente? Por que?
4. Qual seria a proposta do grupo para a melhoria da Estrutura
de Governança desta cadeia agroindustrial?
Literatura Recomendada
LIVROS
• BATALHA, M.O. (Coord.) Gestão agroindustrial: GEPAI : Grupo de Estudos e
pesquisas agroindustriais. São Paulo: Atlas, 2007.
• FARINA, M.M.Q; AZEVEDO, P.F.; SAES, M.S.M. Competitividade: mercado, estado e
organizações. São Paulo: Singular, 1997.
• NEVES, M.F.; CHADDAD, F.R.; LAZZARINI, S.G. Gestão de negócios em alimentos.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
• ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M.F. Economia e gestão dos negócios agroalimentares.
São Paulo: Pioneira, 2000.
ARTIGOS
• ARBAGE, A.P. A competitividade no agronegócio: uma contribuição à luz da economia
dos custos de transação e da noção de coordenação. Disponível em:
http://www.fearp.usp.br/egna/resumos/Arbage.pdf
• BOUROULLEC, M.D.M.; PAULILLO, L.F. Governanças híbridas complementares aos
contratos no comércio justo citrícola internacional. Gestão e Produção, v.17, n.4, p.761-
773, 2010.
SITES
• MAPA: http://www.agricultura.gov.br/
• ODS: http://www.odsagronegocio.com.br/
• PENSA: http://pensa.org.br/
• CEPAN: http://www.ufrgs.br/agronomia/joomla/index.php/ensino/pos-graduacao/pg-em-agronegocios/
• PLATAFORMA AGRO: http://www.plataformaagro.com.br/ 55
Leitura Complementar

ARTIGOS

FARINA, M.M.Q. Competitividade e coordenação de sistemas agroindustriais: um


ensaio conceitual In: Gestão & Produção, v.6, n.3, p.147-161, 1999.
PITELLI, M.M.; MORAES, M.A.F.D. Análise do impacto das variações
institucionais européias sobre a governança do sistema agroindustrial brasileiro
da carne bovina. Revista de Economia e Sociologia Rural, v.44, n.1, p.27-45,
2006.
ROSINA, L.; LEÃO, F.R.; SPROESSER, R.L. et al. Governança em sistemas
agroindustriais: complementaridades entre a economia dos custos de transação e
a teoria econômica das convenções. In: CONGRESSO SOBER, 45., 2007.
Anais... Londrina: SOBER, 2007.
SAAB, M.S.B.L.M.; NEVES, M.F.; CLÁUDIO, L.D.G. O desafio da coordenação e
seus impactos sobre a competitividade de cadeias e sistemas agroindustriais.
Revista Brasileira de Zootecnia, v.38, p.412-422, 2009 (supl. especial).

56

Você também pode gostar