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A organização em rede: Recurso usado pelas grandes corporações com muitas divisões para
adaptação ao meio ambiente sob condições de incerteza de mercado. A forma organizacional
básica da economia informacional e global é o surgimento das redes internacionais de
empresas e de subunidades empresariais.
As redes são centradas em uma grande multinacional ou são formadas com base em alianças e
cooperação entre essas empresas. A entrada de uma empresa nas redes estratégicas vai exigir
dela um volume elevado de recursos financeiros e tecnológicos ou elevadas participações de
mercado ou, então, ela deve fazer uma aliança com algum grande participante da rede. A
multinacional contemporânea assume a forma de uma rede interna à organização ou de uma
rede que está inserida em uma rede externa.
Na “organização em rede”, a burocracia subsiste, a hierarquia continua como modo dominante
de organizar, porém o problema essencial da empresa moderna passa a ser a disseminação
eficiente dos ativos intelectuais, como conhecimento e capacidade intelectual para a criação de
valor.
1. suprimentos;
2. produção;
3. transformação;
4. acondicionamento;
5. armazenamento;
6. distribuição;
7. consumo.
Considerações importantes:
Fundamentos teóricos:
As relações existentes entre os segmentos do sistema se dão num ambiente onde atuam as
organizações (associações, federações, cooperativas e sistemas de informações, entre outros) e
as instituições (cultura, tradições, nível educacional, sistema legal, costumes).
Canais de distribuição:
O Brasil tem feito um grande esforço para controlar e erradicar a febre aftosa. Dois
estados – Rio Grande do Sul e Santa Catarina – já foram declarados livres da doença,
com vacinação, e outros cinco (São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso)
deverão ser declarados zona livre, com vacinação, ainda neste ano.;
A condição de zona livre de aftosa é importante para a abertura de novos mercados. Se
os Estados Unidos liberassem a importação de carne in natura dos estados do Sul,
declarados isentos, como fez com relação à Argentina, essa iniciativa abriria para o
Brasil os mercados do Canadá, da Coréia do Sul e de outros países asiáticos;
Além de barreiras sanitárias, barreira ecológica (contra o desmatamento da Amazônia),
ou trabalhista (trabalhadores brasileiros ganhariam salários inferiores) ou ainda o
trabalho de menores, podem se tornar pretextos protecionistas dos países
desenvolvidos;
As três abordagens consideradas pelo autor nessa nova definição de cadeia agroalimentar são:
Nova abordagem que, de certo modo, procura sintetizar as contribuições teóricas dos
economistas do desenvolvimento tratados nos tópicos anteriores (Hobson, Marshall,
Perroux e Hirschman);
Definição: Uma concentração setorial e/ou geográfica de empresas, nas mesmas
atividades ou em atividades estreitamente relacionadas, em que se obtêm importantes
e cumulativas economias externas, de aglomeração e especialização, de produtores,
fornecedores e mão-de-obra especializada, de serviços anexos específicos ao setor,
com a possibilidade de ação conjunta em busca de eficiência coletiva;
Os aglomerados se dão tanto em torno dos recursos naturais como em torno de
atividades baseadas em aprendizagem e conhecimento;
O aglomerado é uma forma de rede que se desenvolve dentro de uma localidade
geográfica, na qual a proximidade das empresas e instituições assegura certas formas
de afinidades e aumenta a freqüência e o impacto das interações;
O relacionamento social entre os indivíduos facilita o acesso a importantes recursos e
informações, criando o capital social dos indivíduos;
Exemplo: Um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-
relacionadas, de fornecedores especializados, prestadores de serviços, empresas em
setores correlatos e outras instituições específicas, tais como universidades, órgãos de
regulação e associações comerciais, numa determinada área, vinculadas por elementos
comuns e complementares, formam um aglomerado, o qual vem a constituir a fonte da
moderna competitividade e do desenvolvimento local e regional sustentável.
Gestão do Aglomerado:
A gestão de aglomerado é realizada com base na abordagem de “cadeia e sistema de
valores” (PORTER, 1992);
A cadeia de valores: É uma reunião de atividades que são executadas para projetar,
produzir, comercializar, entregar e sustentar um produto;
As atividades de valores são as atividades físicas e tecnologicamente distintas através
das quais é possível criar um produto valioso para os seus compradores. Cada atividade
de valor emprega insumos adquiridos, recursos humanos e alguma forma de
tecnologia para executar sua função. O princípio básico da ferramenta cadeia de
valores é o que diz que as atividades devem ser isoladas e separadas em função das
suas economias geradas, do seu alto impacto sobre a diferenciação do produto e da
sua participação no custo de produção;
As atividades de valor podem ser divididas em dois tipos gerais:
1. Atividades primárias: Envolvidas na criação física do produto e na sua
venda e transferência para o comprador, bem como na assistência pós-
venda, tais como logística interna, operações, logística externa,
marketing e vendas e serviço;
2. Atividades de apoio: Aquelas que sustentam as atividades primárias e a
si mesmas tais como: infra-estrutura, gestão de recursos humanos,
desenvolvimento de tecnologia e aquisição.
Uma análise de cadeia e sistema de valores é uma maneira que consideramos
apropriada para examinar a vantagem competitiva de um subsistema agroindustrial,
pois criar valor para os compradores é a meta de qualquer estratégia competitiva.
A vantagem competitiva freqüentemente provém de elos entre atividades, da mesma
forma que provém das próprias atividades individuais; os elos podem resultar em
vantagem competitiva de duas formas: otimização e coordenação. Eles
freqüentemente refletem trocas (trade-offs) entre atividades para obter o mesmo
resultado global;
A habilidade para coordenar elos freqüentemente reduz o custo ou aumenta a
diferenciação;
Os principais condutores de diferenciação são os seguintes:
1. as escolhas de políticas com relação às atividades a serem executadas e
a como executá-las;
2. os elos dentro da cadeia de valores e os elos com fornecedores e com
canais e consumidores;
3. os fatores institucionais e a integração vertical, principalmente;
4. os compradores utilizam-se dos sinais de valor para inferir o valor
criado por um produtor tais como: certificação, reputação, embalagem,
entre outros.
Nos sistemas agroindustriais a gestão é exercida por mecanismo ou órgão de coordenação. Tais
como: mercado à vista, mercado de futuros, programas governamentais, cooperativas,
associação de capital de risco, integração vertical, institutos de bancos de dados, associação de
empresas e firmas individuais.
(c) a cadeia de produção é um conjunto de ações econômicas que presidem a valoração dos
meios de produção e asseguram a articulação das operações.
O conceito de aglomerado ou Arranjo Produtivo Local (APL) é definido como uma concentração
setorial e/ou geográfica de empresas, nas mesmas atividades ou em atividades estreitamente
relacionadas, em que se obtêm importantes e cumulativas economias externas, de
aglomeração e especialização, de produtores, fornecedores e mão de obra especializada, de
serviços anexos específicos ao setor, com a possibilidade de ação conjunta em busca de
eficiência coletiva. A diversidade e intensidade de relações funcionais entre empresas explicam
a formação de um aglomerado. Os aglomerados se dão tanto em torno dos recursos naturais,
assim como em torno de atividades baseadas em aprendizagem e conhecimento.
Focalizam a sequência de transformações pelas quais o produto passa, desde um estágio inicial
até o final, incorporando a visão sistêmica, saindo de setores agregados (agrícola, industrial e
serviços) até o sistema vertical de produção, com forte característica descritiva;